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Semana 2 Anatomia Sistema Esquelético

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Mairon Mateus Machado AD2025 — Turma A 
 
1 
Semana 2 
Anatomia — Sistema Esquelético 
 
Resumo 
● Dividido em: esqueleto axial (cabeça – crânio – pescoço – hioide e vértebras cervicais 
– e tronco – costelas, esterno, vértebras e sacro) e esqueleto apendicular (ossos dos 
membros); 
● Esqueleto = cartilagem (forma saliente e semirrígida de tecido conjuntivo presente onde 
é necessária mais flexibilidade — ex.: cartilagens costais que unem costelas ao esterno) 
+ ossos (tecido vivo, forma rígida e altamente especializada de tecido conjuntivo); 
● Cartilagem é avascular e suas células obtêm oxigênio e nutrientes por difusão; 
● Quanto mais jovem a pessoa = mais cartilagem ela tem; 
Mairon Mateus Machado AD2025 — Turma A 
 
2 
● Periósteo: revestimento de tecido conjuntivo 
fibroso que circunda cada elemento do esqueleto 
(exceto nos locais de cartilagem articular); 
● Pericôndrio: circunda a cartilagem articular; 
● Periósteo + Pericôndrio: nutrem as faces externas 
do tecido esquelético; são capazes de depositar 
mais cartilagem ou osso (ex.: fraturas) e formam a 
interface para fixação de tendões e ligamentos; 
● Há dois tipos de ossos: compacto (camada fina 
superficial) e esponjoso (massa central); 
● Na cavidade medular e entre as espículas 
(trabéculas) do osso esponjoso há: medula óssea 
amarela (gordurosa) ou vermelha (produz 
células do sangue e plaquetas); 
● Ossos longos (rígidos; local de fixação de 
músculos e ligamentos) = osso compacto maior 
no meio da diáfise (previne que se curvem); 
● Ossos vivos têm alguma elasticidade e grande 
rigidez. 
Funções 
1. Sustentação do corpo e suas cavidades; 
2. Proteção de estruturas vitais; 
3. Base mecânica do movimento; 
4. Armazenamento de sais (ex.: cálcio); 
5. Suprimento contínuo de novas células sanguíneas (produzidas pela medula óssea de 
muitos ossos). 
Classificação 
1. Ossos longos 
a. Tubulares 
b. Comprimento predomina sobre espessura e largura; 
Mairon Mateus Machado AD2025 — Turma A 
 
3 
c. Boa parte dos ossos longos apresentam um 
canal central, também conhecido como canal 
medular; 
d. Exemplos típicos são os ossos do esqueleto 
apendicular: fêmur, úmero, rádio, ulna, tíbia, fíbula, falanges. 
 
2. Ossos alongados 
a. Comprimento predomina sobre espessura e largura; 
b. Não têm cavidade medular; 
c. Ex.: costelas e clavículas. 
 
3. Ossos curtos 
a. Cuboides; 
b. Apresentam equivalência das três dimensões; 
c. Ex.: (somente) tarso (tornozelo) e carpo (punho). 
 
4. Ossos planos (laminares) 
a. Geralmente têm função protetora; 
b. Comprimento e largura equivalentes, predominando 
sobre a espessura; 
c. Ex.: ossos do crânio, como o parietal, frontal, occipital e 
outros como a escápula e o osso do quadril. 
 
5. Ossos irregulares 
a. Apresentam uma morfologia complexa que não 
encontra correspondência em formas geométricas 
conhecidas; 
b. As vértebras e o osso temporal são exemplos 
marcantes. 
 
6. Ossos sesamóides 
a. Desenvolvem-se na substância de certos tendões 
(intratendínios) ou da cápsula fibrosa que envolve 
certas articulações (periarticulares); 
b. Protegem tendões contra o desgaste excessivo; 
c. A patela é um exemplo típico de osso sesamóide 
intratendínio; 
d. Osso fabela*: nome dado a um osso sesamóide situado 
na cabeça lateral do músculo gastrocnêmio. 
Figura 1 Osso fabela 
Mairon Mateus Machado AD2025 — Turma A 
 
4 
 
7. Ossos pneumáticos* 
a. Apresenta uma ou mais cavidades (seios), de volume 
variável revestidas de mucosa e contendo ar; 
b. Situam-se no crânio: frontal, maxilar, temporal, 
etmóide e esfenóide. 
 
8. Ossos Wormianos (Vormianos)* 
a. Conhecidos como ossos intrassuturais, são ossos 
supranumerários que ocorem nas suturas do 
crânio; 
b. São ossos irregulares e isolados que aparecem fora 
dos centros de ossificação do crânio e, embora 
pouco comuns, não são raros. 
 
* Itens não incluídos no Moore (7ª Ed.) 
Acidentes e Formações Ósseos 
• Acidentes ósseos: surgem onde houver inserção de tendões, ligamentos e fáscias ou 
onde haja artérias que penetrem nos ossos ou situem-se adjacentes a eles; 
• Formações ósseas: relacionadas com a passagem de um tendão (direcionando o tendão 
ou melhorando sua ação de alavanca) ou para controlar o tipo de movimento em uma 
articulação. 
 
 
Mairon Mateus Machado AD2025 — Turma A 
 
5 
 
 
 
Mairon Mateus Machado AD2025 — Turma A 
 
6 
 
• Capítulo: cabeça articular pequena e redonda (p. ex., capítulo do úmero); 
• Côndilo: área articular arredondada, que geralmente ocorre em pares (p. ex., côndilos 
lateral e medial do fêmur); 
• Crista: crista do osso (p. ex., crista ilíaca); 
• Epicôndilo: proeminência superior ou adjacente a um côndilo (p. ex., epicôndilo lateral do 
úmero); 
• Fóvea: área plana lisa, geralmente coberta por cartilagem, onde um osso articula-se com 
outro (p. ex., fóvea costal superior no corpo de uma vértebra para articulação com uma 
costela); 
• Forame: passagem através de um osso (p. ex., forame obturado); 
• Fossa: área oca ou deprimida (p. ex., fossa infraespinal da escápula); 
• Sulco: depressão ou escavação alongada (p. ex., sulco do nervo radial do úmero); 
• Cabeça: extremidade articular grande e redonda (p. ex., cabeça do úmero); 
• Linha: elevação linear (p. ex., linha para o músculo sóleo na tíbia); 
• Maléolo: processo arredondado (p. ex., maléolo lateral da fíbula); 
• Incisura: entalhe na margem de um osso (p. ex., incisura isquiática maior); 
• Protuberância: projeção do osso (p. ex., protuberância occipital externa); 
• Espinha: processo semelhante a um espinho (p. ex., espinha da escápula); 
• Processo espinhoso: parte que se projeta semelhante a um espinho (p. ex., processo 
espinhoso de uma vértebra); 
• Trocanter: elevação arredondada grande (p. ex., trocanter maior do fêmur); 
• Tróclea: processo articular semelhante a uma roda ou processo que atua como roldana 
(p. ex., tróclea do úmero); 
• Tubérculo: proeminência pequena e elevada (p. ex., tubérculo maior do úmero Figura 
I.13); 
• Tuberosidade ou túber: grande elevação arredondada (p. ex., túber isquiático, 
tuberosidade ilíaca). 
Desenvolvimento Ósseo 
• Todos os ossos derivam do mesênquima por dois processos: ossificação 
intramembranosa (diretamente do mesênquima) e ossificação endocondral (a partir 
da cartilagem derivada do mesênquima); 
Mairon Mateus Machado AD2025 — Turma A 
 
7 
• Ossificação intramembranosa (formação de osso membranoso): modelos 
mesenquimais dos ossos se formam no período embrionário e a ossificação direta 
começa no período fetal; 
• Ossificação endocondral (formação de osso cartilagíneo): formação de modelos 
cartilaginosos a partir do mesênquima no período fetal, sendo substituído por osso 
mais tarde. 
Vasculatura e Inervação dos Ossos 
• Artérias nutrícias: nutrem os ossos por meio de forames nutrícios; 
• As artérias nutrícias dividem-se na cavidade medular em ramos longitudinais que se 
direcionam às extremidades; 
• Muitos pequenos ramos das artérias periosteais nutrem a maior parte do osso compacto 
(remover o periósteo de um osso o mata); 
• O sangue chega aos osteócitos (células ósseas) no osso compacto por meio de sistemas 
haversianos ou ósteons (sistemas de canais microscópicos) que abrigam pequenos 
vasos sanguíneos. As extremidades dos ossos são irrigadas por artérias metafisiais e 
epifisiais que se originam principalmente das artérias que suprem as articulações. 
Nos membros, essas artérias costumam fazer parte de um plexo arterial periarticular 
que circunda a articulação e assegura o fluxo sanguíneo distal a ela, seja qual for 
a posiçãoassumida. 
• Veias acompanham as artérias através dos 
forames nutrícios; 
• Os ossos que contêm medula óssea vermelha têm 
muitas veias calibrosas; 
• Os vasos linfáticos também são abundantes no 
periósteo; 
• Os nervos acompanham os vasos 
sanguíneos que irrigam os ossos. O periósteo 
tem rica inervação sensitiva — nervos 
periosteais — que conduz fibras de dor; 
• Dentro dos ossos, os nervos vasomotores 
causam constrição ou dilatação dos vasos 
sanguíneos, controlando o fluxo sanguíneo através da medula óssea.

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