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VARIEDADES TRANSGÊNICAS E SEU MANEJO O que são alimentos Transgênicos Organismos geneticamente modificados (OGM) são, todo e qualquer organismo que teve seu material genético (DNA) modificado por meio de técnicas aplicadas pela engenharia genética, em laboratórios. INTRODUÇÃO Transgênico é um organismo que contém um ou mais genes transferidos artificialmente de outra espécie. Portanto, dentro dos OGM existe o grupo transgênico. A engenharia genética, também conhecida como tecnologia do DNA recombinante, surgiu no século XX na década de 1970. Para a agricultura, a engenharia genética viabilizou a transferência específica de genes entre organismos filogeneticamente distantes. Fonte: Ramos,2018 INTRODUÇÃO Origem O algodoeiro é uma das culturas que mais se têm beneficiado com a nova biotecnologia. Fonte: Embrapa,2017 INTRODUÇÃO FONTE: CIB,2018 FONTE: CIB,2018 FONTE: CIB,2018 O melhoramento convencional do algodoeiro foi capaz de solucionar muitos problemas da cultura. Tipos de variedades transgênicas Foto: Boas Práticas Agronômicas Como em toda ciência genética, a matéria-prima do melhorista são os genes à sua disposição sendo mais eficiente quanto maior a quantidade de genes diferentes disponível. Alotetraploides Diplóides Espécies: https://ww w.cnpa.em brapa.br/pr odutos/alg odao/publi cacoes/cb a6/palestra s/1301.pdf https://www.cnpa.embrapa.br/produtos/algodao/publicacoes/cba6/palestras/1301.pdf https://www.cnpa.embrapa.br/produtos/algodao/publicacoes/cba6/palestras/1301.pdf https://www.cnpa.embrapa.br/produtos/algodao/publicacoes/cba6/palestras/1301.pdf https://www.cnpa.embrapa.br/produtos/algodao/publicacoes/cba6/palestras/1301.pdf https://www.cnpa.embrapa.br/produtos/algodao/publicacoes/cba6/palestras/1301.pdf https://www.cnpa.embrapa.br/produtos/algodao/publicacoes/cba6/palestras/1301.pdf https://www.cnpa.embrapa.br/produtos/algodao/publicacoes/cba6/palestras/1301.pdf https://www.cnpa.embrapa.br/produtos/algodao/publicacoes/cba6/palestras/1301.pdf Tipos de variedades transgênicas O algodoeiro foi uma das primeiras espécies em que cultivares geneticamente modificados foram comercialmente explorados. 1994 Liberação comercial de cultivares tolerantes ao herbicida bromoxinil Marco inicial: Foto: Sérgio Cobel Nos EUA Bolgard I (2005) RR (2008) Bolgard I RR (2009) Bolgard II (2009) MON88913 (2011) Bolgard II RR Flex (2012) Widestrike (2009) LL (2008) Glytol (2010) Twin Link (2011) Glytol x TL (2012) GT x LL (2012) Até o ano de 2013 Variedades tolerantes a herbicidas O BXN contém um gene que codifica a enzima nitrilase , originalmente presente na bactéria do solo Klebsiella pneumoniae. Essa enzima quebra o herbicida em compostos não tóxicos ,inativando-o. Foto:Researchgate Variedades tolerantes a herbicidas Algodoeiros Roundup Ready ou RR foram liberados para o cultivo pela primeira vez em 1997, nos EUA. Pode aplicar o glifosato até o estádio V4. Foto: ASPTA Variedades tolerantes a herbicidas Roundup Ready Flex Possui duas cópias do gene cp4-epsps Controle: LAGARTA DA MAÇÃ Heliothis virescens Foto: Agroolhar Variedades transgênicas resistentes a insetos Foto: CIB,2019 Incorporação ao genoma do algodoeiro de genes que codificam a síntese de proteínas com atividade inseticida derivadas de Bacillus thuringiensis. Transgênico BT 1989 1996-1997 nos Estados Unidos e na Austrália Variedades transgênicas resistentes a insetos Nome comercial Gene Plantio Comercial Bollgard cry1Ac Brasil (2005) Índia (2002) Estados Unidos (1995) Evento GMF cry1 E Índia (2006) Tabela. Algodoeiros geneticamente modificados que conferem resistência a lepidópteros autorizados para o plantio comercial. Foto: Agbios, 2006. Variedades transgênicas resistentes a insetos Bollgard Ação insatisfatória Cry1ac Resistência Foto: Agroolhar,2015.Foto: Agrobase Foto: Agrolink Variedades transgênicas resistentes a insetos Foto: Agroreal. A proteína VIP também confere ao algodoeiro resistência a insetos. Contém toxina Vip3A, onde foi aprovada para o cultivo nos EUA, em 2005. Variedades transgênicas resistentes a insetos Há dois riscos principais que estão associados à adoção em larga escala de algodoeiros resistentes a insetos: 1º - Consiste no desenvolvimento de populações de insetos resistentes às toxinas incorporadas ao genoma da planta. 2º - Aumento da importância das pragas secundárias. Manejo das variedades transgênicas O manejo integrado de culturas envolve a combinação das mais eficientes tecnologias para atingir o controle das pragas, doenças e invasoras. O manejo das variedades transgênicas segue os mesmo princípios que norteiam uma agricultura auto sustentável. Fonte: Revista Globo Rural Manejo das variedades tolerantes a herbicidas O principal empecilho para que as tecnologias de tolerância a herbicidas tenham vida longa, é o desenvolvimento de resistência aos princípios ativos por plantas daninhas. Fonte: Amipa Manejo das variedades tolerantes a herbicidas No Brasil foram relatadas quatro espécies com biótipos resistentes ao glifosato Lolium multiflorum Digitaria insularisConyza canadensisConyza bonariensis Lolium multiflorum Digitaria insularis Conyza canadensisConyza bonariensis Fonte: Amipa Fonte:Insavise.org Fonte: Defrayfire Fonte: Utad Fonte: Antropocene Manejo das variedades tolerantes a herbicidas MEDIDAS DE MANEJO Alternar o uso de cultivares tolerantes a diferentes princípios ativos. Intercalar plantio de cultivares tolerantes. Realizar rotação de cultura. Usar sempre a dose recomendada do herbicida. Manejo das variedades tolerantes a insetos Os algodoeiros resistentes a insetos também devem ser adequadamente manejados para que os benefícios advindos dessa tecnologia sejam duradouros. O principal problema com o uso inadequado dos algodoeiros transgênicos será o desenvolvimento de populações de insetos resistentes às toxinas. Curuquerê Lagarta-rosada Manejo das variedades tolerantes a insetos Área de refúgio Em blocos Bordadura Em faixas Em campo próximo Manejo das variedades tolerantes a insetos REGULADORES DE CRESCIMENTO INTRODUÇÃO Reguladores de Crescimento São considerados reguladores de crescimento todas as substâncias que alteram o balanço hormonal das plantas. FONTE: SYNGENTA Reguladores de Crescimento São substâncias sintéticas que reduzem a concentração do ácido giberélico e, por conseguinte, o alongamento e a divisão celular. Com a redução da concentração do referido hormônio, o alongamento e a divisão celular são diminuídos; consequentemente o crescimento da planta é reduzido. Foto: Sigma-Aldrich Cloreto de mepiquat Objetivo Cloreto de clormequat Foto: Alibaba Vantagens foto: EMBRAPA foto: EMBRAPA https:// ainfo.c nptia.e mbrap a.br/di gital/bi tstrea m/item /9556 4/1/C OT20 13192 .pdf https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/95564/1/COT2013192.pdf https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/95564/1/COT2013192.pdf https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/95564/1/COT2013192.pdf https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/95564/1/COT2013192.pdf https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/95564/1/COT2013192.pdf https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/95564/1/COT2013192.pdf https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/95564/1/COT2013192.pdf https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/95564/1/COT2013192.pdf https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/95564/1/COT2013192.pdf https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/95564/1/COT2013192.pdf https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/95564/1/COT2013192.pdf https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/95564/1/COT2013192.pdf https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/95564/1/COT2013192.pdf Desfolhantes, Dessecantes e Maturadores Foto: Fraga,2013 Foto: Torres, 2018 Finalidade de planejar e melhorar o desempenho da colheita manual ou mecânica; Reduzir a umidade das fibras e das sementes no campo; Proporcionar a obtenção de um produto mais limpo, reduzindo os custos do beneficiamento. Desfolhantes, Dessecantes e Maturadores Ethephon Thidiazuron Quatro ramas acima da última maçã aberta estão maduras Última maçã madura Última maçã aberta Maçã imaturaParaquat 125 a 200 g/ha 1,5 a 2,5 L/ha 1,0 a 2,.5 L/ha Perspectivas/Conclusão Outros tipos de variedades geneticamentes modificadas; Controle de outros insetos-pragas; Tecnologia do RNA interferente, ou RNAi; Tolerância ao estresse hídrico; Fonte: Cardoso, 2016 TORRES, Felipe. Indicadores do algodão permanecem em alta em 2018. , 7 jan. 2019. Disponível em: http://apipa.com.br/indicadores-do-algodao-permanecem-em-alta-em-2018-%E2%80%A8/. Acesso em: 24 jul. 2019. BRASIL desenvolve seu primeiro algodão transgênico de fibra longa. , 23 maio 2017. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/22885604/brasil-desenvolve-seu-primeiro-al godao-transgenico-de-fibra-longa. Acesso em: 3 set. 2019. LEÃO, Armindo Bezerra et al. O Agronegócio do Algodão no Brasil. 2. ed. rev. e aum. Brasília, DF: Embrapa, 2008. 570 p. v. 1. ISBN 978-85-7383-424-6. Referências
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