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Equilíbrio ácido-básico

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Regulação do equilíbrio ácido básico - 28/05/2019 
- Conceitos 
Ácido X base
pH X (H+)
Acidose x alcalose
- Influência do metabolismo no pH
- Reguladores do pH: tampão, pulmão e rim
- Distúrbios do pH e compensações 
Ácido x base: 
O nosso organismo tá muito mais preparado para eliminar os ácidos já que a maioria dos 
compostos do metabolismo são ácidos. 
Uma substancia ácida é uma substancia que vai ter muitos H+ ali disponíveis na solução; então 
vai ter uma alta relação de H+ comparado a concentração de bases. Esses H+ podem já estar 
dissolvidos, ou metade dissolvidos, metade ligados a substancia. 
Então é um potencial que a substancia tem de também doar esse H+. 
Uma substancia neutra tem mais ou menos a mesma quantidade de H+ e base disponível. 
Uma base tem muito mais base disponíveis do que H+, então a relação entre elas é diferente. 
pH: potencial hidrogênio - depende de íons em solução: se refere ao potencial que aquela 
substancia tem de doar H+. O ph depende consequentemente da concentração do H+ em 
solução. 
- Nos líquidos corporais, a concentração de íons H+ é extremamente baixa: 40nEq/L ou 40 x 
10^-9 Eq/L
- pH = expressão da concentração de íons H+ em função logarítmica: quanto maior o pH menor 
os níveis de H+ em solução, ou o oposto. 
pH = -log10 [H+]
pH= 7,4
Relação: pH X H+
Se a gente de fato aumentar a concentração de fato, aplicando na fórmula, dobrando a 
concentração, o pH vai diminuir. Mostrando relação inversa entre H+ e pH. 
Relação entre concentração de H+ e pH é inversa: 
- Acidemia: diminuição do pH -> aumento do H+
- Alcalemia: aumento do pH -> diminuição do H+
Qual a diferença disso pra acidose e alcalose? O conceito de acidose e alcalose se refere aos 
processos que vão gerar acidemia e alcalemia.
Se eu tenho algum processo que aumenta a concentração de H+, é um processo que pode ser 
chamado de acidose e que vai gerar uma acidemia. 
Gráfico: curva azul e vermelha
Procurar ponto normal, ou seja, pH 7,4, o que corresponde a uma concentração de mais ou 
menos 40nEq/L de H+. Se aumentarmos a concentração de H+ vamos diminuir o pH que 
corresponde a uma acidemia. Se reduzirmos a concentração de H+ pra 20 vamos ter um pH mais 
básico, ou seja, mais alto que reflete uma alcalemia. 
Escala de pH
Foto com barra coloridinha 
A maioria das substancias tem uma certa concentração de H+ em solução. 
Existem substâncias que estão na faixa neutra, a água é uma delas, então a ingestão de água 
não tem grandes reflexos sobre a alteração do pH. Sangue também é neutro, próximo ao pH 7.
Acima de um determinado nivel a gente considera que via tendendo pra um lado básico e pro 
outro lado, ácido.
Fisiologia IV - Gabriella GrabikoskiAula 5 - P2
Com isso temos bases fracas, bases fortes, ácidos fracos e fortes. Então quando aumenta H+ 
tem os ácidos, quando diminui H+ tem as bases e aumenta o pH. 
Os fortes são substancias que vão conseguir dissociar muito mais e liberar alguma coisa na 
solução. Então algumas substâncias do nosso organismo vão atuar sendo mais bases fracas e 
ácidos fracos. Algumas substancias que a gente ingere acabam sendo bases fortes e ácidos 
fortes. O nosso organismo tem que conseguir se virar pra regular o pH.
Em geral as substancias do nosso organismo são mais consideradas fracas do que fortes. 
 
Suco gástrico: ácido forte
Sucos cítricos (laranja, limão), refrigerante: ácidos fortes
Do outro lado temos soluções de limpezas que geralmente são bases mais fortes. 
pH do sangue: em torno de 7,4 mas a faixa normal é entre 7,35 e 7,45.
Os compostos liberados pelo metabolismo são muito ácidos, por isso existe diferença do pH 
entre sangue arterial e venoso, mas isso é fisiológico. Como o sangue venoso tá rico em 
substâncias que acabaram de ser liberadas, ele é um pouco mais ácido do que o sangue arterial, 
porem tudo ainda dentro da faixa normal. 
Alguns distúrbios vão sair dessa faixa normal, gerando alcalemia ou acidemia.
A partir de um determinado limite isso não é compatível com a vida. A maioria das nossas 
reações intracelulares dependem de ter um ambiente cuja concentração de H+ é controlada e o 
pH é controlado. Pois se tiver ali uma alteração de H+ e pH, elas não vão funcionar como 
deveriam. Então a alteração do pH se reflete na ação das enzimas dentro da célula e isso é que 
tem um impacto sobre a função celular e pode causar morte celular se sair muito da faixa normal 
ou ainda patológica mas que conseguimos sobreviver. 
Menos que 6,85 ou mais que 7,95 é incompatível com a vida. 
Acidose:
Vão gerar redução do pH. Normalmente associamos condição que tem muito H+, só que essa 
situação pode acontecer ou porque tem realmente adição de H+ ao sistema; ou pode ocorrer 
também pela perda de bases. 
Caso isso aconteça a gente vai ter acidose, quando o pH tá menor que 7,35.
Alcalose: 
pH aumenta geralmente porque teve redução da concentração de H+ que pode se dar ou porque 
você tá perdendo H+ ou porque você tá acumulando bases no sistema. 
Ex.: vomito - tô perdendo ácido clorídrico.
Metabolismo e pH:
—> Ácidos são adicionados ao organismo o tempo todo:
• Ingestão de ácidos: alimentos, fármacos 
• Produção de ácidos por todos os tecidos: o CO2 que é liberado pela respiração celular é um 
forte gerador de ácidos 
• Músculo e fígado- principais produtores (metabolização de proteínas e aminoácidos liberam 
compostos ácidos)
Vários tecidos jogando compostos ácidos e temos que ser capazes de liberar isso. 
Ácidos produzidos no organismo 
- “Ácido” volátil - dióxido de carbono (CO2): produção no metabolismo celular pelo consumo de 
O2. Conseguimos eliminar pela respiração já que ele é um gás.
- Ácidos fixos: substâncias permanentemente dissolvidas e que não viram gás pra ser eliminado. 
Ácido lático do metabolismo celular, corpos cetônicos (algumas situações que o metabolismo 
dos AG é desviado pra produção de CC), acido sulfúrico, ácido fosfórico… todos são 
produzidos no metabolismo e vão ser liberados na corrente sangüínea. 
A respiração aeróbia gera o ácido carbônico. Se diminuir quantidade de oxigênio disponível as 
células a gente vai passar a ter mais respiração além da aeróbia vamos ter a anaeróbia. 
Oxidação incompleta dos AG gera corpos cetônicos.
Oxidação incompleta dos aminoácidos como enxofre gera ácido sulfúrico.
Hidrólise de fosfoproteinas e ácidos nucleicos tem fosfato na composição e vão gerar o ácido 
fosfórico. 
Então todos sao compostos ácidos que vão acabar sendo potenciais doadores de H+ na 
solução. 
Acido volátil: não é um ácido em si, mas gera acido carbônico depois de interagir com a água. 
CO2 + H2O -> H2CO3 -> H+ + HCO3: reação catalisada pela AC
O acido carbônico é um acido fraco porque em solução ele se dissocia lentamente e pouco dele 
se dissocia em H+ e bicarbonato, uma parte fica como acido carbônico. Conforme essa reação 
se desloca pra direita e a gente forma o H2CO3, a gente aumenta a probabilidade gerar esses 
componentes: H+ e bicarbonato.
Essa reação pode acontecer pra direita ou esquerda; o que define isso é a concentração dos 
componentes. Se eu tenho muito CO2 vou desloca pra direita; se tem muito H+ vai deslocar pra 
esquerda. Integração entre os compostos metabólicos e entre um composto volátil que pode ser 
eliminado, e é isso que faz nosso sistema regulador ser muito eficiente. 
Então sempre que tem muito H+ deslocamos pra esquerda e o CO2 vai poder ser eliminado pelo 
pulmão. 
Reguladores do pH
• Equilíbrio ácido-básico depende da manutenção da concentração normal do íons hidrogênio 
nos líquidos corporais
1. Soluções tampões: bicarbonato, fosfato e proteína - se combinam com o H+
2. Pulmões: eliminam CO2, diminuindo a concentração de ácidos gerados
3. Rins: eliminam H+, diminuindo concentração de ácidos gerados
Células tubulares renais estão muito mais preparadas para eliminar ácidos, isso quer dizer que 
essas células tem muitos transportadores capazes de secretar H+ na luz tubular que vai pra 
urina.Apesar de estar dividido em 3, todos são importantes e todos contribuem. Se tivermos prejuízos 
em algum deles, a nossa capacidade de regular o pH vai ser prejudicada. A questão é a diferença 
de tempo que eles conseguem atuar. Tampões fazem rapidamente, doam e recebem H+. 
Pulmões vão eliminar rapidamente, dependendo do tempo que levar pra formar CO2. 
Rins demoram mais, processo mais lento pois precisa filtrar o sangue, filtrado chegar nas células 
tubulares…
1. Tampões do sangue
Substancias que quando presentes evitam variações bruscas de pH. Elas fazem isso pois 
conseguem tanto doar quanto receber H+. O que temos na verdade é um par tampão então 
acaba que você tem a capacidade de hora gerar mais ácido e hora receber esse ácido. Eles se 
combinam ou doam com o H+.
Experimento de Robert Pitts demonstrou capacidade de tamponamento 
Água e cachorro. Forneceu solução ácida ou água ao cachorro. Observou que se ele adicionasse 
solução ácida a água o pH ia de 7,4 pra 1. Conforme ele adicionava o acido o pH do sangue do 
cachorro diminui pra 7,14 mas ainda se manteve numa faixa compatível com a vida. Então 
mostra que o tampão vai conseguir rapidamente se combinar com o H+.
Então o tampão conseguiu controlar rapidamente o pH.
Adição de ácido em soluções: substancia que não tem tampão como é o caso da água, se 
adicionamos HCl que é um ácido forte, ou seja, boa parte dele se dissocia a H+ e Cl-. Com isso 
vai ficar tudo dissolvido, grande quantidade de H+ dissolvido. Isso sem o tampão.
Enquanto quando temos solução com tampão a mesma consegue receber o H+ adicionado ali.
Par tampão bicarbonato: então temos aqui dissolvido sódio e bicarbonato. Em água uma parte 
ficou sódio livre e bicarbonato livre. Quando adicionamos o HCl temos a combinação do H+ com 
o bicarbonato. 
Tampões mais importantes: bicarbonato, fosfato e proteínas. São pares: 
Par tampão H2PO4 e HPO4, um tem um H+ a mais que o outro.
H2PO4 pode gerar H+ e HPO4; ou o contrário, HPO4 se combinar ao H+ formando H2PO4.
Hora podemos ter o primeiro, hora o segundo. Quando adicionamos muitos ácidos favorecemos 
a formação de H2PO4. Quando perdemos os ácidos a gente desloca a reação pra direita e gera 
mais ácidos pra manter sempre a concentração de H+ em 40 nEq/L.
Gráficos(tampões do LEC): fosfato e bicarbonato - pares mais importantes.
Se tivermos pH menor em que tem muito H+ vai ter mais essa forma de H2PO4, se tivermos 
menos H+ livre vamos ter mais o HPO4. O mesmo raciocínio se aplica ao CO2 e bicarbonato. 
Par tampão CO2-HCO3. 
CO2 + H2O -> H2CO3 -> H+ + HCO3
pH mais básico vamos ter mais bases no sistema, menos H+ e deslocamos a equação pra cá, 
tendo mais bicarbonato presente. 
No pH normal de 7,4 a gente tem concentrações que julgamos normais desses pares. Então 
vamos ter níveis normais de bicarbonato e CO2.
Quando o pH varia mudamos a concentração dos compostos. 
*pK: pH em que temos a mesma quantidade entre os pares tampões. HCO3 = CO2 e H2PO4 = 
HPO4. Nesse valor de pH é onde temos um nível igual dos dois compostos. Então é o pH cujo 
tamponamento é mais eficiente. Pois é tanto capaz de receber H+ quanto de doar. normalmente, 
o pH mais eficiente varia 1 pra cima e 1 pra baixo a partir do pK. No caso do bicarbonato é como 
se no pH de 6,1 fosse mais eficiente e ele consegue atuar de forma mais eficiente 1 pra cima e 
um pra baixo, ou seja, 7,1 e 5,1, entre essa faixa. O mesmo acontece com o H2PO4, em que o 
pK é 6,8, de forma mais eficiente ele atua 1 pra cima e 1 pra baixo, ou seja, entre 5,8 e 7,8.
Então temos 2 tampões diferentes e que tem pK diferente então eles tem faixas eficientes de 
atuação diferentes. Então a gente abrange uma escala maior que o nosso organismo pode 
suportar de variações de pH. 
Nao é que abaixo de 5,1 ou acima de 7,1 o tampão não vai funcionar. Ele vai funcionar porém de 
forma menos eficiente que ele funcionaria na faixa ótima entre 5,1 e 7,1.
O pK então vai ajudar a calcular o pH.
pK e equação de Henderson-Hasselbach: Se soubermos as concentrações dos componentes 
dos pares tampões e se soubermos o pK, colocando pK na fórmula a gente acha o valor de pH. 
Então o aparelho que faz a medida do pH vai utilizar essa fórmula pra calcular o valor. Sabendo 
quais são as concentrações dos pares no sangue e sabendo o valor do pK (valor de pH mais 
eficiente) a gente consegue achar o valor de pH. 
Então a gente tem atuação do tampão, mas o sistema seria menos eficiente se tivéssemos esse 
par tampão mas que o CO2 continuasse preso no sistema. Se tivéssemos isso ficaria um joga pra 
la e pra cá na reação. 
Se formos observar o pK do par CO2-bicarbonato é 6,1; ele atua de forma eficiente um pouco 
fora do nosso pH normal que é 7,4. Isso mostra que o fosfato tampona mais na nossa faixa de 
pH normal do que o bicarbonato. 
O que torna o par do bicarbonato-CO2 muito importante? A capacidade que a gente tem de 
acoplar o metabolismo ao sistema respiratório e eliminar isso de um lado e do outro.
Nível normal de bicarbonato e CO2; quando temos o metabolismo em que ácidos são 
adicionados ao sistema e com isso a reação tende a deslocar pra formar o CO2. A gente tem 
muito bicarbonato no organismo e quando adiciona H+ joga pra cá e forma CO2. 
O fato de conseguirmos tem um sistema aberto que tem a ligação direta entre metabolismo e 
sistema respiratório torna o sistema muito importante; então conforme a gente gera o CO2 o 
mesmo é eliminado. 
Isso é importante pra compensação. Se temos um problema renal ou metabólico quem 
compensa é pulmão e vice-versa, isso pois existe uma acoplamento direto entre os sistemas. 
Então uma vez que geramos o CO2 e esse é eliminado a gente não volta a reação pro outro lado 
e não gera mais ácidos, a gente consegue eliminar esses ácidos de alguma forma. Sendo eles 
originados da respiração celular como CO2 ou ácidos fixos. Então se geramos ácidos fixos que 
adicionam H+ no sistema ele pode se combinar com o bicarbonato e gerar CO2 (??) mesmo 
quando o componente ácido não venha de fato do CO2. Então é um acoplamento metabolismo-
respiração. 
PAPEL DOS RINS NA REGULAÇÃO DO PH: Eliminação dos ácidos fixos produzidos no 
metabolismo
Do que adiantaria termos esses pares tampões se a gente não tivesse como eliminar parte 
desses compostos quando eles se acumulam? Então da mesma forma que o CO2 consegue ser 
eliminado pelo pulmão, o rim também consegue eliminar alguns compostos ácidos. Com isso 
veremos novamente as células tubulares e onde esses ácidos são mais eliminados.
Tem a eliminação do H+ em varias porções do néfron (TCP, alça, TCD, ductos coletores…) mas 
em sua grande maioria isso acontece no TCP. Temos essa diferença quantitativa e qualitativa. No 
inicio a gente reabsorve muito bicarbonato e secreta muito H+ de forma quantitativamente 
importante. La no final a gente consegue fazer o ajuste fino do que precisa ser mais excretado ou 
mais reabsorvido.
- Eliminam H+ (ácidos produzidos no metabolismo)
- Reabsorvem bicarbonato (sistema tampão)
Tem a anidrase carbonica tanto intracelular quanto na luz tubular que a gente tem a capacidade 
de fazer a reação: H2O + CO2 -> H2CO3 nos dois lugares. Sabemos também que estamos muito 
mais preparados para secretar os ácidos. Então veremos que temos vários transportadores 
importantes na secreção dos ácidos. 
Eliminação de H+ pelos rins e reabsorção de HCO3:
Quase 99,9% do bicarbonato filtrado é reabsorvido 
1. 85% no TCP
2. 15% restante da alça de Henle, TCD e ductos coletores. 
Temos vários transportadores importante na secreção dos ácidos. 
H+ tá sendo secretado em troca da entrada do sódio: 
contratransporte ativo secundário - não gasta ATP diretamente, 
mas precisa da atuação da bomba Na/K ATPase que ela sim 
gasta energia diretamente pra transportar presente na membrana 
basolateral que vai levar o sódio pro interstício, diminuindo a 
quantidade de sódio aqui dentro em troca do potássio que vai pra 
dentro. Ao diminuir sódio dentro a gente favorece gradiente de 
concentraçãofavorável a entrada do sódio, nisso que o sódio 
entra o H+ sai. Pra cada H+ que sai um bicarbonato é 
reabsorvido. No caso dentro da célula a anidrase carbônica 
converteu CO2 e H2O em acido carbônico; esse se dissociou 
espontaneamente em H+ e HCO3 e pra cada H+ que é 
secretado, um bicarbonato é reabsorvido. 
Temos transportadores ali pra conseguir reabsorver esse 
bicarbonato. Tem o cotransporte com o sódio, que saem da 
célula e vão ser reabsorvidos do mesmo lado; e outro 
contratransporte bicarbonato/cloreto. Então pra cada H+ que é 
secretado um bicarbonato é reabsorvido. 
Uma outra parte é reabsorvida mais pro final. Células do ducto 
coletor. Tem as células principais, tem as células intercaladas 
alfa e beta. As alfa tem capacidade de secretar H+ e ai ele pode sair ou por uma bomba H+/
ATPase, em que ela mesma gasta ATP pra jogar H+ de dentro da célula pra luz tubular ou esse 
H+ pode sair em um contratransporte com o potássio também gastando energia diretamente.
Pra cada H+ que tá sendo secretado (H+ veio da reação com a AC que pegou o CO2 + água, 
converteu a H+ e bicarbonato e temos aqui o H+ sendo secretado e bicarbonato sendo 
reabsorvido); o que vai mudar são os transportadores presentes na membrana basolateral e 
luminal que estão fazendo isso, mas o raciocínio é o mesmo; estamos sempre secretando H+ e 
reabsorvendo bicarbonato ao longo do túbulo.
No TCP tinha o contratransporte do sódio/H+, aqui teremos o contratransporte potassio/H+ e a 
bomba H+/ATPase; na membrana basolateral esse bicarbonato vai ser reabsorvido. Lá era um 
cotransporte bicarbonato/sódio ou contra com o cloreto; e aqui temos o contra com o cloreto e o 
cloreto pode ficar recirculando ali pra ser reaproveitado.
Além do bicarbonato ainda tínhamos o fosfato. No 
caso, o fosfato também é um excelente tampão 
renal. O bicarbonato e fosfato estão no sangue, e 
eles são filtrados, vão chegar ate o fluido tubular e 
são reabsorvidos. No caso do bicarbonato há uma 
grande reabsorção, então muito do bicarbonato 
filtrado é reabsorvido. Uma parte do fosfato que 
chega aqui é reabsorvido mas uma parte dele acaba 
sendo eliminado como uma forma extra de 
conseguirmos excretar mais H+. 
Se a gente tivesse só isso aqui acontecendo; a gente 
tá secretando H+ e reabsorvendo bicarbonato. Essa 
primeira atuação principalmente no TCP é muito 
importante pra reabsorvermos o bicarbonato filtrado. 
Se fosse só isso íamos reabsorver bicarbonato e 
secretar H+ na luz. O H+ na luz se ele ficasse livre iria 
diminuir muito o pH ali. Então isso tem um limite que 
é compatível com as células tubulares que estão 
sendo expostas a esse ambiente ácido. 
Então existe um valor mínimo que o pH pode chegar.
Se a gente só tivesse esse H+ livre sendo eliminado isso reduziria muito a nossa capacidade de 
excretar o H+. Quando temos também na urina compostos que são tampões e conseguem se 
ligar a esses ácidos a gente tá fazendo uma forma de eliminar esses compostos. Se temos o H+ 
sozinho a gente vai ter ele livre; quanto mais ele tá livre mais o pH diminui. Então se eu eliminasse 
todos os ácidos que eu preciso de forma livre esse pH ia ser muito baixo, ia ser incompatível com 
a vida dessas células aqui. Enquanto o liquido que vai virar a urina não sai, ele fica passando por 
dentro do túbulo e tá em contato direto com as células tubulares do néfron. Então essas células 
iam ser expostas a uma solução com o pH muito baixo, com muita concentração de H+. Então 
isso não pode acontecer. Se a gente tem uma substancia como HPO4, esse H+ que ta livre ele 
vai se ligar ali e formar o H2PO4. Ou seja, a gente também tem tampões na urina. Uma dessas 
substancias é o fosfato. A outra substancia vai ser o par amônia-amônio (NH3-NH4). Então a 
principio no TCP eu tô reabsorvendo muito bicarbonato e tô secretando H+, só que isso vai ter 
um limite, porque se não o filtrado vai ficar muito ácido. O que acontece e que faz a gente 
excretar mais ácido é justamente a presença de substâncias na urina que vão conseguir se ligar a 
esse H+ e com isso tanto o fosfato que tá virando H2PO4 quanto o NH3 que tá virando NH4 elas 
estão tirando H+ livre de solução. Com isso as células tubulares vão conseguir continuar 
secretando esse H+. 
Repetindo.: Conforme a gente tem a incorporação desses H+ que são secretados, nos tampões, 
estaríamos tirando o H+ do filtrado, e isso estimula esses transportadores a continuarem 
secretando H+. Então a presença desses tampões aumenta nossa capacidade de excretar os 
ácidos. 
Além de ter células que são capazes de eliminar ácidos através de transportadores que fazem a 
secreção do ácido do intracelular para o fluido tubular, com isso vai ser eliminado na urina.
Então além de ter células que são capazes de fazer esse transporte eu tendo essas substancias 
tampões presentes na urina, eu aumento essa capacidade dessas células de conseguir fazer 
isso; porque conforme eu tiro esses H+ a gente favorece essa secreção. 
Quando a gente tem a reação acontecendo de um lado ou de outro, que temos o bicarbonato 
filtrado aqui que pode acabar sendo reabsorvido por causa dessa reação, porque isso vira um 
ciclo: conforme secreto H+ ele pode ficar livre ou se ligar a alguém. Esse alguém pode ser o 
fosfato, amônia e além disso ele ainda encontra o bicarbonato que foi filtrado. Esse bicarbonato 
filtrado vai gerar o CO2. CO2 entra na célula com a água gera H+ e bicarbonato. O bicarbonato 
vai ser reabsorvido e H+ secretado, encontra novamente o bicarbonato… ciclo continua. Com 
isso o H+ fica recirculando ali. Com isso, a gente tá retirando bicarbonato que foi filtrado dali e 
fazendo ele voltar pro sangue. Então nessa situação o bicarbonato é praticamente totalmente 
reabsorvido pro sangue, com isso evitamos perder bicarbonato que é um tampão muito 
importante. 
Pulmão vai eliminar o “ácido” volátil - CO2. E o rim vai eliminar os ácidos fixos pois são 
substâncias que ficam dissolvidas mas que em contato com a água vão liberar H+. 
Essa questão do bicarbonato é muito importante pra secretar ácidos, mas também conseguimos 
reabsorver quase todo bicarbonato do sangue que foi filtrado e impede que ele seja perdido. 
Além disso conseguimos continuar eliminando esses ácidos fixos devido a 2 outros sistemas que 
envolvem os tampões fosfato e amônia/amônio. 
Fosfato é parecido com o que acontece com o bicarbonato. Vai ter reação da AC e a gente gera 
bicarbonato e H+; H+ é secretado e bicarbonato reabsorvido. H+ ao invés de se ligar ao 
bicarbonato, gerar CO2 e ser reabsorvido. Uma parte do H+ gerado se liga ao HPO4 e gera o 
H2PO4 que é eliminado. Então, as reações do bicarbonato/fosfato vão ocorrer ao mesmo tempo.
Tanto no TCP que tá acontecendo o tempo todo e hora tá ligando ao bicarbonato pra novamente 
fazer o ciclo e reabsorver, hora liga no fosfato pra eliminar. Na parte final do túbulo isso também 
acontece. Então ao invés do H+ que tá sendo secretado se ligar novamente ao bicarbonato, gerar 
o CO2 e fazer a reação; ele pode também se ligar ao fosfato, gerar H2PO4 e esse ser eliminado 
nessa porção. 
Então tanto a porção proximal, alça de Henle e TCD e DC tem a possibilidade de secretar H+, 
reabsorver bicarbonato seja ele vindo ou de fato do bicarbonato que foi reabsorvido ou ele vindo 
do CO2… se ligar ao fosfato e continuar sendo eliminado. (não entendi). 
Então todas as regiões tem a capacidade de fazer as duas coisas. Ou seja, todas as regiões são 
muito capazes de eliminar ácidos. Todas as células tem transportadores na membrana luminal 
que levam a secreção do ácido e ele na luz vai ser excretado. 
Eliminação de H+ fixo pelos rins como NH4
Excreção do H+ como NH3/NH4:
1. 85% no TCP
2. 15% restante na alça de Henle, TCD e ductos coletores
Uma vez que o H+ foi secretado ele pode se ligar a amônia, virar 
amônio (NH4) e ser eliminado nessa forma. No caso o H+ sai no 
TCP por um constratransporte com o sódio; conforme o sódio 
entrava, o H+ saía. Então é a mesma coisa, acontece ao mesmo 
tempo. Uma vez queo H+ sai ou ele vai se combinar com o 
bicarbonato ou ele vai se ligar ao fosfato ou ele vai se ligar a 
amônia. Se ele se liga ao fosfato e a amônia ele vai ser 
eliminado.
O NH3 vem do metabolismo da glutamina. Então as células 
tubulares renais são capazes de metabolizar a glutamina e gerar 
amônia ou o amônio intracelular. 
Quando ela gera amônia, pela estrutura dela ela 
consegue atravessar a membrana; ou se ela se liga ao 
H+ dentro da célula alguns livros comentam que o NH4 
pode sair no lugar do H+ nesse contratransporte com o 
sódio.
NH4 já tá levando a excreção de um H+ de dentro da 
célula, então ele já tá contribuindo pra regular o pH; ou 
se o NH3 sai e la na luz o H+ que saiu daqui liga nele 
ele também tá contribuindo pra regular o pH. 
Isso acontece no TCP e no ducto coletor. H+ que foi 
gerado dentro da célula vai sair e consegue se ligar ao 
NH3 e virar NH4. Esse NH3 pode ser gerado aqui 
dentro e passar por aqui, ou ter sido gerado e passar 
via paracelular. Ou o NH4 pode entrar aqui no lugar do 
H+. 
Notem que o sistema não muda; então no TCP na 
membrana luminal tem o contratransporte de sódio/H+, nesse caso ele tá ligando no bicarbonato 
que foi filtrado, vai voltar aqui pra ser reabsorvido. Essa mesma célula na outra membrana tem o 
bicarbonato saindo, ou com o cloreto ou com o sódio. Então esse H+ tá saindo por uma bomba 
ou pelo cotransportador com o sódio.
Isso mostra que a mesma célula tá secretando H+; o H+ na luz escolhe um dos sistemas. No 
ducto coletor são os mesmo transportadores: a bomba H+ e o contratransporte H+/potássio. 
Nesse primeiro caso ele ajuda a reabsorver o bicarbonato do filtrado e no segundo caso o H+ 
que é secretado se liga ao fosfato e no terceiro caso se liga a amônia. Mas é exatamente a 
mesma célula. 
Com isso vemos que as células são adaptadas a secretar os ácidos e nesse sistema que a gente 
mostra que o H+ tá se ligando ao bicarbonato isso vai ajudar a reabsorver o bicarbonato filtrado. 
Porém, nos outros sistemas que essa reação aqui aconteceu a partir do CO2 mas que esse CO2 
não veio de fato do bicarbonato que foi filtrado, a diferença é que é uma geração de novo 
bicarbonato. Então quando essa reação acontece de forma que o CO2 tenha vindo da luz que foi 
gerado a partir de um bicarbonato, a gente tá reabsorvendo bicarbonato que foi filtrado. 
Enquanto que quando o CO2 não veio de um CO2 da luz que foi gerado a partir do bicarbonato, 
isso vai dar origem a um novo bicarbonato.
Com isso, podemos concluir que o bicarbonato vai ser reabsorvido. Esses sistemas vão ajudar 
pra atuar na reabsorção do bicarbonato que foi filtrado pra que ele não seja perdido. Mas além 
disso, as células tubulares conseguem gerar novos bicarbonatos uma vez que a gente tem essa 
reação acontecendo aqui e o H+ se ligando aos outros tampões diferente do bicarbonato. 
PARTE 2 AULA 
Relembrando: o papel do rim na regulação do equilíbrio ácido-básico é basicamente entender o 
que tem em excesso e excretar. Normalmente, como nosso organismo tem sido bombardeado o 
tempo todo por causa do nosso metabolismo que adiciona ácidos ao sistema; as células renais 
são muito mais preparadas para eliminar os ácidos. Em todas as porções do néfron tem muito 
mais transportadores capazes de eliminar os ácidos e reabsorver o bicarbonato. E ai são 3 
sistemas: bicarbonato sendo reabsorvido pela reação da anidrase carbônica que é importante pra 
reabsorver o bicarbonato que foi filtrado. Segundo sistema: o ácido que chega aqui, ao invés de 
se combinar com o bicarbonato ele pode se ligar a outras substancias como o par tampão 
fosfato, e assim ele poderá ser eliminado como H2PO4. O CO2 utilizado nessa reação não veio 
de um bicarbonato que foi filtrado, ele tá gerando um bicarbonato novo. 
O terceiro sistema é a amônia-amônio, em que o H+ que tá sendo secretado vai se ligar a amônia 
e formar o amônio que também vai ser eliminado.
A maioria dos segmentos vai fazer isso: secretar ácidos. Se esses ácidos ficassem livres a gente 
ia ter uma limitação na excreção dos ácidos. Normalmente o pH da urina varia entre 5-7; então 
abaixo disso vai começar a ser incompatível com a vida das células tubulares. Então já que 
temos os tampões fosfato e amônia, isso aumenta nossa capacidade de conseguir excretar.
Se em alguns casos patológicos que temos aumento da ingestão de ácidos e precisemos 
excretar mais ácidos que o normal, esses sistemas vão ser potencializados, em especial o 
tampão amônia-amônio, que contribui muito nas acidoses.
Eliminação de HCO3 no ducto coletor 
Excreção de HCO3:
1. Ductos coletores (células beta)
No ducto coletor tem as células principais, intercaladas alfa e beta. Até agora vimos a alfa que 
secretam o H+. As células intercaladas beta vão secretar o bicarbonato. Então normalmente a 
gente tem muito mais células principais e intercaladas alfa.
No caso de uma alcalose por exemplo, a célula intercalada beta vai estar funcionando mais, 
secretando mais bicarbonato. Se a situação permanecer pode-se aumentar o número dessas 
células no ducto coletor até resolver o problema.
Normalmente elas tem a polaridade invertida. Na célula intercalada alfa na membrana luminal tem 
transportadores que secretam H+ e do outro lado os que vão reabsorver bicarbonato. Com isso 
elas podem inverter esses lados, pra determinadas situações, mudando a alfa pra beta ou vice-
versa. 
Se eu tenho um excesso de base eu tô excretando a base e reabsorvendo um ácido, isso vai 
normalizar uma possível alcalose presente. O acido reabsorvido se junta com a base e ajuda a 
eliminá-la. 	 
DISTURBIOS 
pH 7,35 ate 7,45 que é a faixa normal. Abaixo acidose e acima alcalemia. 
Normalmente o CO2 também vai impactar (faixa normal 35-45mmHg), acima disso tem acidose, 
abaixo disso tem alcalose. Isso pois CO2 é potencial gerador de ácidos. 
Concentração de bicarbonato que varia em torno de 22 a 26 mEq/L. Acima disso tem mais 
bases, então vai ter alcalose. Abaixo disso tem menos bases -> acidose. 
Esses fatores (par bicarbonato-CO2) vai determinar o Ph através da formula de handerson-
hasselbach colocando a concentração deles e sabendo que o pK deles é 6,1 (fixo) vamos obter o 
pH que no caso aqui tá na faixa normal. Então a relação entre eles vai determinar o valor do pH 
que vamos encontrar. 
Bicarbonato e pCO2. No valor de pH normal (7,4) existe uma relação entre esses 2 fatores. 
Bicarbonato em torno de 24 e pCO2 em torno de 40 gerando nessa relação um pH de 7,4. 
Se temos na reta vermelha um aumento da concentração de bicarbonato e pCO2 continua em 40 
o pH vai pra 7,60 alguma coisa. 
Se eu tenho redução do bicarbonato e pCO2 se mantém vai ter pH se deslocando pra 7,15 que é 
considerado uma acidose. 
Então se eu mudo um dos fatores e não mudo o outro eu altero o pH. 
Porém, nesse caso em que reduz o bicarbonato e eu ativo alguma compensação em que reduzo 
também a pCO2 o pH volta pra reta normal de 7,4; isso mostra que existe realmente uma relação 
entre os dois. Se um altera eu compenso pelo outro pra retornar o valor do pH a normalidade. 
Então eu posso ter um distúrbio a principio, que ativando um mecanismo compensatório eu volto 
o pH ao normal ou a quase o normal. 
—> Causados por concentrações anormais de H+ no sangue, que se refletem na alteração do 
pH:
- Acidose (aumento H+ e diminui pH)
- Alcalose (diminui H+ e aumenta pH)
—> Classificados quanto a origem/causa do distúrbio:
- Metabólico (alteração de HCO3): órgão/tecido está alterando ácidos fixos ou a presença de 
bases no organismo. 
- Respiratório (alteração da pCO2): problema gerado pelo pulmão
Ex.: exercício que aumentou o metabolismo celular e gerou muito ácido lático (ácido fixo) que vai 
fornecer H+ e vai afetar concentração de bicarbonato. Então quando o problema é metabólico a 
compensação geralmente vem a partir do sistema respiratório, o contrário também é verdadeiro. 
Se o distúrbio for metabólico, pela diminuição do bicarbonato; vamos ativar o mecanismo 
compensatóriorespiratório que vai levar a redução da pCO2, aumentando a ventilação.
Quando o distúrbio é respiratório, se aumenta pCO2 por alguma doença pulmonar obstrutiva que 
leva a menor eliminação de CO2 com isso retém CO2 no organismo e aumenta a pCO2	, então a 
causa do distúrbio é respiratório. Se eu mantenho nível normal de bicarbonato o pH fica na 
mesma, depois o bicarbonato começa a alterar pra normalizar o pH. Pra isso excretamos bases 
para que seja possível reabsorver bicarbonato pro sistema. 
EXEMPLOS 
Acidose metabólica 
- Excesso de ácidos oriundos do metabolismo - diminuição do pH
Ex.: cetoacidose diabética (não tem metabolismo normal e acúmulo corpos cetônicos que são 
ácidos); aumento de acido lático, ingestão excessiva de proteínas, insuficiência renal de excreção 
dos ácidos. 
- Compensação respiratória - hiperventilação 
Aumento da eliminação de CO2, o que elimina ácidos e tende a aumentar o pH.		 
Alcalose metabólica 
- Carência de ácidos oriundos do metabolismo - aumento do pH: perda de ácidos ou acúmulo 
de bases.
Ex.: vômito (perde suco gástrico e HCl do estômago)
- Compensação respiratória - hipoventilação 
Redução da eliminação de CO2, o que retém ácidos e tende a diminuir o pH até o normal. 
Acidose respiratória 
- Excesso de ácido oriundos da respiração - diminuição do pH
Ex.: doenças obstrutivas (retenção de CO2)
- Compensação renal
Aumento da excreção de H+ e reabsorção de HCO3 na tentativa de aumentar o pH até o normal.
Alcalose respiratória 
- Carência de ácidos oriundos da respiração - aumento do pH
Ex.: condições que causem hiperventilação (hipóxia e ansiedade pela hiperventilação) - que 
geram eliminação excessiva de CO2.
- Compensação renal
Redução da excreção de H+, o que retém ácidos e tende a diminuir o pH até o normal. 
Para casa: 
- ânion GAP
- Base excess

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