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“O ensino da Gramática na Língua Inglesa” Edinásio Junior Rodriguês Prof. Mozara Carvalho Schadeck Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Letras - Inglês (FLX 0882) – Estágio Curricular Obrigatório I 05/06/2019 RESUMO O Ensino da Gramática na Língua Inglesa, tem como função descrever e interpretar as regras do idioma, este trabalho tem como objetivo refletir sobre o ensino do inglês no que se refere à abordagem e esnino da grmática. A rota histórica do ensino de línguas estrangeiras é recuperada, analisada e interpretada, com especial atenção para o papel da gramática nos diferentes métodos de ensino e aprendizagem da Língua Inglesa. A base teórica lida com conceitos relevantes que apoia uma análise do material didático e da atuação do professor dentro da sala de aula. Palavras-chave: Inglês; Gramática; Ensino. 1 INTRODUÇÃO O objetivo principal deste trabalho, e do presente estágio é demonstrar as situações de ensino da gramática na língua inglesa dentro da sala de aula, pois todos os profissionais entendem que a gramática precisa ser ensinada, e faz parte do universo das línguas estrangeiras. A relação entre a gramática e a prática do idioma, que é o objetivo do ensino, apresenta a gramática como ponte e objeto de apoio ao ensino da língua inglesa. A gramática é um elemento fundamental para a prática pedagógica e para o ensino efetivo das línguas, faz-se necessária entende-la e ampliar o olhar dos nossos educandos. No estágio tive como norteador o ensino da gramática na sala de aula. O ensino da gramatica presente em sala de aula, principalmente quando se trata do ensino fundamental é tida como algo que é indispensável ao aluno aprender, o que por vezes torna o aprendizado do idioma fraco e desinteressante. Ela deve ser facilitadora da aprendizagem, e ter o professor como mediador e não como alguém que a impõe. Neste trabalho meu principal foco é entender se se estabelece a relação de ensino de gramatica na língua inglesa, que benefício tem para o professor e para o aluno. Meus principais objetivos visam identificar e compreender a importância dessa ação, juntamente com a necessidade de verificar aspectos que podem contribuir de forma positiva e/ou negativa no desenvolvimento e aprendizagem da língua inglesa. Nesse sentido, procurei embasamentos teóricos para explicar os aspectos que tenham e exemplifiquem alguma relação entre a gramática e o efetivo aprimoramento do idioma. Uma grande contribuição nesse sentido prestou Widdowson (1988) com o seu conceito de use em oposição a usage. O autor usou o termo usage para se referir à forma gramatical, ao emprego ou uso potencial das sentenças, enquanto use era usado para se referir ao uso comunicativo, o uso efetivo das sentenças. Em outras palavras, trata-se da diferença entre a habilidade do indivíduo de usar as regras linguísticas para formar sentenças gramaticalmente corretas e fazer prática e vivência do idioma, no mesmo sentido do conceito chomskyano de “competência”, e a habilidade do indivíduo de utilizar as regras apropriadas em determinados contextos, tal como na noção de “desempenho” de Chomsky (cf. CORBARI; LAMB FENNER, 2003: 272). 2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O presente estágio insere-se na área de concentração “O ensino da Gramática na Educação Básica”, optou-se por estudar e aprimorar-se no tema “O ensino da Gramática na Língua Inglesa”. Muito se é questionado sobre o ensino da gramática nas aulas de Língua Inglesa, mas podemos, quando estudamos mais a fundo um idioma, afirmar que a gramática tem por finalidade descrever o sistema de um idioma. Celce-Murcia (1991: 279) informa que durante séculos os professores favoreceram alternadamente abordagens de ensino que ora priorizavam a análise da língua com o intuito de aprendê-la, ora priorizavam o uso da língua com o intuito de adquiri-la. No que diz respeito ao ensino da língua estrangeira no contexto atual, observa-se, muitas vezes, uma posição dicotômica situada nos extremos. De um lado, uma interpretação errônea da abordagem prática/comunicativa que conduz a uma negligência em relação ao ensino da gramática, e de outro, o foco na gramática à maneira tradicional e excessivamente prescritiva. Crystal (1999: 6) pontua que a gramática se torna impopular no decorrer dos anos. As pessoas ficaram inseguras quanto ao seu valor, e muitas escolas pararam de ensiná-la, ou a ensinam de forma muito seletiva. O autor (ibid., p. 6) acrescenta que o assunto continua controverso na atualidade: alguns argumentam incisivamente que o ensino da gramática ao velho estilo seria a solução para os supostos problemas da decadência de padrões da educação moderna; já outros argumentam que a reintrodução da gramática em sua forma tradicional seria um desastre, que focalizaria apenas em aprender regras e não a usa-las efetivamente. Quando vamos à fundo na pesquisa incitada pelo nosso tema, percebemos que há aqueles que são defensores da eliminação do ensino da gramática nas aulas de Língua Inglesa, por outro lado existem os que defendem a gramática como algo ou instrumento necessário para o aperfeiçoamento da leitura e da escrita, levando-nos a acreditar que sem ela é possível que não se aprenda verdadeiramente um idioma. Apesar de críticas e de diferentes posicionamentos que podemos ver nesta pesquisa, o ensino da Língua Inglesa, baseado na tradição gramatical, continua sendo nas escolas à base de muitos professores e esta mesma prática é sustentada por diversos segmentos da nossa atual sociedade. 3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO O estágio é uma das etapas mais importantes para formação acadêmica de um professor, pois é durante esse momento que ele vai poder colocar em prática todo conhecimento adquirido ao longo do curso de licenciatura, unindo teoria e prática. Meu estágio curricular obrigatório I, foi realizado no período de 09 de abril a 08 de maio, na Escola de Educação Básica Luiz Davet, minha atividade de estágio foi prevista para acompanhar a professora regente Soleima Aparecida de Oliveira, tanto no Ensino Fundamental, quanto no Ensino Médio da Unidade Escolar. A observação das práticas de outro profissional é muito importante, para nossa formação e aprendizagem como estagiário, ela nos fornece subsídio ao nosso próprio perfil profissional que está sendo formado. A fase de observação, iniciou-se com uma conversa com a professora regente, para conhecer as turmas e já ir fazendo uma análise do perfil pedagógico da profissional. A escola que é da Rede Estadual de Ensino, foi muito receptiva e proporcionou um grande momento de aprendizagem, no estágio, observei a didática da professora, fiz uma ponte de estudo entre sua postura e desenvoltura na sala de aula com minha área de concentração, sempre analisando o ensino da gramatica na sala de aula, com seus benefícios e malefícios dentro da realidade do ensino. A observação no estágio, nesse momento tive a oportunidade de conhecer de perto a realidade de uma sala de aula, perceber os desafios que estavam por vir, bem como aprender a lidar com eles e até mesmo saber como superá-los. Escolhi realizar o estágio no 7º ano I do Ensino Fundamental em uma turma regular de 3° ano do Ensino Médio da rede pública estadual, visto que me identifiquei melhor com essa clientela de alunos. E como afirma Wallon (2007, p. 17) “[...] não há observação sem escolha ou sem alguma relação, implícita ou não. A escolha é dirigida pelas relações que possam existir entre o objeto ou o acontecimento e nossa perspectiva [...]”. Desse modo, passei por 15 horas de observação de todo o contexto da escola em questão, que foram desde a estrutura física até as aulas propriamente ditas e as técnicas que o professor usava em sala de aula. No aspecto que envolve a relação da docente com os educandos, quando nos meus dias de estágio, pude perceberque ela demonstra ser bem calma, paciente, carinhosa e faz alguns momentos da aula se tornarem divertidos. Mostrando que sim, é possível aprender gramática de uma forma prazerosa e eficiente. Vale destacar que essa é uma turma muito inquieta e agitada, mas a professora consegue cumprir seu objetivo. No que diz respeito a sua prática, ela registra mensalmente os conteúdos que são todos pré discutidos anualmente, mas há flexibilidade no planejamento, caso seja necessário. Além disso, há diversidade de procedimentos metodológicos, durante a aula, observei ainda: levantamento do conhecimento prévio dos alunos; relação entre o tema trabalhado e o cotidiano deles; elaboração de atividades claras e de fácil visualização; registro em lousa de maneira organizada; uso de livro didático; momentos para leitura individual e/ou coletiva (efetivando a prática do idioma, e colocando em uso a gramática aprendida) ; correção das atividades na lousa ou caderno; acompanhamento individual; presença constante da leitura, por prazer e/ ou informação. Ao fim da observação, concluí que o espaço da escola é considerado propício e aconchegante, a professora tem total efetivação dos seus objetivos e consegue realizar claramente tudo que coloca em seu planejamento, isso é deveras importante na construção do processo pedagógico, pois como enfatiza Vygotsky (2007), o aprendizado é um aspecto necessário e universal do processo de desenvolvimento das funções psicológicas culturalmente organizadas e especificamente humanas. 4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (considerações finais) Nós futuros professores, e os professores já formados, temos uma função de transmissor de conhecimento. Nos aprimorar, em formação e técnicas de ensino para efetivar nossa metodologia, é sempre necessária. No que condiz com minha área de concentração, o ensino da gramatica nas aulas de língua inglesa, afirmo, que a gramática; deve sim ser ensina, como parte do idioma, um norte de funcionamento, algo que leve a compreender o idioma, mas, jamais deve ser a única preocupação do educador, não deve de forma alguma ser imposta como sendo unicamente o que importa. O Estagio, faz com que o acadêmico busque preparação e construa assim sua própria imagem e princípios de ensino, com a observação podemos nos deparar coma realidade da sala de aula, dos professores e de toda comunidade escolar, nisso logo precisamos, encontrar meios de concluir nossos objetivos, a constatar nossos métodos. A gramática na língua inglesa, induz uma imersão ao idioma, faz uma ligação histórica com a língua e dá suporte ao idioma quando praticado. Como fruto da pesquisa, do tema escolhido para área de concentração, constato que a gramática e a prática devem ser entrelaçadas, formar um todo, que quando trabalhadas desta forma, efetivam o aprendizado em língua inglesa. REFERÊNCIAS CELCE-MURCIA, Marianne. Teaching English as a second or foreign language. 2nd ed. Boston: Heinle & Heinle Publishers, 1991. CRYSTAL, David. Rediscover Grammar. London: Longman, 1999. MURPHY, Raymond. Essential Grammar in Use. 2. ed. Cambridge: Cambridge University Press, 1997 VYGOTSKY, Lev S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1930/1984. WIDDOWSON, H. G. Teaching language as communication. Oxford: Oxford University Press, 1988 ANEXO I ROTEIRO DE CARACTERIZAÇÃO Caracterização da Instituição em relação à Educação Básica Organização: A Escola de Educação Básica Luiz Davet, está localizada na Rua Luiz Davet, número s/n Centro, no Município de Major Viera – SC, próximo a Escola Primária Municipal Tia Chiquinha. Atualmente a escola atende em torno de 600 alunos entre os turnos da manhã (7h45min – 11h45min), da tarde (13:00h – 17:00h) e no período noturno (18h30min – 22:00h), os alunos tem idade que variam de 11 aos 18 anos. Nota-se que os alunos em sua maioria são de classe média baixa, com alunos que são beneficiados pelo Programa Bolsa Família. A Escola de Educação Básica Luiz Davet tem um quadro de funcionários que compreende 52 professores e 5 serventes. A média de alunos por turma varia entre 18 e 27 alunos. Quanto ao recreio, é disponibilizado aos alunos um tempo de 15 minutos de intervalo, que é supervisionado por alguns professores e segue uma escala para revezamento dos mesmos, neste mesmo assunto expomos aqui que a merenda da escola é elaborada de acordo com cardápio prévio, organizado por uma nutricionista da SEDE e é terceirizada. O corpo docente da escola, participa dos conselhos de classe, a partir deste ano trimestrais, onde apresentam ideias e pareceres sobre os alunos e seus trabalhos, e assim, juntos alinham e discutem projetos que envolvem a comunidade escolar, visto que o trabalho com projetos diferenciados em sala de aula amplia a possibilidade de construção de um conhecimento global e homogêneo. Infraestrutura: A instituição possuí 1 prédios de alvenaria, com acessibilidade para pessoas com necessidades especiais, muito bem conservados e restaurados recentemente, sendo que eles estão distribuídos da presente forma: - Bloco I – este sustenta a estrada da escola, a sala da direção, secretaria e coordenação escolar, juntamente com a sala dos professores. - Bloco II – este possuí 8 salas, entre elas salas de aula, cozinha, sala do AEE, banheiros, sala de informática, sala de química, sala de artes e sala de vídeo. - Bloco III – agrega a unidade escola salas de aula, banheiros, sala de matemática, biblioteca e sala de leitura. A escola possuí um pátio grande que vidros entre seus prédios. A escola não conta com cantina, pois como já relatado, possuí cozinha e refeitório onde é servido o lanche aos alunos. A escola possuí equipamento de Datashow, que são compartilhados. Os alunos recebem livros didáticos do governo do Estado. Projeto Político-Pedagógico e Regimento Escolar: atendendo ao compromisso da escola pública, estabelecidos nos artigos 2º, 3º, 4º e 5º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, LDB; A Escola de Educação Básica Luiz Davet, inspirada em seus ideais de Missão, Visão e Valores e norteada por ideias de liberdade e construção de aprendizagem significativa tem por finalidade alcançar o pleno desenvolvimento de seu educando, onde prepara-se os alunos para o exercício da cidadania e visa entrelaçado a isso a qualificação do mesmo ao mercado de trabalho. Assim o objetivo principal da escola é proporcionar aos alunos condições favoráveis para desencadear, em cada um, no seu tempo, o processo de crescimento social, pessoal e intelectual, partindo da experimentação do próprio meio para a realidade aplicada, fazendo com que o educando se torne agente de mudança na sociedade. No aspecto de princípios de convivência e mediação de conhecimento, a escola considera os direitos e deveres como garantia da efetivação do processo pedagógico, a avaliação de rendimento escolar é parte integrante do ensino aprendizagem, é um processo contínuo e progressivo dos desempenhos e conquistas feitas no decorrer do ano letivo, não apenas faz-se uso da avaliação classificatória, mas sim avalia-se por meio de observação, trabalho oral e escrito, atividades em grupos e até mesmo individuais. Considera-se aprovado (a), o indivíduo que atinge e mentem média igual ou superior a 6,0 durante o ano letivos nos seus trimestres vigentes, consta ainda, no PPP, que os projetos de utilização dinâmica da biblioteca, deve incentivar a leitura, elaborar e executar projetos interdisciplinares e valorizar as produções dos alunos através de mostras culturais e momentos de socialização. Relata- se ainda, que a avaliação dos alunos com necessidades especiais, é construída de forma articulada pelo segundo professor com parceria com os profissionais que realizam o Atendimento Educacional Especializado – AEE. Caracterizaçãodo corpo docente • na unidade escolar temos 52 professores atuantes em sala de aula, 3 diretores, 1 orientador escolar, e uma técnico administrativo pedagógico; • todos os professores em exercício, são formados ou cursam a área que lecionam; • a escola conta com 21 funcionários efetivos e 35 Admitidos em Caráter temporário; • os profissionais moram na cidade de Major Vieira, Canoinhas e Porto União; • A escola oferece possibilidades de formação continuada para docentes através da Sede; Caracterização do professor regente - Aspectos gerais: A Professora Soleima Aparecida de Oliveira é licenciada em Letras (Português – Inglês) pela universidade UnC - Curitibanos, tendo concluído sua licenciatura em 2005, atuante na área a 19 anos, totalizando 32 horas semanais. Tem vínculo como ACT e mora no Bairro Sol Nascente da mesma cidade onde trabalha. A professora é excelente em sua área de atuação, está sempre preocupada, com as dificuldades dos alunos e sempre que possível auxilia individualmente cada aluno que apresenta maior dificuldade nos conteúdos, ela dispõe de atividades diferenciadas e de recursos multimídias juntamente com materiais que ela mesma cria, como textos e exercícios. Planejamento didático-pedagógico: a professora faz seu planejamento de forma antecipada e conforme modelo disponibilizado e aprovado pela direção da unidade escolar, as aulas são voltadas para a realidade da turma, sendo pertinente com o nível dos alunos. A professora possuí um planejamento muito bem elaborado e de fácil compreensão, utiliza-se de materiais diversos que enriquecem e muito sua aula, além de estar sempre buscando atualizações e novos materiais para suas aulas. ANEXO II ROTEIRO DE ENTREVISTA I Entrevista com a professora de Inglês do Ensino Fundamental Soleima Aparecida de Oliveira 1 – Qual sua área de formação? Em qual instituição se formou? A quanto tempo leciona? 2 – Na sua concepção pessoal, qual é o papel do professor? Você se considera formada ou busca aperfeiçoamento? No segundo caso, como busca complementar sua formação? 3 – As mudanças que esperamos da educação, exigem mudanças no profissional, para que se adeque a novos tempos. Para você, qual é a principal dificuldade que o docente enfrente no seu dia a dia, na sala de aula? 4 – Métodos de ensino, são caminhos que se percorrem para atingir os objetivos educacionais. Qual é a sua metodologia de ensino e qual é sua prática diária para alcançar seus objetivos dentro de sala de aula? 5 – O planejamento é de suma importância para o professor, pois ele nos fornece um norte de trabalho. Que aspectos você considera importantes e indispensáveis para realizar o seu planejamento de aula? 6 – É de nosso conhecimento e vivência, que dentro de uma sala de aula, cada aluno tem seu ritmo, e nem sempre todos aprendem da mesma forma e com a mesma rapidez. Quais iniciativas, você acha necessário ser tomada, para ajudar esses alunos e aprenderem e para que não sofram com relação aos demais? 7 – A avaliação, é também, um processo dificultoso e, ao mesmo tempo, algo indispensável no processo de ensino-aprendizagem. Sabemos que não existe apenas um meio de avaliar, exemplifique algumas de suas práticas de avaliação dos seus alunos e quais os benefícios que elas trazem para o saber? 8 – Hoje, nós professores, somos atingidos pela era da informática e tecnologia, estamos vivendo um mundo globalizado, onde tudo pode ser acessado por todos. Como é a sua relação com a tecnologia? Você faz uso dela em sala de aula? Se sim, quais? 9 – Os professores de Língua Inglesa, tem muita dificuldade em poder ensinar a língua referida aos alunos, pois sabemos, que por inúmeras vezes, nos deparamos com perguntas como: Para que eu preciso aprender inglês? Sabendo disso, qual seu método para ensinar aqueles que se mostram indiferentes ao aprendizado da língua inglesa? 10 – Além da sala de aula, o professor ajuda a construir a realidade da escola, com base nisso, como você pode descrever a intervenção do corpo docente na elaboração do PPP da sua escola? Você já participou? RESPOSTAS DA ENTREVISTA COM A PROFESORA SOLEIMA APARECIDA DE OLIVEIRA, PROFESSORA DO ENSINO FUNDAMENTAL. 1 – Sou formada em Letras (Língua Portuguesa – Língua Inglesa) pela Universidade do Contestado – Campus Curitibanos, concluído no ano de 2005. Leciono na rede Estadual de ensino desde 2005, nunca parei e sempre trabalhei na Escola de Educação Básica Luiz Davet. 2 – O professor, é aquele que media, que faz a ponte entre o educando e o conhecimento, é responsável por mediar o conhecimento, transferir de forma proveitosa o que o aluno precisa saber para tornar-se um cidadão completo. Estou sempre em busca de novas orientações, em constante formação, o mundo e a sociedade giram muito rápido, com a educação não é diferente, é preciso estar preparado para receber e transmitir conhecimento para os alunos, e estes cada vez mais exigem maior empenho e didática de nós professores, se não nos atualizarmos, dificilmente conseguiremos prender a atenção dos alunos tecnológicos em sala de aula. 3 – A principal dificuldade a ser contornada, é sem dúvida a adaptação com a era da globalização, professores disputam lugares com os computadores, e temos que nos preparar para ensinar de acordo com a nova demanda dos alunos, mas ao mesmo tempo fazer isso de forma objetiva e fundamentada. 4 – Ensinar, demanda preparo e aprimoramento, em sala de aula, eu procuro sempre pôr os alunos em contato com a língua, na gramática aprendemos como usar e na prática, fazemos uso do que foi aprendido, é assim, mesclando teoria e prática que conseguimos alcançar o aprendizado da língua inglesa. 5 – Planejar é imaginar e idealizar sua aula, precisamos planejar para uma aula ser ministrada com efetivo aproveitamento. No planejamento, precisamos colocar nossos objetivos e traçar meios de conquista-los. 6 – Ninguém é igual, os alunos não são máquinas de aprender, todas as turmas têm sua heterogeneidade e precisamos respeitar, para aprender todos e de forma proveitosa, o professor precisa ter didática, saber dosar a intensidade dos conteúdos e saber avaliar de formar diferentes. 7 – Avaliar um aluno, não é só atribuir nota. Na minha avaliação coloco em peso a absorção do conteúdo, a participação individual e coletiva e principalmente avalio o emprenho do aluno em aprender. 8 – No que diz respeito a tecnologia, estamos todo santo dia em contato com ela, se não a usarmos a nosso favor, seremos substituídos. No inglês temos muitos aplicativos e sites que nos auxiliam no alcance dos nossos objetivos. Utilizo o “Duo Lingo”, o “Google Translator”, Sites como: Aulasdeinglesgratis.com e muitos outros para diversificar a aula e atrair os alunos. 9 – Primeiramente eu mostro a importância, a imponência da Língua Inglesa a nível mundial, depois apresento a história dos povos da língua inglesa e faço relação da língua com o dia a dia dos alunos, assim a maioria entende o quão presente o inglês é no nosso meio e acabam por entender o porquê de se aprender o inglês. 10 – Sim, já participei, no momento em que nos reunimos para elaborar e rever o PPP, os docentes apresentam suas percepções e ideias para o PPP, discutimos e chegamos a ideias organizadas que contemplem a realidade da escola. ROTEIRO DE ENTREVISTA II Entrevista com o professor de Inglês do Ensino Médio Henrique Alves de Lima 1 – Qual sua área de formação? Em qual instituição se formou? A quanto tempo leciona? 2 – Na sua concepção pessoal, qual é o papel do professor? Você se considera formada ou busca aperfeiçoamento? No segundo caso, como busca complementar sua formação? 3 – As mudanças que esperamos da educação, exigem mudanças no profissional, para que se adeque a novos tempos. Para você, qual é a principal dificuldade que o docenteenfrente no seu dia a dia, na sala de aula? 4 – Métodos de ensino, são caminhos que se percorrem para atingir os objetivos educacionais. Qual é a sua metodologia de ensino e qual é sua prática diária para alcançar seus objetivos dentro de sala de aula? 5 – O planejamento é de suma importância para o professor, pois ele nos fornece um norte de trabalho. Que aspectos você considera importantes e indispensáveis para realizar o seu planejamento de aula? 6 – É de nosso conhecimento e vivência, que dentro de uma sala de aula, cada aluno tem seu ritmo, e nem sempre todos aprendem da mesma forma e com a mesma rapidez. Quais iniciativas, você acha necessário ser tomada, para ajudar esses alunos e aprenderem e para que não sofram com relação aos demais? 7 – A avaliação, é também, um processo dificultoso e, ao mesmo tempo, algo indispensável no processo de ensino-aprendizagem. Sabemos que não existe apenas um meio de avaliar, exemplifique algumas de suas práticas de avaliação dos seus alunos e quais os benefícios que elas trazem para o saber? 8 – Hoje, nós professores, somos atingidos pela era da informática e tecnologia, estamos vivendo um mundo globalizado, onde tudo pode ser acessado por todos. Como é a sua relação com a tecnologia? Você faz uso dela em sala de aula? Se sim, quais? 9 – Os professores de Língua Inglesa, tem muita dificuldade em poder ensinar a língua referida aos alunos, pois sabemos, que por inúmeras vezes, nos deparamos com perguntas como: Para que eu preciso aprender inglês? Sabendo disso, qual seu método para ensinar aqueles que se mostram indiferentes ao aprendizado da língua inglesa? E como você encara o ensino da gramática em sala de aula? 10 – Além da sala de aula, o professor ajuda a construir a realidade da escola, com base nisso, como você pode descrever a intervenção do corpo docente na elaboração do PPP da sua escola? Você já participou? RESPOSTAS DA ENTREVISTA COM O PROFESOR HENRIQUE ALVES DE LIMA, PROFESSOR DO ENSINO MÉDIO. 1 – Sou formado em Letras - Português/ Inglês, pela FAFI, União Ada Vitória, PR. Sou pós-graduado em Linguística e Tenho Mestrado pela PUC – PR. Leciono desde 2004, e atualmente sou efetivo na Escola de Educação Básica Luiz Davet, como Professor de Português (20H), Professor de Inglês (20H) e Assistente Técnico pedagógico (20H). 2 – Professor, é responsável pela mediação do conhecimento, se o professore não procura ser atualizado, não consegue despertar os alunos para o conhecimento, a formação continua é essencial principalmente no ensino da Língua Inglesa, pois novos métodos de ensino e transmissão de conhecimento, são necessários todos os dias, para ensinar com efetividade. 3 – A principal dificuldade dos professores, é sem dúvida, a concorrência com a tecnologia, quando não a temos a nosso favor, abrimos uma concorrência desleal, pois ela é mais atrativa aos jovens de hoje, muito mais do que um professor falando, dançando, gesticulando na frente deles, aliando didática e tecnologia, a educação só tem de crescer. 4 – Didática, é a principal arma de ensino, primordialmente na Língua Inglesa, saber inserir o aluno no mundo Inglês sem ser chato e gramatical de mais é um desafio, mas que quando concluído com sucesso, facilita a aprendizagem e a torna prazerosa. 5 – O planejamento é indispensável para um bom professor, na minha opinião, no planejamento, não podem faltar objetivos a serem alcançados, isso instiga o profissional a agir de forma diversificada e por consequência a aula fica mais dinâmica. 6 – É ensinar para a vida, apresentar a relação do conteúdo com a vida do aluno, fazer esta ponte de conexão, inserir vivência na teoria, isso faz com que os alunos queiram aprender e então mesmo com dificuldade, a vontade é maior e os objetivos são mais perseguidos. 7 – Avaliar, é algo que acontece desde o início da aula, avalio desde a participação na aula, comportamento e sim, é claro, a desenvoltura individual e coletiva em testes de conhecimento depois dos conteúdos, nas aulas que ministro, as “Warm Ups”, também são instrumento de avaliação. 8 – Hoje, com já falei anteriormente, o professor que não faz um elo entre didática e tecnologia, encontra muita dificuldade para ensinar o que se pretende. Nas aulas, procuro usar de todas as tecnologias que possam beneficiar os alunos e dinamizar a aula. Os alunos aprendem muito mais fácil, quando o professor ensina, em condições dentro do mundo deles. 9 – Todos nós, já nos deparamos com essa situação. Procuro sempre mostrar a importância que o Inglês tem no mundo, converter os alunos e mostrar que o inglês assim como a tecnologia, faz parte do seu mundo de tecnologia. A gramática, não deve nunca ser deixada de lado, mas não deve ser o centro das atenções, aulas extremamente gramaticais, não chamam a atenção, e fazem os alunos odiar o professor, saber dosar a gramática e a prática melhora muito o nosso dia a dia. 10 – Graças a Deus, minha escola é muito democrática, tanto efetivos como ACT´s tem sua voz respeitada, nas reuniões pedagógicas, todos expõem ideias e a gestão escolar as filtra. No PPP, todos tem sua contribuição, todos são apresentados a ele, e quando necessário, todos ajudam na sua atualização. ANEXO III FICHA DE REGISTRO DE FREQUÊNCIA
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