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Drenagem Linfática Manual


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DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL 
 
 
SISTEMA LINFÁTICO 
 O sistema linfático é considerado uma via alternativa de drenagem que funciona em conjunto com o 
sistema vascular numa constante mobilização de líquidos, onde exerce a função de manter o equilíbrio 
hídrico e proteico tissular. 
 O sistema linfático é constituído por: capilares linfáticos, vasos pré-coletores, vasos coletores, 
troncos linfáticos, ductos linfáticos, linfonodos e órgãos linfoides. Este sistema começa na periferia, 
sob forma de capilares linfáticos e continua no sentido central, sob forma de coletores que terminam 
por desembocar nas principais veias da raiz do pescoço. A linfa transportada nestes canais é filtrada 
pelos gânglios (ou linfonodos) interpostos ao longo de seu caminho. 
 A rede de circulação linfática é mais ampla que a sanguínea, presente em quase todo corpo, com 
exceção do SNC, das partes mais profundas dos nervos periféricos, medula óssea, estruturas não 
vascularizadas (unhas, pelo e cartilagem) e nos músculos esqueléticos (menos nos tecidos que o 
envolvem). No entanto, para o líquido circular na periferia desses tecidos existem canais ou pequenos 
ductos que interligam essas estruturas com os vasos linfáticos favorecendo o retorno da linfa para o 
sistema vascular. 
 Linfa: ela desempenha um importante papel no transporte de algumas substâncias, ajuda a eliminar 
o excesso de líquido e produtos que deixaram a corrente sanguínea, tendo ação imunológica, isto é, a 
linfa é enriquecida por anticorpos, funcionando como uma verdadeira “lixeira” do organismo. Quando 
o sistema circulatório e/ou linfático não cumpre corretamente suas funções, o corpo fica 
sobrecarregado por excesso de líquido que não consegue absorver. Na maioria dos casos, esse 
fenômeno se traduz por sintomas como celulite, retenção de líquidos, peso nas pernas e aparecimento 
de edema (inchaço), mais conhecido como linfedema. 
 O surgimento de edema está ligado à circulação linfática, seja diretamente em consequência do 
aumento do aporte líquido ou, indiretamente, em consequência de uma patologia linfática específica. 
 O fluxo da linfa é relativamente lento, pois aproximadamente três litros de linfa penetram no sistema 
cardiovascular em 24 horas. Esse fluxo é lento porque depende de forças externas e internas ao 
organismo, tais como: gravidade; movimentos passivos; massagem ou contração muscular; pulsação 
das artérias próximas aos vasos; peristaltismo visceral e os movimentos respiratórios. 
 A linfa absorvida nos capilares linfáticos é transportada para os vasos pré-coletores e coletores, 
passando através de vários linfonodos, sendo aí filtrada e recolocada na circulação até atingir os vasos 
sanguíneos. No membro superior, tanto os vasos linfáticos superficiais como os profundos atingem os 
linfonodos axilares. Já no membro inferior os vasos superficiais e profundos fluem para os linfonodos 
inguinais. Toda a linfa do organismo retorna ao sistema cardiovascular através de dois grandes 
troncos: o ducto torácico e o ducto linfático direito. Eles recolhem a linfa coletada e filtrada pelo 
sistema linfático e a lançam na corrente sanguínea, onde ela recomeça o seu circuito como plasma 
sanguíneo. 
 
Transporte da Linfa 
 Contração dos músculos vizinhos: O aumento da pressão força uma maior quantidade de líquido 
para dentro dos capilares linfáticos, modificando a pressão interna do capilar, desencadeando uma 
sequencia de contrações, que também serão transmitidas para segmentos subsequentes. A intensa 
atividade muscular eleva também a temperatura da região, levando a um aumento das contrações da 
musculatura lisa dos capilares linfáticos. 
 A ação do diafragma sobre o transporte da linfa: A respiração provoca uma mudança de pressão na 
caixa torácica; onde na inspiração, esta se dilata e seu volume aumenta consideravelmente pela descida 
do diafragma, mudanças pelas quais estão acompanhadas por uma pressão negativa em relação à 
pressão atmosférica. Assim o vácuo parcial que se forma na caixa torácica não somente impele o ar 
para dentro dos pulmões, como também facilita o avanço do fluxo linfático. 
 A pulsação das grandes artérias: Os vasos linfáticos se encontram quase sempre nas proximidades 
dos vasos sanguíneos, de modo que a pulsação das grandes artérias repercute também nos vasos 
linfáticos, fatos este coadjuvante na motricidade dos vasos linfáticos. 
 
Capilares linfáticos: tem como função absorver as macromoléculas. São os vasos iniciais do sistema 
linfático que controlam a entrada de líquido através da abertura e fechamento das válvulas. Este 
dispositivo não permite que a linfa retorne, pois quando a linfa penetra, faz com que o orifício se 
feche; 
 
Vasos pré-coletores: estes vasos tem um diâmetro maior que os capilares linfáticos e são repletos de 
válvulas. O espaço compreendido entre uma válvula e outra se chama “linfangion”, assim são essas 
válvulas que asseguram o fluxo da linfa em uma só direção; 
 
Vasos coletores: possuem estrutura semelhante às veias e também possuem válvulas que se projetam 
no sentido da corrente linfática, prevenindo o refluxo da linfa; 
 
Ductos linfáticos: 
- Ducto torácico: recebe a linfa proveniente dos MMII, lado esquerdo do tronco, MS E e lado esquerdo 
do pescoço e da cabeça. Ele se origina na cisterna do quilo, que é uma dilatação situada anteriormente 
à segunda vértebra lombar, onde desembocam os vasos que recolhem o quilo intestinal; 
- Ducto linfático direito: recolhe a linfa proveniente do lado direito do tronco, MS D e lado direito do 
pescoço e da cabeça. 
 
Órgãos linfóides: tonsilas, baço e timo, recolhem o líquido intersticial nos tecidos e o reconduzem ao 
sistema vascular sanguíneo. 
 
FUNÇÕES DO SISTEMA LINFÁTICO 
 Retorno do líquido intersticial para a corrente sanguínea; 
 Destruição de microrganismos e partículas estranhas da linfa; 
 Produção de anticorpos. 
 
EDEMA 
 Qualquer fator capaz de gerar um aumento suficiente da pressão do liquido intersticial pode 
acarretar um volume excessivo de liquido intersticial e, desta forma, acarretar um edema. 
 Segundo Leduc e Leduc, é possível deslocar o edema gradativamente, de espaço intersticial em 
espaço intersticial, por meio de pressões feitas com as mãos envolvendo a região edematosa. Esta 
técnica é utilizada na terapia para levar o liquido filtrado, de forma prudente, em regiões onde a 
circulação é capaz de assegurar a reabsorção e realizar a evacuação. 
 
LINFEDEMA 
 Quando existe um comprometimento linfático como uma insuficiência valvular, linfangites ou 
obstrução, a composição do liquido intersticial muda, tornando-se rica em proteínas. Neste caso, tem-
se um linfedema, isto é uma tumefação de tecidos moles como resultado do acumulo de fluido 
intersticial com alta concentração proteica. Outros autores definem o linfedema como uma coleção 
anormal de fluido como resultado de uma alteração anatômica do sistema linfático. 
 Fatores que levam a instalação do linfedema: 
- idade avançada; 
- complicações cicatriciais, como infecção; 
- seroma; 
- abscesso ou celulites; 
- obesidade ou sobrepeso. 
 
 O Linfedema pode ser classificado quanto à causa em: 
 Primários: são percebidos em uma fase muito recente da vida, podendo ser de origem congênita e 
estar presente desde o nascimento, ou surgirem precocemente em mulheres durante a puberdade; 
 Secundários: podem ser inflamatórios (linfagite, flebite etc.) ou não inflamatórios (cirurgia, 
radioterapia). 
 
 Todas as causas que resultam de lesão dos vasos linfáticos são causas secundárias. 
 O Linfedema também foi classificado em fases, segundo sua intensidade: 
 Fase I: lindefema reversível espontaneamente, ou seja passageiro; 
 Fase II: não regride espontaneamente. São necessárias atitudes terapêuticas mais intensivas. Já 
possui fibrose do fluido intersticial em certospontos da região afetada e aumento da consistência da 
pele. 
 Fase III: apresenta-se com grande volume da região afetada, grau elevado de fibrose linfostática e 
grave estase linfática nos vasos e capilares. Podemos visualizar alterações dérmicas importantes, com 
aspecto ressecado e friável. Nesse estágio a pele torna-se muito vulnerável a infecções como erisipela 
ou linfagites. Observa-se também alguma deformidade na área. 
 Fase IV: fase mais grave, comumente chamada de “elefantíase”. É a total falência dos linfáticos. 
Ocorre por causa da insuficiência valvular que se traduz em grande estase e refluxo, acumulando uma 
grande quantidade de linfa e extravasamento para a pele. 
 
HISTÓRIA DA DLM 
 
 O sistema linfático foi durante séculos o mais desconhecido dos sistemas do organismo. Na 
antiguidade, de acordo com a legenda mística dos gregos, o deus Apolo suspeitava dos poderes 
“secretos do sangue”. 
 Hipócrates, Aristóteles, Herófilos e Erasistrato de Chio, faziam menção ao “sangue branco” (nome 
primitivo da linfa) e a “certas estruturas anatômicas que geram um fluido incolor” 
 Aristóteles (384 – 322 AC) filósofo grego e discípulo de Platão, médico e professor, citava a 
existência de vasos que continham um liquido incolor. 
 Herófilos, outro médico grego, escreveu: “Dos intestinos saem condutos que não vão para o fígado, 
e sim a uma espécie de glândula que hoje conhecemos como gânglios linfáticos.” 
 Em 1622 o italiano Gaspare Aselli identificou a existência dos vasos linfáticos e suas válvulas em 
um cachorro. Em 1634 o francês Nicolas-Claude Fabri de Peiresc colocou em evidência os vasos 
quilíferos no ser humano. 
 Em 1651, o pesquisador francês Jean Pecquet, descobriu em um cadáver humano, a existência de 
um ducto torácico e uma espécie de receptáculo no seu inicio, que denominou de “cisterna de Chily, 
ou cisterna de Pecquet”. 
 Em 1652 o anatomista Thomas Berthelsen, chamado de Bartholin, identificou os vasos linfáticos e 
confirmou a existência do sistema linfático. 
 A primeira descrição a respeito da drenagem linfática aconteceu no século XIX, por Winiwarter, 
austríaco, professor de cirurgia. 
 Em 1912, Aléxis Carrel conquistou o prêmio Nobel de medicina por seus trabalhos com o propósito 
de regeneração celular, mostrando o fundamental da linha nos tecidos vivos. Realizou sua experiência 
com o coração de um frango cujas células estavam constantemente regeneradas pela linfa. 
 Somente em 1930, o fisioterapeuta Dr. Emir Vodder, tratou pacientes acometidos de gripes e 
sinusites, que viviam na úmida e fria Inglaterra. Em suas observações, manipulando suavemente os 
gânglios linfáticos do pescoço, percebeu que estes se apresentavam inchados e duros. Intuitivamente 
iniciou o uso de uma massagem suave nos locais com a finalidade de melhorar o estado geral dos 
pacientes. Com os bons resultados, Dr. Vodder disciplinou o método e, seu primeiro relato escrito 
surgiu no ano de 1936, em uma exposição de saúde em Paris. 
 Na década de 60, o médico Dr. Földi, estudou as vias linfáticas da cabeça e suas relações com o 
liquido cerebral. 
 A Drenagem Linfática Manual (DLM) é um dos métodos de terapia manual mais utilizada por 
profissionais da área da saúde e da estética. Várias técnicas foram desenvolvidas a partir da técnica 
original do Dr. Emil Vodder, sendo reconhecidas e empregadas proporcionando a obtenção de 
melhores resultados em vários procedimentos. 
 Para o correto desenvolvimento da técnica de DLM, independente da metodologia empregada, faz-
se necessário o conhecimento da anatomia e da fisiologia. A circulação linfática é o final de um 
processo que se inicia com o sistema sanguíneo, por isso é extremamente importante não só o 
conhecimento do sistema linfático como também do sistema sanguíneo. 
 
DEFINIÇÃO DA MASSAGEM DE DRENAGEM LINFÁTICA 
 A drenagem linfática manual é uma técnica especifica de massagem com manobras suaves e lentas, 
que atua sobre o sistema linfático, aumentando a absorção da linfa e conduzindo-a para os linfonodos e 
posteriormente para a corrente sanguínea venosa. 
 A massagem de drenagem linfática manual não necessita comprimir os músculos a pressão utilizada 
é superficial, que seguem o trajeto do sistema linfático, mobilizando a linfa até os gânglios linfáticos. 
Ela drena o liquido acumulado em determinadas regiões, melhorando a circulação e a oxigenação 
desse tecido, seja abdome, coxa, glúteos, etc. 
 
 OBJETIVOS: 
- Aumentar a velocidade de condução da linfa; 
- Aumentar o volume da linfa circulante no interior dos vasos linfáticos; 
- Estimular a contração da musculatura lisa dos vasos linfáticos. 
 
EFEITOS FISIOLÓGICOS 
Diretos: 
- Aumento da capacidade dos capilares linfáticos; 
- Aumento da velocidade da linfa transportada; 
- Aumento da filtração e reabsorção dos capilares sanguíneos; 
- Aumento da quantidade de linfa processada dentro dos gânglios linfáticos; 
- Melhora da nutrição celular; 
- Influencia sobre a musculatura esquelética; 
- Influencia sobre a motricidade do intestino 
- Influencia sobre o sistema nervoso vegetativo, produzindo estimulo parassimpático causando 
relaxamento; 
- Influencia sobre a imunidade; 
 
Indireto 
- Oxigenação dos tecidos; 
- Desintoxicação dos tecidos intersticiais; 
- Absorção de nutrientes pelo trato intestinal; 
- Desintoxicação da musculatura esquelética; 
- Aumento da quantidade de líquidos excretados. 
 
INDICAÇÕES: 
 Edemas; 
 Transtornos circulatórios; 
 Celulite; 
 Gestantes; 
 Entre outros... 
 
CONTRAINDICAÇÕES: 
 Flebite; 
 Cardiopatia e hipertensão descompensadas; 
 Tumores malignos; 
 Tuberculose; 
 Dermatites e processos alérgicos; 
 Após refeições pesadas; 
 Processos infecciosos; 
 Insuficiência renal; 
 Trombose venosa; 
 Estados febris. 
 
 Manobras mais utilizadas: 
- Rotação parada no lugar 
- Bombeamento parado no lugar 
- Bombeamento andando 
- Movimento em onda 
- Passo de ganso 
- Movimento em concha 
- Movimento em espiral ou rotação em fuso 
 
 
COMPONENTES DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL 
 
Ritmo: as manobras devem ser rítmicas, regulares e leves. A velocidade deve ser lenta, já que o 
deslocamento de linfa se dá em torno de 2,5 cm por segundo, indo de encontro à contração periódica 
do vaso linfático a cada 6 a 10 segundos. As manobras devem ser repetidas de 5 a 7 vezes sobre o 
mesmo lugar, sempre a partir da região ganglionar mais próxima. As manobras devem ser 
intermitentes, ou seja, o movimento tem uma fase ativa, mão volta à posição inicial. A concentração 
mental deve estar voltada para um movimento rítmico, como o da respiração, e para auxiliar na 
transferência desse ritmo a postura e as mãos do terapeuta atuam em manobras perfeitas. 
 
Pressão: a pressão do tecido intersticial tem que ser maior no interior dos vasos capilares e só assim 
será possível drenar. O valor da pressão máxima depende do estado do tecido, a pele não deve ficar 
avermelhada e o paciente não deve sentir dor. Os movimentos devem ser suaves, contínuos e 
harmônicos. A pressão ideal seria de -30 a -40 mmHg (milímetros de mercúrio). No momento da 
pressão, existe uma reabsorção dos líquidos extracelulares pelo aumento da pressão osmótica no 
espaço intersticial e da permeabilidade da parede dos capilares linfáticos. No momento do 
relaxamento, favorece o bombeamento dos líquidos situados em uma região mais distal à manobra. 
Sendo assim, ela terá de ser suave o suficiente para não interferir no tecido muscular e tão pouco no 
sistema venoso, mas com pressão suficiente para manipular os interstícios dos tecidos superficiais 
espremendo-os para que se forme linfa que será recolhida pelos capilares e conduzida para os vasos 
profundos. O aumento da pressão tissular exercida pelas manobras irá induzir o processo de 
reabsorção pelos linfáticos superficiais. 
 
Direção: a linfa circulaem direção ao coração, onde quer que se esteja, a linfa deve ser direcionada 
para o grupo ganglionar mais próximo. A direção e o sentido da pressão deve sempre acompanhar o 
fluxo da circulação linfática e venosa, tanto no tronco quanto nos membros. As manobras ao longo do 
trajeto devem ser realizadas uma ao lado da outra, nenhum espaço da pele poderá ficar sem ser 
massageado e não devem perder o contato com a pele. 
 
Respiração: antes de iniciar as manobras de drenagem linfática, procura-se realizar movimentos 
respiratórios profundos com o objetivo de aumentar o fluxo linfático nos ductos torácico esquerdo e 
linfático direito, deixando essas vias descongestionadas para receberem a linfa proveniente do local 
drenado. 
 
Execução da Drenagem Linfática Manual 
 O cliente deve encontrar-se numa posição cômoda, relaxada, a pele deve estar limpa, e sem 
produtos. 
 O terapeuta também deve estar tranqüilo e se posicionar corretamente. 
 O cliente deve estar protegido para não perder a temperatura, pode fazer uso de travesseiros, cunha, 
e toalhas para o correto posicionamento do mesmo, pois a posição adotada para as várias partes do 
corpo também é de extrema importância, fazendo com que a força da gravidade auxilie a drenagem 
fisiológica. 
 É necessário um ambiente silencioso, de preferência com luz moderada, arejada e com música 
adequada. 
 
Orientações Gerais para a Terapia de Drenagem Linfática: 
 O segmento corpóreo a ser trabalhado deve estar em posição de drenagem; 
 A pressão exercida deve seguir sempre o sentido fisiológico da drenagem; 
 A massagem deve iniciar-se pelas manobras que facilitem a evacuação dos linfonodos; 
 O conhecimento das vias de drenagem é de vital importância para o sucesso da terapia; 
 As manobras devem ser realizadas de forma lenta e suave. 
 
 
 Representação da circulação linfática e dos órgãos linfóides. 
 
As figuras abaixo (Figura 1 e 2) demonstram toda a extensão da circulação linfática superficial. 
Fig.1 Face anterior Fig.2 Face posterior 
 
Fonte: GUIRRO & GUIRRO, (2006). 
 
SEQUENCIA DA DRENAGEM LINFÁTICA – PRATICA 
 
MEMBROS INFERIORES 
1. Estimular diafragma (7x) 
2. Estimular ducto torácico (7x) 
3. Ângulos venosos direito e esquerdo (7x) 
4. Cadeia inguinal (4 pontos 7x e 3 pontos 7x) 
 
COXA 
1. Bombeamento em concha parado no lugar proximal, (7x anterior e posterior) 
2. Bombeamento em concha parado no lugar medial, (7x anterior e posterior) 
3. Bombeamento em concha parado no lugar distal, (7x anterior e posterior) 
4. Bombeamento andando, proximal até a virilha (7x) 
5. Bombeamento andando, medial até a virilha (7x) 
6. Bombeamento andando, distal até a virilha (7x) 
 
 Desobstrução dos gânglios poplíteos 
 Passo de ganso em joelho (3 caminhos, 3x cada, medial e lateral) 
 
PERNA 
1. Bombeamento em concha parado no lugar proximal, (7x anterior e posterior) 
2. Bombeamento em concha parado no lugar medial, (7x anterior e posterior) 
3. Bombeamento em concha parado no lugar distal, (7x anterior e posterior) 
4. Bombeamento andando, proximal até a virilha (7x) 
5. Bombeamento andando, medial até a virilha (7x) 
6. Bombeamento andando, distal até a virilha (7x) 
 
PÉ 
 Desobstrução da região calcânea 
 
1. Passo de ganso ( 3 caminhos, 7x) 
2. Deslizamento em todos os dedos 
 
 
GLUTEO 
1. Estimular diafragma (7x) 
2. Estimular ducto torácico (7x) 
3. Ângulos venosos direito e esquerdo (7x) 
4. Cadeia inguinal (4 pontos, 7x e 3 pontos 7x) 
 
5. Deslizamento superficial (3 caminhos, 3x cada) 
6. Rotação em fuso (3 caminhos, 7x) 
7. Rotação em fuso (3 pontos, 7x) 
8. Passo de ganso (3 caminhos, 7x) 
9. Bombeamento na porção inferior dos glúteos (7x) 
 
 
ABDÔMEN 
1. Estimular diafragma (7x) 
2. Estimular ducto torácico (7x) 
3. Ângulos venosos direito e esquerdo (7x) 
4. Cadeias ganglionares: supra e infra clavicular 3 pontos 7x; 
 nódulos de Raglan 3 pontos 7x; 
 axilar 3 pontos 7x; 
 cadeia inguinal 4 pontos 7x, 3 pontos 7x 
 
5. Deslizamento superficial: 
 1) Fase (3x o caminho); 
 2) Fase (mão esquerda parada sobre o fígado, mão direita rotação em fuso, 3x o caminho) 
 
6. Cintura deslizamento (2 posições, 7x cada) 
7. Movimento de roda gigante (sentido horário, 7x) 
8. Bombeamento cintura 3 caminhos (7x cada) 
9. Rotação em fuso (no sentido do peristaltismo, 3x o caminho) 
10. Rotação parada no lugar (7x cada, 12 pontos) 
11. Bombeamento infra umbilical (em direção a virilha, 7x cada) 
12. Bombeamento lateral ( 3 posições, 7x cada em direção a axila) 
 
 
MAMA 
1. Estimular diafragma (7x) 
2. Estimular ducto torácico (7x) 
3. Ângulos Venosos direito e esquerdo (7x) 
4. Cadeias ganglionares: supra e infra clavicular 3 pontos 7x; 
 nódulos de Raglan 3 pontos 7x; 
 axilar 3 pontos 7x 
 
5. Deslizamento superficial (7x) 
6. Rotação parada no lugar, contorno superior da mama (4 pontos, 7x) 
7. Bombeamento em 3 posições (7x) 
8. Passo de ganso 3 caminhos (7x) 
9. Bombeamento lateral 3 caminhos (7x) 
10. Deslizamento superficial 
11. Bombeamento com a mão espalmada (1x) 
 
 
MEMBROS SUPERIORES – BRAÇO 
1. Estimular diafragma (7x) 
2. Estimular ducto torácico (7x) 
3. Ângulos Venosos direito e esquerdo (7x) 
4. Cadeias ganglionares: supra e infra clavicular 3 pontos 7x, 
 nódulos de Raglan 3 pontos 7x, 
 axilar 3 pontos 7x 
 
BRAÇO 
1. Deltóide (passo de ganso em direção a clavícula ( 3 caminhos 3x) 
2. Bombeamento em concha parado no lugar proximal (7x) 
3. Bombeamento em concha parado no lugar medial (7x) 
4. Bombeamento em concha parado no lugar distal (7x) 
5. Bombeamento andando proximal até axila (7x) 
6. Bombeamento andando medial até axila (7x) 
7. Bombeamento andando distal até axila (7x) 
 
 Desobstrução do cúbito 7x 
 
ANTEBRAÇO 
8. Bombeamento em concha parado no lugar proximal (7x) 
9. Bombeamento em concha parado no lugar medial (7x) 
10. Bombeamento em concha parado no lugar distal (7x) 
11. Bombeamento andando proximal até a axila (7x) 
12. Bombeamento andando medial até a axila (7x) 
13. Bombeamento andando distal até a axila (7x) 
 
MÃO 
1. Passo de ganso no dorso da mão ( 3 caminhos 3 x) 
2. Bombeamento nas mãos 
3. Deslizamento em todos os dedos 
 
 
 
COSTAS 
1. Estimular diafragma (7x) 
2. Estimular ducto torácico (7x) 
3. Ângulos Venosos direito e esquerdo (7x) 
4. Cadeias ganglionares: supra e infra clavicular 3 pontos 7x; 
 nódulos de Raglan 3 pontos 7x; 
 axilar 3 pontos 7x; 
 cadeia inguinal 4 pontos 7x, 3 pontos 7x 
 
5. Bombeamento com a mão espalmada (7x) 
 Região superior drena para gânglios supra e infra clavicular 
 Região média drena para cadeia axiliar 
 Região inferior drena para cadeia inguinal 
 
 
 
 
REGRAS: 
 Respeitar o RITMO: LENTO 
 Respeitar a PRESSÃO: LEVE 
 Respeitar as REPETIÇÕES: 5 a 7 vezes – sendo Pós Operatório 10 vezes 
 Respeitar a DIREÇÃO: CADEIA GANGLIONAR MAIS PRÒXIMA 
 
 
 
MASSAGEM MODELADORA 
DEFINIÇÃO 
 Conjunto de manipulações realizadas no corpo e/ou face, visando o embelezamento e melhora da 
estética, através da estimulação dos músculos e facilitação da penetração de princípios ativos na pele. 
 A massagem também pode ser definida como uma compressão metódica e rítmica do corpo, ou 
parte dele, para que se obtenham efeitos terapêuticos. 
 A realização de uma terapia por massagem eficiente envolve diversas condições básicas como: o 
conhecimento da anatomia, histologia e fisiologia da pele; o conhecimento profundo das manobras a 
serem executadas, suas indicaçõese contraindicações, direção, pressão, velocidade, ritmo, frequência e 
duração das sessões; o conhecimento da disfunção a ser tratada e o cuidado com o posicionamento 
adequado do cliente e do terapeuta. 
 A massagem é capaz de produzir estimulação mecânica nos tecidos por aplicação rítmica de pressão 
e estiramento, tendo como efeitos relaxamento, auxílio da circulação venosa e linfática e absorção de 
substâncias extravasadas nos tecidos. 
 De acordo com BORGES (2006), através da massagem pode-se observar o estiramento dos tecidos 
subcutâneos, a remoção do líquido edematoso dos espaços teciduais para os vasos linfáticos, o alívio 
da dor devido ao estímulo do toque nos receptores de pressão na pele, o aumento da circulação da área 
a ser tratada, o estiramento da fáscia muscular, a restauração da mobilidade dos tecidos moles e ainda a 
liberação de aderências. 
EFEITOS FISIOLÓGICOS 
- Renovação da camada epitelial superficial; 
- Melhor distribuição do tecido adiposo; 
- Eliminação de catabólitos; 
- Melhora do metabolismo local; 
- Melhora da circulação; 
- Melhora da contratilidade e tonicidade muscular; 
- Melhora do peristaltismo intestinal; 
 
 Alguns estudiosos fazem os seguintes relatos sobre a massagem modeladora: 
 
 Ruffier endossa o uso da massagem modeladora para facilitar a desidratação e a eliminação das 
gorduras metabolizadas pelo exercício, mas, se praticada isoladamente sem a associação de dieta 
alimentar, sua ação é nula. Este autor relata que a massagem realizada no tecido subcutâneo normal 
serve para manter ou aumentar a sua flexibilidade e assegurar uma adequada circulação sanguínea e 
linfática. 
 
 Para Sanchez é improvável que a massagem denominada modeladora e/ou redutora, dê resultados 
satisfatórios se for utilizada como tratamento único. Indiretamente, atua sobre a diminuição do tecido 
adiposo, já que intensifica a circulação e o metabolismo local, auxiliando na reabsorção das gorduras, 
mas deve ser acompanhada por dieta adequada. 
 
 Para Holey e Cook, não há nenhuma evidência convincente e nenhuma base teórica plausível para a 
opinião popular de que a massagem pode produzir um colapso do tecido adiposo e reduzir seu volume, 
pois uma manipulação mecânica passiva não afeta a célula adiposa. Experiências clinicas demonstram 
que a massagem pode melhorar a aparência e a mobilidade do tecido subcutâneo. 
 
 Para De Domenico e Wood, a massagem: 
 Não aumenta a força muscular, mas é mais efetiva que o repouso para se obter recuperação da 
fadiga causada pelo exercício ativo; 
 Não aumenta o tônus muscular, mas facilita a atividade muscular (especialmente pela manobra de 
percussão); 
 Não evita a atrofia de músculos desnervados, porém objetiva a manutenção destes no melhor estado 
possível de nutrição, flexibilidade e vitalidade. 
 
 
CARACTERÍSTICAS DA MASSAGEM MODELADORA 
- MOVIMENTOS RÁPIDOS 
- MOVIMENTOS DESRITMADOS 
- MOVIMENTOS PROFUNDOS 
- MOVIMENTOS NO SENTIDO DA FIBRA MUSCULAR 
 
COMPONENTES DA MASSAGEM 
DIREÇÃO: no sentido da circulação venosa (de baixo para cima) seguindo o sentido das fibras 
musculares. 
PRESSÃO: a força exercida sobre o paciente vai depender do seu estado e das suas características 
estruturais. Nunca começar com uma pressão brusca, começar com uma pressão menor e ir 
aumentando gradualmente. 
VELOCIDADE E RITMO: manobras realizadas de modo lento produzem efeito calmante, 
analgésico e drenante, já as manobras rápidas (no caso da massagem modeladora) produzem efeito 
estimulante muscular, circulatório geral e desintoxicante. 
DURAÇÃO DA MASSAGEM: deve se levar em conta o estado geral da paciente. Geralmente leva-
se em torno de 45 minutos à 1 hora. 
* É impossível trabalhar o corpo todo bem feito neste tempo (trabalhar então grupos musculares 
diferentes). 
FREQUÊNCIA DA MASSAGEM: deve ser realizada no mínimo 2 X por semana e no máximo 3 X 
na semana para se obter um resultado satisfatório. 
NÚMERO DE REPETIÇÕES DE CADA MANOBRA: não existe um tempo determinado para 
cada traço, você pode criar a quantidade em média de 5 a 15 vezes o “ termômetro” da massagem será 
dita pela hiperemia. 
 
COMPLEMENTOS IMPORTANTES: 
MEIO: associar a utilização de cosméticos de acordo com a necessidade de cada paciente. 
NÚMERO DE SESSÕES: pelo menos 20 sessões devem ser realizadas para um resultado satisfatório. 
POSICIONAMENTO DO PACIENTE: o profissional deve saber posicionar bem o seu paciente, 
sempre de modo mais cômodo possível, se necessário pode-se fazer o uso de travesseiros e “rolinhos”. 
Colocar um rolinho abaixo dos joelhos para um melhor posicionamento da coluna e um pequeno 
travesseiro abaixo da cervical, para que o pescoço esteja bem posicionado para o alto e colo alongado. 
POSICIONAMENTO DO PROFISSIONAL: o profissional deve manter a base bem alargada e 
sentir o peso de seu corpo indo junto com suas mãos enquanto realiza a massagem (com isso evita 
desperdício de energia, desgaste no fim do dia e lesões para si). 
 
MÚSCULOS PRINCIPAIS 
 Os músculos mais ligados na massagem modeladora são: 
 
ABDÔMEN: Reto abdominal; Oblíquos 
 
COSTAS: Grande dorsal; Eretor do tronco 
 
MEMBROS SUPERIORES: Cintura escapular: deltóide, supra e infra- espinhoso, peitoral. 
Braço: bíceps e tríceps; Antebraço 
 
MEMBROS INFERIORES: Cintura pélvica: glúteos; Coxa: quadríceps, ísquiotibiais, adutores. 
Perna 
 
 
MANOBRAS DA MASSAGEM 
DESLIZAMENTO SUPERFICIAL: é a manobra que consiste geralmente no primeiro tempo da 
massagem, podendo também constituir a finalização. São executados com a palma da mão 
paralelamente à superfície da pele com uma pressão leve acompanhando o sentido da fibra muscular. 
DESLIZAMENTO PROFUNDO: é realizado do mesmo modo que a manobra citada acima, porém 
com uma maior pressão. 
AMASSAMENTO: são manobras simples, realizadas em S ou C, pode ser executado em dois 
sentidos devendo atingir a pele. Pode ser realizada com ambas as mãos ou com dois ou três de dedos, 
de maneira rápida e vigorosa. São realizadas mobilizações superficiais e profundas dos tecidos, com 
alongamento e redução de aderências ocasionadas por contraturas e fibroses. Quando realizada de 
forma suave, pode auxiliar na redução de edemas (drenagem linfática). De forma vigorosa, auxilia no 
aumento da circulação, aumentando o transporte de nutrientes. 
PINÇAMENTO OU PETRISSAGE: suas manobras consistem em “beliscões”, são movimentos 
realizados com dois, três ou todos os dedos, pinçando pequena quantidade de pele com uma e outra 
mão alternadamente. 
COMPRESSÃO (FRICÇÃO-"PASSO DE GANSO"): consiste em apertar e voltar várias vezes ao 
tecido com ambas as mãos. Ajuda a acelerar a circulação venosa e linfática, ajudando na eliminação de 
resíduos tóxicos. Não deverá ser feito com violência, caso seja feito de modo lento, ajudará a distender 
os tecidos contraídos, amolecendo os tecidos adjacentes levando ao relaxamento. Caso seja feito de 
modo rápido ajudará na tonificação e estimulação da musculatura. 
FRICÇÃO: parece com deslizamento profundo, executado de maneira vigorosa e rápida, com intuito 
de dissolução de nódulos. Provoca aquecimento na região trabalhada. Consiste literalmente em 
esfregar a região que se pretende trabalhar. 
ROLAMENTOS: esses movimentos servem para soltar os tecidos de fibrose, contraturas e 
aderências. 
MOVIMENTO EM LEQUE: são movimentos realizados com uma ou ambas as mãos ao mesmo 
tempo que vai do dedo mínimo para o indicador, que têm por objetivo estimular a circulação. 
TAPPING: são movimentos rápidos realizados como pequenos "tapinhas". Ajuda na estimulação da 
tonificação dos músculos. 
COMPRESSÃO E DESCOMPRESSÃO ("BOMBEAMENTO"): realizado no sentido do músculo, 
este movimento realiza uma compressão e em seguida uma descompressão com o próprio nome já diz. 
Favorece o esvaziamento dos vasos=> drenando o líquido intersticial=> "enxugamento" dos mesmos. 
MANOBRAS PERISTÁLTICAS:movimento realizado sobre o abdômen, sendo feito no sentido 
horário, respeitando e estimulando a peristalse visceral. 
 
INDICAÇÕES: 
 Mobilizar gordura localizada; 
 Melhorar a circulação sanguínea local; 
 Melhorar a imagem corporal; 
 Estimular o tônus muscular. 
 
CONTRAINDICAÇÃO 
 Pós-cirúrgico; 
 Dermatites e processos alérgicos; 
 Neoplasias; 
 Telangiectasias e varizes; 
 Trombose e Tromboflebite; 
 Fragilidade capilar; 
 Hipertensão arterial; 
 Insuficiência cardíaca; 
 Diabetes; 
 Distúrbio renal; 
 Gestantes. 
 
MASSAGEM TURBINADA 
 Ganhou esse nome devido ao uso de um rolinho cheio de ventosas que promete aumentar a 
circulação, oxigenando a região, melhorando o aspecto da celulite, e os depósitos de gordura 
localizada, além de ajudar a dissolver nódulos de fibrose. 
 
 
PONTOS FUNDAMENTAIS 
- De preferência o profissional deve estar de branco. 
- Lavar sempre as mãos e punhos antes de iniciar a massagem. 
- Manter sempre as unhas aparadas e limpas. 
- Evitar a utilização de anéis, relógios e adornos para não machucar a paciente. 
- Lembrar-se de pedir para que a paciente também retire seus anéis, brincos, colares, etc. 
- Utilizar sempre que possível, materiais descartáveis. 
- Se for realizar a massagem modeladora facial não se esquecer de utilizar máscara descartável. 
- A sala de massagem deve ser aconchegante, com lençóis e toalhas claras e higienizadas de modo 
adequado. 
- Manter uma temperatura agradável na sala e sem interferência de barulhos externos. 
- A pessoa que recebe a massagem entra em um mundo em que, os sentidos do tato e da audição 
estão em estado de alerta, visto isso escolher uma música adequada para que esta possa relaxar, mesmo 
sendo uma massagem modeladora; pois quando se realiza uma massagem modeladora o profissional 
deve o tempo todo pedir para que a paciente mantenha a musculatura do seu corpo relaxada, caso ela 
"contraia" a musculatura que está sendo trabalhada pode-se causar lesões musculares pequenas, 
causando dor nesta paciente. 
- Visto que a massagem modeladora é cansativa para ser executada, o profissional durante a 
execução da massagem, deve realizar a massagem “ não só com as mãos e sim com todo o corpo”. 
- Após cada massagem lavar as mãos e punhos. 
Cuidar com a proteção energética. 
 
 
Sequencia 1) MASSAGEM TURBINADA 
 
Perna – região anterior (coxa) 
 
1º - estimular a respiração diafragmática 
2º - abrir gânglios linfáticos 
 
-deslizamento superficial 
-deslizamento profundo 
-amassamento 
-rolamento 
-fricção 
-deslizamento com torcedura 
-deslizamento drenante 
 
Obs.: antes de drenar posso utilizar o rolo e depois drenar 
 Realizar 10 vezes cada movimento 
 
Abdome 
-deslizamento superficial 
-deslizamento profundo 
-amassamento 
-espiral 
-roda gigante 
-rolamento 
-cinturamento simultâneo 
-cinturamento alternado 
-alongamento do abdome 
-finalizar com leve movimento de drenagem de cima para baixo 
 
 
Glúteo 
-deslizamento superficial 
-deslizamento profundo 
-movimento em concha 
-modelagem para cima 
-deslizamento punho e braço 
-finalizar com movimento de drenagem 
 
Sequencia 2) MASSAGEM MODELADORA CLÁSSICA 
 
Abdômen: 
1. Deslizamento contornando os arcos costais, cintura, finalizando em região 
púbica; 
2. Cintura – caminhos lentos e depois rápidos; 
3. Intestino – espiral 2 a 3 vezes; 
4. Deslizamento profundo no reto abdominal; 
5. Roda gigante – sentido horário; 
6. Fricção em baixo ventre ascendente; 
7. Pinçamento nos oblíquos e reto abdominal; 
8. Deslizamento idem nº 1 finalizando. 
 
Flancos (Dec. Lateral): 
1. Deslizamento profundo de 2 a 3 caminhos; 
2. Amassamento dos flancos e local de acúmulo de gordura 
3. Movimento de TAPPING. 
 
MMSS (tríceps e bíceps): 
1. Deslizamento profundo lento (do cotovelo até o ombro); 
2. Deslizamento profundo rápido; 
3. Amassamento; 
4. Pinçamento; 
5. Bracelete (com as duas mãos). 
 
MMII: 
 Coxa anterior – decúbito dorsal: 
1. Deslizamento profundo ascendente em coxa de forma lenta (do joelho até a 
virilha); 
2. Deslizamento profundo ascendente em coxa de forma rápida; 
3. Movimento em leque ascendente alternado (do joelho até a virilha); 
4. Amassamento ascendente; 
5. Passo de ganso em regiões de acúmulo de gordura; 
6. Pinçamento. 
 
 Coxa Medial – decúbito dorsal: 
1. Deslizamento profundo ascendente em coxa de forma lenta; 
2. Deslizamento profundo ascendente em coxa de forma rápida; 
3. Amassamento ascendente; 
4. Pinçamento 
 
 Lateral de coxa – decúbito dorsal ou lateral: 
1. Deslizamento ascendente profundo rápido; 
2. Leque ascendente; 
3. Fricção com polegar; 
4. Deslizamento para finalizar. 
 
 Pernas – decúbito dorsal: 
1. Deslizamento profundo lento de tornozelo até o joelho; 
2. Deslizamento profundo rápido; 
3. Planti-flexão. 
 
 Coxa posterior – decúbito ventral: 
1. Deslizamento profundo lento ascendente (do joelho até o glúteo); 
2. Deslizamento profundo rápido; 
3. Movimento em leque alternado ascendente; 
4. Amassamento ascendente; 
5. Pinçamento; 
6. Fricção. 
 
 Panturilha – decúbito ventral: 
1. Deslizamento profundo lento (do tornozelo até a região poplítea); 
2. Deslizamento profundo rápido; 
3. Amassamento; 
4. Pinçamento; 
5. Bombeamento. 
 
Glúteos: 
1. Deslizamento profundo de forma lenta (sentido das fibras musculares); 
2. Deslizamento profundo de forma rápida; 
3. Fricção com os polegares; 
4. Pinçamento; 
5. Amassamento; 
6. Deslizamento para finalizar. 
 
 
Sequencia 3) MASSAGEM COM PÉROLAS 
 
* CADA MANOBRA DEVERÁ SER REALIZADA NO MÍNIMO 3 VEZES 
 
PACIENTE POSICIONADO EM DECUBITO DORSAL 
 
MMII 
 Deslizamento superficial em todo membro inferior 
 
COXA 
 Dividir a coxa em região proximal, medial e distal. Dividir também em região 
interna, anterior e lateral. 
 Fazer deslizamento profundo com as 2 mãos alternadas em interno, anterior e 
lateral de coxa nas regiões proximal, medial e distal 
 Aquecimento – para oxigenação dos tecidos 
 Amassamento (do joelho até a região inguinal) – subir e descer fazendo este 
movimento 
 Rolamento da parte lateral da coxa para a parte interna – vai levando e volta 
puxando (2 maneiras). 
 Fricção com as 2 mãos alternadas nas 3 partes e nas 3 regiões 
 Finalizar com movimento de bombeamento em todo membro inferior 
 
ABDOMEN 
 Deslizamento superficial (sobe – abre e puxa) 
 Deslizamento profundo no reto do abdômen e afinando cintura em direção a 
sínfise púbica 
 Aquecimento para oxigenar e nutrir os tecidos 
 Amassamento da cintura até a região de axila subindo e descendo 
 Rolamento das laterais para a cicatriz umbilical - puxando – empurrando 
 Fricção em todo abdominal infra 
 Finalizar com drenagem – baixo abdômen – cintura – superior de abdômen – 
lateral de tronco 
 
MEMBROS SUPERIORES 
 CLIENTE COM OS MEMBROS SUPERIORES PARA TRÁS 
 TERAPEUTA SE POSICIONA ATRÁS DO PACIENTE 
 Deslizamento superficial 
 Deslizamento profundo (dividir o braço em região proximal, medial e distal) 
trabalhar com as 2 mãos alternadas nas 3 regiões 
 Aquecimento 
 Amassamento 
 Rolamento do cotovelo até a região axilar 
 Fricção com as 2 mãos alternadas nas 3 regiões 
 Finalizar com a drenagem – bombeamento 
 
PACIENTE EM DECÚBITO VENTRAL 
 
MEMBROS INFERIORES - COXA 
 Deslizamento superficial 
 Deslizamento profundo com as 2 mãos juntas nas 3 partes da coxa e nas 3 
regiões 
 Aquecimento 
 Amassamento aproveitando as propriedades de fricção das pérolas 
 Rolamento 
 Fricção nas 3 regiões e nas 3 partes da coxa 
 Finalizar com drenagem – bombeamento 
 
COSTAS 
 Deslizamento superficial 
 Deslizamento profundo em 3 partes e 3 regiões 
 Aquecimento 
 Amassamento em torção caprichando em trapézio 
 Rolamento das laterais para o centro - mov. Rápidos 
 Fricção com as mãos alternadas no meio das costas 3 partes e lateral das costas 
3 partes 
 Drenagem – bombeamento

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