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O serviço social antes da década de 1980 usufruía, mediante uma forte influência e orientações da igreja católica, pautada no código de 1947, que era extremamente conservador. Não existiam regulamentações que norteassem a formação do trabalho profissional e atribuições que remetessem competências vinculadas a esses valores. O objeto de estudo reduzia-se apenas aos problemas sociais, desconsiderando as reflexões de suas origens.
No ano de 1960, o serviço social e outras áreas de conhecimentos não argumentavam sobre as políticas sociais, haja vista que os assistentes dispuseram, meramente de estudos voltados para integração dos indivíduos e normalização da conduta da sociedade. Explicações teóricas e questões consideradas graves, não faziam parte da rotina desses profissionais.
Com a crise proveniente da civilização industrial e a intensa mobilização política, ocorreu o movimento de Reconceituação do serviço social na América Latina em meados de 1960( NETTO, 1991)
NETTO ( 2001) ressalta três dimensões profissionais inerente ao processo de renovação do Serviço Social são: a modernização conservadora, a renovação do conservadorismo e a intensão de ruptura. Por meio, dessas dimensões a profissão em 1980, foi consolidando os direitos dos cidadãos. Apesar desse avanço não ter possibilitado a superação do capitalismo ( sistema que promoveu o acelerado índice de desigualdade social), mas, em contrapartida, oportunizou uma contribuição significativa para a proeza dos direitos sociais.
 	O capitalismo é um grande precursor da mercantilização da força do trabalho. Com o aumento do fluxo das máquinas, o emprego tornou-se mais restrito, logo o proletariado migra de sua terra natal, para terras estrangeiras em busca de oportunidades de emprego, sendo na maioria das vezes compelido ao processo de migração. Portanto, a força de trabalho vem ganhando notoriedade versátil, isso se dá em virtude da migração exercer um crescimento cada vez mais progressivo na contemporaneidade brasileira.
Não há dúvida de que só a horrenda miséria obriga as pessoas a abandonar sua terra natal, e de que os capitalistas exploram com os operários imigrantes da maneira mais desavergonhada. Mas só os reacionários podem fechar os olhos ante o significado progressista desta moderna migração dos povos. É impossível a emancipação do jugo do capital sem o posterior desenvolvimento do capitalismo e sem a luta de classes que é sua consequência. E o capitalismo incorpora a esta luta as massas trabalhadoras de todo o mundo, quebrando os hábitos atrasados e rudes da vida local, quebrando as barreiras e os preconceitos nacionais, unindo os operários de todos os países em grandes fábricas e minas da América do Norte, Alemanha, etc2. (LENIN, 1977, p. 215).
 Lenin evidencia o quanto os capitalistas exploram os trabalhadores para garantir a prevalência do capital. Mas, para o teórico, os revolucionários devem tomar um posicionamento frente a esse sistema, que propõe, em compensação melhorias para um grupo e miséria para o outro. Nesse sentido, o capitalismo desencadeia a união de vários operários de diversos países, com a finalidade de vender a força de trabalho aos donos das grandes empresas.
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/12436/12436_4.PDF
file:///C:/Users/Usuario/Downloads/24594-100051-1-PB%20(2).pdf

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