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PIM V CNJ

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE SERVIÇOS JURÍDICOS, NOTARIAIS E DE REGISTRO
ATIVIDADES EXTERNAS
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR - PIM V
BRASÍLIA
2020
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE SERVIÇOS JURÍDICOS, NOTARIAIS E DE REGISTRO
ATIVIDADES EXTERNAS
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR/2020 - PIM V
Marleide Oliveira da Silva R.A.: 0523896
Projeto Integrado Multidisciplinar PIM V apresentado como um dos pré-requisitos para a aprovação no semestre vigente do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Serviços Jurídicos, Notariais e de Registro
Prof. Orientadora Priscila Zinczynszyn
Brasília
2020
RESUMO
O presente estudo tem como propósitos fundamentais examinar, verificar e discernir a estrutura e o método de trabalho do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), expondo uma visão geral da Instituição que busca modernizar o trabalho do sistema judiciário brasileiro.
Criado através da Emenda Constitucional nº 45 de 2004, conhecida como a Reforma do Judiciário, O CNJ instalado em 14 de junho de 2005, nos termos do art. 103-B da Constituição Federal, é um órgão do Poder Judiciário, responsável pelo Controle Interno do Judiciário, fiscalizando de forma administrativa e financeiramente os demais órgãos da justiça, com exceção do STF, tem sua sede em Brasília-DF e atua em todo território brasileiro.
Palavras-chaves: CNJ, Conselho Nacional de Justiça, Constituição Federal, Justiça Brasileira
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	5
DESENVOLVIMENTO	6
 2.1 – FUNÇÃO DO CNJ	8
 2.2 – GOVERNANÇA EM GESTÃO DE PESSOAS	9
 2.3 – PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO NO CNJ	10
 2.4 – PRONAME	11
 2.5 – CNJ – METAS PARA 2020	12
 2.6 – MOTIVAÇÃO PARA METAS	14
 2.7 – RELAÇÃO COM DISCIPLINAS CURSADAS	15
 3 – CONCLUSÃO	16
 4 – REFERÊNCIAS	17
1. Introdução
O Projeto Integrado Multidisciplinar V foi elaborado para intuitos acadêmicos, em que foi empregue em conjunto o conteúdo aprendido nas disciplinas (Organização do Estado e Instituições Judiciárias, Práticas do Processo Civil e Processo do Trabalho e Normas do Direito Brasileiro.
O trabalho produzido expõe uma pesquisa acadêmica a respeito do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), instituição pública que visa aperfeiçoar o trabalho do sistema judiciário brasileiro.
De acordo com a nossa Carta Magna, cabe ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, sendo uma dessas competências,  zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências.
2. DESENVOLVIMENTO
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é uma instituição pública que objetiva aprimorar o trabalho do sistema judiciário brasileiro, precipuamente no que tange ao controle e à transparência administrativa e processual.
O Conselho Nacional de Justiça não possui função jurisdicional, sendo unicamente uma instituição de cunho administrativo que visa o aperfeiçoamento do sistema jurídico nacional por intermédio de mecanismos que garantam o controle e a transparência administrativa, financeira, processual, além da correção de condutas dos membros e servidores do Poder Judiciário, aplicando-lhes sanções administrativas.
Segue abaixo Julgamento da ADI nº 3.367/04 STF:
“O CNJ, embora integrando a estrutura constitucional do Poder Judiciário como órgão interno de controle administrativo, financeiro e disciplinar da magistratura – excluídos, no entanto, do alcance de referida competência, o próprio STF e seus ministros, qualifica-se como instituição de caráter eminentemente administrativo, não dispondo de atribuições funcionais que lhe permitam, quer colegialmente, quer mediante atuação monocrática de seus conselheiros ou, ainda, do corregedor nacional de justiça, fiscalizar, reexaminar e suspender os efeitos decorrentes de atos de conteúdo jurisdicional emanados de magistrados e tribunais em geral, razão pela qual se mostra arbitrária e destituída de legitimidade jurídico-constitucional a deliberação do corregedor nacional de justiça que, agindo ultra vires, paralise a eficácia de decisão que tenha concedido mandado de segurança”.
Seu propósito é elaborar políticas judiciárias que propiciem a efetividade e a unidade do Poder Judiciário, voltadas para os valores de justiça e paz social.
Sua visão de futuro é ser reconhecido como órgão de excelência em planejamento estratégico, governança e gestão judiciária, a impulsionar a efetividade da Justiça brasileira.
A estrutura do CNJ é extensa, assim como seu organograma e será descrito de forma resumida sua composição. Começando pelo Plenário, seguido dos Gabinetes dos Conselheiros, abaixo Comissões, Ouvidoria, Presidência composta de Juízes Auxiliares e Gabinete da Presidência, Secretaria Geral com Gabinete e Núcleos, abaixo Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas, Departamento de Segurança Institucional do Poder Judiciário, Secretaria de Cerimonial e Eventos, Secretaria de Comunicação Social, Secretaria Processual, Departamento de Acompanhamento Orçamentário, Departamento de Tecnologia da Informação e Comunicação; Secretaria Especial de Programas, Pesquisas e Gestão Estratégica com seu gabinete e departamentos; Secretaria de Auditoria e suas Coordenadorias; Diretoria Geral Com Gabinete, Comissão, Assessoria e Secretarias; e Corregedoria Nacional de Justiça com Juízes, Gabinete e Assessoria .
Visando transparência e controle, O CNJ desempenha:
• Na Política Judiciária, zelando pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, publicando atos normativos e recomendações.
• Na Gestão, estabelecendo o planejamento estratégico, os planos de metas e os programas de avaliação institucional do Poder Judiciário.
• Na Prestação de Serviços ao Cidadão, recebendo reclamações, petições eletrônicas e representações contra membros ou órgãos do Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que operam mediante delegação do poder público ou oficializado.
• Na Moralidade, julgando processos disciplinares, assegurada ampla defesa, podendo determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas.
• Na Eficiência dos Serviços Judiciais: melhores práticas e celeridade, elaborando e publicando semestralmente relatório estatístico sobre movimentação processual e outros indicadores pertinentes à atividade jurisdicional em todo o País.
2.1. FUNÇÃO DO CNJ
O CNJ é um Órgão Administrativo auxiliar do Poder Judiciário, encontrando-se na mesma linha de hierarquia do Supremo Tribunal Federal. O CNJ tem como função principal o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário, além de fiscalizar o cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além dê outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura.
Seus atributos e funções no Poder Judiciário se diz em relação com a regulação, controle e administração das atuações, orçamentos e em geral, qualquer coisa administrativa que executa o Judiciário. O CNJ desenvolveu o projeto chamado “Justiça Aberta”, com o fim de extrair informações de todos os tribunais estaduais e federais do país, buscando produzir um banco de dados eficiente para mostrar os problemas existentes em cada tribunal.
O CNJ tem diversas funções e papéis que são listados na Constituição Federativa do Brasil. Entre elas têm as seguintes: Zelar pela autonomia de Poder Judiciário; Definir o planejamento estratégico, os planos de metas e os programas de avaliação institucional do Poder Judiciário; Elaborare publicar semestralmente relatórios estadísticos sobre movimentação processual e outros indiciadores pertinentes à atividade jurisdicional em todo o país; Realizar relatório anual, sugerindo as providências que julgar necessárias, sobre a situação do Poder Judiciário no país e as atividades do Conselho, o qual deve conter mensagem do Presidente do Supremo Tribunal Federal a ser destinada ao Congresso Nacional por ocasião da abertura da sessão legislativa; Receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgão do Poder judiciário, sem agravo da competência disciplinar e correcional dos tribunais, podendo “avocar processos disciplinares em curso e estabelecer a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria” com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defensa; Reexaminar, de oficio ou através de provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados a menos de um ano.
2.2. GOVERNANÇA EM GESTÃO DE PESSOAS
O CNJ desempenha no modelo de Governança em Gestão de Pessoas vários programas, capacitações, estratégias com a finalidade de melhorar os processos, trabalhos, entre outros aspectos na Instituição.
Segundo o Referencial Básico de Governança do Tribunal de Contas da União (TCU):
“a governança no setor público refere-se aos mecanismos de avaliação, direção e monitoramento, e às interações entre estruturas, processos e tradições, as quais determinam como cidadãos e outras partes interessadas são ouvidos, como as decisões são tomadas e como o poder e as responsabilidades são exercidos”.
A área de Gestão de Pessoas empenha-se em aplicar esses mecanismos com foco no emprego do capital humano pelas organizações. Pode ser compreendido como Governança de Pessoas o conjunto de diretrizes, estruturas organizacionais, processos e mecanismos de controle que buscam a legitimar que as decisões e as ações relativas à gestão de pessoas estejam alinhadas às necessidades da organização, cooperando para a conquista das suas metas. A Secretaria de Gestão de Pessoas do CNJ está reestruturando a Comunidade Virtual, que tem como principais objetivos promover um espaço de debate e de troca de conhecimentos e experiências.
O CNJ publicou resoluções relacionadas a Gestão de Pessoas, Saúde, Teletrabalho imprescindível na atual situação do Brasil e do Mundo com O COVID-19, Formação e Aperfeiçoamento, Gestão por Competências e Acessibilidade.
2.3. PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO NO CNJ
O PJe é uma plataforma digital desenvolvida pelo CNJ em parceria com diversos Tribunais e conta com a participação consultiva do Conselho Nacional do Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil, Advocacia Pública e Defensorias Públicas.
Sob o prisma de funcionalidades disponíveis, o PJe distingue-se pela proposição da prática de atos jurídicos e acompanhamento do trâmite processual de forma padronizada, mas considerando características intrínsecas a cada especialidade da Justiça. Tem como propósito a conversão de esforços para o acolhimento de solução padronizada e gratuita aos Tribunais, atenta à racionalização aos ganhos de produtividade nas atividades do judiciário e também aos gastos com elaboração ou aquisição de softwares, liberando a utilização de recursos financeiros e de pessoal em atividades atribuídas à finalidade do Judiciário.
O Sistema passa por constantes atualizações. Em abril de 2019 houve alteração da Resolução CNJ nº 185/2013, permitindo o uso de certificado digital institucional, tornando flexível o uso do usuário. Em complemento, foi lançado aplicativo para dispositivos móveis, autorizando assinatura de documentos no próprio dispositivo ou no sistema, sem o uso do certificado digital pessoal. O app foi nominado Token PJe e está disponível para download na Play Store (Android) e na Apple Store (IOS).
O Programa PJe 2020, esperado para conclusão em julho do respectivo ano, tem como finalidade a entrega de diversos projetos de melhoria da infraestrutura, inovação, expansão de módulos e suporte ao sistema como um todo. Os projetos são elaborados com utilização de metodologia ágil, com sua carteira planejada semestralmente e com enfoque na necessidade dos usuários, produtividade dos serviços e facilidade de uso dos recursos. Objetivando melhor qualidade em suporte, atendimento às especificidades dos tribunais e segmentos de Justiça, tal qual o compartilhamento de recursos, os projetos serão concebidos de modo colaborativo, com ampla participação das equipes de desenvolvimento dos próprios tribunais.
2.4. PRONAME
O Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário (Proname) obteve suas bases lançadas em dezembro de 2008, por meio de assinatura de Termo de Cooperação entre o Conselho Nacional de Arquivos e o Conselho Nacional de Justiça.
O programa tem por desígnio implementar política de gestão documental que atenda às singularidades do Poder Judiciário Brasileiro.
As normas de funcionamento do Programa e seus instrumentos constam em Recomendações publicadas. A Recomendação veicula os pressupostos e instrumentos necessários à gestão documental, assim como a sistemática à sua aplicação. Foram instituídos, ainda, os pilares de conservação da documentação permanente do Poder Judiciário, sendo oportunizado estabelecimento de convênios com entidades de caráter histórico, cultural e universitário, para atuação de forma coordenada com as Comissões Permanentes da Avaliação Documental no tratamento, na disponibilização de acesso, na descrição do acervo e na difusão da informação.
O programa preza pela gestão documental que viabilize o integral exercício de direitos, a proteção das informações necessárias às partes e às instituições do Poder Judiciário, com o descarte da documentação que não mais se apresente indispensável e a salvaguarda do patrimônio histórico e cultural, de forma racional, acessível e protegida.
Para a realização das ações do Proname, foi criado o Comitê do Programa, através da Portaria n. 105, de 18/9/2015, que conta com representantes de todos os segmentos do Poder Judiciário e produz seus trabalhos com a coordenação do Secretário-Geral do CNJ ou por juiz por ele representado, com o apoio do Departamento de Pesquisas Judiciárias. É atribuição do Comitê propor ao CNJ as normas e instrumentos do Programa, manter atualizados no Portal do CNJ os instrumentos de gestão, propor e auxiliar a realização de treinamentos de servidores e magistrados, acompanhar a aplicação de suas normas e atender às consultas que lhe forem remetidas.
2.5. CNJ – METAS PARA 2020
O XIII Encontro Nacional do Poder Judiciário aprovou para o próximo ano 12 metas nacionais que irão orientar os planos de atuação dos 90 tribunais brasileiros, estabelecendo as prioridades a serem postas em prática. A inovação deste ano foi a inserção de quatro novos temas: processos relativos a obras públicas paradas, promoção à defesa das crianças e adolescentes, saúde dos magistrados e Agenda 2030.
Segue abaixo Comentário do presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), Ministro Dias Tofolli no encerramento do XIII Encontro Nacional do Poder Judiciário:
“O Judiciário tem feito o seu papel. Nós diminuímos o número de processos, estamos baixando os estoques, incentivando a conciliação e a pacificação social. No ano de 2018, foram mais de 32 milhões de processos finalizados”.
Do total desses objetivos, oito são metas nacionais que vêm sendo aplicadas ao longo dos últimos anos e cooperando para o Poder Judiciário atestar níveis mais altos de eficiência e produtividade, além de maior celeridade e qualidade nos serviços prestados à sociedade.
As metas nacionais replicadas dos demais anos e que devem continuar a serem praticadas em 2020 são:
· Julgar mais processos que os distribuídos (aprovada por todos os segmentos de Justiça)
· Julgar processos mais antigos (aprovada por todos os segmentos de Justiça)
· Estimular a conciliação (aprovada pela Justiça Estadual, Justiça Federal e Justiça do Trabalho)· Priorizar o julgamento dos processos relativos aos crimes contra a administração pública, à improbidade administrativa e aos ilícitos eleitorais (aprovada pelo STJ, Justiça Eleitoral, Justiça Estadual, Justiça Federal, Justiça Militar da União e dos Estados)
· Impulsionar processos à execução (aprovada pela Justiça Federal e Justiça do Trabalho)
· Priorizar o julgamento das ações coletivas (aprovada pelo STJ e pelas Justiça Estadual, Justiça Federal, Justiça do Trabalho)
· Priorizar o julgamento dos processos dos maiores litigantes e dos recursos repetitivos (aprovada pelo STJ e pela Justiça do Trabalho)
· Priorizar o julgamento dos processos relacionados ao feminicídio e à violência doméstica e familiar contra as mulheres (aprovada pela Justiça Estadual).
As novas metas nacionais a serem perseguidas em 2020 são:
· Integrar a Agenda 2030 ao Poder Judiciário (aprovada pelo STJ e pelas Justiça Estadual, Justiça Federal, Justiça do Trabalho, Justiça Militar)
· Promover a saúde de magistrados e servidores (aprovada pelas Justiça do Trabalho e Justiça Militar)
· Promover os direitos da criança e do adolescente (aprovada pela Justiça do Trabalho)
· Impulsionar os processos relacionados com obras públicas paralisadas (aprovada pelas Justiça Federal e Justiça Estadual).
O Ministro Dias Tofolli se pronunciou com o relato abaixo:
“Quero agradecer especialmente a inclusão da meta das obras paradas. As senhoras e senhores não têm a noção do que isso tem de repercussão positiva nas cidades dos senhores e de perspectiva positiva de comunicação do Poder Judiciário. Ter uma atuação em rede do Judiciário que garanta ao gestor público destravar uma obra pública que esteja parada para que ela possa retomar o seu curso tem um impacto enorme na sociedade e atuar nisso terá uma maior proximidade com a sociedade”, completou.
2.6. MOTIVAÇÃO PARA METAS
É perceptível que o CNJ vem se empenhando imensamente com a qualidade e agilidade no andamento dos processos, seja qual for a área de atuação. A morosidade nos julgamentos dos processos, torna-os muitas vezes desacreditado para as partes interessadas, os anos se passam e o real interesse pela justiça vai se perdendo.
Em muitos casos, devido ao atraso na resolução dos casos, ocorre o falecimento de uma das partes, tornando o processo improdutivo, fracassando todo o trabalho já produzido, e pior que isso, não demonstrando aos interessados o real propósito da justiça.
O Poder Judiciário vem buscando estipular a duração razoável do processo na Justiça. Foi o começo de uma luta que contagiou o Poder Judiciário do País a acabar com o acúmulo de processos causadores de altas taxas de atulhamento nos tribunais.
Vários foram os desafios que as metas do Judiciário se propuseram a enfrentar. A celeridade processual foi, sem dúvida, tema prevalecente nesses últimos anos. Vale enfatizar que os dados do Relatório “Justiça em Números” possibilitam a formulação de metas para o Judiciário, considerando a realidade dos segmentos de Justiça.
O processo de formulação das Metas Nacionais passou a ser mais democrático e participativo e a cada ano o CNJ vem buscando aperfeiçoar esse processo, a fim de torná-lo mais transparente e possibilitando maior envolvimento das pessoas.
2.7. RELAÇÃO COM DISCIPLINAS CURSADAS
O Princípio da Separação dos Poderes prega que sempre deve haver um Órgão que regule e fiscalize os atos de outros Órgãos, portanto, O Poder Judiciário Brasileiro necessitava de Uma Instituição que tivesse essa função, com o propósito de exercer a regulação, controle e a transparência administrativa, financeira, processual, além da correção de condutas dos membros e servidores do Poder Judiciário, aplicando-lhes sanções administrativas.
O CNJ vem se preocupando muito com o andamento dos processos judiciais, estabelecendo metas para que os órgãos judiciais trabalhem com foco para cumpri-las, desafogando desta forma muitos processos antigos e esquecidos no âmbito da justiça civil e trabalhista, desenvolvendo um trabalho com celeridade, eficácia e qualidade.
Em pesquisas realizadas no site do CNJ foi possível acessar as Normas do Direito Brasileiro, a maneira como são empregadas na prática, os casos julgados no STF, assim como Súmulas STJ e STF, entendimento dos Tribunais, esclarecem aos alunos uma visão realista da Justiça Brasileira, agregando conhecimento jurídico.
3. CONCLUSÃO
O Direito e seus Ramos estão presentes no nosso dia a dia. Em tudo o que fazemos, ele está presente. As pessoas estão cada vez mais cientes dos seus direitos, relação cliente e empresa, família, contratos, entre outros. Com isso, aumenta as demandas judiciais, consequentemente a Justiça Brasileira vai se expandindo, se aprimorando de várias formas: nos processos por meio digital, processos mais céleres, mais Juízes são nomeados, Novas Comarcas são abertas, e desta forma aqueles que trabalham em benefício da justiça vão aumentando, tendo necessidade de mais fiscalização, e acompanhamento contínuo nos processos judiciais.
Conclui-se que, o CNJ tem um papel imprescindível no controle, aperfeiçoamento e modernização dos aspectos jurídicos, estabelecendo metas e estipulando novos desafios aos Órgãos Competentes, buscando desobstruir as demandas do Judiciário. 
 
 
 
 
4. REFERÊNCIAS
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Plenário. Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 3.367/DF. Relator Cezar Peluso. Julgado em 13 de Abril de 2005. Diário da Justiça, 17/3/2006, republicado no DJ de 22/9/2006.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 17 abr.2020.
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Disponível em:< https://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/gestao-documental/>. Acesso em: 17 nov. 2020.

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