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A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO SOBRE RADIOPROTEÇÃO

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM ENGENHARIA BIOMÉDICA COM ÊNFASE EM ENGENHARIA CLÍNICA
Resenha Crítica de Caso
John Wilson Bernardes Júnior
Trabalho da disciplina: 
Competência da Engenharia Clínica lll
 		 Tutor: Marcio José Gomes Vicente
Uberaba
2019
1
A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO SOBRE RADIOPROTEÇÃO
PELOS PROFISSIONAIS DA RADIOLOGIA
Referência: SEARES, Marcelo Costa; FERREIRA, Carlos Alexsandro. A importância do conhecimento sobre radioproteção pelos profissionais da radiologia. CEFET/SC Núcleo de Tecnologia Clínica, Florianópolis, Brasil.
Os autores iniciam o texto abordando a importância do conhecimento sobre radioproteção pelos profissionais de radiologia para diminuir os riscos inerentes à radiação. Posteriormente, é apresentado um breve histórico sobre a origem do raio-X em 1895 e, em 1896, sobre o surgimento da radioatividade natural. Depois dessa descoberta, observaram que os tecidos biológicos eram afetados pelas radiações ionizantes, causando danos nas mãos e queda de cabelo em médicos e em pacientes. Entretanto, mais tarde, segundo esses teóricos, identificaram os benefícios dos feixes radiativos para a cura de tumores. Portanto, é evidente a necessidade do estudo dos efeitos biológicos das radiações ionizantes para diminuir os impactos no ser humano e, em contrapartida, aumentarem as vantagens de seu uso. 
De acordo com o texto resenhado, foram realizados estudos de radio biologia que identificaram danificações no DNA devido à exposição radiológica, além de verificar que a intensidade do dano biológico depende da dose da radiação. Levando em conta que as informações genéticas estão localizadas no núcleo das células, os feixes radiativos podem quebrar a molécula do DNA, resultando em um dano somático no próprio indivíduo ou genético em seus descendentes. Eventualmente, esse estrago é reparado pela própria célula, mas quando isso não acontece ocorre morte celular, incapacidade de reprodução ou modificação celular permanente, uma vez que há alteração nas sequências de genes, os quais determinam as características celulares, o que sucede em mutações que afetam futuras gerações. 
Em conformidade com o texto relatado, os efeitos dos danos biológicos foram subdivididos em duas categorias: efeitos determinísticos e efeitos estocásticos. O primeiro ocorre quando o ser humano entra em contato com um nível de radiação acima do liminar de dose, ocasionando lesões na pele como eritema, descamação e necrose e, além disso, doses maiores que 0,5 Gy podem causar morte celular. Já os efeitos estocásticos transcorrem em baixas taxas de exposição, acarretando danos somáticos e hereditários como a carcinogênese e estragos genéticos. Ademais, ainda de acordo com os autores, há também o efeitos em mulheres grávidas, fomentando anomalias congênitas, microcefalia, retardo mental ou morte uterina.
No Brasil, segundo esses estudiosos, as diretrizes da proteção radiológica estão inseridas na norma do CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear). Esses princípios básicos de proteção estabelecem condições para que as atividades relacionadas à radiação ocorram sem prejudicar os profissionais, os pacientes e o meio ambiente. No texto apresentado, esses princípios são categorizados em: Justificativa, Otimização e Limitação da dose. Primeiramente, todo exame radiológico deve ser justificado, ponderando a necessidade da exposição e indicando as características do paciente exposto. Já o princípio da otimização, consiste em planejar e estabelecer a menor dose possível de radiação, sem perda na qualidade da imagem do exame. Por fim, a limitação da dose diz que doses de radiação não devem ultrapassar os limites estabelecidos pelas normas de cada país. Logo, é perceptível que com esses princípios permite a redução dos danos biológicos em pacientes e em profissionais.
Conforme o texto resenhado, a proteção radiológica dos indivíduos é imprescindível para diminuir os danos da radiação. Para tanto, foram criadas as formas de radioproteção: tempo, distância e blindagem. A primeira baseia-se na redução do tempo de exposição ao mínimo possível, estabelecendo rodízios entre os profissionais que realizam procedimentos de radiografia e, como resultado limitando a exposição dessas pessoas à radiação. Já a segunda maneira de radioproteção diz que quanto mais distante da fonte, menor a intensidade radioativa. Por último, a blindagem é fragmentada em individual, na qual os trabalhadores são obrigados a usar equipamentos de segurança constituídos de chumbo, em blindagem para paciente através do uso de protetor de gônadas e saiotes plumbíferos e em blindagem de áreas por meio do uso de chumbo para revestir salas de raio-X.
Diante do que foi exposto, ainda na concepção dos autores e também opinião própria que correlaciona com a desses, o objetivo da radioproteção é oferecer condições básicas e seguras para a realização de atividades envolvendo radiação ionizante. A partir do breve relato histórico feito inicialmente, infere-se que as descobertas citadas resultaram na necessidade da criação dos princípios radiológicos e das formas de radioproteção, aplicando esses nos serviços de radiologia. Portanto, conforme esse pensamento, compete ao profissional ter conhecimento amplo sobre o assunto, a fim de diminuir os danos causados pela radiação ionizante, tornando a exposição segura aos trabalhadores e aos pacientes.

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