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Ascensão do AmorAscensão do Amor Já se passaram três anos desde a descoberta dos não-humanos. Vampiros e metamorfos, comumente conhecidos como changelings, saíram, e o mundo ainda não sabe o que fazer com eles. Quando Dorian é convidado para jantar por um colega de trabalho, ele não tem nenhum indício de que ele acaba de ser nomeado como um companheiro possível do alfa lobo do bando de changeling local. Mas antes que ele possa plenamente protestar, o governo tem secretamente juntos uma lista de extermínio, e o alfa é seu alvo número um. Alfa Enrique Marcelo acaba de completar 35, e seu bando insiste que ele encontre um companheiro. Rick não quer fazer parte, mas ele deixa, concordando em escolher um dos nomeados como seu ou sua companheira. Nunca antes um humano foi nomeado. Mas antes que Rick possa decidir, três jovens changelings são assassinados, um deles seu sobrinho, e ele e Dorian são acusados do crime. Eles devem fugir para limpar seus nomes. Durante a fuga, Rick descobre não só sobre a conspiração para incriminá-lo pelos assassinatos, mas que o governo está secretamente construindo um esquadrão da morte para exterminar toda a população não- humana. Capitulo UmCapitulo Um Dorian Campbell olhou para o jornal em suas mãos, ainda não acreditando no que estava lendo. Fazia três anos, desde a descoberta de vampiros e shifters ou como os metamorfos preferiam ser chamados, changelings e os meios de comunicação continuou a fazer deles notícias de última hora. E confundiu ele. Não era a cobertura da mídia. Dorian sabia que o frenesi ia continuar para os próximos anos. Não, o que confundiu Dorian foi o inteiro de mortos andando e transformando-se em um animal peludo. E confundia a mente que eles realmente existiam. Ele não podia entender como isso era possível, mas estava realmente intrigado com a ideia de que os não-humanos andavam entre eles. Era verdade que ele sempre desejou mais na vida, queria algo mais do que o mundano. Sua vida não era ruim, mas Dorian sentou-se por horas a fio, olhando para as estrelas, se perguntando se havia mais na vida do que o que ele tinha destinado para ele. O que não era muito. Olhando para sua mão, Dorian tentou imaginar se transformando em uma pata peluda ou assistindo longas garras pretas lentamente deslizar livre de suas unhas. Ele simplesmente não conseguia. Ele não ia negar que estava curioso. O conceito de ver alguém mudar em um animal era tanto assustador e intrigante. Dorian sentou-se em cima do muro, em sua opinião de não- humanos. Ele não era nem a favor nem contra eles existirem. Se eles não vão todos Craven Wes1 em alguém, então eles precisavam de ser deixado sozinho. Ele só esperava que ele nunca visse um ser humano transformando-se em um animal em primeira mão. Dorian não estava muito certo de que ele não iria desmaiar ou, em última análise se envergonhar por mijar nas calças de maldição. Então não eram vampiros. O conceito de ter um dos próximos mortos vivos não intrigava Dorian no mínima. Ele estremeceu com o pensamento de um vampiro querendo chupar seu sangue. A ideia apenas o assustou. Talvez ele devesse começar a usar uma cruz. Não poderia machucar. 1 - Wes Creven, produtor e idealizador da hora do espanto ― O que dizem os jornais de hoje? ― Jayson seu colega perguntou quando ele se apoiou no balcão da delicatessen. O homem era um idiota, mas Dorian tentou o seu melhor para se dar bem com aqueles com quem ele trabalhou. Ele tinha que estar em torno de Jayson em seu turno de trabalho. Não faria o seu trabalho mais difícil se o homem soubesse o quanto ele irritava Dorian. Ele não era tolo. Olhando para o homem que estava a poucos metros dele, Dorian sabia que no mundo de hoje, havia mais pessoas que estavam tão cheias de ódio que... não, ele estava se tornando a norma. Jayson era um excelente exemplo. ― Diz aqui que alguns grupos de ativistas querem vampiros e changelings a ter direitos. Eles acham que os não-humanos devem ser autorizados a votar e ter iguais empregos. ― Embora, se os changelings estivessem aqui o tempo todo, apenas escondendo suas verdadeiras identidades, então eles já votavam e teve empregos. Ele adivinhou que o protesto era para quem tinha sido tirado do armário. Nem todos os changelings se abriram e afirmaram que eram shifters. Na verdade, Dorian tinha descoberto que centenas de milhares de pessoas, e o número era impressionante por si, estavam escondidos, que eram para não ser perseguidos ou demitidos de seus empregos. Os números foram confirmados, mas ainda assim especulou-se. Jayson revirou os olhos, sua resposta típica para a maioria das coisas. ― É difícil encontrar trabalho o suficiente sendo normal, e agora haverá pessoas e animais mortos procurando seguro desemprego junto com metade da América. Ele não gostava da mente estreia de Jayson. O homem disse algumas vezes as coisas mais inadequadas. Dorian tentou manter uma mente aberta, e ele conseguiu a maior parte do tempo, mas Jayson era uma causa perdida. A única razão que ele falou com o cara era porque eles tinham que trabalhar juntos. Mas ele concordou que os empregos eram escassos o suficiente. Dorian tinha um diploma de faculdade e estava trabalhando em uma delicatessen em um grande supermercado. Todo dia ele veio trabalhar apenas lembrando como a merda da economia estava. E, agora, poderia piorar. Apesar de Dorian realmente não poder ver um vampiro trabalhando num balcão de um supermercado. Em vez dos vampiros que servem os clientes, ele podia ver os clientes correndo daqui gritando porque um vampiro queria uma amostra. Sim, o pensamento era totalmente errado, mas, novamente, os vampiros assustavam Dorian. Ele dobrou o jornal e colocou-o sobre o balcão. ― Eu ouvi que Tino foi para uma das partes de presas na noite passada. ― Eles eram a nova onda desde os vampiros saíram aos olhos do público. Pelo que Dorian entendia, vampiros tinha algum tipo de afrodisíaco em sua saliva, dando a suas vítimas uma gozada enquanto o vampiro tomou o seu sangue. O pensamento não era muito agradável para Dorian. Ele era totalmente contra a tomada de qualquer tipo de drogas que não eram medicamente necessário. Agora haviam viciados em presas surgindo em toda parte. A coisa mais amada dos viciados sobre vampiros morderem eles foi o fato de que a ferida cicatrizava, não dando nenhuma indicação de que eles foram mordidos, em primeiro lugar. Ele adivinhou tendo marcas ou ser pego com uma parafernália de drogas era a mesma coisa, um viciado era um viciado em seu livro. Não havia nenhuma área cinzenta. Viciados eram um desperdício de vida. Assim, ele não estava completamente aberto. Me Processe. ― Cherry disse que o Sr. Marcelo é um changeling ― , Jayson continuou enquanto ele limpava a área de preparação. ― Você acha que o nosso gerente de distrito fica peludo e uiva para a lua cheia? E depois havia os rumores. Temendo o desconhecido, todos os acusados, eram alguém que não se encaixa na ideia da sociedade 'normal' ou de ser um vampiro ou changeling. O acusados tinha a pior agora, mas eles não eram os únicos. Havia muita gente pegando folga esses dias, e um novo teste foi feitos para detectar anormalidades no sangue. Não era para ser usado na contratação, mas Dorian sabia que era. ― Cherry também acha que seu gato estava reencarnado. Eu não ponho muito em tudo o que ela diz. ― Mas eu ouvi que o governo estava se formando numa espécie de grupo de operações especiais, ou SOG, porque alguns grupos religiosos estão boicotando os bancos de sangue e clínicas veterinárias. Eles estão sendo pressionados por empresas americanas, assim como para fazer algo sobre o problema não-humano. Jayson era uma puta por fofoca. Dorian não tinha certeza do que acreditar na metade do tempo. O homem realmente acreditava no queos tabloides diziam e assistiu E! Notícias o tempo todo. Tentar convencer o cara que Elvis não foi abduzido por alienígenas era inútil. Dorian honestamente acreditava que o homem preferia seguir os tabloides do que comer. ― Você viu as manchetes de hoje? ― Cherry perguntou quando ela saiu da cozinha, carregando uma tigela feita recentemente de salada de batata em suas mãos. Dorian viu quando ela colocou a tigela no balcão de exibição e, em seguida, virou-se para eles. ― Eu disse que o Sr. Marcelo era um changeling. Ele estava conversando com nosso supervisor esta manhã. Eu o ouvi dizer que votaria para dar direitos a essas criaturas. Quem faria isso a não ser que fosse um deles? Um deles... Dorian mentalmente sacudiu a cabeça. Raça não era mais um fator na sociedade. Agora era humanos contra não-humanos. Era quase como se eles fossem invadidos por alienígenas. Era assim que as pessoas estavam agindo. O medo era como um incêndio se espalhando por toda a sociedade humana. As pessoas estavam agindo como se o bicho-papão tinha saído do armário ou se arrastou de debaixo da cama para viver entre eles. De certa forma, eles tinham. Não muito se sabia sobre os não- humanos. E depois havia o favorito de Dorian. Tiras transportado pequenos dispositivos portáteis que podiam ser utilizados semelhante a uma máquina de glucose, apenas a leitura de deixar os tiras saberem se o sangue era 'normal' ou não. Ninguém sabia o que fazer com a revelação de que os seres humanos não são os únicos que habitam o planeta mais. Congresso foi bloqueado na batalha. Imigração estava perplexa. Os empregadores não tinham a menor ideia. Parecia que todos estava confusos como o inferno, e as coisas não estavam melhorando. As pessoas estavam sendo atacados, acusado de ser um 'deles'. Não foi apenas uma nova forma de viciados surgindo, mas sim eram grupos de ódio. A Sociedade tinha ido para o caos total sobre o que fazer com os não-humanos, e Dorian sinceramente não sabia o que pensar por si mesmo. Fazia três anos completos, e ainda era notícia de primeira página. Talvez o público não-humanos não temeria tanto se soubessem mais sobre eles. Mas, novamente, se houvesse mais sobre eles, Dorian tinha a sensação que o medo só aumentaria. Tendo conhecimento era uma faca de dois gumes para os dois lados, e Dorian não tinha certeza se uma solução viria tão cedo. ― Cuidado com quem você acusa de ser changeling, Cherry, ― Dorian advertiu. ― Se ele não é, e você vê-lo demitido, você está apenas emprestando ao preconceito da sociedade. Cherry bufou. ― O que me importa? Os vampiros são mortos e changelings são contra a natureza. Se ele não for, então ele não tem nada para se preocupar. Espantou Dorian a visão que algumas pessoas tinham quando se tratava de alguém diferente. Na verdade, ele não tinha certeza de como ele se sentia sobre tudo isso, mas os trabalhos eram difíceis de encontrar. Ela estava fodendo com pão de alguém. Como ela poderia se sentir tão blasé de acusar alguém sem provas? ― Aí vem ele, ― Cherry sussurrou e depois decolou em direção à cozinha. ― É melhor tomar cuidado. Se ele te morder, isso é pau e donuts. Dorian ainda não entendia o que isso significava, mas ele viu o Sr. Marcelo indo em direção ao balcão da delicatessen. O homem não se parecia com um changeling. Mas, novamente, um changeling parecia um ser humano normal. Isso foi o que deixou puto um monte de seres humanos. Foi o fato de que eles não podiam dizer de imediato que eles tinham acusando todos e sua mãe de ser uma criatura peluda ou um dos mortos-vivos. Os vampiros eram mais fáceis de detectar, embora. Eles eram pálidos, só saíam à noite, e tinha presas. Também foi relatado que os seus corações ão batiam e que eles não tinham que respirar. Mas, novamente, aqueles eram apenas rumores. Ainda assim, Dorian nunca tão queria correr em um vampiro. Ele não queria saber se os rumores eram verdadeiros ou não. O gerente distrital sorriu educadamente para Jayson e Dorian, mas andou por eles sem dizer uma palavra. ― Essa foi por pouco ― disse Jayson quando ele parou de parecer ocupado para o Sr. Marcelo. ― Você teve a chance de ver se ele tinha caninos? Dorian se afastou de Jayson antes que ele desse um soco no cara. Jayson era um idiota de primeira categoria. Ele estava começando a simpatizar com o Sr. Marcelo no simples fato de que Cherry e Jayson estavam empenhados em obter o homem maldito demitido por nenhuma outra razão do que concordar que não-humanos devem ter direitos. Dorian desceu um dos corredores da loja, indo para fora na hora de seu intervalo. Ele não estava disposto a sentar na parte de trás da cozinha e ouvir fofocas mais. Ele tinha lido e ouvido o suficiente por um dia. ― Ei, Dorian! ― Miguel chamou-o quando Dorian tomou um assento na mesa de piquenique de trás. Dorian sorriu. Ele gostava de Miguel. O cara era doce e educado toda vez que ele falou com o menino do estoque. ― O que manda, Miguel? Miguel sentou-se à mesa, puxando seu almoço de um saco de papel marrom. ― Minha família está tendo um jantar amanhã. Você quer vir? Dorian tocava com os dedos sobre a mesa de piquenique, desejando que ele tivesse tomado o intervalo no banheiro dos homens. Ele teria sido mais tranquilo. Escondendo-se em uma das baias do banheiro não parecia uma má ideia no momento. Esta não foi a primeira vez que Miguel lhe tinha perguntado sobre isso. O homem parecia que teimava em se tornar amigo de Dorian. Eles eram legais no trabalho, mas Dorian não saia com ninguém com quem ele trabalhou. Jayson e Cherry havia curado dessa necessidade impulsiva. Ele se sentiu estranho como o inferno agora sentado aqui sabendo que Miguel queria ser amigo fora-de-trabalho. ― Quem sabe numa outra hora. ― Ah, vamos la. Você me diz isso, cada vez que eu peço. Você tem alguma coisa contra mim? ― Miguel mordeu sua maçã, olhando Dorian, já parecendo abatido. O garoto era bom, mas Dorian não o conhecia muito bem. Ele não conseguia entender por que Miguel estava tão ansioso para sair. Além do fato de que ele não conhecia o cara, Dorian era de pelo menos seis anos mais velho do que Miguel. O menino do estoque não poderia ser mais velho do que 18. Eles não tinham nada em comum. Dorian abanou a cabeça, empurrando-o rapidamente de lado a lado. ― Por que você quer que eu vá, Miguel? Não é como se nós realmente conhecemos uns aos outros. Miguel deu de ombros, jogando o núcleo da maçã de lado e desembrulhando o seu sanduíche. Ele deu uma mordida, mastigando cuidadosamente antes de responder a pergunta de Dorian. ― Você não me chame de nomes como todos os outros. Dorian sentiu pena do cara. Ele era pequeno para um homem, e não falar o melhor inglês. Ele tinha ouvido alguns de seus colegas de trabalho, zombando de Miguel quando o cara não estava por perto. Dorian tinha dito a algumas pessoas para parar, e desde então, eles não falavam sobre Miguel na frente dele. Ele não era estúpido o suficiente para pensar a provocação cruel havia parado, no entanto. Dorian interiormente gemeu com o que ele estava prestes a dizer. Sendo um otário para o perdedor, ele sabia que estava condenado. ― Tudo bem, mas eu não vou ficar muito tempo. ― Dorian não sabia por que ele tinha concordado, mas vendo o rosto comprido de Miguel e sabendo que ele não tinha muitos amigos puxou a sua consciência. ― Obrigado ― , disse Miguel, sua expressão se tornando mais leve quando ele tomou outra mordida em seu sanduíche e então apontou para Dorian. ― Eu gosto de você. Dorian riu. O garoto era muito fácil de agradar. Que mal poderia vir de uma noite de jantar? Dorian tinha sofrido por coisas piores, como ouvir todo o dia no trabalho as fofocar de Jayson sobre tudo o que tinha ouvido e lido sobre. ― Certifique-se de me dar o endereço e deixe-me saber a hora para estar lá. Miguel inclinou-separa trás e enfiou a mão no bolso da frente, puxando um pequeno pedaço de papel de caderno. ― Para você . Dorian pegou o papel, desdobrou a bagunça amassada, e viu um endereço e horário rabiscado nele. Droga, o garoto tinha vindo preparado. ― Eu vou te ver as 4, então. ― Quatro, então, ― Miguel concordou quando ele terminou seu almoço. Dorian não estava esperando o jantar. Ele queria dizer Miguel que nunca mentia, que ele não estava vindo, mas o homem parecia muito satisfeito maldito sentado lá enquanto ele comia seu almoço. Basta ir em frente e arrancar seu coração. Tire esse sorriso feliz para fora de seu rosto, seu desumano. Dorian não poderia fazê-lo. Não importa o quanto ele temia ir para um jantar amanhã com Miguel. Ele pensou em todas as provocações que Miguel suportou no trabalho e sabia que o homem estava agarrado a Dorian, porque ele era bom para o garoto. Mas por que não poderia acabar no trabalho? Por que Miguel queria sair fora do trabalho? Empurrando da mesa, Dorian queria chegar o mais longe possível de Miguel no momento. Ele realmente queria dispensar o cara, mas sabia que não podia. Ser bom, às vezes era uma merda. ― Até mais tarde... ― Até mais tarde, ― Miguel papagaiou, a pele bronzeada no canto de sua boca saltando, como se estivesse lutando com um sorriso. Dorian ignorou e caminhou de volta para dentro, desejando que ele pudesse bater o ponto e ir para casa. Talvez ele poderia fingir estar doente e pedir desculpas a Miguel por não vir amanhã. Mais uma vez, Dorian não poderia fazer isso. Ele tinha dito que ele estaria lá. O Sr. Marcelo estava junto ao refeitório de funcionários, encostado a uma parede, falando em seu telefone celular quando Dorian entrou. Quando ele passou o gerente distrital, olhos cinzentos pálidos seguiu seu curso. Era uma sensação estranha, e Dorian desejava que ele pudesse desaparecer no local. Será que o cara sabia dos rumores flutuando no trabalho sobre ele ser changeling? Será que ele achava que Dorian estava dizendo eles? Ele não esperava. Dorian não queria perder o emprego por causa de Cherry e um falastrão ignorante que não censurava nada. Um destes dias, o hábito estava indo alcançá-la. A vontade de dizer ao Sr. Marcelo que não tinha nada a ver com os rumores quase o fez parar na frente do homem, mas Dorian manteve seu andar. Galinha! Sim, ele era. Não foi um fato oculto que o Sr. Marcelo era justo, mas não tomou qualquer merda de pessoas ao seu redor. O homem exalava uma autoridade dominadora, e Dorian não tinha coragem de falar com o cara. Os responsáveis o intimidava. Dorian não era um covarde, mas havia algo sobre o Sr. Marcelo que o fez manter distância. Talvez fossem os ombros largos que preenchiam a camisa, ou as longas pernas poderosas. Claro, Dorian não tinha visto o homem nu, mas os músculos ondulando sob a camisa Sr. Marcelo acelerou a pulsação de Dorian. Ele adorou o físico atraente do gerente distrital. Os olhos de Dorian congelaram em seu quadro, muito magro, e então ele foi tão longe quanto pôde. Como delicioso o homem parecia e não havia como negar o fato de que o Sr. Marcelo era um bom homem de aparência, ele também tinha um ar de perigo sobre ele que Dorian não queria explorar todo. Dorian terminou o resto de seu dia, tentando o seu melhor para ignorar Jayson. O homem não deixou a coisa ir. Ele pendurou sobre ele para o restante do período de Dorian. Até o momento que Dorian bateu o ponto, ele tinha uma dor de cabeça. Depois de caminhar até o ponto de ônibus, ele pegou o ônibus para casa. Ele foi direto para o seu quarto, ignorando a sala onde seu pai estava sentado, assistindo a um jogo de futebol. Já não o incomodava que ele viveu na casa de seus pais. Vivendo em seu próprio apartamento tinha sido duro, e agora, Dorian não podia pagar. ― Você ouviu? ― Ian perguntou quando ele caiu em cima da cama, nunca perguntando se ele poderia vir para o quarto de Dorian. ― Eles prenderam o gerente da DexCom. Ele estava roubando o sangue que foi doado. DexCom era um dos muitos bancos de sangue em Shelton. Ele foi um dos principais bancos de sangue se Dorian lembrava corretamente. Ele tinha ido lá algumas vezes quando ele precisava do dinheiro. Ele não gostava de doar, então usou como seu último recurso. ― Não brinca, ― ele disse quando esvaziou os bolsos em seu armário. Ele se encolheu quando viu o papel que Miguel havia lhe dado com o seu endereço de e horário rabiscado nele. Deus, ele realmente não queria ir amanhã. ― Yeah, certo. ― Ian afirmou entusiasmado. ― Eu não posso acreditar que ele estava roubando sangue. Ele não poderia ter simplesmente encantado alguém e bebido deles? ― Ninguém sabia muito sobre vampiros, além dos viciados em presas. Nem todos os vampiros foram para eles. Por quê? Dorian tinha ouvido, ele revirou os olhos para a fofoca que ele agora estava baseando seus pressupostos - a maioria dos vampiros evitou uma dessas partes. ― Por que você não vai perguntar a ele? ― Dorian perguntou sarcasticamente quando ele chutou seus sapatos e, em seguida, desabotoou a camisa de trabalho. ― Você é um merda, às vezes, Dorian. ― Ian empurrou da cama, deixando Dorian em paz. E isso foi exatamente o que ele estava procurando. Ele sabia como tirar seu irmãozinho para fora de seu quarto sem chutá-lo para fora. O cara era muito fácil de irritar. Embora ultimamente, o humor de Ian foi se tornando mais e mais reservado. O cara não estava por aí, e quando ele estava, Ian ficou irritado quando fez uma pergunta simples. Ele até começou a trancar a porta do quarto estes dias. Dorian culpou os hormônios adolescentes, mas Ian tinha 21, apenas três anos mais jovem do que ele. Talvez o cara fosse latente e só estava se tornando o adolescente impossível. Quem sabia. Dorian tomou um banho e então se juntou a seu pai na sala de estar, temendo indo para a casa de Miguel e sabendo que ele não ia fazer uma boa presença. Ele só esperava que não fosse estranho o tempo todo que ele estava lá. Ele não tinha nada em comum com o garoto do estoque. Eles podiam trabalhar no mesmo supermercado, mas Dorian não socializava com seus colegas de trabalho fora do trabalho. A única razão que Miguel conhecia Dorian era porque ele havia defendido o homem, não sabendo que Miguel estava no corredor longo, escutando. Doce como o garoto era, Dorian desejava que ele tivesse mantido a boca fechada naquele dia. Agora, ele se comprometeu a sentar-se na casa do cara e rezar para que ele não morresse de tédio. Capitulo DoisCapitulo Dois Dorian esperava as portas se abrirem e então desceu do ônibus e desceu a rua calma suburbana. Ele olhou para o pedaço de papel amassado em sua mão e, em seguida, nos endereços enquanto caminhava. A caligrafia de Miguel era tão medonha que Dorian orou para que ele estivesse indo para o endereço correto. Seria a sua sorte acabar na casa de um estranho. Ele tinha sido duro o suficiente para chegar aqui. Dorian não sabia que Miguel morava tão longe até que ele tinha o endereço no Google. Ele avistou casa de Miguel. Era uma casa de tijolos de dois andares com uma porrada de carros estacionados na calçada e ao longo da rua. Quantas pessoas estavam vindo para o jantar? Dorian tinha assumido que ia ser apenas algumas pessoas presentes, mas pela aparência das coisas, ele estava em uma noite longa. Caminhando até a passagem de paralelepípedos, Dorian pisou na varanda, e tocou a campainha. Ele puxou a camisa casual e depois alisou uma mão na frente. Ele não estava certo por que ele queria ficar bonito para o jantar em Miguel, mas Dorian tinha a certeza que ele estava apresentável, vestindo algo diferente de suas habituais camisetas e jeans. Uma versão mais velha de Miguel abriu a porta. A semelhança era estranha. Tinha que ser o pai de Miguel. ― Sim? Dorian queria dizer que ele estava na casa errada e ir embora,mas ele pensou sobre o olhar feliz no rosto do jovem e sabia que não poderia fazer isso. Consciência idiota. ― Oi, eu sou Dorian, amigo de Miguel. Ele me convidou para jantar. O homem ficou ali olhando perplexo, e então um lento sorriso formou em seu rosto, fazendo com que o cara parecesse dez anos mais jovem. Sua pele bronzeada contrastando com seus dentes brancos quando ele sorriu para Dorian. ― Isso seria o nosso churrasco. Pode entrar. Inferno, um churrasco era pior. A versão mais antiga de Miguel deu um passo para trás, ainda segurando o sorriso no lugar. ― Miguel está lá atrás, Dorian. Fique a vontade. ― Obrigado, ― Dorian andava pela casa, gemendo quando ele viu o quintal lotado. Isso não ia ser agradável. Ele se dirigiu fora, percebendo que o homem que o deixou entrar e era parecido com Miguel, mas falava Inglês perfeito. Dorian fez uma careta. Ele estava começando a soar como Jayson agora. Não era para ele julgar o que se passava na casa de Miguel. Indo para o pátio dos fundos, Dorian imediatamente se sentiu fora de lugar. Parecia que a família toda estava aqui. Não que ele conhecia a família de Miguel, mas porra, o quintal estava cheio até a borda. Como diabos ele estava indo encontrar o cara? ― Isso não é tão legal, Miguel, ― Dorian murmurou para si mesmo. ― Você poderia ter me avisado. ― E quem é que temos aqui? Dorian olhou por cima do ombro para ver um cara inclinando-se apenas para o lado da porta, com os olhos vasculhando Dorian como se fosse um pedaço de carne nobre. Dorian nunca tinha tido alguém olhando para ele com a intenção lasciva antes. Era enervante. O cara deslizou mais perto, uma garrafa de cerveja na mão e um olhar que disse que queria comer Dorian vivo. ― Eu sou amigo de Miguel, ― Dorian disse rapidamente quando ele deu um passo para trás nervoso, quase caindo os três degraus que levaram à grama abaixo. Ele pegou a grade pequena, equilibrando-se. ― Você o viu? ― Não, mas você pode ficar comigo. ― Era um convite descarado que Dorian não ia aceitar. O homem moveu-se graciosamente, os seus passos tão suave como manteiga enquanto ele fechava sobre Dorian. Ele sabia exatamente o que o homem queria, e Dorian não estava interessado. Ele estava indo chutar o traseiro de Miguel por este pequeno sorriso - feliz ou não. ― Não, obrigado.― Dorian voltou-se e abriu caminho através da multidão de pessoas, tentando o seu melhor para se perder e esperando encontrar Miguel. Por que diabos fez o homem o convidou se ia ser tantas pessoas frequentando? Dorian tinha tido a impressão de que talvez eles teriam jantar e então ele e Miguel só iria sair por pouco tempo. Isso, ele não esperava. O quanto mais Dorian empurrava a multidão de pessoas, mais pânico sentia. Foi um sentimento ridículo, mas ele se sentia como presa entre os predadores. Os olhos estavam bloqueados em cima dele, a parede de corpos em crescimento mais grossa, como se eles estivessem bloqueando-o dentro. Não havia nenhum lugar para correr. Ele tinha empurrado para o seu limite, e ninguém mais estava deixando-o completamente. ― Desculpe-me ― , disse ele, quase chorando as palavras quando um homem musculoso entrou em seu caminho. Ele tentou expulsar o pânico se acumulando dentro de seu corpo, expirando lentamente pela boca, mas quanto mais tempo ele ficou ali, parecia mais que as pessoas se reunindo em torno dele. Era como se ele estivesse em exposição, um fascínio mórbido que a família de Miguel não conseguia obter o suficiente. Por que diabos ele estava tendo esses pensamentos? ― Aonde você vai? ― perguntou o homem, mas não vacilou em sua postura para manter Dorian preso. Houve uma faísca divertida na cara de olhos jade verde, como se ele estivesse gostando de brincar com Dorian. É isso! Dorian não estava saindo com alguém do trabalho mais. Miguel tinha uma família cheia de pervertidos! ― Miguel ― ele sussurrou, tentando o seu melhor para manter o desespero de sua voz. ― Estou à procura de Miguel. A contração jogada no canto da boca do homem quando ele deu um passo à frente. Dorian deu um passo para trás. ― Miguel está indisposto. Mas eu tenho certeza que eu posso te ajudar. Dorian encolheu, odiando-se por parecer um covarde. O que estava havendo com os parentes de Miguel? Eram todos pervertidos? Mesmo com a boa aparência do homem loiro, Dorian não estava interessado. ― Miguel me convidou aqui. Você pode apenas dirigir-me para onde ele está? O riso sumiu, fazendo Dorian querer correr e nunca olhar para trás. ― Ele tem feito o seu trabalho. Miguel já não é sua preocupação. Apenas o que diabos isso significa? Dorian olhou ao redor, seu coração batendo alto quando cada par de olhos no quintal olhavam para ele. ― O que... ― Ele sacudiu a cabeça. ― Eu tenho que ir. ― Eu não penso assim ― disse o homem com os olhos verde- jade . seu tom enganosamente brincalhão quando ele balançou a cabeça loira. ― Desde que Miguel convidou você, então você está aqui para a festa. ― Que festa? ― Miguel não tinha contado a ele sobre qualquer festa. Ele havia dito jantar. Dorian sabia que o Inglês do homem não foi tão grande, mas Miguel tinha dito jantar. Ele deu um passo para trás, olhando em volta freneticamente, tentando encontrar uma maneira de sair dessa loucura. ― Não há lugar para você escapar, humano. Dorian sentiu seus joelhos começam a ceder. Ele sabia que essas pessoas não eram vampiros, porque era um dia claro e ensolarado. Nenhum vampiro podia suportar os raios de sol. Isso tinha sido um fato comprovado. Eles se escondiam na escuridão, só saindo quando o sol se pôr. Então, ele devia estar em um jardim cheio de changelings. A revelação não o fez sentir bem melhor. Conhecendo que essas pessoas eram changelings fez seu coração bater rápido em seu peito, mas sem saber que a raça de changelings fez Dorian tão nervoso que ele sentiu que ia saltar fora de sua pele a qualquer momento. Não só o mundo ficou chocado ao descobrir que changelings existiam, mas quantas raças diferentes realmente haviam. Dorian tinha descoberto que havia lobos, leões, onças, panteras, e até ratos. Mas ele sabia que não era a extensão do mesmo. ― Eu vejo a luz que vem em seus olhos. ― Uma mulher riu, sua diversão da situação contagiosa enquanto os outros riram também. Dorian estava com muito maldito medo de rir com a piada. Mas, novamente, ele era a piada. Agora ele compreendia plenamente o homem que estava perto da porta, olhando para Dorian, como se fosse um pedaço de carne nobre. Ele tinha a sensação de que ele não era apenas carne nobre, mas o prato principal. Se ele tivesse subestimado Miguel mal? O cara parecia tão doce. ― Vem cá, pequeno humano, ― o homem musculoso, com os olhos verde-jade disse quando ele avançou mais perto, como se jogando com Dorian. ―Já vai embora? ― Uh, sim, eu tenho que ir mudar minha cueca suja ― respondeu Dorian. ― Então fique aí, não se mova, e eu vou estar de volta. Ele não estava voltando. Dorian normalmente não era um covarde, mas não havia um quintal todo changelings olhando para ele, seus olhos se encheram de fome. Dorian engoliu em seco quando ele apoiou em uma parede. Ele poderia dizer que alguém estava atrás dele, porque não importa o quão sólida e inflexível a parede era, ele era feito de carne, não de tijolos. Os changelings pararam de avançar em direção a Dorian e começaram a se afastar. Foi uma reação estranha ao comportamento que tinha exibido apenas alguns segundos atrás, então Dorian sabia que estava em apuros. Quem estava atrás dele devia ser muito importante para fazer um jardim inteiro de changelings recuar. Isto não foi se transformando em um de seus melhores dias. ― Dorian . Ele conhecia aquela voz. Tinha ouvido falar muitas vezes o suficiente para reconhecer a pessoa por trás dele. ― Sr. Marcelo? ― Seu dia foi passando de incrivelmente assustadorpara absolutamente aterrorizante. Ele só não poderia ser seu gerente distrital. Ironia era uma vadia. Ele já havia tentado o seu melhor para evitar o homem, e agora ele se encontrava no peito para fazer com o cara. Merda, talvez ele iria precisar mudar de roupa afinal de contas porque o Sr. Marcelo assustou como merda. ― Vire-se, Dorian. Foda-se, tinha sido Cherry certa em sua suposição? Dorian não queria virar. Ele queria correr e nunca olhar para trás. Esta foi a primeira vez que ele soube ao certo que ele estava entre os changelings. Eles parecia humano, para que ele pudesse ter passado centenas na rua e não sabido. Mas ele já sabia que estava de pé ao seu redor, e Dorian não queria nada mais do que ir para casa. ― Agora... ― A palavra foi dita com um comando, que era uma compulsão para obedecer, um sentimento pulsante no fundo de sua mente, que deslizou para baixo de seu corpo e agarrou-o com uma mão invisível, virando-o em volta. O sentimento o fez querer fazer o que o Sr. Marcelo exigiu. Ele olhou para os olhos cinzentos pálidos. Eles eram mais pálido do que ele se lembrava no trabalho. O verniz que o homem usava no trabalho contrastava com o homem de pé diante dele. Sr. Marcelo parecia mais imponente, mais primordial, sua forma masculina ocupando tanto espaço que Dorian achou difícil respirar. ― O que você está fazendo aqui, Dorian? ― Sr. Marcelo perguntou. Até mesmo a voz dele era mais profunda, mais selvagem e primitivo. ― M-Miguel me convidou. ― Você foi a sua escolha? ― O choque era evidente que o homem olhou para Dorian, ligeira confusão fazendo suas sobrancelhas negras derrubar uma fração de uma polegada. ― Você foi a sua escolha como meu candidato? ― Candidato ... ―Dorian repetiu a palavra, ainda mais confuso do que o homem de pé diante dele. ― O que diabos isso significa? ― Ele olhou em volta, vendo pares de olhos que quase parecia amarelo. Os olhos dos changelings tinha um brilho estranho para eles como mantinha Dorian na sua mira. Ele olhou para o gerente distrital. ― Ele me convidou para jantar. Sr. Marcelo balançou a cabeça, dando um passo para trás. ― Então, por todos os meios, desfrute da festa. ― Espere! ― Dorian chamou quando o homem começou a se afastar. Estaria ele realmente deixando Dorian aqui, com estes changelings? Dorian sentiu o desespero tomar posse, arranhando seu caminho até sua garganta quando ele correu atrás do homem. ― Aonde você vai? ― Miguel escolheu você, Dorian. Eu não nem deveria estar aqui. ― Escolhido para quê? ― Dorian perguntou, a voz tensa, nervosa. Nada disso fazia sentido para ele. Ele estava preso em uma espécie de pesadelo estranho que ele não poderia acordar, e o homem que ele mesmo remotamente sentia era sua aposta mais segura para sair daqui vivo estava o deixando para trás. Sr. Marcelo se virou, seus olhos cinzentos pálidos brilhando com pequenas manchas como o amarelo estranho dos outros . Dorian deu um passo para trás, sabendo que hoje à noite ele ia morrer. Não havia muita informação sobre changelings, então ele não tinha certeza de que eles haviam planejado para ele. Ele nunca tinha ouvido falar de se tornar um candidato, e não queria ficar por perto para descobrir o que isso implicava. ― Para ser meu companheiro. Joelhos de Dorian falharam neste momento. Ele caiu no chão, sentindo o aumento da bile no fundo da sua garganta. Companheiro. Meu Deus! Enquanto ele se ajoelhou ali no quintal, Dorian percebeu que nenhum dos não-humanos estavam aproximando-se dele como eles tinham antes. Eles mantiveram distância dessa vez. Através da multidão espessa, Dorian finalmente avistou Miguel. Volátil raiva explodiu dentro dele quando ele empurrou a seus pés e foi atrás do homem responsável por obter-lhe a esta bagunça em primeiro lugar. ― Seu bastardo ― Dorian gritou quando ele atacou o menino do estoque. ― O que diabos você fez para mim? ― Ele não esperou por uma resposta. Dorian levou Miguel para baixo, batendo a merda fora dele com seus punhos. Ninguém o deteve. Por uma questão de fato, as pessoas começaram a se reunir ao seu redor, observando. Quando o corpo de Dorian cansou e os braços se tornaram pesados, ele percebeu que Miguel não tinha lutado de volta. Ele estava ali numa confusão, com os braços pendurada sobre o rosto, tentando o seu melhor para se proteger. Dorian não entendia o que estava acontecendo, mas ele não quis lutar com qualquer um que não lutava. ― Diga-me o que você fez ― Dorian rangeu entre os dentes cerrados, sentindo sua ira aumentar. Miguel lentamente baixou os braços, olhando para Dorian, com aqueles olhos de um azul profundo. Ele não estava caindo neste momento. ― Nosso alfa tem atingiu a idade de 35 e ainda não está acasalado. Pelas leis nosso bando, temos de encontrar-lhe um companheiro. Dorian sentia como se estivesse em algum tipo de filme de Tim Burton. Nada parecia real, tudo parecia fora de sintonia, e nada disso fazia sentido. ― Então você me jogou no meio do bando? Miguel deu um aceno curto. ― É uma honra ser escolhido. ― Quem disse? ― ele rosnou. ― Se escolhido, você vai ter tudo. Nosso alfa vai cuidar de todas as suas necessidades. ― Eu não estou procurando por um papai doce, Miguel. Eu nunca pedi para ser uma parte disso. Pelo amor de Deus, eu nem mesmo conheço o cara. ― Fale sobre um encontro às cegas, este era um casamento cego. Dorian, mais uma vez sentiu que ia ficar doente. ― Por que você fez isso comigo? Eu não sou mesmo um changeling. ― Isso é verdade, mas você não tem que ser. Eu escolhi você, então nada mais importa. Dorian estreitou os olhos. ― Tem certeza que está falando a merda de um perfeito Inglês, Miguel. Havia qualquer coisa sobre você de verdade? Miguel olhou para longe, mas não antes de Dorian vir o constrangimento nos profundos olhos azuis. ― Disseram-nos para misturar-se dentro desde a nossa descoberta, sendo changeling é ainda mais perigoso do que nunca. Pensei que posando como um imigrante seria melhor aceito do que um shifter. Dorian escorregou de Miguel, aterrissando sobre seu traseiro, atordoado com tudo o que aconteceu hoje. Ele olhou em volta do quintal, sentindo-se destacado quando ele passou as mãos sobre os joelhos, desejando, na esperança de acordar e perceber que tudo isso foi um sonho ruim. ― Mas e se eu não quero ser seu companheiro? Miguel olhou surpreso, suas sobrancelhas castanho-escuros subindo no alto da testa. ― Por que você não quer a honra, Dorian? Você trabalha tão duro e defende a nossa espécie, mesmo quando você sabe que poderia trazê-lo em um monte de problemas. Eu ouvi o que você disse para Jayson e Cherry, como você disse-lhes para parar de falar besteira sobre os não-humanos. ― Como diabos você sabe o que eu falei com eles? ― Dorian perguntou quando ele olhou carrancudo para Miguel. ― Você nunca está ao redor. Miguel olhou timidamente para Dorian. ― Eu tenho a audição excepcional. Porra Dorian não sabia o que pensar, ou dizer para essa matéria. ― Posso sair dessa? ― Não. Uma vez que um candidato é escolhido, não há saída ― , disse Miguel. ― Eu realmente sinto muito, Dorian. Eu pensei que você ia se sentir honrado de estar na disputa como companheiro do Alfa. Foi a minha maneira de pagar de volta por ter sido tão bom para mim. Se isso estava pagando Dorian volta para a bondade, ele com certeza como a merda odiaria ver o que o cara fez, se Dorian fosse um bastardo para ele. ― Eu nem sei que tipo de changeling ele é, ou o seu nome maldito em primeiro lugar. ― Será que isso realmente importa? Dorian tinha que encontrar uma maneira de sair disto. Era uma loucura! Não havia nenhuma maneira no inferno que ele estava competindo com ninguém para ser companheiro do Sr. Marcelo. O que diabos ele iria fazer? Dorian não era um shifter, para que ele não deveria ter quedefender a lei changeling. Não havia nenhuma maneira que ele poderia ser penalizado por se afastar dessa loucura. Ele era humano. Eles não eram. Ele não ia ser forçado a algum casamento bizarro, e acasalar com Sr. Marcelo era exatamente isso: um casamento forçado. ― Você não pode recusar ― , Miguel disse quando ele ficou de pé, limpando a grama de sua bunda. ― Ninguém jamais recusou uma candidatura para o acasalamento alfa. ― Então eu acho que eu sou o primeiro, porque você não está me fazendo ser uma parte disso. Inferno, eu só descobri que vocês existiam há alguns anos atrás, e agora você está tentando me casar com um deles? Dorian interiormente estremeceu quando ouviu a si mesmo. Ele estava trabalhando em torno de Jayson muito tempo. ― Eles? ― Miguel perguntou, com um olhar aflito em seu rosto jovem bronzeado. ― Agora você soa como esses grupos de ódio. ― A acusação era clara na voz de Miguel. ― Será que eu julguei mal, Dorian? Ele queria dizer que sim. Ele queria que este pesadelo terminasse. Dorian só queria ir para casa, para sua vida chata como um humano que tinha escolhas. ― Não. ― Foda-se, sendo um cara legal era uma merda. Ele não podia nem mentir para o garoto. Miguel sorriu. ― Então você é um dos escolhidos. Intestino de Dorian apertou. Capitulo TresCapitulo Tres ― Um humano, né? ― Isabelle riu quando ela entrou na sala de estar. ― O que é uma surpresa. ― Isso é tão confuso ― disse Rick Marcelo para sua irmã quando ele olhou para fora da janela da sala, olhando diretamente para Dorian. Miguel tinha perdido a cabeça? Nunca antes ele tinha ouvido falar de um humano ser escolhido como candidato, muito menos tornar-se companheiro de um alfa. Ele sabia que o jovem era ingênuo nos caminhos do mundo, ainda jovem e tudo, mas um humano? E Rick sabia que não havia nada que ele pudesse fazer sobre o candidato. Era a lei da matilha. Ele não podia recusar a escolha de Miguel. Miguel e outros dois tinham ganhado o voto da matilha para escolher um companheiro para Rick. Como se a sua vida não fosse complicada o suficiente. Que diabos estavam pensando os anciãos changeling quando escreveram essa lei? Ele não precisava de um companheiro ao seu lado para governar a sua matilha de forma eficaz. Por que diabos eles pensam que alguém esquentando a sua cama era igual a uma liderança forte e sólida? Rick passou as mãos sobre o rosto em frustração. Ele nem queria escolher um companheiro. Ele era perfeitamente feliz solteiro. Por que estragar uma coisa boa? Mas Miguel havia feito a sua escolha, e Rick estava disposto a dar um tiro em Dorian. Ele tinha 35, e o seu bando estava exigindo que ele encontrasse um companheiro. Suspirando, Rick estendeu a mão e sua irmã imediatamente veio a ele. Ele envolveu-a em seus braços enquanto ele olhava para fora da janela para a sua matilha se misturando no quintal, parecendo se divertir. Dorian ainda parecia um pouco atordoado, mas pelo menos ele estava conversando com Miguel agora, em vez de tentar bater no seu traseiro. Por mais que Rick quisesse interferir, isso teria feito Miguel parecer fraco aos olhos do seu bando. Além disso, Rick sabia que Miguel tinha se segurado. O jovem changeling era forte, capaz de esmagar Dorian sem muito esforço. Rick estava contente por Miguel não liberar suas capacidades com Dorian. O lobo estava aprendendo a controlar-se melhor, o que era uma coisa boa. Isso mostrou a Rick que Miguel ia ser um bom executor quando ele estivesse pronto. ― Foi escolha de Miguel. Isabelle sorriu quando ela lhe deu um abraço apertado. ― Ele acaba de chegar a sua fase de maturidade. Acho que ele não sabia de nada. Changelings eram considerados os jovens em sua matilha até que eles amadurecessem e se estabelecessem onde pertenciam na hierarquia. O termo não tinha nada a ver com a idade e tudo a ver com a colocação. Além de ser um filhote, os jovens estavam a baixo no ranking. Rick sabia que Miguel estava trabalhando o seu caminho até parte superior sem problemas. Mesmo que ele ainda fosse jovem na idade, Miguel possuía qualidades alfa que ainda estavam em desenvolvimento. Ele podia ver o jovem lobo tornando-se o seguinte alfa, quando Rick finalmente descesse o que não era tão cedo. ― Conhecendo melhor ou não, eu estou preso com a escolha. As pessoas no meu trabalho já suspeitam que eu sou changeling. Se Dorian diz qualquer coisa, eu estou ferrado ― , Rick disse cansado. Ele não tinha certeza de quanto tempo levaria antes do seu trabalho exigir sangue de todos para serem testados. Rick estava temendo esse dia, mas sabia que estava chegando pela maneira como o corporativo estava falando mais e mais sobre as questões changeling. Isabelle saiu dos seus braços, caminhando até a janela em um movimento cheio de nada, além de fluidez e graça. Seu cabelo castanho escuro pendurado atrás dela, descendo até as nádegas em ondas sedosas que brilhavam na luz da noite desaparecendo. ― Eu poderia fazê-lo desaparecer. ― Ele é um candidato, Isabelle. Você não pode tocá-lo. ― Apesar de que iria resolver alguns dos seus problemas. Mas Rick sabia que ele não era esse tipo de changeling. Ele não recorria a truques sujos ou enganos para conseguir o que queria. Mas ele não estava abaixo dos jogos mentais. Ele não podia simplesmente matar alguém só porque ele temia perder o emprego. Essa era uma forma covarde. Isabelle se virou, seus olhos castanhos brilhando com inteligência para além dos seus anos. ― Foi apenas uma sugestão. Quem mais foi escolhido? ― Silvia e Omar . Uma sobrancelha arqueada finamente rosa. ― três... Tenho certeza que você sabe como agitar as coisas, Enrique. Isabelle era uma das poucas que o chamou pelo nome escolhido. Todo mundo o chamava de Rick. Ele sabia por que sua irmã estava tão surpresa, no entanto. Normalmente, apenas dois se tornavam candidatos para o alfa escolher. Três era algo inédito. Parecia que ele estava quebrando todos os tipos de registros de merda hoje. Ele não era um bastardo de sorte? Pô, se a sorte caísse mais sobre ele, Rick poderia se afogar. Talvez então ele não tivesse que escolher um companheiro. Rick começou a se sentir velho enquanto ele estava na sala de estar da casa de um membro do bando. Thornton e Rachael Vargas, parentes de Miguel, tinham sido gentil o suficiente para permitir que a matilha se reunisse lá. Geralmente, com um número grande presente, eles se encontraram na floresta do carvalho Grande. Mas hoje era especial para a sua matilha. O Alfa finalmente cedeu à sua demanda e iria conhecer os candidatos escolhidos. Ele podia sentir o cheiro dos bifes e outras carnes a grelhar lá fora e ver os filhotes correndo dos adultos maduros, tendo um bom tempo. Tudo parecia normal, mas Rick sentiu como se as suas próprias escolhas estivessem sendo tiradas dele. Ele não queria encontrar um companheiro assim. Talvez uma parte dele acreditasse no que os humanos acreditavam, encontrar alguém para amar e se estabelecer. Os outros changelings poderiam fazer isso, mas como alfa, ele era governado por um conjunto diferente de leis. ― Você vai crescer para amar quem você escolher, irmão. Isabelle sempre foi boa em ler suas expressões faciais, e ela normalmente era boa em confortá-lo. Mas hoje ninguém poderia trazer-lhe conforto. Ele estava sendo forçado a obedecer a essa lei bárbara, e não havia nada que ele pudesse fazer sobre isso. ― Parece que é um namoro rápido e quem eu escolher, eu estou preso pelo resto da minha vida. E se eu escolher errado e acabarmos odiando um ao outro? ― Eu confio em você para fazer a escolha certa ― Isabelle disse quando ela o beijou na bochecha e depois deslizou seus braços ao redor da sua cintura, dando-lhe um leve aperto. Sua irmã era pequena, com apenas 1,65 metros, mas capaz de fazer qualquer homem cair de joelhos, pronto para dar- lhe tudoo que ela queria. Rick tinha testemunhado isso em primeira mão. ― Você é um muito bom juiz de caráter, irmão. Agora que o seu futuro montou para tomar a decisão certa, Rick não estava tão certo de que ele seria capaz de pensar direito. Ele só tinha sido um alfa por quatro anos, vencendo a luta contra a alfa anterior. O homem não tinha sido a melhor pessoa para liderar o bando, e Rick tinha cansado de ver os changelings sofrer por preguiça do idiota. O trabalho de um alfa era proteger os membros mais fracos da matilha. Mas tudo o que Lorenzo fez foi jogar em torno o seu poder e abusar das pessoas apavoradas demais para enfrentá-lo ou demasiado fracas para se defender. Ele tinha sido um tirano e um pedaço de merda. ― Nathaniel está chegando ― Isabelle anunciou quando ela saiu para o pátio, sorrindo para o executor de Rick antes de entrar no meio da matilha no quintal. Ele sorriu enquanto observava sua irmã trabalhar a multidão. Ela era uma borboleta social. A matilha toda a amava. Ele não podia culpá-los. Isabelle era a pessoa mais doce que Rick conhecia. ― Três ― disse Nate provocando quando ele entrou. ― Não brinca! ― E eu vi você rosnando para um deles ― Rick disse, lembrando a forma como Nate tinha bloqueado Dorian de sair. ― Você poderia ter sido educado. Nate riu, seus olhos verde-jade cintilando com humor. ― Eu fui educado. Normalmente eu teria apenas lhe atirado por cima do meu ombro e o derrubado no pátio para impedi-lo de sair. Eu até sorri para ele. Rick balançou a cabeça. Dorian era humano, ele provavelmente estava apavorado. Ele estava feliz por eles não terem ido longe demais com Dorian. O humano podia ter tido um ataque cardíaco e morrido no quintal. ― O que a matilha está dizendo? ― Sobre o humano ou o fato de que você tem três pessoas que disputam a posição de seu companheiro? ― Ambos. Nate deu de ombros quando ele se sentou no sofá. Ele era um homem muito grande e encheu duas almofadas do sofá. ― Eles não estão felizes com o humano. Se você optar por ele, vamos ter que olhar a matilha de perto. Com merda em um tumulto do lado político das coisas e grupos de ódio aparecendo em todos os lugares, os lobos estão hesitantes em deixar um humano na nossa matilha. Era compreensível. Rick tinha recebido relatórios de outros grupos de changeling que estavam perdendo seus shifters em ataques brutais. Os seres humanos que achavam que eles eram abominações estavam queimando casas que pertenciam a supostos changelings. Alguns changelings saiam para o trabalho ou escola e simplesmente nunca mais voltavam. Outros foram espancados tão mal que alguns não sobreviveram. Rick estava frustrado como o inferno. Ele era o alfa, mas ele descobriu sobre o incidente depois que tinha acontecido. Parecia que quanto mais duro ele lutava para manter a sua matilha segura, mais duro os humanos lutaram para destruí-los. E Miguel havia nomeado Dorian. Mas nem tudo era ruim. Havia os simpatizantes. Eles eram seres humanos que acreditavam que toda a vida era preciosa. Eles fizeram lobby para os changelings e vampiros pelos seus direitos, juntamente com a assistência médica e odontológica, e o direito de casar e criar seus filhos em paz como todo mundo. Havia também os grupos de humanos fanáticos que pensavam que os changelings eram como estrelas do rock ou algo assim. Eles seguiam os changelings por todos os lados, invadindo sua privacidade, passando pelo seu lixo, e aparecendo em seus empregos se os grupos descobrissem onde um changeling trabalhava. Era tudo uma loucura. Dois membros da sua matilha tiveram que mudar de filial na cadeia de lojas de mantimentos em que eles trabalhavam por três vezes. Isso não funcionou. Eles ainda estavam sendo perseguidos pelos humanos apaixonados. Rick estava ficando sem lojas para transferi-los. Faltou pouco para que a empresa aonde ele trabalhava saber que quase todos os seus funcionários em quatro grandes lojas eram changelings. Rick tinha arrumado dessa maneira. Ele tinha trabalhado arduamente ao longo dos anos, tendo o cuidado com a sua matilha, e ele seria condenado se grupos de racistas e os fanáticos religiosos que estavam arruinado isso para eles. ― Há pouco que eu possa fazer sobre o candidato de Miguel. Você sabe tão bem quanto eu que uma vez que uma pessoa é escolhida, eles são até que eu tome a minha decisão. Nate assentiu e depois sorriu. ― Você pode sempre escolher Omar ou Silvia. ― Eu não vou basear a minha decisão sobre quem é changeling e quem não é. Eu sou o maldito alfa. Vou escolher o mais adequado para estar comigo. ― Se você esta falando! ― Nate riu. ― Eu sabia que você não iria desmoronar sob análise. ― Sua opinião é importante para mim, mas é da minha vida que estamos falando, não uma disputa ou algo irrelevante. Eu tenho que viver com a decisão que eu tomar. É verdade, eles vão ter que aceitar quem eu quiser, mas eu sou o único que tem que viver com esta pessoa todos os dias. Eu não vou ser intimidado em escolher quem a matilha mais gosta. Nate ficou de pé, chegando a ficar ao lado de Rick. ― Você sabe que eu vou te apoiar em qualquer decisão que você tomar, humano ou changeling. ― Obrigado, ― Rick virou-se e dirigiu-se para a porta. Ele não deveria estar aqui hoje. Este era um dia para a sua matilha, não para o alfa. Ele iria ficar a conhecer todos os três em breve. Hoje era a chance de conhecer os três que foram escolhidos, celebrar a decisão de Rick de finalmente se estabelecer, e para testar o caráter da pessoa que iria tornar-se o companheiro do seu alfa. Rick tinha estado curioso, e não tinha planejado deixá-los saber que ele tinha parado, mas quando ele viu a matilha convergindo para Dorian e o olhar aterrorizado no rosto do humano, Rick se sentiu obrigado a entrar em cena. Foi uma jogada estúpida. Só fez Dorian parecer fraco aos olhos do seu bando. Mas Rick não poderia ficar de lado e assistir o humano quase desmaiar de medo. Rick só rezava para que Dorian passasse por hoje. Se ele passasse, o homem teria uma chance. Se ele não passasse, Rick ia precisar de um novo funcionário na Nova Deli. Era duro, mas era assim que as coisas aconteciam dentro de uma matilha de lobo. Era por isso que os seres humanos nunca poderiam descobrir o funcionamento interno da sociedade changeling. Eles iriam boicotar qualquer e todas as decisões feitas pelo alfa. Não era fácil viver uma vida changeling, mas ele havia trabalhado por muitos séculos. Manteve-os no topo da cadeia alimentar. Sua matilha era uma das mais fortes neste território, apenas rivalizada pelos were-leopardos ao sul. Rick planejava manter dessa maneira. Esperando que um dia, os seres humanos iriam tirar a bunda do seu negócio e deixar a matilha de governar a sua própria gente como sempre tinha sido. Mas Rick, bem como os alfas e outros reis da espécie Changeling, sabiam que isto estava apenas começando. Não havia como dizer para que lado os ventos mudariam. Ele só rezava para que a decisão dos humanos fosse a seu favor. Se não, eles iriam ser reduzidos. Enquanto caminhava para o carro, Rick pensou sobre os três candidatos. Se ele escolhesse exclusivamente pela força, o que seria um bom parceiro, Silvia seria a sua escolha. Ela era uma pessoa muito social, tinha força de vontade, e era a favorita entre a matilha. Mas Rick recusou-se a escolher o favorito do bando. Esta era a sua vida, eles foram mexer com isso. Se ele estava sendo forçado a isso, então ele estava indo tomar a decisão com base em quem, oh inferno, ele não sabia o que ele ia fazer. Omar não era uma má escolha. O macho loiro sabia como iniciar uma conversa inteligente e se vestia muito bem. O changeling parecia que pertencia as passarelas de Milão e era um verdadeiro intelectual. Rick não estava muito certo sobre Omar, no entanto. O homem podia ser a sua morte. O lobo tendia a ir e falar sobre a suasopiniões políticas e, na opinião de Rick, era um pouco obcecado as vezes, sobre teorias da conspiração. Rick realmente não considerava Omar um maluco. Mas os pensamentos do homem sobre o governo armazenamento DNA em bancos de dados para usar como uma arma em uma guerra secreta contra os não- humanos não era um dos temas favoritos de Rick. E depois havia Dorian. Rick não sabia nada sobre o cara. Ele era empregado de Rick. Isso não quer dizer que ele andava pela seção da delicatesse e interrogava o homem. Ele tinha ouvido Dorian defender os não-humanos antes. Isso era uma vantagem para ele. Mas ele era humano. Rick não tinha certeza se podia lidar com um companheiro humano. Changelings eram muito agressivos, especialmente quando acasalados. Ele poderia involuntariamente tirar os ossos do cara tentando fazer sexo com ele. Em que diabos Miguel estava pensando? ― Eu pensei que eu iria encontrá-lo aqui. Ele olhou para a fila de carros para ver Sasha Monroe encostado no Mustang prata de Rick. O alfa changeling were-leopardo sorriu conscientemente para ele. ― Você não devia assistir a sua cerimônia de candidatura, Rick. ― Por que você está aqui, Sasha? ― Rick perguntou enquanto ele se aproximava do leopardo. Sasha ficou de pé, sua cabeleira loira abrangendo fora quando ele deu um passo para trás, permitindo que Rick abrisse a porta do carro. ― Porque eu só descobri hoje que temos algo em comum. Rick duvidava disso. Sasha era um gato, e ele era um lobo. Além de ser shifters, eles não tinham nada em comum. ― E isso seria? ― Rick estava na abertura da porta, esperando por Sasha falar com ele para que ele pudesse sair. Há tinha tido o suficiente de lidar com besteira sem o alfa vir sobre ele. ― Eu sei que você leu o jornal de hoje. ― Era uma afirmação. Rick assentiu. ― Todos os não-humanos mantém um olho no noticiário. ― Então você sabe o que isso significa. ― O que, o emprego e a capacidade de votar? Eu votei no ano passado, Sasha. Alguma lei idiota não vai me impedir de exercer os meus direitos. Sasha balançou a cabeça, os fios dourados se agitando em torno dele. ― Não, isso não é o que eu estava falando. Você obviamente não leu o jornal. ― Chegue ao ponto, gato. Sasha assobiou para ele. ― Nós somos ambos alfas. Um pouco de respeito seria apreciado, porra. Rick não estava no clima para isso. ― Por que você veio aqui, Sasha? ― Ele entrou, fechou a porta, mas descansou o braço na moldura da janela aberta. ― Eu tenho muitas coisas para fazer. Sasha estreitou seus olhos verde para Rick, deixando o leopardo ser visto atrás da íris. Era um truque que todos os changelings eram capazes. O significado era muito claro. Não brinque comigo. Sasha chegou um pouco mais perto. ― Três corpos foram encontrados na praia na noite passada. Dois pertencia ao meu orgulho. O outro era o seu sobrinho, Alexander. ― Sasha virou e foi embora. ― Só pensei que você gostaria de saber o que os seres humanos pensam sobre nós sairmos para o mundo. Rick ficou lá atordoado e depois escorregou do seu carro. ― Você têm certeza? Sasha não se preocupou em virar. ― Muito. Seu sobrinho gostava de brincar com os gatos. Um dos meus homens imediatamente o reconheceu. Se você vai reclamar o corpo do seu sobrinho, você vai ter o mesmo passeio. Envie o Nate. Rick ficou no meio da rua, sentindo a perda do seu sobrinho profundamente. Alexander tinha sido um bom rapaz. Ele estava em seu segundo ano na faculdade, e aqui em férias de verão. Rick sabia que o homem gostava de gatos. Era estranho, mas ele não tinha parado o seu sobrinho de sair com orgulho de Sasha. Mas agora ele estava morto. E por que ele era um changeling? Fechando as suas mãos, Rick subiu de volta no seu carro. Esta noite era para a sua matilha, uma celebração. Mas amanhã era de Rick ter a sua vingança. Se ele descobrisse que tinha sido um changeling ou vampiro que matou Alexandre, Rick sabia que ele estava indo por sangue. Mas se fosse humano, Rick estava indo mostrar-lhes exatamente como um lobo procurava a sua vingança. Não haveria nenhuma prisão ou tribunal envolvido. Quem matou o pobre jovem só veria os frios olhos vingativos de Rick antes de morrer de uma morte brutal. Capitulo QuatroCapitulo Quatro Dorian ficou atrás do balcão da delicatesse em transe. Fazia duas semanas da “festa”, e ele não tinha certeza se ele tinha vindo de volta à realidade ainda. Ele era um candidato para ser companheiro do Sr. Marcelo. Como é que isso tinha acontecido? Fazia 14 dias desde a festa, no entanto, Dorian ainda se sentia como se estivesse vivendo em uma espécie de universo alternativo desde que se tornou um candidato. ― Feche a boca, Dorian. Você está de pé ai, parecendo um idiota da aldeia ― disse Jayson quando ele cortou um rolo de peru assado. ― O que aconteceu que você parece um pouco fora do ar? Parece que você encontrou com um sugador de sangue? Dorian fechou a boca. Se Jayson soubesse o que tinha acontecido com Dorian, ele provavelmente iria transformar isso em notícia de primeira página. Não havia nenhuma maneira dele estar dizendo a prostituta fofoqueira o que tinha ocorrido na casa do Miguel. O homem iria interrogar Dorian, grelhar ele como alguns detetives de segunda querendo detalhes. Detalhes que Dorian nunca poderia dar. Jayson riu. O som esfregado sobre a pele de Dorian como uma lixa. A intolerância do homem iria ralar os nervos de Dorian hoje. ― Um o que? Colocando a pilha de carne de lado, Jayson andou os poucos metros para Dorian, inclinando-se para perto. ― Você sabe, vampiros. As pessoas estão começando a chamá-los de sanguessugas, e com razão. Eles sugam o sangue afinal de contas. Por que, você é amigável com alguns agora? Dorian queria socar o cara. ― Você é um merda preconceituoso, não é? ― Ele sabia que não deveria aceitar a provocação de Jayson. O homem que espalhou rumores por toda a loja que Dorian era um viciado em presa. Mas, no momento, Dorian tinha problemas mais importantes do que Jayson e o seu ódio. ― Eu acho que Dorian encontrou alguns novos amigos. ― Jayson fez a última palavra soar tão odiosa quanto podia e vagamente obscena. ― É bom saber que você gosta de sair com pessoas mortas. ― Eu já lhe disse que eu estava com vampiros? Se você começar qualquer maldito rumor, Jayson, eu vou deixar todo mundo saber o que você faz quando está sozinho em casa. ― Dorian tinha seus próprios rumores para usá-los como mísseis. Ele se encolheu interiormente pelo que foi dito sobre Jayson. Inferno, ele não queria nem repetir isso em sua própria maldita mente e muito menos imaginar. Ele foi informado que Jayson gostava de desfilar em torno com lingerie de mulher. Não era o vestir-se com lingerie que incomodou Dorian. Era a imagem de Jayson vestido que o enojou. Isso não era uma imagem que Dorian queria do homem. Jayson rapidamente olhou em volta antes de estreitar os olhos para Dorian. ― Esses rumores não são verdadeiros. ― E nem é o que você está me ameaçando. Jayson riu. ― Eu estava apenas brincando com você. Sem prejuízos então. Dorian não gostava muito de Jayson para começar. Mas ele tentou o seu melhor para se dar bem com as pessoas com quem trabalhava. Agora Jayson estava no final da sua lista as pessoas toleráveis. ― O que vocês dois estão discutindo? ― Cherry perguntou quando ela enfiou a cabeça para fora da porta da cozinha. ― Eu posso ouvi-los todo o caminho até aqui. Qualquer fofoca? Que porra ela tinha, um radar de fofoca? ― Nada ― respondeu Jayson quando ele embrulhou o peru de volta no papel celofane e colocou-o de volta para a vitrine. ― Dorian estava apenas um pouco fora. Cherry enrugou o nariz. ― Ele correu para um desses animais não- humanos? Ele estava cercado por idiotas. Jayson lhe lançou um olhar sujo. ― Não, ele diz que não. Dorian não tinha certeza de que jogo Jayson estava jogando, mas ele orou para que o homemapenas calasse a boca. ― Sr. Marcelo, ― Cherry sussurrou e desapareceu atrás da porta da cozinha. Dorian estava muito apavorado para virar. Ele não queria ver o homem. Tinha sido ruim o suficiente que o gerente distrital o intimidasse, mas agora ele era assustador para Dorian já que ele sabia a verdade sobre quem ele era e o que ele queria. ― Ele se foi ― disse Jayson. ― Você pode tirar esse olhar apertado do seu rosto. Dorian tornou-se paranoico. Jayson tinha descoberto o que estava acontecendo? Será que ele sabia que Dorian tinha que sacrificar uma semana de namoro com o gerente distrital? Pior ainda, o que Dorian iria fazer se o Sr. Marcelo o escolhesse? ― Agora você só parece constipado ― Jayson riu. ― O que deu em você? ― Os clientes, ― Dorian apontou, aliviado que ele poderia evitar a curiosidade de Jayson. Não havia nenhuma parte do que estava acontecendo que ele poderia entrar em qualquer um, e, honestamente, ele não queria. Era muito bizarro para começar. Miguel havia dito a Dorian que o Sr. Marcelo iria entrar em contato com ele quando fosse a vez de Dorian ser cortejado e jantar. Isso foi um inferno de maneira de colocá-lo. Mas teria que casar se ele fosse o escolhido. Dorian só queria os sete dias passasse e rezou como o inferno que o Sr. Marcelo, conhecido como Sr. Alfa, não o quisesse. Finalizando o seu turno no trabalho, Dorian correu para fora, gemendo quando Miguel estava esperando por ele do lado de fora. Se o homem já não fez a sua vida um inferno? O que é agora? Ele iria nomear Dorian para ser companheiro de um vampiro também? ― Ei, Dorian! Como é que ele podia estar tão alegre quando a vida de Dorian estava em ruínas? Ele queria esganar Miguel, mesmo que o cara estivesse lá com um sorriso bobo estampado no rosto. ― Você vai para casa? ― Não, eu estou indo para uma festa de presas. Miguel parou de andar, sua boca caindo ligeiramente aberta. ― Sério...? O alfa não vai estar muito feliz com isso ― disse Miguel baixo e com sentimento. Dorian riu. Ele não pode evitar. Esta situação era muito estranha para ele. ― Eu estava brincando, Miguel. O cara não parecia convencido, mas sorriu mais uma vez. ― Eu não brinco com o alfa. Ele não tem senso de humor quando se trata de acasalamento. Oh! Dorian estava temendo os sete dias da coisa de namoro ainda mais agora que ele sabia que o Sr. Marcelo era um bocado tenso. Talvez ele pudesse pegar uma pneumonia em agosto e implorar para deixar para lá. ― Existem outras regras que eu preciso saber? ― Dorian perguntou. Se ele ia passar por isso, ele devia saber o que esperar e o que não fazer. Ele tinha uma sensação de que ele não ia sair deste modo, mas ele precisava estar preparado. Só de ter se tornado um candidato lhe disse que os changelings vivem por um conjunto diferente de regras. Se ele quisesse sair dessa loucura com a cabeça intacta, Dorian precisava ter certeza de que ele não ofendesse o “alfa”. ― Basta ser você mesmo. O alfa está à procura de alguém para passar o resto da sua vida. Se você fingir, e depois, mais tarde, ele descobrir que você não é quem você fingiu ser... ― Miguel encolheu os ombros. Dorian esfregou as têmporas. Estava ficando mais e mais complicado. Desde quando namorar um cara tinha sido tão desesperador? Os sete dias ainda não tinham começado, e o estômago de Dorian estava torcido em nós. ― Eu vou me atrasar para o meu ônibus. ― Dorian começou a se afastar. ― O alfa está me dando uma carona para casa. Ele pode dar-lhe uma, também. ― Quando o inferno congelar. Não, obrigado. ― Você têm certeza? Não é nenhum problema. Dorian viu seu ônibus descendo a rua e começou a correr em direção ao ponto de ônibus. ― Eu posso controlar. Até a próxima. Miguel acenou e, em seguida, começou a fazer o seu caminho até o estacionamento. Dorian nem sequer esperou para saber que carro do Sr. Marcelo dirigia. Ele não se importava. O ônibus parecia mais do que normal já que tudo o que Dorian queria fazer era ir para casa e se esconder do mundo. Mas o destino tinha outros planos. Havia um carro da polícia fora da sua casa quando Dorian chegou em casa. Ele não tinha ideia do que estava acontecendo, e seu coração batia freneticamente quando ele chegou perto. Se alguém tivesse se machucado? Um dos membros da sua família foi vítima de um crime, ou pior? O suspense o estava matando. Se alguma coisa aconteceu com a sua família, Dorian seria devastado. ― Aí está ― disse a sua mãe com uma voz tensa. Ela olhou para Dorian e depois de volta para os policiais, que estavam na sala de jantar. Ambos os policiais se viraram para olhar para ele, e Dorian não teve um bom pressentimento sobre o porquê eles estavam aqui. ― Este é o seu filho? ― um perguntou quando ele acenou com a mão em direção a Dorian. ― Sim, este é Dorian. ― Dorian Campbell, temos um mandado para sua prisão pelo assassinato de Alexander Marcelo, Edgar Ecosto, e Thanas Ecosto. ― O que diabos esta acontecendo aqui? ― O pai de Dorian berrou. ― Você disse que só queria interrogá-lo. Você não disse nada sobre prendê-lo! ― Eu não matei ninguém! ― Dorian gritou quando seus braços foram agarrados por trás. ― Houve um engano. ― Diga isso para o juiz, ― o policial colocando as algemas nele disse. ― Vocês mestiços fraudulentos! ― sua mãe gritou com indignação. ― Como você ousa vir aqui e mentir para nós! ― Não deixe cair o sabão ― Ian sussurrou. ― Eu vou te visitar. ― Ele sabia que Ian estava apavorado e estava usando o humor para dizer a Dorian que ele o amava. Essa era a forma de Ian, e Dorian amava o cara por isso. ― Eu estou chamando um advogado, filho. Não diga uma maldita palavra para ninguém ― disse o pai enquanto ele seguia para o carro. Dorian podia ver os vizinhos vindo para fora, esticando a cabeça para ver o que estava acontecendo. Talvez ele seja a notícia de primeira página de amanhã. Não é que Jayson e Cherry iriam adorar isso? ― Volte para dentro, seus curiosos desagradável! ― sua mãe gritou. ― Isso não é da sua conta. Dorian nunca tinha ouvido sua mãe falar uma maldição antes. Ele não tinha certeza se era uma palavra maldita maldição, mas ela exercia com orgulho e com sentimento. ― Vá mãe! Dorian estava tão ferrado. Ele foi colocado na parte de trás do carro da polícia, nada espetacular, não havia sirenes estridentes ou luzes intermitentes quando eles se afastou. Se ele ia envergonhar toda a sua família por ser preso, eles poderiam ter pelo menos tirado os pontos e lhe dado uma partida grandiosa. A mente de Dorian estava correndo. Ele sabia que a sua família não podia pagar um advogado. Ele nem conhecia os homens que ele foi acusado de assassinar. Entretanto ele reconheceu o nome Marcelo. Dorian não tinha certeza se o Sr. Marcelo estava ligado a este ou se era pura coincidência que o gerente distrital tinha o mesmo sobre nome de um dos falecidos. Não, não havia nenhuma maneira de que os nomes fossem uma coincidência. Mas eles não podiam estar falando do seu gerente distrital. Inferno, Miguel estava recebendo uma carona para casa do cara. Sr. Marcelo não podia estar morto. Um parente talvez? Mas por que eles estavam acusando Dorian do crime? Ele nem sequer conhecia alguém chamado Alexander. Poderia ser o primeiro nome do gerente do distrito já que Dorian não sabia, mas ele não tinha certeza. ― Confesse que você fez, e talvez o promotor vá fazer um acordo ― disse um dos policiais na frente. ― Ninguém vai usar isso contra você por três animais estarem mortos. Dorian curvou seus lábios dentro. Ele sabia que a percepção de que havia mais do que seres humanos habitando a Terra não era reconfortante para alguns. Ele também sabia que havia grupos de ódio aparecendo em todos os lugares. Mas o que surpreendeu foi ouvir os policiais falarem assim. Ele não eram supostamente neutros? ― Ele está tomando o conselho do seu velho e fechando-se― o outro policial disse. ― Deixe que ele arrume um advogado. O cara vai lhe dizer a mesma coisa. Dorian não estava escutando. Ele tinha problemas mais urgentes. Como uma forma de sair dessa bagunça. O carro parou em um sinal vermelho. Dorian olhou para as pessoas andando livremente. Como ele tinha sido acusado de um crime que não cometeu? Era ilógico. O local de onde essas pessoas foram assassinadas não foi divulgado, mas Dorian tinha certeza de que ele não estava em qualquer lugar perto do local no momento em que os três foram mortos. Dorian olhou para cima a tempo de ver o motorista da frente e a porta do passageiro aberta ao mesmo tempo. Ele deu uma piscada longa, não acreditando no que estava vendo. Isso não poderia estar acontecendo com ele. ― Vamos, saiam! ― Dorian foi puxado para trás quando a porta foi aberta e um dos homens mascarado o agarrou. ― Nós não temos tempo para pessoa sonsa. Sai fora. O homem agarrou Dorian pelos tornozelos e puxou-o por todo o banco de trás até que ele foi puxado para cima pelo braço e empurrado em outro carro. Ele podia ver os outros dois homens mascarados algemando os policiais juntos e enfiando-os no banco de trás do seu carro de patrulha. Os policiais estavam gritando por ajuda, mas ninguém estava por perto para ouvi- los, ninguém exceto Dorian e seus sequestradores. Por alguma estranha razão, a rua parecia deserta, de repente. ― O que diabos você está fazendo? ― ele gritou, tentando o seu melhor para se levantar, mas os punhos o impediu de fazer a transição de deitado para sentado. Isso só não era possível com as mãos algemadas atrás das costas. ― Deite-se ― um dos homens mascarados disse. ― Não me faça te derrubar. Dorian não tinha certeza se isso não seria uma melhor opção agora mesmo. Ele estava em pânico. Ele podia senti-lo. ― Por que diabos você acabou de me raptar de um carro da polícia? ― Bata no seu traseiro. ― Foi o motorista desta vez. ― Eu avisei ― o homem no banco de trás disse quando ele balançou um punho para Dorian. Dorian mal se esquivou, mas ele fez. O homem amaldiçoou quando seu punho bateu na porta. ― Preciso puxar o carro de novo? ― O motorista novamente. ― Não há maneira nenhuma de um humano estar me superando. Humano? Merda. Dorian parecia ser o traseiro preferido dos changelings recentemente. Eles não eram vampiros. Estava em plena luz do dia fora. ― É este o caminho do Sr. Marcelo para começar os nossos sete dias? Se fosse, o homem tinha alguma explicação a dar. Não só Dorian foi preso por três assassinatos que ele não cometeu, mas agora ele seria acusado de ser sequestrado de um carro policial. Não, isso não estava certo. Eles iriam encontrar uma maneira de culpá-lo por esta fuga. Seu dia não estava indo como planejado. ― Sr. Marcelo? Quem diabos é esse? ― o único a tentar bater a merda fora dele perguntou. ― Deixa para lá ― Dorian não ia divulgar qualquer informação que não fosse necessário. Ele não tinha certeza do que estava acontecendo, mas dizendo-lhes sobre o alfa changeling não parecia ser o passo mais sábio. ― Assim ele se cala. Dorian estava começando a odiar o motorista. ― Olha, é só sentar e ficar quieto antes que você me faça realmente feri-lo. Dorian decidiu que já que ele não poderia sair, sentar e calar a boca parecia a coisa certa a fazer. E a partir do amassado na porta, ele realmente não queria que o cara conectasse o seu punho com o rosto de Dorian. Capitulo CincoCapitulo Cinco ― O que quer dizer que ele foi preso por assassinato? ― Rick perguntou, olhando para Miguel como se ele tivesse duas cabeças. Ele não poderia ter ouvido o jovem corretamente. Não havia nenhuma maldita maneira. ― Eu liguei para sua casa e disse a seus pais que eu era um colega de trabalho de Dorian e estava preocupado porque ele não apareceu para trabalhar hoje. Eles me disseram que ele estava sendo acusado de matar três pessoas. Rick pegou o telefone em sua mesa, marcando o número do celular do seu principal executor. ― Nate? Eu preciso que você vá até a delegacia de polícia e descubra o que está acontecendo com Dorian. ― O seu candidato? ― Sim ― , Rick resmungou. ― Pode deixar comigo. Rick desejava que ele pudesse ir, mas tinha uma reunião com o pessoal para participar. Ser o chefe não significava que ele poderia ir e vir como quisesse. Isso teria ajudado agora, mas não era possível. Além disso, se ele aparecesse na delegacia, ele provavelmente iria ser acusado por ser um changeling. Nate era bom. Ele poderia contar uma história plausível e os policiais iriam acreditar nele. Rick estava muito chateado até mesmo para tentar mentir. Remexendo em suas notas na mesa, Rick tentou o seu melhor para tirar Dorian de sua mente. Ele iria pensar sobre o namoro com Dorian depois. Isso lhe daria a chance de decidir o que ele ia fazer com o humano, por sete dias. Ele já deveria ter começado o namoro com Omar e Silvia, mas Rick tinha encontrado uma desculpa ou outra para adiar. Ele sabia que a matilha não ia esperar muito mais tempo. Felizmente, nem Omar nem Silvia reclamaram por Rick ainda não ter ido vê-los. Rick estava tentando ganhar tempo, rezando para que ele encontrasse uma maneira de sair dessa coisa toda de acasalamento. Nada tinha vindo a sua mente ainda, mas ele não estava desistindo. ― Você vai tirá-lo da cadeia? ― Perguntou Miguel, uma expressão preocupada no rosto. ― Você sabe que ele não matou ninguém. Rick não sabia nada sobre Dorian. Tudo o que sabia era que Dorian era seu empregado humano, que trabalhava na seção de delicatessen e um de seus candidatos. Essa era a extensão de seu conhecimento. ― Vamos esperar e ver o que Nate descobre ― Não havia necessidade de levantar armas ainda. ― Obrigado. ― Miguel sorriu para Rick antes de deixar o escritório. Rick balançou a cabeça. Jovens. Infelizmente, Rick sabia que tinha que salvar Dorian. Como as leis da matilha eram às vezes muito arcaicas, ele sabia até agora que tinha uma semana com Dorian. Isso ia ser meio difícil se o homem estivesse atrás das grades. Ele não tinha certeza se seria penalizado pelos anciãos ou sua matilha se lhes dissesse que Dorian estava indisponível. Como alfa, ele poderia fazer as mudanças necessárias, mas as leis mais antigas dos changelings estavam escritas em pedra. Todos os shifters respeitavam essas regras. Não importava se eram lobos, leões, leopardos, ou veados. Todos eles acatavam o antigo decreto. E a lei de acasalamento era quase tão antiga quanto poderia ser. Estava ultrapassada, mas não havia nada que Rick pudesse fazer sobre isso. Três candidatos eram escolhidos. Três candidatos seriam considerados. Rick só queria que Dorian não estivesse atrás de um grosso pedaço de acrílico. Ele franziu a testa quando o telefone tocou em seu escritório. A reunião era somente dentro de meia hora. Ninguém deveria estar ligando para ele. ― Alô! ― É o Alfa Enrique? Os cabelos na parte de trás do pescoço de Rick se levantaram imediatamente. Ele não reconheceu a voz, e quem estava falando usava um tom suave, como se estivesse com medo de que alguém o ouvisse. ― Depende de quem está me chamando. ― E no trabalho, não menos. Ele estava louco? Se alguém descobrisse que Rick era um changeling, ele estava ferrado. ― Nós precisamos conversar. Eu tenho o seu candidato humano. Encontre-me na grande floresta de carvalho, na entrada sul ao pôr do sol. ― Quem é... ― Rick rosnou quando o cara desligou. Ele estava usando Dorian, um humano que ele realmente não conhecia como alavanca. O quão estúpido era isso? Mas Rick sabia que iria. Não só ele tinha que defender as leis de acasalamento, mas como alfa, ele não podia se mostrar fraco enquanto um ser era mantido refém. Rick pegou o telefone de novo, desta vez marcando Nate. ― Eu estava prestes a chamá-lo ― disse Nate antes que Rick tivesse a chance de falar.
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