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Neuroanatomia_Sistema Nervoso_EstruturaFunção_Aula6

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Estrutura e Função do Sistema 
Nervoso 
Profa Msc. Railene Alencar
Sistema Nervoso 
 Sistema Nervoso Central 
• Encéfalo;
• Medula Espinhal
 Sistema Nervoso Periférico
• Nervos (Sensoriais e 
Motores). 
Cérebro
• Considerado o centro
nervoso mais importante de
todo o sistema nervoso,
controla a sensibilidade
consciente, a mobilidade e a
inteligência.
• É dividido em dois
hemisférios simétricos: o
direito e o esquerdo.
Apresenta uma série de
reentrâncias e saliências
chamadas circunvoluções
cerebrais.
É composto por duas
substâncias:
• Massa cinzenta (córtex
cerebral): forma a parte
externa do órgão;
• Massa branca: forma a
área mais interna do
cérebro.
Hipotálamo 
• Controla atividades corporais.
• Centro de comando neuronal e endócrino.
• Regulação homeostática do organismo.
 Funções
– Controle da hipófise e do sistema nervoso autônomo.
– Regula padrões emocionais e comportamentais (junto com
o sistema límbico).
– Regula a ingestão de alimentos (centro da fome e da
saciedade) e água (centro da sede).
– Controle da temperatura corporal (pela regulação do SNA).
– Regulação do ritmo circadiano e estados da consciência.
Tronco Encefálico 
É uma área do encéfalo que fica entre o tálamo e a medula
espinhal.
• Formação reticular: região superior da medula espinhal, todo
tronco encefálico até a região inferior do diencéfalo, com a
substância cinzenta e a substância branca.
– Recebe, integra e processa impulsos aferentes de todo o SNC.
– neurotransmissores liberados são aminas biogênicas.
– Funções motoras.
– Controle cardiovascular e respiratório.
– Regulação do sono e da vigília.
Possui 3 estruturas: Bulbo, ponte e mesencéfalo.
Tronco Encefálico 
Bulbo Ponte Mesencéfalo
Centro Cardiovascular Núcleo de tratos sensitivos
e motores
Centros reflexos de
atividade visuais
Centro Respiratório Centro Respiratório Reflexo do susto
Controle dos Reflexos:
Vomito, tosse, deglutição,
espirro, soluço.
Ciclo circadiano: sono e
vigília
Estado de Atenção
Vigília: aumento da atividade do
sistema reticular ativador –SRA –
estado de consciência.
Sono: estado de alteração da
consciência, ou inconsciência parcial
– baixa atividade do SRA.
Medula Espinhal 
• Na transição entre o crânio e a coluna vertebral.
• Onde originam as raízes e os nervos periféricos,
que, por sua vez, terminam nos músculos.
• Os nervos espinhais realizam a comunicação da
medula com as regiões específicas do corpo.
• Há 31 pares de nervos espinhais que seguem a
partir dos forames intervertebrais em intervalos
regulares.
Medula Espinhal
• A denominação dos nervos espinhais é conforme o
segmento em que se localizam:
• 8 pares de nervos cervicais (C1 a C8);
• 12 pares de nervos torácicos (T1-T12);
• 5 pares de nervos lombares (L1-L5);
• 5 pares de nervos sacrais (S1-S5);
• 1 par de nervos coccígeos (Co1).
• Os nervos são formados por células especiais
chamadas neurônios.
• Os nervos que partem do encéfalo são
chamados de nervos cranianos e os que
partem da medula espinhal são chamados de
nervos raquidianos ou nervos espinhais.
O encéfalo e a medula espinhal se relacionam com os órgãos
enviando comandos a eles na forma de impulsos elétricos que são
transmitidos pelos nervos. Os órgãos, por suas vez, usam os nervos
para enviar ao encéfalo as sensações (elas são chamadas de
estímulos).
Meninges
São três membranas que envolvem tanto o
encéfalo quanto a medula, impedindo o seu
contato com os ossos que os protegem (o crânio
no caso do cérebro e a coluna vertebral no caso da
medula).
• Dura-máter - é a membrana que fica em contato
com os ossos.
• Aracnóide - membrana intermediária, localizada
entre a dura-máter e a pia-máter.
• Pia-máter - envolve os órgãos sendo a mais
vascularizada.
Entre a pia-máter e a aracnóide há um líquido chamado cerfalorraquidiano, que protege os
órgãos do sistema nervoso central dos choques mecânicos.
 Funções gerais do Sistema Nervoso:
 Detecção sensorial: Neurônios (receptores
sensoriais);
Processamento das informações: Aprendizado
e memória, através da comunicação
intercelular nos circuitos neuronais;
 Expressão do comportamento: Resulta das
respostas do organismo a seu meio.
Componentes Celulares do Sistema 
Nervoso 
 Composto por células, tecido conjuntivo e
vasos sanguíneos.
 Células:
 Neurônios (células nervosas): Comunicação e
sinalização;
 Neuróglia ( “cola nervosa”): Células de
suporte, além de servir como isolantes nos
neurônios e ajudam a manter o meio interno
do sistema nervoso .
Neurônios 
• São células que têm a função de levar até os
órgãos as ordens do encéfalo e até o encéfalo
os estímulos captados pelos órgãos.
• Dendritos: são muitos e têm a função de conduzir os
impulsos até o corpo celular.
• Axônio: é uma única terminação bastante longa, que
transmite para as outras partes do corpo celular as
mensagens geradas pelo núcleo.
• Apresentam um revestimento externo lipídico, na forma
de uma bainha de mielina, que funciona como uma capa
isolante (como num fio elétrico), separando ou isolando
certas células especiais ao longo do axônio.
árvore dendrítica
Corpúsculo de Nissl
Cone axônico
Esclerose Múltipla: ocorre um deterioração gradual da bainha de 
mielina, resultando na perda progressiva da coordenação nervosa.
Tipos de Neurônios
• Neurônios sensitivos (aferentes – a = direção; ferent =
condução): que conduzem a informação proveniente de
estímulos externos ou internos do organismo ao SNC.
• Neurônios motores ou motoneurônios (eferentes – e =
para longe de): que transmitem a resposta do sistema
nervoso central aos órgãos executores (músculos e
glândulas).
• Neurônios associativos ou interneurônios : que apenas
estão presentes no SNC e são intermediários entre os
neurônios sensoriais e motores, possuindo uma função
integrativa.
Neuróglia
• Também chamada de células de suporte,
engloba vários elementos celulares não-
neurais do sistema nervoso (astrócitos).
• O número de células da glia no SNC humano
supera o número de neurônios: existe cerca
de 10¹³ células da glia e 10¹² neurônios.
• Não participam, diretamente, da comunicação
a curto prazo da informação do sistema
nervoso.
• A excitabilidade elétrica, os neurônios são
capazes de responder a um estímulo e gerar um
potencial de ação.
• O estímulo corresponde a qualquer tipo de
alteração do ambiente interno ou externo ao
organismo que seja o suficientemente forte para
que se inicie um potencial de ação.
• O potencial de ação é o impulso nervoso, que é
um sinal elétrico que se propaga ao longo da
membrana do neurônio.
Neurônios – Células altamente 
excitáveis
O percurso do impulso nervoso no neurônio é sempre no 
sentido dendrito corpo celular axônio
SINAPSE
Potencial de Membrana- Impulso Nervoso 
• Os neurônios possuem excitabilidade elétrica
e comunicam-se por potenciais graduados que
servem para comunicação para curtas
distâncias e potenciais de ação que permitem
a comunicação por longas distâncias no
organismo.
• O potencial de ação é alteração rápida do
potencial de membrana, seguida por retorno
ao potencial repouso da membrana.
Potencial de Membrana
• A base dos potenciais de ação são os canais
iônicos, controlados pela voltagem, presentes na
membrana plasmática;
• O potencial de ação é propagado com a mesma
forma e amplitude ao longo de todo o axônio;
• Os potenciais de ação, em geral, são iniciados no
seguimento inicial do axônio;
• O potencial de ação é a base da capacidade de
transportar sinais das células nervosas;
• Os padrões dos potenciais de ação conduzidos
codificam a informação transmitida pelas células
nervosas.
Potencial de Membrana
• Todas as células, incluindo os neurônios, têm
potencial de repouso em torno de -70 mV
(voltagem da membrana).
• O potencial de repouso da membrana do neurônio
consiste em uma diferença entre as cargas pela
membrana entre o meio intracelular e extracelular.
• No neurônio o potencial da membrana emrepouso
oscila entre -40 a -90 mV, sendo em média -70mV.
O interior da célula é negativo em relação ao
exterior.
• A membrana sensibilizada permite a movimentação
iônica (como os íons sódio e potássio) do meio
extracelular e intracelular por canais iônicos
presentes na membrana do neurônio.
Os impulsos nervosos podem percorrer grandes distâncias em uma velocidade que
varia entre 0,5 a 130 metros por segundo.
• O potencial de ação ou impulso nervoso inicia com
uma seqüência de eventos, que possibilitam a inversão
do potencial da membrana em repouso, restaurando
depois a polaridade do repouso.
• O impulso nervoso corresponde a pequenas correntes
elétricas que passam ao longo dos neurônios, e estas
resultam do movimento de íons para dentro e fora
dos neurônios através da membrana plasmática.
• Fase da despolarização: o potencial da membrana em
repouso torna-se menos negativo;
• Fase da repolarização: onde se restaura o potencial da
membrana em repouso de cerca de -70mV.
• O período refratário corresponde ao período de tempo
em que a célula não é capaz de gerar outro potencial
de ação em resposta a um outro estímulo liminar.
Transporte de íons pela Membrana
• Há dois tipos de propagação do impulso
nervoso: a contínua e a saltatória.
• Na condução contínua (ponto a ponto) a
despolarização ocorre em cada segmento
adjacente da membrana plasmática;
• Na condução saltatória a propagação do
impulso se dá em axônios mielinizados,
ocorrendo nos nódulos de Ranvier.
Sinapse 
Terminal Axônico
Sinapse
Dendritos 
Neurônio Pós - SinápticoNeurônio Pré- Sináptico 
Propagação do Impulso Nervoso 
É o principal processo pelo qual os sinais elétricos são transferidos entre as
células do sistema nervoso ( ou entre neurônios e células musculares ou
receptores sensoriais).
Classes de Sinapses
• Existem dois tipos: elétrica e química.
Sinapse Elétrica 
• Os neurônios pré-sinápticos e os neurônios
pós-sinápticos estão unidos pelas junções
comunicantes (tipo GAP), que permitem a
movimentação dos íons de um neurônio para outro.
• Entre as junções existem muitos conexonas tubulares,
que conectam o citossol das duas células.
 Comunicação é muito mais rápida, pois o potencial de
ação segue diretamente de um neurônio para o outro.
 Sincronização da atividade da rede neuronal,
produzindo o potencial de ação ao mesmo tempo;
 São bidirecionais e dinâmicas.
Sinapse Elétrica
 Pelo menos, 10 tipos de conexinas se expressam no SNC. 
• A conexina 36 é a principal conexina neuronal no SNC adulto. 
Hemicanais
Sinapse Química
• Há liberação do neurotransmissor, que se liga a
receptores presentes na membrana do neurônio
seguinte e pode realizar uma inibição ou
estimulação deste neurônio.
• A estrutura básica de uma sinapse é constituída
pelo neurônio pré-sináptico, neurônio
pós-sináptico, fenda sináptica, botões terminais
(bulbos sinápticos terminais) e receptores.
• São, geralmente, unidirecionais.
Sinapse Química
Junção Neuro – Muscular 
• É a junção entre a parte
terminal de um axônio
motor com uma placa
motora (ou sinapse-
neuromuscular).
• A placa motora é a região
da membrana plasmática
de uma fibra muscular (o
sarcolema) onde se dá o
encontro entre o nervo e o
músculo permitindo
desencadear a contração
muscular.
 Diferenças entre sinapses e JNM:
 A amplitude desse potencial é
extraordinariamente grande: um
único motoneurônio produz um
potencial de cerca de 70 mV; nas
células neurais os PPSE normalmente
têm menos de 1mV de amplitude
(vários neurônios - 15 mV). Portanto,
a JNM é muito mais eficiente que a
sinapse;
 Na JNM o neurônio motor sempre
excita a célula muscular - as sinapses
podem ser excitatórias ou inibitórias;
 Na JNM o neurotransmissor liberado
pelo neurônio motor alfa é sempre a
acetilcolina (ACh), e o receptor
existente na célula muscular é
sempre do tipo nicotínico
colinérgico.
• Em alguns casos, o corpo produz anticorpos contra
os receptores da acetilcolina e assim inibindo a
transmissão do sinal nestes neurônios
comprometendo a ativação dos músculos e com o
aparecimento de sintomas como fraqueza e fadiga
muscular.
• Condição patológica - Miastenia grave.
Variações do Potencial de Membrana 
da Célula Pós – Sináptica 
• Nas sinapses pode haver uma maior ou menor
probabilidade do neurônio pós-sináptico para
desencadear o potencial de ação, podendo
estimular ou inibir o neurônio.
• Na sinapse excitatória o potencial da membrana
alcança quase o limiar, causando uma
despolarização do neurônio.
• Na sinapse inibitória há hiperpolarização do
neurônio, levando o potencial a um ponto muito
distante do limiar.
Variação do potencial de ação da célula pós-
sináptica depende da natureza do neurotransmissor
liberado pelo terminal pré-sináptico.
Excitatória Inibitória 
Neurotransmissor excitatório
Neurotransmissor inibitório 
Despolarização da célula pós-sináptica Hiperpolarização da célula pós-sináptica
Sinapse Química
Neurotransmissores
São mediadores da sinalização química entre
os neurônios.
• Substância deve demonstrar estar presente no
terminal pré- sináptico e a célula deve ser
capaz de sintetizá-la;
• Deve ser liberada durante a despolarização do
terminal;
• Devem existir receptores específicos na
membrana pós- sináptica.
Neurotransmissores
Moléculas Pequenas de ação rápida
Acetilcolina
(Ach)
(Classe I)
Aminas 
Biogênicas
(Classe II)
Aminoácidos
(Classe III)
Gases
( Classe IV)
Acetilcolina (Ach) – Classe I
Importante na junção neuromuscular
(SNP);
Em alguns neurônios do tronco
cerebral e na medula (SNC);
Liberada por neurônios colinérgicos;
Destruída pela enzima
acetilcolinesterase;
 Antibiótico Doxicicina: Em estudo
L- Dopa 
A dopamina é um importante neurotransmissor no cérebro, sendo que
anormalidades nos seus níveis estão associadas a muitas desordens
psíquicas. Esta desempenha um papel determinante na regulação e
controle do movimento, motivação e cognição.
Sentidos Gerais e Especiais
• As sensações ocorrem devido à presença de
uma variedade de receptores sensoriais que
compõem a via aferente de transmissão de
informações ao SNC.
• As sensações gerais incluem a sensação
somática (sensações táteis, dor, temperatura,
propriocepção) e a sensação visceral.
• Os sentidos especiais incluem visão,
audição,olfato e paladar.
Tipos de Receptores quanto a Localização
Classificação de acordo com o estímulo
• Mecanoreceptores: percepção do tato e
propriocepção;
• Nociceptores: percepção da dor e estímulos nocivos;
• Termorreceptores: percepção da temperatura;
• Fotorreceptores: detecção da luz que alcança a
retina;
• Quimiorreceptores: percepção de substâncias
químicas (paladar, odor e líquidos corporais);
• Osmorreceptores: percepção da pressão osmótica
dos líquidos corpóreos.
Proprioceptores
• Os receptores podem ser os fusos musculares
(presentes nos músculos esqueléticos), órgãos
tendíneos (localizados na junção do tendão e
músculo), receptores cinestésicos articulares
(dentro e ao redor das cápsulas articulares das
articulações sinoviais).
Sistemas Especiais – Olfato 
• Detecção do estímulo químico (cheiro) pelas células olfatórias.
• Transdução em sinal elétrico transmitido ao sistema nervoso.
• O epitélio olfatório é constituído de três tipos de células, que
são as células de sustentação, as basais e as receptoras
olfatórias.
Sistemas Especiais - Paladar
• A gustação ou paladar é um sentido químico que é
percebido pela detecção de substâncias químicas.
• As qualidades gustativas são: salgada, doce, amarga, azeda
e umami (presença de glutamato e aminoácidos
semelhantes).
• As células receptoras gustatórias localizam-se nos botões
gustativos na língua, palato, faringe e laringe.
• Na língua encontramos as papilas gustatórias, incluindo
centenas de botões gustatórios.
• As células receptoras gustatórias são os quimiorreceptores
do sistema gustativo.
Sistemas Especiais - Paladar
SistemasEspeciais – Visão 
• Detecta e interpreta o estímulo luminoso – ondas eletromagnéticas.
• A luz visível para os seres humanos possui um comprimento de onda
entre 400 a 750 nanômetros.
• A retina: forma a superfície posterior na região interna do olho, com
numerosos neurônios e células sensoriais denominadas fotorreceptores.
• Os fotorreceptores: cones e bastonetes (Retina - rodopsina pigmento
sensível).
• Quando a luz atinge os fotorreceptores, a rodopsina é transformada
quimicamente e seguem as etapas da fotorrecepção.
Sentidos Especiais – Visão 
• Bastonetes (A): muito sensíveis e têm baixos limiares. São sensíveis
à baixa intensidade de luz, funcionando bem na escuridão.
• Único fotopigmento: rodopsina.
• 120 milhões.
• Cones (B): menos sensíveis e possuem maior limiar para a luz do
que os bastonetes.
• 3 tipos diferentes de pigmentos: Opsinas- visão em cores
(comprimento de ondas diferentes)
• Cones L (vermelhos) – longos.
• Cones M (verdes) – médios.
• Cones S (azuis) – curtos.
• 6 milhões.
• A cegueira para cores ocorre para vermelho-verde, na
maioria homens, existindo uma fraca distinção de cores –
Daltonismo.
Retina – Cones e Bastonetes
Sentidos Especiais – Audição 
• A audição ocorre devido à transdução das
ondas sonoras em sinal elétrico, que é enviado
para o sistema nervoso.
• O som é produzido por ondas de compressão
e descompressão, e elas são transmitidas no
ar ou água e a unidade expressa no som é
medida em decibéis (dB).
• O ouvido humano é sensível a frequências
entre 20 a 20 mil hertz (mais sensível entre 2 e
5 mil hertz)
Sentidos Especiais – Audição 
• Transformação da pressão do som em sinal elétrico.
• Orelhas externa e interna são cheias de ar.
• Orelha interna contém o órgão de Corti – banhado
pela endolinfa (escala média) - Células ciliadas
auditivas são mecanorreceptores.
Sistema vestibular
• Manutenção do equilíbrio.
• Imagem visual da retina (movimento da
cabeça).
• Ajustes da postura (manutenção do
equilíbrio).
Reflexos 
 Respostas rápidas, automáticas, previsíveis às
alterações do ambiente.
• Reflexo suprassegmentar: cérebro e cerebelo.
• Reflexo segmentar: medula espinhal e tronco
encefálico.
• Reflexos cranianos (tronco encefálico).
• Reflexos espinhais (medulares).
• Reflexos somáticos (contração de músculo esquelético).
• Reflexos autonômicos (viscerais).
Arco Reflexo 
• Formado pelo receptor sensorial, neurônio sensorial,
centro integrador, neurônio motor e órgão efetor
(músculo estriado, músculo liso, glândulas).
Sistema Nervoso Autonômo
 O sistema nervoso autônomo envolve as respostas do sistema
nervoso simpático e sistema nervoso parassimpático que
inervam as vísceras.
• Apresenta dois neurônios em série: Neurônio pre-ganglionar-fibra
mielínica tipo B e o neurônio pós-ganglionar fibra tipo C.
 No sistema nervoso somático, no entanto, há apenas o neurônio
eferente, que segue do SNC ao órgão efetor.
Sistema nervoso autônomo e somático
Comparação
SNP Somático SNP Autônomo 
Neurônios sensoriais 
Neurônios motores 
Neurônios sensoriais autonômos
(interoceptores)
Neurônios motores autônomos: 
regulam atividades viscerais 
Diferenças da origem dos neurônios pré-ganglionares 
entre sistema nervoso simpático e parassimpático
Maioria dos órgãos recebe inervação de ambos (dupla 
inervação)
SN simpático SN parassimpático 
Neurônios pré-ganglionares Neurônios pré-ganglionares
Origem: Origem:
medula espinhal toracolombar tronco encefálico
medula espinhal sacral
Sistema nervoso simpático – resposta de 
luta ou fuga
• Resposta de luta ou fuga – emoções: medo, raiva.
• Efeitos com duração mais longa e mais dispersos que
parassimpático.
• Pode manter as atividades físicas vigorosas com rápida
produção de ATP/reduz funções que favorecem o
armazenamento de energia (aumento do fluxo sanguíneo
para músculo estriado esquelético, músculo cardíaco,
fígado e tecido adiposo).
• Dilatação das pupilas.
• Aumento da freqüência cardíaca e força de contração do
coração – aumento da pressão arterial.
• Dilatação das vias aéreas, aumento da freqüência
respiratória.
• Vasoconstrição periférica.
Sistema nervoso parassimpático -
atividades de repouso e digestão.
• Função restauradora/conserva energia
(poupador);
• Atuação mais restrita;
• Sustenta as funções corporais durante os
períodos de repouso e recuperação;
• Favorece a digestão e absorção;
• Não inerva: Maioria dos vasos sanguíneos,
glândulas sudoríparas, músculos eretores do
pelo, adrenal.

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