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DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL SISTEMA LINFÁTICO O sistema linfático é considerado uma via alternativa de drenagem que funciona em conjunto com o sistema vascular numa constante mobilização de líquidos, onde exerce a função de manter o equilíbrio hídrico e proteico tissular. O sistema linfático é constituído por: capilares linfáticos, vasos pré-coletores, vasos coletores, troncos linfáticos, ductos linfáticos, linfonodos e órgãos linfoides. Este sistema começa na periferia, sob forma de capilares linfáticos e continua no sentido central, sob forma de coletores que terminam por desembocar nas principais veias da raiz do pescoço. A linfa transportada nestes canais é filtrada pelos gânglios (ou linfonodos) interpostos ao longo de seu caminho. A rede de circulação linfática é mais ampla que a sanguínea, presente em quase todo corpo, com exceção do SNC, das partes mais profundas dos nervos periféricos, medula óssea, estruturas não vascularizadas (unhas, pelo e cartilagem) e nos músculos esqueléticos (menos nos tecidos que o envolvem). No entanto, para o líquido circular na periferia desses tecidos existem canais ou pequenos ductos que interligam essas estruturas com os vasos linfáticos favorecendo o retorno da linfa para o sistema vascular. Linfa: ela desempenha um importante papel no transporte de algumas substâncias, ajuda a eliminar o excesso de líquido e produtos que deixaram a corrente sanguínea, tendo ação imunológica, isto é, a linfa é enriquecida por anticorpos, funcionando como uma verdadeira “lixeira” do organismo. Quando o sistema circulatório e/ou linfático não cumpre corretamente suas funções, o corpo fica sobrecarregado por excesso de líquido que não consegue absorver. Na maioria dos casos, esse fenômeno se traduz por sintomas como celulite, retenção de líquidos, peso nas pernas e aparecimento de edema (inchaço), mais conhecido como linfedema. O surgimento de edema está ligado à circulação linfática, seja diretamente em consequência do aumento do aporte líquido ou, indiretamente, em consequência de uma patologia linfática específica. O fluxo da linfa é relativamente lento, pois aproximadamente três litros de linfa penetram no sistema cardiovascular em 24 horas. Esse fluxo é lento porque depende de forças externas e internas ao organismo, tais como: gravidade; movimentos passivos; massagem ou contração muscular; pulsação das artérias próximas aos vasos; peristaltismo visceral e os movimentos respiratórios. A linfa absorvida nos capilares linfáticos é transportada para os vasos pré-coletores e coletores, passando através de vários linfonodos, sendo aí filtrada e recolocada na circulação até atingir os vasos sanguíneos. No membro superior, tanto os vasos linfáticos superficiais como os profundos atingem os linfonodos axilares. Já no membro inferior os vasos superficiais e profundos fluem para os linfonodos inguinais. Toda a linfa do organismo retorna ao sistema cardiovascular através de dois grandes troncos: o ducto torácico e o ducto linfático direito. Eles recolhem a linfa coletada e filtrada pelo sistema linfático e a lançam na corrente sanguínea, onde ela recomeça o seu circuito como plasma sanguíneo. Transporte da Linfa Contração dos músculos vizinhos: O aumento da pressão força uma maior quantidade de líquido para dentro dos capilares linfáticos, modificando a pressão interna do capilar, desencadeando uma sequencia de contrações, que também serão transmitidas para segmentos subsequentes. A intensa atividade muscular eleva também a temperatura da região, levando a um aumento das contrações da musculatura lisa dos capilares linfáticos. A ação do diafragma sobre o transporte da linfa: A respiração provoca uma mudança de pressão na caixa torácica; onde na inspiração, esta se dilata e seu volume aumenta consideravelmente pela descida do diafragma, mudanças pelas quais estão acompanhadas por uma pressão negativa em relação à pressão atmosférica. Assim o vácuo parcial que se forma na caixa torácica não somente impele o ar para dentro dos pulmões, como também facilita o avanço do fluxo linfático. A pulsação das grandes artérias: Os vasos linfáticos se encontram quase sempre nas proximidades dos vasos sanguíneos, de modo que a pulsação das grandes artérias repercute também nos vasos linfáticos, fatos este coadjuvante na motricidade dos vasos linfáticos. Capilares linfáticos: tem como função absorver as macromoléculas. São os vasos iniciais do sistema linfático que controlam a entrada de líquido através da abertura e fechamento das válvulas. Este dispositivo não permite que a linfa retorne, pois quando a linfa penetra, faz com que o orifício se feche; Vasos pré-coletores: estes vasos tem um diâmetro maior que os capilares linfáticos e são repletos de válvulas. O espaço compreendido entre uma válvula e outra se chama “linfangion”, assim são essas válvulas que asseguram o fluxo da linfa em uma só direção; Vasos coletores: possuem estrutura semelhante às veias e também possuem válvulas que se projetam no sentido da corrente linfática, prevenindo o refluxo da linfa; Ductos linfáticos: - Ducto torácico: recebe a linfa proveniente dos MMII, lado esquerdo do tronco, MS E e lado esquerdo do pescoço e da cabeça. Ele se origina na cisterna do quilo, que é uma dilatação situada anteriormente à segunda vértebra lombar, onde desembocam os vasos que recolhem o quilo intestinal; - Ducto linfático direito: recolhe a linfa proveniente do lado direito do tronco, MS D e lado direito do pescoço e da cabeça. Órgãos linfóides: tonsilas, baço e timo, recolhem o líquido intersticial nos tecidos e o reconduzem ao sistema vascular sanguíneo. FUNÇÕES DO SISTEMA LINFÁTICO Retorno do líquido intersticial para a corrente sanguínea; Destruição de microrganismos e partículas estranhas da linfa; Produção de anticorpos. EDEMA Qualquer fator capaz de gerar um aumento suficiente da pressão do liquido intersticial pode acarretar um volume excessivo de liquido intersticial e, desta forma, acarretar um edema. Segundo Leduc e Leduc, é possível deslocar o edema gradativamente, de espaço intersticial em espaço intersticial, por meio de pressões feitas com as mãos envolvendo a região edematosa. Esta técnica é utilizada na terapia para levar o liquido filtrado, de forma prudente, em regiões onde a circulação é capaz de assegurar a reabsorção e realizar a evacuação. LINFEDEMA Quando existe um comprometimento linfático como uma insuficiência valvular, linfangites ou obstrução, a composição do liquido intersticial muda, tornando-se rica em proteínas. Neste caso, tem- se um linfedema, isto é uma tumefação de tecidos moles como resultado do acumulo de fluido intersticial com alta concentração proteica. Outros autores definem o linfedema como uma coleção anormal de fluido como resultado de uma alteração anatômica do sistema linfático. Fatores que levam a instalação do linfedema: - idade avançada; - complicações cicatriciais, como infecção; - seroma; - abscesso ou celulites; - obesidade ou sobrepeso. O Linfedema pode ser classificado quanto à causa em: Primários: são percebidos em uma fase muito recente da vida, podendo ser de origem congênita e estar presente desde o nascimento, ou surgirem precocemente em mulheres durante a puberdade; Secundários: podem ser inflamatórios (linfagite, flebite etc.) ou não inflamatórios (cirurgia, radioterapia). Todas as causas que resultam de lesão dos vasos linfáticos são causas secundárias. O Linfedema também foi classificado em fases, segundo sua intensidade: Fase I: lindefema reversível espontaneamente, ou seja passageiro; Fase II: não regride espontaneamente. São necessárias atitudes terapêuticas mais intensivas. Já possui fibrose do fluido intersticial em certospontos da região afetada e aumento da consistência da pele. Fase III: apresenta-se com grande volume da região afetada, grau elevado de fibrose linfostática e grave estase linfática nos vasos e capilares. Podemos visualizar alterações dérmicas importantes, com aspecto ressecado e friável. Nesse estágio a pele torna-se muito vulnerável a infecções como erisipela ou linfagites. Observa-se também alguma deformidade na área. Fase IV: fase mais grave, comumente chamada de “elefantíase”. É a total falência dos linfáticos. Ocorre por causa da insuficiência valvular que se traduz em grande estase e refluxo, acumulando uma grande quantidade de linfa e extravasamento para a pele. HISTÓRIA DA DLM O sistema linfático foi durante séculos o mais desconhecido dos sistemas do organismo. Na antiguidade, de acordo com a legenda mística dos gregos, o deus Apolo suspeitava dos poderes “secretos do sangue”. Hipócrates, Aristóteles, Herófilos e Erasistrato de Chio, faziam menção ao “sangue branco” (nome primitivo da linfa) e a “certas estruturas anatômicas que geram um fluido incolor” Aristóteles (384 – 322 AC) filósofo grego e discípulo de Platão, médico e professor, citava a existência de vasos que continham um liquido incolor. Herófilos, outro médico grego, escreveu: “Dos intestinos saem condutos que não vão para o fígado, e sim a uma espécie de glândula que hoje conhecemos como gânglios linfáticos.” Em 1622 o italiano Gaspare Aselli identificou a existência dos vasos linfáticos e suas válvulas em um cachorro. Em 1634 o francês Nicolas-Claude Fabri de Peiresc colocou em evidência os vasos quilíferos no ser humano. Em 1651, o pesquisador francês Jean Pecquet, descobriu em um cadáver humano, a existência de um ducto torácico e uma espécie de receptáculo no seu inicio, que denominou de “cisterna de Chily, ou cisterna de Pecquet”. Em 1652 o anatomista Thomas Berthelsen, chamado de Bartholin, identificou os vasos linfáticos e confirmou a existência do sistema linfático. A primeira descrição a respeito da drenagem linfática aconteceu no século XIX, por Winiwarter, austríaco, professor de cirurgia. Em 1912, Aléxis Carrel conquistou o prêmio Nobel de medicina por seus trabalhos com o propósito de regeneração celular, mostrando o fundamental da linha nos tecidos vivos. Realizou sua experiência com o coração de um frango cujas células estavam constantemente regeneradas pela linfa. Somente em 1930, o fisioterapeuta Dr. Emir Vodder, tratou pacientes acometidos de gripes e sinusites, que viviam na úmida e fria Inglaterra. Em suas observações, manipulando suavemente os gânglios linfáticos do pescoço, percebeu que estes se apresentavam inchados e duros. Intuitivamente iniciou o uso de uma massagem suave nos locais com a finalidade de melhorar o estado geral dos pacientes. Com os bons resultados, Dr. Vodder disciplinou o método e, seu primeiro relato escrito surgiu no ano de 1936, em uma exposição de saúde em Paris. Na década de 60, o médico Dr. Földi, estudou as vias linfáticas da cabeça e suas relações com o liquido cerebral. A Drenagem Linfática Manual (DLM) é um dos métodos de terapia manual mais utilizada por profissionais da área da saúde e da estética. Várias técnicas foram desenvolvidas a partir da técnica original do Dr. Emil Vodder, sendo reconhecidas e empregadas proporcionando a obtenção de melhores resultados em vários procedimentos. Para o correto desenvolvimento da técnica de DLM, independente da metodologia empregada, faz- se necessário o conhecimento da anatomia e da fisiologia. A circulação linfática é o final de um processo que se inicia com o sistema sanguíneo, por isso é extremamente importante não só o conhecimento do sistema linfático como também do sistema sanguíneo. DEFINIÇÃO DA MASSAGEM DE DRENAGEM LINFÁTICA A drenagem linfática manual é uma técnica especifica de massagem com manobras suaves e lentas, que atua sobre o sistema linfático, aumentando a absorção da linfa e conduzindo-a para os linfonodos e posteriormente para a corrente sanguínea venosa. A massagem de drenagem linfática manual não necessita comprimir os músculos a pressão utilizada é superficial, que seguem o trajeto do sistema linfático, mobilizando a linfa até os gânglios linfáticos. Ela drena o liquido acumulado em determinadas regiões, melhorando a circulação e a oxigenação desse tecido, seja abdome, coxa, glúteos, etc. OBJETIVOS: - Aumentar a velocidade de condução da linfa; - Aumentar o volume da linfa circulante no interior dos vasos linfáticos; - Estimular a contração da musculatura lisa dos vasos linfáticos. EFEITOS FISIOLÓGICOS Diretos: - Aumento da capacidade dos capilares linfáticos; - Aumento da velocidade da linfa transportada; - Aumento da filtração e reabsorção dos capilares sanguíneos; - Aumento da quantidade de linfa processada dentro dos gânglios linfáticos; - Melhora da nutrição celular; - Influencia sobre a musculatura esquelética; - Influencia sobre a motricidade do intestino - Influencia sobre o sistema nervoso vegetativo, produzindo estimulo parassimpático causando relaxamento; - Influencia sobre a imunidade; Indireto - Oxigenação dos tecidos; - Desintoxicação dos tecidos intersticiais; - Absorção de nutrientes pelo trato intestinal; - Desintoxicação da musculatura esquelética; - Aumento da quantidade de líquidos excretados. INDICAÇÕES: Edemas; Transtornos circulatórios; Celulite; Gestantes; Entre outros... CONTRAINDICAÇÕES: Flebite; Cardiopatia e hipertensão descompensadas; Tumores malignos; Tuberculose; Dermatites e processos alérgicos; Após refeições pesadas; Processos infecciosos; Insuficiência renal; Trombose venosa; Estados febris. Manobras mais utilizadas: - Rotação parada no lugar - Bombeamento parado no lugar - Bombeamento andando - Movimento em onda - Passo de ganso - Movimento em concha - Movimento em espiral ou rotação em fuso COMPONENTES DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL Ritmo: as manobras devem ser rítmicas, regulares e leves. A velocidade deve ser lenta, já que o deslocamento de linfa se dá em torno de 2,5 cm por segundo, indo de encontro à contração periódica do vaso linfático a cada 6 a 10 segundos. As manobras devem ser repetidas de 5 a 7 vezes sobre o mesmo lugar, sempre a partir da região ganglionar mais próxima. As manobras devem ser intermitentes, ou seja, o movimento tem uma fase ativa, mão volta à posição inicial. A concentração mental deve estar voltada para um movimento rítmico, como o da respiração, e para auxiliar na transferência desse ritmo a postura e as mãos do terapeuta atuam em manobras perfeitas. Pressão: a pressão do tecido intersticial tem que ser maior no interior dos vasos capilares e só assim será possível drenar. O valor da pressão máxima depende do estado do tecido, a pele não deve ficar avermelhada e o paciente não deve sentir dor. Os movimentos devem ser suaves, contínuos e harmônicos. A pressão ideal seria de -30 a -40 mmHg (milímetros de mercúrio). No momento da pressão, existe uma reabsorção dos líquidos extracelulares pelo aumento da pressão osmótica no espaço intersticial e da permeabilidade da parede dos capilares linfáticos. No momento do relaxamento, favorece o bombeamento dos líquidos situados em uma região mais distal à manobra. Sendo assim, ela terá de ser suave o suficiente para não interferir no tecido muscular e tão pouco no sistema venoso, mas com pressão suficiente para manipular os interstícios dos tecidos superficiais espremendo-os para que se forme linfa que será recolhida pelos capilares e conduzida para os vasos profundos. O aumento da pressão tissular exercida pelas manobras irá induzir o processo de reabsorção pelos linfáticos superficiais. Direção: a linfa circulaem direção ao coração, onde quer que se esteja, a linfa deve ser direcionada para o grupo ganglionar mais próximo. A direção e o sentido da pressão deve sempre acompanhar o fluxo da circulação linfática e venosa, tanto no tronco quanto nos membros. As manobras ao longo do trajeto devem ser realizadas uma ao lado da outra, nenhum espaço da pele poderá ficar sem ser massageado e não devem perder o contato com a pele. Respiração: antes de iniciar as manobras de drenagem linfática, procura-se realizar movimentos respiratórios profundos com o objetivo de aumentar o fluxo linfático nos ductos torácico esquerdo e linfático direito, deixando essas vias descongestionadas para receberem a linfa proveniente do local drenado. Execução da Drenagem Linfática Manual O cliente deve encontrar-se numa posição cômoda, relaxada, a pele deve estar limpa, e sem produtos. O terapeuta também deve estar tranqüilo e se posicionar corretamente. O cliente deve estar protegido para não perder a temperatura, pode fazer uso de travesseiros, cunha, e toalhas para o correto posicionamento do mesmo, pois a posição adotada para as várias partes do corpo também é de extrema importância, fazendo com que a força da gravidade auxilie a drenagem fisiológica. É necessário um ambiente silencioso, de preferência com luz moderada, arejada e com música adequada. Orientações Gerais para a Terapia de Drenagem Linfática: O segmento corpóreo a ser trabalhado deve estar em posição de drenagem; A pressão exercida deve seguir sempre o sentido fisiológico da drenagem; A massagem deve iniciar-se pelas manobras que facilitem a evacuação dos linfonodos; O conhecimento das vias de drenagem é de vital importância para o sucesso da terapia; As manobras devem ser realizadas de forma lenta e suave. Representação da circulação linfática e dos órgãos linfóides. As figuras abaixo (Figura 1 e 2) demonstram toda a extensão da circulação linfática superficial. Fig.1 Face anterior Fig.2 Face posterior Fonte: GUIRRO & GUIRRO, (2006). SEQUENCIA DA DRENAGEM LINFÁTICA – PRATICA MEMBROS INFERIORES 1. Estimular diafragma (7x) 2. Estimular ducto torácico (7x) 3. Ângulos venosos direito e esquerdo (7x) 4. Cadeia inguinal (4 pontos 7x e 3 pontos 7x) COXA 1. Bombeamento em concha parado no lugar proximal, (7x anterior e posterior) 2. Bombeamento em concha parado no lugar medial, (7x anterior e posterior) 3. Bombeamento em concha parado no lugar distal, (7x anterior e posterior) 4. Bombeamento andando, proximal até a virilha (7x) 5. Bombeamento andando, medial até a virilha (7x) 6. Bombeamento andando, distal até a virilha (7x) Desobstrução dos gânglios poplíteos Passo de ganso em joelho (3 caminhos, 3x cada, medial e lateral) PERNA 1. Bombeamento em concha parado no lugar proximal, (7x anterior e posterior) 2. Bombeamento em concha parado no lugar medial, (7x anterior e posterior) 3. Bombeamento em concha parado no lugar distal, (7x anterior e posterior) 4. Bombeamento andando, proximal até a virilha (7x) 5. Bombeamento andando, medial até a virilha (7x) 6. Bombeamento andando, distal até a virilha (7x) PÉ Desobstrução da região calcânea 1. Passo de ganso ( 3 caminhos, 7x) 2. Deslizamento em todos os dedos GLUTEO 1. Estimular diafragma (7x) 2. Estimular ducto torácico (7x) 3. Ângulos venosos direito e esquerdo (7x) 4. Cadeia inguinal (4 pontos, 7x e 3 pontos 7x) 5. Deslizamento superficial (3 caminhos, 3x cada) 6. Rotação em fuso (3 caminhos, 7x) 7. Rotação em fuso (3 pontos, 7x) 8. Passo de ganso (3 caminhos, 7x) 9. Bombeamento na porção inferior dos glúteos (7x) ABDÔMEN 1. Estimular diafragma (7x) 2. Estimular ducto torácico (7x) 3. Ângulos venosos direito e esquerdo (7x) 4. Cadeias ganglionares: supra e infra clavicular 3 pontos 7x; nódulos de Raglan 3 pontos 7x; axilar 3 pontos 7x; cadeia inguinal 4 pontos 7x, 3 pontos 7x 5. Deslizamento superficial: 1) Fase (3x o caminho); 2) Fase (mão esquerda parada sobre o fígado, mão direita rotação em fuso, 3x o caminho) 6. Cintura deslizamento (2 posições, 7x cada) 7. Movimento de roda gigante (sentido horário, 7x) 8. Bombeamento cintura 3 caminhos (7x cada) 9. Rotação em fuso (no sentido do peristaltismo, 3x o caminho) 10. Rotação parada no lugar (7x cada, 12 pontos) 11. Bombeamento infra umbilical (em direção a virilha, 7x cada) 12. Bombeamento lateral ( 3 posições, 7x cada em direção a axila) MAMA 1. Estimular diafragma (7x) 2. Estimular ducto torácico (7x) 3. Ângulos Venosos direito e esquerdo (7x) 4. Cadeias ganglionares: supra e infra clavicular 3 pontos 7x; nódulos de Raglan 3 pontos 7x; axilar 3 pontos 7x 5. Deslizamento superficial (7x) 6. Rotação parada no lugar, contorno superior da mama (4 pontos, 7x) 7. Bombeamento em 3 posições (7x) 8. Passo de ganso 3 caminhos (7x) 9. Bombeamento lateral 3 caminhos (7x) 10. Deslizamento superficial 11. Bombeamento com a mão espalmada (1x) MEMBROS SUPERIORES – BRAÇO 1. Estimular diafragma (7x) 2. Estimular ducto torácico (7x) 3. Ângulos Venosos direito e esquerdo (7x) 4. Cadeias ganglionares: supra e infra clavicular 3 pontos 7x, nódulos de Raglan 3 pontos 7x, axilar 3 pontos 7x BRAÇO 1. Deltóide (passo de ganso em direção a clavícula ( 3 caminhos 3x) 2. Bombeamento em concha parado no lugar proximal (7x) 3. Bombeamento em concha parado no lugar medial (7x) 4. Bombeamento em concha parado no lugar distal (7x) 5. Bombeamento andando proximal até axila (7x) 6. Bombeamento andando medial até axila (7x) 7. Bombeamento andando distal até axila (7x) Desobstrução do cúbito 7x ANTEBRAÇO 8. Bombeamento em concha parado no lugar proximal (7x) 9. Bombeamento em concha parado no lugar medial (7x) 10. Bombeamento em concha parado no lugar distal (7x) 11. Bombeamento andando proximal até a axila (7x) 12. Bombeamento andando medial até a axila (7x) 13. Bombeamento andando distal até a axila (7x) MÃO 1. Passo de ganso no dorso da mão ( 3 caminhos 3 x) 2. Bombeamento nas mãos 3. Deslizamento em todos os dedos COSTAS 1. Estimular diafragma (7x) 2. Estimular ducto torácico (7x) 3. Ângulos Venosos direito e esquerdo (7x) 4. Cadeias ganglionares: supra e infra clavicular 3 pontos 7x; nódulos de Raglan 3 pontos 7x; axilar 3 pontos 7x; cadeia inguinal 4 pontos 7x, 3 pontos 7x 5. Bombeamento com a mão espalmada (7x) Região superior drena para gânglios supra e infra clavicular Região média drena para cadeia axiliar Região inferior drena para cadeia inguinal REGRAS: Respeitar o RITMO: LENTO Respeitar a PRESSÃO: LEVE Respeitar as REPETIÇÕES: 5 a 7 vezes – sendo Pós Operatório 10 vezes Respeitar a DIREÇÃO: CADEIA GANGLIONAR MAIS PRÒXIMA MASSAGEM MODELADORA DEFINIÇÃO Conjunto de manipulações realizadas no corpo e/ou face, visando o embelezamento e melhora da estética, através da estimulação dos músculos e facilitação da penetração de princípios ativos na pele. A massagem também pode ser definida como uma compressão metódica e rítmica do corpo, ou parte dele, para que se obtenham efeitos terapêuticos. A realização de uma terapia por massagem eficiente envolve diversas condições básicas como: o conhecimento da anatomia, histologia e fisiologia da pele; o conhecimento profundo das manobras a serem executadas, suas indicaçõese contraindicações, direção, pressão, velocidade, ritmo, frequência e duração das sessões; o conhecimento da disfunção a ser tratada e o cuidado com o posicionamento adequado do cliente e do terapeuta. A massagem é capaz de produzir estimulação mecânica nos tecidos por aplicação rítmica de pressão e estiramento, tendo como efeitos relaxamento, auxílio da circulação venosa e linfática e absorção de substâncias extravasadas nos tecidos. De acordo com BORGES (2006), através da massagem pode-se observar o estiramento dos tecidos subcutâneos, a remoção do líquido edematoso dos espaços teciduais para os vasos linfáticos, o alívio da dor devido ao estímulo do toque nos receptores de pressão na pele, o aumento da circulação da área a ser tratada, o estiramento da fáscia muscular, a restauração da mobilidade dos tecidos moles e ainda a liberação de aderências. EFEITOS FISIOLÓGICOS - Renovação da camada epitelial superficial; - Melhor distribuição do tecido adiposo; - Eliminação de catabólitos; - Melhora do metabolismo local; - Melhora da circulação; - Melhora da contratilidade e tonicidade muscular; - Melhora do peristaltismo intestinal; Alguns estudiosos fazem os seguintes relatos sobre a massagem modeladora: Ruffier endossa o uso da massagem modeladora para facilitar a desidratação e a eliminação das gorduras metabolizadas pelo exercício, mas, se praticada isoladamente sem a associação de dieta alimentar, sua ação é nula. Este autor relata que a massagem realizada no tecido subcutâneo normal serve para manter ou aumentar a sua flexibilidade e assegurar uma adequada circulação sanguínea e linfática. Para Sanchez é improvável que a massagem denominada modeladora e/ou redutora, dê resultados satisfatórios se for utilizada como tratamento único. Indiretamente, atua sobre a diminuição do tecido adiposo, já que intensifica a circulação e o metabolismo local, auxiliando na reabsorção das gorduras, mas deve ser acompanhada por dieta adequada. Para Holey e Cook, não há nenhuma evidência convincente e nenhuma base teórica plausível para a opinião popular de que a massagem pode produzir um colapso do tecido adiposo e reduzir seu volume, pois uma manipulação mecânica passiva não afeta a célula adiposa. Experiências clinicas demonstram que a massagem pode melhorar a aparência e a mobilidade do tecido subcutâneo. Para De Domenico e Wood, a massagem: Não aumenta a força muscular, mas é mais efetiva que o repouso para se obter recuperação da fadiga causada pelo exercício ativo; Não aumenta o tônus muscular, mas facilita a atividade muscular (especialmente pela manobra de percussão); Não evita a atrofia de músculos desnervados, porém objetiva a manutenção destes no melhor estado possível de nutrição, flexibilidade e vitalidade. CARACTERÍSTICAS DA MASSAGEM MODELADORA - MOVIMENTOS RÁPIDOS - MOVIMENTOS DESRITMADOS - MOVIMENTOS PROFUNDOS - MOVIMENTOS NO SENTIDO DA FIBRA MUSCULAR COMPONENTES DA MASSAGEM DIREÇÃO: no sentido da circulação venosa (de baixo para cima) seguindo o sentido das fibras musculares. PRESSÃO: a força exercida sobre o paciente vai depender do seu estado e das suas características estruturais. Nunca começar com uma pressão brusca, começar com uma pressão menor e ir aumentando gradualmente. VELOCIDADE E RITMO: manobras realizadas de modo lento produzem efeito calmante, analgésico e drenante, já as manobras rápidas (no caso da massagem modeladora) produzem efeito estimulante muscular, circulatório geral e desintoxicante. DURAÇÃO DA MASSAGEM: deve se levar em conta o estado geral da paciente. Geralmente leva- se em torno de 45 minutos à 1 hora. * É impossível trabalhar o corpo todo bem feito neste tempo (trabalhar então grupos musculares diferentes). FREQUÊNCIA DA MASSAGEM: deve ser realizada no mínimo 2 X por semana e no máximo 3 X na semana para se obter um resultado satisfatório. NÚMERO DE REPETIÇÕES DE CADA MANOBRA: não existe um tempo determinado para cada traço, você pode criar a quantidade em média de 5 a 15 vezes o “ termômetro” da massagem será dita pela hiperemia. COMPLEMENTOS IMPORTANTES: MEIO: associar a utilização de cosméticos de acordo com a necessidade de cada paciente. NÚMERO DE SESSÕES: pelo menos 20 sessões devem ser realizadas para um resultado satisfatório. POSICIONAMENTO DO PACIENTE: o profissional deve saber posicionar bem o seu paciente, sempre de modo mais cômodo possível, se necessário pode-se fazer o uso de travesseiros e “rolinhos”. Colocar um rolinho abaixo dos joelhos para um melhor posicionamento da coluna e um pequeno travesseiro abaixo da cervical, para que o pescoço esteja bem posicionado para o alto e colo alongado. POSICIONAMENTO DO PROFISSIONAL: o profissional deve manter a base bem alargada e sentir o peso de seu corpo indo junto com suas mãos enquanto realiza a massagem (com isso evita desperdício de energia, desgaste no fim do dia e lesões para si). MÚSCULOS PRINCIPAIS Os músculos mais ligados na massagem modeladora são: ABDÔMEN: Reto abdominal; Oblíquos COSTAS: Grande dorsal; Eretor do tronco MEMBROS SUPERIORES: Cintura escapular: deltóide, supra e infra- espinhoso, peitoral. Braço: bíceps e tríceps; Antebraço MEMBROS INFERIORES: Cintura pélvica: glúteos; Coxa: quadríceps, ísquiotibiais, adutores. Perna MANOBRAS DA MASSAGEM DESLIZAMENTO SUPERFICIAL: é a manobra que consiste geralmente no primeiro tempo da massagem, podendo também constituir a finalização. São executados com a palma da mão paralelamente à superfície da pele com uma pressão leve acompanhando o sentido da fibra muscular. DESLIZAMENTO PROFUNDO: é realizado do mesmo modo que a manobra citada acima, porém com uma maior pressão. AMASSAMENTO: são manobras simples, realizadas em S ou C, pode ser executado em dois sentidos devendo atingir a pele. Pode ser realizada com ambas as mãos ou com dois ou três de dedos, de maneira rápida e vigorosa. São realizadas mobilizações superficiais e profundas dos tecidos, com alongamento e redução de aderências ocasionadas por contraturas e fibroses. Quando realizada de forma suave, pode auxiliar na redução de edemas (drenagem linfática). De forma vigorosa, auxilia no aumento da circulação, aumentando o transporte de nutrientes. PINÇAMENTO OU PETRISSAGE: suas manobras consistem em “beliscões”, são movimentos realizados com dois, três ou todos os dedos, pinçando pequena quantidade de pele com uma e outra mão alternadamente. COMPRESSÃO (FRICÇÃO-"PASSO DE GANSO"): consiste em apertar e voltar várias vezes ao tecido com ambas as mãos. Ajuda a acelerar a circulação venosa e linfática, ajudando na eliminação de resíduos tóxicos. Não deverá ser feito com violência, caso seja feito de modo lento, ajudará a distender os tecidos contraídos, amolecendo os tecidos adjacentes levando ao relaxamento. Caso seja feito de modo rápido ajudará na tonificação e estimulação da musculatura. FRICÇÃO: parece com deslizamento profundo, executado de maneira vigorosa e rápida, com intuito de dissolução de nódulos. Provoca aquecimento na região trabalhada. Consiste literalmente em esfregar a região que se pretende trabalhar. ROLAMENTOS: esses movimentos servem para soltar os tecidos de fibrose, contraturas e aderências. MOVIMENTO EM LEQUE: são movimentos realizados com uma ou ambas as mãos ao mesmo tempo que vai do dedo mínimo para o indicador, que têm por objetivo estimular a circulação. TAPPING: são movimentos rápidos realizados como pequenos "tapinhas". Ajuda na estimulação da tonificação dos músculos. COMPRESSÃO E DESCOMPRESSÃO ("BOMBEAMENTO"): realizado no sentido do músculo, este movimento realiza uma compressão e em seguida uma descompressão com o próprio nome já diz. Favorece o esvaziamento dos vasos=> drenando o líquido intersticial=> "enxugamento" dos mesmos. MANOBRAS PERISTÁLTICAS:movimento realizado sobre o abdômen, sendo feito no sentido horário, respeitando e estimulando a peristalse visceral. INDICAÇÕES: Mobilizar gordura localizada; Melhorar a circulação sanguínea local; Melhorar a imagem corporal; Estimular o tônus muscular. CONTRAINDICAÇÃO Pós-cirúrgico; Dermatites e processos alérgicos; Neoplasias; Telangiectasias e varizes; Trombose e Tromboflebite; Fragilidade capilar; Hipertensão arterial; Insuficiência cardíaca; Diabetes; Distúrbio renal; Gestantes. MASSAGEM TURBINADA Ganhou esse nome devido ao uso de um rolinho cheio de ventosas que promete aumentar a circulação, oxigenando a região, melhorando o aspecto da celulite, e os depósitos de gordura localizada, além de ajudar a dissolver nódulos de fibrose. PONTOS FUNDAMENTAIS - De preferência o profissional deve estar de branco. - Lavar sempre as mãos e punhos antes de iniciar a massagem. - Manter sempre as unhas aparadas e limpas. - Evitar a utilização de anéis, relógios e adornos para não machucar a paciente. - Lembrar-se de pedir para que a paciente também retire seus anéis, brincos, colares, etc. - Utilizar sempre que possível, materiais descartáveis. - Se for realizar a massagem modeladora facial não se esquecer de utilizar máscara descartável. - A sala de massagem deve ser aconchegante, com lençóis e toalhas claras e higienizadas de modo adequado. - Manter uma temperatura agradável na sala e sem interferência de barulhos externos. - A pessoa que recebe a massagem entra em um mundo em que, os sentidos do tato e da audição estão em estado de alerta, visto isso escolher uma música adequada para que esta possa relaxar, mesmo sendo uma massagem modeladora; pois quando se realiza uma massagem modeladora o profissional deve o tempo todo pedir para que a paciente mantenha a musculatura do seu corpo relaxada, caso ela "contraia" a musculatura que está sendo trabalhada pode-se causar lesões musculares pequenas, causando dor nesta paciente. - Visto que a massagem modeladora é cansativa para ser executada, o profissional durante a execução da massagem, deve realizar a massagem “ não só com as mãos e sim com todo o corpo”. - Após cada massagem lavar as mãos e punhos. Cuidar com a proteção energética. Sequencia 1) MASSAGEM TURBINADA Perna – região anterior (coxa) 1º - estimular a respiração diafragmática 2º - abrir gânglios linfáticos -deslizamento superficial -deslizamento profundo -amassamento -rolamento -fricção -deslizamento com torcedura -deslizamento drenante Obs.: antes de drenar posso utilizar o rolo e depois drenar Realizar 10 vezes cada movimento Abdome -deslizamento superficial -deslizamento profundo -amassamento -espiral -roda gigante -rolamento -cinturamento simultâneo -cinturamento alternado -alongamento do abdome -finalizar com leve movimento de drenagem de cima para baixo Glúteo -deslizamento superficial -deslizamento profundo -movimento em concha -modelagem para cima -deslizamento punho e braço -finalizar com movimento de drenagem Sequencia 2) MASSAGEM MODELADORA CLÁSSICA Abdômen: 1. Deslizamento contornando os arcos costais, cintura, finalizando em região púbica; 2. Cintura – caminhos lentos e depois rápidos; 3. Intestino – espiral 2 a 3 vezes; 4. Deslizamento profundo no reto abdominal; 5. Roda gigante – sentido horário; 6. Fricção em baixo ventre ascendente; 7. Pinçamento nos oblíquos e reto abdominal; 8. Deslizamento idem nº 1 finalizando. Flancos (Dec. Lateral): 1. Deslizamento profundo de 2 a 3 caminhos; 2. Amassamento dos flancos e local de acúmulo de gordura 3. Movimento de TAPPING. MMSS (tríceps e bíceps): 1. Deslizamento profundo lento (do cotovelo até o ombro); 2. Deslizamento profundo rápido; 3. Amassamento; 4. Pinçamento; 5. Bracelete (com as duas mãos). MMII: Coxa anterior – decúbito dorsal: 1. Deslizamento profundo ascendente em coxa de forma lenta (do joelho até a virilha); 2. Deslizamento profundo ascendente em coxa de forma rápida; 3. Movimento em leque ascendente alternado (do joelho até a virilha); 4. Amassamento ascendente; 5. Passo de ganso em regiões de acúmulo de gordura; 6. Pinçamento. Coxa Medial – decúbito dorsal: 1. Deslizamento profundo ascendente em coxa de forma lenta; 2. Deslizamento profundo ascendente em coxa de forma rápida; 3. Amassamento ascendente; 4. Pinçamento Lateral de coxa – decúbito dorsal ou lateral: 1. Deslizamento ascendente profundo rápido; 2. Leque ascendente; 3. Fricção com polegar; 4. Deslizamento para finalizar. Pernas – decúbito dorsal: 1. Deslizamento profundo lento de tornozelo até o joelho; 2. Deslizamento profundo rápido; 3. Planti-flexão. Coxa posterior – decúbito ventral: 1. Deslizamento profundo lento ascendente (do joelho até o glúteo); 2. Deslizamento profundo rápido; 3. Movimento em leque alternado ascendente; 4. Amassamento ascendente; 5. Pinçamento; 6. Fricção. Panturilha – decúbito ventral: 1. Deslizamento profundo lento (do tornozelo até a região poplítea); 2. Deslizamento profundo rápido; 3. Amassamento; 4. Pinçamento; 5. Bombeamento. Glúteos: 1. Deslizamento profundo de forma lenta (sentido das fibras musculares); 2. Deslizamento profundo de forma rápida; 3. Fricção com os polegares; 4. Pinçamento; 5. Amassamento; 6. Deslizamento para finalizar. Sequencia 3) MASSAGEM COM PÉROLAS * CADA MANOBRA DEVERÁ SER REALIZADA NO MÍNIMO 3 VEZES PACIENTE POSICIONADO EM DECUBITO DORSAL MMII Deslizamento superficial em todo membro inferior COXA Dividir a coxa em região proximal, medial e distal. Dividir também em região interna, anterior e lateral. Fazer deslizamento profundo com as 2 mãos alternadas em interno, anterior e lateral de coxa nas regiões proximal, medial e distal Aquecimento – para oxigenação dos tecidos Amassamento (do joelho até a região inguinal) – subir e descer fazendo este movimento Rolamento da parte lateral da coxa para a parte interna – vai levando e volta puxando (2 maneiras). Fricção com as 2 mãos alternadas nas 3 partes e nas 3 regiões Finalizar com movimento de bombeamento em todo membro inferior ABDOMEN Deslizamento superficial (sobe – abre e puxa) Deslizamento profundo no reto do abdômen e afinando cintura em direção a sínfise púbica Aquecimento para oxigenar e nutrir os tecidos Amassamento da cintura até a região de axila subindo e descendo Rolamento das laterais para a cicatriz umbilical - puxando – empurrando Fricção em todo abdominal infra Finalizar com drenagem – baixo abdômen – cintura – superior de abdômen – lateral de tronco MEMBROS SUPERIORES CLIENTE COM OS MEMBROS SUPERIORES PARA TRÁS TERAPEUTA SE POSICIONA ATRÁS DO PACIENTE Deslizamento superficial Deslizamento profundo (dividir o braço em região proximal, medial e distal) trabalhar com as 2 mãos alternadas nas 3 regiões Aquecimento Amassamento Rolamento do cotovelo até a região axilar Fricção com as 2 mãos alternadas nas 3 regiões Finalizar com a drenagem – bombeamento PACIENTE EM DECÚBITO VENTRAL MEMBROS INFERIORES - COXA Deslizamento superficial Deslizamento profundo com as 2 mãos juntas nas 3 partes da coxa e nas 3 regiões Aquecimento Amassamento aproveitando as propriedades de fricção das pérolas Rolamento Fricção nas 3 regiões e nas 3 partes da coxa Finalizar com drenagem – bombeamento COSTAS Deslizamento superficial Deslizamento profundo em 3 partes e 3 regiões Aquecimento Amassamento em torção caprichando em trapézio Rolamento das laterais para o centro - mov. Rápidos Fricção com as mãos alternadas no meio das costas 3 partes e lateral das costas 3 partes Drenagem – bombeamento