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QG minissimulado 1 2020 Simulado

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Prévia do material em texto

minissimulado#1
LINGUAGENS CIÊNCIAS HUMANAS 
CIÊNCIAS DA NATUREZA REDAÇÃO MATEMÁTICA
EM PARCERIA COM
2
BOA PROVA!
Exemplo de preenchimento de matrícula
9
1
7
4
2
4
6
0
1. Você deve receber do fiscal o material abaixo:
a) Este CADERNO, com 80 questões objetivas.
b) 01 (um) CARTÃO-RESPOSTA, destinado à marcação das respostas.
2. Como preencher o CARTÃO-RESPOSTA:
a) No campo em que se lê “Aluno”, o aluno deverá identificar o seu nome completo, de forma legível.
b) No campo em que se lê “Avaliação”, o aluno deverá identificar o nome da avaliação que está 
fazendo.
c) No campo em que se lê “Matrícula”, o aluno deverá identificar o seu número de matrícula do 
sistema na coluna em branco, que conterá no máximo 8 algarismos, e preencher os espaços, de 
cima para baixo, com o número correspondente a cada linha (ver exemplo abaixo).
d) No campo em que se lê “Código da Prova”, o aluno deverá identificar o código da prova 
31007 – Inglês / 31907 – Espanhol seguindo a forma de preenchimento descrita no item c).
e) Não dobre, não amasse, não rasure nem manche o CARTÃO-RESPOSTA.
f) Você deve assinalar apenas UMA ALTERNATIVA PARA CADA QUESTÃO. 
A marcação em mais de uma alternativa anula a questão.
g) No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas de sua opção deve 
ser feita preenchendo-se todo o espaço compreendido no retângulo, com caneta esferográfica 
de tinta preta ou azul, com um traço contínuo e denso.
3. Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as 
marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO CONSIDERADOS.
4. O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTA PROVA É DE 5 HORAS.
LEIA ATENTAMENTE AS SEGUINTES INSTRUÇÕES:
3
HISTÓRIA
 01 
Os grandes rios da Mesopotâmia têm uma cheia mais irregular 
do que a do Nilo em sua cronologia e incidência. [...] A enchente 
se caracteriza por sua grande violência: o Eufrates e o Tigre, ao 
descerem velozmente, durante a cheia de zonas montanhosas, a 
uma região absolutamente plana, depositam enormes quantidades 
de aluviões − limo misturado com cal − e, embora a corrente se 
faça mais lenta na planície, como é natural, ainda é suficiente 
para causar muita destruição. Ora, quando as águas sobem, as 
plantações já foram semeadas há vários meses; a inundação 
poderia, em tais condições, destruir os campos cultivados e pôr 
a perder todo o trabalho.
CARDOSO, Ciro F. S. Sociedades do antigo Oriente Próximo. São Paulo: Ática, 1986. p. 32.
O sucesso das atividades agrícolas produtivas e da formação de 
grandes cidades na Mesopotâmia, como Uruk, por volta de 4000 
a.C., tiveram como base a
A organização de um engenhoso mecanismo de irrigação, favo-
recido pela regularidade das águas dos Rios Tigre e Eufrates.
B atuação de poderosos chefes políticos, os faraós, conside-
rados a reencarnação de deuses egípcios e mesopotâmicos.
C construção de um sistema de barreiras e canais que contro-
lavam as cheias e permitiam a irrigação periódica da lavoura.
D estruturação de corpos militares, que exerciam o controle 
total da população e nunca permitiam invasões estrangeiras.
E composição de um sistema de escrita que empregava símbolos 
em formato de cunha e era capaz de registrar informações. 
 02 
Muito do que aprendemos na escola vem das ideias equi-
vocadas herdadas de gregos e romanos, que consideravam os 
egípcios um povo fúnebre. Os egípcios eram agricultores, mas sua 
civilização também era rica em artesãos, arquitetos, escultores e 
escribas de qualidade excepcional. No campo da escrita, chegou 
até nós uma enorme quantidade de texto, descrevendo transações 
burocráticas do império, histórias com motivo religioso encon-
tradas em tumbas, poesias e romances épicos. Entre as poesias 
que exaltam o amor, chamam atenção aquelas em que a mulher 
toma a iniciativa, elogiando a beleza do parceiro.
A mulher, por sinal, vivia em situação confortável para a 
época. “Elas tinham direitos legais e, portanto, uma identidade 
própria”, conta a egiptóloga Lise Manniche. Em caso de separação, 
por exemplo, era a mulher que ficava com tudo. A herança vinha 
também pelo lado feminino. Era frequente que o faraó se casasse 
com suas primas ou irmãs. Por esse motivo, também, havia brigas 
e assassinatos na família que ficaram para a História, como o 
assassinato dos irmãos por Cleópatra.
[...]
Os egípcios eram vaidosos e alegres. Se ficaram com uma 
imagem diferente, o problema não é deles. Como diz Brancaglion, 
não foram as múmias dos faraós que nos amaldiçoaram. Fomos 
nós que as condenamos.
FERRONI, Marcelo. O verdadeiro Egito. Revista Galileu, São Paulo: Globo, 2001 (adaptado).
O texto do jornalista Marcelo Ferroni apresenta determinados 
fragmentos da cultura e do cotidiano no Egito Antigo, uma das 
mais grandiosas civilizações da Antiguidade. Concomitantemente, 
o excerto acima contribui para sinalizar a
A superioridade hierárquica ocupada pelas mulheres egípcias 
em relação aos homens na sociedade antiga.
B incapacidade absoluta dos europeus em produzir uma visão 
crítica da história a respeito de outros povos.
C dominância que a religiosidade tinha sobre os egípcios e que 
restringia a concepção do rei como ser humano.
D desqualificação dos estudos arqueológicos para indicar 
qualquer descrição acerca da estrutura social do Egito.
E necessidade de observar as experiências humanas por ângulos 
diferentes daqueles que estamos acostumados.
 03 
São diversos os estudiosos muçulmanos que adaptaram 
a herança recebida dos povos arabizados. Entre os domínios 
conquistados pelos muçulmanos estavam a Mesopotâmia e 
o Antigo Egito, civilizações que desde cedo observaram os 
fenômenos astronômicos. O estudo dos fenômenos naturais no 
Crescente Fértil possibilitou a agricultura e perdurou por milênios. 
Nas costas do Mar Egeu, na região da Jônia, surgiram no século 
VI a.C. as primeiras explicações dos fenômenos naturais desvin-
culadas dos desígnios divinos. E as conquistas de Alexandre 
permitiram o início do intercâmbio entre o conhecimento grego, 
de um lado, e o dos antigos impérios egípcio, babilônico e persa, 
de outro. Além disso, houve trocas científicas e culturais com os 
indianos e com diversos outros povos com os quais os árabes-
-islâmicos tiveram contato durante a Idade Média.
BISSIO, Beatriz. O mundo falava árabe.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012. p. 200 (adaptado).
Conforme o texto, a expansão do Império Árabe-Islâmico possi-
bilitou a
A expansão do protestantismo religioso pelo mundo, sobretudo 
nos territórios que ficaram sob domínio islâmico no século X.
B ascensão de poderosos líderes político-religiosos, deno-
minados califas, que comandavam os exércitos de forma 
ditatorial.
C difusão de saberes multiculturais, considerando que os 
árabes assimilavam valores e conhecimentos dos povos 
conquistados.
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
4
 05 
O aparecimento da pólis constitui, na história do pensamento 
grego, um acontecimento decisivo. [...] Seu advento, que se pode 
situar entre os séculos VII e VIII a.C., marca um começo, uma 
verdadeira invenção [...] cuja originalidade será totalmente sentida 
pelos gregos. [...] Todas as questões de interesse geral que o 
soberano tinha por função regularizar e que definem o campo da 
arché agora são submetidas à arte da oratória e deverão resolver-se 
na conclusão de um debate.
VERNANT, Jean Pierre. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Difiel, 2002.
Durante os séculos VII e VIII a.C., na Grécia Antiga, o processo de 
formação das pólis implicou o(a)
A retração da presença de espaços públicos urbanos.
B concessão de direitos políticos para toda a sociedade.
C exercício da linguagem como maior artifício político.
D supremacia do soberano sobre as decisões públicas.
E presença de discursos hegemônicos e inquestionáveis. 
 
 06 
Nona tábua – do direito público
I. Que não se estabeleçam privilégios em lei (ou que não se 
façam leis contra indivíduos).
II. Aquelesque forem presos por dívidas e as pagarem gozarão 
dos mesmos direitos como se não tivessem sido presos; os 
povos que forem sempre fiéis e aqueles cuja defecção for 
apenas momentânea gozarão de igual direito.
III. Se um juiz ou um árbitro indicado pelo magistrado receber 
dinheiro para julgar a favor de uma das partes em prejuízo de 
outrem, que seja morto. [...]
Lei das Doze Tábuas. In: GUIMARÃES, Affonso P. Noções de Direito Romano. 
Porto Alegre: Síntese, 1999.
O código de leis destacado acima foi base do Direito Romano e 
influenciou as concepções jurídicas modernas. Sua elaboração 
remete a um contexto histórico específico da Roma Antiga, cujo 
principal objetivo foi
A atenuar as tensões sociais.
B ampliar o domínio patrício.
C vetar as decisões senatoriais.
D reforçar a dominação plebeia.
E manter a tradição jurídica oral. 
A extinção de saberes antigos construídos por povos do Oriente 
Próximo, como os persas, devido ao fundamentalismo 
religioso.
B incorporação da filosofia e do método científico na Grécia, 
os únicos saberes significativamente desenvolvidos da 
Antiguidade.
 04 
TEXTO I
Devemos imaginar a cidade-capital dos Astecas como uma 
enorme aglomeração − talvez tivesse entre 200 mil e 300 mil 
habitantes, o que a transformaria numa das maiores cidades do 
mundo na época −, contendo um imenso mercado bem regula-
mentado onde intervinham como compradores ou vendedores uns 
60 000 indivíduos todos os dias, centros cerimoniais, o núcleo de 
um comércio de longa distância estreitamente controlado pela 
casa real.
CARDOSO, Ciro F. S. América pré-colombiana.São Paulo: Brasiliense, 1998.
Texto II
 
RIVERA, Diego. Ilustração de Tenochtitlán.
Museu Nacional de Antropologia da Cidade do México, 2008.
Os núcleos urbanos construídos pelas civilizações pré-colom-
bianas, como Tenochtitlán, constituíam-se como
A espaços religiosos do monoteísmo, em que eram realizados 
cultos e sacrifícios humanos.
B agrupamentos sociais culturalmente heterogêneos, em uma 
sociedade não hierarquizada.
C centros políticos, comerciais e religiosos que caracterizavam 
a grandiosidade de seus povos.
D metrópoles onde o poder político era descentralizado, assim 
como nas cidades europeias.
E cidades com formações sociais complexas onde as doenças 
europeias não se proliferavam. 
5
 07 
Podendo-se encontrar na crise do mundo romano do século 
III o início da profunda perturbação de que sairá o Ocidente 
medieval, é legítimo considerar as invasões bárbaras do século V 
como o acontecimento que precipita as transformações, que lhes 
dá um aspecto catastrófico e que lhes modifica profundamente 
a aparência.
LE GOFF, J. A civilização do Ocidente medieval. Lisboa: Estampa, 1983. p. 29.
O processo de crise do Império Romano do Ocidente e a transição 
para a Idade Média estiveram relacionados à
A redução do ingresso de mão de obra escrava e a um gradativo 
processo de ruralização social.
B intensificação de catástrofes e epidemias, que estimularam o 
deslocamento para as cidades.
C oficialização do cristianismo como religião oficial de Roma 
por Teodósio a partir do século III.
D consolidação das instituições públicas romanas, que auxi-
liaram o desenvolvimento comercial.
E crise do comércio no Mediterrâneo com os muçulmanos e à 
decadência do sistema de servidão.
 08 
Com efeito, imaginemos a sociedade da época merovíngia. 
[...] A comunidade da aldeia apenas dispunha da força que lhe 
dava a sua polícia interna. A comunidade urbana mal existia. Por 
toda a parte os fracos sentiam a necessidade de se aproximarem 
de alguém mais poderoso do que eles. Os poderosos, por sua 
vez, apenas podiam manter o seu prestígio e a sua fortuna, ou até 
garantir a sua segurança, angariando, por meio da persuasão ou 
da força, o apoio de inferiores obrigados a ajudarem-nos.
BLOCH, Marc. A sociedade feudal. São Paulo: Edipro, 2016. p. 77.
O historiador Marc Bloch, no trecho acima, descreve o processo de 
formação das relações políticas e sociais durante a Idade Média. 
Nessa estrutura, que deu origem ao feudalismo, o(a)
A campesinato controlava privadamente a propriedade agrícola 
em que cultivava.
B poderio estatal foi debilitado com a força dos laços de 
dependência e fidelidade.
C soberania política manteve-se focalizada em um único centro 
de poder e prestígio.
D mercantilização das necessidades da vida econômica detinha 
papel fundamental.
E produção em terras comunais foi pouco significativa para a 
eficiência agrária. 
FILOSOFIA
 09 
De onde vem o mundo? De onde vem o universo? Tudo o que 
existe tem que ter um começo. Portanto, em algum momento, o 
universo também tinha de ter surgido a partir de uma outra coisa. 
Mas, se o universo de repente tivesse surgido de alguma outra 
coisa, então essa outra coisa também devia ter surgido de alguma 
outra coisa algum dia. Sofia entendeu que só tinha transferido o 
problema de lugar. Afinal de contas, algum dia, alguma coisa tinha 
de ter surgido do nada. Existe uma substância básica a partir da 
qual tudo é feito? A grande questão para os primeiros filósofos 
não era saber como tudo surgiu do nada. O que os instigava era 
saber como a água podia se transformar em peixes vivos, ou como 
a terra sem vida podia se transformar em árvores frondosas ou 
flores multicoloridas.
GAARDER, J. O Mundo de Sofia. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. 
p. 43-44 (adaptado).
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o surgimento da 
Filosofia, pode-se afirmar que
A os pensadores pré-socráticos explicavam os fenômenos e as 
transformações da natureza e por que a vida é como é tendo 
como limitador e princípio de verdade irrefutável as histórias 
contadas sobre o mundo dos deuses.
B os primeiros filósofos da natureza tinham a convicção de que 
havia alguma substância básica, uma causa oculta por trás de 
todas as transformações na natureza e, a partir da observação, 
eles buscavam descobrir leis naturais que fossem eternas.
C os teóricos da natureza que desenvolveram seus sistemas 
de pensamento por volta do século VI a.C. partiram da ideia 
unânime de que a água era o princípio original do mundo por 
sua enorme capacidade de transformação.
D a filosofia da natureza nascente adotou a imagem homérica do 
mundo e reforçou o antropomorfismo do mundo dos deuses 
em detrimento de uma explicação natural e regular a respeito 
dos primeiros princípios que originam todas as coisas.
E para os pensadores jônicos da natureza, Tales, Anaxímenes 
e Heráclito, há um princípio originário único denominado 
“o ilimitado”, que é a reprodução da aparência sensível que 
os olhos humanos podem observar no nascimento e na 
degeneração das coisas.
6
 10 
Disponível em: professorbiriba.com.br.
A Grécia é considerada o berço da Filosofia. O pensamento grego 
tem a singularidade do intelecto e privilegia, acima de tudo, a 
dimensão conceitual e discursiva. De acordo com a tradição 
histórica, a fase inaugural do pensar filosófico grego é conhecida 
como período pré-socrático.
Sendo assim, pode-se inferir que
A a filosofia pré-socrática enfatiza, principalmente, a explicação 
da liberdade.
B no período pré-socrático da filosofia, o pensar crítico retrata 
o valor da história dos deuses.
C o período pré-socrático da filosofia é denominado essencial-
mente de período naturalista.
D no período pré-socrático, o enfoque da filosofia é denominado 
de período ético.
E o período pré-socrático da filosofia enaltece a confiança na 
religiosidade das ideias e no problema da vida.
GEOGRAFIA
 11 
A maneira como imaginamos o mundo será diferente em 2020. 
Agrupamentos geográficos tradicionais terão cada vez menos 
importância nas relações internacionais. Desde o final da Guerra 
Fria, os estudiosos vêm questionando a utilidade do conceito 
Oriente versus Ocidente.
O relatório da CIA: como será o mundo em 2020.
Diante de tantas análises e questionamentos geopolíticos de um 
mundo em permanente transformação, a cartografia continua, 
como há séculos, sendo essencial e otipo de projeção cartográfica 
que melhor evidencia os temas geopolíticos e regionais seria a 
projeção
A cilíndrica.
B cônica.
C de Mollweide.
D azimutal equidistante.
E de Holzel.
7
 12 Observe a imagem abaixo.
Disponível em: http://blogdopolini.blogspot.com/2014/09/revolucao-industrial-aula-de-
-historia.html.
Sob qualquer aspecto, este [a Revolução Industrial] foi provavel-
mente o mais importante acontecimento na história do mundo, 
pelo menos desde a invenção da agricultura e das cidades. E foi 
iniciado pela Grã-Bretanha. É evidente que isto não foi acidental.
Hobsbawm, Eric. A era das revoluções. 19.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005. p. 52.
A Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra nos decênios finais 
do século XVIII
A vinculou-se à derrocada da aristocracia e à ascensão da 
burguesia, orientada pela política mercantilista e sintetizada 
na filosofia de Adam Smith. 
B resultou da supressão de leis protecionistas de inspiração 
mercantilista e do combate ao tráfico negreiro, com vistas à 
conquista de mercados externos consumidores. 
C decorreu da ampla difusão de um ideário ilustrado, o qual 
teria promovido aquilo que o sociólogo alemão Max Weber 
descreve como o “espírito do capitalismo”. 
D originou-se das profundas transformações agrárias expressas 
pela concentração fundiária, pela perda da posse da terra pelo 
campesinato e pela formação de mão de obra assalariada. 
E deveu-se ao pioneirismo científico e tecnológico dos britânicos, 
aliado a uma grande oferta de mão de obra especializada e 
a uma política estatal pacifista e voltada para o comércio. 
 13 O Brasil sediou a Copa do Mundo em 2014, e no Rio de Janeiro 
foram disputados importantes jogos. Um torcedor que decidiu 
permanecer no Rio, visando assistir aos jogos, precisou de uma 
representação cartográfica que lhe permitisse localizar as princi-
pais vias de acesso ao estádio, como ruas e avenidas. Para atingir 
esse objetivo, teve à sua disposição dois tipos de representação 
cartográfica com escalas diferentes, mostrados a seguir.
figura 1
figura 2
FERREIRA, Graça Maria Lemos. Moderno atlas geográfico. 4 ed. São Paulo: Moderna, 2003 (adaptado).
8
Para que o torcedor se locomovesse na cidade com mais facilidade, 
o tipo de representação cartográfica que melhor o orientou é o 
apresentado na
A figura 1, por apresentar uma escala pequena, expressando 
uma área maior, com menor número de detalhes. 
B figura 1, que possui uma escala grande, representando uma 
área menor, com maior grau de detalhamento. 
C figura 2, que possui uma escala grande, representando uma 
área maior, com menor grau de detalhamento. 
D figura 2, por apresentar uma escala pequena, expressando 
uma área menor, com maior número de detalhes. 
E figura 1, porque, apesar de ter a maior escala, apresenta menor 
nível de detalhamento, com maior área abrangida.
 14 Observe a imagem a seguir.
Disponível em: <http://planetadoalan.blogspot.com.br/2012/05/ 
problema-de-fuso-horario.html>. Acesso em: 7 ago. 2017.
A interpretação do diálogo pode ser feita com auxílio dos conhe-
cimentos geográficos referentes ao sistema mundial de fusos 
horários. Sendo assim, o diálogo desenvolvido na charge acima
A compara os fusos horários atuais com o sistema adotado 
anteriormente, cujas horas eram mais adiantadas no oeste.
B refere-se ao fato de o sistema de fusos horários atual permitir 
que o mundo inteiro tenha um único horário no mesmo 
instante. 
C nega a ideia de que os fusos horários são uma necessidade 
surgida a partir da Revolução Industrial, que acelerou a 
comunicação e os transportes em escala global. 
D reacende o debate sobre a necessidade de mudar o sistema 
atual, argumentando que a existência de países diferentes 
com o mesmo fuso horário é inviável. 
E ironiza a situação com o fato de que o sistema de fusos 
horários apresenta horas e datas distintas em um mesmo 
instante em diferentes partes do planeta.
 15 
No cenário mundial, o Brasil se destaca por ter sua matriz de 
geração de energia elétrica fortemente baseada em fontes reno-
váveis, com preponderância da hidroeletricidade e da biomassa 
proveniente da cana-de-açúcar. Além dessas, outras fontes 
renováveis ganham destaque na matriz de geração elétrica do país, 
a exemplo da energia eólica, inserida recentemente.
A região do Brasil com o maior potencial de produção de 
energia elétrica a partir dos ventos é o Nordeste, a metade da 
capacidade de todo o país. Não por acaso, a maioria das usinas 
existentes encontra-se nessa região.
Disponível em: www.bnb.gov.br/documents/80223/3836533/40_eolica_2018.pdf/49ae96dd-
c347-ced2-d3a1-f2555d4a8679. Acesso em: 30 nov. 2019.
Além de ser importante no processo de diversificação da produção 
de eletricidade e na diminuição da dependência de energia no 
Brasil, a expansão das fontes eólicas é necessária também por
A gerar menores impactos ambientais, em comparação aos 
gerados na ativação das termoelétricas.
B serem fontes flexíveis, podendo ser instaladas em qualquer 
estado brasileiro, o que não acontece com as termoelétricas.
C não gerar impactos ambientais, sendo uma energia limpa, 
diferentemente daquela produzida nas usinas nucleares.
D ter baixo custo de implantação e manutenção, como ocorreu 
e ainda ocorre nas usinas nucleares de Angra 1 e Angra 2.
E serem fontes flexíveis, produzindo elevada quantidade de 
gigawatt (GW) em pequenos parques localizados no Brasil 
Central.
 16 
No Estado Moderno, o governo se compõe normalmente 
do chefe de Estado (monarca ou presidente da República) e do 
conselho de ministros, dirigido pelo chefe de governo. Nas repú-
blicas presidencialistas, o chefe de Estado é a figura preeminente.
BOBBIO, Norberto. Dicionário de política. Brasília: UNB, 1996. p. 554.
Tomando como referência o texto acima,
A os órgãos Legislativo e Judiciário fazem parte diretamente do 
governo, impondo as regras e ordenando as relações sociais. 
B nos Estados Modernos, os centros de poder que normalmente 
subordinam o governo não são os partidos ou as coligações 
de partidos de governo.
C os papéis do governo constituem apenas uma parte da classe 
política. O governo coincide com o poder Executivo, realizando 
a administração pública.
D o governo é definido como órgão que manifesta o, poder 
privado. É um aspecto típico do Estado Moderno a existência 
do governo que detém o monopólio da força.
E a atividade de governo, compreendida como a administração 
do poder privado, sob a forma de Estado, abrange gerir 
impostos, taxas, tributos e promover a defesa nacional.
9
 17 Observe o mapa.
Disponível em: https://f.i.uol.com.br/folha/mundo/imagens/1800970.png. 
Acesso em: 9 set. 2018 (adaptado).
Considerando que a distância entre Seul, na Coreia do Sul, e 
Pyongyang, na Coreia do Norte, em linha reta, é de, aproxima-
damente, 195 km, em um mapa na escala de 1 : 2 000 000, essa 
distância seria de
A 3,9 cm.
B 9,75 cm.
C 19,5 cm.
D 39 cm.
E 97,5 cm. 
 18 
Natura diz que Cade aprovou 
compra da Avon sem restrições
A Natura afirmou que o Conselho Administrativo de Defesa 
Econômica (Cade), órgão de defesa da concorrência, aprovou a 
compra da Avon sem restrições, pouco mais de cinco meses após 
o negócio ter sido anunciado. A conclusão da operação é esperada 
para o começo de 2020.
Em 22 de maio, a fabricante brasileira de cosméticos confirmou 
a compra da concorrente norte-americana por aproximadamente 
US$ 3,7 bilhões (cerca de R$ 15 bilhões), criando um grupo avaliado 
em US$ 11 bilhões (cerca de R$ 44,5 bilhões). A operação seria 
feita por meio da troca de ações entre as duas companhias. 
A Natura deve controlar cerca de 76% do grupo, e o restante será 
detido pelos acionistas da Avon. Segundo comunicado à época, 
esse será o “o quarto maior grupo exclusivo de beleza no mundo”, 
com faturamento bruto anual superior a US$ 10 bilhões, mais de 
6,3 milhões de representantes e consultoras, 3 200 lojas, mais de 
40 mil colaboradores e presença em cempaíses.
Disponível em: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/11/06/natura-diz-que-
-cade-aprova-compra-da-avon-sem-restricoes.htm.
De acordo com trecho da matéria publicada no Uol (2019), o 
texto reflete uma das principais características do capitalismo 
financeiro, que é a
A divisão de tarefas e atribuições entre diferentes empresas, a 
fim de dinamizar a economia e gerar mais empregos. 
B fusão entre empresas, a fim de ampliar a produção e aumentar 
o alcance produtivo, prática conhecida como truste.
C concorrência pouco acirrada, que não favorece fusões nem 
incorporações que resultam na formação de monopólios ou 
oligopólios. 
D mundialização da economia, na qual o chamado “capital 
especulativo” circula restritivamente nas economias centrais, 
em busca dos melhores investimentos.
E renovação do sistema produtivo, em que uma empresa compra 
outra a fim de abandonar seu tipo de produto e ingressar em 
um novo ramo da economia, dominando os mercados.
SOCIOLOGIA
 19 Em 1987, a então primeira-ministra da Grã-Bretanha, Margaret 
Thatcher, deu uma declaração durante uma entrevista que resumia, 
em parte, seu ideário político liberal: “A sociedade não existe. 
Existem homens, existem mulheres e existem famílias.”
O governo de Thatcher ficaria conhecido como um dos precursores 
do chamado Estado neoliberal, que enfatizava, entre outros ideais, 
o individualismo.
Assim, essa concepção de governo contradiz os fundamentos da 
sociologia de Durkheim, segundo o qual a sociedade poderia ser 
identificada
A como a soma de indivíduos, que definem seus valores em 
comum, unindo-se por laços de solidariedade voluntária.
B como a existência de um contrato social que dá origem ao 
Estado e à sociedade civil.
C como o resultado da ação da classe dominante, capaz de 
reunir e controlar as massas.
D como a síntese de ações e sentimentos individuais que 
originam uma vida psíquica sui generis.
E como um aglomerado de direitos e interesses sociais que 
causam desentendimentos constantes.
 20 Leia o texto a seguir.
Acordei pensando...
Que não agimos apenas por nosso desejo
Que sempre fazemos as coisas pensando em outros...
Que nossas ações só existem em relação à nossa família, 
vizinhança, cidade
Que essas ações, de espírito coletivo, geram solidariedade
Que quanto mais amor e relações existirem, mais coletivas 
serão nossas ações
Que os desejos ocultos e egoístas camuflam a infelicidade de 
quem é incapaz de pensar no coletivo.
Disponível em: http://manguevirtual.blogspot.com.br/search/label/POESIA.
10
De acordo com os aspectos que definem o objeto de estudo 
sociológico contido no texto e com os pressupostos da sociologia 
durkheimiana,
A a coerção não é uma característica importante para adaptar 
os indivíduos às regras da sociedade em que vivem.
B a educação dos indivíduos em nada contribui para internalizar, 
nas pessoas, hábitos e costumes do grupo social.
C a ação individual é importante para a formação da coletividade, 
mas a vontade individual é fundamental para a constituição 
da solidariedade. Sem esta não existe sociedade.
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
D a generalidade é um aspecto pouco importante nas ações 
coletivas, pois não existem regras e normas sociais comuns 
a todos os membros de determinada sociedade.
E as instituições sociais são responsáveis pela socialização e 
pelo controle das ações individuais. Elas ensinam os indiví-
duos a seguirem as regras sociais que lhes são exteriores.
FÍSICA
 21 Usados em muitas atividades − desde filmagens até em 
guerras, os drones são miniveículos voadores com grande 
mobilidade que podem ser guiados por controle remoto, além de 
apresentarem dimensões reduzidas.
Suponha que um drone se desloque 12 km em 5 minutos. Qual é 
a sua velocidade média, em m/s?
A 10 m/s.
B 30 m/s.
C 40 m/s.
D 50 m/s.
E 60 m/s.
 
 22 Em um hospital, estudantes de Medicina registraram o número 
médio de batimentos cardíacos de pacientes de diversas idades. 
Os resultados foram resumidos em uma tabela conforme mostrado 
a seguir.
Batimentos por 
minuto
Idade do paciente 
(anos)
200 20
195 25
190 30
180 40
170 50
155 65
140 80
Sobre essas observações, pode-se notar que
A o período dos batimentos cardíacos diminui com a idade. 
B a frequência dos batimentos cardíacos diminui com a idade, 
enquanto o período aumenta.
C a frequência e o período dos batimentos cardíacos diminuem 
com a idade. 
D a frequência cardíaca aumenta com a idade. 
E a frequência e o período dos batimentos cardíacos perma-
necem constantes com a idade.
 23 
Se hoje um filme pode ser armazenado na forma de um arquivo 
digital, no passado ele só podia existir na forma de rolos, com 
grande quantidade de fotogramas, conforme mostra a figura. 
Para causar a impressão de continuidade, esses fotogramas 
eram projetados um por um, a uma velocidade de 24 fotogramas 
por segundo.
Se a cada 30 mm da fita de um filme existe um único fotograma, em 
uma animação de 6 minutos de duração, a fita terá um comprimento 
aproximado, em metros, de
A 71.
B 93.
C 130.
D 158.
E 259.
11
 24 Dois copos de vidro iguais, em equilíbrio térmico com a 
temperatura ambiente, foram guardados um dentro do outro, 
conforme mostra a figura. Uma pessoa, ao tentar desencaixá-los, 
não obteve sucesso. Para separá-los, resolveu colocar em prática 
seus conhecimentos de física térmica.
Disponível em: http://dicas-para-poupar.blogs.sapo.pt
De acordo com a física térmica, o único procedimento capaz de 
separá-los é
A encher o copo A com água gelada (inferior à temperatura 
ambiente) e mergulhar o copo B em água quente (superior à 
temperatura ambiente). 
B mergulhar o copo B em água em equilíbrio térmico com cubos 
de gelo e encher o copo A com água à temperatura ambiente. 
C colocar água quente (superior à temperatura ambiente) no 
copo A. 
D mergulhar o copo B em água gelada (inferior à temperatura 
ambiente) e deixar o copo A sem líquido. 
E encher o copo A com água quente (superior à temperatura 
ambiente) e mergulhar o copo B em água gelada (inferior à 
temperatura ambiente).
 25 Uma temperatura na escala Fahrenheit é expressa por um 
número que é o triplo do correspondente desse número na escala 
Celsius. Essa temperatura na escala Fahrenheit é
A 40.
B 60.
C 80.
D 100.
E 120.
 26 De acordo com o modelo atômico atual, os prótons e os 
nêutrons não são mais considerados partículas elementares. Eles 
seriam formados por três partículas ainda menores, os quarks. 
Admite-se a existência de 12 quarks na natureza, mas só dois 
tipos formam os prótons e nêutrons: o quark up (u), de carga 
elétrica positiva, igual a 2
3
 do valor da carga do elétron, e o quark 
down (d), de carga elétrica negativa, igual a 1
3
 do valor da carga 
do elétron. A partir dessas informações, qual é a composição do 
próton e do nêutron?
I. Próton
II. Nêutron
A (I) d, d, d; (II) u, u, u. 
B (I) d, u, u; (II) u, d, d. 
C (I) d, d, u; (II) u, u, d. 
D (I) u, u, u; (II) d, d, d. 
E (I) d, d, d; (II) d, d, d.
 27 O transporte de grãos para o interior dos silos de armazenagem 
ocorre com o auxílio de esteiras de borracha, conforme mostra a 
figura, e requer alguns cuidados, pois os grãos, ao caírem sobre 
a esteira com velocidade diferente dela, até assimilarem a nova 
velocidade, sofrem escorregamentos, eletrizando a esteira e 
os próprios grãos. Essa eletrização pode gerar faíscas que, no 
ambiente repleto de fragmentos de grãos suspensos no ar, talvez 
provoquem incêndios.
movimento
descarga
dos grãos
esteira
silo
Nesse processo de eletrização, os grãos e a esteira ficam carre-
gados com cargas elétricas de sinais
A iguais, eletrizados por atrito. 
B iguais, eletrizados por contato. 
C opostos, eletrizados por contato. 
D opostos, eletrizados por indução. 
E opostos, eletrizados por atrito.
QUÍMICA
 28 John Dalton foi o responsável por introduzir no âmbito da 
ciência a teoria atômica, nos primeiros anos do século XIX. 
Nessa época, ainda não se conseguiasaber quantos átomos de 
cada elemento entravam na composição das moléculas simples. 
Hoje sabemos que a fórmula da molécula da água é H2O e que a 
da amônia é NH3. Dalton supôs que as moléculas mais simples 
eram combinações 1 : 1 assim, a água seria HO, e a amônia, NH. 
Dalton introduziu uma escala de massas atômicas com base no 
hidrogênio, que tinha massa 1.
Na época de Dalton, acreditava-se que a água tivesse, em massa,
1
8 
de hidrogênio, e que a amônia tivesse 1
6
 de hidrogênio. Com 
isso, foi possível concluir que as massas atômicas do oxigênio e 
do nitrogênio valiam, respectivamente,
A 7 e 5. 
B 8 e 6.
C 9 e 7. 
D 16 e 14. 
E 32 e 28.
12
 29 
O Aquífero Guarani, manancial subterrâneo que abastece 
a cidade de Ribeirão Preto, a 313 km da capital paulista, está 
ameaçado por herbicidas. A conclusão vem de um estudo que 
encontrou duas amostras de água de um poço artesiano na zona 
leste da cidade com traços de diurom e hexazinona, componentes 
de defensivo utilizado na cultura da cana-de-açúcar.
Disponível em: www.ecodebate.com.br/2011/05/19/estudo-mostra-que-o-aquifero-guarani-
-esta-contaminado-por-agrotoxicos/. Acesso em: 5 nov. 2012.
Suponha que uma amostra de água tenha sido retirada do poço 
artesiano ao qual o texto se refere e observou-se que ela se 
encontrava turva. Técnicos da Secretaria de Saúde do Estado de 
São Paulo teriam suspeitado de contaminação por agrotóxicos 
solúveis. Com base nos métodos de separação de misturas 
homogêneas e heterogêneas, os técnicos fariam
A a filtração da água, haja vista se tratar de uma mistura 
heterogênea. 
B uma decantação dos resíduos e depois a filtração da água, 
haja vista se tratar de uma mistura homogênea. 
C uma filtração e, em seguida, a decantação dos resíduos, para 
depois fervê-la, de modo a anular os possíveis efeitos dos 
agrotóxicos. 
D a decantação dos resíduos seguida de filtração da água e de 
uma destilação fracionada, já que os agrotóxicos formavam 
uma mistura homogênea com ela. 
E um processo de flotação com solvente adequado para separar 
os agrotóxicos da água.
 30 Fertilizantes do tipo NPK possuem proporções diferentes 
dos elementos nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K). Uma 
formulação comum utilizada na produção de pimenta é a NPK 
4-30-16, que significa 4% de nitrogênio total, 30% de P2O5 e 16% 
de K2O em massa. Assim, a quantidade, em mol, de P contida em 
100 g desse fertilizante é de, aproximadamente,
Dados: massas molares (g/mol):
P = 31; O = 16; K = 39; N = 14.
A 0,25.
B 0,33.
C 0,42.
D 0,51.
E 0,68.
 
 31 Ao misturar água e álcool etílico, podem-se observar alguns 
fenômenos curiosos. O mais fácil de perceber é certa elevação da 
temperatura. Por exemplo, ao misturar 100 mL de água e 100 mL 
de etanol em um copo de isopor, observa-se que a temperatura 
aumenta cerca de 5ºC. Outro fenômeno curioso é a variação de 
volume. Nesse exemplo, o volume final da mistura é 194 mL, e não 
200 mL, como se poderia esperar. A densidade do etanol puro é 
0,80g/mL e a densidade da água pura é 1,00 g/mL, à temperatura 
ambiente.
Dados (g/mol):
água = 18;
etanol = 46.
Com base no texto, é possível afirmar, a respeito da mistura 
referida, que
A a densidade da mistura produzida é superior a 1,00 g/mL. 
B em massa, a mistura contém mais de 50% de etanol. 
C em mols, a quantidade de água é mais de três vezes maior do 
que a quantidade de etanol. 
D em cada 100 mL dessa solução existem, aproxi madamente, 
9,0 mols de álcool etílico. 
E para separar os componentes dessa mistura, é possível 
empregar decantação.
 32 Em 2012, após décadas de pesquisas, cientistas anunciaram, 
na Suíça, terem detectado uma partícula compatível com o deno-
minado bóson de Higgs, partícula que dá origem à massa. Essa 
partícula foi detectada no maior acelerador de partículas do mundo, 
o Large Hadron Collider (LHC), onde são realizadas experiências 
que consistem em acelerar, em direções opostas, feixes de prótons 
em velocidades próximas à da luz, fazendo-os colidirem entre si 
para provocar sua decomposição. Nos experimentos realizados 
no LHC são injetados, no acelerador, feixes contendo cerca de 
100 bilhões de prótons, a partir da ruptura de átomos de hidrogênio. 
Cada átomo de hidrogênio utilizado apresenta um próton e um 
elétron.
Para obter 100 bilhões de prótons, é necessária uma quantidade 
de átomos de hidrogênio de, aproximadamente,
Dado: H = 1 g/mol.
A 6,02 · 1011 mols.
B 1,66 ·105 mols.
C 6,02 · 10–1 mols.
D 3,01 · 10–10 mols.
E 1,66 · 10–13 mols.
 33 Recentemente, os produtores de laranja do Brasil foram 
surpreendidos com a notícia de que a exportação de suco de 
laranja para os Estados Unidos poderia ser suspensa por causa da 
contaminação pelo agrotóxico carbendazim, representado a seguir.
3
H O
N
N
N H
OCH
De acordo com a estrutura, afirma-se que o carbendazim possui
A fórmula molecular C9H11N3O2 e um carbono terciário.
B fórmula molecular C9H9N3O2 e sete carbonos secundários.
C fórmula molecular C9H13N3O2 e três carbonos primários.
D cinco ligações pi e 24 ligações sigma.
E duas ligações pi e 19 ligações sigma.
13
 34 A indústria de alimentos utiliza vários tipos de agentes 
flavorizantes para dar sabor e aroma a balas e gomas de mascar. 
Entre os mais empregados, estão os sabores de canela e de anis.
O
H
O
I – flavorizante de canela II – flavorizante de anis
A fórmula molecular da substância I, que apresenta sabor de 
canela, é
A C9H8O.
B C9H9O.
C C8H6O.
D C8H7O.
E C8H8O.
BIOLOGIA
 35 
Disponível em: http:biocbiologicas.blogspot.com/2015/03/historia-em-quadrinho-obre-
-interacoes.html. Acesso em: 6 mai. 2019.
O texto anterior apresenta o exemplo de uma cadeia alimentar na 
qual o gavião pode ser classificado como consumidor
A quaternário e secundário. 
B terciário e secundário. 
C primário e secundário. 
D primário e terciário. 
E quaternário e terciário.
 36 
As cutias, pequenos roedores das zonas tropicais, transportam 
pela boca as sementes que caem das árvores, mas, em vez de 
comê-las, as enterram em outro lugar. Esse procedimento lhes 
permite salvar a maioria de suas sementes enterradas para as 
épocas mais secas, quando não há frutos maduros disponíveis. 
Cientistas descobriram que as cutias roubam as sementes enter-
radas por outras, e esse comportamento de “ladroagem” faz com 
que uma mesma semente possa ser enterrada dezenas de vezes.
Disponível em: http://chc.cienciahoje.uol.com.br. Acesso em: 30 jul. 2012.
Essa “ladroagem” está associada à relação de
A sinfilia. 
B predatismo. 
C parasitismo. 
D competição. 
E comensalismo.
 
 37 Analise a teia alimentar hipotética representada a seguir.
 
1 2 3
5 4
De acordo com esse esquema, marque V para verdadeiro ou F para 
falso se o organismo indicado pelo número:
( ) 1 realiza fotossíntese.
( ) 2 é exemplificado pelo fitoplâncton.
( ) 3 possui menor energia que aqueles em 2 ou 1.
( ) 4 ocupa diferentes níveis tróficos.
( ) 5 corresponde a um decompositor.
A sequência correta é
A V, F, V, F, V. 
B F, V, F, F, F. 
C F, F, V, F, F. 
D V, V, F, V, V. 
E V, V, V, F, F.
14
 38 Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas 
do enunciado abaixo, na ordem em que aparecem.
O íon __________ integra as moléculas de DNA, RNA e ATP. Já o íon 
sódio contribui para __________, enquanto o íon __________ participa 
da composição da mioglobina.
A fósforo – a formação de ossos e dentes – zinco 
B ferro – a coagulação sanguínea – potássio 
C cálcio – o equilíbrio hídrico – ferro 
D cálcio – a composição de açúcares de longas cadeias 
– potássio 
E fosfato – a transmissão do impulso nervoso – ferro
 39 
O Lago Vitória é o maior lago de água doce do continente 
africano, tendo uma enorme importância no sustento de milhões de 
pessoas de países como Tanzânia, Quênia e Uganda. Infelizmente, 
na década de 1950, na tentativa de aumentar os rendimentos da 
pesca, foi introduzida uma espécie exótica de peixe predador:a 
perca-do-nilo (Lates niloticus), que se alimenta exclusivamente 
de outros peixes.
Com alimentos em abundância e sem predadores, a espécie 
se espalhou e dizimou quase todas as outras espécies do lago. 
O objetivo de aumentar a pesca foi atingido, mas apenas por um 
tempo. Com a extinção de quase todas as espécies dos peixes antes 
existentes, as percas-do-nilo ficaram sem alimento e começaram a 
morrer, diminuindo, portanto, a renda dos pescadores.
O período de abundância da pesca da perca-do-nilo também 
causou impactos nos ambientes terrestres. Isso porque as percas-
-do-nilo possuem alto teor de gordura em sua carne, e a melhor 
forma de conservá-la é pela defumação. Houve, assim, um enorme 
desmatamento e destruição do ecossistema ao redor do lago por 
causa da utilização da madeira como lenha.
Atualmente, as percas-do-nilo estão sendo retiradas, e já 
se sabe que as populações de algumas das espécies nativas 
aumentaram novamente. Hoje, o lago conta com cerca de 
200 espécies diferentes de peixes.
Disponível em: http://tinyurl.com/y2ysbhd9. Acesso em: 1o fev. 2019 (adaptado).
Analisando o texto, é correto afirmar que a espécie exótica dos 
peixes percas-do-nilo
A tem contribuído para o aumento da biodiversidade do Lago 
Vitória, pois impede a extinção de mais de 200 espécies 
endêmicas de peixes no local. 
B adaptou-se perfeitamente ao novo hábitat, pois além de se 
alimentar dos peixes, alimentava-se das frutas das matas 
ciliares do Lago Vitória. 
C tem contribuído para que os países situados ao redor do Lago 
sejam até hoje os maiores exportadores de peixes de água 
doce do planeta. 
D inserida em um ambiente onde não existia, alterou severa-
mente o meio ambiente e o modo de vida das comunidades. 
E foi introduzida em países não africanos tendo em vista os 
resultados satisfatórios obtidos em vários lagos da África
 40 
No dia 3/4/2016 o programa de televisão Fantástico exibiu 
uma reportagem sobre um ensaio fotográfico feito no fundo do 
mar para chamar a atenção sobre a extinção dos tubarões.
“Karina Oliani mergulha com tubarões para alertar o mundo 
sobre a sua extinção. Mergulhadora interage pacificamente com 
o ‘rei dos mares’ em ensaio intitulado Shark n’Dresses (Tubarão e 
vestidos) com a intenção de chamar a atenção sobre a extinção 
dos tubarões – que têm um papel importantíssimo no equilíbrio 
dos mares.”
Disponível em: http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2016/04/karina-oliani-mergulha-com-
-tubaroes -para-alertar-mundo-sobre-sua-extincao.html 
Acesso em: 4 de abr. 2016 (adaptado).
Considerando o texto acima, o “papel importantíssimo dos 
tubarões no equilíbrio dos mares” se deve ao fato de os tubarões
A serem consumidores primários e controlarem as populações 
dos níveis tróficos inferiores, de modo que não haja reprodução 
excessiva deles e a formação de pragas nos ecossistemas.
B serem predadores de topo, conseguindo influenciar as popu-
lações de produtores à medida que controlam as populações 
dos herbívoros.
C serem predadores de topo, cuja remoção pode causar 
desequilíbrios ecológicos em toda a cadeia alimentar graças 
a um efeito chamado “cascata trófica”.
D serem predadores de topo, com populações bastante 
numerosas devido ao aumento da quantidade de energia 
disponível para esse nível trófico em comparação com os 
níveis tróficos inferiores.
E apresentarem maior suscetibilidade à bioacumulação de 
poluentes.
15
 41 Leia a reportagem abaixo.
Alimentação, sol e atividade física garantem 
formação de ossos fortes
Cerca de 90% da estrutura óssea é formada até os 20 anos, o 
restante até os 30 anos. Por isso, os adolescentes devem ingerir 
cálcio, tomar sol e fazer esporte para garantir a formação de 
ossos fortes.
Disponível em: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/04/alimentacao-sol-e-atividade-
-fisica- garantem-formacao-de-ossos-fortes.html Acesso em: 7 de abr. de 2016 (adaptado).
A exposição ao sol é importante porque os raios ultravioletas 
estimulam a pele a
A sintetizar a vitamina D, que é uma vitamina hidrossolúvel e 
facilita a absorção de potássio pelo organismo – essencial 
para o desenvolvimento saudável dos ossos.
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
B iniciar uma série de reações bioquímicas que culminam com a 
síntese da vitamina D ativa, que é uma vitamina hidrossolúvel 
que facilita a absorção de cálcio pelo organismo – essencial 
para o desenvolvimento saudável dos ossos.
C iniciar uma série de reações bioquímicas que culminam com a 
síntese da vitamina D ativa, que é uma vitamina lipossolúvel e 
facilita a absorção de cálcio pelo organismo – essencial para 
o desenvolvimento saudável dos ossos.
D iniciar uma série de reações bioquímicas que culminam com a 
síntese da vitamina C ativa, que é uma vitamina lipossolúvel e 
facilita a absorção de sódio pelo organismo – essencial para 
o desenvolvimento saudável dos ossos.
E inibir a síntese de vitamina D, que é uma vitamina lipossolúvel 
e facilita a retirada de cálcio dos ossos pelo organismo – 
essencial para o desenvolvimento saudável dos ossos.
LÍNGUA PORTUGUESA
 42 
O corte entre língua e fala – Saussure e a AD
[...]
Saussure [...] entende que a linguística “tem um lado social e 
um lado individual, sendo impossível conceber um sem o outro”. 
No entanto, o lado social se sobressai do individual, na medida em 
que ele é representado pela língua, enquanto o último o é pela fala. 
Há um privilégio da língua nessa oposição: apesar de a linguagem 
ser uma soma de língua e fala, a primeira tem uma especificidade 
e uma base irredutível para ser objeto de estudo de uma ciência 
específica, enquanto a segunda pode ser estudada pela fisiologia 
(em relação ao aparelho vocal do corpo humano) e pela psicologia 
(na produção individual do som na comunicação). [...]
A língua, por sua vez, não é confundida com a linguagem, 
apesar de ser essencial para ela. A língua é condição de possibili-
dade do uso da faculdade da linguagem e produto da sociedade. Ela 
é, “ao mesmo tempo, um produto social da faculdade de linguagem 
e um conjunto de convenções necessárias adotadas pelo corpo 
social para permitir o exercício dessa faculdade nos indivíduos”.
Ao mesmo tempo, a língua não se confunde com a faculdade 
humana de constituir uma língua. Enquanto esta é natural à 
humanidade, argumenta Saussure, a língua, “um sistema de 
signos distintos correspondentes a ideias distintas”, é posterior, 
é o produto dessa faculdade primeira. Concomitantemente, o uso 
da faculdade humana de articular palavras só acontece com a 
colaboração da coletividade, que fornece um instrumento criado 
por toda ela: a língua. Daí seu papel central, formando a unidade 
da linguagem.
SIQUEIRA, Vinicius.
Disponível em: https://colunastortas.com.br/o-corte-entre-lingua-e-fala-saussure-e-a-ad/. 
Esse é o fragmento de um artigo em que, repercutindo a posição do 
linguista e filósofo Ferdinand de Saussure e tecendo considerações 
sobre os conceitos de linguagem, língua e fala, o autor busca
A defender a prevalência da fala sobre a língua, considerando 
seu caráter social.
B considerar a língua como elemento que possibilita o surgi-
mento da linguagem nas sociedades.
C apresentar a língua como produto da natural faculdade humana 
da linguagem.
D estabelecer, em termos de prevalência, o primado da língua, 
como manifestação que independe da linguagem.
E discorrer sobre a dificuldade de estabelecer distinções entre 
a linguagem e a língua.
 43 
Saudosa maloca
 Se o senhor não tá lembrado
 Dá licença de contá
 Que acá onde agora está
 Esse edifício arto
 Era uma casa véia
 Um palacete assobradado
 Foi aqui seu moço
 Que eu, Mato Grosso e o Joca
 Construímos nossa maloca
 Mas um dia, nós nem pode se alembrá
 Veio os homis c’as ferramentas
 O dono mandô derrubá
 Peguemos todas nossas coisas
 E fumos pro meio da rua
 Apreciá a demolição
 Que tristeza que nós sentia
 Cada táuba que caía
 Doía no coração
16
A tirinha anterior constrói seu humor com o emprego da função 
de linguagemque
A pretende prestar uma informação ao público-leitor.
B explora a subjetividade que marca algumas posturas.
C utiliza elementos do próprio gênero textual “tira”.
D tem elementos voltados para o convencimento do público.
E foca em uma atitude de caráter subjetivo do personagem.
 46 
Modos de xingar 
— BILTRE!
— O quê?
— Biltre! Sacripanta!
— Traduz isso para o português.
— Traduzo coisa nenhuma. Além do mais, charro! Onagro!
Parei para escutar. As palavras jorravam de um Ford de 
bigode. Quem as proferia era um senhor idoso, terno escuro, 
fisionomia respeitável, alterada pela indignação. Quem as recebia 
era um garotão de camisa esporte, dentes clarinhos emergindo 
da floresta capilar, no interior de um fusca. Desses casos de toda 
hora: o fusca bateu no Ford. Discussão. Bate-boca. O velho usava 
o repertório de xingamento de seu tempo e de sua condição: 
professor, quem sabe? Leitor de Camilo Castelo Branco. Os velhos 
xingamentos. Pessoas havia que se recusavam a usar o trivial 
das ruas e botequins, e iam pedir a Rui Barbosa, aos mestres da 
língua, expressões que castigassem fortemente o adversário. Esse 
material seleto vinha esmaltar artigos de polêmica (polemizava-se 
muito, nos jornais do começo do século), discursos políticos (nos 
intervalos de estado de sítio, é lógico) e um pouco os incidentes 
de calçada.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Modos de xingar. In: Poesia e prosa. 5. ed. 
Rio de Janeiro: Nova Aguiar, 1979. p. 1411-1413.
Vocabulário
biltre: que é dado a praticar vilezas; indivíduo vil, desprezível.
sacripanta: pessoa desonesta, desprezível.
charro: diz-se do que é desprovido de qualquer finura, refinamento.
onagro: burro, jumento.
As palavras com que o “senhor idoso”, do Ford, se dirigiu ao 
“garotão de camisa esporte”, do fusca, configuram
A um tipo de linguagem que, dado o contexto apresentado, não 
encontra qualquer justificativa.
B uma constatação da existência de variações linguísticas histó-
ricas, em função de épocas distintas em que se empregam 
com predominância. 
C um uso de palavras ou expressões de caráter regionalista, com 
o consequente empobrecimento da linguagem.
D um emprego absolutamente incorreto da língua portuguesa, 
pelo uso de palavras não dicionarizadas.
E a prova cabal da falta de escolarização de grande parcela 
da população brasileira, incapaz de entender textos mais 
elaborados.
 Mato Grosso quis gritá
 Mas em cima eu falei:
 Os homis tá cá razão
 Nós arranja outro lugar
 Só se conformemo quando o Joca falou:
 “Deus dá o frio conforme o cobertor”
 E hoje nós pega páia nas gramas do jardim
 E prá esquecê, nós cantemos assim:
 Saudosa maloca, maloca querida
 Dim-dim donde nós passemos os dias feliz de nossa vida
 Saudosa maloca, maloca querida
 Dim-dim donde nós passemos os dias feliz de nossas vidas
BARBOSA, Adoniran.
Disponível em: http://letracast.com.br/letracast-32-adoniran-barbosa-saudosa-maloca/.
Essa é a letra de uma composição que, lançada em 1955 por um 
grupo denominado Demônios da Garoa, fez grande sucesso. Nela, 
como autêntico cronista da população então excluída dos benefí-
cios da industrialização paulista, e que se “malocava” em favelas, o 
autor Adoniran Barbosa vale-se de palavras ou expressões como “tá 
lembrado”, “edifício arto”, “casa véia”, “veio os homis”, “táuba”, “só 
se conformemo” e muitas outras, que configuram uma linguagem
A típica dos habitantes paulistanos de então.
B que reproduz variante de natureza social.
C que resulta em mensagem sem sentido. 
D inaceitável do ponto de vista linguístico.
E que se vem impondo diante da norma-padrão.
 44 
 
O texto acima, considerados os seus principais objetivos, exempli-
fica predominantemente a função de linguagem que
A busca a persuasão do público-alvo.
B testa o canal veiculador da mensagem.
C tem como foco a língua portuguesa.
D informa sobre procedimentos tomados.
E explora, com ênfase, a conotação das palavras.
 45 
O Estado de S. Paulo, 16 set. 2004.
Disponível em: https://conversadeportugues.com.br/2010/07/as-funcoes-da-linguagem/.
17
 47 
O regionalismo, que deu algumas das formas menos tensas 
de escritura, estava destinado a sofrer, nas mãos de um artista-
-demiurgo, a metamorfose que o traria de novo ao centro da 
ficção brasileira. A alquimia, operada por Guimarães Rosa, tem 
sido o grande tema da nossa crítica desde o aparecimento dessa 
obra espantosa que é Grande sertão: veredas. Após a sua leitura, 
começou-se a entender de novo uma antiga verdade: que os 
conteúdos sociais e psicológicos só entram a fazer parte da obra 
quando veiculados por um código de arte que lhes potencia a carga 
musical e semântica. Imerso na musicalidade da fala sertaneja, 
ele procurou, em um primeiro tempo, fixá-la na toada de um fraseio 
no qual soam cadências populares como: a bala beija-florou; os 
passarinhos que bem-me-viam; os cavalos aiando gritos; recebe 
o encharcar dos brejos, verde a verde [...].
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1987. p. 485-487.
Ao referir-se a Guimarães Rosa – autor cuja obra se situa entre as 
maiores da nossa literatura −, o crítico e historiador Alfredo Bosi, 
mencionando o “regionalismo”, a “musicalidade da fala sertaneja” 
e “um fraseio no qual soam cadências populares”, trata de uma 
variedade linguística de caráter
A diastrático.
B diatópico.
C diafásico.
D diacrônico.
E dialógico.
 48 
Preconceito linguístico
O termo preconceito designa uma atitude prévia que 
assumimos diante de uma pessoa (ou de um grupo social), antes 
de interagirmos com ela ou de conhecê-la, uma atitude que, 
embora individual, reflete as ideias que circulam na sociedade e 
na cultura em que vivemos. Assim como uma pessoa pode sofrer 
preconceito por ser mulher, pobre, negra, indígena, homossexual, 
nordestina, deficiente física, estrangeira etc., também pode receber 
avaliações negativas por causa da língua que fala ou do modo 
como fala sua língua.
O preconceito linguístico resulta da comparação indevida 
entre o modelo idealizado de língua que se apresenta nas 
gramáticas normativas e nos dicionários e os modos de falar 
reais das pessoas que vivem na sociedade, modos de falar que 
são muitos e bem diferentes entre si. [...] Mas a principal fonte 
de preconceito linguístico, no Brasil, está na comparação que as 
pessoas da classe média urbana das regiões mais desenvolvidas 
fazem entre seu modo de falar e o modo de falar dos indivíduos de 
outras classes sociais e das outras regiões. Esse preconceito se 
vale de dois rótulos: o “errado” e o “feio”, que, mesmo sem nenhum 
fundamento real, já se solidificaram como estereótipos. Quando 
analisado de perto, o preconceito linguístico deixa claro que o que 
está em jogo não é a língua, pois o modo de falar é apenas um 
pretexto para discriminar um indivíduo ou um grupo social por suas 
características socioculturais e socioeconômicas: gênero, raça, 
classe social, grau de instrução, nível de renda etc.
A instituição escolar tem sido há séculos a principal agência 
de manutenção e difusão do preconceito linguístico e de outras 
formas de discriminação. Uma formação docente adequada, com 
base nos avanços das ciências da linguagem e com vistas à criação 
de uma sociedade democrática e igualitária, é um passo importante 
na crítica e na desconstrução desse círculo vicioso.
BAGNO, Marcos. Disponível em: www.ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbe-
tes/preconceito-linguistico.
Segundo o linguista Marcos Bagno, o preconceito linguístico
A é diferente, nos seus fundamentos básicos, de qualquer dos 
outros tipos de preconceito enfrentados na sociedade.
B é justificável do ponto de vista estético, já que a linguagem 
dos pouco letrados se mostra feia e desagradável ao ouvido.
C transcende o universo da língua, ampliando-se no sentido de 
refletir discriminações de caráter socioeconômico.
D tem sido enfaticamente combatido no ambiente escolar pelos 
professores em geral e pelos de português em particular.
E só deixará de existir quando oprocesso educacional vier 
a atuar como contribuinte para a extinção definitiva das 
variantes linguístico.
 49 
Sobre língua, linguagem e linguística 
uma entrevista com Mário A. Perini
Entrevistador – Qual é a relação entre língua, linguagem e 
sociedade?
Perini – Posso começar dizendo que a relação entre língua 
e linguagem é que uma “língua” é uma das maneiras como se 
manifesta exteriormente a capacidade humana a que chamamos 
“linguagem”. Mas o termo linguagem é também aplicado a outros 
tipos de sistemas de comunicação, que normalmente não são 
chamados línguas, como o sistema de sinais de trânsito e a 
linguagem das abelhas. Assim, linguagem é um conceito muito 
mais amplo do que língua: a linguagem inclui as línguas entre suas 
manifestações, mas não apenas as línguas.
Agora, dito isso, podemos afirmar que as relações entre a 
linguagem (em geral sob a forma das línguas) e a sociedade 
humana são muitas e muito importantes. Primeiro, observemos 
que qualquer sociedade minimamente complexa só pode funcionar, 
e mesmo surgir, pelo uso intensivo da linguagem. A sociedade 
funciona por meio da cooperação e/ou conflito entre os homens, 
e a linguagem medeia esses processos de maneira crucial.
A língua falada por um povo é parte da imagem que esse povo 
tem de si mesmo, em certos casos ainda mais significativa do que 
as unidades políticas em que o povo se organiza. Assim, embora 
a Alemanha e a Itália só se tenham unificado como nações nos 
meados do século XIX, havia muitos séculos já que os falantes 
das respectivas línguas se consideravam “alemães” e “italianos”. 
Pode-se mencionar também fatos atuais como a atitude dos 
catalães e dos bascos, que insistem em ser diferentes dos demais 
espanhóis, em grande parte por falarem outra língua. Vemos aí 
uma tendência a fazer coincidir as fronteiras linguísticas com as 
fronteiras nacionais. Isso nem sempre acontece, como 
18
se pode ver pela persistência das fronteiras entre os países 
hispano-americanos, mas mesmo assim um mexicano se sente 
culturalmente mais próximo de um espanhol ou de um uruguaio 
do que de seus vizinhos americanos falantes de inglês. A língua é, 
sintomaticamente, um dos instrumentos mais importantes na mão 
de governantes que, para bem ou para mal, procuram enfatizar a 
unidade de um povo ou de uma nação.
Disponível em: http://www.revel.inf.br/files/entrevistas/revel_14_entrevista_perini.pdf.
O texto acima reproduz um trecho de uma entrevista concedida pelo 
linguista Marcos A. Perini sobre a relação entre língua, linguagem 
e sociedade. Nesse sentido, a resposta do entrevistado permite o 
entendimento de que, para ele
A o termo “linguagem” possui a mesma abrangência que tem 
o termo “língua”.
B a linguagem atua como mediadora das relações humanas na 
sociedade.
C a existência de uma língua tem como fundamento prévio a 
organização política.
D fronteiras linguísticas coincidem necessariamente com 
fronteiras nacionais.
E a língua não se presta a oportunismos políticos dos mais 
diversos matizes.
 50 
 
GONSALES, Fernando. Folha de S.Paulo, 21 out. 2014.
A tira exemplifica, com humor, um “ruído” na comunicação entre 
os personagens, motivado por um problema que se verifica, 
basicamente, no campo
A fonético.
B sintático.
C morfológico.
D semântico.
E fonológico.
 51 
Crônica tem esta vantagem: não obriga ao paletó e gravata 
do editorialista, forçado a definir uma posição correta diante 
dos grandes problemas; não exige de quem o faz o nervosismo 
saltitante do repórter, responsável pela apuração do fato na hora 
mesma em que ele acontece; dispensa a especialização suada 
em economia, esporte, política nacional e internacional, religião 
e o mais que imaginar se possa. Sei bem que existem o cronista 
político, o esportivo, o religioso, o econômico etc., mas a crônica 
de que estou falando é aquela que não precisa entender de nada 
ao falar de tudo. Não se exige do cronista geral a informação ou o 
comentário preciso que cobramos dos outros. O que lhe pedimos é 
uma espécie de loucura mansa, que desenvolva determinado ponto 
de vista não ortodoxo e não trivial, e desperte em nós a inclinação 
para o jogo da fantasia, o absurdo e a variação do espírito. Claro 
que ele deve ser um cara confiável, ainda na divagação. Não se 
compreende, ou não compreendo, cronista faccioso, que sirva a 
interesse pessoal, ou de grupo, porque a crônica é território livre 
da imaginação, empenhada em circular entre os acontecimentos 
do dia, sem procurar influir neles. Fazer mais do que isso seria 
pretensão descabida de sua parte. Ele sabe que seu prazo de 
atuação é limitado: minutos no café da manhã ou à espera do 
coletivo. [...]
ANDRADE, Carlos Drummond de. Disponível em: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/
cadernospde/pdebusca/ producoes_pde/ 2013/2013_fafipa_port_pdp_tatiana_sanches_ca-
niatti_biudes.pdf.
As funções da linguagem têm a ver com os objetivos do emissor 
e, a partir daí, com a ênfase que se confere, nas mensagens 
transmitidas, a este ou aquele elemento da comunicação.
No caso do texto acima, percebe-se a preponderância da função 
cujo objetivo primordial é
A informar sobre determinado assunto, enfatizando finalidades 
didáticas.
B transmitir emoções do emissor, a quem se confere ênfase na 
mensagem.
C influenciar o receptor, colocado em destaque na mensagem 
construída.
D estabelecer um canal de comunicação entre o emissor e o 
receptor.
E valer-se de determinado código para explicar elemento desse 
próprio código.
19
LITERATURA
 52 
TEXTO I
DA VINCI, Leonardo. Mona Lisa, 1503-1506. Paris, Museu do Louvre.
TEXTO II
WAHROL, Andy. Mona Lisa Four Times, 1978. 
The Art Institute of Chicago, Gifts of Edlis / Neeson Collection.
A arte, obviamente, reflete valores das épocas em que se produz, 
trazendo à tona aspectos que marcam determinado contexto 
histórico.
No caso das duas imagens anteriores, estabelece-se um diálogo 
entre duas manifestações artísticas, envolvendo concepções que 
põem em foco
A a subjetividade romântica e a vanguarda surrealista.
B o equilíbrio renascentista e a estética da Pop Art.
C o bucolismo árcade e o dinamismo futurista.
D o movimento barroco e as tendências expressionistas.
E as formas e as cores do fauvismo e a síntese cubista.
 53 
Capítulo CXXIII
Olhos de ressaca
Enfim, chegou a hora da encomendação e da partida. Sancha 
quis despedir-se do marido, e o desespero daquele lance cons-
ternou a todos. Muitos homens choravam também, as mulheres 
todas. Só Capitu, amparando a viúva, parecia vencer-se a si mesma. 
Consolava a outra, queria arrancá-la dali. A confusão era geral. No 
meio dela, Capitu olhou alguns instantes para o cadáver tão fixa, 
tão apaixonadamente fixa, que não admira lhe saltassem algumas 
lágrimas poucas e caladas...
As minhas cessaram logo. Fiquei a ver as dela; Capitu enxugou-
-as depressa, olhando a furto para a gente que estava na sala. 
Redobrou de carícias para a amiga, e quis levá-la; mas o cadáver 
parece que a retinha também. Momento houve em que os olhos 
de Capitu fitaram o defunto, quais os da viúva, sem o pranto nem 
palavras desta, mas grandes e abertos, como a vaga do mar lá fora, 
como se quisesse tragar também o nadador da manhã. 
Disponível em: www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv00180a.pdf.
O capítulo acima, da consagrada obra Dom Casmurro, de Machado 
de Assis, trata do momento que antecede o enterro do personagem 
Escobar, pretenso amante de Capitu. O narrador é Bentinho, casado 
com Capitu.
A narração, por ele, do instante em que Capitu fixa o olhar no 
cadáver de Escobar exemplifica o presença do campo psicológico 
na literatura, porque
A proporciona ao leitor, em função dos elementos de incerteza 
que motivam o homem ciumento, a possibilidade de se 
aprofundar na análise do próprio ciúme. 
B apresenta dados objetivos por meio dos quais o personagem 
narrador comprova para o leitor suas suspeitas quanto à 
infidelidade da mulher.
C reafirma a concepção realista que confere à sociedade de 
então característicasde hipocrisia, com destaque para a 
traição.
D tem objetivos didáticos, ao reproduzir com exatidão os 
comportamentos que envolvem todos os participantes na 
cena.
E tem seu foco no sentimento de dor experimentado pelo 
personagem narrador diante da morte do amigo, ainda que 
admitindo a ocorrência da traição.
20
 54 
Como dois e dois são quatro
Como dois e dois são quatro
sei que a vida vale a pena
embora o pão seja caro
e a liberdade, pequena
Como teus olhos são claros
e a tua pele, morena
como é azul o oceano
e a lagoa, serena
como um tempo de alegria
por trás do terror me acena
e a noite carrega o dia
no seu colo de açucena
– sei que dois e dois são quatro
sei que a vida vale a pena
mesmo que o pão seja caro
e a liberdade, pequena.
Ferreira Gullar
O poema acima ilustra vertente da obra do poeta Ferreira Gullar 
voltada para o plano social. Os versos de “Como dois e dois são 
quatro” permitem a inferência de que, para o eu lírico,
A em qualquer sociedade estabelecem-se limites à liberdade, 
cabendo aos cidadãos a necessária adaptação a essas 
limitações. 
B deve predominar, a despeito de todas as vicissitudes enfren-
tadas, uma visão otimista a respeito do futuro.
C são praticamente insolúveis os problemas vivenciados pelos 
componentes dos segmentos sociais menos favorecidos.
D o reconhecimento das dificuldades da vida conduz à conclusão 
de que viver é uma aventura inglória.
E ainda que a vida tenha a sua validade, é difícil projetar um 
futuro em que se concretize uma perspectiva positiva.
 55 
TeXTO I
[...]
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que eu desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem que ainda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
DIAS, Gonçalves. Canção do exílio, 1843.
TEXTO II
A Guimarães Rosa
Não permita Deus que eu morra
Sem que ainda vote em você;
Sem que, Rosa amigo, toda
Quinta-feira que Deus dê,
Tome chá na Academia
Ao lado de vosmecê.
Rosa dos seus e dos outros,
Rosa da gente e do mundo,
Rosa de intensa poesia
De fino olor sem segundo;
Rosa do Rio e da Rua,
Rosa do sertão profundo!
BANDEIRA, Manuel. Mafuá do Malungo, 1948.
Os versos do texto II estabelecem intertextualidade com os do 
texto I, em procedimento intitulado
A paráfrase.
B paródia.
C citação.
D plágio.
E epígrafe.
21
 56 
O povo ao poder
[...]
No entanto em sombras tremendas
Descansa extinta a nação
Fria e treda como o morto.
E vós, que sentis-lhe o pulso
Apenas tremer convulso
Nas extremas contorções…
Não deixais que o filho louco
Grite “oh! Mãe, descansa um pouco
Sobre os nossos corações”.
Mas embalde… Que o direito
Não é pasto do punhal.
Nem a patas de cavalos
Se faz um crime legal…
Ah! não há muitos setembros
Da plebe doem os membros
No chicote do poder,
E o momento é malfadado
Quando o povo ensanguentado
Diz: já não posso sofrer.
Pois bem! Nós que caminhamos
Do futuro para a luz,
Nós que o Calvário escalamos
Levando nos ombros a cruz,
Que do presente no escuro
Só temos fé no futuro,
Como alvorada do bem,
Como Laocoonte esmagado
Morreremos coroado
Erguendo os olhos além.
Castro Alves
Os versos acima constituem fragmento de um poema em que o 
eu lírico, refletindo sua visão de mundo, descrevia uma realidade 
social de sofrimento e opressão, mas sonhava com dias melhores.
Comum ao gênero, verifica-se a presença marcante da linguagem 
figurada por meio da qual o eu poético se manifesta.
Dentre os versos transcritos a seguir, aquele em que se destaca 
uma expressão metafórica que, ao contrário das demais, traduz 
uma perspectiva positiva é
A “No entanto em sombras tremendas / Descansa extinta a 
nação.
B “Nem a patas de cavalos / Se faz um crime legal…”.
C “Da plebe doem os membros / No chicote do poder”.
D “Pois bem! Nós que caminhamos / Do futuro para a luz”.
E “Que do presente no escuro / Só temos fé no futuro”.
 57 
Autorretrato falado
Venho de um Cuiabá de garimpos e de ruelas entortadas.
Meu pai teve uma venda no Beco da Marinha, onde nasci.
Me criei no Pantanal de Corumbá entre bichos do chão,
[aves, pessoas humildes, árvores e rios.
Aprecio viver em lugares decadentes por gosto de estar
[entre pedras e lagartos.
Já publiquei 10 livros de poesia: ao publicá-los me sinto
[meio desonrado e fujo para o Pantanal onde sou 
[abençoado a garças.
Me procurei a vida inteira e não me achei — pelo que
[fui salvo.
Não estou na sarjeta porque herdei uma fazenda de gado.
Os bois me recriam. 
Agora eu sou tão ocaso!
Estou na categoria de sofrer do moral porque só faço
[coisas inúteis.
No meu morrer tem uma dor de árvore.
Manoel de Barros
Na literatura, não é incomum que, em um texto, se identifiquem 
diferentes gêneros, ainda que com predominância de um. O poema 
de Manoel de Barros, predominantemente lírico, permite, contudo, a 
identificação de características do gênero narrativo, pela presença
A da intenção de representar, sem a participação de um narrador.
B de elementos vinculados ao ritmo e preponderância do 
conotativo.
C de um personagem narrador, certo enredo e elementos 
temporais e espaciais.
D de um clima de introspecção, marcado por afetividade e 
emotividade.
E de um tema de tristeza e melancolia, com sentimentos 
despertados pela morte.
22
INGLÊS
 58 
The Skills You Need to Succeed in 2020
The World Economic Forum reports that you need ten skills 
to thrive in 2020: complex problem solving; critical thinking; 
creativity; people management; coordinating with others; emotional 
intelligence; judgement and decision making; service orientation; 
negotiation; cognitive flexibility.
The ten skills on this list make sense for the age that we are 
living in. Of these, you want to focus on creative work, because that 
is where you are likely to remain employable. Every professional 
can be creative in the work he/she does.
You might have started to realize that you will need more than 
the ten skills listed earlier. Alvin Toffler once said, “The illiterate of 
the 21st century will not be those who cannot read and write, but 
those who cannot learn, unlearn, and relearn.”
In some instances, relearning could be adapting what you 
know to a new reality. Take cell phones as an example. When 
they first came out, they were used solely as communications 
devices. Convergence happened, and now our smartphones are 
minicomputers. People had to relearn how to use a phone.
In terms of work, you will have to adapt some of your skills to 
the jobs of the future, and you will also have to learn new skills. 
Here are some of the additional skills that you will need to succeed 
in 2020.
Learning how to learn. Since skills are constantly changing, 
you have to learn how to learn.
Analyzing information. When you take good and detailed notes, 
you can review them to pick out the big ideas, understand, and 
make sense of information.
Spotting patterns and trends. I recommend that you combine 
ideas from the different books that you read. By doing this, you 
may be able to spot ideas and trends.
Communicating – written and oral. You can combine ideas 
that once seemed unrelated to communicate them to influencers, 
who can help you to shape and implement them.
Understanding and leveraging technology. Technology is 
changing at an unprecedented pace, so you need to understand 
and keep on top of it.
BECKFORD. Avil. Disponível em: https://tinyurl.com/y7pahnqf. 
Acesso em: 15 out 2018 (adaptado).
De acordo com o texto, dentre as dez habilidades apontadas como 
necessárias para os profissionais serem bem-sucedidos em 2020, 
a habilidade que aumenta a probabilidade de que uma pessoa se 
mantenha empregada é
A o trabalho criativo. 
B a gestão de pessoas. 
C o pensamento crítico. 
D a inteligência emocional. 
E a resolução de problemas complexos.
 59 
Words that Define the Present
At a time when the world is changing more quickly 
than ever before, we need a new vocabulary to help us 
grasp what’s happening.
Catfishing. This word would make more sense if it referred to 
fishing for cats, but in fact, it refers to people whoconstruct false 
identities online. Whether out of boredom, loneliness or malice, 
they lure other people into continued messaging correspondence, 
thereby building false relationships with them (the apparent source 
of the term “catfish” is a 2010 documentary called Catfish, whose 
verity, ironically enough, has been questioned).
There are two ways of looking at this: 1) The internet/cybers-
pace is wonderful, because it gives people the freedom to augment 
or totally change their identities, and this is a marvelous new dawn 
for human expression, a new step in human evolution. 2) Nah, 
it’s a false dawn, because the internet is essentially a libertarian 
arena, and, as such, an amoral one (lots of “freedoms” but with 
no attendant social obligations); it is a new jungle where we must 
watch our backs and struggle for survival, surely a backward step 
in evolution. I lean toward the latter.
LAUX, Cameron. Disponível em: www.bbc.com. Acesso em: 8 ago. 2018. (adaptado.)
 De acordo com o texto, o termo “catfishing”
A se baseia em um filme com narrativa equivocada. 
B representa um tipo de jogo entre duas identidades fictícias 
na internet. 
C é atribuído a uma plataforma online de relacionamentos na 
internet. 
D denuncia relacionamentos que estão se tornando essencial-
mente virtuais. 
E implica interpretações que podem ser positivas ou negativas. 
23
 60 
People Bought Thousands of Hammocks and 
Crockpots on Amazon Prime Day
The company says it was a monster success.
Maybe Amazon heard all of the complaints about Prime Day 
from last year and really took them to heart. Some combination 
of more competitive pricing, a better selection of deals, more 
awareness among shoppers, and the fact that there are simply way 
more Amazon Prime members compared with a year ago appears 
to have made the second edition of Prime Day, held on July 12, a 
huge success in terms of generating sales.
TUTTLE, Brad. Acesso em: 13 jul. 2016.
De acordo com o texto,
A o primeiro Prime Day da Amazon foi um grande sucesso. 
B a Amazon não chegou a se preocupar realmente com as 
reclamações dos clientes a respeito do Prime Day. 
C o Prime Day gerou uma explosão de acessos e poucas vendas. 
D o grande número de filiados ao programa Amazon Prime 
contribuiu para o sucesso do segundo Prime Day. 
E o Prime Day foi um fracasso e, por consequência, a Amazon 
desistiu de fazer a segunda edição.
ESPANHOL
 58 
Sobre o cartaz publicitário, pode-se dizer que
A se trata de um alerta sobre as causas do câncer de mama.
B se trata de uma piada direcionada às mulheres que têm câncer 
de mama.
C se trata de um incentivo para que as mulheres se previnam 
do câncer de mama.
D se trata de um preconceito direcionado às mulheres que têm 
câncer de mama.
E se trata de um incentivo para as mulheres que são mães se 
prevenirem.
 59 O cartaz publicitário se aproxima das mulheres tratando-as
A de modo informal, posto que as trata pela segunda pessoa (tú).
B de modo informal, posto que as trata pela terceira pessoa 
(usted).
C de modo formal, posto que as trata pela segunda pessoa (tú).
D de modo formal, posto que as trata pela terceira pessoa 
(usted).
E de modo neutro, posto que está apenas informando.
24
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
MATEMÁTICA
 61 João precisará percorrer um trajeto de 200 km. O limite de 
velocidade, em um trecho de 55 km, é de 110 km/h; para 85 km do 
percurso, o limite é de 100 km/h e, no restante do trajeto, o limite 
é de 80 km/h. Se João andar exatamente no limite de velocidade 
em cada trecho e não fizer nenhuma parada, o tempo que levará 
para percorrer todo o trajeto será de
A 2 horas e 6 minutos. 
B 2 horas e 10 minutos. 
C 2 horas e 20 minutos. 
D 4 horas e 30 minutos. 
E 4 horas e 50 minutos.
 62 Eva é aluna do curso de Construção Naval do campus Ipojuca 
e tem mania de construir barquinhos de papel. Durante a aula de 
Desenho Técnico, ela resolveu medir os ângulos do último 
barquinho que fez, representado na imagem a seguir. Sabendo que 
as retas suportes, r e s, são paralelas, qual é a medida do ângulo 
a destacado?
A 52°.
B 59°.
C 60°.
D 61°.
E 67°.
r s
61o
67o 60o
�
 63 O velocímetro e o hodômetro são equipamentos importantes 
em qualquer veículo, pois aferem, respectivamente, a velocidade 
e a distância percorrida. Em alguns carros, ambos são regulados 
para fazer seus registros utilizando o número de giros da roda do 
carro.
Suponhamos que um automóvel venha com uma configuração de 
fábrica compatível com rodas de aro 15, que possui uma medida da 
circunferência do pneu de, aproximadamente, 200 cm. Determine 
quantos giros a roda desse veículo realiza durante um intervalo de 
tempo de 2 minutos com uma velocidade de 120 km/h.
A 1,15 giros.
B 1,2 giros.
C 120 giros.
D 2.000 giros.
E 180.000 giros.
 60 
 Una broma para Evita
En 1947 Eva Perón visitó España representando a su República. 
Su tour por la península incluyó una visita a la Capilla Real de 
Granada, donde contempló los sepulcros de los Reyes Católicos. 
Tras observar que la cabeza esculpida de la Reina estaba algo 
más hundida que la del Rey, sus acompañantes le gastaron una 
broma: “Es que la Reina era más inteligente que su esposo y por 
eso su cabeza pesaba más”. Todos esperaban que Evita celebrara 
el chiste con una sonrisa, pero ésta adoptó una expresión seria y 
dijo: “No les quepa la menor duda. En todas las parejas es así”.
DANGAZO, Gloria. Una broma para Evita. Historia y vida, n. 479, 2008 (adaptado).
Durante sua excursão, a senhora Perón observou que
A a escultura do rei católico estava mais alta que a de sua 
esposa.
B a rainha enterrada em Granada estava, na escultura, mais 
funda que seu consorte.
C a monarquia católica que lhe apresentaram havia sido 
desprestigiada pelos republicanos.
D a sociedade espanhola era composta por homens expertos 
que costumavam ser enfadonhos.
E a mulher divertida era excluída dos círculos de homens que 
faziam piadas.
25
 64 
 
A
C
ND
B
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O quadrilátero ABCD, da figura anterior, representa a planta de 
um sítio. Para fazer a divisão dos tipos de cultura agrícola, foram 
construídas duas cercas de arame sobre as bissetrizes CM e BN, 
que formam entre si o ângulo a. A soma dos ângulos internos 
A e D desse quadrilátero corresponde a
A a
4
.
B a
2
.
C a.
D 2a.
E 3a.
 65 A planta a seguir ilustra as dependências de um apartamento 
colocado à venda, na qual cada quadrícula mede 0,5 cm · 0,5 cm. 
Sendo o preço do m2 de área construída desse apartamento 
R$ 650,00, calcule o preço do imóvel.
A R$ 40 950,00.
B R$ 41 600,00.
C R$ 46 800,00.
D R$ 47 125,00.
E R$ 52 650,00.
S A L A
B A N H E I R O
D O R M
Á R E A
D O R M
C I R C
C O Z I N H A
Escala 1 : 100
 66 A figura a seguir mostra uma das peças do jogo Pentaminós.
 
Cada peça é formada por cinco quadradinhos, e o lado de cada 
quadradinho mede 5 cm.
Com 120 dessas peças, Jorge montou uma faixa, encaixando 
perfeitamente as peças como mostra a figura a seguir:
Quanto mede o perímetro dessa faixa? 
A 1 200 cm.
B 1 500 cm.
C 3 000 cm.
D 3 020 cm.
E 6 000 cm.
 67 No início de 2016, 90% da população econo micamente ativa 
de uma cidade estava em pregada. Ao fim do primeiro semestre 
daquele ano, 30% dos empregados deixaram seus empregos e 10% 
dos que estavam desem pregados conseguiram emprego. Durante 
o segundo semestre e, 20% dos trabalhadores foram demitidos 
ou pediram demissão, enquanto 50% dos desemprega dos foram 
admitidos no mercado de traba lho. Podemos concluir que, no fim 
de 2016, a porcentagem de desempregados dessa cidade era 
próxima de
A 27%.
B 31%.
C 35%.
D 42%.
E 47%.
 68 A figura a seguir é plana e composta por dois trapézios 
isósceles e um losango.
A
B
D
E
F G
C
H
26
O comprimento da base maior do trapézio ABCD é igual ao da base 
menor do trapézio EFGH, que vale 2x; a base maior de cada trapézio 
é o dobro da base menor, e o lado EF do losango vale y. O perímetro 
da

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