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Consistência de dietas CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO DISICIPLINA: TÉCNICA DIETÉTICA AVANÇADA Docente: Ísis Maria Pereira Borges 2020 Dietas Hospitalares Instituição hospitalar → Prevenção Recuperação da saúde do paciente Dieta hospitalar Aporte de nutrientes Preservação do estado nutricional Papel importante na experiência da internação Atenuar o sofrimento Dietas hospitalares Fatores para a prescrição de dietas; Cultura; Hábitos de alimentação; Nível socioeconômico do paciente; Histórico clínico da patologia em questão Estado anatômico do trato gastrointestinal; Fornecimento dos nutrientes Evolução do estado clínico x plano alimentar Dietas Hospitalares Fracionamento → Aumentado ou diminuído Temperatura Influência o sabor dos alimentos. Saciedade: Quente = reduz produção de hormônio grelina = diminui sensação de fome = aumenta a saciedade Motilidade gástrica =quentes = retardam a motilidade gástrica CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E QUÍMICAS Dietas Hospitalares Volume → Relação entre o peso dos alimentos da dieta e a quantidade de energia proveniente destes. V = 1 → indica volume normal V < 1 → indica volume reduzido V > 1 → indica volume aumentado Ex: VET = 2. 000 kcal Peso total dos alimentos da dieta = 1.943 g V = 1943 / 2000 = 0,97 ~ 1,0 V =g/kcal CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E QUÍMICAS Dietas Hospitalares Densidade → Relação entre a quantidade de energia do(s) alimento(s) e a quantidade (peso/volume) que será consumida. DC = VET / kcal Volume total (g/ml) DC = 1 → dieta normal DC > 1 → dieta hipercalórica DC < 1 → dieta hipocalórica CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E QUÍMICAS Dietas Hospitalares VOLUME X DENSIDADE V = 1 DC= 1 Dieta Normal Manter peso V < 1 DC >1 Dieta hipercalórica Aumentar o peso V > 1 DC <1 Dieta hipocalórica Diminuir o peso CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E QUÍMICAS Dietas Hospitalares Purinas Bases Nitrogenadas (DNA e RNA); Purinas Xantina oxidase Ácido úrico (sangue e urina) Hiperuricemia cristais de urato de sódio (articulações, rins) Hiperpurínicas / Normopurínicas / Apurínicas Evitar: Caldos de carne, vísceras, ovos, carne vermelha, frutos do mar, peixes, como sardinha e salmão, miúdos, cerveja. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E QUÍMICAS Alimentos com alto teor de purinas Caldo e extratos de carne Vísceras Ovo Peixes (arenque, cavala e sardinha), mariscos Fermento de pães e de cerveja. Alimentos com moderado teor de purinas *Peixe e Aves Aspargos, cogumelos e espinafre. Feijões, ervilhas e lentilhas. Os alimentos nesta lista devem ser retirados 1 porção (60 a 90g) de PA ou ½ xícara de vegetais deste grupo é permitido diariamente na dieta hipopurínica Dietas Hospitalares CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E QUÍMICAS Dietas Hospitalares Teor de nutrientes; Proteína: Hiper, Normo e Hipoprotéica Lipídios: Hiper, Normo e Hipolipídica Carboidratos: Hiper, Normo e Hipoglicídica CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E QUÍMICAS Dietas Hospitalares Conteúdo de resíduos Isenta de resíduos - para repouso gastrointestinal . Alimentos: caldos, chás, água de coco, sucos coados Poucos resíduos - frutas e/ou verduras cozidas em forma de purês. Com resíduos brandos – tecido conjuntivo abrandado pela cocção mas sem subdivisão; cereais parcialmente triturados, verduras tenras cruas ou cozidas, frutas cozidas. Rica em resíduos – Cereais integrais, frutas cruas e se possível com casca, hortaliças cruas e vegetais folhosos. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E QUÍMICAS DIETAS MODIFICADAS PELA CONSISTÊNCIA Dietas Hospitalares A consistência de uma dieta é determinada pela textura dos alimentos e preparações que a compõem Dietas Hospitalares Líquida restrita Líquida completa Semilíquida Pastosa Branda Normal Dieta Líquida Restrita Indicação: Preparo de exames, pré e pós-cirúrgicos, Diarreia aguda e outros distúrbios digestivos. Características: Composta de líquidos transparentes; Período: 2 a 3 dias x 12 horas Fracionamento: de 3 em 3 horas (objetivo da dieta) Hipocalórica, hipoglicídica, hipoprotéica e hipolipídica Volume: 200 a 300ml por refeição Isenta de fibras Dieta Líquida Restrita Finalidade: Saciar a sede; Evitar a desidratação; Manter a função renal. Alimentos permitidos: suco de lima (coado), chás, água de coco, caldo de vegetais coados. Alimentos contra-indicados: leite e derivados, carnes e os respectivos caldos, ovos, hortaliças, condimentos (exceto o sal), alimentos com consistência Dieta Líquida Restrita Cardápio 1: 7 horas → Chá (300ml) + açúcar (10g) 9 horas → Suco de lima coado (300ml) + açúcar (10g) 11h → Água de coco (300ml) 13h → Chá (300ml) + açúcar (10g) 15h → Suco de lima coado (300ml) + açúcar (10g) 17h → Água de coco (300ml) 19h → Chá (300ml) + açúcar (10g) 21h → Suco de lima coado (300ml) + açúcar (10g) 23h → Água de coco (300ml) Dieta Líquida Restrita Cardápio 2: 7 horas → Água de coco (200ml) 9 horas → Suco de lima coado (200ml) 11h → Caldo de vegetais coado (200ml) 13h → Suco de laranja diluído (200ml) 15h → Suco de maçã com limão coado (200ml) 17h → Água de arroz (200ml) 19h → Suco de lima(200ml) 21h → Água de coco (200ml) 23h → Chá (200ml) Dieta Líquida Completa Indicação: Pós operatório imediato e evolução na dieta de cirurgias digestivas, dificuldade de mastigação, disfagia, preparo de determinados exames, pacientes com anorexia Características: Composta de alimentos líquidos e de substâncias que se liquefazem na boca e de fácil absorção. Período: 24h x Tempo indeterminado. Fracionamento: 2 em 2 horas ou 3 em 3 horas. Hipocalórica, Normoprotéica, normoglicídica e normlipídica. Volume: 200 a 300ml por refeição. Baixo teor ou isenta de fibras. Dieta Líquida Completa Finalidade: Repousar o trato gastrointestinal e amenizar a sintomatologia Alimentos permitidos: Mingaus a 3%, caldos e sopas liquidificadas; sucos diluídos e/ou coados; leite, gelatina, chá, café, sucos de frutas e de vegetais coados. Alimentos contra-indicados: cereais integrais, sementes, farelos, sementes oleaginosas, hortaliças, frutas inteiras com casca, queijos ricos em gorduras, embutidos, condimentos picantes. Dieta Líquida Completa Cardápio 1: 7 horas → Café (100ml) + açúcar (10ml) + Leite (1 xícara chá) 9 horas → Suco coado de laranja lima (300ml) + açúcar (10g) 11h → Caldo de vegetais e carne (300ml) 13h → Suco de laranja lima coado (300ml) + açúcar (10g) 15h → Leite (250ml) + Sustagem (25g) + Açúcar(10g) 17h → Suco de laranja lima coado (300ml) + açúcar (10g) 19h → Caldo de vegetais e carne (300ml) 21h → Café (100ml) + açúcar (10ml) + Leite (1 xícara chá) 23h → Água de coco (300ml) Dieta Líquida Completa Cardápio II: Café da manhã: Leite com biscoito doce. Lanche da manhã: Suco de goiaba coado. Almoço: Caldo de vegetais com frango (coado). Lanche da tarde: Suco de laranja coado. Jantar: Caldo de carne vermelha e vegetais (coado). Ceia: Mingau de amido de milho Dieta Semilíquida Indicação: Situações em que a mastigação e deglutição estão prejudicadas, preparo determinados exames, pós-operatórios de cirurgias do TGI Características: Composta: alimentos líquidos e substancia em estado dispersão grosseira. Período: tempo indeterminado Fracionamento: 5 a 6 refeições diárias x 2 em 2 horas Normoprotéica, normoglicídicae normlipídica. Volume: 200 a 400ml Dieta Semilíquida Finalidade: Minimizar o trabalho do trato gastrointestinal e a presença de resíduos no colón. Alimentos permitidos: Sopas cremosas, vitaminas e frutas, sucos, leites enriquecidos Alimentos contra-indicados: Leguminosas e grãos, alimentos crus e inteiros Dieta Semilíquida Cardápio 1: Desjejum → Mingau enriquecido com susgtagem (300ml) Lanche da manhã → Fruta fortificada: suco de laranja, beterraba, mamão, banana prata, creme de leite e açúcar (350ml) Almoço → Sopa creme de vegetais com feijão (300ml) Lanche da tarde → Vitamina de frutas (300ml) Jantar → Sopa creme de vegetais (300ml) Ceia → Mingau enriquecido com Sustagem (300ml) Dieta Semilíquida Cardápio 2: Desjejum → Café com leite + Mingau de maizena Lanche da manhã → Suco coado de laranja pêra Almoço → Sopa de vegetais + doce de goiabada em pasta Lanche da tarde → Água de coco + suco de laranja lima Jantar → Sopa creme de vegetais + café com leite + gelatina Ceia → Mingau de tapioca enriquecido com Sustagem Dieta Pastosa Indicação: Dificuldade de mastigação e deglutição, alguns pós operatórios, casos neurológicos. Características: Consistência pastosa ou abrandada por cocção e processos mecânicos Período: Tempo indeterminado. Fracionamento: 5 a 6 refeições diárias Normoprotéica, normoglicídica e normlipídica. Pobre em resíduos Dieta Pastosa Finalidade: Favorecer a mastigação e deglutição sem que haja esforço. Alimentos permitidos: aqueles que possam ser transformados em purê. Mingaus de amido de milho, aveia, creme de arroz. Alimentos sem casca ou pele, moídos, liquidificados e amassados Alimentos contra-indicados: alimentos duros, secos, crocantes, empanadas, fritos, cruas, com semente, casca, pele. Iogurte com pedaços de frutas, hortaliças folhosas cruas. Dieta Pastosa Cardápio 1: Desjejum → Café com leite + Biscoito tipo maria ou maisena + geléia de frutas + Mamão Lanche da manhã → Suco de laranja Almoço → Purê misto + peixe desfiado + arroz papa + feijão peneirado + banana prata amassada Lanche da tarde → Mingau de amido de milho Jantar → Sopa creme de vegetais + Café com leite + Pão com manteiga + banana da terra cozida Ceia → Iogurte com polpa de frutas Dieta Pastosa Cardápio 2: Desjejum → Café com leite + pão com manteiga + Mingau de maizena Lanche da manhã → Suco de laranja Almoço → Purê misto+ carne moída + arroz papa com caldo de feijão + gelatina Lanche da tarde → Mamão e melão picado Jantar → Sopa de vegetais, carne vermelha e arroz Ceia → Mingau de milho Dieta Branda Indicação: Em alguns pós operatórios, como transição para dieta normal, indivíduos com dificuldade de mastigação, com motilidade gástrica reduzida e diminuição da absorção Características: Consistência branda (alimentos macios, subdivididos) Fracionamento: 5 a 6 refeições diárias Normoprotéica, normoglicídica e normlipídica. Pobre em resíduos (abrandado por cocção ou ação mecânica) Dieta Branda Finalidade: Manutenção do estado nutricional através do fornecimento de calorias e nutrientes, além de melhoras mastigação, deglutição e digestão. Alimentos permitidos: Salada cozida; carnes frescas cozidas, assadas, grelhadas; vegetais cozidos , ovo cozido, pochê ou quente; frutas (sucos, em compotas, assadas, ou bem maduras, sem a casca); torradas, biscoitos, pães enriquecidos (não integrais); sopas, óleos vegetais; margarina; Alimentos contra-indicados: cereais integrais, frituras, leguminosas inteiras, condimentos fortes e picantes, queijos duros e fortes, frutas oleaginosas, vegetais e frutas do tipo A, exceto na forma de creme ou sucos, respectivamente. Dieta Branda Cardápio 1: Desjejum → Café com leite + pão com manteiga + banana da terra cozida + mamão Lanche da manhã → Suco de laranja Almoço → Abobora refogada + quiabada + arroz + feijão amassado + banana da prata Lanche da tarde → Mingau de milho Jantar → Arroz + isca de carne ao molho om verdura e beterraba cozida Ceia → Maçã Dieta Branda Cardápio 2: Desjejum → Café com leite + pão com manteiga e queijo branco + Banana assada Lanche da manhã → Suco de laranja coado + biscoito maria com geleia Almoço → Brócolis, cenoura e batata cozida + arroz com caldo de feijão + peixe assado + mamão picado Lanche da tarde → Vitamina de banana Jantar → Sopa de vegetais, + café com leite + biscoito maria com geleia Ceia → Mingau de milho Dieta Normal ou Livre Indicação: Pacientes que não necessitam de modificações dietéticas especificas e que apresentam a mastigação e funções gastrointestinais preservadas. Características: Consistência normal (inteira) Fracionamento: 5 a 6 refeições diárias Duração: tempo indeterminado Normoprotéica, normoglicídica e normlipídica. Fibras normais (25g a30g) Dieta Normal ou livre Finalidade: Manutenção do estado nutricional de pacientes com ausência de alterações significativas ao risco nutricional. Alimentos permitidos: Inclui alimentos que são indicados para uma alimentação saudável Alimentos contra-indicados: Pães, cereais, arroz, massas, leguminosas ricos em gorduras e açúcar; hortaliças e frutas, enlatadas com sal e óleo, leite, iogurte, queijo ricos em gordura e sal; carnes, aves, peixes e ovos ricos em gordura e sal, como os frios em geral; e gorduras, óleos e açúcares em excesso. Dieta Normal ou Livre Cardápio 1: Desjejum → Café com leite + pão com manteiga + batata doce cozida+ maçã Lanche da manhã → Suco de laranja Almoço → Salada de tomate, repolho e alface + cenoura refogada + frango assado + feijão + arroz + banana Lanche da tarde → Mingau de aveia Jantar → Sopa de vegetais + café com leite + pão com manteiga e queijo branco +mamão Ceia → Chá + torrada com geleia Sintoma: Dificuldade de deglutição; Fases: preparatória e oral (v) / faríngea e a esofágica (inv) Dentição incompleta, alterações neurológias, câncer; Desnutrição Disgafia Adaptações na consistência alimentar e utilização de líquidos espessados DISFAGIA Alimentos muito secos, como casca de pão, biscoitos, temperos em folhas ou pedaços, alimentos duros e fibrosos, como carnes e hortaliças cruas – difícil mastigação e deglutição DISFAGIA Deglutição e Disfagia Tipo de Dieta Características Deglutição normal Normal Todos os alimentos e todas as textura Deglutição funcional Branda Alimentos macios que requerem certa habilidade de mastigação (carnes cozidas e úmidas, pães e frutas macios) Disfagia leve Pastosa Alimentos bem cozidos, em pedaços ou não, que requerem pouca habilidade de mastigação. Líquidos podem ser espessados ou não (arroz papa, carnes desfiada, sopa cremosa com legumes cozidos em pedaços) Disfagia Moderada Pastosa homogênea Alimentos cozidos e batidos, coados e peneirados formando uma preparação homogênea e espessa. Ausência de grumos. Líquidos espessados. Disfagia Grave Enteral Via oral suspensa e necessidade de dieta enteral exclusiva Guideline de Disfagia e Desnutrição – SBGG, 2011 DISFAGIA Viscosidade = resistência a fluir Viscosidade líquidos ralos difícil controle farínge vias aéreas National Dysphagia Diet (NDD) – American Dietetic Association Recomendações alimentares e para líquidos Fina (água, água de coco, suco de frutas) Néctar, mel e pudim Classificação das consistências - National Dysphagia DietGuidelines (2002). DISFAGIA Sucos de frutas mais grossas (pêssego,manga, mamão ou vitaminas Consistência de mel ou melaço. Pastoso fino Consistência de pudim. Pastoso grosso Espessantes aumentar a viscosidade DISFAGIA A viscosidade de um líquido se dá pela força de coesão entre suas moléculas. A elevação da temperatura aumenta a energia cinética entre as moléculas e as forças intermoleculares diminuem. Viscosidade diminui com o aumento da temperatura Geleificação amidos, pectinas, goma ágar-ágar X Amidos (amido de milho, farinha de trigo, arroz, batata): Sopas, purês, mingaus Líquidos livres sabor alterado / precisa aquecer Necessitam de aumento na temperatura gel Espessas acrescentar ácido / Rala acrescentar açúcar ] Amidos modificados Facilmente diluídos Não forma grumos (temp. ambiente) Melhor aceitação em liquido (sucos x água) Desvantagem - custo DISFAGIA Pectina: Aumenta viscosidade de líquidos hidroxilas e geleificação; Maçãs, laranjas e cascas de frutas cítricas em geral. Preparações com frutas: Vitaminas, purês e papas Goma ágar-ágar Carboidrato – algas marinhas vermelhas (Rodhophyta) Aglutinante Consistências mais rígida – maleáveis para mastigação Agrega pouco ou nenhum sabor residual Comercializado em pó ou em tiras de algas secas É necessário ser aquecido para agrega-lo ao líquido. DISFAGIA Orientações e técnicas dietéticas Uso de espessantes possibilidade de aumento de peso Cocção alimento macio para evitar a diluição e perdas nutricionais Purê de legumes para engrossar: purê de couve-flor no caldo de alho poró Frutas maciais amassar apenas com garfo Hidratação sucos de frutas naturais / constipação Tubérculos, frutas (abacate e mamão), e farinhas (aveia, amido) alcançar a consistência pastosa DISFAGIA DIARRÉIA Mudança no hábito intestinal do indivíduo, que implica em aumento do peso das fezes, da quantidade da parte líquida (consistência) e da frequência de evacuações. Causas Intoxicação alimentar; Doença pancreática- deficiência de enzimas digestivas Doença hepática – deficiência de sais biliares Deficiência de enzimas intestinal – lactase Doença celíaca, Doenças intestinais Tumor gastrointestinal; O tratamento → Agentes antimotilidade, reposição de eletrólitos e fornecimento de substratos que possibilitem a recuperação dos enterócitos (Substrato energético - Glutamina) Terapia nutricional → Dieta rica em líquidos, hipolipídica e isenta de dissacarídeos (avaliação do paciente) DIARRÉIA ORIENTAÇÕES NUTRCIONAIS Reposição de líquidos, sódio, potássio, cloro → Bebidas isotônicas, água de coco, água, chás, sucos Consumir alimentos obstipantes: maçã sem casca, banana da prata, caju, goiaba, lima, laranja-lima, arroz branco. Preferir farinha refinada, arroz branco, inhame, aipim. Evitar: leite e derivados, gorduras, doces, oleaginosas. ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS Fibras Solúveis Bactérias anaeróbicas fermentam as fibras solúveis Ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) Fornecem energia às células do cólon Promovem a absorção de água e eletrólitos Reduz o crescimento de bactérias patogênicas intestinais. Frutas, verduras, aveia, cevada e leguminosas ATENÇÃO Fibras sólúveis: Pectina (maçã, casca de frutas cítricas, morango) Gomas (leguminosas, frutas secas) Retardam o esvaziamento gástrico. o Fruto-oligossacarídeo (FOS) → Alho, cebola, banana, tomate. São fermentadas e produzem ácidos graxos de cadeia curta; Promovem a proliferação de bifidobactérias. CONSTIPAÇÃO Conceito → Modificação do ritmo intestinal (intestino grosso), caracterizada pela redução número de evacuações, com fezes endurecidas e ressecadas e esforço à defecação Prevalência → Mulheres e idosos (menor ingestão alimentar, fraqueza das musculaturas abdominais e pélvica e medicações) Sintomas → Fezes endurecidas, esforço excessivo para defecar, sensação de evacuação incompleta, menos do que três evacuações/semana,. Principais causas: Inibição frequente do estímulo da evacuação → desaparecimento do reflexo fisiológico; Sedentarismo diminuição da atividade contrátil do colón; Baixo consumo ou ausência total de fibras (alimentação contemporânea); Uso crônico de laxantes desaparecimento dos movimentos peristálticos; Baixa ingestão hídrica CONSTIPAÇÃO Fezes pouco hidratadas tornam-se endurecidas e causam desconforto abdominal CONSTIPAÇÃO Princiapais causas: Obstrução mecânica →Câncer de colón Alterações metabólicas → Diabetes, Hipotiroidismo Doenças neurológicas → Doença de Parkinson, Tumor na medula; Distúrbios emocionais (depressão); Outras causas → gravidez Uso de medicamentos – ex: antihipertensivos, antiácidos ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS Ingerir diariamente alimentos ricos em fibras: Frutas com bagaço e casca: ameixa, laranja, tangerina; Verduras cruas: abobrinha, abóbora, quiabo; Preferir à fruta aos sucos ou suco sem coar; Alimentos integrais, principalmente o pão e o arroz; Farelo de aveia (3 colheres de sopa), farelo de trigo; Evitar alimentos refinados como farinhas, massas e alimentos industrializados Óleos vegetais – gordura possui ação lubrificante Ingerir bastante líquidos Uso do suco laxante ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS Fibras Insolúveis Liginina, celulose e hemiceluloses; Parte externa e/ou cascas de cereais, leguminosas frutas e hortaliças. Ex → farelo de trigo, cereais integrais Capacidade de retenção de água → aumento do volume → distensão da parede do colón → auxilio na eliminação do bolo fecal Fibra insolúvel Celulose → Farinha de trigo integral, feijões, ervilhas, maçãs. Hemicelulose →farelo, cereais, soja, grãos integrais. Liginina → vegetais maduros, trigo. Não são normalmente fermentados; Aceleram o transito intestinal Aumentam o volume e maciez das fezes ATENÇÃO OBRIGADA!!!!!!!!!
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