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CONTABILIDADE ECLESIASTICA

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SEMINÁRIO TEOLÓGICO MONTE HERMOM - SETEMH 
ISAAC LOPES DE SOUZA
CONTABILIDADE ECLESIÁSTICA - 4º PERIODO
RELATÓRIO FINANCEIRO E O QUE FAZER PARA ORGANIZAR UMA IGREJA JURIDICAMENTE
Manaus - AM
2015
SEMINÁRIO TEOLÓGICO MONTE HERMOM - SETEMH 
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Manaus - AM
2015
INTRODUÇÃO
Muitos pastores e tesoureiros por acharem que a instituição chamada igreja tem caráter e objetivo espiritual, entendem erroneamente que ela não precisa ser aberta juridicamente e nem se manter registros contábeis. Vejamos os passos fundamentais para organizar uma Igreja juridicamente.
O QUE FAZER PARA SE ORGANIZAR UMA IGREJA JURIDICAMENTE
O Código Civil em seu inciso IV artigo 44, estabelece que as organizações religiosas são pessoas jurídicas de direito privado, necessitando assim, obrigatoriamente seu registro no Cartório de Pessoa Jurídica.
A partir do registro no Cartório, a igreja obrigatoriamente terá que ter alguns documentos e atender algumas obrigações, como:
· Ata da Assembléia Solene de Constituição da Igreja Batista
ATA DA ASSEMBLEIA SOLENE DE CONSTITUIÇÃO DA IGREJA BATISTA
	 Aos ........... dias do mês de ............................. do ano de ........................ (...escrever datas todas por extenso...), às .......... horas, atendendo convocação da Igreja Batista .......... (nome da Igreja organizadora, se houver), à Rua (endereço completo inclusivo com o CEP), nesta cidade, local de seu templo e sede, reuniram-se em assembléia geral de Constituição, Eleição e Posse, os senhores membros fundadores da IGREJA BATISTA .................... Assumiu a Presidência da Assembleia, por aclamação unânime, o senhor ........................... (...Nome Completo e por extenso...), nacionalidade .............................., estado civil ................................, profissão ..........................., CIC nº ........................, cédula de identidade (RG) nº ....................., residente e domiciliado à rua ..................................... nº................, na cidade de ............................., Estado de ............., convidando a mim, (...nome completo por extenso do secretário...), nacionalidade ........................., estado civil ...................., profissão .........................., CIC nº ...................., RG nº....................; residente na cidade de ....................., Estado do ........................., para secretariar a assembleia, o que aceitei. A pedido da Presidência dos trabalhos, li a ordem do dia, para a qual fora convocada esta assembléia geral e que tem o seguinte teor: 1 – PROCEDIMENTOS RELIGIOSOS: a) Formação do Concílio; b) Exame dos Membros; c) Decisão do Concílio; d) Pacto das Igrejas Batistas; e) Entrega da Bíblia; f) Mensagem; g) Dissolução do Concilio. 2 – PROCEDIMENTOS LEGAIS: a) discussão e aprovação do projeto do Estatuto Social, para constituição e fundação definitiva da organização religiosa; b) Eleição da Diretoria (e também do Conselho Fiscal, caso tenha); c) outros assuntos relacionados com a constituição e fundação da Associação. PROCEDIMENTOS RELIGIOSOS: FORMAÇÃO DO CONCÍLIO – Dentre os Pastores e Diáconos de diversas igrejas batistas presentes, foi formado o concílio para exame dos membros, que ficou assim constituído: Presidente – Pr ........... (...nome completo de todos os membros do Concilio...); Examinador - Pr............; Entrega da Bíblia – Pr................; Orador: Pr..............; EXAME DOS MEMBROS – O Examinador do Concílio, Pr. .............. (nome completo) procedeu ao exame dos membros da Igreja, que responderam às questões formuladas sobre doutrinas e princípios batistas. Após o exame, o Concílio retirou-se para avaliar as respostas. Enquanto isso, a igreja cantou o Hino ... (colocar o que ocorreu enquanto o Concílio está reunido). DECISÃO DO CONCÍLIO – Retornando à assembléia, o Presidente do Concilio, Pr. .......... apresentou a decisão de que os membros da Igreja estão aptos a se organizarem como Igreja Batista. PACTO DAS IGREJAS BATISTAS – Em seguida, o Presidente do Concílio leu, em uníssono com os membros, o Pacto das Igrejas Batistas, que se comprometeram a cumpri-lo. ENTREGA DA BÍBLIA – O Pr.................., efetuou o ato solene de entrega de um exemplar da Bíblia Sagrada ao atual dirigente da igreja, Pr....................., . MENSAGEM – Em seguida, o Orador, Pr. ........................ , trouxe a mensagem à nova igreja, baseada no texto bíblico de ............ , capítulo ..........., versículos .............., sob o título “..............” (colocar o título da mensagem). DISSOLUÇÃO DO CONCÍLIO – O presidente do Concílio, Pr. ........... deu como cumpridos os procedimentos religiosos para formação da Igreja Batista ............., passando a palavra ao Presidente da Assembléia, Pr. ....................... PROCEDIMENTOS LEGAIS: MEMBROS FUNDADORES – Iniciando a constituição da Igreja, o Presidente da Assembleia leu os nomes dos membros fundadores da IGREJA BATISTA ................, no total de ....... (número por extenso), que assinam o Livro de Presença, por sua livre e espontânea vontade, que são os seguintes: .........., ............., ............... (...colocar o nome completo de todos os membros fundadores...). ESTATUTO – Em seguida, o Presidente submeteu à apreciação dos membros fundadores o projeto de Estatuto da Igreja, como organização religiosa, nos termos do Código Civil Brasileiro, previamente elaborado, que foi aprovado como apresentado, por unanimidade de votos, e que será transcrito, ao final desta ata, como parte integrante deste ato de constituição. DIRETORIA ADMINISTRATIVA – Da mesma forma, o Presidente submeteu à apreciação a Diretoria anteriormente escolhida pelos membros, e que foi eleita neste ato, ficando assim constituída: Presidente ................. (..nome completo por extenso..), nacionalidade ............................, estado civil ......................, profissão ................................., CIC nº ........................ cédula de identidade RG nº ........................., residente e domiciliado à Rua (....endereço completo....), na cidade de ............................, Estado de ................ (...a seguir deverá ser descrito na mesma ordem os demais membros da diretoria... e do Conselho Fiscal se hover...); POSSE – Após a eleição, a Diretoria tomou imediata posse, para suas funções e atribuições que se iniciam nesta data, para o mandato de 1 (um) ano. Ficando livre a palavra, ninguém mais desejou usá-la. ENCERRAMENTO – o presidente agradeceu aos pastores e diáconos que participaram do Concílio e, ainda, aos amigos e visitantes que prestigiaram esse momento histórico para a Igreja. O Presidente suspendeu a assembleia pelo tempo necessário para a lavratura desta ata, o que eu fiz, como secretário, em 3 (tres) vias de igual teor, e após lida e aprovada, segue assinada pelo Presidente da Assembleia, por mim, secretário e pelos membros da Diretoria eleita. Manaus, .........de...........................................de 2007.
Presidente da Assembléia: .............................................................
Secretário da Assembleia: .............................................................
DIRETORIA:
Presidente: ...........................................................
1º Vice-Presidente: ..................................................
2º Vice-presidente: ................................................
1º Secretario: ....................................................
2º Secretário: ...................................................
1º Tesoureiro: .................................................
2º Tesoureiro: .................................................
Observação importante: A ata de fundação, eleição e posse, deverá ser assinada pelo presidente,secretario e todos os membros da Diretoria.
- A assinatura do presidente deverá ser reconhecida no cartório de Notas ( Tabelião).
- A ata deve ser acompanhada de cópia do RG e do CIC dos membros da Diretoria.
- Também dever ser acompanhada de comprovante de residência do Presidente da Igreja.
· Estatuto: Devidamente registrada em cartório; 
ESTATUTO DA IGREJA BATISTA …
CAPÍTULO I - DA DENOMINAÇÃO, DURAÇÃO, SEDE E FINS
Art. 1º. A IGREJA BATISTA ................. (nome), organizada em .............. (data), doravante, neste estatuto, designada Igreja, é uma organização religiosa, instituída por tempo indeterminado, sem fins lucrativos, com sede e foro na cidade de..., Estado do Amazonas, podendo manter congregações, pontos de pregação ou missões em qualquer parte do território nacional.
Art. 2º. A Igreja reconhece e proclama Jesus Cristo como único Salvador e Senhor, aceita a Bíblia Sagrada com única regra de fé e prática, adota os princípios da Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira, e toma suas decisões de forma democrática e autônoma, não estando sujeita a qualquer outra igreja, instituição ou autoridade denominacional.
Art. 3º. A Igreja tem as seguintes finalidades:
I - reunir-se regularmente para prestar culto a Deus e proclamar a mensagem do Evangelho de Jesus Cristo;
II - estudar a Bíblia Sagrada, visando ao doutrinamento e à edificação espiritual dos seus membros;
III - cultivar a comunhão, o bom relacionamento e a fraternidade cristã;
IV - promover a causa da ação social cristã e da educação;
V - cooperar com a Convenção Batista do Amazonas, com a Convenção Batista Brasileira, e com as Igrejas filiadas a essas Convenções na realização de seus fins;
VI - promover o estabelecimento do Reino de Deus no mundo.
Parágrafo único. Para consecução de suas finalidades, a Igreja poderá criar instituição a ela vinculada, com personalidade jurídica própria.
CAPÍTULO II - DOS MEMBROS, ADMISSÃO E DESLIGAMENTO
Art. 4º. A Igreja é constituída de pessoas de ambos os sexos, que professam a sua fé em Jesus Cristo como único Salvador e Senhor, aceitam as doutrinas bíblicas e a disciplina adotadas pela Igreja, sem distinção de nacionalidade, raça, cor ou posição social.
Art. 5º. São considerados membros da Igreja as pessoas recebidas por decisão da Assembleia Geral, da forma como se segue:
I - batismo dos candidatos previamente aprovados em pública profissão de fé;
II - transferência por carta de membros de outras igrejas da mesma fé e ordem;
III - reconciliação, devidamente solicitada, de pessoas afastadas do rol desta Igreja ou comprovadamente afastadas de outras igrejas batistas;
IV - aclamação precedida de testemunho público e compromisso.
Parágrafo único. Casos especiais não constantes deste artigo serão decididos pela Igreja em Assembleia Geral.
Art. 6º. Perderá a condição de membro da Igreja aquele que for desligado, por decisão da Assembleia Geral, nas seguintes hipóteses:
I – ter solicitado desligamento ou haver falecido;
II – ter-se transferido para outra Igreja;
III – ter-se ausentado dos cultos e deixado de participar das atividades eclesiásticas, por tempo julgado suficiente para caracterizar abandono e desinteresse pela Igreja e pela obra que realiza;
IV – estar defendendo e professando doutrinas ou práticas que contrariem a Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira;
V – ter infringido os princípios éticos, morais e da boa conduta defendidos pela Igreja, com fundamento na Bíblia Sagrada.
Parágrafo único. Sob qualquer alegação, nenhum direito poderá ser concedido àquele que deixar de ser membro da Igreja.
CAPÍTULO III - DOS DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS
Art. 7º. São direitos dos membros:
I - participar das atividades da Igreja, tais como cultos, celebrações, eventos, reuniões de oração, estudo bíblico e ação social;
II - receber assistência espiritual;
III - participar da Assembleia Geral, com direito ao uso da palavra e ao exercício do voto;
IV - votar e ser votado para cargos ou funções, observada a maioridade civil, quando se tratar de eleição da Diretoria Administrativa da Igreja.
Parágrafo único. A qualidade de membro da Igreja é intransmissível, sob qualquer alegação.
Art. 8º. São deveres dos membros:
I - manter uma conduta compatível com os princípios espirituais, éticos e morais, de acordo com os ensinamentos da Bíblia Sagrada;
II - exercitar os dons e talentos de que são dotados;
III - contribuir com dízimos e ofertas, para que a Igreja atinja seus objetivos e cumpra sua missão;
IV - exercer com zelo e dedicação os cargos ou funções para os quais forem eleitos;
V - observar o presente estatuto e decisões dos órgãos administrativos e eclesiásticos nele previstos, zelando por seu cumprimento.
CAPÍTULO IV - DA ASSEMBLEIA GERAL
Art. 9º. A Assembleia Geral, poder soberano da Igreja, é constituída pelos seus membros, e suas decisões serão tomadas por voto da maioria simples dos membros presentes, salvo as exceções previstas neste estatuto.
Art. 10. A Igreja reunir-se-á em Assembleia Geral Ordinária em dia e hora previamente conhecidos no calendário de atividades da Igreja e, quando necessário, em Assembleia Geral Extraordinária, convocada pelo Presidente, ou por seu substituto legal ou, ainda, por 20% (vinte por cento) dos membros.
Parágrafo único. A Assembléia Geral será realizada com o quorum de 20% (vinte por cento) dos membros da Igreja em primeira convocação e com qualquer numero em segunda convocação, 15 (quinze) minutos após.
Art. 11. Os assuntos de especial relevância serão decididos em Assembleia Geral Extraordinária, realizada no domingo, convocada e aprovada em culto no domingo anterior, constando a pauta dos assuntos a serem tratados.
§ 1º Considerar-se-ão assuntos de especial relevância para efeito deste artigo:
I - eleição e destituição do Pastor e demais ministros da Igreja;
II - eleição e destituição de Diáconos;
III - aquisição, venda, alienação ou oneração de bens imóveis;
IV - modificação da estrutura ou construção do templo sede da Igreja;
V - reforma estatutária;
VI - transferência da sede da Igreja;
VII - mudança do nome da Igreja;
VIII - dissolução da Igreja.
§ 2º As decisões da Assembleia de que trata o § 1º serão tomadas com o mínimo favorável de 2/3 (dois terços) dos votantes.
CAPÍTULO V - DA DIRETORIA ADMINISTRATIVA
Art. 12. A administração da Igreja será exercida por uma Diretoria composta de: Presidente, Primeiro Vice-Presidente, Segundo Vice-Presidente, Primeiro Secretário, Segundo Secretário, Primeiro Tesoureiro e Segundo Tesoureiro.
§ 1º Os cargos da Diretoria Administrativa serão exercidos por quaisquer membros da Igreja civilmente capazes, eleitos anualmente pela Assembleia Geral, exceção feita ao cargo de Presidente, que será exercido pelo Pastor titular, por tempo indeterminado, a juízo da Assembleia Geral.
§ 2º Nenhum membro da Diretoria Administrativa receberá remuneração pelas atividades administrativas exercidas.
§ 3º O Pastor titular e os componentes do Ministério Auxiliar poderão receber sustento da Igreja pelas funções pastorais e ministeriais, como verba de representação.
Art. 13. Compete ao Presidente:
I - dirigir e superintender os trabalhos da Igreja, podendo participar de qualquer reunião como membro "ex officio";
II - representar a Igreja ativa, passiva judicial e extrajudicialmente;
III - convocar a Assembléia Geral e presidir a ela;
IV - assinar, com o Secretário, as atas da Assembleia Geral;
V - assinar pessoalmente, ou mediante procuração, juntamente com o Primeiro Tesoureiro, escrituras, contratos, cheques e outros negócios jurídicos;
VI - cumprir e fazer cumprir o estatuto.
Art. 14. Compete aos Vice-Presidentes, na ordem de eleição, substituir o Presidente, nos seus impedimentos e ausências.
Art. 15. Compete ao Primeiro Secretário lavrar e assinar as atas da Assembleia Geral e de outros órgãos que sejam dirigidos pela Diretoria Administrativa da Igreja.
Art. 16. Compete ao Segundo Secretário substituir o Primeiro Secretário, nos seus impedimentos e ausências.
Art. 17. Compete ao Primeiro Tesoureiro: 
I -assinar, juntamente com o Presidente, escrituras, contratos, cheques e outros negócios jurídicos;
II - receber e escriturar as contribuições financeiras destinadas à Igreja;
III - efetuar os pagamentos autorizados pela Igreja;
IV - prestar relatórios financeiros à Assembleia Geral.
Art. 18. Compete ao Segundo Tesoureiro auxiliar o Primeiro Tesoureiro na execução do seu trabalho e substituí-lo nos seus impedimentos e ausências.
CAPÍTULO VI - DOS OFICIAIS E DO CONSELHO DE OBREIROS
Art. 19. A Igreja tem como oficiais Pastores e Diáconos, eleitos conforme este estatuto e cujos deveres se acham delineados em o Novo Testamento.
Parágrafo único. A Igreja terá um Pastor titular, que poderá ser auxiliado por outros ministros, a critério da Assembleia Geral.
Art. 20. A Igreja poderá ter um Conselho de Obreiros (ou outro nome escolhido), composto pela Diretoria Administrativa, Ministros auxiliares, corpo de Diáconos, líderes de ministérios e de organizações internas e de comissões permanentes, além de outros líderes definidos pela Assembleia Geral.
§ 1º A direção do Conselho de Obreiros será exercida pela Diretoria Administrativa.
§ 2º As atribuições do Conselho de Obreiros serão determinadas em Assembleia Geral.
CAPÍTULO VII - DA FONTE DE RECURSOS E DO PATRIMÔNIO
Art. 21. A receita da Igreja destinada a sua manutenção é constituída por dízimos e ofertas, entregues por ato de fé, não podendo ser reivindicados, nem mesmo por terceiros, sob qualquer alegação.
Parágrafo único. O exercício social encerrar-se-á anualmente em 31 de dezembro.
Art. 22. O patrimônio da Igreja é constituído de bens móveis e imóveis, adquiridos a título oneroso ou gratuito.
§ 1º A Igreja poderá receber, por decisão da Assembleia Geral, doações e legados, de procedência compatível com os seus princípios e deverão ser aplicados, exclusivamente, na consecução de seus objetivos.
§ 2º A Igreja só responde com seus bens pelos compromissos assumidos com expressa autorização da Assembleia Geral ou decorrentes de lei.
§ 3º A Diretoria e os membros individualmente não respondem solidária ou subsidiariamente pelas obrigações da Igreja, e não têm direito ao seu patrimônio e receita, bem como a Igreja não responde por qualquer obrigação de seus membros.
Art. 23. A Igreja poderá eleger, anualmente, em Assembleia Geral, uma Comissão de Exame de Contas ou Conselho Fiscal, como órgão de fiscalização dos atos administrativos e financeiros, constituído de três (3) membros, civilmente capazes, com as seguintes atribuições:
I - examinar e dar parecer sobre os balancetes;
II - acompanhar a evolução financeira e contábil;
III - recomendar as medidas administrativas necessárias à manutenção do equilíbrio financeiro.
CAPÍTULO VIII - DA DISSOLUÇÃO
Art. 24. A Igreja só poderá ser dissolvida pela Assembleia Geral quando não estiver cumprindo, reconhecidamente, as suas finalidades.
§ 1º A dissolução da Igreja só poderá acontecer, nos termos deste estatuto, por decisão em duas Assembleias Gerais Extraordinárias, para tal fim convocadas.
§ 2º No caso de dissolução, o patrimônio da Igreja passará à Convenção Batista do Amazonas ou, em sua falta, à Convenção Batista Brasileira.
CAPÍTULO IX - DAS DIVERGÊNCIAS DOUTRINÁRIAS
Art. 25. Ocorrendo divergências entre os membros da Igreja, decorrentes de questões doutrinárias ou práticas eclesiásticas, o julgamento do litígio será feito por um Concílio Doutrinário, constituído na forma prevista pela Convenção Batista do Amazonas ou, se tal não houver, por sete (7) pastores indicados por essa Convenção.
§ 1º O Concílio Doutrinário definirá os prazos para oitiva dos grupos divergentes, o local de reuniões, e as provas necessárias à decisão.
§ 2º As decisões do Concílio Doutrinário são irrecorríveis em seu campo de decisão e aplicação, entrando em vigor imediatamente.
§ 3º O grupo que se opuser ao processo estabelecido, será considerado vencido, ficando sujeito às sanções previstas neste estatuto e na lei.
Art. 26. Enquanto não forem sanadas as divergências doutrinárias, os grupos não poderão deliberar sobre os seguintes assuntos:
I - alienação, venda, permuta ou qualquer ônus do patrimônio da Igreja;
II - desligamento de membros ou quaisquer restrições aos seus direitos individuais na Igreja;
III - reforma do estatuto ou qualquer outro documento normativo;
IV - mudança da sede;
V - alteração do nome da Igreja.
Art. 27. O uso do nome e do patrimônio ficará com o grupo, mesmo minoritário, que permanecer fiel às doutrinas batistas, consubstanciadas na Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira, e terá as seguintes prerrogativas:
I - permanecer na posse e domínio do templo e demais imóveis, neles continuando a exercer as suas atividades espirituais, eclesiásticas e administrativas;
II - eleger outra Diretoria Administrativa, inclusive um novo Pastor, se as circunstâncias o exigirem;
III - exercer os direitos e prerrogativas previstas neste estatuto e na lei.
CAPÍTULO X - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 28. As regras parlamentares adotadas pela Igreja são as mesmas observadas pela Convenção Batista do Amazonas com as devidas adaptações.
Art. 29. A Igreja poderá adotar um Manual Eclesiástico ou Regimento, para regulamentar as normas estatutárias e a organização eclesiástica.
Art. 30. A Igreja não concederá avais ou fianças e nem assumirá quaisquer obrigações estranhas as suas finalidades.
Art. 31. Este estatuto só poderá ser reformado em Assembleia Geral Extraordinária, em cuja convocação conste reforma do estatuto, sendo que o presente artigo, bem como os artigos 2º, 3º, 25, 26, 27 seus parágrafos e incisos, só poderão ser alterados, derrogados ou revogados, mediante homologação da Convenção Batista do Amazonas, através de seu órgão representativo e, na sua falta, pelo Conselho Geral da Convenção Batista Brasileira.
Art. 32. Este estatuto entrará em vigor após aprovação em Assembleia Geral e registro legal, revogando-se as disposições em contrário.
O presente estatuto revoga o anterior, registrado no Cartório do Registro Civil das Pessoas Jurídicas (se houver).
Manaus (cidade), e data
Presidente da Assembléia:
Secretária da Assembléia:
· Inscrição no Cadastro do CNPJ: Conforme a Lei 4.503 de 30/11/64, que institui a obrigatoriedade da inscrição do CNPJ no Ministério da Fazenda, da igreja matriz e suas filiais, cuja a identificação, no caso das congregações, será pelo número de ordem e barra do referido CNPJ.
· Carimbo do CNPJ: Conforme Decreto 61.514 de 12/10/67, que tornou obrigatório o uso do carimbo do CNPJ para a igreja matriz e suas congregações 
· Livro Caixa ou Diário/Razão: Conforme determina o Regulamento do Imposto de Renda, a igreja é obrigada a possuir um Livro Caixa com o Balanço de Abertura, Termo de Abertura e Termo de Encerramento, o qual depois de registrado em cartório, a igreja devera iniciar a escrituração de todas as receitas e despesas e as contas patrimoniais. 
· Livro de Ata: A igreja está obrigada a possuir o Livro de Ata, devidamente registrada em cartório com os devidos Termos de Abertura e Termo de Encerramento. 
· Rais Negativo: Todas as igrejas, enumeradas no Decreto 76.900 de 13/12/75, devem apresentar anualmente e dentro do prazo legal o RAIZ NEGATIVO, quando as igrejas não possuirem empregados registrados, conforme determinação da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). 
· Declaração de Isenção: Conforme determina o Decreto Federal nº 1.041, todas as igrejas estão obrigadas a entregar anualmente a Receita Federal, até o mês de Junho de cada ano, sua Declaração de Isenção do Imposto de Renda de Pessoa Juridica. 
· Matricula no INSS: Após o registro do estatuto e da inscrição do CNPJ, a igreja deve providenciar sua matrícula no INSS. 
· Ata de Eleição da Diretoria: A igreja deve transcrever em Ata da Eleição da última diretoria e providenciar seu registro em cartório.
ATA DE ELEIÇÃO E POSSE DIRETORIA 
IGREJA BATISTA ....
Endereço: Rua.... nº    Bairro: .... Cidade:  - MS
Inscrita na Receita Federal: CNPJ nº.
Registro do Estatuto Social:Livro ------sob o nº Ordem-------º Oficio.
Pastor Presidente: ...
ATA DA ASSEMBLEIA GERAL (EXTRAORDINÁRIA ou ORDINÁRIA?), realizada no dia ___/___/2010, na sede da Igreja Batista ..., situada na rua ..., nº......, Bairro: ....., em Campo Grande-MS, obedecendo ao Edital de Convocação de acordo com o Estatuto Social para deliberar sobre a seguinte Ordem do Dia:
1 – ORDEM DO DIA: A Assembleia Geral Ordinária, de acordo com as normas do Estatuto Social e do Regimento Interno da IGREJA BATISTA DO GUANANDI, elegeu e deu posse à Nova Diretoria, com mandato de 01(um) ano, com inicio em ... de ... de 2011, com término em ... de .... de 2012. PRESIDENTE: Pastor: (nome completo)......................, brasileiro, estado civil, pastor batista, residente na rua:..................................nº:....bairro:....................e portador da cédula de identidade CI RG nº:.....................e CPF nº:.........................1º VICE-PRESIDENTE: (nome completo):........................................, brasileiro, estado civil, profissão, residente e domiciliado na rua:...........................nº:...., bairro:....................e portador da cédula de identidade CI RG nº:..............e CPF nº:........................2º VICE-PRESIDENTE: (nome completo):....................................., brasileiro, estado civil, profissão, residente e domiciliado na rua:........................nº...., bairro:........................, em Campo Grande-MS, portador da cédula de identidade CI RG nº:.......................e CPF nº:............................1º SECRETÁRIO: (nome completo):...................................................., brasileiro, estado civil, profissão, residente e domiciliado na rua:.............................nº:...., bairro:...................., em Campo Grande-MS, portador da cédula de identidade CI RG nº:.........................e do CPF nº:.........................................2º SECRETÁRIO: (nome completo):........................................, brasileiro, estado civil, profissão, residente e domiciliado na rua:...........................................nº:...., bairro:.................., em Campo Grande-MS, portador da cédula de identidade CI RG nº:...................e do CPF nº:......................CONSELHO FISCAL: 1º Conselheiro: (nome completo):..........................., brasileiro, estado civil, profissão, residente e domiciliado na rua:.................................nº:...., bairro:........................., em Campo Grande-MS, portador da cédula de identidade CI RG nº:...................e do CPF nº:......................2º Conselheiro: nome completo):................................................, brasileiro, estado civil, profissão, residente e domiciliado na rua:............................nº:...., bairro:........................., em Campo Grande-MS, portador da cédula de identidade CI RG nº:...................e do CPF nº:...................... E não havendo mais nada a tratar, encerra-se a assembleia geral extraordinária que vai assinada pelo 1º Secretário...................................e pelo Presidente Pastor...................................., e após de transcrita será levada ao Cartório de Registros de Pessoa jurídicas da Comarca de Campo Grande-Ms, para proceder ao registro da Ata de posse da Nova Diretoria com Averbação a margem da Ata de Posse anterior, registrada no Livro A-..........sob o número de ordem.................em ____/____/2007.
Campo Grande-MS, .... de .... de 2010.
PRESIDENTE:___________________________________
Nome:
1º VICE-PRESIDENTE:_____________________________
Nome:
2º VICE-PRE3SIDENTE:____________________________
Nome:
1º SECRETÁRIO(A):_______________________________
Nome:
2º SECRETÁRIO(A):_______________________________
Nome:
1º TESOUREIRO:__________________________________
Nome:
2º TESOUREIRO:_________________________________
Nome:
· Imposto Sindical Patronal: Revestida de natureza jurídica as entidades sem fins lucrativos, como no nosso caso as igrejas, são consideradas empregadoras. Portanto, deverão recolher no mês de janeiro de cada ano o imposto sindical patronal ou solicitar a sua isenção. 
· Contrato de locação: Se o templo for alugado ou Escritura definitiva dos imóveis, Contrato de cessão de direito dos imóveis. 
· Manter Contabilidade: A contabilidade torna-se obritatória porque é necessaria para a prestação de contas perante aos membros, como também para fins de isenção do Imposto de Renda, já que o artigo 14 do Código Tributário Nacional, prevê: Art. 14. O disposto na alínea “e” do inciso IV do do artigo 9º é subordinado à observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele referidas: 
I –   não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou se suas rendas, a qualquer título;
II – aplicarem integralmente no País, os seus recursos na manutenção dos seis objetivos instituicionais;
III – manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão;
CONCLUSÃO
As legislações, documentos e obrigações citada, já são necessárias para nos convencer sobre a importância de se legalizar nossas igrejas, abrindo-as juridicamente nos respectivos órgãos, como também manter registros contábeis, que nos permitam atender todas as obrigações exigidas por lei para seu funcionamento.
Além disto, nós que somos pastores, precisamos principalmente atentar às palavras do Senhor Jesus, quando nos ordenou que obedecêssemos a lei dos homens:
“Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação” – Rm. 13:2,3 – RA.
“Lembra-lhes que se sujeitem aos que governam, às autoridades; sejam obedientes, estejam prontos para toda boa obra…” – Tt. 3:1 – RA. Ler todo o contexto em Rm. 13:1-7.
“Responderam: De César. Então, lhes disse: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” – Mt. 22:21 – Ler todo o contexto em Mt. 22:15-22.
BIBLIOGRAFIA
Disponível em < https://ictuscontabilidade.wordpress.com/2009/06/04/hello-world/ > Acesso em 27 de Maio de 2015. 
Disponível em < http://opinandosobredireito.blogspot.com.br/2014/02/direito-civil-x-igreja.html Acesso em 27 de Maio de 2015.
Disponível em < http://www.idefacil.com.br/cbam/index.php?page=downloads.php> Acesso em 27 de Maio de 2015.

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