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DANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 
Acadêmicos
Camila Deschamps
Jane Vanda Alves
Professor Tutor-Externo: Marcia Knabben
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Licenciatura Pedagogia (1665) - Seminário Interdisciplinar IV
23/05/2018
RESUMO
Nosso artigo nos mostra algumas reflexões sobre o ensino da dança na fase infantil, discute as contribuições desse ensino na escola para o aguçar da percepção do corpo das crianças e de suas possibilidades expressivas, a partir de uma dimensão lúdica de vivência da dança. Sua abordagem é de natureza qualitativa, descritiva e inserida na metodologia de pesquisa bibliográfica, apresentamos a linguagem artística da dança, como uma possibilidade de experienciação de conhecimento de mundo na Educação Infantil. A Arte de cada cultura revela o modo de perceber, sentir e articular significados e valores que governam os diferentes tipos de relações entre os indivíduos na sociedade. A Arte solicita a visão, a escuta e os demais sentidos como portas de entrada para uma compreensão mais significativa das questões sociais. Essa forma de comunicação é rápida e eficaz, pois atinge o interlocutor, por meio de uma síntese ausente na explicação dos fatos. Que propõem a dança na escola como contribuição importante para o aprendizado do desenvolvimento do corpo na infância.
Palavra-chave: Crianças.Reflexão.Dança.Contribuição.Infância.
 
1 INTRODUÇÃO
 Pesquisaremos sobre o ensino da dança na fase infantil, que discute as contribuições desse ensino na escola para o aguçar da percepção do corpo das crianças e de suas possibilidades expressivas, a partir de uma dimensão lúdica de vivência da dança. Sua abordagem é de natureza qualitativa, descritiva e inserida na metodologia de pesquisa bibliográfica, onde estabelecemos diálogos com autores que discutem essa temática e trazemos aprendizados decorrentes da nossa pesquisa com o ensino da dança para crianças. Neste texto, apresentamos a linguagem artística da dança, como uma possibilidade de experienciação de conhecimento de mundo na Educação Infantil. 
 Identificaremos de um modo geral, que o fazer pedagógico da dança ainda é muito pautado em enfatizar um produto final. O que muitas vezes é valorizado é a apresentação de coreografias prontas, montadas pelo (a) professor (a) para atender ao calendário escolar. Entendemos que a nossa pesquisa pode contribuir para repensar essa visão social da dança no âmbito escolar, de forma que essa compreensão da dança como um simples exercício, como um produto coreográfico a ser mostrado nas datas comemorativas possa ser revisitada e o ensino da dança possa ser pensado como um instrumento de comunicação, do conhecimento corporal, de ações e possibilidades de expressão dos educandos, a modo de perceber, sentir e articular significados e valores que os faça relacionar-se com todos a sua volta.
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA - O ENSINO DA DANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 O ensino da dança na educação infantil pode favorecer uma ampliação da percepção corporal das crianças. De um modo geral, o fazer pedagógico da dança ainda é muito pautado em enfatizar um produto final. O que muitas vezes é valorizado é a apresentação de coreografias prontas, montadas pelo (a) professor (a) para atender ao calendário escolar. Entendemos que a nossa pesquisa pode contribuir para repensar essa visão social da dança no âmbito escolar, de forma que essa compreensão da dança como um simples exercício, como um produto coreográfico a ser mostrado nas datas comemorativas possa ser revisitada e o ensino da dança possa ser pensado como um instrumento de comunicação, do conhecimento corporal, de ações e possibilidades de expressão dos educandos, a modo de perceber, sentir e articular significados e valores que os faça relacionar-se com todos a sua volta.
As aulas de dança não necessariamente precisam ter um produto final, mas tem um objetivo, uma didática e atenção pedagógica para que os alunos tenham consciência do seu corpo e dos conteúdos da dança. Entendemos que a criança é um ser em constante mudança e se utiliza disto para buscar conhecimento de si e de tudo o que está a sua volta. Atividades lúdicas que propiciem uma reflexão acerca da importância do movimento para a educação Infantil é de fundamental importância nas primeiras fases de desenvolvimento, e compreendemos que o caráter lúdico e expressivo das manifestações do movimento da criança poderá ajudar o professor a organizar melhor sua prática, levando em conta as necessidades motoras de cada criança, levando-as a vivenciar experiências, que as ajudem a compreender o mundo que as cercam.
Desse modo, a criança evolui quanto ao seu domínio corporal, desenvolvendo e aprimorando assim suas possibilidades de movimentação, descobrindo novos espaços, novas formas que seu corpo pode desenhar no espaço, superando suas limitações e condições para enfrentar desafios. O espaço das artes na escola vem sendo conquistado a cada dia, a Lei nº 9694/96 afirma que a arte é considerada obrigatória na educação básica: “o ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos”. E no que se refere à dança, seu espaço ainda não foi totalmente conquistado. Recentemente foi sancionada a Lei nº 13278/16 que inclui, de forma obrigatória, a disciplina de artes no ensino básico brasileiro incluindo temas de dança, artes visuais e teatro que deverão ser incorporados ao currículo da disciplina. Antes a lei só previa música.
A elaboração do conhecimento em dança na escola abrange mais do que a simples imitação de movimentos, em que se reconhece a exatidão e a totalidade dos gestos, ela permite uma apropriação reflexiva, consciente e transformadora do movimento. Então, o ensino da dança na escola não deve fixar-se na formação de futuros bailarinos, mas se relacionar imediatamente com a vida das crianças, como parte integrante da educação delas.
A dança ensinada na escola não deve ser vista como uma criação de um “show” de arte e sim um meio de educar através da arte. Tem papel fundamental enquanto atividade pedagógica, realizando um trabalho que estimule ao máximo a criatividade, capacidade de raciocínio, autoconfiança, melhorar a relação com os outros e consigo mesmo além de ampliar o repertório motor.
Portanto a dança na escola não deve priorizar a execução de técnicas, mas sim deixar com que os alunos se expressem, tanto no seu despertar a novas possibilidades corporais, quanto a trabalhos conduzidos pelo professor. Com isso a dança possibilita conhecer e aprimorar a consciência corporal, a criatividade e o despertar do aluno para as possibilidades de movimentos que seu corpo apresenta. A dança como forma de conhecimento na sala de aula, com experimentações focadas na exploração de novas movimentações a partir do movimento já presente no corpo de cada criança e em sua singularidade abrange muitas possibilidades a serem executadas; podemos dizer que a dança, é uma das maiores manifestações de expressão do movimento; e tendo ela no meio escolar fica fácil de perceber a disponibilidade e o conhecimento de cada aluno referente ao seu corpo.
As práticas de dança em sala de aula suscitam a educação corporal conforme o vocabulário de movimento de cada criança, contribuindo para o desenvolvimento emocional, físico e social das mesmas. Portanto a dança, como área de conhecimento, proporciona inúmeras possibilidades de vivenciar o corpo, o que favorece a coordenação motora, a postura, o equilíbrio, a respiração, a espacialidade, o ritmo, a expressão e a comunicação. Por conseguinte, a dança tem um papel promissor no desenvolvimento não só do corpo, mas também da mente.
Os movimentos que as crianças vivenciam em suas possibilidades de se expressarem quando inseridas em um processo lúdico, superam as limitações e promovem descobertas corporais nas quais as crianças podem desenvolver suas habilidades motoras e expandir seus conhecimentos sobre si mesmos, sobre os outros colegas e o contextoem que vivem.
A criança se movimenta nas ações do seu cotidiano. Correr, pular, girar e subir nos objetos são algumas das atividades dinâmicas que estão ligadas à sua necessidade de experimentar o corpo não só para seu domínio, mas para a construção de sua autonomia.
Que mundo imaginário a dança traz para as crianças? Antes de tudo precisamos conhecer os conceitos, os sonhos, o imaginário das crianças a respeito da arte da dança. Qual contato essas crianças tiveram com a dança? Quais as danças que elas conhecem? Essas são questões que devem ser problematizadas ao se ensinar dança para as crianças, para que possamos potencializar que esse universo da fantasia se concretize no vivenciar da dança na infância. A criança tem o impulso inato de realizar movimentos similares aos da dança. Cabe à escola levá-la a adquirir consciência dos princípios do movimento (Corpo, Espaço, Esforço e Forma), preservando sua espontaneidade e desenvolvendo a expressão criativa.
O movimento é uma importante dimensão do desenvolvimento e da cultura humana. As crianças se movimentam desde que nascem, adquirindo cada vez maior controle sobre seu próprio corpo, engatinham, caminham, manuseiam objetos, correm, saltam, brincam etc. O movimento humano é, portanto, o mais simples deslocamento do corpo no espaço.
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil sugere brincadeiras que envolvem simultaneamente o canto e o movimento, a percepção rítmica e a consciência do próprio corpo. Muitas brincadeiras populares podem estar associadas a essas atividades como as canções de ninar, as brincadeiras de roda, as danças circulares, dentre outras atividades despertando na criança a consciência e os limites do seu corpo.
 Não podemos pensar que a criança vai se desenvolver com o tempo, pois esta não tem, por si só, instrumentos para percorrer sozinho o caminho do desenvolvimento, que dependerá das suas aprendizagens mediante as experiências a que foi exposta, e a dança sendo uma experiência corporal, vivenciada no âmbito escolar, possibilitará as crianças, novas formas de expressão e comunicação, levando-as à descoberta da sua linguagem corporal, que contribuirá para o processo ensino e aprendizagem das mesmas. O movimento está presente desde os primeiros sinais de vida onde realizamos movimentos com o corpo no útero de nossa mãe, no qual vão se estruturando e exercendo influências em nosso comportamento durante nosso desenvolvimento. 
 
3 O PENSAR A DANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 Entendemos que o pensar a dança na infância, traz inúmeras contribuições, aprimorando as habilidades básicas e os padrões fundamentais do movimento, como visto anteriormente. A aula de dança pode se tornar um lugar para ampliar os aspectos do desenvolvimento motor da criança, através de possibilidades de movimentação corporal, o que oportuniza o desenvolver da consciência do seu corpo. A dança, como área de conhecimento, permite uma leitura e uma releitura diferenciada de nós mesmos, dos outros e do mundo. Por meio do corpo que dança, estabelecemos relações com os sons, as imagens, as palavras e as narrativas que nos circundam e podemos dialogar com elas. Portanto, a dança cumpre um importante papel na educação do indivíduo/cidadã o crítico e transformador.
A dança hoje é percebida por seu valor em si, muito mais do que um lazer ou entretenimento. Na educação, ela deve estar voltada para o desenvolvimento completo da criança, favorecendo o aguçar da sua sensibilidade e das noções espaço-temporais que são construídas no corpo que se descobre dançando. Dessa maneira é salutar que na educação infantil seja permitido à criança desde pequena, entrar em contato com as manifestações rítmicas e expressivas de sua cultura e poder vivenciá-las em sua rotina diária, como parte das atividades na escola. Por essa razão, cabe ao professor estimular a criança não só para as danças individuais, mas sobretudo para as criações em grupos onde elas proporcionam a integração entre as crianças em torno da observação da cultura.
Desse modo, tanto brincar quanto dançar em situação de ensino e aprendizagem possibilitam estabelecer redes múltiplas de relações: e as relações são sempre transformadoras. De acordo com o que acabamos de falar, a dança, enquanto linguagem e forma de conhecimento, também é um conjunto de relações, logo, vínculos (brincar). A educação da dança de forma lúdica se relaciona à criação e transformação, pois a brincadeira possibilita a criança a criar outro mundo (imaginário), com isso a produção de sentidos. Brincar e dançar são linguagens próximas, principalmente no contexto de ensino e aprendizagem para as crianças pequenas, porém o brincar e o dançar são linguagens distintas, pois estão inseridas em campos de conhecimentos diferentes, e cada uma têm contribuições especificas a oferecer à educação das crianças. É possível estabelecer diferentes relações com essa forma de expressão ilimitada de gestos, sons, imagens.
Ao compreender a dança como expressão, acredita na possibilidade de a criança ser autora de suas danças, e o papel do professor é fundamental. É ele quem, ao olhar o movimento das crianças, estabelecerá elos com a dança, ou seja, possibilitar que a criança crie, invente, componha e se expresse. É com esse conceito de dança que a mesma deverá estar presente no currículo das escolas, podendo a criança expressar-se de forma que amplie a compreensão de seus conceitos sobre o conhecimento da dança.
Outro aspecto que deve ser considerado na interação com as crianças é a observação do professor em sala de aula, que se reveste de muita importância em seu trabalho, a observação juntamente com o registro de tudo o que acontece com seu aluno, leva o professor a ter uma visão ampla do que realmente acontece em sala de aula, junto ao aprendizado de cada criança e das suas necessidades. E nada melhor do que o professor utilizar em sua ação como orientador, brincadeiras com movimentos corporais, pois é neles que apresentam a melhoria do desenvolvimento motor da criança. E com isso, as atividades corporais desenvolvidas com as crianças possibilitam conhecer e aprimorar a consciência corporal, a criatividade e o despertar para as possibilidades de movimentos que o corpo apresenta, de acordo com a capacidade de cada uma.
 Quanto mais aprendizagem as crianças vivenciavam, mais oportunidades despertavam nas descobertas de um corpo que dança e celebra brincando esse dançar. Os conteúdos aplicados levaram as crianças a uma percepção mais aguçada de seu mover no espaço, levando a uma reflexão do mover-se e expressar-se nos meios externos da sala de aula. O nosso corpo fala em silêncio o tempo todo. A comunicação pode ser feita de várias formas.
 A dança é a arte do movimento e é uma das mais antigas áreas de conhecimento das artes cênicas juntamente com o teatro e a música. Seu primeiro registro foi caracterizado por movimentos rudimentares, ainda na pré-história onde os homens batiam os pés no chão e aos poucos foi descobrindo que poderiam criar novos tipos de sons e movimentos, como o das palmas. Embora saibamos que para dançar não é necessário possuir música, e sim movimentos corporais que expressam toda emoção.
 Uma das finalidades da dança na escola é permitir a criança evoluir em relação ao domínio do seu corpo, assim desenvolverá e aprimorará suas possibilidades de movimentação, descobrindo novos espaços, formas, superação de suas limitações e condições para enfrentar novos desafios quantos aspectos motores, sociais, afetivos, e cognitivos. A Educação Infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de 0 a 5 anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, completando a ação da família e da comunidade (Art.29). O trabalho básico com crianças desta faixa etária é oportunizar experiências sensório-perceptivas-motoras, pois constituem em seu processo natural de vida, isto é, explorar, sentir, descobrir, perceber, integrar, aprender.
 A educação psicomotora reuni asaprendizagens da criança e se voltam para todas elas, seja ela individual ou coletiva. É a ligação, na qual auxilia os alunos nas atividades escolares, tendo em vista o embasamento para que a criança possa desenvolver sua intelectualidade a partir de suas experiências motoras vividas, porém requerem uma descarga de funções cognitivas para que sejam realizadas.
 Sendo a dança um produto da criação humana, compõe também o universo da cultura corporal de movimento, nesse sentido ela faz parte dos conteúdos da educação física, na qual é considerada uma prática pedagógica, quando se volta à promoção e produção do conhecimento da cultura corporal e contribui para atingir fins educacionais.
 Seguindo esta linha de raciocínio a dança na escola não deve dar ênfase a performance 
técnica, portanto, como prática pedagógica deve contribuir com o desenvolvimento do ser humano em seus aspectos motores, perceptivo-cognitivo e sócio-afetivo. Logo, é preciso adotar uma proposta educacional baseada no artístico, compreendendo tudo aquilo que desenvolve a criatividade, sensibilidade, o sentido estético e a comunicação humana.
4 MATERIAIS E MÉTODOS
4.1 DESENVOLVIMENTOS ATRAVÉS DA DANÇA
 Um dos precursores da utilização do desenvolvimento motor nas aulas de Educação Física. Destaca que: “Deve ser considerada como uma educação de base na escola primária. Ela condiciona todos os aprendizados escolares; leva a criança ter consciência de si, da lateralidade, a situar-se no espaço, dominar seu tempo, a adquirir coordenação de seus movimentos (LEBOUCH,1982)
 O desenvolvimento psicomotor caracteriza-se pela maturação que integra o movimento, o ritmo, a construção espacial, o reconhecimento dos objetos, das posições, a imagem do nosso corpo e a palavra. Assim, torna-se muito importante estimular o desenvolvimento psicomotor para que a criança conscientize-se de seus movimentos corporais que expressam suas emoções e suas descobertas (BUENO, 1998).
4.2 A DANÇA NA ESCOLA
 A dança na escola tem um lugar assegurado pela Lei de Diretrizes e Bases (LEI N. 9394, 20 de dezembro de 1996), porém ainda não está obrigatoriamente inserida no contexto escolar, pois em grande parte das vezes esta inserida em apresentações de datas comemorativas, reproduzindo apenas os movimentos colocados pelo professor. Muito se tem discutido sobre a importância no ambiente escolar, no conteúdo de Educação Física.
Compondo também o universo da cultura corporal de movimento, como um produto de criação humana, sendo considerada como prática pedagógica, promovendo e produzindo conhecimento corporal.
A escola não deve dar ênfase a performance técnica, deve contribuir desenvolvendo o ser humano em aspectos motores, perceptivo-cognitivo e sócio afetivo. Desenvolvendo na criança a criatividade, o sentido estético, e a sensibilidade.
 FONTE: INTERNET
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Assim sendo, o ensino da dança para crianças deve estabelecer uma relação de sentido, entre forma e conteúdo, artístico e criativo que operam na qualidade e expressividade do movimento de cada criança, podemos relatar que a dança nos espaços escolares como componente lúdico é capaz de oferecer a educação infantil um importante instrumento pedagógico para o desenvolvimento corporal, e para a contribuição da aprendizagem das crianças sobre seu corpo e de suas possibilidades, e apesar de inúmeras deficiências do ensino da dança na maioria das escolas, existem algumas que se destacam pela particularidade em desenvolver um ensino em que a dança é apresentada de forma pedagógica, lúdica e crítica.
A dança é a arte do movimento e é uma das mais antigas áreas de conhecimento das artes cênicas juntamente com o teatro e a música. Seu primeiro registro foi caracterizado por movimentos rudimentares, ainda na pré-história onde os homens batiam os pés no chão e aos poucos foi descobrindo que poderiam criar novos tipos de sons e movimentos, como o das palmas. Embora saibamos que para dançar não é necessário possuir música, e sim movimentos corporais que expressam toda emoção.
6 CONCLUSÕES
 Verificou-se que apesar da predominância dos esportes nas aulas de Educação Física, a dança é também conteúdo que deve ser ensinado. Seus benefícios são de muita importância, além de ser uma vivência diferente do que geralmente é ensinado nas escolas. A dança trás inúmeros benefícios sociais, culturais, emocionais, cognitivos e motores de maneira conceitual, atitudinal e procedimental que favorecem a conscientização do corpo e do senso crítico, formando um cidadão autônomo, ciente de seus direitos e deveres.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional. Lei n° 9394/96, de 20 de Dezembro de 1996.
­­­_____ Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.
BUENO, Jocian Machado. Psicomotricidade teoria e prática – estimulação, educação e reeducação psicomotora com atividades aquáticas. [S.l.:S.n.], 1998.
GODOY, Kathya Maria Ayres de; ANTUNES, Rita de Cássia Franco de Souza (orgs). Dança criança na vida.
SILVEIRA, Tatiana dos Santos da.Metodologia do Ensino da Arte.Centro Unversitário Leonardo da Vinci-Indaial,Grupo UNIASSELVI,2012.x;185 p.:il
BARRETO, Sidirley de Jesus. Psicomotricidade, educação e reeducação. 2. ed.
Blumenau: Livraria Acadêmica, 2000.
BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Lei n° 9394/96, de 20
de dezembro de 1996.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília:
MEC/SEF, 1998.

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