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Questionário Comunicação e Expressão

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Pergunta 1
	
	0.6 / 0.6 pontos
Leia atentamente o texto a seguir.
Marcos Bagno (1999) apresenta e discute a criação de oito mitos sobre o funcionamento da linguagem. Esses mitos exteriorizam o preconceito e a intolerância que rondam os acontecimentos discursivos, focando nos usos da linguagem, principalmente naqueles que não seguem o padrão estabelecido pela gramática normativa. Segundo o autor, esses mitos servem para justificar a separação social e a inferiorização de determinados grupos pelo simples motivo de não falarem "corretamente", como determinam as regras gramaticais.
BAGNO, M. Preconceito Linguístico: o que é e como se faz. São Paulo: Loyola, 1999.
 
As discussões de Bagno são importantes porque permitem a compreensão de que quando se diz "fulano fala 'errado'" ou "ciclano fala 'certo'" está se emitindo um juízo de valor que quase sempre exterioriza preconceitos linguísticos e culturais. Além disso, emitindo esse tipo de juízo de valor, deixa-se de avaliar a necessidade de adequação linguística aos reais acontecimentos discursivos.
 
Considerando as ideias apresentadas, avalie as seguintes assertivas e a relação estabelecida entre elas.
I. O conceito de "erro" e "acerto" em produções linguísticas (falada e/ou escritas) é muito relativo e, para que o preconceito linguístico seja vencido, precisa ser analisado nas situações reais de comunicação.
Porque:
II. Usar corretamente a língua/linguagem (falar e escrever "bem", falar e escrever "certo") está mais relacionado às situações reais de comunicação que à obediência às regras estabelecidas pela gramática normativa.
A respeito dessas assertivas, assinale a opção correta.
	
		a) 
	A assertiva I é uma proposição falsa e a II é verdadeira.
	
		b) 
	A assertiva II contraria a ideia expressa na assertiva I.
	
		c) 
	As assertivas I e II são falsas.
	
		d) 
	As duas assertivas são verdadeiras e a segunda afirmativa justifica e complementa a primeira.
	
		e) 
	As assertivas I e II são proposições excludentes.
	Pergunta 2
	
	0.6 / 0.6 pontos
Leia o texto Meu engraxate, de Mário de Andrade:
	 
Meu engraxate 
1. É por causa de meu engraxate que ando agora em plena desolação. Meu
2. engraxate me deixou.
3. Passei duas vezes pela porta onde ele trabalhava e nada. Então me
4. inquietei, não sei que doenças mortíferas, que mudanças pra outras portas se
5. pensaram em mim, resolvi perguntar ao menino que trabalhava na outra
6. cadeira. O menino é um retalho de hungarês, cara de infeliz, não dá simpatia
7. alguma. E tímido o que torna instintivamente a gente muito combinado com
8. o universo no propósito de desgraçar esses desgraçados de nascença. "Está
9. vendendo bilhete de loteria", respondeu antipático, me deixando numa
10. perplexidade penosíssima: pronto! Estava sem engraxate! Os olhos do
11. menino chispeavam ávidos, porque sou dos que ficam fregueses e dão
12. gorjeta. Levei seguramente um minuto pra definir que tinha de continuar
13. engraxando sapatos toda a vida minha e ali estava um menino que, a gente
14. ensinando, podia ficar engraxate bom.
ANDRADE, M. de. Os filhos da Candinha. São Paulo: Martins, 1963, p. 167.
Ainda pensando na leitura, leia atentamente o que se segue e responda a questão.
O leitor atento, ao ler um texto, constrói hipóteses sobre o que lê, comprovando-as ou refutando-as com passagens, afirmações e ideias do próprio texto.
Pensando nisso, é possível afirmar que o sentimento do narrador pela perda dos serviços do engraxate, e não de um amigo, são demonstrados na seguinte passagem:
	
		a) 
	"[...] pronto! Estava sem engraxate!" (linha 10).
	
		b) 
	"[...] sou desses que ficam fregueses e dão gorjeta" (linhas 11-12).
	
		c) 
	"O menino é um retalho de hungarês, cara de infeliz" (linha 6).
	
		d) 
	"[...] tinha que continuar engraxando sapatos toda a minha vida ali" (linhas 12-13).
	
		e) 
	"[...] resolvi perguntar ao menino que trabalha na outra cadeira" (linhas 5-6).
	Pergunta 3
	
	0.6 / 0.6 pontos
Leia o texto a seguir:
O parágrafo é uma unidade de composição, constituída por um ou mais de um período, em que se desenvolve determinada ideia central, ou nuclear, a que se agregam outras, secundárias, intimamente relacionadas pelo sentido e logicamente decorrentes dele.
GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. 7. ed. Rio de Janeiro: FGV, 1978, p. 203.
Com base nas discussões sobre a constituição dos parágrafos apresentadas no texto de Garcia, avalie as seguintes assertivas e a relação proposta entre elas:
I. O parágrafo é a unidade básica de um texto.
Uma vez que:
II. A estrutura do parágrafo apresenta introdução, desenvolvimento e conclusão.
A respeito dessas assertivas, assinale a opção correta:
	
		a) 
	As assertivas I e II são falsas.
	
		b) 
	As assertivas I e II são proposições excludentes.
	
		c) 
	As assertivas são verdadeiras, mas a relação entre elas não está correta.
	
		d) 
	A assertiva II contraria a ideia expressa na assertiva I.
	
		e) 
	A assertiva I é uma proposição falsa e a II é verdadeira.
	Pergunta 4
	
	0.6 / 0.6 pontos
Leia atentamente o texto a seguir:
Alguns sonham com uma língua uniforme. Só pode ser por mania repressiva ou medo da variedade, que é uma das melhores coisas que a humanidade inventou [...]. Em uma língua uniforme, talvez fosse possível pensar, dar ordens e instruções. Mas, e a poesia? E o humor? E como os falantes fariam para demonstrar atitudes diferentes? Teriam que avisar (dizer, por exemplo, "estou irritado", "estou à vontade", "vou tratá-lo formalmente")?
E como produzir a uniformidade se a variedade linguística é fruto da variedade social? Essa é uma questão, sem dúvida, interessante. Pesquisas feitas em vários países demonstram que há uma fala de homens e uma de mulheres. A fala das mulheres é mais semelhante à norma culta do que a dos homens. Isso seria resultado de um comportamento linguístico mais "correto" por parte das mulheres. Tal distinção faz com que esperemos comportamentos diferentes por parte de homens e de mulheres [...]. Assim, tomando como base esse pensamento, o comportamento do homem, em nossa sociedade, aparenta ser menos correto do que o de uma mulher (menos gentil, menos educado, mais descuidado).
POSSENTI, S. Por que (Não) Ensinar Gramática na Escola. Campinas/São Paulo: ALB, Mercado de Letras, 1996, p. 36-37. (Adaptado).
A alternativa que melhor sintetiza o conteúdo do fragmento de texto acima é:
	
		a) 
	As variedades da língua estão ligadas às variedades sociais e culturais de tal maneira que é impossível estabelecer uma uniformização para uma ou para a outra.
	
		b) 
	Os homens, assim como as mulheres, adaptam sua linguagem às situações de comunicação em que se envolvem nos diferentes locais e momentos.
	
		c) 
	É a uniformização da língua que permite estabelecer o tom de beleza, musicalidade, humor e expressividade nos atos comunicativos.
	
		d) 
	A variação linguística é uma maneira de demonstrar que as pessoas têm medo de utilizar as normas estabelecidas pela gramática normativa.
	
		e) 
	Os comportamentos sociais – como ser mais ou menos "correto", mais ou menos "gentil" – necessitam de uma relação direta com as normas gramaticais.
	Pergunta 5
	
	0.6 / 0.6 pontos
Leia atentamente a definição a seguir:
Coerência
Coerência é um elemento que permite ao leitor interpretar e compreender um texto. A coerência, de acordo com Koch (1997, p. 52), "longe de constituir mera qualidade ou propriedade do texto, é resultado de uma interação dada pela atuação conjunta de uma série de fatores de ordem cognitiva, situacional, sociocultural e interacional".
KOCH, I. G. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1997.
Diante disso, leia os textos das alternativas, todos da referência a seguir, e assinale aquele que é textualmente coerente.
PLATÃO, F.; FIORIN, J. L. Para entender o texto: leitura e produção. 17. ed. São Paulo: Ática, 2007.
	
		a) 
	"Conheci Sheng no ensino médio e aí começamos um namoro que dura até hoje e talvez para sempre. Mas não gosto de suafamília: repressora, preconceituosa e preocupada com as milenares tradições. Sou brasileira e não gosto de comida chinesa. Na casa deles, só falam chinês e de chinês eu só sei o nome Sheng. No dia de seu aniversário, ele criou coragem e me convidou para um jantar na casa da família. Eu fui e fiquei conhecendo os velhos, conversei com eles, ouvi muitas histórias da China e comi muitas coisas diferentes que nem sei o nome." (PLATÃO; FIORIN, 2007, p. 268).
	
		b) 
	"Havia um menino muito fraco que vendia amendoins numa esquina [...]. Ele era tão fraquinho que mal podia carregar a cesta em que estavam os pacotinhos de amendoim. Um dia, na esquina em que ficava, um motorista, que vinha em alta velocidade, perdeu a direção. O carro capotou e ficou de rodas para o ar. O menino não pensou duas vezes. Correu para o carro e tirou de lá o motorista, que era um homem corpulento. Carregou-o até a calçada, parou um carro e o levou para o hospital. Assim, salvou-lhe a vida." (PLATÃO; FIORIN, 2007, p. 261).
	
		c) 
	"Lá dentro havia uma fumaça formada pelos cigarros e essa fumaça não deixava que víssemos qualquer pessoa, pois ela era muito intensa. Meu colega foi à cozinha, me deixando sozinho. Fiquei encostado na parede da sala, observando as pessoas que lá estavam. Na festa havia pessoas de todos os tipos: ruivas, brancas, negras, amarelas, altas, baixas etc." (PLATÃO; FIORIN, 2007, p. 262).
	
		d) 
	"Embora existam políticos competentes e honestos, preocupados com as legítimas causas populares, os jornais, na semana passada, noticiaram casos de corrupção comprovada, praticados por um político eleito pelo povo. Isso demonstra que o povo não sabe escolher seus representantes." (PLATÃO; FIORIN, 2007, p. 269).
	
		e) 
	"O quarto espelha as características de seu dono: um esportista, que adorava a vida ao ar livre e não tinha o menor gosto pelas atividades intelectuais. Por toda a parte havia sinais disso: raquetes de tênis, prancha de surf, equipamentos de alpinismo, skate, um tabuleiro de xadrez com as peças arrumadas sobre uma mesinha e, na estante, as obras completas de Shakespeare." (PLATÃO; FIORIN, p. 268).
	Pergunta 6
	
	0.6 / 0.6 pontos
Leia o texto a seguir.
Sinais de esgotamento das ruas congestionadas aos trens lotados, passando pelos apagões e pela burocracia portuária, acumulam-se os problemas de infraestrutura
A superlotação dos transportes públicos e os congestionamentos nas cidades grandes evidenciam, de modo cotidiano, o esgotamento da infraestrutura.
Não é de agora que a escassez de obras e serviços públicos atormenta o dia a dia do cidadão. Tal carência manifestou-se de modo dramático, por exemplo, no racionamento de energia de 2001. Nos anos recentes, porém, a evidência da penúria torna-se rotineira.
A multidão que cobre todos os espaços da Estação da Sé, crucial para o metrô paulistano, e as filas de 30 km de caminhões no porto de Santos (como em 2013), atestam que o país não produziu as obras e os serviços para que pudesse funcionar sem tumultos, para nem dizer de modo eficiente.
Os exemplos não param de se acumular. Houve o caso simbólico das usinas eólicas do Nordeste, que ficaram sem uso porque estatais não deram conta de construir as linhas de transmissão de eletricidade. Há, agora, Belo Monte, cujas linhas ficarão prontas depois de concluída a hidrelétrica, essencial para o abastecimento do país.
Não falta energia elétrica, ao menos por ora. Mas as obras de melhoria do setor, da segunda metade da década passada, estão à beira de não cumprir a demanda.
O preço da energia no mercado livre chegou a um recorde neste verão. O consumo excessivo e a falta de chuvas exigem o recurso às usinas térmicas, mais caras.
Tal azar climático, por assim dizer, expõe a inépcia oficial [...].
O preço do frete de caminhões que transportam alimentos produzidos no Centro-Oeste subiu de modo relevante, devido ao reajuste do diesel e a contratos de trabalho mais decentes para os motoristas – medidas inevitáveis. Fica uma questão, contudo: por que ainda se transportam cargas, tais como grãos, em caminhões? A resposta é conhecida. Ferrovias importantes para a integração nacional ficam até décadas em construção, quando saem do papel.
Cidadãos e empresas percebem, de forma cada vez mais frequente, o resultado de anos de incúria administrativa, agravada por um programa econômico desequilibrado, com o foco no consumo. E não há sinais de melhoras no curto prazo.
SINAIS de esgotamento das ruas congestionadas aos trens lotados, passando pelos apagões e pela burocracia portuária, acumulam-se os problemas de infraestrutura. Folha de São Paulo, 9 fev. 2014. Caderno A, Opinião, p. 2.
O editorial é um gênero textual que apresenta um texto de opinião que circula em um jornal ou revista. Ele tem a função de demonstrar a opinião do veículo de comunicação que o publica, e não de uma pessoa (o jornalista que o escreve). Por isso, uma das características desse texto é não apresentar assinatura. O Manual de Redação da Folha define o editorial da seguinte maneira:
[...] texto que expressa a opinião de um jornal [...]. Seu estilo deve ser ao mesmo tempo enfático e equilibrado. Deve evitar o sarcasmo, a interrogação e a exclamação. Deve apresentar com concisão a questão de que vai tratar, desenvolver os argumentos que o jornal defende, refutar as opiniões opostas e concluir condensando a posição adotada [pelo veículo de comunicação]. (FOLHA DE S. PAULO, 2001, p. 64).
FOLHA DE S.PAULO. Manual de Redação. São Paulo: Editora PubliFolha, 2001.
Com base nas definições e características expressas no texto de exemplo, um editorial:
	
		a) 
	procura retratar, em linguagem imparcial, as opiniões dos jornalistas sobre os assuntos polêmicos que estão sendo discutidos no momento em que o texto é publicado, para que os leitores fiquem informados sobre os acontecimentos.
	
		b) 
	resume as principais opiniões dos leitores e as publica, por meio de um texto, para demonstrar que o veículo de comunicação se preocupa com as ideias e as posições de todos os seus leitores, de maneira a assumir um caráter pacificador.
	
		c) 
	defende a opinião do veículo de comunicação de maneira clara, precisa, equilibrada e respeitosa, refutando, o que é contrário, com informações e argumentos coerentes e plausíveis.
	
		d) 
	apresenta informações contraditórias e circulares, pois sua maior função é conquistar e prender a atenção do leitor, fazendo-o acreditar que o que está lendo é a única verdade.
	
		e) 
	é coerente com a opinião dos leitores, pois seu objetivo principal é não criar polêmica entre a posição do veículo de comunicação que o publica e a opinião de seu público leitor.
	Pergunta 7
	
	0.6 / 0.6 pontos
Todo texto apresenta características peculiares que são determinadas pela situação de produção. Os textos que têm por função a divulgação de conhecimentos científicos são organizados (em estrutura, vocabulário, objetivos e funções) de maneira bem peculiar. Os textos que circulam na esfera acadêmica (os textos científicos), em sua textualidade, respeitam os princípios da clareza, objetividade, relevância e interação.
Com base nessas informações, pode-se dizer que:
I. A clareza é o princípio que rege a boa adequação da linguagem e o emprego correto dos conceitos, termos e vocabulários coerentes com seus contextos de uso.
II. A objetividade de um texto científico está relacionada à fidelidade ao foco temático, à apresentação da discussão sobre o assunto e ao uso de mecanismos que cooperam para a confiabilidade do que se diz.
III. A relevância diz respeito à capacidade do autor de organizar o texto com o maior número possível de explicações e exemplos, mesmo que possam desviar a atenção do leitor do foco principal.
IV. A interação é o princípio que, na redação científica, determina a capacidade do autor de demonstrar que, durante a pesquisa, conseguiu entrevistar o maior número possível de pessoas para colher os dados analisados.
Agora, assinale a alternativa correta.
	
		a) 
	II e IV, apenas.
	
		b) 
	I, II, IIIe IV.
	
		c) 
	I e II, apenas.
	
		d) 
	I, apenas.
	
		e) 
	II, apenas.
	Pergunta 8
	
	0.6 / 0.6 pontos
Leia atentamente o texto a seguir para responder a questão.
	 
O sofisma da especialização 
Alguém disse que um especialista é uma pessoa que sabe cada vez mais sobre cada vez menos. A frase é engraçadinha, porém errada. Cadê o especialista que só sabe de um assunto? Certamente, não está nos empregos mais cobiçados.
Pensemos no caso dos cientistas. (...) Um cientista fez um primário e secundário genérico, uma faculdade pouco especializada e os cursos de doutorado são bastante amplos e, quase sempre, multidisciplinares. (...) No fundo, o bom cientista é um grande generalista que, além disso, domina uma área específica (...).
É a maior capacidade de pensar de forma abrangente que faz de alguém um grande cientista e não um reles operador de laboratório. Robert Merton demonstrou que a diferença entre um prêmio Nobel e outros cientistas é sua capacidade de escolher o problema certo na hora certa. Portanto, não é o conhecimento especializado – por certo necessário na pesquisa e em muitas outras áreas – que conta, mas a combinação deste com uma série de competências generalizadas. (...)
Dentre as ocupações valorizadas e mais bem remuneradas, há duas categorias. A primeira é a dos cientistas, engenheiros e muitos outros profissionais cuja preparação requer o domínio de técnicas complexas e especializadas – além das competências "genéricas". (...) Essas ocupações envolvem administrar, negociar, coordenar, comunicar-se e por aí afora. (...)
A profissionalização mais duradoura e valiosa tende a vir mais do lado genérico que do especializado. Entender bem o que leu, escrever claro e comunicar-se, inclusive em outras línguas, são os conhecimentos profissionais mais valiosos. Trabalhar em grupo e usar números para resolver problemas, pela mesma forma, é profissionalização. (...)
A lição é muito clara: o profissional de primeira linha pode ou não ser um especialista, dependendo da área. Pode ou não ter a necessidade de conhecer as últimas teorias da moda. Mas não pode prescindir dessa "profissionalização genérica", sem a qual será um idiota, cuspindo regras, princípios e números que não refletem um julgamento maduro do problema. Portanto, lembremo-nos: especialista não é quem sabe só de um assunto, e ser profissional não é apenas conhecer técnicas específicas. O profissionalismo mais universal é saber pensar, interpretar a regra e conviver com a exceção. 
CASTRO, C. M. O sofisma da especialização. In.: Veja, 4 de abril de 2001. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/040401/ponto_de_vista.html>. Acesso em: 05/02/2014.
Para sustentar sua tese, Cláudio de Moura Castro faz uso de argumentos e exemplos que vão desde o senso comum até argumentos de autoridade.
Pensando nisso, leia e avalie as afirmações que se seguem, colocando V quando forem verdadeiras e F quando forem falsas:
(  ) Um bom cientista é um grande generalista que, além disso, domina uma área específica.
(  ) É a capacidade de pensar de forma abrangente que faz de alguém um grande cientista, e não um reles operador de laboratório.
(  ) Os empregos mais cobiçados e valorizados são ocupados por profissionais que dominam profundamente as técnicas de suas áreas.
(  ) O profissional universal é aquele que sabe pensar sobre o assunto, interpretar a regra e conviver com a exceção.
A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
	
		a) 
	V, V, F, F.
	
		b) 
	F, F, V, V.
	
		c) 
	V, F, V, F.
	
		d) 
	V, V, F, V.
	
		e) 
	V, V, V, F.
	Pergunta 9
	
	0 / 0.6 pontos
Leia o exemplo a seguir e responda à questão.
	Atividade de escrita:
1. Imaginemos que você abriu o jornal hoje pela manhã e leu o texto do jornalista Alfa Beta, falando sobre as manifestações da população para barrar o aumento do preço da passagem de ônibus. Após a leitura, você formou uma opinião sobre o fato, e sobre a maneira como o jornalista analisa a situação, e resolveu escrever uma carta para o jornal, criticando a maneira como o assunto foi abordado e rebatendo os argumentos utilizados pelo autor.
2. Então, comece a organizar suas ideias e a escrever o texto. Para isso, faça o seguinte: [...].
Assinale a alternativa que apresenta corretamente a denominação do gênero do texto do exemplo.
	
		a) 
	Reportagem.
	
		b) 
	Artigo de opinião.
	
		c) 
	Crônica.
	
		d) 
	Manual de instrução.
	
		e) 
	Didático.
	Pergunta 10
	
	0.6 / 0.6 pontos
Leia e analise o fragmento e o parágrafo a seguir:
Um parágrafo bem estruturado é aquele que apresenta um tópico frasal (também chamado de ideia principal, ideia chave ou ideia básica), em torno do qual se agregam as ideias secundárias que sustentam, ampliam, relacionam, exemplificam, conceituam e discutem ("alimentam") a ideia principal.
Para avaliar seu nível de relaxamento, você pode monitorar algumas reações fisiológicas sem uso de equipamentos especializados de biofeedback. Por exemplo, para avaliar a temperatura periférica, das mãos especialmente, você pode colocá-las em contato com o rosto. Se elas estiverem mais frias, este pode ser um sinal de estresse ou ansiedade. O ideal é que os dois mantenham temperatura similar. No entanto, para que isso ocorra, a temperatura ambiente deve estar em torno de 20 graus. Para aferir o nível de atividade eletrodérmica, você pode verificar as palmas das mãos para detectar vestígios de sudorese. E, finalmente, para avaliar a atividade cardiovascular através da frequência cardíaca, pode-se medir o pulso durante 20 segundos e multiplicar o número obtido por três, tendo assim o equivalente a 60 segundos. Esses procedimentos possibilitarão que a pessoa se conscientize de algumas funções internas que poderão facilitar o controle das reações fisiológicas e emocionais. (Rossi, 1993, p. 69).
ROSSI, A. M. Homem não chora: aprendendo a dominar o estresse do sexo masculino. Porto Alegre: Artes & Ofícios, 1993.
A seguir, com base na análise feita, avalie as afirmações:
I. O tópico frasal é a parte que compreende o último período do texto, pois apresenta sua ideia central.
II. Os complementos estão presentes em todo o parágrafo, menos no primeiro e no último período.
III. O último período é a conclusão do parágrafo, pois apresenta uma espécie de sistematização das ideias anteriores.
IV. O primeiro período do parágrafo é a ideia central, em torno da qual se agregam as demais ideias.
Assinale a alternativa correta:
	
		a) 
	I, III e IV, apenas.
	
		b) 
	I e II, apenas.
	
		c) 
	I, apenas.
	
		d) 
	II, III e IV, apenas.
	
		e) 
	I, II e IV, apenas.

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