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Infecção Hospitalar Estratégia

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Livro Eletrônico
Aula 00 (Profa. Marcella Barbosa)
Conhecimentos Específicos p/ EBSERH - 2016 (Técnico em Enfermagem)
Professores: Adriano de Oliveira, Marcella Barbosa, Poliana Gesteira, Poly Aparecida
00000000000 - DEMO
Controle de Infecção p/ EBSERH 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Marcella Barbosa aula 00 
 
 
Prof. Poliana Gesteira www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 64 
 
 
AULA 00: CONTROLE DE INFECÇÃO E BIOSSEGURANÇA 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Apresentação 01 
2. Infecção Hospitalar 05 
3. Prevenção das Infecções hospitalares 14 
4. Programa de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH) 46 
5. Lista das questões apresentadas 50 
6. Gabarito 59 
7. Referências 60 
8. Anexo 1 64 
 
 
 Olá, futuros servidores! Como estão os estudos? Espero que estejam 
progredindo cada vez mais. 
Agradecemos a confiança em nosso grupo do Estratégia Concursos. 
Nesse material trataremos da matéria de Infecção Hospitalar é de 
grande importância para aprimorar ainda mais seu conhecimento, visto 
que as bancas veem explorando esse assunto cada vez mais nas provas 
da EBSERH, fizemos uma varredura nas questões da AOCP com a 
presença do conteúdo também em outras bancas a fim de ampliar ainda 
mais seu conhecimento. Diante disso. Atenção! 
Continuaremos a nossa jornada com o objetivo de alcançar a tão 
sonhada vaga de técnico em enfermagem para o concurso da rede 
EBSERH. Realizamos uma varredura de questões de concursos para que 
possam visualizar como esse tema poderá ser cobrado para vocês. 
 Vamos iniciar nossa caminhada e eliminar mais um conteúdo de 
nosso edital. Força e perseverança! 
 Foi com muita honra e carinho que preparamos este material 
especialmente para você. Selecionamos aqui uma coletânea de exercícios 
de várias bancas. O seu material vale ouro! 
0
00000000000 - DEMO
Controle de Infecção p/ EBSERH 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Marcella Barbosa aula 00 
 
 
Prof. Poliana Gesteira www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 64 
 Esclarecendo que essa é uma das matérias que você terá o prazer de 
realizar sua jornada de estudos e no decorrer estaremos juntos com mais 
quatro professores: Poliana Gesteira, Marcella Barbosa, Adriano de 
Oliveira e Poly Aparecida . Antes de iniciar o curso propriamente dito nos 
apresentaremos: 
 Oi! É um prazer estar aqui com você. Sou Marcella Barbosa, 
enfermeira, docente em várias instituições de saúde, para nível médio e 
superior. Aprovada nos concursos da Secretaria de Saúde do Distrito 
Federal e Hospital Universitário de Brasília – HUB. Sei muito bem como é 
essa jornada de concurseira por isso farei o possível para facilitar os seus 
estudos. Agora é com você Poliana! 
 Sou Poliana Gesteira, professora e coordenadora dos cursos da saúde 
no Estratégia Concursos, enfermeira, especialista em vigilância sanitária 
com ênfase em saúde pública e também especialista em docência do 
ensino superior. Trabalhei nas áreas de oncologia, clínica médica, 
consultório na rua, Estratégia Saúde da Família e gerenciamento de 
planejamento, monitoramento e avaliação da Atenção Básica. 
 Atualmente trabalho na Secretaria de Estado de Saúde do Distrito 
Federal. AMO SER ENFERMEIRA. AMO SER DOCENTE. Associar ambas 
as profissões: NÃO TEM PREÇO! Agora passo a palavra para o professor 
Adriano de Oliveira. 
 Olá! Aqui quem vos fala é Adriano de Oliveira, sou da carreira pública 
de enfermeiro da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES-
DF). Desde 2011 na SES-DF, atuei por 4 anos como assessor na 
Subsecretaria de Atencão Primária à Saúde e atualmente sou Diretor de 
Contratualizac׌ão e Custos em Saúde, na área de Planejamento. Atuo 
também em uma parceria de interesse público como professor de pós-
graduacão e gestor de projetos educacionais no Instituto de Ensino e 
Pesquisa do Hospital Sírio Libanês (IEP/HSL) de São Paulo. Passo a 
palavra para a professora Poly. 
 Tudo bem pessoal? Sou Poly Aparecida enfermeira graduada pela 
Universidade de Brasília (UnB) e Mestre pela Universidade de São Paulo 
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00000000000 - DEMO
Controle de Infecção p/ EBSERH 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Marcella Barbosa aula 00 
 
 
Prof. Poliana Gesteira www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 64 
(USP) na linha de Gestão em Serviços de Saúde. Tese de mestrado 
apresentada na XXIII Conferência Internacional da Federação Européia de 
Informática médica (MIE-2011) em Oslo- Noruega. Atuou como 
enfermeira no Hospital Israelita Albert Einstein em São Paulo, por 5 anos 
na Pediatria da Rede SARAH de Hospitais de Reabilitação onde também 
participou do processo de implantação da SAE com uso da CIPE na 
Unidade Brasília. Foi concursada como enfermeira na Empresa Brasileira 
de Serviços Hospitalares (EBSERH/HUB) e atualmente é Professora 
Universitária em todas as áreas da Enfermagem com ênfase no Processo 
de enfermagem e SAE. 
 Prontinho agora que já fomos apresentados, iremos iniciar nossa 
jornada =D 
 Nossa missão é garantir que você possa gabaritar sua prova. Para 
isso, os alunos matriculados no curso terão acesso ao seguinte 
conteúdo: 
1. Material em PDF. 
2. Questões comentadas de várias bancas. 
3. Figuras para facilitar a memorização dos principais tópicos da 
disciplina. 
4. Fórum de dúvidas. Qualquer dúvida nos procure por meio 
dele. Teremos satisfação em contribuir para o seu aprendizado. 
5. Vídeo-aulas para algumas disciplinas. 
 
 
 
 
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Controle de Infecção p/ EBSERH 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Marcella Barbosa aula 00 
 
 
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Aula Disciplina Professoras 
Aula 00 Noções de controle de Infecção Marcella 
Aula 01 Biossegurança 
 Marcella 
Aula 02 Controle de doenças não 
transmissíveis parte 1 
Adriano/Poly 
Aparecida 
Aula 03 Política Nacional de Imunização. Poliana 
Aula 04 Procedimentos de enfermagem 
 Marcella 
Aula 05 Controle de doenças transmissíveis 
Adriano/Poly 
Aparecida 
Aula 06 Programa de assistência à saúde da mulher Poliana 
Aula 07 Lei no 7.498, de 25 de junho de 1986. 
Decreto no 94.406, de 8 de junho de 1987. 
Marcella 
Aula 08 Controle de doenças transmissíveis parte 2 
e DSTs 
Adriano/Poly 
Aparecida 
Aula 09 Programa de assistência à saúde homem e 
idoso. 
Poliana 
Aula 10 Conduta ética dos profissionais da área de 
saúde. Código de Ética em Enfermagem. 
Poliana 
Aula 11 Enfermagem nas situações de urgência e 
emergência. 
Adriano/Poly 
Aparecida 
Aula 12 Programa de assistência integrada à saúde 
da criança e do adolescente 
Poliana 
Aula 13 Centro Cirúrgico 
Marcella 
Aula 14 Princípios gerais de segurança no trabalho 
Poliana 
Aula 15 CME 
Marcella 
Cronograma do Curso 
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Controle de Infecção p/ EBSERH 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Marcella Barbosa aula 00 
 
 
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 Caros concurseiros, primeiramente vamos iniciar esclarecendo o que 
significa as infecções relacionadas a assistência à saúde (IRAS) e 
conceitos importantes relacionados a esse tema. 
 Atualmente, tem sido sugerida a mudança do termo INFECÇÃO 
HOSPITALAR por INFECÇÃO RELACIONADA A ASSISTÊNCIA À 
SAÚDE (IRAS), que reflete melhor o risco de aquisição dessas infecções 
que consistem em eventos adversos ainda persistentes nos serviços de 
saúde. 
 Sabe-se que a infecção leva a considerável elevação dos custos no 
cuidado do paciente, além de aumentar o tempo de internação, a 
morbidade e a mortalidade nos serviços de saúde do país. 
 O ambiente hospitalar oferece agentes infecciosos variados e muito 
resistentes.Os doentes internados têm um maior risco de adquirirem 
infecções devido à própria natureza hospitalar, pois vão se expor a 
microrganismos que no seu dia-a-dia não entrariam em contato. Estes 
doentes encontram-se mais enfraquecidos e as suas defesas contra as 
infecções estão debilitadas, por este motivo se torna necessário a 
efetivação dos procedimentos invasivos, técnica propícia para o 
desenvolvimento de uma infecção hospitalar (NOGUEIRA, 2009). 
 A resistência das bactérias aos antimicrobianos está ligada a genética, 
pois estes microrganismos possuem genes que codificam diferentes 
mecanismos bioquímicos que impedem a ação dessas drogas. Esta 
resistência pode ser originada através de mutações, transferências de 
genes causadores por determinada resistência presente no 
microrganismo, ou em alguns microrganismos o mecanismo de resistência 
é natural (TAVARE, 2000). 
INFECÇÃO HOSPITALAR 
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==0==
Controle de Infecção p/ EBSERH 
Teoria e exercícios comentados 
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 É importante enfatizar a responsabilidade do hospital em educar os 
pacientes, profissionais e visitantes, mostrando maneiras de prevenção e 
controle de tais infecções (SILVA, 2003). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 No que diz respeito às IRAS, vamos aos conceitos. 
 
 INFECÇÃO HOSPITALAR (IH) 
 É qualquer infecção adquirida após a internação do paciente e que 
se manifesta durante a internação ou mesmo após a alta, quando 
puder ser relacionada com internação ou procedimentos hospitalares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os patógenos hospitalares mais relevantes são: 
Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis, 
Enterococcus spp., Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella spp., 
Enterobacter spp. e leveduras do gênero Candida. 
 As infecções relacionadas à assistência à saúde geralmente 
são causadas por diversos microrganismos resistentes aos 
antimicrobianos, tais como S. aureus e S. epidermidis, 
resistentes a oxacilina/meticilina; Enterococcus spp., resistentes 
a vancomicina; Enterobacteriaceae, resistentes a cefalosporinas 
de 3ª geração e Pseudomonas aeruginosa, resistentes a 
carbapenêmicos. 
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Controle de Infecção p/ EBSERH 
Teoria e exercícios comentados 
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 INFECÇÃO COMUNITÁRIA 
 É a infecção constatada ou em incubação no ato da admissão do 
paciente, desde que não relacionada com internação anterior no 
mesmo hospital. 
 São também comunitárias: 
 1º) As infecções associadas a complicações ou extensão da 
infecção já presentes na admissão. 
 2º) Infecção em recém nascido, cuja aquisição por via 
transplacentária é conhecida ou foi comprovada e que tornou-se evidente 
logo após o nascimento, e todas associadas ao recém nascido . 
 Concurseiros! Fiquem atentos entre as diferenças da Infecção 
Hospitalar e infecção Comunitária. 
 
• Infecção Hospitalar é toda manifestação clínica de infecção que se 
apresentar 72 horas após a admissão. 
• Pode SER CONSIDERADA AINDA INFECÇÕES HOSPITALARES aquelas 
infecções manifestadas antes de se completar 72 horas da internação, 
PORÉM, quando associadas a procedimentos invasivos. E também 
quando se desconhecer o período de incubação do microorganismo e 
não houver evidência clínica e / ou dado laboratorial de infecção no 
momento da admissão. 
 Infecções nos recém-nascidos exceto as transmissões por via 
transplacentária e aquelas associadas à bolsa rota por mais de 24 
horas; 
 Doenças Infecciosas. 
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Controle de Infecção p/ EBSERH 
Teoria e exercícios comentados 
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Infecção Hospitalar Infecção Comunitária 
Relaciona-se com o ambiente 
hospitalar 
Relaciona-se com infecções 
anteriores ou no ato da admissão 
hospitalar 
 
Na transmissão das Infecções no ambiente hospitalar são 
necessários TRÊS ELEMENTOS: 
• Fonte de Infecção- Geralmente são os profissionais de saúde, 
alunos, pacientes e visitantes, bem como fômites ou artigos e 
equipamentos infectados/colonizados por microrganismos 
patogênicos, os objetos inanimados e superfície do ambiente 
hospitalar , incluindo equipamentos e medicamentos. 
 
• Hospedeiro susceptível- Pacientes expostos a um mesmo agente 
patogênico podem desenvolver doença clínica ou simplesmente 
estabelecer uma relação comensal com o microrganismo, tornando-
se pacientes colonizados. Fatores como idade, doença de base, uso 
de corticosteróides, antimicrobianos, drogas imunossupressoras, 
procedimentos cirúrgicos ou invasivos podem tornar os pacientes 
mais susceptíveis às infecções. 
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Controle de Infecção p/ EBSERH 
Teoria e exercícios comentados 
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• Meios de transmissão - Contato; gotícula; via área; por meio de um 
veiculo comum ou por vetores. 
 
 
 
 
 
 
 
 Antes de darmos prosseguimento a matéria, iremos esclarecer alguns 
conceitos que serão abordados no decorrer do material. 
 
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Controle de Infecção p/ EBSERH 
Teoria e exercícios comentados 
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1. (IBFC- Técnico em Enfermagem – EBSERH- 2013 - adaptada) 
Considerando que as infecções hospitalares constituem risco significativo 
à saúde dos usuários dos hospitais, e sua prevenção e controle 
envolvem medidas de qualificação da assistência hospitalar, de vigilância 
sanitária e outras, tomadas no âmbito do Estado, do Município e de cada 
 
Infecção: É a penetração, alojamento, em geral multiplicação de um 
agente etiológico animado em um organismo de um hospedeiro. 
 Contaminação: Presença transitória de microrganismos em superfície 
sem invasão tecidual ou relação de parasitismos. 
 Colonização: Crescimento e multiplicação de um microorganismo em 
superfícies epiteliais do hospedeiro, sem expressão clínica ou 
imunológica. 
Assepsia: É o conjunto de medidas que visam à redução de 
microrganismos presentes em superfícies em níveis seguros. 
Antissepsia: Operação que visa à redução de microrganismos 
presentes na pele em níveis seguros, mediante o uso de sabonete anti-
séptico ou outro agente anti-séptico. 
Limpeza concorrente- Procedimento diário de limpeza das superfícies 
inanimadas, reposição de materiais e recolhimento do lixo. 
Limpeza Terminal- Procedimento realizado na alta ou óbito do 
paciente, que ocorre em todas as superfícies horizontais e verticais de 
diferentes dependências. 
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Controle de Infecção p/ EBSERH 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Marcella Barbosa aula 00 
 
 
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hospital, leia as frases abaixo e marque (F) se a afirmativa for falsa e 
(V) se for verdadeira. Em seguida, assinale a alternativa que contém a 
sequência correta. 
 
( ) Infecção comunitária (IC) é aquela constatada, ou em incubação, no 
ato de admissão do paciente, desde que não relacionada com internação 
anterior no mesmo hospital. 
( ) Infecção hospitalar (IH) é aquela adquirida após a admissão do 
paciente e que se manifesta durante a internação ou após a alta,quando 
puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. 
a) F,F. 
b) V,V. 
c) V,F. 
d) F,V. 
Comentário: Vamos aos esclarecimentos. 
Ambos trazem exatamente o que discutimos no texto inicial. Portanto é 
de grande relevância saber diferenciar os tipos de infecções. 
Gabarito: Letra B 
 
2.(IADES- Técnico em Enfermagem- EBSERH- HC-UFTM- 2013) 
A prevenção das infecções hospitalares deve constituir o objetivo de todos 
os profissionais da área de saúde. Uma infecção hospitalar acrescenta, em 
média, cinco a dez dias ao período de internação, eleva os custos e se 
constitui em importante causa de morte durante a hospitalização. Acerca 
desse tema, assinale alternativa correta. 
 
(A) Infecção hospitalar é aquela que já está presente ou em período de 
incubação no momento de entrada do paciente em um hospital, desde 
que não esteja relacionada com uma internação anterior no mesmo 
hospital. 
(B) Limpeza concorrente é aquela realizada nas dependências, durante a 
desocupação dos pacientes. 
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Controle de Infecção p/ EBSERH 
Teoria e exercícios comentados 
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(C) Descontaminação e esterilização são sinônimos, na prevenção de 
infecção hospitalar. 
(D) Infecção hospitalar é qualquer infecção adquirida após a admissão do 
paciente no hospital e que se manifesta durante a internação ou após a 
alta, quando relacionada com a internação. 
(E) O uso de luvas de procedimento é o meio mais simples e eficaz para 
prevenir transmissão de microrganismos em ambiente hospitalar. 
 
Comentários: Caros alunos, nesta questão vocês poderão observar que 
bastaria saber apenas um conceito principal dos demais citados. Vamos 
por partes! 
a) Nessa alternativa o examinador tentar confundi- los trocando o 
conceito de Infecção Hospitalar por Infecção Comunitária. Item 
incorreto. 
b) Abordaremos detalhadamente essa questão no item limpeza e 
desinfecção de superfícies hospitalares. Vamos aos esclarecimentos, 
já adiantando, caro aluno, que houve uma troca de conceitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
c) O que deixa o item Incorreto é quando é afirmado que a 
descontaminação e esterilização são sinônimos, sendo que seus 
conceitos são diferentes, porém ambos fazem parte da prevenção 
de Infecção Hospitalares. Reveja o texto de apoio. 
d) Fácil né, finalmente chegamos ao nosso conceito correto, cobrado 
de forma tão repetitiva. 
 
Limpeza concorrente- Procedimento diário de limpeza 
das superfícies inanimadas, reposição de materiais e 
recolhimento do lixo. 
Limpeza Terminal- Procedimento realizado na alta ou 
óbito do paciente, que ocorre em todas as superfícies 
horizontais e verticais de diferentes dependências. 
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Controle de Infecção p/ EBSERH 
Teoria e exercícios comentados 
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 Gabarito: letra D 
3.(Técnico Judiciário - Enfermagem - TRT 10ª- CESPE 2013) 
Julgue o item a seguir. 
A infecção hospitalar, caracterizada pela aquisição de um agente 
infeccioso após a admissão do paciente, manifesta-se durante a 
internação ou após a alta desse paciente, podendo estar relacionada 
com a internação em si ou com algum procedimento hospitalar. 
 Comentários 
Conforme as definições que descrevemos anteriormente, conseguimos 
tranquilamente responder essa questão que encontra- se correta. 
O ponto principal para não confundir o conceito de infecção hospitalar 
é a aquisição da infecção que pode ser relacionada com o ambiente de 
internação ou procedimentos hospitalares. Não esqueçam!! 
 Gabarito: CERTO 
4. (Técnico Judiciário - Enfermagem - TRT 10ª- CESPE 2013) 
Julgue o item a seguir. 
 A infecção comunitária é constatada no ato da admissão de um 
paciente em determinado hospital e está relacionada a internação 
anterior desse paciente nesse mesmo hospital. 
Comentários 
 
Nesta questão devemos recordar que a diferença entre infecção hospitalar 
e comunitária é que a primeira relaciona-se com o ambiente hospitalar e 
a segunda não. 
Gabarito: ERRADO 
 
 
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 Já especificamos a respeito do que seriam as Infecções Hospitalares 
também chamadas de Infecções relacionadas a assistência à saúde 
(IRAS). Agora discorreremos a respeito de como podem ser ocasionadas e 
suas formas de prevenção. ATENÇÃO CONCURSEIROS! 
As Infecções Hospitalares podem decorrer de falhas no processo 
de assistência, que elevam o risco de aquisição de infecções para os 
pacientes, como: 
 Falhas no processo de esterilização. 
 Falhas no preparo de medicações parenterais. 
 Falhas na execução de procedimentos invasivos. 
 Falhas nos processos de limpeza e desinfecção de superfícies. 
 
Entretanto não se limitando apenas a isso, a Infecção Hospitalar 
pode ser atribuída às condições próprias do paciente com dificuldade 
em conviver com as bactérias que lhe colonizam a pele e as mucosas, 
pois sua microbiota endógena é importante na aquisição desta infecção. 
Por isso, nem sempre é possível afirmar que o hospital ou sua 
equipe tenha cometido um erro na assistência prestada ao 
paciente. 
 Pessoal, citamos dentro dos itens anteriores a respeito das falhas nos 
cuidados com a limpeza e a desinfecção de superfícies, pois são 
fundamentais para a prevenção e redução das infecções relacionadas à 
assistência à saúde. 
 As infecções relacionadas à assistência à saúde representam um risco 
substancial à segurança do paciente em serviços de saúde. Há 
evidências mostrando que vários patógenos como Staphylococcus aureus 
resistente à meticilina, Enterococos resistente à vancomicina e outros 
contaminam superfícies e equipamentos (bombas de infusão, barras 
PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO DAS INFECÇÕES HOSPITALARES 
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Controle de Infecção p/ EBSERH 
Teoria e exercícios comentados 
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protetoras das camas e estetoscópio e outros) mais frequentemente 
manuseados pelos profissionais e pacientes. 
 Sendo assim, falhas nos processos de limpeza e desinfecção de 
superfícies podem ter como consequência a disseminação e transferência 
de microrganismos nos ambientes dos serviços de saúde, colocando em 
risco a segurança dos pacientes e dos profissionais que atuam nesses 
serviços. 
 Quais seriam essas superfícies 
 As superfícies em serviços de saúde compreendem: 
Mobiliários, pisos, paredes, divisórias, portas e maçanetas, tetos, janelas, 
equipamentos para a saúde, bancadas, pias, macas, divãs, suporte para 
soro, balança, computadores, instalações sanitárias, grades de aparelho 
de condicionador de ar, ventilador, exaustor, luminárias, bebedouro, 
aparelho telefônico e outros. 
 No sentido de contribuir com a correta limpeza e desinfecção de 
superfícies em serviços de saúde, citaremos algumas recomendações 
como: 
 Realização de limpeza do leito do paciente, enquanto o 
mesmo encontra-se ocupado. Essa tarefa compete à 
enfermagem, já que a manipulação indevida na cama pode 
causar prejuízos à saúde do paciente, como, por exemplo, 
deslocamento de drenos e cateteres. 
 Proceder à frequente higienização das mãos 
 O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) deve ser 
apropriado para a atividade a ser exercida. 
 Para a limpeza de pisos, devem ser seguidas as técnicas de 
varredura úmida, ensaboar,enxaguar e secar. 
 Ouso de desinfetantes ficam reservados apenas para as superfícies 
que contenham matéria orgânica ou indicação do Serviço de 
controle de Infecção Hospitalar (SCIH). 
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Controle de Infecção p/ EBSERH 
Teoria e exercícios comentados 
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 Evitar atividades que favoreçam o levantamento das partículas em 
suspensão como o uso de aspiradores de pó (permitidos somente 
em áreas administrativas); 
 Não realizar a varredura seca nas áreas internas dos serviços de 
saúde; 
 Ás superfícies (mobiliários em geral, pisos,paredes e equipamentos, 
dentre outras) devem estar sempre limpas e secas; 
 A limpeza das superfícies horizontais deve ser repetida durante o 
dia, pois há acúmulo de partículas existentes no ar ou pela 
movimentação de pessoas; 
 A limpeza ou desinfecção concorrente do colchão deve ser feita no 
período da manhã, durante a higiene do paciente. 
 Remover rapidamente matéria orgânica das superfícies; 
 Todos os equipamentos deverão ser limpos a cada término da 
jornada de trabalho. 
 Executar a técnica de limpeza com movimentos firmes, longos e em 
uma só direção. E seguir os princípios do mais limpo para o mais 
sujo; de cima para baixo; do distal para o proximal. 
 Para pacientes em isolamento de contato, recomenda-se 
exclusividade no kit de limpeza e desinfecção de superfícies. 
 Utilizar, preferencialmente, pano de limpeza descartável. 
 O sabão ou detergente para realizar os processos de limpeza, 
restringindo o uso de desinfetantes apenas para situações 
específicas recomendadas pelo SCIH. 
 A NR 32 (BRASIL, 2005) coloca a capacitação contínua como item 
obrigatório para todas as categorias profissionais, tendo como 
objetivo principal a segurança e proteção do trabalhador com 
relação aos riscos inerentes a sua função, por meio de treinamentos 
que os conscientizem e os preparem para agir de forma segura 
frente aos riscos ocupacionais. 
 
 Segue o quadro abaixo de acordo com os produtos recomendados: 
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5. (AOCP- Técnico em Enfermagem - EBSERH/HE-UFPEL- 2015) 
 A realização da limpeza da unidade requer conhecimentos básicos de 
assepsia e uso de técnica adequada. Sobre a técnica de limpeza de 
unidade de paciente, assinale a alternativa correta. 
(A) Deve-se sempre executar a limpeza com luvas de procedimento. 
(B) Deve-se realizar a limpeza das superfícies com movimentos curtos e 
em sentidos alternados. 
(C) Deve-se seguir do local mais contaminado para o mais limpo. 
 
(D) Deve-se colocar sempre a superfície já limpa sobre outra superfície a 
ser limpa. 
(E) Toda limpeza de unidade de paciente deve obrigatoriamente ser 
realizada pela zeladoria. 
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Comentário: Caros alunos! Como citado a unidade de internação do 
paciente exige cuidados por ser um fator contribuinte nas infecções 
hospitalares, vamos aos esclarecimentos. 
 A LETRA A é o nosso item correto à utilização de luvas de 
procedimento estão comtempladas dentro dos EPIS (equipamentos de 
proteção individual) e devem ser utilizadas durante o procedimento de 
limpeza, lembrando a importância da lavagem das mãos antes e após o 
contato com as superfícies. 
 Os demais itens não seguem os princípios de limpeza que devem ser 
executados como: os movimentos firmes, longos e em uma só direção e 
os princípios do mais limpo para o mais sujo; de cima para baixo; do 
distal para o proximal. 
 A limpeza da unidade é dever também dos profissionais de 
saúde sendo que o paciente permanecendo no leito é função da equipe 
de enfermagem executar a limpeza da unidade. 
Gabarito : Letra A 
 
 Continuando... 
 A respeito das falhas no processo de assistência citadas 
anteriormente, vocês saberiam me falar sobre quais seriam essas 
medidas de biossegurança utilizadas justamente para evitar essas 
falhas no processo e consequentemente a propagação da infecção 
relacionada à assistência à saúde (IRAS)? 
 Estas medidas de biossegurança são chamadas de precauções. 
 Você sabe qual é o objetivo básico de um sistema de 
precauções? 
 O objetivo básico de um sistema de precauções é a prevenção da 
transmissão de um microorganismo de um paciente para outro, ou 
para um profissional da saúde. Esta prevenção abrange medidas 
referentes à transmissão dos agentes envolvidos. 
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 E estão contempladas nessas precauções duas principais. 
 
 
Precaução Padrão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Precauções Específicas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Futuros servidores! Atentos á essa matéria. 
 As precauções padrão devem ser utilizadas para todos os 
pacientes independente da presença ou ausência de doenças 
transmissíveis comprovadas e compreendem: 
Devem ser aplicadas no 
atendimento a todos os 
pacientes, na presença de risco de 
contato com sangue; fluidos 
corpóreos, secreções e excreções 
(exceção: suor); pele com solução 
de continuidade; e mucosas. 
Elaboradas de acordo com o 
mecanismo de transmissão das 
patologias e designadas para 
pacientes suspeitos ou sabidamente 
infectados ou colonizados - por 
patógenos transmissíveis e de 
importância epidemiológica- 
baseada em três vias principais de 
transmissão: Transmissão por 
contato, Transmissão aérea por 
gotículas, transmissão aérea por 
aerossóis. 
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 Higienização das mãos; 
 Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs); 
 Vacinação; 
 Descarte adequado de materiais perfurocortantes. 
 
Merecem destaque: 
 
A higiene das mãos é um termo geral, que se refere a qualquer ação 
de higienizar as mãos para prevenir a transmissão de 
microorganismos e consequentemente evitar que pacientes e 
profissionais de saúde adquiram IRAS (MS, 2013). 
 A higienização das mãos é, isoladamente, a ação mais importante 
para a prevenção e controle das infecções hospitalares. E deve por isso 
ter adequada distribuição e a localização de unidades ou pias para a 
higienização das mãos, de forma a atender a necessidade nas diversas 
áreas hospitalares - além da presença dos produtos - é fundamental para 
a obrigatoriedade da prática. 
 
 
 Vamos aos esclarecimentos de cada uma delas: 
 
Esta higiene se divide em: higiene simples, higiene antisséptica, 
fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica e 
antissepsia cirúrgica das mãos, que será abordada posteriormente 
em outro tópico (MS, 2013). 
 Importante lembrar que a eficácia da higienização das mãos 
depende da duração. 
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 Higiene simples das mãos: ato de higienizar as mãos com água e 
sabonete comum, sob a forma líquida. Duração do Procedimento: 60 
segundos. 
 Higiene antissépticadas mãos: ato de higienizar as mãos com 
água e sabonete associado a agente antisséptico. 
 Fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica: 
aplicação de preparação alcoólica nas mãos para reduzir a carga de 
microrganismos sem a necessidade de enxague em água ou secagem com 
papel toalha ou outros equipamentos. 
OBS1: Preparação alcoólica para higiene das mãos sob a forma líquida: 
preparação contendo álcool, na concentração final entre 60% a 80% 
destinadas à aplicação nas mãos para reduzir o número de 
microorganismos. Recomenda-se que contenha emolientes em sua 
formulação para evitar o ressecamento da pele. 
OBS2: Preparação alcoólica para higiene das mãos sob as formas de gel, 
espuma e outras: preparações contendo álcool, na concentração final 
mínima de 70% com atividade antibacteriana comprovada por testes de 
laboratório, destinadas a reduzir o número de micro-organismos. 
• Para evitar ressecamento e dermatites, não higienize as mãos com 
água e sabão imediatamente antes ou depois de usar uma preparação 
alcoólica. 
• Depois de higienizar as mãos com preparação alcoólica, deixe que elas 
sequem completamente (sem utilização de papel-toalha). 
 Antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos- 
Tem como finalidade eliminar a microbiota transitória da pele e 
reduzir a microbiota residente, além de proporcionar efeito residual na 
pele do profissional. 
 As escovas utilizadas no preparo cirúrgico das mãos devem ser de 
cerdas macias e descartáveis, impregnadas ou não com anti-séptico e de 
uso exclusivo em leito ungueal e subungueal. 
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Para este procedimento, recomenda-se: Anti-sepsia cirúrgica das mãos e 
antebraços com anti-séptico degermante. 
 Duração do Procedimento: de 3 a 5 minutos para a primeira 
cirurgia e de 2 a 3 minutos para as cirurgias subsequentes (sempre 
seguir o tempo de duração recomendado pelo fabricante). 
 Mas como diferenciar qual o momento em que posso higienizar com 
água e sabão e que eu posso fazer a higienização com preparação 
alcoólica? 
 Vejamos: 
 Indicações: 
- USO DE ÁGUA E SABÃO 
 • Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com 
sangue e outros fluidos corporais. 
• Ao iniciar o turno de trabalho. 
• Após ir ao banheiro. 
• Antes e depois das refeições. 
•Antes de preparo de alimentos. 
•Antes de preparo e manipulação de medicamentos. 
- USO DE PREPARAÇÃO ALCOÓLICA é indicado quando estas não 
estiverem visivelmente sujas, em todas as situações descritas a 
seguir: 
• Antes de contato com o paciente com o objetivo de proteger o 
paciente, evitando a transmissão de microrganismos oriundos das mãos 
do profissional de saúde. 
• Após contato com o paciente com o objetivo: proteção do 
profissional e das superfícies e objetos imediatamente próximosao 
paciente, evitando a transmissão de microrganismos do próprio paciente. 
• Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular 
dispositivos invasivos com objetivo de proteger o paciente, evitando a 
transmissão de microrganismos oriundos das mãos do profissional de 
saúde. 
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• Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que 
não requeiram preparo cirúrgico com o objetivo: proteção do paciente, 
evitando a transmissão de microrganismos oriundos das mãos do 
profissional de saúde. 
• Após risco de exposição a fluidos corporais. 
• Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, 
durante o cuidado ao paciente com o objetivo de proteger o paciente, 
evitando a transmissão de microrganismos de uma determinada área para 
outras áreas de seu corpo. Ressalta-se que esta situação não deve 
ocorrer com frequência na rotina profissional. Devem-se planejar os 
cuidados ao paciente iniciando a assistência na sequência: sítio menos 
contaminado para o mais contaminado. 
• Após contato com objetos inanimados e superfícies 
imediatamente próximas ao paciente. 
• Antes e após remoção de luvas com o objetivo: proteção do 
profissional e das superfícies e objetos imediatamente próximos ao 
paciente, evitando a transmissão de microrganismos do paciente a outros 
profissionais ou pacientes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As luvas previnem a contaminação das mãos dos 
profissionais de saúde e ajudam a reduzir a 
transmissão de patógenos. Entretanto, elas podem 
ter microfuros ou perder sua integridade sem 
que o profissional perceba, possibilitando a 
contaminação das mãos, sendo necessário higienizar 
as mãos antes e após sua utilização. 
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 Agora vocês me perguntam: Qual é a finalidade da Higienização das 
mãos no controle das Infecções Hospitalares? 
 Primeiramente é necessário saber por que as nossas mãos podem 
oferecer riscos. Vamos lá! 
 A pele das mãos alberga, principalmente, duas populações de 
microorganismos: os pertencentes à microbiota residente e à 
microbiota transitória. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A microbiota residente é constituída por microrganismos de 
baixa virulência, como estafilococos, corinebactérias e micrococos, 
pouco associados às infecções veiculadas pelas mãos. É mais 
difícil de ser removida pela higienização das mãos com água e 
sabão, uma vez que coloniza as camadas mais internas da pele. 
A microbiota transitória coloniza a camada mais superficial da 
pele, o que permite sua remoção mecânica pela higienização 
das mãos com água e sabão, sendo eliminada com mais 
facilidade quando se utiliza uma solução anti-séptica. É 
representada, tipicamente, pelas bactérias Gram-negativas, como 
enterobactérias (Ex: Escherichia coli), bactérias não fermentadoras 
(Ex: Pseudomonas aeruginosa), além de fungos e vírus. 
Os AGENTES ANTI-SÉPTICOS são as substâncias aplicadas à pele 
para reduzir o número de agentes tanto da microbiota transitória 
quanto da residente. 
Entre os principais anti-sépticos utilizados para a higienização das 
mãos, destacam-se: Álcoois, Clorexidina, Compostos de iodo, 
Iodóforos e Triclosan. 
 
 
 
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 Com isso, a higienização das mãos apresenta as seguintes 
finalidades: 
• Remover sujidade, suor, oleosidade, pelos, células descamativas e 
da microbiota da pele, interrompendo a transmissão de infecções 
veiculadas ao contato. 
• Prevenir e reduzir as infecções causadas pelas transmissões 
cruzadas. 
 Como os profissionais mantém contato direto ou indireto com os 
pacientes que atuam na manipulação de medicamentos, alimentos e 
material estéril ou contaminado, OBRIGATORIAMENTE todos os 
profissionais que trabalham em serviços de saúde devem higienizar as 
mãos. 
Caros alunos, uma observação: Vamos falar um pouquinho sobre a 
estrutura física para a lavagem das mãos? 
No ambiente hospitalar, são necessários os lavatórios ou pias 
que devem possuir torneiras ou comandos que dispensem o contato das 
mãos quando do fechamento da água. Deve ainda existir provisão de 
sabão líquido, além de recursospara secagem das mãos. 
 
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No lavabo cirúrgico, o acionamento e o fechamento devem 
ocorrer com cotovelo, pé, joelho ou célula fotoelétrica. 
 
 
 
Continuando ainda nas precauções padrão... 
O uso dos equipamentos de proteção individual (EPIs) é outra 
medida de biossegurança indispensável para profissionais e pacientes. 
Vejamos quais são eles: 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Para concluirmos, a imunização efetiva dos trabalhadores que 
também entra na precaução padrão é realizada pela vacinação contra 
doenças imunopreveníveis, (hepatite B, tétano, rubéola, sarampo) e 
profilaxia com imunoglobulinas e medicamentos, em casos 
indicados. 
 E como já podemos ver na nossa aula de Biossegurança a NR 32 
trata especificamente de vacinação dos colaboradores e expressa que: 
 A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser fornecido, 
gratuitamente, programa de imunização ativa contra tétano, difteria, 
hepatite B e os estabelecidos no PCMSO. 
 E lembrando outra precaução padrão são os descartes adequados 
de perfuro cortantes, temos esse material mais detalhado em nossa aula 
de PGRSS (Programa de Gerenciamento de Resíduos sólidos de Saúde). 
 
 
 
 
 
LUVAS: Utilizadas quando contato com amostras biológicas, quando 
houver possibilidade de contato com sangue, outros líquidos ou itens e 
superfícies contaminados; trocar de luvas entre procedimentos; retirar as 
luvas após o uso e lavar as mãos obrigatoriamente. 
Lembre-se: o uso de luvas não substitui a higienização das mãos! 
 MÁSCARA E ÓCULOS DE PROTEÇÃO: recomendados para proteção 
individual, durante procedimentos que envolvam riscos de respingos. 
 
 AVENTAL: avental limpo para proteção individual sempre que houver 
risco de contaminação com sangue ou líquidos orgânicos. Quando houver 
sujidade visível, retirar o avental o mais rápido possível e lavar as mãos. 
 
ARTIGOS E EQUIPAMENTOS DE ASSISTÊNCIA AO PACIENTE: 
realizar limpeza e desinfecção ou esterilização, de acordo com a 
classificação do artigo, após o uso e entre pacientes. 
 
 AMBIENTE: seguir os procedimentos de rotina para adequada limpeza e 
descontaminação das superfícies ambientais. 
 
ROUPAS: ensacar as roupas usadas e contaminadas com material 
biológico (sangue, líquidos orgânicos e excreções), de forma a prevenir 
exposição. 
 
 MATERIAL PÉRFURO-CORTANTE: manusear com cuidado os materiais 
pérfuro-cortantes, proceder o descarte adequado em recipientes rígidos e 
resistentes à perfuração. Seguir adequadamente as orientações para 
montagem e preenchimento destes recipientes, não ultrapassando o 
limite indicado. 
 
 QUARTO PRIVATIVO: indicado conforme orientação da CCIH - nos 
casos em que o paciente não tem controle das eliminações de fezes ou 
urina. 
 
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 FIQUEM ATENTOS! Pois esses dois últimos tipos de precauções 
citados (imunização e perfurocortantes) costumam cair em prova no 
intuito de confundir, visto que muitos candidatos limitam-se as formas de 
precauções padrão como apenas as lavagem das mãos e o uso de EPIS 
deixando incompleto. 
 
 
6.(AOCP-Técnico em Enfermagem - EBSERH/HC-UFG- 2015) 
Das medidas adotadas nas precauções padrão ou precauções universais, 
aquela que isoladamente mais contribui para o controle de infecções 
hospitalares é 
 (A) a lavagem das mãos. 
 (B) o isolamento de contato. 
 (C) o uso de máscara bico de pato. 
 (D) o uso de duas luvas de procedimento. 
 (E) o uso de gorro e máscara em todos os procedimentos. 
 
 
 
Segundo as legislações sanitárias e ambientais, os objetos 
perfurocortantes incluem lâminas de barbear, bisturis, agulhas, 
escalpes, ampolas de vidro, vidrarias, lancetas e outros assemelhados, 
contaminados ou não por agentes químicos ou biológicos. 
 Após o uso, o material perfurocortante deve ser imediatamente 
depositado nas caixas de descarte, que devem ficar localizadas o mais 
próximo possível do local de uso. 
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Comentário: A higienização das mãos é, isoladamente, a ação mais 
importante para a prevenção e controle das infecções hospitalares. Todas 
as demais medidas adotadas descritas nos itens deverão ser adicionais à 
precaução padrão. Lembrando pessoal, que as questões que citem a 
respeito da Infecção hospitalar: o foco será sempre a higiene das mãos. 
Gabarito : Letra A 
 
 
7. (AOCP- Técnico em Enfermagem - EBSERH/HU-UFJF- 2015) 
As infecções relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) são possíveis de 
serem prevenidas e sua ocorrência pode ser reduzida quando o 
profissional da saúde adota medidas simples para prevenir e controlar a 
IRAS. A Higienização das mãos é a maneira mais eficiente e econômica 
para a prevenção de infecções nosocomiais. Sobre o assunto, assinale a 
alternativa correta. 
(A) As mãos devem ser Higienizadas após tocar qualquer objeto, mobília 
e outras superfícies nas proximidades do paciente – mesmo sem ter tido 
contato com o paciente. 
(B) É necessário higienizar as mãos imediatamente antes da realização de 
qualquer procedimento contaminado, para a proteção exclusiva do 
profissional. 
(C) A microbiota transitória coloniza a camada mais interna da pele, é 
composta de microrganismos de difícil remoção e as suas colônias 
possuem mecanismos de defesa contra a remoção mecânica ou por 
agentes químicos. 
(D) Devem higienizar as mãos apenas os profissionais de enfermagem, 
uma vez que estes têm contato direto com o paciente. 
(E) A eficácia da higienização das mãos só é comprovada no controle das 
IRAS se seguida da utilização do álcool em gel. 
 
 
 
 
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Comentário: 
a) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Portanto, Item correto. 
 
b) É necessário higienizar as mãos imediatamente antes da realização de 
qualquer procedimento contaminado, porém não se limita apenas a 
proteção do profissional mas também a proteção do paciente, evitando 
a transmissão de microorganismos oriundos das mãos do profissional de 
saúde. Item Incorreto. 
c) Ocorreu uma inversão de conceitos deixando o item incorreto, pois a 
microbiota transitória coloniza a camada mais superficial da pele, o que 
permite sua remoção mecânica pela higienização das mãos com água e 
sabão, sendo eliminada com mais facilidade quando se utiliza uma 
solução anti-séptica. A camada mais interna da pele seria no caso a 
microbiota residente. 
d) Item incorreto, porque não apenas o profissional de enfermagem 
deverá higienizar as mãos e sim todos os profissionais que trabalham 
em serviços de saúde, que mantém contato direto ou indireto com os 
pacientes, que atuam na manipulação de medicamentos, alimentos e 
material estéril ou contaminado. 
e) A higienização das mãos tem sua eficácia também com água e sabãolíquido, entretanto, nos casos de presença de bactérias 
 
 
As mãos devem ser Higienizadas após tocar qualquer 
objeto, mobília e outras superfícies nas proximidades do 
paciente – mesmo sem ter tido contato com o paciente, visto 
que prevê a proteção do profissional evitando a transmissão de 
microorganismos do paciente a outros profissionais ou 
pacientes. 
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multirresistentes, se recomenda a utilização de sabonete líquido e em 
seguida os antissépticos como a clorexidina como prática de diminuir a 
transmissão cruzada. Item Incorreto. 
Gabarito : Letra A 
 
8.(AOCP- Técnico em Enfermagem - EBSERH/HULW-UFPB- 2014) 
 A higiene das mãos com preparação alcoólica é indicada: 
(A) quando as mãos estiverem visivelmente sujas. 
(B) quando as mãos não estiverem visivelmente sujas. 
(C) quando as mãos estiverem manchadas de sangue. 
(D) após uso do banheiro. 
(E) quando a exposição a potenciais patógenos formadores de esporos for 
fortemente suspeita ou comprovada. 
Comentário: A indicação do uso de preparação alcoólica é higienizar as 
mãos quando estas não estiverem visivelmente sujas diferentemente do 
uso de água e sabão que as mãos devem estar visivelmente sujas ou 
contaminadas com sangue e outros fluidos corporais e após o uso do 
banheiro. As outras formas estão presentes em nosso texto de apoio. 
Gabarito: Letra B. 
 
9. (IBFC- Técnico em Enfermagem - EBSERH-HUUFMA- 2013) 
Assinale a alternativa que completa corretamente a frase: O __________ 
é isoladamente e ação mais importante para a prevenção e controle das 
infecções hospitalares. 
(A) Uso de óculos de proteção. 
(B) Uso de luvas descartáveis. 
(C) Uso de avental descartável. 
(D) Lavagem rotineira das mãos. 
(E) Uso de antibióticos profiáticos. 
 
Comentário: Caros alunos, já discutimos sobre essa questão 
anteriormente, podemos observar o quanto o examinador cobra com 
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frequência a respeito da lavagem das mãos, portanto retorne a leitura ao 
nosso texto de apoio. 
Gabarito : Letra D 
 
10.(Técnico Judiciário - Enfermagem - TRF 3ª- FCC 2014) Segundo 
a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), as medidas de 
precaução padrão incluem: 
I.Uso de luvas: em risco de contato com sangue, fluidos corporais, 
secreção, excreções ou materiais potencialmente infectantes. 
II. Uso de máscara, óculos, protetor facial: em possibilidade de respingos 
de sangue ou líquidos corporais atingirem a face do profissional. 
III. Descontaminação de superfície: em presença de sangue ou líquidos 
corporais em superfícies. 
IV. Vacinação do profissional, como medida profilática de hepatite B, 
hepatite C, difteria e tétano. Está correto o que consta APENAS em: 
(A) I e IV. 
(B) I, III e IV. 
(C) I, II e III. 
(D) I e II. 
(E) II, III e IV. 
Comentários 
 Pessoal, só a opção IV está errada, pois ela traz vacinação contra 
hepatite C. E eu lhe pergunto: existe vacina contra hepatite C? A resposta 
é NÃO! A questão ficaria correta se a vacinação fosse contra a hepatite B. 
As demais alternativas estão corretas. 
Gabarito: Letra C. 
 
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11. (Auxiliar Judiciário - Técnico em Enfermagem - TJ/PA- 
VUNESP 2014) O manuseio seguro de materiais perfurocortantes, 
incluindo o descarte em recipientes apropriados, fazem parte do elenco 
das precauções do tipo: 
(A) respiratórias. 
(B) contato. 
(C) aerossóis. 
(D) padrão. 
(E) isolamento. 
Comentários 
Relembre: 
As precauções padrão compreendem: 
 Higienização das mãos; 
 Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs); 
 Vacinação; 
 Descarte adequado de materiais perfurocortantes. 
Gabarito : letra D. 
 
Vamos dar continuidade ainda no tema precauções como forma de 
prevenção da transmissão de infecção no ambiente hospitalar. 
Agora sobre as precauções adicionais ou de isolamento que são 
divididas em: 
PRECAUÇÕES DE CONTATO (C): medidas que devem ser 
aplicadas às doenças de transmissão que envolvem o contato direto 
pele a pele, através de fômites ou objetos de uso comum. Também 
são recomendadas a pacientes com feridas apresentando drenagem 
excessiva de difícil contenção devido ao risco de contaminação ambiental. 
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Para adotar as medidas de precauções de contato são necessários os 
seguintes itens: 
Quarto Privativo: área isolada ou coorte (ou seja, separar os pacientes 
por tipo de doença/agente etiológico) com pacientes infectados. 
 Luvas: As luvas deverão ser utilizadas ao contato com paciente ou 
material infectante, descartando-as após o uso e higienizar as mãos. 
Avental de manga longa: Usar sempre que existir contato da roupa do 
profissional com o paciente, leito, mobiliário ou material infectante. Em 
caso de paciente com diarreia, colostomia, ileostomia ou ferida, onde a 
secreção não é contida no curativo, torna-se obrigatório o uso de avental 
durante a assistência ao paciente. 
Transporte do paciente: o transporte deverá ser evitado, mas quando 
necessário o material infeccioso eliminado pelo paciente deverá ser 
contido com curativo, avental ou lençol, para evitar contaminação de 
superfícies. Se o paciente for encaminhado para a realização de exames 
ou procedimentos fazer desinfecção da maca ou cadeira de transporte. 
Sempre comunicar com antecedência a unidade para o qual o paciente 
está sendo transportado, objetivando organizar a recepção do mesmo. 
Artigos e equipamentos: deverão ser exclusivos para cada paciente; 
limpos regularmente se apresentar sujidade e devem ser desinfectados ou 
esterilizados após alta do paciente. Nas áreas de isolamento de contato, 
deve-se realizar a limpeza concorrente (a cada troca de plantão ou 
duas vezes ao dia), principalmente nos locais de maior contato das mãos 
do paciente e dos profissionais de saúde. 
 Vamos discorrer agora sobre as doenças e suas respectivas medidas 
de precauções: 
 
 
 
 
 
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PRECAUÇÕES RESPIRATÓRIAS /GOTÍCULAS: medidas 
recomendadas para impedir a transmissão de microrganismos por 
gotículas (partículas maiores de 5 ┢m), no caso de contato com a 
mucosa oral, nasal ou conjuntiva, que ocorre com frequência durante a 
tosse, espirro ou em procedimentos de aspiração de secreções em vias 
aéreas. Estas partículas não permanecem em suspensão no ar, 
necessitando, portanto, de um contato mais íntimo e próximo da fonte 
para ocorrer à transmissão. Para adotar as medidas de precaução 
respiratória são necessários os seguintes itens: 
Quarto Privativo: com a porta sempre fechada. 
Máscara: obrigatório uso de máscara comum, durante o período de 
transmissibilidade de cada doença, para todas as pessoas que entrarem 
no quarto. A máscara deverá ser desprezada à saída do quarto. 
Transporte: evitar, mas quando necessário o paciente deverá sair do 
quarto utilizando máscara comum (cirúrgica).As Precauções de contato São indicados para: 
 Infecção ou colonização por bactérias 
multirresistentes (KPC, Pseudomonas); 
 Escabiose e pediculose; 
 Diarreias de causa infecciosa (shiguela, 
salmonela, rotavírus); 
 Hepatite tipo A. 
. HIV e hepatite tipo B na vigência de 
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PRECAUÇÕES RESPIRATÓRIAS/AEROSSÓIS: medidas 
recomendadas para impedir a transmissão de microorganismos por 
pequenas partículas, com tamanho inferior 5 ┢m (aerossóis), que 
podem permanecer suspenso no ar por longos períodos de tempo, 
dispersando-se com maior facilidade a grande distância, podendo ser 
inaladas e causar infecção em indivíduo susceptível. Para adotar as 
medidas de precauções com aerossóis são necessários os seguintes itens: 
Quarto: obrigatoriamente privativo, com porta fechada. De forma ideal 
devem dispor de sistema de ventilação com pressão negativa e trocas de 
ar (6/6horas) para o ambiente externo (longe de calçadas, janelas que 
podem ser abertas). 
 
 
 
As Precauções respiratórias para gotículas: 
Sempre: 
. Lave as mãos ao entrar e sair do quarto 
.Use máscara cirúrgica ao entrar no quarto e em 
distância inferior a 1 metro do paciente. 
 
Indicado para: 
 Rubéola; 
 Coqueluche 
 Caxumba; 
 Meningite meningocócica; 
 Outras infecções de transmissão aérea por 
gotículas (Pneumonia). 
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Transporte do paciente: evitar, mas quando necessário o paciente 
deverá sair do quarto utilizando máscara comum (cirúrgica). 
Máscaras: obrigatório o uso de máscaras (N95 ou PFF2) com 
capacidade de filtrar partículas menores do que 3 ┢m. A máscara 
deve ser colocada antes de entrar no quarto e retirada somente após a 
saída do mesmo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caros alunos, gostaria de lembrá-los que as precauções 
adicionais têm esta denominação porque elas não dispensam as 
precauções padrão. Portanto, além do que foi descrito deve-se manter 
as medidas de precauções básicas, como higienização das mãos, uso 
adequado de EPIs e descarte adequado de material perfurocortante. 
 
 
 
 
 
As precauções com aerossóis são utilizadas 
na suspeita ou confirmação de: 
 Tuberculose pulmonar ou laríngea; 
 Varicela; 
 Herpes zoster disseminado ou com 
lesões extensas em pacientes 
imunossuprimidos; 
 Situações especiais (influenza aviária 
e Gripe A durante procedimento em 
vias aéreas). 
Nos casos de herpes zoster 
(em pacientes imunodeprimidos) 
e varicela: 
Associar as precauções de 
contato com precauções para 
aerossóis. 
 
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12. (Técnico Judiciário - Enfermagem - TRT 15ª- FCC 2015) A 
higienização das mãos é a medida individual mais simples e menos 
dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas a 
assistência a saúde. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária, dependendo do objetivo ao qual se destina, a técnica de 
higienização das mãos pode ser dividida em: 
I. Higienização simples das mãos. 
II. Higienização antisséptica das mãos. 
III. Fricção de antisséptico nas mãos. 
IV. Antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos. 
V. Biodesinfecção das mãos. 
Está correto o que consta APENAS em: 
(A) I, II, III e IV. 
(B) I, III e V. 
(C) II, IV e V. 
(D) II, III e V. 
(E) I e IV. 
Comentários: Conforme as recomendações do Ministério da Saúde esta 
higiene se divide em: higiene simples, higiene antisséptica, fricção 
antisséptica das mãos com preparação alcoólica e antissepsia 
cirúrgica das mãos. 
Gabarito: Letra A. 
 
 
 
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13. (IADES- Técnico em Enfermagem - EBSERH/MCO – UFBA- 
2014) As medidas de precaução e prevenção a infecções hospitalares são 
baseadas na forma de transmissão da doença. Com relação a esse tema, 
é correto afirmar que as precauções de contato são usadas em casos de: 
(A) rubéola e sarampo. 
(B) infecções intestinais e varicela zoster. 
(C) meningite e coqueluche. 
(D) tuberculose e rubéola. 
(E) tuberculose e sarampo. 
Comentário: Essa questão o examinador cobra o conhecimento a 
respeito das doenças que necessitam de precauções específicas e para 
isso faz-se necessário saber as formas de transmissão. 
Iremos esclarecer. 
 A letra A, a forma de transmissão da Rubéola seria por gotícula 
(tosse, espirro, conversação) e sarampo é transmitido por aerossóis, 
portanto suas precauções utilizadas são respiratórias e não de contato, 
deixando assim, o item Incorreto. 
 A letra B, as infecções intestinais e a varicela zoster são doenças de 
transmissão que envolve o contato direto pele a pele, através de 
fômites ou objetos de uso comum, sendo sua precaução de contato, 
portanto é nosso gabarito. 
 As letras C, D e E constituem precauções adicionais 
respiratórias, ou seja, por gotículas e aerossóis e não por contato 
deixando os itens incorretos. 
Gabarito: Letra B 
 
14.(AOCP-Técnico em Enfermagem - EBSERH/HC-UFG- 2015) 
 Um paciente admitido na clínica médica, após confirmação diagnóstica, 
foi isolado em quarto privativo com precauções para aerossóis. Assim, a 
possível patologia envolvida neste caso é: 
 
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(A) colonização por KPC. 
(B) infecção de ferida operatória. 
(C) HIV. 
(D) tuberculose. 
(E) meningite. 
 
Comentário: Vamos esclarecer! As precauções por aerossóis são as 
doenças de transmissão aérea, o qual as partículas de tamanho < 5 
microns, que ficam suspensos no ar e que podem ser dispersos a longas 
distâncias. (Exemplo: varicela, sarampo, tuberculose). Portanto fica a 
DICA: MEMORIZE AS DOENÇAS. 
a) Na colonização por KPC sua transmissão não é aérea e sim por 
contato, portanto deixando o item incorreto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) As recomendações para a ferida operatória quando infectada será a 
implementação de precauções de contato, deixando assim o item 
Incorreto. 
c) Neste item o que o deixa incorreto é tanto a forma de transmissão da 
doença quanto à precaução estabelecida. Vamos entender. 
 
 
 
A enzima Klebsiella pneumoniae carbapenemase, 
conhecida por KPC, é um microorganismo 
multirresistente, pois ela confere às bactérias uma 
resistência ainda maior aos antibióticos sendo 
considerada de alta incidência nas infecções 
hospitalares. 
 De acordo com a ANVISA deverá ser implementada 
precauções de contato, em adição às 
precauções-padrão. 
 
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d) Enfim, chegamos ao nosso item correto, a Tuberculose é transmitida 
pelo ar, fala, espirro, lançada no ar gotículas de tamanhos variados e em 
seu interior o bacilode Koch principalmente pela tosse, sendo necessário 
assim realizar uma precaução adicional aérea com medidas de 
isolamento respiratório e uso de máscara específica (N95). 
ObS: Caros Alunos, o tipo de Tuberculose não foi especificado na questão, 
mas é importante que saibam que é a pulmonar ou a laríngea que são 
consideradas as precauções por aerossóis, visto que existem outras 
formas da doença como nos rins e ossos. 
e) É importante diferenciar as formas de transmissão para cada doença, 
afim de não confundir. No caso da Meningite, sua precaução é aérea, 
porém sua transmissão é por gotícula sendo sua precaução estabelecida a 
de gotícula é não de aerossóis. 
Gabarito : Letra D. 
 
15. (AOCP- Técnico em Enfermagem - EBSERH/HU-UFJF- 2015) 
 As precauções baseadas na forma de transmissão devem ser seguidas 
por todos os profissionais que executam atividades laborais dentro do 
 
HIV (síndrome da imunodeficiência adquirida) 
Primeiramente a forma de transmissão do HIV é por via 
sexual, pelo sangue e pelo leite materno, e diferentemente de 
se utilizar precaução aérea (gotícula ou aerossóis) suas 
recomendações seriam a implementação da precaução 
padrão com o objetivo de proteger da exposição a material 
infectante (sangue ou secreções corpóreas) podendo ser 
através de um acidente perfurocortante ou por meio de 
contato com mucosas ou contato com pele. 
 
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estabelecimento de saúde. Sobre o assunto, assinale a alternativa 
correta. 
(A) A Precaução padrão deve ser seguida somente para pacientes com 
suspeita de infecção. 
 (B) A Precaução indicada por aerossóis inclui apenas o uso de luvas, 
máscara PFF2 (N-9) para o paciente durante o transporte e em quarto 
privativo. 
(C) Na precaução por gotículas, quando não houver disponibilidade de 
quarto privativo, o paciente pode ser internado com outros infectados 
pelo mesmo microrganismo. Ficando a distância mínima entre os leitos de 
um metro. 
(D) Na precaução por contato, a caixa de luva de procedimentos deve ser 
deixada junto ao paciente, para serem utilizadas durante a assistência. 
(E) A máscara N-95 deve ser colocada assim que entrar no quarto 
privativo por aerossol. 
Comentário: Pessoal, vocês percebem o quanto caem questões a 
respeito das precauções. O examinador vem com o objetivo de confundi-
lo, porém vocês possuem um material onde comtempla toda essa 
matéria. Você não tem mais desculpas para errar! Então vamos lá. 
a) Falamos sobre isso em nosso material. A Precaução padrão deve ser 
seguida para TODOS OS PACIENTES podendo ser acrescentada a 
precaução adicional de acordo com o tipo de microorganismo existente. 
Item Incorreto. 
b) Para adotar as medidas de precauções com aerossóis é necessário 
que o profissional de saúde e não o paciente faça o uso de máscara PFF 
(N-95), pois possui capacidade adequada de filtração e boa vedação 
lateral, o paciente só fará uso de máscara durante o transporte sendo 
suficiente o uso de máscara cirúrgica. Portanto Item Incorreto. 
c)Item correto, também chamado quarto de coorte. 
d) Na precaução por contato, a caixa de luva de procedimentos deve ser 
deixada junto ao paciente, para serem utilizadas durante a assistência. 
Observe que a banca quer lhe confundir. A caixa de luvas deve ser 
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deixada no quarto do paciente e NÃO JUNTO do paciente. O que torna a 
questão incorreta. 
e) A máscara N-95 deve ser colocada assim que entrar no quarto 
privativo por aerossol. CUIDADO! A máscara deve ser colocada ANTES de 
entrar no quarto do paciente. Item incorreto. 
Gabarito: Letra C 
 
16. (AOCP- Técnico em Enfermagem - EBSERH/HULW-UFPB- 
2014) O transporte de pacientes com doenças transmitidas por aerossóis 
deve ser limitado, mas, quando necessário, 
(A) o profissional deve utilizar máscara N95. 
(B) o profissional deve utilizar máscara cirúrgica. 
(C) o paciente deve utilizar máscara cirúrgica. 
(D) o paciente deve utilizar máscara N95. 
(E) não é preciso utilizar nenhuma máscara no paciente e nem no 
profissional. 
Comentário: Caros alunos, mais uma questão sobre transporte. Os 
pacientes com doenças transmitidas por aerossóis o transporte deve ser 
limitado, mas se for necessário eles devem usar a máscara cirúrgica. 
 No momento da questão vocês devem pensar que no transporte ao 
paciente o que deverá ser evitado é a disseminação do patógeno no 
ambiente fazendo necessário a máscara. 
 Já o profissional usará a máscara (cirúrgica ou N95) apenas para 
adentrar no quarto do paciente para a proteção contra a inalação de agentes 
transmissores. 
Gabarito : Letra C. 
 
 
17. (AOCP- Técnico em Enfermagem - EBSERH/ HC-UFMG- 2014) 
 As precauções padronizadas para pacientes com os seguintes 
diagnósticos: dengue, tuberculose pulmonar, e meningite viral são, 
respectivamente, 
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(A) precauções por contato, precauções para aerossóis, precauções por 
gotículas. 
(B) precaução padrão, precaução padrão, precauções para aerossóis. 
(C) precaução padrão, precauções com aerossóis, precaução padrão. 
(D) precauções por contato, precauções para aerossóis, precauções por 
contato. 
(E) precaução padrão, precauções por gotículas, precauções por 
aerossóis. 
Comentário: PEGADINHA Pessoal! Questão que merece cuidado apesar 
de fácil, pois a Dengue é transmitida por um vetor (Aedes Aegypti) então 
basta a precaução padrão. 
A Tuberculose Pulmonar como já mencionamos é transmitida por 
aerossóis então será utilizada a precaução adicional por aerossóis. Já 
a meningite quando do tipo meningocócica será precaução por 
gotícula. já a meningite viral utiliza-se a precaução padrão pois ela 
apresenta pouca relevância de saúde pública por níveis de incidência 
menores do que a meningite meningocócica. 
Muitos poderiam se confundir nessa questão, que não será o seu caso né 
candidato. 
Gabarito : Letra C. 
 
18. (IBFC- Técnico em Enfermagem - EBSERH/CHC-UFPR- 2015) 
 Uma criança de 5 anos foi internada com diagnóstico de Meningite 
Meningocócica na Unidade de Pedriatria. A equipe de enfermagem deve 
utilizar: 
a) Precauções para transmissão de contato. 
b) Precauções para transmissão de gotículas. 
c) Precauções para transmissão aerossóis. 
d) Precauções-padrão apenas para procedimentos invasivos e com 
possibilidade de respingo de sangue e secreções. 
e) Medidas para isolamento rigoroso. 
 
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Comentário: Concurseiros! Por isso que é importante estudar com a 
prática de questões, pois elas se repetem, visto que acabamos de abordar 
a respeito das Meningites, e já nos atentamos que o examinador 
especificou seu tipo: Meningite Meningocócica. Ela é a causada pelo 
meningococo e devido sua magnitude, gravidade e potencial de ocasionar 
surtos e epidemias, apresenta maior relevância de saúde pública e exige 
maiores recomendações de prevenção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito: Letra B 
 
19.(IBFC- Técnico em Enfermagem - EBSERH/HU-UNIVAS- 2014) 
Isolamento é a segregação do agente etiológico causador da moléstia 
durante o período detransmissibilidade. Leia-as afirmativas a seguir: 
I. A finalidade do isolamento é impedir a disseminação do agente 
infeccioso, proteger os outros pacientes e equipe de saúde e oferecer 
segurança aos visitantes contra infecção. 
II. Existem dois tipos de precauções apenas: trasmissão por contato e por 
gotículas. 
III. Pacientes portadores de infecções multiressistentes devem ficar em 
isolamento. 
IV. Pacientes em isolamento não necessita ficar em quarto privativo ou 
com coortes de pacientes. 
 
Medidas de Controle após exposição às 
Meningites e Doença Meningocócica 
 
 
Em adição às precauções padrões, precauções 
com gotículas são recomendadas até 24 
horas após o início da terapia antimicrobiana 
efetiva. 
 
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 Estão corretas as afirmativas: 
a) I, II e III apenas. 
 b) I e III apenas. 
c) II, III e IV apenas. 
d) II e IV apenas. 
e) I, II e IV apenas. 
Comentário : Vamos aos esclarecimentos das incorretas. 
O item II é muito tranquilo. Discorre sobre a classificação das 
precauções. O que deixou a afirmativa incompleta foi o fato de não ter 
sido citado a transmissão por aerossóis. 
O item IV, devemos lembrar que o isolamento é um sistema que 
constitui a prevenção da transmissão de microrganismos: de um 
paciente para outro paciente; de um paciente para um profissional da 
saúde e de um portador são ou doente para outro, e para isso é 
necessário o uso de quarto privativo ou de coorte para limitar a 
propagação dos microorganismos transmissores. 
Gabarito : Letra B 
 
 
 E aí? Cansados? Estamos chegando à reta final do nosso material, no 
decorrer da matéria foi citado a respeito de órgãos de assessoria que tem 
como atribuição a prevenção e o controle das infecções relacionadas à 
saúde e que inclusive já foi cobrado em prova, diante disso faremos uma 
abordagem sobre o assunto. 
 
 
 
 
 
Programa de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH) 
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CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (CCIH) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE 
Portaria nº 2.616, de 12 de maio de 1998 
 
 Para a adequada execução do PCIH, os hospitais deverão constituir 
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), órgão de 
assessoria à autoridade máxima da instituição e de execução das ações 
de controle de infecção hospitalar. 
 A CCIH é um órgão de assessoria à autoridade máxima 
da instituição e de planejamento e normatização das 
ações de controle de infecção hospitalar, que serão 
executadas pelo serviço de CONTROLE DE INFECÇÃO 
HOSPITALAR (SCIH). 
 A CCIH deverá ser composta por profissionais da 
área da saúde de nível superior. O presidente ou 
coordenador deverá ser formalmente designado pela 
direção do hospital. Cabe à CCIH a elaboração do PCIH. 
O que é CCIH? 
O que é PCIH? 
 É um conjunto de ações desenvolvidas, deliberadas e 
sistematizadas, com vistas à redução máxima possível 
da incidência e da gravidade das infecções hospitalares. 
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 A CCIH deverá ser composta por profissionais da área de 
saúde, de nível superior, formalmente designados. Os membros da 
CCIH serão de dois tipos: consultores e executores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cabe à CCIH a elaboração do PCIH, que deve incluir, no mínimo, as 
seguintes ATIVIDADES: 
 Vigilância epidemiológica (VE). O modelo a ser adotado depende 
das características do hospital e da disponibilidade de recursos. 
 Normas para uso racional de antimicrobianos, germicidas e 
materiais médicos hospitalares. A utilização inadequada dos 
antimicrobianos aumenta a pressão seletiva, o que colabora para o 
aparecimento de microorganismos multirresistentes. 
 Processos para prevenção de transmissão de microorganismos. O 
objetivo básico da padronização de medidas de precaução e isolamento. 
 Normas e rotinas técnicas operacionais. 
 Padronizações das medidas de prevenção e controle de infecção 
hospitalar. 
 Treinamento dos profissionais da saúde em relação à prevenção 
e ao controle da IH. A atuação dos profissionais que prestam 
assistência direta ao paciente é fundamental para a prevenção de 
infecção. 
 
A CCIH deverá ser composta, no mínimo, por 
membros dos seguintes serviços: 
- Serviço médico (clínico e cirúrgico) 
- Serviço de enfermagem 
- Serviço de farmácia 
- Laboratório de microbiologia 
- Administração 
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 Ainda nas comissões, existe o serviço de controle de infecção 
hospitalar (SCIH). É composto por membros executores do PCIH e 
todos os hospitais devem constituir e possuir nomeação formal realizada 
pelo dirigente da instituição. 
 A composição do SCIH tem diferença em relação da CCIH: 
 Um dos membros executores deve ser preferencialmente, um 
ENFERMEIRO. No mínimo, deve haver DOIS TÉCNICOS DE NÍVEL 
SUPERIOR DA ÁREA DA SAÚDE para cada 200 leitos ou fração deste 
número, com carga horária diária mínima de seis horas, para o 
enfermeiro - e quatro horas para o médico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Conforme Portaria nº 2616, cabe à CCIH a adequação, implementação 
e supervisão das normas e rotinas técnico operacionais, visando a 
prevenção e controle das infecções hospitalares. 
 A CCIH divulga os relatórios entre o corpo clínico do hospital, 
demonstrando a importância da divulgação dos dados para todos os 
profissionais envolvidos na assistência, pois este conhecimento tem um 
reflexo positivo na diminuição das infecções hospitalares. 
 Uma vez detectado um microrganismo multirresistente a comunicação 
deverá ser realizada imediatamente aos responsáveis pela tomada de 
decisão no âmbito do serviço de saúde, em geral ao profissional 
assistente e à Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) que 
deverá adotar as medidas de prevenção e controle e às Coordenações de 
 
 
A CCIH, pela sua constituição, tem caráter consultivo e 
normativo, enquanto o SCIH é o executor do Programa de 
Controle de Infecção Hospitalar. Por isso, o SCIH tem 
importância fundamental na implantação de medidas de 
prevenção e controle de IH. 
 
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Controle de Infecção p/ EBSERH 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Marcella Barbosa aula 00 
 
 
Prof. Poliana Gesteira www.estrategiaconcursos.com.br 50 de 64 
Controle de Infecção Hospitalar do Estado (CECIH), Município (CMCIH), 
Distrito Federal e à Anvisa. 
 Caros alunos! Todos os profissionais da área da saúde são 
responsáveis pelo controle das infecções dentro dos serviços de saúde, 
porém, cabe à equipe que coordena as ações do controle de infecção o 
monitoramento dos cuidados prestados direta ou indiretamente ao 
paciente, a fim de identificar problemas e propor soluções. 
 
 
 
 
20.(AOCP- Técnico em Enfermagem - EBSERH/HU-UFMS- 2014) 
 No que se refere ao controle de infecções hospitalares, assinale a 
alternativa correta. 
(A) A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar deve ser formada 
exclusivamente por profissionais médicos. 
(B) O

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