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ESTUDO DE CASO SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA I Continuação ESTUDO DE CASO 1 A.M.S. é do sexo masculino, tem 22 anos e foi transferido do Hospital Regional do Agreste/ PE para o Hospital Getulio Vargas/PE, após acidente motociclístico. Foi admitido na emergência em 6/02/2011, apresentando hematoma em região inguinal esquerda em expansão e trauma abdominal fechado. No bloco cirúrgico, realizou-se sutura de mesentério, exploração vascular em membro inferior esquerdo e ligadura do ramo de artéria femoral profunda, sendo encaminhado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no pós- operatório, com uso de antibioticoterapia sistêmica. No 2º dia de pós-operatório (PO) apresentou-se desorientado e hipocorado (++/4+). Em conseqüência da fasciíte necrotizante e isquemia de MIE, retornou ao bloco cirúrgico para realizar desarticulação coxo-femoral esquerda. Em 17 de fevereiro de 2011, é solicitada a avaliação da Comissão de Lesão da instituição. Nessa avaliação, verifica-se presença de lesão extensa em quadrante inferior esquerdo do abdome, exposição do acetábulo, com 80% de tecido necrótico e 20% de tecido de granulação e exsudato purulento em grande quantidade. A ferida media 38cm x 28cm (comprimento x largura) e apresentava a área peri lesão íntegra. 1. Qual o tipo de ferida que o paciente apresenta? Explique a fisiopatologia. 2. Ao realizar uma análise do caso, quais são os principais cuidados de enfermagem? 3. Em que estágio do processo de cicatrização o caso encontra-se? 4. Qual é a melhor cobertura para ser utilizada no caso? ESTUDO DE CASO SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA I ESTUDO DE CASO 2 Paciente do sexo masculino, com 49 anos, branco, com obstrução aorto-ilíaco, foi submetido à cirurgia de derivação aorto-femural em 15/03/2004. Encaminhado à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para recuperação pós-operatória, apresentando escore 10 na Escala de Braden portanto, com alto risco para o desenvolvimento de UP. Permaneceu na UTI por 14 dias. Após melhora clínica, voltou para a unidade de internação apresentando escore 14 na Escala de Braden, ou seja, com risco moderado para o desenvolvimento de UP. Porém, ao exame físico, foi observado UP sacral com necrose em toda sua extensão. A úlcera possuía aproximadamente 14 cm de diâmetro e a pele peri úlcera apresentava-se hiperemiada. 1. Qual o tipo de ferida que o paciente apresenta? Explique a fisiopatologia. 2. Ao realizar uma análise do caso, quais são os principais cuidados de enfermagem? 3. Em que estágio do processo de cicatrização o caso encontra-se? 4. Qual é a melhor cobertura para ser utilizada no caso? ESTUDO DE CASO 3 Paciente do sexo masculino, 52 anos, branco, com história de DM há cerca de 20 anos, sem outras comorbidades, procurou o serviço de emergência do hospital, por início, há 10 dias, de dor, eritema, edema e aumento de temperatura no pé direito após trauma leve. Fazia uso irregular de metformina, na dose de 2000 mg ao dia, sem outras medicações. Ao exame físico, apresentava-se em bom estado geral, afebril, com pressão arterial e frequência cardíaca normais. Pé direito com discreto edema, eritema e calor local, que se estendia até o terço distal da perna. No quinto pododáctilo, visualizava-se necrose seca e, em área adjacente, no dorso do pé, lesão ulcerada (6 x 4 cm), exposição de tendão, sem exposição óssea, e com secreção purulenta. Pulsos pedioso e tibial posterior presentes em ambos os pés. Na avaliação de outras complicações relacionadas ao DM, identificava-se a presença de retinopatia diabética não proliferativa moderada ao fundo de olho e teste do monofilamento - 10 g com múltiplos erros bilateralmente. Ainda na emergência, foi realizada radiografia do pé direito, que não demonstrava alterações, bem como na cintilografia óssea. Iniciado manejo para infecção de pé diabético, com desbridamento cirúrgico e antibioticoterapia empírica com ampicilina-sulbactam por 14 dias, observando-se diminuição dos sinais flogísticos locais. Repetida, na ocasião, radiografia do pé direito, a qual novamente não apresentou alterações. 1. Qual o tipo de ferida que o paciente apresenta? Explique a fisiopatologia. 2. Ao realizar uma análise do caso, quais são os principais cuidados de enfermagem? 3. Em que estágio do processo de cicatrização o caso encontra-se? 4. Qual é a melhor cobertura para ser utilizada no caso? ESTUDO DE CASO SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA I ESTUDO DE CASO 4 Paciente com 66 anos, sexo masculino, agricultor, natural de Chapecó, residente na Linha Alta da Serra, interior do município, com leucemia diagnosticadahá quatro anos e dois meses, hipertenso há três anos, em uso de medicação para ambas as doenças, recentemente diagnosticada neoplasia de próstata, apresenta antecedentes de tabagismo por 25 anos, tendo parado há 22 anos, nega etilismo. Na primeira avaliação, o paciente relatou que apresentava a úlcera há doisanos, de origem venosa, localizada emmembro inferior esquerdo (MIE), tendosido submetido a vários tratamentostópicos e medicações analgésicas anteriormente, sem obter melhora da lesão.Apresentava-se normotenso, em bomestado geral.A úlcera apresentava-se com 6 cm dediâmetro, bordas planas e irregulares,leito com presença de tecido de granulação e poucos esfacelos, exsudato serosanguinolento em grande quantidade,no terço inferior do MID, região maleolar, presença de edema, pele adjacentehiperemiada e queixa de dor intensa. 1. Qual o tipo de ferida que o paciente apresenta? Explique a fisiopatologia. 2. Ao realizar uma análise do caso, quais são os principais cuidados de enfermagem? 3. Em que estágio do processo de cicatrização o caso encontra-se? 4. Qual é a melhor cobertura para ser utilizada no caso? ESTUDO DE CASO SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA I ESTUDO DE CASO 5 Paciente de 58 anos, masculino, casado, branco, vigilante, ensino médio, procedente de Samambaia DF,nega tabagismo e etilismo. Diagnóstico de melanoma. Em uso de dipirona 500 mg,quando dor,e metronidazol 500 mg, duas vezes ao dia, ambos por via oral; além de quimioterapia paliativa.Características da ferida no primeiro atendimento: 30 cm de diâmetro, em região axilar e torácica esquerda,com exsudato serossanguinolento, pequena quantidade,área perilesional íntegra. A ferida foi classificada em estadiamento4, odor grau III, dor de moderada intensidade. O paciente comparecia ao ambulatório acompanhado pela esposa, que relatava sofrimento intenso por acompanhar a doença do marido e conviver com a ferida. A esposa era a única cuidadora da família e não conseguia realizar o cuidado da ferida. No domicílio, a troca das coberturas era realizada por amiga da família, diariamente. 1. Qual o tipo de ferida que o paciente apresenta? Explique a fisiopatologia. 2. Ao realizar uma análise do caso, quais são os principais cuidados de enfermagem? 3. Em que estágio do processo de cicatrização o caso encontra-se? 4. Qual é a melhor cobertura para ser utilizada no caso?
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