Buscar

Trabalho de Atletismo

Prévia do material em texto

Universidade Salgado Filho
Educação física – Ead
Arllon Neves Braga
Atletismo
Niterói - RJ
2020
Arllon Neves Baraga
Atletismo
Trabalho apresentado para a avaliação da disciplina e Educação Física do 1º Período do ensino superior da turma EAD da Universidade Salgado Filho.
Professor(a): Eraldo Santos de Paiva.
Niterói – RJ
2020
Sumário
Introdução....................................................................................................... ...4
Metodologia.................................................................................................... ......5
Corrida de Velocidade ......................................................................................... ....5
Corrida com Barreira.................................................................................................7
Corrida em Revezamento ...........................................................................................8
Salto em distância.......................................................................................................9
Salto Triplo...........................................................................................................10
Salto em Altura........................................................................................................12
Conclusão...........................................................................................................13
Bibliografia e Webgrafia..........................................................................................13
1. Introdução
O atletismo é uma das modalidades mais antigas do mundo. Estudos apresentam que os gregos já praticavam esse esporte por volta do século 14 a.C., sendo as modalidades praticadas em encontros esporádicos, que mais para frente originaram os Jogos Olímpicos.
O Brasil participa dos Jogos Olímpicos desde o final do século XIX e a primeira competição foi realizada em 1914, no clube Espéria, na cidade de São Paulo. A prova foi vencida por um dinamarquês radicado na cidade, chamado, Islovard Rasmussen e contribuiu para que a cidade de São Paulo entrasse para a história do esporte brasileiro como a primeira cidade a realizar competições no país.
Em 1921 foi inaugurado o primeiro estádio para a prática do atletismo no Brasil construído pelo Clube Atlético Paulistano.
A primeira participação brasileira nos Jogos Olímpicos foi em 1928 na Olimpíada de Paris, na França. A equipe brasileira na época tinha oito integrantes.
As primeiras medalhas brasileiras no atletismo foram conquistadas nos Jogos Olímpicos de Helsinque, em 1952 por Adhemar Ferreira da Silva que recebeu o ouro no salto triplo masculino e José Telles Conceição o bronze, no salto em altura.
Os jogos olímpicos da era moderna são disputados as provas de corrida, lançamento e salto, sendo que as mais famosas são as de corrida. Quase todas as provas de atletismo, exceto a maratona, são disputadas em estádio.
A unidade temática estudada na nossa disciplina (Atletismo) é o denominado esporte de marca que é um conjunto de esportes formado por três modalidades, corrida, lançamentos, saltos.
2. Metodologia
Veremos a seguir detalhadamente a modalidade do atletismo provas de corridas e saltos com base em estudos feitos em livros e sites.
2.1. Corridas de Velocidade 
As corridas de velocidade, considerando a educação física na escola, são uma
das práticas corporais que mais motivam. Vale lembrar-se dos anos de infância em que os piques eram uma das brincadeiras mais comuns, podendo ser observadas nos momentos de lazer, durante o recreio na escola, nas aulas de educação física propriamente dita, nas festas infantis. Não é raro estar em um local, com crianças brincando, e não observar uma brincadeira de pique. É um comportamento quase que espontâneo.
Em termos históricos, as corridas de velocidade são as primeiras a aparecer, conforme já vimos na Introdução, em que a primeira prova de atletismo foi a stadion, uma corrida de quase 200 metros. Com as transformações que o atletismo sofreu ao longo dos anos, novas provas foram inseridas e outras extraídas. Nessas provas, as mulheres também tiveram sua participação somente alguns anos depois.
Atualmente, são provas oficiais de velocidade no atletismo os 100m, 200m e 400m rasos. A tabela a seguir auxilia na compreensão.
Categorias Idades Prova Sexo
Sub-14 12 e 13 anos 60 e 150m Ambos 
Sub-16 14 e 15 anos 75 e 250m Ambos
Sub-18 16 e 17 anos 100,200 e 400m Ambos
 
Sub-20 16 a 19 anos 100,200 e 400m Ambos
Sub-23 16 a 22 anos 100,200 e 400m Ambos
Adultos Acima do 16 anos 100,200 e 400m Ambos
2.1.1. Técnicas Básicas
Considerando que o objetivo do esporte na escola deve ser ensinado tendo como objetivo a manifestação dos princípios socioeducativos e devendo o atletismo estar a serviço da educação como meio para seu desenvolvimento , sugere-se que no ambiente escolar o ensino das técnicas sejam substituídos pela prática pedagógica dos jogos, brincadeiras, atividades e jogos pré-esportivos relacionados ao atletismo, mais especificamente à marcha atlética. No entanto, para não deixarmos de lado a técnica mínima da prova, é importante conhecer as características da marcha atlética, conforme definida pela CBAt, bem como os erros mais comuns para possibilitar algumas correções de movimentos na prática pedagógica da educação física.
2.1.2. Erros mais comuns
 Movimento dos membros superiores à frente do corpo;
 Pequena inclinação do tronco;
 A não extensão dos membros inferiores e/ou pequena elevação dos joelhos;
 Prolongar o tempo de execução da passada, executando um movimento similar a um salto.
As provas de velocidade também são famosas por utilizar a técnica de saída baixa, que é obrigatória nas provas de corridas rasas de velocidade. No entanto, como no ambiente escolar o objetivo não é fazer com que o aluno domine o gesto esportivo, a saída baixa pode ser executada como forma de jogos e brincadeiras, cabendo ao professor corrigir alguns erros mínimos, conforme segue:
2.1.3. Erros mais comuns
São erros observáveis no processo de aprendizagem da saída de bloco :
 Realização de um salto no momento de saída;
 Elevação repentina do tronco gerando um desequilíbrio;
 Apoio incorreto dos pés no bloco de partida;
 Pequena inclinação do tronco repercutindo em um desequilíbrio
reduzido;
 Tensão do pescoço.
2.2. Corridas com Barreiras
As provas de corrida com barreira são consideradas de velocidade. No entanto, a diferença de distância entre as barreiras, a altura das barreiras e a técnica de passagem a caracteriza em uma categoria diferente . Uma discussão muito comum é o fato da prova masculina ser disputada em 110m e a feminina em 100m. Essa questão é normativa, porque pela regra a distância entre as barreiras no masculino é maior pela sua altura, sendo assim, há necessidade de aumento da distância.
Categorias Idades Prova Sexo
Sub-14 12 e 13 anos 60m Ambos 
Sub-16 14 e 15 anos 80,100e300m Ambos
Sub-18 16 e 17 anos 100,110e400m Ambos
 
Sub-20 16 a 19 anos 100,110e400m Ambos
Sub-23 16 a 22 anos 100,110e400m Ambos
Adultos Acima do 16 anos 100,110e400m Ambos
2.2.1. Erros mais comuns
São errosobserváveis no processo de aprendizagem da saída de bloco:
 Saltar a barreira no momento da transposição;
 Insegurança no momento da transposição;
 Flexão exagerada da “perna de ataque”;
 Joelho da “perna de passagem” baixo;
 Tronco ereto no momento da transposição;
 Diminuição da velocidade depois da transposição da barreira.
2.3. Corridas com revezamento
As provas de revezamento caracterizam-se pela competição coletiva, considerando que grande parte das provas do atletismo é disputada em nível individual. Além isso, a passagem do bastão e regras específicas também contribui na caracterização específica dessa prova.
Categorias Idades Prova Sexo
Sub-14 12 e 13 anos 4x60 Ambos 
Sub-16 14 e 15 anos 4x75m Ambos
Sub-18 16 e 17 anos 4x400m e Misto Ambos
 
Sub-20 16 a 19 anos 4x100 e 400m Ambos
Sub-23 16 a 22 anos 4x100 e 400m Ambos
Adultos Acima do 16 anos 4x100 e 400m Ambos
2.3.1. Erros mais comuns
São erros observáveis no processo de aprendizagem da saída de bloco
(p. 00):
 Desarmonia entre a velocidade do receptor e daquele que passará o bastão;
 Alternância no tipo de passagem utilizada;
 Braços flexionados;
 Olhar para trás no momento da passagem.
3. Saltos
3.1. Salto em distância
O salto em distância está inserido na categoria dos saltos horizontais. Nele, os praticantes devem saltar o mais longe possível, a partir de uma determinada marcação. Cabe destacar que o saltador tem o direito de executar uma corrida de aproximação de até 45m.
Em termos históricos, há indícios de que o salto em distância é o mais antigo dos saltos, tendo sido observado nos Jogos Olímpicos da Antiguidade. Na ocasião, assinala que os atletas utilizavam blocos de pedra para saltas, acreditando que seu desempenho seria otimizado.
Essa prova foi sofrendo transformações importantes ao longo dos tempos, inclusive, uma das mais importantes, foi a participação das mulheres. Desse modo, após esse período de transformações, a prova se apresenta da seguinte maneira:
 Categorias Idades Sexo
Sub-14 12 e 13 anos Ambos
Sub-16 14 e 15 anos Ambos
Sub-18 16 e 17 anos Ambos
Sub-20 16 a 19 anos Ambos
Sub-23 16 a 22 anos Ambos
Adultos Acima do 16 anos Ambos
3.1.1. Técnicas Básicas
Como já vimos na unidade anterior, não é objetivo do atletismo escolar ensinar técnicas específicas da prova, mas proporcionar oportunidades para que os alunos vivenciem os movimentos e conheçam como a prova é praticada. Dessa maneira, Matthiesen e outros (2009), sugerem que para ensinar o salto se busque um terreno com areia ou grama para que os alunos iniciem as vivências do salto em distância.
No entanto, como a maioria das escolas não têm quadra poliesportiva e que as
aulas de educação física, muitas vezes, são realizadas em espaços alternativos, mais importante do que um local específico, é a adaptação que você pode fazer para
proporcionar a vivência por parte dos alunos.
Dessa maneira, o trabalho utilizando cordas é bem aceito. Nesse sentido, as técnicas mínimas podem ser inseridas aos poucos, na medida em que os alunos desenvolvam-se na prática. Com o desenrolar das aulas, você pode mostrar que a execução do salto é dividida em fases, como preparação para o salto (corrida de aproximação), realização do impulso e salto em si, e queda.
No entanto, há de se perceber que os alunos acabam realizando essas fases,
mesmo ainda não as conhecendo.
3.1.2. Erros mais comuns
São erros observáveis no processo de aprendizagem da marcha atlética:
 Impulsão lenta ou impulsão realizada com impacto demasiadamente acentuado do pé de impulso;
 Última passada da corrida que antecede a impulsão, demasiadamente ampla;
 Chegada à tábua com inversão da perna de impulsão;
 Não utilizar do movimento dos braços no momento da elevação e flutuação;
 Na queda, cair para trás, apoiando os braços ou outras partes do corpo para além da marca registrada pelos pés.
3.2. Salto Triplo
O salto triplo caracteriza-se pela execução de três impulsos, sendo os dois primeiros com a mesma perna e o último com a perna contrária. Desse modo, há como realiza-lo dando dois impulsos com a perna direita e o último com a esquerda ou dois com a esquerda e o último com a direita.
Essa prova, dentre o saltos, das mais negligenciadas na prática do atletismo na escola. No entanto, embora isso seja uma realidade, devido ao fato da prova exigir coordenação motora, para controlar os impulsos, deveria ser dada mais atenção para o salto triplo, pois devido às suas características tem potencial para desenvolver a coordenação dos alunos.
No que se refere às questões históricas, o Brasil tem destaque nessa prova, pois alguns brasileiros deixaram suas marcas em recordes mundiais e com conquistas de medalhas olímpicas, um deles, ficou conhecido como “João do Pulo” ao emplacar um recorde mundial em 1975, ao saltar 17,89m. Nessa prova, as mulheres somente iniciaram sua participação no final da década de 1990. 
Atualmente, os triplistas, como são conhecidos os atletas dessa modalidade, são competidores das seguintes provas:
 
 
 Categorias Idades Sexo
Sub-16 14 e 15 anos Ambos
Sub-18 16 e 17 anos Ambos
 
Sub-20 16 a 19 anos Ambos
Sub-23 16 a 22 anos Ambos
Adultos Acima do 16 anos Ambos
3.2.1. Técnicas Basicas
Embora o processo de ensino do atletismo na escola seja por meio de jogos brincadeiras, é importante que já exista, por parte do professor, intervenções que busquem corrigir os erros comuns. Nessa prova, embora não seja objeto do ensino
na escola, possui algumas fases de execução, a saber: preparação para o salto, realização dos três impulsos e salto em si, e queda.
3.2.2. Erros mais comuns
São erros observáveis no processo de aprendizagem do salto em distância:
 Impulsão lenta ou realizada com impacto demasiadamente acentuado do pé de impulso;
 Chegada na tábua de impulsão com a inversão da perna de impulsão, comprometendo os demais impulsos;
 Falta de força na perna de impulsão;
 Dificuldade na realização do “duplo impulso” na mesma perna.
3.3. Salto em Altura
O salto em altura é uma das provas de salto mais complexas, principalmente quando se trata do estilo flop. No ambiente educacional, Matthiesen e outros (2009), assinalam que a ideia de superar obstáculos é uma das mais motivantes entre os
participantes. 
Um destaque histórico dessa modalidade consiste no fato da técnica de execução ter sofrido transformações visivelmente observáveis ao longo dos anos. Dessa maneira, inicialmente, utilizava-se uma técnica de transposição do sarrafo intitulada de “estilo tesoura”, depois dele um estilo que chamou atenção foi o “rolo ventral” e, finalmente, um que atualmente é utilizado no esporte de alto rendimento chamado de “Flop”.
Atualmente, as provas de salto em altura são organizadas da seguinte maneira:
 
 Categorias Idades Sexo
Sub-14 12 e 13 anos Ambos
Sub-16 14 e 15 anosAmbos
Sub-18 16 e 17 anos Ambos
Sub-20 16 a 19 anos Ambos
Sub-23 16 a 22 anos Ambos
Adultos Acima do 16 anos Ambos
3.3.1. Técnicas básicas
No esporte de alto rendimento, não é mais observado os estilos tesoura e rolo ventral. No entanto, uma das marcas históricas é que essas técnicas são utilizadas
no processo de ensino e aprendizagem do salto em altura, pois o nível de complexidade do salto em estilo tesoura é bom para a execução na escola e na medida em que os alunos se desenvolvam, o estilo rolo ventral pode ser inserido.
Os estilos podem ser assim classificados tecnicamente:
1. Estilo Tesoura: preparação e corrida de aproximação, o salto em si e queda;
2. Estilo rolo ventral: preparação e corrida de aproximação, o salto em si e queda;
3. Estilo Flop: preparação e corrida de aproximação, o salto em si e queda.
3.3.2. Erros mais comuns
São erros observáveis no processo de aprendizagem do salto em altura:
 Inversão da perna no momento da impulsão;
 Pequena elevação do quadril no momento da transposição;
 Antecipação do arqueamento das costas no momento da transposição.
4. Conclusão
Com base no conteúdo acima vemos explicações logicas e os detalhes de aprendizagem sobre corridas e saltos do atletismo, com essa base que da to parte necessária para de você ser um bom profissional da educação física.
5. Bibliografia
Livro: Atletismo Universo Ead – Unidade 2 e 3.
5.1 Web grafia 
BELO HORIZONTE. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais. Disponível em: http://www.pbh.mg.gov.br/tvpendrive/arquivos/Image/conteudos/imagens/educacao_fisica/atletismo2.jpg. Acesso em: 11/04/2020. 
3

Continue navegando