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Processamento Laboratorial de Próteses Totais

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Processamento Laboratorial de Próteses Totais
Sequência para confecção de Prótese Totais
1. Exame Inicial
2. Moldagem Preliminar
3. Obtenção dos modelos preliminares e moldeiras individuais
4. Moldagem Secundária
5. Obtenção dos modelos secundários e Bases de Prova
6. Relações Maxilo-mandibulares – Registro da Dimensão Vertical e Relação Central
7. Seleção dos Dentes Artificiais
8. Montagem dos Dentes Artificiais
9. Ceroplastia e Escultura
10. Processamento Laboratorial – Inclusão, Acrilização e Polimerização
11. Remontagem em Articulador
12. Limpeza e Polimento
Introdução
Todos os tratamentos de prótese total aos pacientes, até a cerosplastia e escultura pertencem a fase clínica e deveriam ser realizados pelo cirurgião-dentista, mesmo que a construção de uma prótese total possa ser realizada em laboratória auxiliada por manequim.
	“Um dentista que ignora os procedimentos laboratoriais é forçado a aprender - los de seu técnico e não tem critérios e autoridade para dirigi-lo, como deveria ser.”
Inclusão em Mufla
Instrumental e Materiais Necessários
· Gesso comum e pedra
· Cera rosa
· Isolante para gesso
· 2 muflas metálicas nº 6 e/ou
· 2 muflas para micro-ondas
· 1 martelo
· 1 prensa de bancada Promexo ou hidráulica
· 1 gral de bocharra e espátula
· 1 espátula nº 36
· 1 lamparina para álcool
· 1 faca de cortar gesso ou canivete
· 1 broca nº 56 ou esférica nº 2 
· 2 pincéis nº 4 e 14
· 1 ponte de “muralha” de silicone
 	As muflas pode ser recipientes metálicos, geralmente contruídos de bronze, ferro ou outras ligas metálicas para polimerização em água, ou feitos de material translúcido para micro-ondas como resina, cerâmica resistente e vidro inquebrável.
	São divididas em duas partes:
· Uma inferior, inteiriça (Foto).
· Uma superior, aberta e provida de tampa a qual chamamos de contra-mufla (Foto).
 	As duas partes e a respectiva tampa serão fechadas (após a inclusão das próteses) por meio de parafusos nas extremidades (Foto).
 	Para a posição dos modelos na mufla deve ser centralizado e deve-se verificar se há espaço suficiente para o gesso de preenchimento (Foto).
 	Em seguida, coloca-se a contra-mufla, verifica-se a altura dos dentes em relação à borda, que deve ter uma distância de no mínimo meio centímetro em relação à tampa (Foto).
Processamento de Inclusão
1. Após a mistura de quantidade suficiente de gesso e água, no gral de borracha, inicia-se imediatamente a espatulação que deverá durar um minuto.
2. Homogeneizada a massa de gesso, esta deverá ser vertida, preenchendo a mufla, a qual é vibrada nesse ato para evitar bolhas de ar aprisionadas no interior da massa de gesso;
a) Em seguida, na massa de gesso contida na mufla, introduz-se o modelo com a respectiva prótese total de prova, a qual deverá ficar retida no gesso de preenchimento;
b) O modelo deverá ficar centralizado e contornado por uma camada de gesso relativamente espessa, a fim de oferecer resistência às operações subsequentes;
c) Apenas o modelo ficará preso à massa de gesso; a prótese total de prova deverá ficar livre do contato do gesso de preenchimento (Foto).
d) É necessário corrigir formas de retenção na massa de gesso para evitar fraturas no momento de abertura da mufla, para a remoção da cera. Isso se consegue dando forma expulsiva e lisa na superfície do gesso de preenchimento.
e) Às vezes é o próprio modelo que pela sua característica pode apresentar formas de retenção, como acontece comumente com o modelo inferior.
Inclusão na Contra-Mufla
1. Após a presa do gesso de preenchimento da mufla, este deverá ser isolado para que o gesso da contra-mufla não forma um corpo único, impossibilitando a abertura da mufla em duas partes. Com um pincel embebido em cera fundida:
a) Esparrama-se a cera numa camada de mais ou menos um milímetro sobre a superfície do gesso (Foto);
b) Somente o gesso de preenchimento receberá a camada de cera: as bordas da mufla deverão estar isentas dela e bem limpas;
c) Com um chumaço de algodão embebido em álcool, esfrega-se toda a superfície da cera e dentes, à guisa de antibolhas.
2. Muralhas
a) Muralha de gesso – preparar o gesso-pedra, bem fluido; para dar tempo, esparramá-lo com um pincel nº 4. Inicia-se pintando o espaço das ameias, tanto por vestibular como por lingual, depois com sucessivas camadas, engrossa-se a muralha, finalizando por cobrir toda a prótese de prova, dando acabamento com espátula nº 36 (Foto). A contra-mufla será ajustada (sem tampa) à mufla. Em seguida, o gesso comum será manipulado e vertido, preenchendo seu interior até transbordar com pequeno excesso para preencher a tampa. Quando essa tampa for colocada para fechar a mufla, o excesso de gesso comum deverá extravasar pelas bordas.
b) Muralha de silicone – para cada muralha deve-se usar duas colheres de silicone para oito centímetros de catalisador (Foto). Deve-se manipular bem a silicone, formar um cordão com as mãos e pressioná-la contra a prótese de prova e os dentes, deixando sua superfície oclusal a mais ou menos um milímetro da vestibular e lingual dos dentes à mostra. Deve-se complementar essa muralha com gesso-pedra da mesma maneira descrita anteriormente (Foto) ou pode-se ajustar a cointra-mufla e preenche-la totalmente com gesso-pedra (ao invés do comum) agilizando o trabalho. Neste caso o gesso-pedra não influenciará na desmuflagem devido à flexibilidade da silicone. A razão da complementação da muralha com gesso-pedra é para que o dente não se desloque com facilidade da silicone, alterando sua posição, e nem se introduza nela.
Prensagem 
A mufla será colocada numa prensa de bancada, apertando-a firmemente. Após a presa do gesso, pode-se retirá-la para sua abertura subsequente.
· Prensa hidráulica – a grande vantagem dessa prensa é apresentar um manômetro para que se possa usar uma pressão correta na prensagem que deve ser de 1250 kg para muflas de polimerização em água ou termopneumo-hidráulica de 1000 kg para muflas de micro-ondas.
· Prensa Promeco – a grande vantagem dessa prensa é apresentar em sua base uma borracha responsável por uma pressão constante após a obtenção da prensagem. Essa prensa possui um risco na sua haste anterior direita que corresponde à pressão constante após a obtenção da prensagem. Essa prensa possui um risco na sua haste anterior direita que corresponde à pressão de uma tonelada, sendo mais indicada para muflas de micro-ondas. Pode também ser usada para muflas de polimerização em água ou termopneu-hidráulica, mas com menos precisão que a anterior por não possuir manômetro. 
Abertura da Mufla para Eliminação da Cera – Inclusão da Resina Acrílica de Base – Técnica Simplificada para Naturalização
Material e Instrumental Necessário para Polimerização em Água
· Papel celofane (sem cera) tamanho 12x12
· Isolante para gesso
· Duas porções de resina acrílica incolor
· Pincéis nº 4 e 14
· Prensa hidráulica e placa Geton com parafuso
· Chave de rosca para parafuso
· Pinça para mufla e/ou contra-mufla
· Concha para verter água em ebulição
· Espátula nº36 e nº5 “Le Cron”
· Chave de fenda para abrir a mufla
· Gral de vidro com tampa (para manipular a resina acrílica); 1 vidro Palabond
· Polimerizador termopneumo-hidráulico
· Kit de naturalização
 Material e Instrumental Necessário para Polimerização em Microondas
· Papel celofane (sem cera) tamanho 12x12
· Isolante para gesso
· Duas porções de resina acrílica incolor
· Pincéis nº 4 e 14
· Prensa Promeco
· Catraca para parafuso
· Removedor inodoro
· Chumaço de algodão
· Espátula nº36 e nº5 “Le Cron”
· Gral de vidro com tampa (para manipular a resina acrílica); 1 vidro Palabond
· Pirex para micro-ondas
· Umidificador para muflas
· Forno de micro-ondas
· Kit de naturalização
Sequência Laboratorial para Polimerização em Água e Microondas
Abertura da mufla – água
A mufla será mergulhada em água em ebulição e permanecerá no máximo durante quatro minutos. Esse tempo é suficiente para fundir a cera na periferia, o que facilitará sua remoção sem impregnar as paredes do gesso com o corante da cera, prejudicando sua limpeza.
1. Retira-se todaa cera e base de prova. Os restos de cera que permanecerem serão removidos, despejando-se água em ebulição; segurando a mufla com uma pinça ou porta-mufla, verte-se água em ebulição com a concha. Um artifício muito usado para facilitar a remoção da cera e limpeza do gesso é adicionar bórax ou sabão neutro à água.
2. Terminando a operação de limpeza, observar se há alguma aresta de gesso com possibilidade de fraturar durante a condensação da resina acrílica e removê-la, porque o fragmento de gesso da aresta poderá ficar incrustado na resina acrílica da base.
3. Os dentes serão perfurados na superfície cervical com uma broca nº56 ou nº2 com a finialidade de garantir melhor retenção. É conveniente fazer essas perfurações antes do isolamento do gesso no caso de se ter confeccionado muralha de gesso.
Abertura da mufla – micro-ondas
Deve-se colocar a mufla no micro-ondas em uma vasilha com um dedo de água, na potência máxima por 2,30 minutos, sendo esse tempo suficiente para fundir a cera da periferia.
Em seguida, abre-se a mufla, retira-se a parte mais espessa da cera e o excedente deve ter sido removido com um algodão embebido em água e um removedor inodoro, levando-se o conjunto ao micro-ondas novamente por 2 minutos na potência máxima. O algodão, com a ajuda do removedor, absorverá o excesso.
Isolamento do gesso para muralha de gesso ou de silicone
Preverivelmente com a mufla ainda quente, aplica-se o material isolante com um pincel fino, inicialmente na região das papilas e festões gengivais. Depois usando-se um pincel mais grosso, termina-se de isolar todo o gesso da contra-mufla.
No caso de muralha de silicone, só há necessidade de isolamento do gesso não abarcado pela silicone.
Observação: quando se tratar de dupla prensagem, o gesso da mufla, bem como o modelo nela retido serão isolados após a primeira prensagem da resina acrílica, com papel celofane ou plástico.
Preparo dos dentes
Após o isolamento do gesso, convém melhorar a adesividade dos dentes com Palabond, que deve ser aplicado em toda a base dos dentes inclusive nas perfurações, o que melhora a sobremaneira a aderência dos dentes à resina da prótese.
Manipulação e condensação da resina acrílica
A preparação da resina acrílica consiste na mistura do monômero (líquido) ao polímero (pó) até a completa saturação deste último, para formar uma massa que será condensada na contra-mufla.
Usando-se um recipiente de vidro ou louça (nunca usar recipiente metálico) coloca-se a quantidade necessária de monômero, despejando-se em cima a porção correspondente (indicada pelo fabricante) de polímero. Para facilitar a saturação, mistura-se bem o pó ao líquido com uma espátula inoxidável (nº36), fechando-se em seguida o recipiente.
O monômero em contato com o polímero passa inicialmente por alguns estágios de polimerização:
a) Arenosa: aspecto e consistência de areia molhada;
b) Melaço: quando já se completa a saturação do pó pelo líquido, a resina acrílica toma a consistência de um melaço grosso e espesso;
c) Pegajosa: a resina acrílica adquire uma consistência extremamente adesiva. Nesta fase, a massa se distende em fios muitos tênues que se rompem quando esticados. É nessa fase que a resina acrílica deve ser prensada, principalmente quando se naturaliza a prótese;
d) Plástica: imediatamente após a fase anterior, a resina acrílica adquire características completamente diferentes das até então observadas: apresenta-se homogênea, lisa, não aderindo mais às paredes do recipiente, espátula e nos dedos do operador, sendo facilmente manuseável. Quando não se naturaliza a prótese, é nesta fase que se deve abrir a mufla para a retirada do papel celofane (ou plástico);
e) Borrachosa: é a fase de transição para o seu endurecimento. Em hipótese alguma o material poderá ser condensado nessa fase, isso exigiria excessiva compressão, o que provocaria não só a fratura do modelo e do gesso de preenchimento como também o empenamento e porosidade no corpo da prótese;
f) Sólida: é a consistência final da resina acrílica, após a polimerização. 
Prensagem da resina acrílica
Atualmente recomenda-se começar a despejar a resina acrílica na contra-mufla na fase pegajosa, principalmente quando se naturaliza a prótese para evitar uma maior pressão da resina acrílica sobre a acrilização:
a) O isolante da mufla e contra-mufla, nesta primeira prensagem é uma folha de palel celofone umidecida em água (ou plástico fino) de tamanho 12x12. A mufla é fechada inicialmente com pouca pressão (apertar com as mãos) e, em seguida, prensada em prensa hidráulica (ou Promeco) até as bordas se tocarem, deixando extravasar o excesso de material;
b) A insuficiência de material será observada por falhas ou superfície rugosa da resina acrílica após a abertura da mufla. Essas falhas deverão ser corrigidas com adicionamento da resina acrílica faltante e nova prensagem com papel celofane; é mais seguro ver a resina acrílica escoar por entre as bordas da mufla;
c) Após essa prensagem, abre-se a mufla, retira-se o papel celofane, recortando os excessos, e isola-se o modelo, bem como todo gesso de preenchimento pincelando com material isolante;
d) Fecha-se a mufla e no caso de mufla de micro-ondas e mufla de parafusos colocam-se estes, e no caso de mufla lisa para água adapta-se as placas Geton e leva-se o conjunto novamente à prensa. É importante verificar a perfeita justabilidade das bordas da mufla e contra-mufla. Para qualquer tipo de polimerazação seja em água, termo-pneumo-hidráulica ou micro-ondas deve-se aguardar 12 horas, evitando-se assim alterações dimensionais indesejáveis. 
Ciclos de polimerização
O ciclo de polimerização é o nome técnico dado ao processo de aquecimento empregado na polimerização do monômero dentro do molde.
	A polimerização da resina acrílica deve ser orientada no sentido de evitar porosidades e distorções. Seu comportamento durante a polimerização difere das porções mais espessas para as porções mais finas. Assim, as porções espessas polimerizam antes das porções menos espessas. No centro da porção espessa, o calor não pode ser liberado com suficiente rapidez e assim a temperatura nessa parte pode elevar-se consideravelmente acima do ponto de ebulição do monômero, resultando porosidades. Isso já não acontece nas porções mais finas, pois o calor rapidez suficiente para evitar a formação de bolhas.
	A reação de polimerização é exotérmica e a quantidade de calor desenvolvido pode ser um fator na polimerização correta das próteses totais.
	Depreende-se dessa rápida consideração que uma polimerização de prótese total em água deva sofrer elevação de temperatura; iniciando-se à temperatura ambiente, para ser aumentada gradativamente, fazendo uma parada quando a água atingir 60-65º C.
	Quando a água atinge 70ºC, as moléculas do peróxido de benzoíla já terão sido ativadas para produzir uma reação em cadeia e determinar que a temperatura do interior da resina se eleve consideravelmente acima daquele em que a água entra em ebulização.
	Por isso, deve-se evitar que a resina acrílica entre abruptamente em ebulição, forçando as paredes de gesso e silicone no interior da mufla, provocando distorções e porosidades. 
	O mesmo raciocínio pode ser estendido para polimerização em micro-ondas e termopneumo-hidráulica, principalmente em micro-ondas no qual o aparecimento de bolhas e distorção da resina tem se mostrado tão críticos a ponto de colocar em dúvida sua real contribuição para a Odontologia.
	Para polimerização em água existem dois métodos bastante conhecidos:
1. Imersão da mufla em água à temperatura ambiente, deixando que esta se eleve à temperatura de 60-70ºC, por um período de nove horas, sendo que após esse tempo, como sugere Skinner, a temperatura deve ser elevada para que a água entre em ebulição, permanecendo por 30 minutos, o que irá proporcionar maior resistência às porções mais finas.
2. Imersão em água por tempo mais curto, conhecido como ciclo australiano ou de Tuckfield, Worner e Guerin, a saber:
· Meia hora para aquecimento da temperatura de 65º C;
· Manter a muflapor uma hora à temperatura ambiente por 65º C;
· Meia hora para elevar a temperatura de 65ºC a 100ºC;
· Manutenção da mufla por uma hora à 100ºC.
Para polimerização em micro-ondas a espessura da prótese é diretamente proporcional ao tempo e inversamente proporcional à potência. 
· 20 minutos – 20% (potencia)
· 05 minutos – 0%
· 04 minutos – 80%
Alguns cuidados devem ser tomados; a saber:
· As muflas devem ser hidratadas em umidificadores, pelo menos por um período de quatro horas, antes da polimerização;
· Deve-se colocar uma vasilha com água (1,5 cm) e a mufla em seu centro (uma de cada vez) para aproveitar de maneira uniforme o calor que se faz de dentro para fora no processo de polimerização;
· Após a polimerização, esperar uma hora no mínimo para retirar a mufla; a água do fundo da vasilha ainda quente deve ser despejada no umidificador e mufla deve ser deixada em repouso por pelo menos doze horas, evitando-se assim a formação de tensões. 
Mesmo tomando todo esses cuidados, a alteração dimensional, quando se remonta as próteses no articulador para ajuste oclusal é bastante crítica confirmada pela alteração do pino guia incisal.
O ciclo de polimerização que tem apresentado os melhores resultados no quesito não aparecimento de bolhas e alteração dimensional é o ciclo termopneumo-hidráulico, isso fica patente quando se remontam as próteses no articulador para o ajuste oclusal ao se notar em todos os casos uma alteração muito pequena do pino guia incisal. Esta polimerização consiste em uma panela de pressão, com um bico injetor de ar, um manômetro, um reostato para regular a temperatura e um termômetro. O ciclo preconizado para a resina termopolimerizante da panela Metalvander é o seguinte:
· 40 libras de pressão;
· Ajuastar o reostato para 100ºC;
· Água na temperatura ambiente;
· Ligar e deixar polimerizando por uma hora;
· Desligar.
A vantagem oferecida pela panela polimerizadora Metalvander é a possibilidade de se polimerizar uma prótese total dupla usando-se as placas Geton, o que não acontece com as outras panelas polimerizadoras. Para poder abrir a panela polimerizadora recomenda-se aguardar que a água volte à temperatura ambiente (para não gerar tensões). Esse tempo gira em torno de 6 horas.
Técnica Simplificada para a Naturalização
	A naturalização em prótese total é de grande efeito psicológico. Atenua o trauma do edentado e é um requinte do qual poderá se utilizar o profissional a fim de valorizar seu trabalho, ganhando, consequentemente, prestígio e melhores clientes.
Modificação no Formato dos Dentes
	A forma dos dentes pode ser modificada, dependendo do critério estético adotado, em consideração a: idade, sexo e personalidade, o que pode ser feito, como por exemplo:
a) Estreitando o espaço mesiodistal, para proporcionar uma papila mais volumosa;
b) Desgastando os ângulos mesioincisais ou distoincisais e abrasões das bordas incisais e postas dos caninos.
c) Fazendo sulcos e depressões na superfície vista por vestibular, dos incisivos e caninos superiores.
Naturalização de Dentes
	Os dentes artificiais podem ter seu aspecto tornado mais natural de duas maneiras: intrínseca, extrínseca ou ambas.
	A naturalização intrínseca deve ser feita com as próteses ainda montadas no articulador. Esse procedimento visa garantir a posição dos dentes em oclusão, quando ainda permanecem presos aos modelos montados no articulador. Isso porque os dentes serão retirados um de cada vez para receberem a naturalização que o profissional queira dar.
	É recomendável proceder nova prova estética no paciente após a naturalização dos dentes, para a sua aprovação.
	A naturalização extrínseca pode ser feita com as próteses ainda montadas no articular ou após seu término, pois não necessita que se removam os dentes do local.
· Naturalização Intrínseca dos Dentes
A finalidade dos operações descritas a seguir destinam-se a dar discretas sombras nas faces vistas por vestibular, mesial e distal dos incisivos sup e caninos, denunciando infiltrações em “velhas restaurações” de classe III, IV ou V
Muitas outras naturalizações poderão ser feitas, como estrias, tanto no sentido longitudinal como no transversal, e mudanças na tonalidade de cor de um dente para outro.
Superfícies oclusais metálicas, além de grande efeito estético, podem melhorar a eficiência mastigatória.
Quanto aos pigmentos de resina acrílica empregados nessa técnica, são os termicamente ativados.
· Naturalização Extrínseca dos Dentes
A naturalização extrínseca dos dentes deve ser feita em fornos de luz apropriados, os mesmos usados para facetas de prótese fixa, etc.
Sua vantagem, além de se poder naturalizar a prótese depois de pronta é o uso de pigmentos que podem modificar totalmente a cor dos dentes, principalmente no caso de prótese total única (articulada com dentes naturais) e prótese parcial removível (articulada com prótese total), harmonizável (articulada com prótese total), harmonizando a cor dos dentes de estoque com os dos dentes naturais.
A criação de sombras de restaurações ou imitações de restaurações antigas, assim como modificações no formato dos dentes até pequenos detalhes para torna-los mais naturais podem ser realizados com rapidez na presença do paciente.
Com relação aos dentes inferiores, como pouco aparecem, basta pigmentar as bordas incisais ou mesmo as pontas dos caninos anteriores e as bordas oclusais dos posteriores, tornando o efeito estético bastante natural.
· Naturalização da gengiva artificial
Como nos dentes de estoque, basicamente existe duas técnicas para se imitar o tecido gengival por meio da resina acrílica: a extrínseca e a intrínseca.
A naturalização extrínseca consiste em cobrir a parte externa da prótese depois de concluída. Seu resultado estético para muitos autores não é doa mais satisfatórios, já que as cores são difíceis de se harmonizarem, pois sofrem abrasão e são instáveis quanto a tonalidade.
A resina acrílica de cor rosa, comumente usada para construção de próteses totais, é muito discrepante em relação à colaboração dos tecidos bucais, uma vez que os diferentes grupos de raça apresentam tonalidades diferentes.
Em pacientes de tez escura e com linha do sorriso alta, a naturalização da prótese total chega a um resultado estético mais satisfatório.
A naturalização da prótese total pela mistura aleatória dos pigmentos exige uma grande experiência para se conseguir um resultado estético natural.
O profissional deve possuir seu próprio kit de naturalização para melhor orientar seu protético ou vice-versa.
A simulação do contorno anatômico primordial para a naturalização da base da prótese total, visto que este dará sutileza e efeito tridimensional, mesmo com a utilização de uma resina de natureza monocromática. A naturalização com pigmentos de uma prótese sem anatomia adequada acarreta efeito antiestético.
Quando o rebordo é espesso, a quantidade de resina acrílica que o cobrirá será fina. Nesses casos, torna-se mais difícil a naturalização das regiões anterior e posterior, sendo necessaria a utilizacao da resina incolor em proporcao minima, associada a resina de corpo e pigmentos.
Para um profissional parfeccionista, o inicio não e muito animador, mas com pesistencia e muito treinamento, atinge-se um resultado satisfatório. Depende muito do senso artístico em jogar com luz e sombra, como fazem os pintores.
O problema maior esta em selecionar um pigmento rubro que imite o vermelho da gengiva natural. É bom lembrar que essas nuances variam de indivíduo para indivíduo como o por do sol varia todos os dias.
Naturalização Intrínseca da gengiva
Para a realização desse trabalho deve-se utilizar o kit Policor Natura da Classico que possui seis cores de pigmento e é usado pela maioria dos profissionais. Esse kit vem acompanhado de um livreto ensinando a técnica básica de naturalização. 
É claro que o profissional fara arranjos multiplos, na medida de seu aprimoramento.
A partir da escolha de quatro tipos básicos, abrangendo a grande maioria da populaçao brasileira, foi criado o método de naturalização.
Tipo 1 –Claro, tez, olhos e cabelos claros.
Tipo 2 – Moreno claro (pele um pouco mais escura) os olhos podem chegar até o castanho claro, passando por tonalidades de verde e os cabelos até o castanho.
Tipo 3 – Moreno escuro (pele morena) com olhos do castanho até o castanho-escuro.
Tipo 4 – Mulato escuro e negro (pele escura), olhos escuros e cabelos castanho-escuro.
Prensagem final
	Deve-se tomar algum cuidado na fase final de prensagem para que a resina não force as paredes já pigmentadas. Gomes, prefere entulhar a resina, ainda na fase arenosa, fechar a mufla e aguardar a resina atingir a fase plástica, para então prensar. Essa prensagem deve ser lenta, até o confronto das bordas da mufla.
	Esse método permite fazer uma infinidade de composições com apenas seis cores e dois tipos de filamentos. Ao paciente, interessa mais que a sua prótese passe despercebida. Ele não tem o menor interesse em exibi-la. A naturalização, portanto, deve ser a mais discreta possível e coerente com o seu tipo racial.

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