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LINO RAMPAZZO - FICHAMENTO

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Prévia do material em texto

INSTITUTO FEDERAL DE SERGIPE 
 
 
LUANA CARVALHO DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
FICHAMENTO DO LIVRO “METODOLOGIA CIENTIFICCA: PARA 
ALUNOS DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO” DE LINO 
RAMPAZZ 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aracaju - SE 
2019 
 
 
LUANA CARAVLHO DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FICHAMENTO DO LIVRO “METODOLOGIA CIENTIFICCA: PARA 
ALUNOS DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO” DE LINO 
RAMPAZZO 
 
 
CURSO: Análise e Desenv. de Sistemas 
 
 
 
 
Aracaju - SE 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assunto: A Pesquisa: Conceito de pesquisa (p. 49 e 50). III Unidade 
Fonte: RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica (para alunos de graduação e 
pós-graduação. 3º ed. São Paulo, Brasil: Editora Loyola, 2005. 
 
 Para iniciar a III Unidade, o autor conceitualiza a palavra “pesquisa” como sendo 
sequências de processos organizados, controlados e críticos, que podem exibir 
fatos ou dados inovadores e responder em qualquer dimensão do conhecimento. 
Por meio do método científico, a pesquisa é uma ação que procura responder 
problemas. Tendo em vista este conceito, foram citados os aspectos de uma 
pesquisa, sendo eles: a problemática levantada; a solução; e, os caminhos, 
ferramentas científicas e processos adequados que foram selecionados para essa 
solução. 
 
 Foram também definidos conceitos de dois termos comuns que ouvimos quando 
estudamos ou pesquisamos maneiras de compreender e organizar trabalhos e 
ideias, sejam novas ou existentes. O primeiro termo foi o “trabalho científico 
original”, que é definido nesta obra como uma pesquisa cujo assunto e resposta 
sejam inéditos para uma área de conhecimento. Trabalhos como esses podem 
progredir as ciências com novas descobertas. Já o outro termo citado pelo autor 
foi o “resumo de assunto”, ele é definido como um texto publicado que é sintetizado 
diante de uma pesquisa a qual analisa e discute determinados conhecimentos e 
informações. 
 
 
Assunto: A Pesquisa: Procedimentos da Psquisa (p. 50 e 51). III Unidade 
Fonte: RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica (para alunos de graduação e 
pós-graduação. 3º ed. São Paulo, Brasil: Editora Loyola, 2005. 
 
 Nesta segunda parte da III Unidade, Rampazzo define as técnicas de 
investigação que, de acordo com sua obra, são “procedimentos utilizados por 
uma ciência determinada” (pág. 50). Em seguida, enfatiza a conformidade das 
características entre as metodologias nas ciências. Para qualquer pesquisa 
científica entre os procedimentos padrões estão: as propostas de questões; 
os problemas e hipóteses para solução; o registro com cautela; a observação 
do que existe e tomadas de decisões; a revisão de soluções, conceitos e 
opiniões que não tem compatibilidade; o exploração das respostas a todos os 
casos que contornam situações similares através da indução; e, a previsão do 
condicionamento da pesquisa. 
 
 Embora existam passos padronizados para as pesquisas, o autor conclui 
justificando a existência de diferentes tipos de pesquisa durante a adaptação 
dos métodos, os quais são impostos no estudo pelo objeto de pesquisa que 
necessitam das técnicas especializadas. 
 
 
Assunto: A Pesquisa: Tipos de pesquisa – introdução (p. 51). III Unidade 
Fonte: RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica (para alunos de graduação e pós-
graduação. 3º ed. São Paulo, Brasil: Editora Loyola, 2005. 
 Nesta terceira e última parte da III Unidade, o autor prossegue na defesa da 
existência de vários tipos de pesquisas devido a necessidade da especificidade 
que encontramos a cada tipo de abordagem realizada. Entre várias formas de 
pesquisa, neste livro são citados e desenvolvidos a pesquisa: documental, 
bibliográfica, descritiva, experimental e qualitativa-participante. 
 
 Antes, porém, é esclarecido a possibilidade da documentação de dados 
durante um levantamento de variadas fontes ser direta ou indireta. Um exemplo 
de documentação direta é uma entrevista, a qual ocorre a pesquisa juntamente 
aos fenômenos. Um exemplo de documentação indireta é um livro ou um artigo, 
que é encontrado em fontes primárias. Neste último, a pesquisa é realizada na 
procura da realização a um levantamento ao que outros já elaboraram. 
 
 
 
Assunto: A Pesquisa: Tipos de pesquisa – Pesquisa documental e bibliográfica 
(p. 51-53). III Unidade 
Fonte: RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica (para alunos de graduação e 
pós-graduação. 3º ed. São Paulo, Brasil: Editora Loyola, 2005. 
 
 A pesquisa documental é um dos tipos de pesquisa onde procura por 
documentos de fontes primárias. Ela possui “dados primários” que são 
localizados em arquivos, fontes estatísticas e fontes não escritas, assuntos que 
serão exemplificados pelo autor no decorrer do capítulo. 
 
 Os arquivos podem ser públicos se forem documentos oficiais (por exemplo, 
anuários, leis, atas, editoriais, ofícios etc.) e se forem jurídicos oriundo de 
cartórios (por exemplo, registros gerais de falência, escrituras de compra e 
venda, casamentos etc.). E, também, os arquivos podem ser particulares, estes 
são arquivos que as instituições privadas dominam, como exemplo temos 
autobiografias, memórias, esboços, regulamentos, correspondências etc. 
 
 As fontes estatísticas são realizadas por órgãos particulares e oficiais que 
são responsáveis pela busca e organização de dados estatísticos, como 
exemplo temos o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 
 
 Normalmente, as fontes não escritas são usadas na etnologia e na 
arqueologia. Sendo repositórios de conhecimentos fundamentais, elas são 
encontradas em fotografias, filmes, gravações, pinturas, canções, objetos de 
arte, testemunhos gráficos etc. 
 
 Comparando-se aos outros tipos de pesquisa, a pesquisa documental é 
muitas vezes realizada em baixo custo e exigindo, contudo, um pouco mais de 
tempo durante as análises dos documentos. Todavia, a sua riqueza em fontes 
e estabilidade em dados é o que efetivamente a torna e diferenciada e com 
vantagens. 
 
 O autor esclarece que a importância das pesquisas não está no fato de 
solucionar de vez um problema, e sim na razão da oferta de uma visão 
melhorada desse determinado problema. 
 
 A pesquisa bibliográfica é introduzida logo em seguida de um fato que à torna 
necessária durante uma pesquisa cientifica, o autor diz que “qualquer espécie 
de pesquisa, em qualquer área, supõe e exige uma pesquisa bibliográfica 
prévia, [...].” (pag. 53). Com isso, concluímos que esse tipo de pesquisa deve 
estar presente em todas as espécies de pesquisa. 
 
 
 
 
Assunto: A Pesquisa: Tipos de pesquisa – Pesquisa descritiva (p. 55-58). III 
Unidade 
Fonte: RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica (para alunos de graduação e pós-
graduação. 3º ed. São Paulo, Brasil: Editora Loyola, 2005. 
 
 Na pesquisa descritiva não encontramos interferência do pesquisador e nem 
manipulação de dados. Ela é realizada a partir da observação de fatos ou, ainda, 
desse estudo no mundo físico e humano. A citação “pessoas diversas podem 
observar, no mesmo fato, fenômenos diferentes” (pag. 53), que foi realizada por 
Rampazzo, procura estabelecer uma possível distinção dos termos “fato” e 
“fenômeno”. Essa diferença é justificada e dependente do observador e sua 
percepção. O que, nesta obra, logo em seguida foi exemplificado para um melhor 
entendimento: a visão em um jovem viciado pode resultar em diferentes fenômenos, 
para um médico é um fenômeno fisiológico, para um psicólogo é um fenômeno 
psicológico e para um jurista é um fenômeno jurídico. 
 
 O objetivo deste tipo de pesquisa é descobrir precisamente a frequência da 
correspondência de um fenômeno, suas conexões e a origem de seus aspectos. 
Ela é muitas vezes desenvolvida nas ciências humanas e sociais abordando, 
ordenadamente, dados e problemas relevantes e inovadores. 
 
 Entre as diversas formas que a pesquisa descritiva pode assumir, o autor destaca 
cinco pontos que podem ser encontrados nas etapas dodesenvolvimento de uma 
pesquisa descritiva, temos então: 
• os estudos exploratórios que é, normalmente, o primeiro estágio de 
pesquisa, onde é observado sem “meios técnicos especiais” ou “perguntas 
diretas”; 
• os estudos descritivos que tratam dos aspectos e relacionamentos 
existentes na realidade local de pesquisa; 
• a pesquisa de opinião que tem como objetivo tomar decisões dos pontos 
de vistas e preferências de pessoas para um determinado assunto. Ela visa, 
entre outros comportamentos, identificar falhas ou erros e reconhecer 
interesses; 
• a pesquisa de motivação que busca saber os motivos imperceptíveis que 
resultam determinados comportamentos e atitudes; 
• o estudo de caso que é uma pesquisa para analisar diferentes aspectos da 
vida do indivíduo, família, grupo ou comunidade da pesquisa. Ela trabalha 
dados ou fatos obtidos da própria existência a partir desses pontos 
anteriores (os estudos exploratórios, descritivos e a pesquisa de opinião). O 
autor comenta que “Os estudos descritivos, assim como os exploratórios, 
favorecem as tarefas da formulação clara do problema e da hipótese como 
tentativa de solução.” (pag. 54). Isto é, um dos resultados desta forma de 
pesquisa é favorecido pela ajuda na formulação satisfatória. 
 
 O autor defende que tanto os estudos exploratórios quanto os estudos descritivos 
facilitam as tarefas no problema e da hipótese como uma busca de solução. 
 
 
Assunto: A Pesquisa: Tipos de pesquisa – Pesquisa experimental (p. 55-58). III 
Unidade 
Fonte: RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica (para alunos de graduação e 
pós-graduação. 3º ed. São Paulo, Brasil: Editora Loyola, 2005. 
 
 Nesta parte do capítulo o autor separou para esclarecer alguns aspectos do tipo 
de pesquisa experimental e, também, estabeleceu diferenças de termos que 
usamos comumente. 
 
 A pesquisa experimental é caracterizada pela manipulação direta de suas 
variáveis, isto é, de suas características ou de seus fatores reais, procurando 
controlar situações e evitar interferências de variáveis “intervenientes”. 
 
 A distinção entre as palavras “descrever” e “explicar” foi também estabelecida 
pelo autor, ele justifica que “Enquanto a pesquisa descritiva procura classificar, 
explicar e interpretar os fenômenos, a pesquisa experimental pretende dizer de 
que modo ou por que causas o fenômeno é produzido. [...]” (pag. 56). Ou seja, elas 
se diferem entre o que acontece e o porquê acontece. 
 
 De acordo com o autor, neste tipo de pesquisa a garantia se encontra no 
“controle rigoroso”, conceito que foi usado no experimento de Pasteur (1822-
1895), referente a hipótese da “geração espontânea”. Uma breve explicação deste 
experimento pode ser considerado: colocar os objetos de estudo em mesmas 
condições, isolando-os de influências que possam tornar resultados imprecisos. 
Os experimentos das situações criadas, onde são usadas técnicas determinadas, 
tem a função de controlar as variáveis que serão observadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assunto: A Pesquisa: Tipos de pesquisa – A Pesquisa qualitativa em psicologia e 
em educação (p. 58-60). III Unidade 
Fonte: RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica (para alunos de graduação e pós-
graduação. 3º ed. São Paulo, Brasil: Editora Loyola, 2005. 
 
 Rampazzo deixa claro que a pesquisa qualitativa, diferente da pesquisa 
quantitativa, “[...] busca uma compreensão particular daquilo que estuda [...]” 
(pag. 58), isto é, é específica e individualista: procurando explicar não os 
fenômenos que são estudados e, sim, sempre compreender. 
 
 Com isso, o autor afirma basicamente que para obter um significado 
psicológico mais intenso, quando se têm números precisos, pode-se estabelecer 
o procedimento da pesquisa qualitativa. 
 
 Esse tipo de pesquisa estabelece um rigor aos fenômenos, tais como, alegria, 
angústia, ansiedade, medo etc. Esses não podem ser estudados 
quantitativamente, apresentam dimensões pessoais e são produzidos como 
sendo um empreendimento totalizante e com múltiplas dimensões do que aquele 
comum à pesquisa quantitativa. 
 
 Os dados da pesquisa qualitativa se dão em um contexto fluente de relações, 
eles são “fenômenos” que não se limitam às concepções sensíveis e aparentes 
e se evidencia em uma profunda oposição, revelação e ocultamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assunto: Diretrizes para a execução da pesquisa bibliográfica: Os instrumentos de 
trabalho (p. 61-63). IV Unidade 
Fonte: RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica (para alunos de graduação e pós-
graduação. 3º ed. São Paulo, Brasil: Editora Loyola, 2005. 
 
 Nesta IV unidade veremos os instrumentos de trabalho e atitudes 
disciplinares, para obtermos disciplina no estudo, a fim de adotar como método 
a documentação e de nos orientar quanto às leituras, análises e interpretações 
de textos. 
 
 O autor afirma que o entendimento na sala de aula é assegurado por meio do 
estudo pessoal de cada indivíduo, razão pela qual o autor justifica como um 
necessário instrumento de trabalho. Com isso, para o estudo de uma 
determinada área é preciso possuir “textos básicos”, dentre os exemplos citados 
do livro está o dicionário. Logo em seguida ele disse que, também, está entre os 
deveres obter monografias em textos específicos da matéria de pesquisa. A 
aprendizagem e o processo de amadurecimento do próprio pensamento podem 
ser desenvolvidos por um “quadro teórico geral”, reconhecido pelo autor como 
contextos criados por esses “textos básicos”. Dessa maneira, mas a diante com 
o desenvolvimento do estudo, esses “textos básicos” serão então trocados, 
gradualmente, por estudos monográficos os quais são especializados. 
 
Outros instrumentos citados pelo autor são: 
• revistas - por estabelecerem informações atualizadas; 
 
• dicionários especializados - com obras especializadas distribuídas em 
3 gêneros: 
o em vocabulários: obra com o propósito de trocar os significados 
dos termos de maneira essencial, direta e conceitualmente 
explicativa. 
o em dicionários especializados: obra que explica significados de 
conceitos técnicos e específicos, transparece o sentido de cada 
uma delas com mais elementos e realiza relacionamentos entre 
conceitos e referencias. 
o em enciclopédia: obra que sintetiza o conhecimento de uma área 
particular ou geral. 
 
 As bibliográficas levantam sistematicamente publicações de todos os 
documentos de áreas específicas. Os catálogos destacam um resumo menor 
de seu conteúdo e grande parte das editoras faz um bom trabalho com suas 
publicações. As editoras que se especializam desenvolvem linhas editoriais, 
que direcionam às etapas de pesquisa e ensino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assunto: Diretrizes para a execução da pesquisa bibliográfica: A disciplina do 
estudo (p. 64). IV Unidade 
Fonte: RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica (para alunos de graduação e pós-
graduação. 3º ed. São Paulo, Brasil: Editora Loyola, 2005. 
 
 Para aproveitar o curso de graduação e ter a capacitação mínima ao finalizá-
lo, é preciso organizar sistematicamente o tempo curto de universitários 
brasileiros. Para isso, nesta parte da unidade, Rampazzo destaca necessidades 
e mostra como satisfazê-las de forma inteligente: 
• Primeiramente, precisa-se saber quanto tempo e quando há 
disponibilidade para estudar em casa e em grupo. 
• Depois, estabelecer um horário para esse estudo e cumprir, 
rigorosamente, com a programação. 
• É importante realizar intervalos de meia hora após duas seguidas para 
que ocorra uma “mudança de ritmo de trabalho”. 
• É preciso, também, rever e preparar-se, previamente, para o que poderá 
falar em cada uma das aulas, ou debates e seminários. 
• Sendo aula expositiva, o que é essencial será selecionado e deverá ser 
anotado. 
 
 De acordo com o autor, o estudo prévio com o conteúdo programado e a 
realização de revisões de forma organizada apaga a “necessidade de decorar 
apontamentos”. Para revisara aula é apropriado transcrever apontamentos 
usando ideias principais. É importante que o aluno recomponha o texto da 
exposição do professor com obras básicas de referência. Com o conteúdo 
assimilado, é então sintetizado pelo próprio aluno em “fichas de documentação”, 
e depois revisadas progressivamente para que resulte no domínio do conteúdo 
da pesquisa. 
 
 
 
 
 
 
Assunto: Diretrizes para a execução da pesquisa bibliográfica: A documentação 
como método de estudo pessoal (p. 65). IV Unidade 
Fonte: RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica (para alunos de graduação e pós-
graduação. 3º ed. São Paulo, Brasil: Editora Loyola, 2005. 
 
 O autor Lino Rampazzo, nesta terceira parte da IV unidade, afirma que 
estudantes universitários que buscam mais que um diploma exigem possuir uma 
informação completa de sua área de especialização. Haja vista essa exigência 
que só tem valor se traduzida em “documentação pessoal”. Desaprovando 
formas de estudo com poucas funcionalidades, como notas no caderno, ele 
completa sua primeira afirmação com um dever do estudante referente a 
necessidade em realizar fichas com o que for julgado importante, e deixá-las em 
constante disposição. Essas fichas permitem ordenação e poupa espaço, 
possibilitando seleção e atualização constante da sua organização e da 
documentação. As fichas têm como dever permitir a identificação das obras 
consultadas, saber e analisar seu conteúdo e fazer uma crítica da pesquisa 
realizada. 
 
Assunto: Diretrizes para a execução da pesquisa bibliográfica: Diretrizes para 
leitura, análise e interpretação de textos (p. 68-71). IV Unidade 
Fonte: RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica (para alunos de graduação e pós-
graduação. 3º ed. São Paulo, Brasil: Editora Loyola, 2005. 
 
 Nesta quarta parte do capítulo é destacado o propósito das diretrizes 
mitológicas de possibilitar leitura rica e produtiva, fornecendo recursos para 
melhorar o tratamento de textos de natureza teórica. O desenvolvimento dos 
dados, com a leitura, análise e interpretação de textos, podem indicar alguns 
termos, os quais são subdivididos e aplicados nos parágrafos seguintes. 
 Na análise textual, para entender, Lino define medidas a serem tomadas 
pelo leitor, a fim de: 
• Definir uma unidade de leitura, por exemplo: um capítulo; 
• Realizar uma leitura levantando elementos importantes para serem 
esclarecidos, por exemplo: dados a respeito do autor, conceitos e termos 
que precisam ser compreendidos; 
• Apresentar uma visão homogênea a partir de um esquema do texto. 
 Na análise temática, para sintetizar, é orientado um refazimento do 
processo lógico das ideias do autor respondendo perguntas que evidencia a 
estrutura lógica do texto como, por exemplo, “Qual é a ideia central que o autor 
quer comunicar?” (pág. 69). As ideias precisam ser as mesmas do texto e não 
apenas pensar em reduzir parágrafos, portanto, é preciso apresentar “a 
sequência lógica das ideias” (pág. 69). Essa análise também propicia condições 
para a construção técnica de um estudo dirigido, por exemplo. 
 Com a crítica, na análise interpretativa, o autor conceitua a palavra 
interpretar como sendo uma condição própria ao enunciado e da forma das 
apresentações das ideias e, para isso é importante destacar dois pontos, os 
quais serão citados logo em seguida. Como resultado desses pontos temos a 
coesão e veracidade dos argumentos, tema com análise profunda e 
originalidade e, também, o quanto de relevância de pesquisa para o estudo do 
tema abordado. 
• Destacar direção de sua própria respectiva; 
• Ressaltar os pontos originais e os pontos comuns de autores da mesma 
área. 
 Com o problematizar, o autor refere-se ao encontro de novos problemas 
para serem resolvidos ou apresentados. No item da dissertação “conclusões e 
recomendações”, ele indica “novas pistas” que o ator referencia a “uma nova 
problemática que precisa ser analisada e solucionada” (pág. 70). Para o 
pesquisador ter boas condições para resolver o problema, é importante que ele 
 
 
 
faça uma séria e criteriosa “revisão da literatura”, caso isso não ocorra, é bem 
complicado continuar pois, muitas vezes, não há condições favoráveis. 
 A reelaboração é a última etapa para realizar uma elaboração pessoal, ou 
síntese ao qual é realizado nos relatórios dos seminários, o qual é melhorado 
com a criação da monografia. Entre os procedimentos necessários, está: 
• Redigir o “seu próprio texto”. O pesquisador pode fazer isso reelaborando 
dados acumulados e reformulando o problema de um determinado 
assunto. 
 
 
 
 
 
 
 
Assunto: Diretrizes para a execução da pesquisa bibliográfica: O projeto de 
pesquisa (p. 71-76). IV Unidade 
Fonte: RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica (para alunos de graduação e pós-
graduação. 3º ed. São Paulo, Brasil: Editora Loyola, 2005. 
 
 Rampazzo deixa claro que garantir a viabilidade, através da realização de um 
projeto, é o primeiro dever de qualquer pesquisa, devendo também conter 
elementos como: 
• O título do projeto tem o objetivo de tratar o tema do trabalho através de 
uma nomeação, que é subdivido em dois: “título geral” que indica um tema 
de forma genérica; e, “título técnico” de forma específica, como um 
subtítulo. É necessário, também, saber se o assunto escolhido é viável. 
• Na introdução, Lino sugere que o autor apresente as razões mais 
importantes que levaram a escolha do assunto e podendo, depois, 
elaborar uma objeção aos trabalhos existentes que ele diz ser uma 
espécie de “estado questão”. Uma vez que feito os primeiros passos, 
agora é crucial a presença posição do autor quanto a problemática e, em 
seguida, o autor do projeto expõem as metas contribuirão com o trabalho 
que será feito. 
• No enunciado das hipóteses a solução da pesquisa é esboçada e 
considerada uma “possível solução” que será usada por meio da 
pesquisa. 
• Na metodologia é indicado o tipo de pesquisa, que está diretamente 
ligada às técnicas escolhidas, que devem ser compatíveis com o 
problema que está sendo tratado e que sejam organizados logicamente. 
• O cronograma deve ser realizado estabelecendo etapas onde indica o 
tempo disponível para o trabalho. 
• As referências bibliográficas básicas sustentam a teoria e são, de 
maneira natural, melhoradas no decorrer da pesquisa. 
• O orçamento procura antever despesas de tudo e todos que terão custos. 
 A estrutura do projeto de pesquisa tem como referência as normas da ABNT. 
O projeto de pesquisa possui duas partes: interna com elementos pré-textuais, 
textuais e pós-textuais; e externa, que constitui a capa inicial que é obrigatória, 
lombada e a capa final. 
 
 
 
Assunto: Diretrizes para a execução da pesquisa bibliográfica: Etapas da elaboração 
da monografia (p. 76-82). IV Unidade 
Fonte: RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica (para alunos de graduação e pós-
graduação. 3º ed. São Paulo, Brasil: Editora Loyola, 2005. 
 
 De acordo com o autor Lino Rampazzo, é suposto uma sequência de 
momentos em etapas realizada com a fabricação metódica e planejada de um 
trabalho científico: 
 1ª - Determinação do tema-problema-tese, que é realizada com delimitação 
do tema, possuindo uma visão clara do problema. Sendo ela, também, uma 
abordagem “mais monográfica” possível, isto é, com o objetivo de transmitir uma 
mensagem mostrando uma única: ideia, posição, tese e hipótese comprovada. 
 2ª - Levantamento da bibliografia é o momento de encontrar documentos 
existentes sobre o assunto estabelecido, os que são normalmente localizados 
em livros, artigos, fichários das bibliotecas. 
 3ª - Elaborar um roteiro do trabalho, analisar os documentos procurando 
elementos importantes para o tema, realizar uma leitura organizada logicamente 
(do geral para o específico) e ter, nos elementos coletados reforço, apoio e 
justificativa às ideias pessoais. A realização de apontamentos durantepesquisas 
e leituras de consulta é identificada como documentação, e essa técnica de 
documentar favorece quanto a eficiência no trabalho em equipe. 
 4ª – É dever possuir nos seguimentos do trabalho uma sequência lógica 
rigorosa. As três partes fundamentais do trabalho formal destacadas foram: 
• A introdução: é preciso ser sintética e de tema intrinsicamente único. 
• O desenvolvimento: possui subdivisões dos capítulos, itens entre 
outros, os quais precisam dar a ideia exata do tema levantado. Aqui é 
onde será explicado, discutido e demonstrado aplicando argumentos 
certos. 
• A conclusão: é breve, objetiva relembrar resumidamente os resultados 
das pesquisas. 
 5ª - Na redação do texto é onde o autor recomenda, contudo, que seja 
realizado uma “primeira redação rascunho”, uma vez que, o leitor deve estar 
esclarecido, entre outras, da problematização do tema. 
 
 
Assunto: Diretrizes para a execução da pesquisa bibliográfica: Os aspectos técnicos 
da redação – A estrutura do trabalho acadêmico (p. 82-91). IV Unidade 
Fonte: RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica (para alunos de graduação e pós-
graduação. 3º ed. São Paulo, Brasil: Editora Loyola, 2005. 
 Nessa última parte do capítulo é trabalhado os aspectos técnicos da redação, 
sendo o primeiro aspecto estruturas do trabalho acadêmico que, de acordo 
com ABNT 2011, possui duas partes que podem ser distribuídas, ainda, em 
elementos obrigatórios e opcionais: 
Estrutura interna: 
• Pré-textuais: 
Obrigatórios -> folha de rosto, folha de aprovação, resumo na língua 
estrangeira e sumário. 
 
Opcionais -> errata, dedicatória, agradecimentos, epígrafe, lista de 
ilustrações, lista de tabela e lista de abreviaturas e siglas. 
 
• Textuais: 
Introdução -> delimitar, justificar e enfatizar a importância do assunto 
tratado, mostrar os objetivos e ferramentas usadas para realizar a 
pesquisa, enfim, esclarecer de forma geral ao leitor o tema abordado. 
 
Desenvolvimento -> sendo a parte principal do texto, pode ser estruturado 
em várias partes, seções e capítulos seguindo a necessidade da redação. 
 
Conclusão -> parte final que apresentam conclusões, avaliação de 
resultados e indicação de recomendações. 
 
• Pós-textuais: 
Obrigatório -> Referência Bibliográfica: é um conjunto de elementos que 
possibilita a identificação de obras; ela deve estar ordem alfabética dos 
autores. Rampazzo difere a bibliografia das referências bibliográficas, 
justifica que é diferenciado “por se tratar de um levantamento bibliográfico 
sobre o tema, ou com ele relacionado, incluindo documentos não 
consultados. Tem por objetivo possibilitar ao leitor condição para um 
aprofundamento maior no assunto.” (pág. 90). 
 
Opcionais -> glossário: é uma lista de palavras ou expressões incomuns 
com seus respectivos conceitos; apêndice e anexo (elementos não 
elaborados pelo autor): ambos identificados por letras maiúsculas 
consecutivas, travessão e seus títulos; e índice: lista de palavras ou frases 
logicamente ordenadas que possibilita localizar informações do texto de 
forma prática. 
Estrutura externa: que constitui a capa inicial que é obrigatória, uma opcional 
lombada e a capa final. 
 
 
Assunto: Diretrizes para a execução da pesquisa bibliográfica: Os aspectos técnicos 
da redação – A forma gráfica do texto (p. 91-95). IV Unidade 
Fonte: RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica (para alunos de graduação e pós-
graduação. 3º ed. São Paulo, Brasil: Editora Loyola, 2005. 
 De acordo com a referência dessa parte do capítulo, quanto a forma gráfica 
do texto, o autor considera os seguintes elementos: 
Formato: em papel branco, formato A4, de boa qualidade, digitados no anverso 
das folhas, deve conter ficha cartográfica, digitados em cor preta caso não sejam 
ilustrações; fonte tamanho 12 para texto e 10 para citações com mais de 3 linhas; 
destacar títulos com negrito, itálico ou sublinhado. 
Abreviatura e sigla: se aparecer pela primeira vez, deve ser colocada por 
extenso e em seguida adicionar, entre parênteses, sua sigla. 
Ilustrações: identificação na parte superior, precedida da palavra designativa 
seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos 
arábicos, travessão e odo respectivo título; indicação obrigatória na parte inferior 
com a fonte consultada. 
Tabelas: quadro com cabeçalhos, linhas e colunas, são destaques que 
possibilita uma leitura rápida dos dados; deve ser colocado o título na parte 
superior. 
Assunto: Diretrizes para a execução da pesquisa bibliográfica: Os aspectos técnicos 
da redação – As citações (p. 95-98). IV Unidade 
Fonte: RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica (para alunos de graduação e pós-
graduação. 3º ed. São Paulo, Brasil: Editora Loyola, 2005. 
 
 As citações são componentes tirados no momento da leitura da 
documentação. Elas podem ser transcritas de duas formas (literais ou apenas 
uma síntese da passagem) e sendo necessário citar a fonte. 
Literal: quando copiada “ao pé da letra” e usada com aspas; pode ser usada 
como indicações de supressões, ligações e comentários. “No caso de síntese 
das ideias, a transcrição é livre, devendo, contudo, traduzir fielmente o sentido 
do texto original.” (pág. 76). Nesse ultimo caso não se usa aspas e a indicação 
da página torna-se opcional. 
Citações diretas: aparecem no corpo do texto com suas fontes ou em notas de 
rodapé, que devem ser indicadas com as páginas e volumes da fonte usada; 
transformar em aspas simples uma passagem citada literalmente dentro de um 
corpo de texto com aspas duplas; indicar entre parênteses caso a informação 
seja verbal. 
 
 
 
 
 
Assunto: Diretrizes para a execução da pesquisa bibliográfica: Os aspectos técnicos 
da redação – As notas de rodapé (p. 98-99). IV Unidade 
Fonte: RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica (para alunos de graduação e pós-
graduação. 3º ed. São Paulo, Brasil: Editora Loyola, 2005. 
 As notas de rodapé sugerem uma “tríplice finalidade”: indicam fontes de 
origem das citações, inserem considerações adicionais para o leitor e, na 
oportunidade, trazem versão original de alguma citação traduzida no texto. 
 O autor trouxe expressões latinas que podem ser usadas de forma abreviada, 
e que se encontram ao referenciar citações, mas que só podem ser usadas em 
notas: 
o “apud” -> citado por (única expressão que pode ser usada no texto); 
o “idem” ou “id” -> o mesmo; 
o “opus citaum, opere citato” -> na obra citada; 
o “passim” -> em diversas passagens; 
o “loco citato” -> no lugar citado; 
o “cf” -> confira ou confronte; 
o “sequentia” ou “seq” -> seguinte. 
Assunto: Diretrizes para a execução da pesquisa bibliográfica: Os aspectos técnicos 
da redação – Sistema de chamada numérico ou autor data (p. 99-101). IV 
Unidade 
Fonte: RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica (para alunos de graduação e pós-
graduação. 3º ed. São Paulo, Brasil: Editora Loyola, 2005. 
 Quando não há notas no rodapé o sistema numérico não deve ser usado. 
 No sistema autor-data, insere-se no texto, entre parênteses no fim da 
passagem o sobrenome do autor em letras maiúsculas, o ano e a página. Nele 
as notas de rodapé são usadas somente para considerar complementos e para 
transcrever passagens em língua estrangeira. Caso exista dois autores com o 
mesmo sobrenome, o prenome do autor é colocado também. 
 
 
 
 
 
 
Assunto: Diretrizes para a execução da pesquisa bibliográfica: Os aspectos técnicos 
da redação – A técnica bibliográfica (p. 101-114). IV Unidade 
Fonte: RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica (para alunos de graduação e pós-
graduação. 3º ed. São Paulo, Brasil: Editora Loyola, 2005. 
 
 A bibliografia procura apresentar e guiar o leitor para a documentação que foi 
consultada ou citada para a discursão do tema, a fim de sugerir um 
aprofundamento do assunto ou para revisar o trabalho. As diferentes instituições 
de Ensino Superior determinam normas a respeitoque precisam ser seguidas. 
 A técnica bibliográfica deve ser coerente com o critério escolhido, e todos os 
dados bibliográficos são transcritos para possibilitar a identificação de erros. 
Devem ter elementos essenciais como: autor, título do documento, subtítulo (se 
houver), edição, local da publicação, editora e data de publicação. 
 Nesta parte do capítulo, Rampazzo exemplifica como apresentar as 
referências em diferentes fontes: livro; artigo de revista; artigo de jornal; 
dissertações, teses ou outros trabalhos acadêmicos; legislativas (parecer, 
portarias, resoluções, deliberações) e de jurisprudência (súmulas, enunciados, 
acórdãos, sentenças, decisões judiciais); publicações mais amplas (capítulos de 
livro, dicionários, enciclopédias e verbetes); publicações periódicas; fontes 
eletrônicas (home-page, artigo de revista eletrônica, e-mail); documentos 
sonoros (CD com vários ou somente um intérprete, fita cassete, DVD com um 
intérprete, videocassete e filme); bíblia e parte dela; documentos e decretos da 
igreja; 
 De acordo com o autor, as “entradas” das informações bibliográficas, 
sendo em alguns casos conhecida como cabeçalho, é a expressão que 
“encabeça uma informação bibliográfica” determinando onde ela está. Os 
exemplos usados nesta obra faziam referência aos: autores pessoais (com a 
norma geral, com autores com sobrenomes compostos ou com portadores de 
partículas, com tradução de nomes de autores estrangeiros e com vários 
autores); compiladores, editores, adaptadores; entidades coletivas; 
congressos, conferências, simpósios, seminários e outros; obras sem 
autor. 
 No final deste capítulo outras normas foram, também, exemplificadas, tipo: 
edição de documento, local de publicação, ordem alfabética na bibliografia final, 
referência de vários volumes e falta de dados. 
 
 
 
Assunto: Coleta, análise e interpretação dos dados na pesquisa descritiva. A 
observação (p. 115-119). V Unidade 
Fonte: RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica (para alunos de graduação e pós-
graduação. 3º ed. São Paulo, Brasil: Editora Loyola, 2005. 
 
 Neste capítulo será apresentado como realizar documentações. A 
documentação indireta é quando precisamos encontrar levantamentos e 
publicações de outros como dados bibliográficos para realizar uma nova 
pesquisa. Se o tema escolhido não possuir publicação, a orientação é realizar o 
levantamento no próprio local, tratando-se, assim, de uma documentação 
direta. 
 O autor considera a observação importante, pois seu uso é comum pelo ser 
humano para tentar compreender e conhecer tudo e todos. Ele conceitualiza 
observar como sendo “aplicar os sentidos a fim de obter uma determinada 
informação sobre algum aspecto da realidade.” (pág. 116). 
 Rampazzo faz referência ao termo “observação vulgar” como nascente do 
saber para o homem sobre si mesmo e sobre o mundo. Conhecimento do qual 
ajuda a diferenciar reações que precisamos tomar de acordo com cada situação, 
embora ainda seja de forma imprecisa e inadequada. Estando sujeita a enganos, 
ela limita e é superficial. 
Ao contrário da observação anterior, a observação cientifica surge para 
realizar um constante desenvolvimento a fim de lhe dar maior validade. Esse tipo 
de observação pode ser de dois tipos: 
Sistemática: planejada, estruturada e controlada que requer treinamento e 
operações específicas para desenvolver-se. Neste processo é necessário 
responder perguntas como “Por que observar?”, “Para que observar?”, “Como 
observar?”. Restritamente, somente a observação sistemática pode ser usada 
como técnica científica. O seu planejamento requer a indicação do campo, 
tempo e duração da observação, instrumentos usados e como serão registradas 
as informações coletadas. Ela pode ser feita de modo direto ou indireto através 
de instrumentos para registrar ou medir informações desejadas. 
Assistemática: simples, ocasional, não estruturada e realizada sem 
planejamento. Um exemplo de uso encontra-se nas ciências do comportamento 
humano. Além disso, temos a situação onde o observador não é participante e, 
também, onde o observador é o participante, para ambos temos prós e contras. 
É muito importante registrar fielmente as observações para evitar 
inconsistências. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assunto: Coleta, análise e interpretação dos dados na pesquisa descritiva. A 
Entrevista (p. 119-122). V Unidade 
Fonte: RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica (para alunos de graduação e pós-
graduação. 3º ed. São Paulo, Brasil: Editora Loyola, 2005. 
 
 A entrevista é importante em várias áreas do conhecimento, tendo como 
objetivo obter informações de determinado assunto entre duas pessoas durante 
uma conversa de natureza profissional. Essas informações podem ser de tipos 
diferentes, oferecem várias vantagens e limitações se técnicas. De acordo com 
o autor, a entrevista com informações pertinentes e válidas “é uma verdadeira 
arte, que se aprimora com o tempo; exige habilidade e sensibilidade” (pág. 121). 
As respostas devem ser anotadas e a entrevista deve terminar onde começou. 
Assunto: Coleta, análise e interpretação dos dados na pesquisa descritiva. O 
questionário (p. 122-125). V Unidade 
Fonte: RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica (para alunos de graduação e pós-
graduação. 3º ed. São Paulo, Brasil: Editora Loyola, 2005. 
 
 O questionário é uma ferramenta para coletar dados por uma sequência de 
perguntas ordenadas e que devem ser respondidas somente pelos 
entrevistados. Umas de suas vantagens está na economia de tempo e respostas 
mais precisas. Contudo, possui a desvantagem de muitos não voltarem, entre 
muitas outras. As questões devem ser codificadas. Devem ser observados 
também o aspecto material e a estética do questionário. Precisa ser redigido, 
testado, verificado e reformulado se necessário. As formas das perguntas são 
classificadas em abertas, fechadas e de múltipla escolha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assunto: Coleta, análise e interpretação dos dados na pesquisa descritiva. O 
formulário e Outras técnicas (p. 125-127). V Unidade 
Fonte: RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica (para alunos de graduação e pós-
graduação. 3º ed. São Paulo, Brasil: Editora Loyola, 2005. 
 
 Um conjunto de questões organizada e sistematizada formam o formulário. 
Devem levar em conta tipo, tamanho e formato do papel; a estética e o 
espaçamento. 
 Entre outras técnicas, o autor apresentou os testes para medir o rendimento 
e a história de vida para tentar reter dados relativos à “experiência íntima” de 
alguém que tenha significado importante para o conhecimento do objeto em 
estudo. 
Assunto: Coleta, análise e interpretação dos dados na pesquisa descritiva. Análise 
e interpretação dos dados (p. 127-131). V Unidade 
Fonte: RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica (para alunos de graduação e pós-
graduação. 3º ed. São Paulo, Brasil: Editora Loyola, 2005. 
 
 Após a coleta de dados está o processo de analisá-los e interpretá-los. Para 
isso, será necessário classificar: na mesma classificação não pode haver mais 
de um critério; e tabular; abrangedor; categorizar individuo; não deve ser muito 
minuciosa; 
 A análise de dados procura caracterizar o que é típico no grupo, indicar até 
que ponto variam os indivíduos do grupo, mostrar outros aspectos de distribuição 
dos indivíduos, mostrar a relação entre si das diferentes variáveis, descrever as 
diferenças entre dois ou mais grupos de indivíduos. 
 
 
 
 
 
Assunto: Trabalhos científicos. (p. 135 - 144). VI Unidade 
Fonte: RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica (para alunos de graduação e pós-
graduação. 3º ed. São Paulo, Brasil: Editora Loyola, 2005. 
 
 Neste último capítulo do livro, o autor Lino Rampazzo caracteriza os trabalhos 
científicos como: inéditos, originais; ampliam o conhecimento e compreensão de 
problemas; são elaborados de acordo com normas da metodologia cientifica.Ele cita os tipos de trabalhos científicos: relatório, monografia, dissertação, 
tese, artigo científico, resenha e seminário. Considerando parte prática da 
metodologia científica.

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