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minissimulado#1 LINGUAGENS CIÊNCIAS HUMANAS CIÊNCIAS DA NATUREZA REDAÇÃO MATEMÁTICA EM PARCERIA COM 2 BOA PROVA! Exemplo de preenchimento de matrícula 9 1 7 4 2 4 6 0 1. Você deve receber do fiscal o material abaixo: a) Este CADERNO, com 80 questões objetivas. b) 01 (um) CARTÃO-RESPOSTA, destinado à marcação das respostas. 2. Como preencher o CARTÃO-RESPOSTA: a) No campo em que se lê “Aluno”, o aluno deverá identificar o seu nome completo, de forma legível. b) No campo em que se lê “Avaliação”, o aluno deverá identificar o nome da avaliação que está fazendo. c) No campo em que se lê “Matrícula”, o aluno deverá identificar o seu número de matrícula do sistema na coluna em branco, que conterá no máximo 8 algarismos, e preencher os espaços, de cima para baixo, com o número correspondente a cada linha (ver exemplo abaixo). d) No campo em que se lê “Código da Prova”, o aluno deverá identificar o código da prova 31007 – Inglês / 31907 – Espanhol seguindo a forma de preenchimento descrita no item c). e) Não dobre, não amasse, não rasure nem manche o CARTÃO-RESPOSTA. f) Você deve assinalar apenas UMA ALTERNATIVA PARA CADA QUESTÃO. A marcação em mais de uma alternativa anula a questão. g) No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas de sua opção deve ser feita preenchendo-se todo o espaço compreendido no retângulo, com caneta esferográfica de tinta preta ou azul, com um traço contínuo e denso. 3. Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO CONSIDERADOS. 4. O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTA PROVA É DE 5 HORAS. LEIA ATENTAMENTE AS SEGUINTES INSTRUÇÕES: 3 HISTÓRIA 01 Os grandes rios da Mesopotâmia têm uma cheia mais irregular do que a do Nilo em sua cronologia e incidência. [...] A enchente se caracteriza por sua grande violência: o Eufrates e o Tigre, ao descerem velozmente, durante a cheia de zonas montanhosas, a uma região absolutamente plana, depositam enormes quantidades de aluviões − limo misturado com cal − e, embora a corrente se faça mais lenta na planície, como é natural, ainda é suficiente para causar muita destruição. Ora, quando as águas sobem, as plantações já foram semeadas há vários meses; a inundação poderia, em tais condições, destruir os campos cultivados e pôr a perder todo o trabalho. CARDOSO, Ciro F. S. Sociedades do antigo Oriente Próximo. São Paulo: Ática, 1986. p. 32. O sucesso das atividades agrícolas produtivas e da formação de grandes cidades na Mesopotâmia, como Uruk, por volta de 4000 a.C., tiveram como base a A organização de um engenhoso mecanismo de irrigação, favo- recido pela regularidade das águas dos Rios Tigre e Eufrates. B atuação de poderosos chefes políticos, os faraós, conside- rados a reencarnação de deuses egípcios e mesopotâmicos. C construção de um sistema de barreiras e canais que contro- lavam as cheias e permitiam a irrigação periódica da lavoura. D estruturação de corpos militares, que exerciam o controle total da população e nunca permitiam invasões estrangeiras. E composição de um sistema de escrita que empregava símbolos em formato de cunha e era capaz de registrar informações. 02 Muito do que aprendemos na escola vem das ideias equi- vocadas herdadas de gregos e romanos, que consideravam os egípcios um povo fúnebre. Os egípcios eram agricultores, mas sua civilização também era rica em artesãos, arquitetos, escultores e escribas de qualidade excepcional. No campo da escrita, chegou até nós uma enorme quantidade de texto, descrevendo transações burocráticas do império, histórias com motivo religioso encon- tradas em tumbas, poesias e romances épicos. Entre as poesias que exaltam o amor, chamam atenção aquelas em que a mulher toma a iniciativa, elogiando a beleza do parceiro. A mulher, por sinal, vivia em situação confortável para a época. “Elas tinham direitos legais e, portanto, uma identidade própria”, conta a egiptóloga Lise Manniche. Em caso de separação, por exemplo, era a mulher que ficava com tudo. A herança vinha também pelo lado feminino. Era frequente que o faraó se casasse com suas primas ou irmãs. Por esse motivo, também, havia brigas e assassinatos na família que ficaram para a História, como o assassinato dos irmãos por Cleópatra. [...] Os egípcios eram vaidosos e alegres. Se ficaram com uma imagem diferente, o problema não é deles. Como diz Brancaglion, não foram as múmias dos faraós que nos amaldiçoaram. Fomos nós que as condenamos. FERRONI, Marcelo. O verdadeiro Egito. Revista Galileu, São Paulo: Globo, 2001 (adaptado). O texto do jornalista Marcelo Ferroni apresenta determinados fragmentos da cultura e do cotidiano no Egito Antigo, uma das mais grandiosas civilizações da Antiguidade. Concomitantemente, o excerto acima contribui para sinalizar a A superioridade hierárquica ocupada pelas mulheres egípcias em relação aos homens na sociedade antiga. B incapacidade absoluta dos europeus em produzir uma visão crítica da história a respeito de outros povos. C dominância que a religiosidade tinha sobre os egípcios e que restringia a concepção do rei como ser humano. D desqualificação dos estudos arqueológicos para indicar qualquer descrição acerca da estrutura social do Egito. E necessidade de observar as experiências humanas por ângulos diferentes daqueles que estamos acostumados. 03 São diversos os estudiosos muçulmanos que adaptaram a herança recebida dos povos arabizados. Entre os domínios conquistados pelos muçulmanos estavam a Mesopotâmia e o Antigo Egito, civilizações que desde cedo observaram os fenômenos astronômicos. O estudo dos fenômenos naturais no Crescente Fértil possibilitou a agricultura e perdurou por milênios. Nas costas do Mar Egeu, na região da Jônia, surgiram no século VI a.C. as primeiras explicações dos fenômenos naturais desvin- culadas dos desígnios divinos. E as conquistas de Alexandre permitiram o início do intercâmbio entre o conhecimento grego, de um lado, e o dos antigos impérios egípcio, babilônico e persa, de outro. Além disso, houve trocas científicas e culturais com os indianos e com diversos outros povos com os quais os árabes- -islâmicos tiveram contato durante a Idade Média. BISSIO, Beatriz. O mundo falava árabe. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012. p. 200 (adaptado). Conforme o texto, a expansão do Império Árabe-Islâmico possi- bilitou a A expansão do protestantismo religioso pelo mundo, sobretudo nos territórios que ficaram sob domínio islâmico no século X. B ascensão de poderosos líderes político-religiosos, deno- minados califas, que comandavam os exércitos de forma ditatorial. C difusão de saberes multiculturais, considerando que os árabes assimilavam valores e conhecimentos dos povos conquistados. CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS 4 05 O aparecimento da pólis constitui, na história do pensamento grego, um acontecimento decisivo. [...] Seu advento, que se pode situar entre os séculos VII e VIII a.C., marca um começo, uma verdadeira invenção [...] cuja originalidade será totalmente sentida pelos gregos. [...] Todas as questões de interesse geral que o soberano tinha por função regularizar e que definem o campo da arché agora são submetidas à arte da oratória e deverão resolver-se na conclusão de um debate. VERNANT, Jean Pierre. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Difiel, 2002. Durante os séculos VII e VIII a.C., na Grécia Antiga, o processo de formação das pólis implicou o(a) A retração da presença de espaços públicos urbanos. B concessão de direitos políticos para toda a sociedade. C exercício da linguagem como maior artifício político. D supremacia do soberano sobre as decisões públicas. E presença de discursos hegemônicos e inquestionáveis. 06 Nona tábua – do direito público I. Que não se estabeleçam privilégios em lei (ou que não se façam leis contra indivíduos). II. Aquelesque forem presos por dívidas e as pagarem gozarão dos mesmos direitos como se não tivessem sido presos; os povos que forem sempre fiéis e aqueles cuja defecção for apenas momentânea gozarão de igual direito. III. Se um juiz ou um árbitro indicado pelo magistrado receber dinheiro para julgar a favor de uma das partes em prejuízo de outrem, que seja morto. [...] Lei das Doze Tábuas. In: GUIMARÃES, Affonso P. Noções de Direito Romano. Porto Alegre: Síntese, 1999. O código de leis destacado acima foi base do Direito Romano e influenciou as concepções jurídicas modernas. Sua elaboração remete a um contexto histórico específico da Roma Antiga, cujo principal objetivo foi A atenuar as tensões sociais. B ampliar o domínio patrício. C vetar as decisões senatoriais. D reforçar a dominação plebeia. E manter a tradição jurídica oral. A extinção de saberes antigos construídos por povos do Oriente Próximo, como os persas, devido ao fundamentalismo religioso. B incorporação da filosofia e do método científico na Grécia, os únicos saberes significativamente desenvolvidos da Antiguidade. 04 TEXTO I Devemos imaginar a cidade-capital dos Astecas como uma enorme aglomeração − talvez tivesse entre 200 mil e 300 mil habitantes, o que a transformaria numa das maiores cidades do mundo na época −, contendo um imenso mercado bem regula- mentado onde intervinham como compradores ou vendedores uns 60 000 indivíduos todos os dias, centros cerimoniais, o núcleo de um comércio de longa distância estreitamente controlado pela casa real. CARDOSO, Ciro F. S. América pré-colombiana.São Paulo: Brasiliense, 1998. Texto II RIVERA, Diego. Ilustração de Tenochtitlán. Museu Nacional de Antropologia da Cidade do México, 2008. Os núcleos urbanos construídos pelas civilizações pré-colom- bianas, como Tenochtitlán, constituíam-se como A espaços religiosos do monoteísmo, em que eram realizados cultos e sacrifícios humanos. B agrupamentos sociais culturalmente heterogêneos, em uma sociedade não hierarquizada. C centros políticos, comerciais e religiosos que caracterizavam a grandiosidade de seus povos. D metrópoles onde o poder político era descentralizado, assim como nas cidades europeias. E cidades com formações sociais complexas onde as doenças europeias não se proliferavam. 5 07 Podendo-se encontrar na crise do mundo romano do século III o início da profunda perturbação de que sairá o Ocidente medieval, é legítimo considerar as invasões bárbaras do século V como o acontecimento que precipita as transformações, que lhes dá um aspecto catastrófico e que lhes modifica profundamente a aparência. LE GOFF, J. A civilização do Ocidente medieval. Lisboa: Estampa, 1983. p. 29. O processo de crise do Império Romano do Ocidente e a transição para a Idade Média estiveram relacionados à A redução do ingresso de mão de obra escrava e a um gradativo processo de ruralização social. B intensificação de catástrofes e epidemias, que estimularam o deslocamento para as cidades. C oficialização do cristianismo como religião oficial de Roma por Teodósio a partir do século III. D consolidação das instituições públicas romanas, que auxi- liaram o desenvolvimento comercial. E crise do comércio no Mediterrâneo com os muçulmanos e à decadência do sistema de servidão. 08 Com efeito, imaginemos a sociedade da época merovíngia. [...] A comunidade da aldeia apenas dispunha da força que lhe dava a sua polícia interna. A comunidade urbana mal existia. Por toda a parte os fracos sentiam a necessidade de se aproximarem de alguém mais poderoso do que eles. Os poderosos, por sua vez, apenas podiam manter o seu prestígio e a sua fortuna, ou até garantir a sua segurança, angariando, por meio da persuasão ou da força, o apoio de inferiores obrigados a ajudarem-nos. BLOCH, Marc. A sociedade feudal. São Paulo: Edipro, 2016. p. 77. O historiador Marc Bloch, no trecho acima, descreve o processo de formação das relações políticas e sociais durante a Idade Média. Nessa estrutura, que deu origem ao feudalismo, o(a) A campesinato controlava privadamente a propriedade agrícola em que cultivava. B poderio estatal foi debilitado com a força dos laços de dependência e fidelidade. C soberania política manteve-se focalizada em um único centro de poder e prestígio. D mercantilização das necessidades da vida econômica detinha papel fundamental. E produção em terras comunais foi pouco significativa para a eficiência agrária. FILOSOFIA 09 De onde vem o mundo? De onde vem o universo? Tudo o que existe tem que ter um começo. Portanto, em algum momento, o universo também tinha de ter surgido a partir de uma outra coisa. Mas, se o universo de repente tivesse surgido de alguma outra coisa, então essa outra coisa também devia ter surgido de alguma outra coisa algum dia. Sofia entendeu que só tinha transferido o problema de lugar. Afinal de contas, algum dia, alguma coisa tinha de ter surgido do nada. Existe uma substância básica a partir da qual tudo é feito? A grande questão para os primeiros filósofos não era saber como tudo surgiu do nada. O que os instigava era saber como a água podia se transformar em peixes vivos, ou como a terra sem vida podia se transformar em árvores frondosas ou flores multicoloridas. GAARDER, J. O Mundo de Sofia. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 43-44 (adaptado). Com base no texto e nos conhecimentos sobre o surgimento da Filosofia, pode-se afirmar que A os pensadores pré-socráticos explicavam os fenômenos e as transformações da natureza e por que a vida é como é tendo como limitador e princípio de verdade irrefutável as histórias contadas sobre o mundo dos deuses. B os primeiros filósofos da natureza tinham a convicção de que havia alguma substância básica, uma causa oculta por trás de todas as transformações na natureza e, a partir da observação, eles buscavam descobrir leis naturais que fossem eternas. C os teóricos da natureza que desenvolveram seus sistemas de pensamento por volta do século VI a.C. partiram da ideia unânime de que a água era o princípio original do mundo por sua enorme capacidade de transformação. D a filosofia da natureza nascente adotou a imagem homérica do mundo e reforçou o antropomorfismo do mundo dos deuses em detrimento de uma explicação natural e regular a respeito dos primeiros princípios que originam todas as coisas. E para os pensadores jônicos da natureza, Tales, Anaxímenes e Heráclito, há um princípio originário único denominado “o ilimitado”, que é a reprodução da aparência sensível que os olhos humanos podem observar no nascimento e na degeneração das coisas. 6 10 Disponível em: professorbiriba.com.br. A Grécia é considerada o berço da Filosofia. O pensamento grego tem a singularidade do intelecto e privilegia, acima de tudo, a dimensão conceitual e discursiva. De acordo com a tradição histórica, a fase inaugural do pensar filosófico grego é conhecida como período pré-socrático. Sendo assim, pode-se inferir que A a filosofia pré-socrática enfatiza, principalmente, a explicação da liberdade. B no período pré-socrático da filosofia, o pensar crítico retrata o valor da história dos deuses. C o período pré-socrático da filosofia é denominado essencial- mente de período naturalista. D no período pré-socrático, o enfoque da filosofia é denominado de período ético. E o período pré-socrático da filosofia enaltece a confiança na religiosidade das ideias e no problema da vida. GEOGRAFIA 11 A maneira como imaginamos o mundo será diferente em 2020. Agrupamentos geográficos tradicionais terão cada vez menos importância nas relações internacionais. Desde o final da Guerra Fria, os estudiosos vêm questionando a utilidade do conceito Oriente versus Ocidente. O relatório da CIA: como será o mundo em 2020. Diante de tantas análises e questionamentos geopolíticos de um mundo em permanente transformação, a cartografia continua, como há séculos, sendo essencial e otipo de projeção cartográfica que melhor evidencia os temas geopolíticos e regionais seria a projeção A cilíndrica. B cônica. C de Mollweide. D azimutal equidistante. E de Holzel. 7 12 Observe a imagem abaixo. Disponível em: http://blogdopolini.blogspot.com/2014/09/revolucao-industrial-aula-de- -historia.html. Sob qualquer aspecto, este [a Revolução Industrial] foi provavel- mente o mais importante acontecimento na história do mundo, pelo menos desde a invenção da agricultura e das cidades. E foi iniciado pela Grã-Bretanha. É evidente que isto não foi acidental. Hobsbawm, Eric. A era das revoluções. 19.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005. p. 52. A Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra nos decênios finais do século XVIII A vinculou-se à derrocada da aristocracia e à ascensão da burguesia, orientada pela política mercantilista e sintetizada na filosofia de Adam Smith. B resultou da supressão de leis protecionistas de inspiração mercantilista e do combate ao tráfico negreiro, com vistas à conquista de mercados externos consumidores. C decorreu da ampla difusão de um ideário ilustrado, o qual teria promovido aquilo que o sociólogo alemão Max Weber descreve como o “espírito do capitalismo”. D originou-se das profundas transformações agrárias expressas pela concentração fundiária, pela perda da posse da terra pelo campesinato e pela formação de mão de obra assalariada. E deveu-se ao pioneirismo científico e tecnológico dos britânicos, aliado a uma grande oferta de mão de obra especializada e a uma política estatal pacifista e voltada para o comércio. 13 O Brasil sediou a Copa do Mundo em 2014, e no Rio de Janeiro foram disputados importantes jogos. Um torcedor que decidiu permanecer no Rio, visando assistir aos jogos, precisou de uma representação cartográfica que lhe permitisse localizar as princi- pais vias de acesso ao estádio, como ruas e avenidas. Para atingir esse objetivo, teve à sua disposição dois tipos de representação cartográfica com escalas diferentes, mostrados a seguir. figura 1 figura 2 FERREIRA, Graça Maria Lemos. Moderno atlas geográfico. 4 ed. São Paulo: Moderna, 2003 (adaptado). 8 Para que o torcedor se locomovesse na cidade com mais facilidade, o tipo de representação cartográfica que melhor o orientou é o apresentado na A figura 1, por apresentar uma escala pequena, expressando uma área maior, com menor número de detalhes. B figura 1, que possui uma escala grande, representando uma área menor, com maior grau de detalhamento. C figura 2, que possui uma escala grande, representando uma área maior, com menor grau de detalhamento. D figura 2, por apresentar uma escala pequena, expressando uma área menor, com maior número de detalhes. E figura 1, porque, apesar de ter a maior escala, apresenta menor nível de detalhamento, com maior área abrangida. 14 Observe a imagem a seguir. Disponível em: <http://planetadoalan.blogspot.com.br/2012/05/ problema-de-fuso-horario.html>. Acesso em: 7 ago. 2017. A interpretação do diálogo pode ser feita com auxílio dos conhe- cimentos geográficos referentes ao sistema mundial de fusos horários. Sendo assim, o diálogo desenvolvido na charge acima A compara os fusos horários atuais com o sistema adotado anteriormente, cujas horas eram mais adiantadas no oeste. B refere-se ao fato de o sistema de fusos horários atual permitir que o mundo inteiro tenha um único horário no mesmo instante. C nega a ideia de que os fusos horários são uma necessidade surgida a partir da Revolução Industrial, que acelerou a comunicação e os transportes em escala global. D reacende o debate sobre a necessidade de mudar o sistema atual, argumentando que a existência de países diferentes com o mesmo fuso horário é inviável. E ironiza a situação com o fato de que o sistema de fusos horários apresenta horas e datas distintas em um mesmo instante em diferentes partes do planeta. 15 No cenário mundial, o Brasil se destaca por ter sua matriz de geração de energia elétrica fortemente baseada em fontes reno- váveis, com preponderância da hidroeletricidade e da biomassa proveniente da cana-de-açúcar. Além dessas, outras fontes renováveis ganham destaque na matriz de geração elétrica do país, a exemplo da energia eólica, inserida recentemente. A região do Brasil com o maior potencial de produção de energia elétrica a partir dos ventos é o Nordeste, a metade da capacidade de todo o país. Não por acaso, a maioria das usinas existentes encontra-se nessa região. Disponível em: www.bnb.gov.br/documents/80223/3836533/40_eolica_2018.pdf/49ae96dd- c347-ced2-d3a1-f2555d4a8679. Acesso em: 30 nov. 2019. Além de ser importante no processo de diversificação da produção de eletricidade e na diminuição da dependência de energia no Brasil, a expansão das fontes eólicas é necessária também por A gerar menores impactos ambientais, em comparação aos gerados na ativação das termoelétricas. B serem fontes flexíveis, podendo ser instaladas em qualquer estado brasileiro, o que não acontece com as termoelétricas. C não gerar impactos ambientais, sendo uma energia limpa, diferentemente daquela produzida nas usinas nucleares. D ter baixo custo de implantação e manutenção, como ocorreu e ainda ocorre nas usinas nucleares de Angra 1 e Angra 2. E serem fontes flexíveis, produzindo elevada quantidade de gigawatt (GW) em pequenos parques localizados no Brasil Central. 16 No Estado Moderno, o governo se compõe normalmente do chefe de Estado (monarca ou presidente da República) e do conselho de ministros, dirigido pelo chefe de governo. Nas repú- blicas presidencialistas, o chefe de Estado é a figura preeminente. BOBBIO, Norberto. Dicionário de política. Brasília: UNB, 1996. p. 554. Tomando como referência o texto acima, A os órgãos Legislativo e Judiciário fazem parte diretamente do governo, impondo as regras e ordenando as relações sociais. B nos Estados Modernos, os centros de poder que normalmente subordinam o governo não são os partidos ou as coligações de partidos de governo. C os papéis do governo constituem apenas uma parte da classe política. O governo coincide com o poder Executivo, realizando a administração pública. D o governo é definido como órgão que manifesta o, poder privado. É um aspecto típico do Estado Moderno a existência do governo que detém o monopólio da força. E a atividade de governo, compreendida como a administração do poder privado, sob a forma de Estado, abrange gerir impostos, taxas, tributos e promover a defesa nacional. 9 17 Observe o mapa. Disponível em: https://f.i.uol.com.br/folha/mundo/imagens/1800970.png. Acesso em: 9 set. 2018 (adaptado). Considerando que a distância entre Seul, na Coreia do Sul, e Pyongyang, na Coreia do Norte, em linha reta, é de, aproxima- damente, 195 km, em um mapa na escala de 1 : 2 000 000, essa distância seria de A 3,9 cm. B 9,75 cm. C 19,5 cm. D 39 cm. E 97,5 cm. 18 Natura diz que Cade aprovou compra da Avon sem restrições A Natura afirmou que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão de defesa da concorrência, aprovou a compra da Avon sem restrições, pouco mais de cinco meses após o negócio ter sido anunciado. A conclusão da operação é esperada para o começo de 2020. Em 22 de maio, a fabricante brasileira de cosméticos confirmou a compra da concorrente norte-americana por aproximadamente US$ 3,7 bilhões (cerca de R$ 15 bilhões), criando um grupo avaliado em US$ 11 bilhões (cerca de R$ 44,5 bilhões). A operação seria feita por meio da troca de ações entre as duas companhias. A Natura deve controlar cerca de 76% do grupo, e o restante será detido pelos acionistas da Avon. Segundo comunicado à época, esse será o “o quarto maior grupo exclusivo de beleza no mundo”, com faturamento bruto anual superior a US$ 10 bilhões, mais de 6,3 milhões de representantes e consultoras, 3 200 lojas, mais de 40 mil colaboradores e presença em cempaíses. Disponível em: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/11/06/natura-diz-que- -cade-aprova-compra-da-avon-sem-restricoes.htm. De acordo com trecho da matéria publicada no Uol (2019), o texto reflete uma das principais características do capitalismo financeiro, que é a A divisão de tarefas e atribuições entre diferentes empresas, a fim de dinamizar a economia e gerar mais empregos. B fusão entre empresas, a fim de ampliar a produção e aumentar o alcance produtivo, prática conhecida como truste. C concorrência pouco acirrada, que não favorece fusões nem incorporações que resultam na formação de monopólios ou oligopólios. D mundialização da economia, na qual o chamado “capital especulativo” circula restritivamente nas economias centrais, em busca dos melhores investimentos. E renovação do sistema produtivo, em que uma empresa compra outra a fim de abandonar seu tipo de produto e ingressar em um novo ramo da economia, dominando os mercados. SOCIOLOGIA 19 Em 1987, a então primeira-ministra da Grã-Bretanha, Margaret Thatcher, deu uma declaração durante uma entrevista que resumia, em parte, seu ideário político liberal: “A sociedade não existe. Existem homens, existem mulheres e existem famílias.” O governo de Thatcher ficaria conhecido como um dos precursores do chamado Estado neoliberal, que enfatizava, entre outros ideais, o individualismo. Assim, essa concepção de governo contradiz os fundamentos da sociologia de Durkheim, segundo o qual a sociedade poderia ser identificada A como a soma de indivíduos, que definem seus valores em comum, unindo-se por laços de solidariedade voluntária. B como a existência de um contrato social que dá origem ao Estado e à sociedade civil. C como o resultado da ação da classe dominante, capaz de reunir e controlar as massas. D como a síntese de ações e sentimentos individuais que originam uma vida psíquica sui generis. E como um aglomerado de direitos e interesses sociais que causam desentendimentos constantes. 20 Leia o texto a seguir. Acordei pensando... Que não agimos apenas por nosso desejo Que sempre fazemos as coisas pensando em outros... Que nossas ações só existem em relação à nossa família, vizinhança, cidade Que essas ações, de espírito coletivo, geram solidariedade Que quanto mais amor e relações existirem, mais coletivas serão nossas ações Que os desejos ocultos e egoístas camuflam a infelicidade de quem é incapaz de pensar no coletivo. Disponível em: http://manguevirtual.blogspot.com.br/search/label/POESIA. 10 De acordo com os aspectos que definem o objeto de estudo sociológico contido no texto e com os pressupostos da sociologia durkheimiana, A a coerção não é uma característica importante para adaptar os indivíduos às regras da sociedade em que vivem. B a educação dos indivíduos em nada contribui para internalizar, nas pessoas, hábitos e costumes do grupo social. C a ação individual é importante para a formação da coletividade, mas a vontade individual é fundamental para a constituição da solidariedade. Sem esta não existe sociedade. CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS D a generalidade é um aspecto pouco importante nas ações coletivas, pois não existem regras e normas sociais comuns a todos os membros de determinada sociedade. E as instituições sociais são responsáveis pela socialização e pelo controle das ações individuais. Elas ensinam os indiví- duos a seguirem as regras sociais que lhes são exteriores. FÍSICA 21 Usados em muitas atividades − desde filmagens até em guerras, os drones são miniveículos voadores com grande mobilidade que podem ser guiados por controle remoto, além de apresentarem dimensões reduzidas. Suponha que um drone se desloque 12 km em 5 minutos. Qual é a sua velocidade média, em m/s? A 10 m/s. B 30 m/s. C 40 m/s. D 50 m/s. E 60 m/s. 22 Em um hospital, estudantes de Medicina registraram o número médio de batimentos cardíacos de pacientes de diversas idades. Os resultados foram resumidos em uma tabela conforme mostrado a seguir. Batimentos por minuto Idade do paciente (anos) 200 20 195 25 190 30 180 40 170 50 155 65 140 80 Sobre essas observações, pode-se notar que A o período dos batimentos cardíacos diminui com a idade. B a frequência dos batimentos cardíacos diminui com a idade, enquanto o período aumenta. C a frequência e o período dos batimentos cardíacos diminuem com a idade. D a frequência cardíaca aumenta com a idade. E a frequência e o período dos batimentos cardíacos perma- necem constantes com a idade. 23 Se hoje um filme pode ser armazenado na forma de um arquivo digital, no passado ele só podia existir na forma de rolos, com grande quantidade de fotogramas, conforme mostra a figura. Para causar a impressão de continuidade, esses fotogramas eram projetados um por um, a uma velocidade de 24 fotogramas por segundo. Se a cada 30 mm da fita de um filme existe um único fotograma, em uma animação de 6 minutos de duração, a fita terá um comprimento aproximado, em metros, de A 71. B 93. C 130. D 158. E 259. 11 24 Dois copos de vidro iguais, em equilíbrio térmico com a temperatura ambiente, foram guardados um dentro do outro, conforme mostra a figura. Uma pessoa, ao tentar desencaixá-los, não obteve sucesso. Para separá-los, resolveu colocar em prática seus conhecimentos de física térmica. Disponível em: http://dicas-para-poupar.blogs.sapo.pt De acordo com a física térmica, o único procedimento capaz de separá-los é A encher o copo A com água gelada (inferior à temperatura ambiente) e mergulhar o copo B em água quente (superior à temperatura ambiente). B mergulhar o copo B em água em equilíbrio térmico com cubos de gelo e encher o copo A com água à temperatura ambiente. C colocar água quente (superior à temperatura ambiente) no copo A. D mergulhar o copo B em água gelada (inferior à temperatura ambiente) e deixar o copo A sem líquido. E encher o copo A com água quente (superior à temperatura ambiente) e mergulhar o copo B em água gelada (inferior à temperatura ambiente). 25 Uma temperatura na escala Fahrenheit é expressa por um número que é o triplo do correspondente desse número na escala Celsius. Essa temperatura na escala Fahrenheit é A 40. B 60. C 80. D 100. E 120. 26 De acordo com o modelo atômico atual, os prótons e os nêutrons não são mais considerados partículas elementares. Eles seriam formados por três partículas ainda menores, os quarks. Admite-se a existência de 12 quarks na natureza, mas só dois tipos formam os prótons e nêutrons: o quark up (u), de carga elétrica positiva, igual a 2 3 do valor da carga do elétron, e o quark down (d), de carga elétrica negativa, igual a 1 3 do valor da carga do elétron. A partir dessas informações, qual é a composição do próton e do nêutron? I. Próton II. Nêutron A (I) d, d, d; (II) u, u, u. B (I) d, u, u; (II) u, d, d. C (I) d, d, u; (II) u, u, d. D (I) u, u, u; (II) d, d, d. E (I) d, d, d; (II) d, d, d. 27 O transporte de grãos para o interior dos silos de armazenagem ocorre com o auxílio de esteiras de borracha, conforme mostra a figura, e requer alguns cuidados, pois os grãos, ao caírem sobre a esteira com velocidade diferente dela, até assimilarem a nova velocidade, sofrem escorregamentos, eletrizando a esteira e os próprios grãos. Essa eletrização pode gerar faíscas que, no ambiente repleto de fragmentos de grãos suspensos no ar, talvez provoquem incêndios. movimento descarga dos grãos esteira silo Nesse processo de eletrização, os grãos e a esteira ficam carre- gados com cargas elétricas de sinais A iguais, eletrizados por atrito. B iguais, eletrizados por contato. C opostos, eletrizados por contato. D opostos, eletrizados por indução. E opostos, eletrizados por atrito. QUÍMICA 28 John Dalton foi o responsável por introduzir no âmbito da ciência a teoria atômica, nos primeiros anos do século XIX. Nessa época, ainda não se conseguiasaber quantos átomos de cada elemento entravam na composição das moléculas simples. Hoje sabemos que a fórmula da molécula da água é H2O e que a da amônia é NH3. Dalton supôs que as moléculas mais simples eram combinações 1 : 1 assim, a água seria HO, e a amônia, NH. Dalton introduziu uma escala de massas atômicas com base no hidrogênio, que tinha massa 1. Na época de Dalton, acreditava-se que a água tivesse, em massa, 1 8 de hidrogênio, e que a amônia tivesse 1 6 de hidrogênio. Com isso, foi possível concluir que as massas atômicas do oxigênio e do nitrogênio valiam, respectivamente, A 7 e 5. B 8 e 6. C 9 e 7. D 16 e 14. E 32 e 28. 12 29 O Aquífero Guarani, manancial subterrâneo que abastece a cidade de Ribeirão Preto, a 313 km da capital paulista, está ameaçado por herbicidas. A conclusão vem de um estudo que encontrou duas amostras de água de um poço artesiano na zona leste da cidade com traços de diurom e hexazinona, componentes de defensivo utilizado na cultura da cana-de-açúcar. Disponível em: www.ecodebate.com.br/2011/05/19/estudo-mostra-que-o-aquifero-guarani- -esta-contaminado-por-agrotoxicos/. Acesso em: 5 nov. 2012. Suponha que uma amostra de água tenha sido retirada do poço artesiano ao qual o texto se refere e observou-se que ela se encontrava turva. Técnicos da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo teriam suspeitado de contaminação por agrotóxicos solúveis. Com base nos métodos de separação de misturas homogêneas e heterogêneas, os técnicos fariam A a filtração da água, haja vista se tratar de uma mistura heterogênea. B uma decantação dos resíduos e depois a filtração da água, haja vista se tratar de uma mistura homogênea. C uma filtração e, em seguida, a decantação dos resíduos, para depois fervê-la, de modo a anular os possíveis efeitos dos agrotóxicos. D a decantação dos resíduos seguida de filtração da água e de uma destilação fracionada, já que os agrotóxicos formavam uma mistura homogênea com ela. E um processo de flotação com solvente adequado para separar os agrotóxicos da água. 30 Fertilizantes do tipo NPK possuem proporções diferentes dos elementos nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K). Uma formulação comum utilizada na produção de pimenta é a NPK 4-30-16, que significa 4% de nitrogênio total, 30% de P2O5 e 16% de K2O em massa. Assim, a quantidade, em mol, de P contida em 100 g desse fertilizante é de, aproximadamente, Dados: massas molares (g/mol): P = 31; O = 16; K = 39; N = 14. A 0,25. B 0,33. C 0,42. D 0,51. E 0,68. 31 Ao misturar água e álcool etílico, podem-se observar alguns fenômenos curiosos. O mais fácil de perceber é certa elevação da temperatura. Por exemplo, ao misturar 100 mL de água e 100 mL de etanol em um copo de isopor, observa-se que a temperatura aumenta cerca de 5ºC. Outro fenômeno curioso é a variação de volume. Nesse exemplo, o volume final da mistura é 194 mL, e não 200 mL, como se poderia esperar. A densidade do etanol puro é 0,80g/mL e a densidade da água pura é 1,00 g/mL, à temperatura ambiente. Dados (g/mol): água = 18; etanol = 46. Com base no texto, é possível afirmar, a respeito da mistura referida, que A a densidade da mistura produzida é superior a 1,00 g/mL. B em massa, a mistura contém mais de 50% de etanol. C em mols, a quantidade de água é mais de três vezes maior do que a quantidade de etanol. D em cada 100 mL dessa solução existem, aproxi madamente, 9,0 mols de álcool etílico. E para separar os componentes dessa mistura, é possível empregar decantação. 32 Em 2012, após décadas de pesquisas, cientistas anunciaram, na Suíça, terem detectado uma partícula compatível com o deno- minado bóson de Higgs, partícula que dá origem à massa. Essa partícula foi detectada no maior acelerador de partículas do mundo, o Large Hadron Collider (LHC), onde são realizadas experiências que consistem em acelerar, em direções opostas, feixes de prótons em velocidades próximas à da luz, fazendo-os colidirem entre si para provocar sua decomposição. Nos experimentos realizados no LHC são injetados, no acelerador, feixes contendo cerca de 100 bilhões de prótons, a partir da ruptura de átomos de hidrogênio. Cada átomo de hidrogênio utilizado apresenta um próton e um elétron. Para obter 100 bilhões de prótons, é necessária uma quantidade de átomos de hidrogênio de, aproximadamente, Dado: H = 1 g/mol. A 6,02 · 1011 mols. B 1,66 ·105 mols. C 6,02 · 10–1 mols. D 3,01 · 10–10 mols. E 1,66 · 10–13 mols. 33 Recentemente, os produtores de laranja do Brasil foram surpreendidos com a notícia de que a exportação de suco de laranja para os Estados Unidos poderia ser suspensa por causa da contaminação pelo agrotóxico carbendazim, representado a seguir. 3 H O N N N H OCH De acordo com a estrutura, afirma-se que o carbendazim possui A fórmula molecular C9H11N3O2 e um carbono terciário. B fórmula molecular C9H9N3O2 e sete carbonos secundários. C fórmula molecular C9H13N3O2 e três carbonos primários. D cinco ligações pi e 24 ligações sigma. E duas ligações pi e 19 ligações sigma. 13 34 A indústria de alimentos utiliza vários tipos de agentes flavorizantes para dar sabor e aroma a balas e gomas de mascar. Entre os mais empregados, estão os sabores de canela e de anis. O H O I – flavorizante de canela II – flavorizante de anis A fórmula molecular da substância I, que apresenta sabor de canela, é A C9H8O. B C9H9O. C C8H6O. D C8H7O. E C8H8O. BIOLOGIA 35 Disponível em: http:biocbiologicas.blogspot.com/2015/03/historia-em-quadrinho-obre- -interacoes.html. Acesso em: 6 mai. 2019. O texto anterior apresenta o exemplo de uma cadeia alimentar na qual o gavião pode ser classificado como consumidor A quaternário e secundário. B terciário e secundário. C primário e secundário. D primário e terciário. E quaternário e terciário. 36 As cutias, pequenos roedores das zonas tropicais, transportam pela boca as sementes que caem das árvores, mas, em vez de comê-las, as enterram em outro lugar. Esse procedimento lhes permite salvar a maioria de suas sementes enterradas para as épocas mais secas, quando não há frutos maduros disponíveis. Cientistas descobriram que as cutias roubam as sementes enter- radas por outras, e esse comportamento de “ladroagem” faz com que uma mesma semente possa ser enterrada dezenas de vezes. Disponível em: http://chc.cienciahoje.uol.com.br. Acesso em: 30 jul. 2012. Essa “ladroagem” está associada à relação de A sinfilia. B predatismo. C parasitismo. D competição. E comensalismo. 37 Analise a teia alimentar hipotética representada a seguir. 1 2 3 5 4 De acordo com esse esquema, marque V para verdadeiro ou F para falso se o organismo indicado pelo número: ( ) 1 realiza fotossíntese. ( ) 2 é exemplificado pelo fitoplâncton. ( ) 3 possui menor energia que aqueles em 2 ou 1. ( ) 4 ocupa diferentes níveis tróficos. ( ) 5 corresponde a um decompositor. A sequência correta é A V, F, V, F, V. B F, V, F, F, F. C F, F, V, F, F. D V, V, F, V, V. E V, V, V, F, F. 14 38 Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do enunciado abaixo, na ordem em que aparecem. O íon __________ integra as moléculas de DNA, RNA e ATP. Já o íon sódio contribui para __________, enquanto o íon __________ participa da composição da mioglobina. A fósforo – a formação de ossos e dentes – zinco B ferro – a coagulação sanguínea – potássio C cálcio – o equilíbrio hídrico – ferro D cálcio – a composição de açúcares de longas cadeias – potássio E fosfato – a transmissão do impulso nervoso – ferro 39 O Lago Vitória é o maior lago de água doce do continente africano, tendo uma enorme importância no sustento de milhões de pessoas de países como Tanzânia, Quênia e Uganda. Infelizmente, na década de 1950, na tentativa de aumentar os rendimentos da pesca, foi introduzida uma espécie exótica de peixe predador:a perca-do-nilo (Lates niloticus), que se alimenta exclusivamente de outros peixes. Com alimentos em abundância e sem predadores, a espécie se espalhou e dizimou quase todas as outras espécies do lago. O objetivo de aumentar a pesca foi atingido, mas apenas por um tempo. Com a extinção de quase todas as espécies dos peixes antes existentes, as percas-do-nilo ficaram sem alimento e começaram a morrer, diminuindo, portanto, a renda dos pescadores. O período de abundância da pesca da perca-do-nilo também causou impactos nos ambientes terrestres. Isso porque as percas- -do-nilo possuem alto teor de gordura em sua carne, e a melhor forma de conservá-la é pela defumação. Houve, assim, um enorme desmatamento e destruição do ecossistema ao redor do lago por causa da utilização da madeira como lenha. Atualmente, as percas-do-nilo estão sendo retiradas, e já se sabe que as populações de algumas das espécies nativas aumentaram novamente. Hoje, o lago conta com cerca de 200 espécies diferentes de peixes. Disponível em: http://tinyurl.com/y2ysbhd9. Acesso em: 1o fev. 2019 (adaptado). Analisando o texto, é correto afirmar que a espécie exótica dos peixes percas-do-nilo A tem contribuído para o aumento da biodiversidade do Lago Vitória, pois impede a extinção de mais de 200 espécies endêmicas de peixes no local. B adaptou-se perfeitamente ao novo hábitat, pois além de se alimentar dos peixes, alimentava-se das frutas das matas ciliares do Lago Vitória. C tem contribuído para que os países situados ao redor do Lago sejam até hoje os maiores exportadores de peixes de água doce do planeta. D inserida em um ambiente onde não existia, alterou severa- mente o meio ambiente e o modo de vida das comunidades. E foi introduzida em países não africanos tendo em vista os resultados satisfatórios obtidos em vários lagos da África 40 No dia 3/4/2016 o programa de televisão Fantástico exibiu uma reportagem sobre um ensaio fotográfico feito no fundo do mar para chamar a atenção sobre a extinção dos tubarões. “Karina Oliani mergulha com tubarões para alertar o mundo sobre a sua extinção. Mergulhadora interage pacificamente com o ‘rei dos mares’ em ensaio intitulado Shark n’Dresses (Tubarão e vestidos) com a intenção de chamar a atenção sobre a extinção dos tubarões – que têm um papel importantíssimo no equilíbrio dos mares.” Disponível em: http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2016/04/karina-oliani-mergulha-com- -tubaroes -para-alertar-mundo-sobre-sua-extincao.html Acesso em: 4 de abr. 2016 (adaptado). Considerando o texto acima, o “papel importantíssimo dos tubarões no equilíbrio dos mares” se deve ao fato de os tubarões A serem consumidores primários e controlarem as populações dos níveis tróficos inferiores, de modo que não haja reprodução excessiva deles e a formação de pragas nos ecossistemas. B serem predadores de topo, conseguindo influenciar as popu- lações de produtores à medida que controlam as populações dos herbívoros. C serem predadores de topo, cuja remoção pode causar desequilíbrios ecológicos em toda a cadeia alimentar graças a um efeito chamado “cascata trófica”. D serem predadores de topo, com populações bastante numerosas devido ao aumento da quantidade de energia disponível para esse nível trófico em comparação com os níveis tróficos inferiores. E apresentarem maior suscetibilidade à bioacumulação de poluentes. 15 41 Leia a reportagem abaixo. Alimentação, sol e atividade física garantem formação de ossos fortes Cerca de 90% da estrutura óssea é formada até os 20 anos, o restante até os 30 anos. Por isso, os adolescentes devem ingerir cálcio, tomar sol e fazer esporte para garantir a formação de ossos fortes. Disponível em: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/04/alimentacao-sol-e-atividade- -fisica- garantem-formacao-de-ossos-fortes.html Acesso em: 7 de abr. de 2016 (adaptado). A exposição ao sol é importante porque os raios ultravioletas estimulam a pele a A sintetizar a vitamina D, que é uma vitamina hidrossolúvel e facilita a absorção de potássio pelo organismo – essencial para o desenvolvimento saudável dos ossos. LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS B iniciar uma série de reações bioquímicas que culminam com a síntese da vitamina D ativa, que é uma vitamina hidrossolúvel que facilita a absorção de cálcio pelo organismo – essencial para o desenvolvimento saudável dos ossos. C iniciar uma série de reações bioquímicas que culminam com a síntese da vitamina D ativa, que é uma vitamina lipossolúvel e facilita a absorção de cálcio pelo organismo – essencial para o desenvolvimento saudável dos ossos. D iniciar uma série de reações bioquímicas que culminam com a síntese da vitamina C ativa, que é uma vitamina lipossolúvel e facilita a absorção de sódio pelo organismo – essencial para o desenvolvimento saudável dos ossos. E inibir a síntese de vitamina D, que é uma vitamina lipossolúvel e facilita a retirada de cálcio dos ossos pelo organismo – essencial para o desenvolvimento saudável dos ossos. LÍNGUA PORTUGUESA 42 O corte entre língua e fala – Saussure e a AD [...] Saussure [...] entende que a linguística “tem um lado social e um lado individual, sendo impossível conceber um sem o outro”. No entanto, o lado social se sobressai do individual, na medida em que ele é representado pela língua, enquanto o último o é pela fala. Há um privilégio da língua nessa oposição: apesar de a linguagem ser uma soma de língua e fala, a primeira tem uma especificidade e uma base irredutível para ser objeto de estudo de uma ciência específica, enquanto a segunda pode ser estudada pela fisiologia (em relação ao aparelho vocal do corpo humano) e pela psicologia (na produção individual do som na comunicação). [...] A língua, por sua vez, não é confundida com a linguagem, apesar de ser essencial para ela. A língua é condição de possibili- dade do uso da faculdade da linguagem e produto da sociedade. Ela é, “ao mesmo tempo, um produto social da faculdade de linguagem e um conjunto de convenções necessárias adotadas pelo corpo social para permitir o exercício dessa faculdade nos indivíduos”. Ao mesmo tempo, a língua não se confunde com a faculdade humana de constituir uma língua. Enquanto esta é natural à humanidade, argumenta Saussure, a língua, “um sistema de signos distintos correspondentes a ideias distintas”, é posterior, é o produto dessa faculdade primeira. Concomitantemente, o uso da faculdade humana de articular palavras só acontece com a colaboração da coletividade, que fornece um instrumento criado por toda ela: a língua. Daí seu papel central, formando a unidade da linguagem. SIQUEIRA, Vinicius. Disponível em: https://colunastortas.com.br/o-corte-entre-lingua-e-fala-saussure-e-a-ad/. Esse é o fragmento de um artigo em que, repercutindo a posição do linguista e filósofo Ferdinand de Saussure e tecendo considerações sobre os conceitos de linguagem, língua e fala, o autor busca A defender a prevalência da fala sobre a língua, considerando seu caráter social. B considerar a língua como elemento que possibilita o surgi- mento da linguagem nas sociedades. C apresentar a língua como produto da natural faculdade humana da linguagem. D estabelecer, em termos de prevalência, o primado da língua, como manifestação que independe da linguagem. E discorrer sobre a dificuldade de estabelecer distinções entre a linguagem e a língua. 43 Saudosa maloca Se o senhor não tá lembrado Dá licença de contá Que acá onde agora está Esse edifício arto Era uma casa véia Um palacete assobradado Foi aqui seu moço Que eu, Mato Grosso e o Joca Construímos nossa maloca Mas um dia, nós nem pode se alembrá Veio os homis c’as ferramentas O dono mandô derrubá Peguemos todas nossas coisas E fumos pro meio da rua Apreciá a demolição Que tristeza que nós sentia Cada táuba que caía Doía no coração 16 A tirinha anterior constrói seu humor com o emprego da função de linguagemque A pretende prestar uma informação ao público-leitor. B explora a subjetividade que marca algumas posturas. C utiliza elementos do próprio gênero textual “tira”. D tem elementos voltados para o convencimento do público. E foca em uma atitude de caráter subjetivo do personagem. 46 Modos de xingar — BILTRE! — O quê? — Biltre! Sacripanta! — Traduz isso para o português. — Traduzo coisa nenhuma. Além do mais, charro! Onagro! Parei para escutar. As palavras jorravam de um Ford de bigode. Quem as proferia era um senhor idoso, terno escuro, fisionomia respeitável, alterada pela indignação. Quem as recebia era um garotão de camisa esporte, dentes clarinhos emergindo da floresta capilar, no interior de um fusca. Desses casos de toda hora: o fusca bateu no Ford. Discussão. Bate-boca. O velho usava o repertório de xingamento de seu tempo e de sua condição: professor, quem sabe? Leitor de Camilo Castelo Branco. Os velhos xingamentos. Pessoas havia que se recusavam a usar o trivial das ruas e botequins, e iam pedir a Rui Barbosa, aos mestres da língua, expressões que castigassem fortemente o adversário. Esse material seleto vinha esmaltar artigos de polêmica (polemizava-se muito, nos jornais do começo do século), discursos políticos (nos intervalos de estado de sítio, é lógico) e um pouco os incidentes de calçada. ANDRADE, Carlos Drummond de. Modos de xingar. In: Poesia e prosa. 5. ed. Rio de Janeiro: Nova Aguiar, 1979. p. 1411-1413. Vocabulário biltre: que é dado a praticar vilezas; indivíduo vil, desprezível. sacripanta: pessoa desonesta, desprezível. charro: diz-se do que é desprovido de qualquer finura, refinamento. onagro: burro, jumento. As palavras com que o “senhor idoso”, do Ford, se dirigiu ao “garotão de camisa esporte”, do fusca, configuram A um tipo de linguagem que, dado o contexto apresentado, não encontra qualquer justificativa. B uma constatação da existência de variações linguísticas histó- ricas, em função de épocas distintas em que se empregam com predominância. C um uso de palavras ou expressões de caráter regionalista, com o consequente empobrecimento da linguagem. D um emprego absolutamente incorreto da língua portuguesa, pelo uso de palavras não dicionarizadas. E a prova cabal da falta de escolarização de grande parcela da população brasileira, incapaz de entender textos mais elaborados. Mato Grosso quis gritá Mas em cima eu falei: Os homis tá cá razão Nós arranja outro lugar Só se conformemo quando o Joca falou: “Deus dá o frio conforme o cobertor” E hoje nós pega páia nas gramas do jardim E prá esquecê, nós cantemos assim: Saudosa maloca, maloca querida Dim-dim donde nós passemos os dias feliz de nossa vida Saudosa maloca, maloca querida Dim-dim donde nós passemos os dias feliz de nossas vidas BARBOSA, Adoniran. Disponível em: http://letracast.com.br/letracast-32-adoniran-barbosa-saudosa-maloca/. Essa é a letra de uma composição que, lançada em 1955 por um grupo denominado Demônios da Garoa, fez grande sucesso. Nela, como autêntico cronista da população então excluída dos benefí- cios da industrialização paulista, e que se “malocava” em favelas, o autor Adoniran Barbosa vale-se de palavras ou expressões como “tá lembrado”, “edifício arto”, “casa véia”, “veio os homis”, “táuba”, “só se conformemo” e muitas outras, que configuram uma linguagem A típica dos habitantes paulistanos de então. B que reproduz variante de natureza social. C que resulta em mensagem sem sentido. D inaceitável do ponto de vista linguístico. E que se vem impondo diante da norma-padrão. 44 O texto acima, considerados os seus principais objetivos, exempli- fica predominantemente a função de linguagem que A busca a persuasão do público-alvo. B testa o canal veiculador da mensagem. C tem como foco a língua portuguesa. D informa sobre procedimentos tomados. E explora, com ênfase, a conotação das palavras. 45 O Estado de S. Paulo, 16 set. 2004. Disponível em: https://conversadeportugues.com.br/2010/07/as-funcoes-da-linguagem/. 17 47 O regionalismo, que deu algumas das formas menos tensas de escritura, estava destinado a sofrer, nas mãos de um artista- -demiurgo, a metamorfose que o traria de novo ao centro da ficção brasileira. A alquimia, operada por Guimarães Rosa, tem sido o grande tema da nossa crítica desde o aparecimento dessa obra espantosa que é Grande sertão: veredas. Após a sua leitura, começou-se a entender de novo uma antiga verdade: que os conteúdos sociais e psicológicos só entram a fazer parte da obra quando veiculados por um código de arte que lhes potencia a carga musical e semântica. Imerso na musicalidade da fala sertaneja, ele procurou, em um primeiro tempo, fixá-la na toada de um fraseio no qual soam cadências populares como: a bala beija-florou; os passarinhos que bem-me-viam; os cavalos aiando gritos; recebe o encharcar dos brejos, verde a verde [...]. BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1987. p. 485-487. Ao referir-se a Guimarães Rosa – autor cuja obra se situa entre as maiores da nossa literatura −, o crítico e historiador Alfredo Bosi, mencionando o “regionalismo”, a “musicalidade da fala sertaneja” e “um fraseio no qual soam cadências populares”, trata de uma variedade linguística de caráter A diastrático. B diatópico. C diafásico. D diacrônico. E dialógico. 48 Preconceito linguístico O termo preconceito designa uma atitude prévia que assumimos diante de uma pessoa (ou de um grupo social), antes de interagirmos com ela ou de conhecê-la, uma atitude que, embora individual, reflete as ideias que circulam na sociedade e na cultura em que vivemos. Assim como uma pessoa pode sofrer preconceito por ser mulher, pobre, negra, indígena, homossexual, nordestina, deficiente física, estrangeira etc., também pode receber avaliações negativas por causa da língua que fala ou do modo como fala sua língua. O preconceito linguístico resulta da comparação indevida entre o modelo idealizado de língua que se apresenta nas gramáticas normativas e nos dicionários e os modos de falar reais das pessoas que vivem na sociedade, modos de falar que são muitos e bem diferentes entre si. [...] Mas a principal fonte de preconceito linguístico, no Brasil, está na comparação que as pessoas da classe média urbana das regiões mais desenvolvidas fazem entre seu modo de falar e o modo de falar dos indivíduos de outras classes sociais e das outras regiões. Esse preconceito se vale de dois rótulos: o “errado” e o “feio”, que, mesmo sem nenhum fundamento real, já se solidificaram como estereótipos. Quando analisado de perto, o preconceito linguístico deixa claro que o que está em jogo não é a língua, pois o modo de falar é apenas um pretexto para discriminar um indivíduo ou um grupo social por suas características socioculturais e socioeconômicas: gênero, raça, classe social, grau de instrução, nível de renda etc. A instituição escolar tem sido há séculos a principal agência de manutenção e difusão do preconceito linguístico e de outras formas de discriminação. Uma formação docente adequada, com base nos avanços das ciências da linguagem e com vistas à criação de uma sociedade democrática e igualitária, é um passo importante na crítica e na desconstrução desse círculo vicioso. BAGNO, Marcos. Disponível em: www.ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbe- tes/preconceito-linguistico. Segundo o linguista Marcos Bagno, o preconceito linguístico A é diferente, nos seus fundamentos básicos, de qualquer dos outros tipos de preconceito enfrentados na sociedade. B é justificável do ponto de vista estético, já que a linguagem dos pouco letrados se mostra feia e desagradável ao ouvido. C transcende o universo da língua, ampliando-se no sentido de refletir discriminações de caráter socioeconômico. D tem sido enfaticamente combatido no ambiente escolar pelos professores em geral e pelos de português em particular. E só deixará de existir quando oprocesso educacional vier a atuar como contribuinte para a extinção definitiva das variantes linguístico. 49 Sobre língua, linguagem e linguística uma entrevista com Mário A. Perini Entrevistador – Qual é a relação entre língua, linguagem e sociedade? Perini – Posso começar dizendo que a relação entre língua e linguagem é que uma “língua” é uma das maneiras como se manifesta exteriormente a capacidade humana a que chamamos “linguagem”. Mas o termo linguagem é também aplicado a outros tipos de sistemas de comunicação, que normalmente não são chamados línguas, como o sistema de sinais de trânsito e a linguagem das abelhas. Assim, linguagem é um conceito muito mais amplo do que língua: a linguagem inclui as línguas entre suas manifestações, mas não apenas as línguas. Agora, dito isso, podemos afirmar que as relações entre a linguagem (em geral sob a forma das línguas) e a sociedade humana são muitas e muito importantes. Primeiro, observemos que qualquer sociedade minimamente complexa só pode funcionar, e mesmo surgir, pelo uso intensivo da linguagem. A sociedade funciona por meio da cooperação e/ou conflito entre os homens, e a linguagem medeia esses processos de maneira crucial. A língua falada por um povo é parte da imagem que esse povo tem de si mesmo, em certos casos ainda mais significativa do que as unidades políticas em que o povo se organiza. Assim, embora a Alemanha e a Itália só se tenham unificado como nações nos meados do século XIX, havia muitos séculos já que os falantes das respectivas línguas se consideravam “alemães” e “italianos”. Pode-se mencionar também fatos atuais como a atitude dos catalães e dos bascos, que insistem em ser diferentes dos demais espanhóis, em grande parte por falarem outra língua. Vemos aí uma tendência a fazer coincidir as fronteiras linguísticas com as fronteiras nacionais. Isso nem sempre acontece, como 18 se pode ver pela persistência das fronteiras entre os países hispano-americanos, mas mesmo assim um mexicano se sente culturalmente mais próximo de um espanhol ou de um uruguaio do que de seus vizinhos americanos falantes de inglês. A língua é, sintomaticamente, um dos instrumentos mais importantes na mão de governantes que, para bem ou para mal, procuram enfatizar a unidade de um povo ou de uma nação. Disponível em: http://www.revel.inf.br/files/entrevistas/revel_14_entrevista_perini.pdf. O texto acima reproduz um trecho de uma entrevista concedida pelo linguista Marcos A. Perini sobre a relação entre língua, linguagem e sociedade. Nesse sentido, a resposta do entrevistado permite o entendimento de que, para ele A o termo “linguagem” possui a mesma abrangência que tem o termo “língua”. B a linguagem atua como mediadora das relações humanas na sociedade. C a existência de uma língua tem como fundamento prévio a organização política. D fronteiras linguísticas coincidem necessariamente com fronteiras nacionais. E a língua não se presta a oportunismos políticos dos mais diversos matizes. 50 GONSALES, Fernando. Folha de S.Paulo, 21 out. 2014. A tira exemplifica, com humor, um “ruído” na comunicação entre os personagens, motivado por um problema que se verifica, basicamente, no campo A fonético. B sintático. C morfológico. D semântico. E fonológico. 51 Crônica tem esta vantagem: não obriga ao paletó e gravata do editorialista, forçado a definir uma posição correta diante dos grandes problemas; não exige de quem o faz o nervosismo saltitante do repórter, responsável pela apuração do fato na hora mesma em que ele acontece; dispensa a especialização suada em economia, esporte, política nacional e internacional, religião e o mais que imaginar se possa. Sei bem que existem o cronista político, o esportivo, o religioso, o econômico etc., mas a crônica de que estou falando é aquela que não precisa entender de nada ao falar de tudo. Não se exige do cronista geral a informação ou o comentário preciso que cobramos dos outros. O que lhe pedimos é uma espécie de loucura mansa, que desenvolva determinado ponto de vista não ortodoxo e não trivial, e desperte em nós a inclinação para o jogo da fantasia, o absurdo e a variação do espírito. Claro que ele deve ser um cara confiável, ainda na divagação. Não se compreende, ou não compreendo, cronista faccioso, que sirva a interesse pessoal, ou de grupo, porque a crônica é território livre da imaginação, empenhada em circular entre os acontecimentos do dia, sem procurar influir neles. Fazer mais do que isso seria pretensão descabida de sua parte. Ele sabe que seu prazo de atuação é limitado: minutos no café da manhã ou à espera do coletivo. [...] ANDRADE, Carlos Drummond de. Disponível em: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/ cadernospde/pdebusca/ producoes_pde/ 2013/2013_fafipa_port_pdp_tatiana_sanches_ca- niatti_biudes.pdf. As funções da linguagem têm a ver com os objetivos do emissor e, a partir daí, com a ênfase que se confere, nas mensagens transmitidas, a este ou aquele elemento da comunicação. No caso do texto acima, percebe-se a preponderância da função cujo objetivo primordial é A informar sobre determinado assunto, enfatizando finalidades didáticas. B transmitir emoções do emissor, a quem se confere ênfase na mensagem. C influenciar o receptor, colocado em destaque na mensagem construída. D estabelecer um canal de comunicação entre o emissor e o receptor. E valer-se de determinado código para explicar elemento desse próprio código. 19 LITERATURA 52 TEXTO I DA VINCI, Leonardo. Mona Lisa, 1503-1506. Paris, Museu do Louvre. TEXTO II WAHROL, Andy. Mona Lisa Four Times, 1978. The Art Institute of Chicago, Gifts of Edlis / Neeson Collection. A arte, obviamente, reflete valores das épocas em que se produz, trazendo à tona aspectos que marcam determinado contexto histórico. No caso das duas imagens anteriores, estabelece-se um diálogo entre duas manifestações artísticas, envolvendo concepções que põem em foco A a subjetividade romântica e a vanguarda surrealista. B o equilíbrio renascentista e a estética da Pop Art. C o bucolismo árcade e o dinamismo futurista. D o movimento barroco e as tendências expressionistas. E as formas e as cores do fauvismo e a síntese cubista. 53 Capítulo CXXIII Olhos de ressaca Enfim, chegou a hora da encomendação e da partida. Sancha quis despedir-se do marido, e o desespero daquele lance cons- ternou a todos. Muitos homens choravam também, as mulheres todas. Só Capitu, amparando a viúva, parecia vencer-se a si mesma. Consolava a outra, queria arrancá-la dali. A confusão era geral. No meio dela, Capitu olhou alguns instantes para o cadáver tão fixa, tão apaixonadamente fixa, que não admira lhe saltassem algumas lágrimas poucas e caladas... As minhas cessaram logo. Fiquei a ver as dela; Capitu enxugou- -as depressa, olhando a furto para a gente que estava na sala. Redobrou de carícias para a amiga, e quis levá-la; mas o cadáver parece que a retinha também. Momento houve em que os olhos de Capitu fitaram o defunto, quais os da viúva, sem o pranto nem palavras desta, mas grandes e abertos, como a vaga do mar lá fora, como se quisesse tragar também o nadador da manhã. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv00180a.pdf. O capítulo acima, da consagrada obra Dom Casmurro, de Machado de Assis, trata do momento que antecede o enterro do personagem Escobar, pretenso amante de Capitu. O narrador é Bentinho, casado com Capitu. A narração, por ele, do instante em que Capitu fixa o olhar no cadáver de Escobar exemplifica o presença do campo psicológico na literatura, porque A proporciona ao leitor, em função dos elementos de incerteza que motivam o homem ciumento, a possibilidade de se aprofundar na análise do próprio ciúme. B apresenta dados objetivos por meio dos quais o personagem narrador comprova para o leitor suas suspeitas quanto à infidelidade da mulher. C reafirma a concepção realista que confere à sociedade de então característicasde hipocrisia, com destaque para a traição. D tem objetivos didáticos, ao reproduzir com exatidão os comportamentos que envolvem todos os participantes na cena. E tem seu foco no sentimento de dor experimentado pelo personagem narrador diante da morte do amigo, ainda que admitindo a ocorrência da traição. 20 54 Como dois e dois são quatro Como dois e dois são quatro sei que a vida vale a pena embora o pão seja caro e a liberdade, pequena Como teus olhos são claros e a tua pele, morena como é azul o oceano e a lagoa, serena como um tempo de alegria por trás do terror me acena e a noite carrega o dia no seu colo de açucena – sei que dois e dois são quatro sei que a vida vale a pena mesmo que o pão seja caro e a liberdade, pequena. Ferreira Gullar O poema acima ilustra vertente da obra do poeta Ferreira Gullar voltada para o plano social. Os versos de “Como dois e dois são quatro” permitem a inferência de que, para o eu lírico, A em qualquer sociedade estabelecem-se limites à liberdade, cabendo aos cidadãos a necessária adaptação a essas limitações. B deve predominar, a despeito de todas as vicissitudes enfren- tadas, uma visão otimista a respeito do futuro. C são praticamente insolúveis os problemas vivenciados pelos componentes dos segmentos sociais menos favorecidos. D o reconhecimento das dificuldades da vida conduz à conclusão de que viver é uma aventura inglória. E ainda que a vida tenha a sua validade, é difícil projetar um futuro em que se concretize uma perspectiva positiva. 55 TeXTO I [...] Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que eu desfrute os primores Que não encontro por cá; Sem que ainda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá. DIAS, Gonçalves. Canção do exílio, 1843. TEXTO II A Guimarães Rosa Não permita Deus que eu morra Sem que ainda vote em você; Sem que, Rosa amigo, toda Quinta-feira que Deus dê, Tome chá na Academia Ao lado de vosmecê. Rosa dos seus e dos outros, Rosa da gente e do mundo, Rosa de intensa poesia De fino olor sem segundo; Rosa do Rio e da Rua, Rosa do sertão profundo! BANDEIRA, Manuel. Mafuá do Malungo, 1948. Os versos do texto II estabelecem intertextualidade com os do texto I, em procedimento intitulado A paráfrase. B paródia. C citação. D plágio. E epígrafe. 21 56 O povo ao poder [...] No entanto em sombras tremendas Descansa extinta a nação Fria e treda como o morto. E vós, que sentis-lhe o pulso Apenas tremer convulso Nas extremas contorções… Não deixais que o filho louco Grite “oh! Mãe, descansa um pouco Sobre os nossos corações”. Mas embalde… Que o direito Não é pasto do punhal. Nem a patas de cavalos Se faz um crime legal… Ah! não há muitos setembros Da plebe doem os membros No chicote do poder, E o momento é malfadado Quando o povo ensanguentado Diz: já não posso sofrer. Pois bem! Nós que caminhamos Do futuro para a luz, Nós que o Calvário escalamos Levando nos ombros a cruz, Que do presente no escuro Só temos fé no futuro, Como alvorada do bem, Como Laocoonte esmagado Morreremos coroado Erguendo os olhos além. Castro Alves Os versos acima constituem fragmento de um poema em que o eu lírico, refletindo sua visão de mundo, descrevia uma realidade social de sofrimento e opressão, mas sonhava com dias melhores. Comum ao gênero, verifica-se a presença marcante da linguagem figurada por meio da qual o eu poético se manifesta. Dentre os versos transcritos a seguir, aquele em que se destaca uma expressão metafórica que, ao contrário das demais, traduz uma perspectiva positiva é A “No entanto em sombras tremendas / Descansa extinta a nação. B “Nem a patas de cavalos / Se faz um crime legal…”. C “Da plebe doem os membros / No chicote do poder”. D “Pois bem! Nós que caminhamos / Do futuro para a luz”. E “Que do presente no escuro / Só temos fé no futuro”. 57 Autorretrato falado Venho de um Cuiabá de garimpos e de ruelas entortadas. Meu pai teve uma venda no Beco da Marinha, onde nasci. Me criei no Pantanal de Corumbá entre bichos do chão, [aves, pessoas humildes, árvores e rios. Aprecio viver em lugares decadentes por gosto de estar [entre pedras e lagartos. Já publiquei 10 livros de poesia: ao publicá-los me sinto [meio desonrado e fujo para o Pantanal onde sou [abençoado a garças. Me procurei a vida inteira e não me achei — pelo que [fui salvo. Não estou na sarjeta porque herdei uma fazenda de gado. Os bois me recriam. Agora eu sou tão ocaso! Estou na categoria de sofrer do moral porque só faço [coisas inúteis. No meu morrer tem uma dor de árvore. Manoel de Barros Na literatura, não é incomum que, em um texto, se identifiquem diferentes gêneros, ainda que com predominância de um. O poema de Manoel de Barros, predominantemente lírico, permite, contudo, a identificação de características do gênero narrativo, pela presença A da intenção de representar, sem a participação de um narrador. B de elementos vinculados ao ritmo e preponderância do conotativo. C de um personagem narrador, certo enredo e elementos temporais e espaciais. D de um clima de introspecção, marcado por afetividade e emotividade. E de um tema de tristeza e melancolia, com sentimentos despertados pela morte. 22 INGLÊS 58 The Skills You Need to Succeed in 2020 The World Economic Forum reports that you need ten skills to thrive in 2020: complex problem solving; critical thinking; creativity; people management; coordinating with others; emotional intelligence; judgement and decision making; service orientation; negotiation; cognitive flexibility. The ten skills on this list make sense for the age that we are living in. Of these, you want to focus on creative work, because that is where you are likely to remain employable. Every professional can be creative in the work he/she does. You might have started to realize that you will need more than the ten skills listed earlier. Alvin Toffler once said, “The illiterate of the 21st century will not be those who cannot read and write, but those who cannot learn, unlearn, and relearn.” In some instances, relearning could be adapting what you know to a new reality. Take cell phones as an example. When they first came out, they were used solely as communications devices. Convergence happened, and now our smartphones are minicomputers. People had to relearn how to use a phone. In terms of work, you will have to adapt some of your skills to the jobs of the future, and you will also have to learn new skills. Here are some of the additional skills that you will need to succeed in 2020. Learning how to learn. Since skills are constantly changing, you have to learn how to learn. Analyzing information. When you take good and detailed notes, you can review them to pick out the big ideas, understand, and make sense of information. Spotting patterns and trends. I recommend that you combine ideas from the different books that you read. By doing this, you may be able to spot ideas and trends. Communicating – written and oral. You can combine ideas that once seemed unrelated to communicate them to influencers, who can help you to shape and implement them. Understanding and leveraging technology. Technology is changing at an unprecedented pace, so you need to understand and keep on top of it. BECKFORD. Avil. Disponível em: https://tinyurl.com/y7pahnqf. Acesso em: 15 out 2018 (adaptado). De acordo com o texto, dentre as dez habilidades apontadas como necessárias para os profissionais serem bem-sucedidos em 2020, a habilidade que aumenta a probabilidade de que uma pessoa se mantenha empregada é A o trabalho criativo. B a gestão de pessoas. C o pensamento crítico. D a inteligência emocional. E a resolução de problemas complexos. 59 Words that Define the Present At a time when the world is changing more quickly than ever before, we need a new vocabulary to help us grasp what’s happening. Catfishing. This word would make more sense if it referred to fishing for cats, but in fact, it refers to people whoconstruct false identities online. Whether out of boredom, loneliness or malice, they lure other people into continued messaging correspondence, thereby building false relationships with them (the apparent source of the term “catfish” is a 2010 documentary called Catfish, whose verity, ironically enough, has been questioned). There are two ways of looking at this: 1) The internet/cybers- pace is wonderful, because it gives people the freedom to augment or totally change their identities, and this is a marvelous new dawn for human expression, a new step in human evolution. 2) Nah, it’s a false dawn, because the internet is essentially a libertarian arena, and, as such, an amoral one (lots of “freedoms” but with no attendant social obligations); it is a new jungle where we must watch our backs and struggle for survival, surely a backward step in evolution. I lean toward the latter. LAUX, Cameron. Disponível em: www.bbc.com. Acesso em: 8 ago. 2018. (adaptado.) De acordo com o texto, o termo “catfishing” A se baseia em um filme com narrativa equivocada. B representa um tipo de jogo entre duas identidades fictícias na internet. C é atribuído a uma plataforma online de relacionamentos na internet. D denuncia relacionamentos que estão se tornando essencial- mente virtuais. E implica interpretações que podem ser positivas ou negativas. 23 60 People Bought Thousands of Hammocks and Crockpots on Amazon Prime Day The company says it was a monster success. Maybe Amazon heard all of the complaints about Prime Day from last year and really took them to heart. Some combination of more competitive pricing, a better selection of deals, more awareness among shoppers, and the fact that there are simply way more Amazon Prime members compared with a year ago appears to have made the second edition of Prime Day, held on July 12, a huge success in terms of generating sales. TUTTLE, Brad. Acesso em: 13 jul. 2016. De acordo com o texto, A o primeiro Prime Day da Amazon foi um grande sucesso. B a Amazon não chegou a se preocupar realmente com as reclamações dos clientes a respeito do Prime Day. C o Prime Day gerou uma explosão de acessos e poucas vendas. D o grande número de filiados ao programa Amazon Prime contribuiu para o sucesso do segundo Prime Day. E o Prime Day foi um fracasso e, por consequência, a Amazon desistiu de fazer a segunda edição. ESPANHOL 58 Sobre o cartaz publicitário, pode-se dizer que A se trata de um alerta sobre as causas do câncer de mama. B se trata de uma piada direcionada às mulheres que têm câncer de mama. C se trata de um incentivo para que as mulheres se previnam do câncer de mama. D se trata de um preconceito direcionado às mulheres que têm câncer de mama. E se trata de um incentivo para as mulheres que são mães se prevenirem. 59 O cartaz publicitário se aproxima das mulheres tratando-as A de modo informal, posto que as trata pela segunda pessoa (tú). B de modo informal, posto que as trata pela terceira pessoa (usted). C de modo formal, posto que as trata pela segunda pessoa (tú). D de modo formal, posto que as trata pela terceira pessoa (usted). E de modo neutro, posto que está apenas informando. 24 MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS MATEMÁTICA 61 João precisará percorrer um trajeto de 200 km. O limite de velocidade, em um trecho de 55 km, é de 110 km/h; para 85 km do percurso, o limite é de 100 km/h e, no restante do trajeto, o limite é de 80 km/h. Se João andar exatamente no limite de velocidade em cada trecho e não fizer nenhuma parada, o tempo que levará para percorrer todo o trajeto será de A 2 horas e 6 minutos. B 2 horas e 10 minutos. C 2 horas e 20 minutos. D 4 horas e 30 minutos. E 4 horas e 50 minutos. 62 Eva é aluna do curso de Construção Naval do campus Ipojuca e tem mania de construir barquinhos de papel. Durante a aula de Desenho Técnico, ela resolveu medir os ângulos do último barquinho que fez, representado na imagem a seguir. Sabendo que as retas suportes, r e s, são paralelas, qual é a medida do ângulo a destacado? A 52°. B 59°. C 60°. D 61°. E 67°. r s 61o 67o 60o � 63 O velocímetro e o hodômetro são equipamentos importantes em qualquer veículo, pois aferem, respectivamente, a velocidade e a distância percorrida. Em alguns carros, ambos são regulados para fazer seus registros utilizando o número de giros da roda do carro. Suponhamos que um automóvel venha com uma configuração de fábrica compatível com rodas de aro 15, que possui uma medida da circunferência do pneu de, aproximadamente, 200 cm. Determine quantos giros a roda desse veículo realiza durante um intervalo de tempo de 2 minutos com uma velocidade de 120 km/h. A 1,15 giros. B 1,2 giros. C 120 giros. D 2.000 giros. E 180.000 giros. 60 Una broma para Evita En 1947 Eva Perón visitó España representando a su República. Su tour por la península incluyó una visita a la Capilla Real de Granada, donde contempló los sepulcros de los Reyes Católicos. Tras observar que la cabeza esculpida de la Reina estaba algo más hundida que la del Rey, sus acompañantes le gastaron una broma: “Es que la Reina era más inteligente que su esposo y por eso su cabeza pesaba más”. Todos esperaban que Evita celebrara el chiste con una sonrisa, pero ésta adoptó una expresión seria y dijo: “No les quepa la menor duda. En todas las parejas es así”. DANGAZO, Gloria. Una broma para Evita. Historia y vida, n. 479, 2008 (adaptado). Durante sua excursão, a senhora Perón observou que A a escultura do rei católico estava mais alta que a de sua esposa. B a rainha enterrada em Granada estava, na escultura, mais funda que seu consorte. C a monarquia católica que lhe apresentaram havia sido desprestigiada pelos republicanos. D a sociedade espanhola era composta por homens expertos que costumavam ser enfadonhos. E a mulher divertida era excluída dos círculos de homens que faziam piadas. 25 64 A C ND B M � O quadrilátero ABCD, da figura anterior, representa a planta de um sítio. Para fazer a divisão dos tipos de cultura agrícola, foram construídas duas cercas de arame sobre as bissetrizes CM e BN, que formam entre si o ângulo a. A soma dos ângulos internos A e D desse quadrilátero corresponde a A a 4 . B a 2 . C a. D 2a. E 3a. 65 A planta a seguir ilustra as dependências de um apartamento colocado à venda, na qual cada quadrícula mede 0,5 cm · 0,5 cm. Sendo o preço do m2 de área construída desse apartamento R$ 650,00, calcule o preço do imóvel. A R$ 40 950,00. B R$ 41 600,00. C R$ 46 800,00. D R$ 47 125,00. E R$ 52 650,00. S A L A B A N H E I R O D O R M Á R E A D O R M C I R C C O Z I N H A Escala 1 : 100 66 A figura a seguir mostra uma das peças do jogo Pentaminós. Cada peça é formada por cinco quadradinhos, e o lado de cada quadradinho mede 5 cm. Com 120 dessas peças, Jorge montou uma faixa, encaixando perfeitamente as peças como mostra a figura a seguir: Quanto mede o perímetro dessa faixa? A 1 200 cm. B 1 500 cm. C 3 000 cm. D 3 020 cm. E 6 000 cm. 67 No início de 2016, 90% da população econo micamente ativa de uma cidade estava em pregada. Ao fim do primeiro semestre daquele ano, 30% dos empregados deixaram seus empregos e 10% dos que estavam desem pregados conseguiram emprego. Durante o segundo semestre e, 20% dos trabalhadores foram demitidos ou pediram demissão, enquanto 50% dos desemprega dos foram admitidos no mercado de traba lho. Podemos concluir que, no fim de 2016, a porcentagem de desempregados dessa cidade era próxima de A 27%. B 31%. C 35%. D 42%. E 47%. 68 A figura a seguir é plana e composta por dois trapézios isósceles e um losango. A B D E F G C H 26 O comprimento da base maior do trapézio ABCD é igual ao da base menor do trapézio EFGH, que vale 2x; a base maior de cada trapézio é o dobro da base menor, e o lado EF do losango vale y. O perímetro da
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