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EMERGÊNCIA - Prof Sérgio Aula 19/03 Luna Peralta 2020 Afecções cardiorrespiratória Como lidar? Deve monitorar o paciente na emergência ou internado. DO2 = Oferta de oxigênio, o quanto o sistema cardiorrespiratório entrega de oxigênio para as células Extração de oxigênio= O esforço que o corpo realiza para respirar. Em situações de gripe, corrida em que ocorre cansaço. Oferta de oxigênio cai: Por mais esforço que o corpo faça para respirar, irá cortar o oxigênio, então as células começarão a realizar anaerobiose. Aumenta o lactato, e passa a produzir ácido lático. As células começam a morrer devido a falta de oxigenação e os órgãos param, levando a falência múltipla de órgãos. Devemos agir para que isto não ocorra, avaliando a oxigenação. Ou seja, verificar a oferta de O2 durante emergências/intensivismo e cirurgias/anestesias. Se diminuir um pouco a oferta de oxigênio, irá aumentar o esforço, ou seja, a extração de oxigênio, pois gera desgaste. Então quando ocorre uma boa oferta de oxigênio haverá menos extração de oxigênio. Porém, se diminuir muito a oferta de oxigênio, além de aumentar a extração de oxigênio, também haverá morte celular. CaO2= Conteúdo arterial de oxigênio, se tem bastante ou pouco oxigênio. Se tiver monitor na clínica consegue se avaliar estes parâmetros, porém se não tiver irá avaliar hemoglobina e saturação. Em um exame físico de rotina, quando não se tem muita infra estrutura podemos avaliar a mucosa. Não é regra, e nem 100% fidedigno, porém se a mucosa se apresentar cianótica podemoso pensar em baixa saturação, e quando pálido baixa hemoglobina. Como avaliar? Deve ver se está bom ou ruim, identificar o problema e realizar a solução. O gráfico se refere á variáveis respiratórias. DO2 = Oferta de oxigênio, o quanto o sistema cardiorrespiratório entrega de oxigênio para as células CaO2= Conteúdo arterial de oxigênio, se tem bastante ou pouco oxigênio dentro da artérial. Quando de oxigênio tem na artéria, no sangue. DC= Débito cardiáco O oxigênio está no sangue arterial, ou está na hemoglobina, ou diluído no plasma. 99% das vezes vai estar ligado na hemoglobina, que é esta fração acima. Se tiver boa quantidade de oxigênio ligada a hemoglobina, o paciente está bem oxigenado, está é o conceito. → SaO2 x Hemoglobina x 1,34 = O quanto de oxigênio cabe em um 1 grama de hemoglobina, valor fixo. O valor 1,34 não irá mudar, é um valor fixo do quanto que cabe de oxigênio na hemoglobina. Ou vai estar diluído no plasma PaO2= Diluído no plasma, menos que 1%, à príncipio irá ignorar esta parte, pois o diluído no plasma é um valor mínimo. 0,0031= Coeficiente de diluição no plasma, como é um valor muito pequeno não irá avaliar. Há duas coisas que variam conteúdo arterial de forma significativa, o valor da hemoglobina e a saturação. Se a saturação e hemoglobina for boa, a oxigenação está boa. Se um dos dois cair, o paciente está mau oxigenado. Quando olha o paciente irá avaliar a hemoglobina e oxigenação, pois se sabe que se os dois estiverem bons a oferta de oxigênio está boa. Não irá procurar no monitor conteúdo arterial de oxigênio no monitor e sim SATURAÇÃO e HEMOGLOBINA. O que se sabe pela saturação e hemoglobina é o conteúdo de oxigênio presente, se há uma boa oferta de oxigênio ou não. Saturação arterial= Hemogasometria Saturação periférica= Oximetria Hemoglobina= Hematócrito dividido por 3 Como avaliar saturação? Hemogasometria ou Oxímetro Poucos lugares, tem hemogasometria, então na maioria das vezes é utilizado o oxímetro. O oxímetro é mais barato, e mais viável para avaliação contínua, enquanto a hemogasometria é um valor pontual. Hemogasometria: Colhe amostra de sangue arterial, é mais confiável para valor pontual. Não é viável na emergência, pode até fazer se em algum momento cair a pressão demais, e for necessário, porém depois mantém no oxímetro. Exemplo: Chegou um paciente na emergência, realizar a hemogasometria para ter um exame completo, coloca no oxímetro e vai medindo. Se o valor piorar, e for necessário uma investigação profunda realiza a hemogasometria. Depois retorna para o oxímetro. A hemogasometria dá o valor de hemoglobina e saturação. Irá avaliar Hemoglobina e Saturação Hemoglobina, como se tem? Através ho hemograma, porém na emergência não se dá tempo, então colhe o hematócrito e divide por 3, dará o valor da hemglobina. Leva 5 min, por isso é mais utilizado na emergência. Como interpretar este gráfico? • Hemoglobina <4/ Hematócrito 12: É emergência, é importante que não faça fluído terapia e nem anestesia, pois se fizer isso o animal irá a óbito. No máximo colocar no oxigênio até realizar a transfusão de sangue. Nesse momento as células estão morrendo, é necessário transfundir imediatamente! É fundamental que tenha bolsa de sangue, evite a técnica de buscar cães de porte grande, ás vezes não dá tempo de se avaliar o sangue, e o animal pode ser portador de uma doença, como babesia. • Hemoglobina 4-7/ Hematócrito 12-21: Transfusão sanguínea, porém se não tiver sangue, mantenha no soro, o animal terá pequena chance de sobreviver, realizar termo no caso. Realizar fluidoterapia lenta. • Hemoglobina 7-10/ Hematócrito 21-30: Não transfunde de cara, trata e acompanha. Precisa pesquisar a causa base para tratar. • Hemoglobina >10/ Hematócrito 30: Não precisa de transfusão sanguínea, nunca transfudir. Quando um paciente sofrer um acidente e romper baço, fígado, irá sofrer uma hemorragia. Se o animal tiver hematócrito 50, e perder 50% do volume sanguíneo corpóreo, chegar em 30 minutos na clínica, irá chegar com o hematócrito 50, no mesmo valor que o anterior. Porquê? Leva 8 horas para cair o hematócrito, e estabilizar. Sobrou menos volume no corpo, hipovôlemico, o hematócrito se mantém. O corpo começa a repôr esse volume, mas quando se coloca no fluidoterapia, irá acelerar este processo. Em casos de hemorragia não irá olhar para o hematócrito, e sim para a pressão. Se o hematócrito estiver baixo nestas situações de atropelamento, o animal tem uma doença prévia para ter este valor, podendo ser anêmico, doente renal, e nestes casos o prognóstico é pior. O animal só entra em hipotensão quando perde mais que 30% do volume sanguíneo. Um paciente em estado saudável tem reserva medular e leva muito tempo para baixar o hematócrito. Em situações de Hemorragia, como lidar: PRESSÃO: CÃO 90 mmHg à 150 mmHg, GATO 65 mmHg à 100 mmHg → Transfusão: Hematócrito normal, hipotensão. O animal só entra em hipotensão quando perde mais que 30% do volume sanguíneo → Fluídoterapia: pressão normal. Aguarda o exame de hematócrito, se der baixo transfunde, se não deixa apenas no soro. Porém se o hematócrito der menos que 4, fecha o soro e transfunde na hora. → Chegou um paciente que sofreu hemorragia, estava hipotenso. Colhe o hematócrito e deu 20, hematócrito baixo. Neste caso terá que realizar a transfusão do mesmo jeito e buscar a causa que a hemoglobina está baixa. Se era um animal anêmico ou doente renal. → O cachorro sofreu acidente hoje e a tutora traz o paciente amanhã, neste caso o hematócrito vai estar em valor normal. → Animais com doenças com hiperadrenocorticismo, doenças concomitantes estarão sujeito a erro. Quando chegar um paciente na clínica em casos de hemorragia, em primeiro lugar irá avaliar a pressão. Se a pressão estiver boa irá colocar no fluidoterapia. Faz o hematócrito, se tiver bom mantém na fluidoterapia, porém se vier baixo para a fluidoterapia e realiza a transfusão sanguínea. SaO2 - Saturação A saturação arterial é um valor que sai na hemogasometria,que pode substituir em algumas situações por oximetria. O valor normal de saturação é de 94-98. • > 90% 94-98, valor ideal. Só deve considerar emergência quando o valor estiver abaixo de 90. • Baixa FiO2- Quantos % o animal está respirando. Nestes casos resolve o problema dando oxigênio. • Disfunção de hemoglobina - Problema na hemoglobina; quando isto ocorre, na maioria das vezes está correlacionado com intoxicações por cebola no cão e no gato. Pode ser intoxicação por paracetamol. • Doenças pulmonares ou mecânicas (hipoventilação, FR baixa, baixa amplitude respiratória). Toda vez que a saturação estiver baixa, ou seja, abaixo de 90, irá ter que buscar a causa base. Uma das causas pode ser a baixa oferta de oxigênio, ou seja, baixa FiO2. Pacientes em incêndio, que foram esquecidos no carro são pacientes que recebem o mínimo de oxigênio para mantêr a saturação acima de 90. Se o animal tiver disfunção de hemoglobina irá interferir na saturação também. Oxímetro - SpO2: Há 3 situações em que o oxímetro não irá funcionar, hipotensão, animal intoxicado por monóxido de carbono e animal hipotérmico. Como melhorar a saturação? Como aumentar a SaO2? • Aumentar a Fio2, em primeiro lugar colocar no oxigênio. Se o animal não melhorar na oxigenoterapia colocar em ventilação mecânica. Tratar a doença pulmonar. Exemplo: Paciente com saturação <90%, fala que o animal está dessaturado, deve oxigenar o animal. Sendo assim deve medir a fração de Pao2/ FiO2. Relação PaO2/Fio2: Avalia pela Hemogasometria Pao2 é o valor de oxigênio diluído no plasma, FiO2 é a fração de oxigênio. Pao2 acha na hemogasometria, e FiO2? • Fio2 ar ambiente = 21% = 0,21 • Máscara ou catéter nasal = 35% = 0,35 • Paciente entubado ou em gaiola de oxigênio - Deve informar quantos de oxigênio está utilizando no ventilador ou gaiola. Ex: Pao2 100, animal respirando no ambiente. Irá divir Pao2 por Fio2, 100:0,21= 476. Mas de onde veio este valor 0,21? 0,21 é o valor fixo de ar ambiente. Sempre que o animal tiver a saturação baixa irá fazer esta conta. PaO2 = 100 mmHg 100/0,21= 476 • > 400 - Respiração normal, o problema é na hemoglobina. Disfunção de hemoglobina (tratar problema). • > 301- 400 - Respiração anormal porém eupneico; disfunção de hemoglobina, tratar a causa. • 201 – 300 - Dispnéia: Problema respiratório, oxigenar • < 200 - Falência respiratória; morre se tirar a oxigenação. Se for acima de 300, não precisa oxigenação. Exemplo: PaO2 70 mmHg, animal por cateter nasal. 70/0,35= 200, falência respiratória, se tirar do O2 ele irá a óbito. Quando a relação PaO2/Fio2 for menor que 300, o problema é respiratório. Então terá que analisar AaO2 – Gradiente alvéolo arterial de O2. Análise AaO2 - O valor se vê na Hemogasometria • AaO2 <15: Pulmão normal. • AaO2 15 – 25: Pneumopatia leve, algo extrapulmonar (tumor, miastenia gravis). • AaO2 > 25: Pneumopatia grave (o problema é no pulmão) Exemplo: <15: Pode ser um problema neurológico interferindo a respiração. Exemplo: 15 – 25 : Buldogue com dificuldade respiratório em calor, braquiocefálico, muito esforço para respirar irá gerar edema pulmonar. Padrão extra-pulmonar. PaCO2 – O valor se vê na hemogasometria, irá dizer em relação à ventilação. • > 55 mmHg: precisa de ventilação 100%. • > 43 mmHg: Hipoventilação, o ar não entra nos pulmões, existe um problema mecânico e necessário ventilador mecânico. • 31- 43 mmHg: Ventilação normal, precisa de Oxigênio terapia. • < 31 mmHg: Hiperventilação é uma consequência, e não um problema. É uma resposta fisiológica do corpo. Exemplo: Animal que corre. Sepse, quando tratar volta ao normal. Cetoacidose diabética como mecanismo de defesa, quando tratatado o animal melhora. Em uma situação de edema pulmonar, o animal na fase inicial pode apresentar hiperventilação, mas depois fica em hipoventilação. Na emergência não é interessante realizar hemogasometria o tempo todo pois terá que colher o sangue, e isto irá incomodar no caso de uma internação. Então tem um aparelho que se chama Capnógrafo, para avaliar a pressão de CO2. Capnografia/ ECO2: Para utilizar o capnógrafo precisa ter o resultado de pressão, pois se tiver baixo não adianta nem tentar. Os capnógrafos analisam e registram a pressão parcial de CO2 pela respiração, ao invés do sangue como a hemogasometria. Então se o paciente está na mascara, coloca o capnógrafo na mascara, se está no cateter nasal coloca no cateter nasal, se o paciente no tubo, coloca no tubo. Irá medir na expiração. Não adianta usar capnografia com pressão arterial muito baixa, o capnógrafo perde a função e só da com hemogasometria. O valor de referência muda um pouco. • > 45% Hipoventilação • < 35% Hiperventilação Resposta: Este animal está mau oxigenado devido à falta de hemoglobina, deve realizar transfusão sanguínea. Resposta: O problema neste animal é saturação, está baixa. O problema não é respiratório, é disfunção de hemoglobina. A saturação deu baixa, o paciente está dessaturado, coloca no oxigênio. Se a saturação está baixa irá fazer PaO2/ 0,21= 476. Quando o valor dá acima de 400 é disfunção de hemoglobina. Neste caso era um gato intoxicado por paracetamol. Precisa tratar a intoxicação, Aceticisteína. Resposta: A saturação está baixa, coloca na oxigenação. A hemoglobina está boa, não há necessidade de transfusão sanguínea. Este animal tem problema respiratório pois a PA/ Fio2 deu 190, é problema respiratório, se tirar do oxigênio falência respiratória. Se tirar esse animal do oxigênio ele morre. Na AaO2 determinou que o animal não tem problema na musculatura. Necessita de ventilação mecânica. Se na clínica não tiver ventilação mecânica encaminha para internação que tenha ventilação mecânica. AaO2- Menor que 15 é for a do pulmão. Exemplo: Se é um pneumotórax coloca no ventilador mecânico, e depois drena o líquido. • Este paciente tinha botulismo e paralisou a musculatura. Resposta: O paciente está dessaturado, hemoglobina está normal, não tem disfunção de hemoglobina e sim problema respiratório. O problema é pulmonar pois o gradiente está acima de 25, sendo uma pneumopatia grave. O CO2 é 40, então este animal só precisa de oxigênio e não de ventilação mecânica. Aula 26/03/2020 Para medir o débito cardíaco teria que medir FC e Volume Sistólico. Fc é simples, porém volume sistólico não. VS= Quanto de sangue sai à cada batimento. Para medir tem 3 técnicas invasivas, • Catéter - que tem risco de machucar e lesionar quando passar com ele. Este catéter não é barato e tem risco com o paciente. • Delta PP (Swan Ganz) - É pelo oxímetro, este oxímetro deve ter um software necessário. Para dar o valor de débito cardíaco deve ter paciente anestesiado, entubado e na ventilação mecânica. Para pacientes na emergência não é a melhor técnica, e sim para pacientes no transoperatório. • Ecotransesôfagico - Aparelho igual o de endoscopia, desce pelo esôfago e posiciona o aparelho do lado da artéria aorta, desta forma consegue medir quanto de sangue sai da aorta. Mas para isso o paciente precisa estar inconsciente ou anestesiado. Na emergência não utiliza estes métodos e sim o conceito. Não irá utilizar nenhuma das 3 técnicas citadas acima para medir o débito cardíaco, e sim o conceito de pré carga, contratilidade e pós carga. Pré carga: Volume de sangue que chega no coração, retorno venoso. Contratilidade: Capacidade do coração de bombear o sangue, exercer sua força sem alteração. O coração não deve estar nem hipertrofiado e nem dilatado. Força, sem alteração anatômica e valvas funcionando normal. Pós carga: Dificuldade do sangue de sair do coração. Deve ter uma pressão ideal para ejetar o sangue,não deve ser nem baixa e nem alta. Pós carga baixa significa que está saindo o sangue muito fácil e não tem pressão o suficiente para ejetar o sangue. Deve ter a associação dos 3 dentro da normalidade, ou seja, uma pré carga boa, contratilidade boa e pós carga boa. Como monitorar a Frequência Cardíaca do Paciente? Quanto maior a frequência cardíaca, maior o débito cardíaco até determinado ponto. Pois quando a FC sobe demais, não dá tempo do coração preencher de sangue, e isso faz com que diminue o débito cardíaco. Cão: FC 180bpm – Se ultrapassar este limite, o débito cardíaco cai. Gato: FC 240 bpm – Se ultrapassar este limite, o débito cardíaco cai. Exemplo: Cão chegou com hemorragia e FC está 230 bpm, então neste caso a FC está atrapalhando o débito cardíaco, o débito cardíaco está ruim. Precisa melhorar o débito cardíaco deste paciente, irá realizar técnicas para abaixar a FC cardíaca imediatamente. Para avaliar o Volume Sistólico, irá avaliar Pré carga, Contratilidade e pós carga, mas para isso precisa de alta tecnologia. Se não tiver, irá se basear na pressão. PRÉ CARGA Qualquer coisa que piore o retorno venoso, irá diminuir a pré carga. • Perda sanguínea - Está perdendo sangue, e este sangue não retorna para o coração, então irá diminuir a pré carga em casos de hemorragia. • Compressão - Em casos de torção gástrica irá comprimir grandes vasos, como a veia cava, não haverá retorno do sangue e irá diminuir a pré carga. • Vasodilatação periférica - Haverá muito espaço e o sangue não retorna, diminui a pré carga. • Insuficiência valvular Venosa • Vasoplegia • Tempo de enchimento das câmaras cardíacas • DOR Para avaliar a Pré carga, qual a melhor forma? Avaliar o átrio esquerdo através do Ecocardiograma ou ultrassom, se o átrio estiver aumentado, tem pré carga aumentada. Se o átrio estiver diminuído, pré carga diminuída. Se estiver normal, é o ideal. Na prática, se a pré carga estiver diminuída irá aumentar a fluidoterapia, e se estiver aumentada diminuir a fluidoterapia. Irá arrumar o componente de pré carga guiado pelo ECOCARDIOGRAMA ou ULTRASSOM. CONTRATILIDADE Quando o animal tem um acometimento cardíaco, uma doença primária ou qualquer doença sistêmica que interfira no débito cardíaco. Exemplo: Cardiomiopatia dilatada, hipertrófica, insuficiência valvular de mitral, sepse, distúrbios de elétrólitos, acidose, alcalose, algumas medicações. Situações em que a contratilidade irá piorar. SEPSE IRÁ PIORAR OS 3. PRÉ CARGA, CONTRATILIDADE E PÓS CARGA • Cardiomiopatia • Radicais livres • Distúrbios hidroeletrolíticos • Acidose/ Alcalose • Hipóxia • Insuficiência Valvular • Fármacos/ Drogas • Arritmias • Infarto agudo do miocárdio • Tamponamento cardíaco • Dor A melhor forma de medir a contratilidade é através do ECOCARDIOGRAMA O Que irá avaliar no Ecocardiograma? Irá avaliar a fração de ejeção de sangue, quantos % de sangue que chega no coração. Quantos % ejeta à cada vez que contrai. Se estiver dentro da normalidade a contratilidade está eficiente, se não está ineficiente. Com esta fração nos dá informação se o coração está batendo forte ou fraco. FE: 33 a 46% • Se abaixar de 26% começa a fazer congestão. PÓS CARGA Pós carga é o grau de dificuldade do sangue sair do coração. Há situações em que irão interferir na pós carga. Quando irá medir a pós carga, não irá medir a pós carga em si e sim por descarte de fatores concomitantes. Na pós carga irá avaliar o histórico deste animal e por descarte, se a pré carga está normal, a contratilidade normal, então o problema é na pós carga. O que pode ser na pós carga, este animal é obeso? É doente renal? É diabético? Avalia hematócrito e vê se tem possibilidade de trombo, tumor ou histórico compatível com síndrome de compartimentação. Irá avaliar com exame complementar e histórico, e não uma técnica que dê um valor. Na pós carga irá avaliar por eliminação de fatores de pré carga normal, contratilidade normal, e o animal continua hipotenso? Então o problema é na pós carga. Busca a causa da pós carga estar ruim, histórico deste animal e doença complementar. • Vasoconstrição Periférica - O vaso diminui o seu tamanho de espaço, e isso dificulta a saída de sangue. > O obeso tem gordura intra abdôminal, ocupa espaço e comprime os órgãos, vasos e faz vasoconstrição, aumenta a resistência do sangue ao passar, o coração terá que fazer mais força por conta dos vasos comprimidos. > Doente renal – Ativa o sistema Renina Angiotensina Aldosterona, Angiotensina irá fazer vasoconstrição nos vasos. • Viscosidade sanguínea - O sangue fica com aspecto grosso e fica difícil de bombear. > O diabético tem maior quantidade de glicose no sangue, e isso torna o sangue mais viscoso, com aspecto de silicone. O sangue mais viscoso fica mais díficil de percorrer. > Policitemia – O hematócrito alto torna o sangue mais viscoso, tornando dificultoso o fluxo sanguíneo. O sangue fica com aspecto grosso. • Vasos comprimidos ou estenose. > Tumores – O tumor pode estar dentro do vaso, ou for a, mas que irá comprimir o vaso e tornar mais dificultoso o fluxo sanguíneo. > Trombos – Trombos também irão interferir no fluxo sanguíneo. • DOR, porém DOR atrapalha tanto na pré carga, contratilidade e pós carga. SÍNDROME DE COMPARTIMENTAÇÃO ABDÔMINAL: Na síndrome de compartimentação é quando o animal sofre um trauma grande no abdômen ou tem uma peritonite grave e faz edema severo nas vísceras abdôminais. Começa a inflamar intestino, fígado, rim, inflama todos os órgãos do abdômen e gera aumento de volume, ou seja, edema. Se aumenta gera aumento de volume generalizado, não irá ter espaço dentro do abdômen, fica apertado e para a perfusão dos órgãos. O sangue não consegue ultrapassar, não irá perfudir os órgãos, não terá circulação nos órgãos. • O animal deve ter o histórico de trauma abdôminal, se o gato caiu do apartamento, se o cachorro sofreu um acidente, se alguma pessoa chutou o abdômen do cachorro, algum trauma significado que deixe o abdômen distendido/dilatado. O animal vai parar de urinar e terá alteração nas vias respiratórias ou no grau de consciência. • Se o animal apresentar estes 3 sintomas, ele tem a síndrome de compartimentação abdôminal • O que fazer: Entrar com furosemida e fluidoterapia. Se não funcionar irá realizar a cirurgia Bolsa de bogota. Porque chama-se bolsa de bogota? Laparotomia, abrir pele, musculatura, abrir o abdômen e grudar membrana no abdômen, que tem como função aumentar o espaço do abdômen, ou seja, a expansão. Irá deixar durante dias para que diminua o edema, e depois dê para fechar. Necessita de internação. Se na clínica não tiver tecnologia disponível, irá avaliar na emergência com pressão arterial. • PAS = Monitora a função contrátil do miocárdio. • PAD = Monitora volume circulante e as alterações vasculares. • PAM = PAS + PAD 3 Quando irá avaliar as pressões, tem 3 técnicas para avaliar a pressão. Por método oscílométrico, Doppler e pressão invasiva. • 1. Método Oscílométrico: O método oscílométrico é aquele que injeta ar no manguito e infla, quando infla, esvazia sozinho. Muito comum conectar no monitor ou tem os portáteis. Na emergência não é utilizado, embora seja um método que dê as 3 pressões tem uma margem de erro alta. Os valores não são confiáveis devido á imprecisão. Método impreciso, NÃO É UTILIZADO NA EMERGÊNCIA. • 2. Doppler: O doppler dá pressão arterial sistólica de forma confiável, porém a diastólica é menos precisa. A pressão sistólica se ouve uma pulsação no Doppler como se fosse um chiado, nesse momento você analisa a pressão sistólica. O manguito infla, e depois o som desaparece, irá murchar devagar quando o som voltar é a pressão arterial sistólica.A pressão arterial diastólica é a mudança de som, porém a capacidade auditiva é relativa de pessoa para pessoa, então científicamente, a pressão arterial não tem valor. Pois está sujeita a erros. É possível medir a pressão diastólica, porém pode dar erros de leitura, por isso se mede a pressão sistólica. • 3. Pressão invasiva: Coloca o catéter na artéria, e conecta o esfigonomamometro. O esfigonomamometro dá a pressão média, não dá sistólica e nem diastólica. Ao invés de conectar o catéter no relógio, conectar no monitor, se conectar no monitor irá dar as 3 pressões (pressão sistólica, diastólica e média). A melhor forma de medir a pressão é a com a técnica de pressão invasiva conectada ao monitor. Porém os fios conectados ao monitor chamados de extensores são descartáveis e caros. Normalmente se usa o Doppler ou o esfigonanometro. Mas em pacientes caros irá utilizar a técnica de pressão invasiva conectada ao monitor, que é a melhor forma, porém caro. Quando o paciente apresenta HIPOTENSÃO? • Quando a pressão sistólica for menor que 100 no gato. Menor que 90 no cão. PAS < 100 mmHg CÃO PAS < 90 mmHg GATO PAM < 65 mmHg tanto no cão quanto no gato O que causa hipotensão no paciente? Hipovolemia, problema na contratilidade cardíaca e vasodilatação. Sempre que for tratar um paciente hipotenso, irá tratar nesta ordem, independente de uma doença concomitante ou não. Porém só não vale se o paciente tiver um quadro obstrutivo, nestes casos deve resolver a causa. Se tiver um tumor, deve retirar o tumor. → Paciente está hipotenso irá fazer fluidoterapia em primeiro lugar, se não funcionar irá utilizar medicamentos inotrópicos, e se mesmo com os medicamentos inotrópicos o paciente se mantêr hipotenso, irá usar medicamentos vasoconstritores. A prova de carga pode fazer em até 3 vezes. Este protocolo nesta ordem é somente na emergência. → Sempre que chegar um paciente hipotenso na emergência irá atuar nesta ordem, tratar a hipovolemia com fluidoterapia, depois inotrópico e por último vasoconstritor. Esta ordem não irá mudar, independente do paciente. Primeiro tira o paciente da emergência e depois trata a doença caso tenha associado. 1.Hipovolemia – Fluidoterapia, Teste de carga/ Prova de carga; abrir o soro rápido. 2.Contratilidade - Fármacos vaso ativos - inotrópicos; irá mecher nos receptores Beta Adrenérgicos. Os receptores Beta Adrenérgicos estão localizados no coração, B1 , se estimular o coração irá bater mais forte. 3.Vasodilatação - Fármacos vaso ativos – vasoconstritores; irá mecher nos receptores Alfa Adrenérgicos. Os receptores Alfa adrenérgicos estão localizados na parede dos vasos, quando estimulado irá fazer vasoconstrição. → Se o paciente está hipovolemico não adianta dar medicamentos para contratilidade para bater mais forte, pois tem pouco líquido. Da mesma forma que se der vasoconstritores para o paciente hipolemico irá melhorar a pressão, mas isso não representa melhora do débito cardíaco e sim piora. Hipovolemia enche pouco e vasoconstrição atrapalha o fluxo sanguíneo. Pré carga ruim (hipovolemia) e pós carga ruim (pós carga alta devido vasoconstrição), risco de óbito 100%. → Paciente com Edema pulmonar e hipotenso, irá fazer fluidoterapia. Só ira fazer diurético depois que o paciente melhorar, qualquer paciente hipotenso irá tratar a volemia, é regra. O paciente com a pressão baixa não irá funcionar nenhum medicamento, ou seja, para furosemida funcionar precisa ter líquido na alça de henle. Em situações que o animal está hipotenso todo o líquido no rim é reabsorvido na alça proximal, então não adianta dar medicamento para tentar diminuir o edema. Fazer fluidoterapia irá repôr a pressão e depois drena o líquido deste paciente, precisa melhorar a pressão para dar prosseguimento no tratamento certo e eficaz. • Todo paciente hipotenso deve ser mantido internado. Quando o paciente apresenta Hipertensão? • Quando a pressão sistólica for maior que 150, ou pressão arterial média for maior que 110 PAS > 150 mmHg PAM > 100 mmHg O que causa Hipertensão no paciente? Quando o animal apresenta vasoconstrição, terá menos espaço nos vasos, e irá dificultar o fluxo sanguíneo, fazendo com que aumente a pressão, a pós carga estará alta. Doente renal, hiperadrenocorticismo também gera vasoconstrição. 1. Vasocontrição - Irá utilizar fármacos vasoativos; vasodilatadadores. CASOS CÃO PA: 130 x 80. • Primeiro irá observar a pressão sistólica, que é 130, neste caso o paciente é normotenso, a pressão está boa. • Depois irá avaliar a contratilidade do paciente, para isto irá fazer uma conta; Pressão Arterial Sistólica - Pressão arterial Diastólica = Contratilidade 130 – 80 = 50 Se este valor der menor que 30, o paciente tem um problema grave na contratilidade, se der maior que 30 tem uma contratilidade boa. < 30 = Contratilidade ruim; o volume de sangue sendo ejetado pelo coração é muito baixo. > 60 = Contratilidade alta; esforço cardíaco alto, á longo prazo irá machucar o coração. • Quando a contratilidade é abaixo de 30, é difícil de estabilizar a pressão, prognóstico ruim. • Quando a contratilidade é acima de 30, é mais fácil de estabilizar a pressão, prognóstico bom. Resposta: Se neste caso deu 50 o valor, a contratilidade está boa. Animal normotenso e boa contratilidade. Tem como ter idéia se a contratilidade está boa ou não olhando apenas uma pressão? Não, apenas com a pressão não, mas se for com o pulso sim. A força do pulso irá mostrar forças distantes, irá palpar o pulso para sentir a pressão. Pulso bom = Boa contratilidade Pulso ruim = Baixa contratilidade • O pulso não é um bom método para avaliar a pressão e sim para dar a distância de pressões sistólicas e diastólicas. Só irá utilizar quando não tiver as pressões disponíveis. • Paciente hipertenso vai depender da contratilidade para indicação de internação. Se o paciente for hipertenso e tiver a contratilidade boa pode ser tratado em casa e pede o encaminhamento de retorno na semana seguinte. Se o paciente for hipertenso e tiver a contratilidade ruim se mantém internado. Se tiver um vaso comum, a pressão pode aumentar se o vaso diminuir de tamanho, vasoconstrição/hipertensão. Da mesma forma que a pressão pode diminuir se o vaso aumentar de tamanho, vasodilatação/ hipotensão. Quando irá olhar para o coração, irá avaliar a contratilidade. Tem a pressão diastólica, quando o coração contrai, ejeta sangue, e a pressão sobe. Se a ejetar muito sangue, a pressão irá subir demais. As pressões sistólicas e diastólicas estão correlacionados, se a pressão sistólica cair, a diastólica também cai. O batimento cardíaco irá dar a velocidade, tem o pico de velocidado quando o coração ejeta o sangue. → Se ejetar muito volume, aumenta o fluxo. → Se ejetar pouco volume, diminui o fluxo. Porquê pressão arterial é importante? Qual informação nos dá de dizer que a pressão do paciente está boa? A pressão precisa estar boa que o sangue chegue no capilar com a pressão de 25mmHg. • PAS 90 mmHg é o mínimo de pressão no cão para o sangue chegar no capilar com pressão de 25mmHg. • PAS 100 mmHg é o mínimo de pressão no gato para o sangue chegar no capilar com pressão de 25mmHg. • PAM 65 é o mínimo de pressão tanto no cão e gato para o sangue chegar no capilar com pressão de 25mmHg. → A pressão dentro do vaso vai ser maior que fora. Se a pressão dentro do vaso for menor que fora, a tendência é que saia, o sangue arterial é rico em o2, nutriente, água. Irá ocorrer a oxigenação das células, nutrição celular porquê a pressão chegou em 25. → Entrou com 25, e saiu 15 for a. Saiu oxigênio, água e nutrientes. A pressão irá cair pois tem menor conteúdo dentro do vaso, então a pressãodo vaso estará menor que for a. Desta forma irá entrar o gás carbônico, para ser levado no pulmão e exalado. Os nutrientes viraram metabólitos, e volta metabólitos pro fígado e rim, no fígado será metabolizado e no rim será excretado. Irá retornar linfas que serão levados no vaso linfático. Ou seja, se a pressão estiver boa o corpo irá funcionar de forma correta, que é levar os nutrientes e colher o lixo. Se o animal ficar hipotenso nada disso irá acontecer, a célula não vai receber oxigênio, vai produzir ácido lático, não vai ter co2, o conteúdo arterial vai estar igual ao conteúdo venoso e o paciente virá a falecer. • A partir do momento que o Débito Cardíaco, o organismo irá fazer vasoconstrição seletiva, vai tirar sangue de órgãos de onde acha que é menos importante, para poder mandar para os órgãos que acha mais importante (Pulmão, coração, cérebro). Isto irá ocorrer seja porque o paciente está hipovolemico, se a contratilidade está baixa ou se a pós carga está baixa. Sempre que o débito cardíaco cair esse mecanismo será ativado. • ICC = Está indo pouco sangue no rim e vai ativar sistema renina angiotensina aldosterona. Vai fazer vasoconstrição e melhorar a pressão. Mas só vai melhorar a pressão apenas, o débito cardíaco vai piorar. Deve fazer vasodilatador e inotrópico, desta forma vai estar jogando sangue no sentido do rim, vai filtrar melhor e parar de fazer vasoconstrição. E será nesta ordem, primeiro irá cortar da pele, a pele ficará com aparência pálida. Irá ter menos sangue no intestino, diminuindo a motilidade e fazendo com que o animal tenha perda de apetite. Nos cavalos, não irá perder o apetite e virá a óbito. O animal pode parar de defecar ou ter diarréia. Nos músculos irá apresentar fraqueza, normalmente o animal não quer se levantar e fica deitado. Quando chegar aos rins irá interferir o débito urinário, o animal não vai urinar (anúria). Quando atinge o fígado irá ter aumento de bilirrubina, vai causar icterícia na mucosa. No momento que o pulmão para de receber sangue irar gerar um quadro respiratório, o animal começará a bufar e irá vir a óbito. → Fazer fluidoterapia, a bilirrubina vai abaixar, o animal vai respirar melhor, aos poucos vai voltar coloração normal da mucosa. Quando um paciente apresenta dificuldade para estabilizar a pressão, irá avaliar o débito urinário. Hiperperfusão tecidual o animal não morre, hipoperfusão tecidual o animal morre. • Hipoperfusão no rim não suporta muito tempo, o animal vai se tornar doente renal rapidamente. • Por isso deve avaliar o débito urinário do animal, para que isto não ocorra na internação. Irá avaliar com a fralda ou sondagem em animais em estados mais graves. DÉBITO URINÁRIO <0,5 mL/kg/h - Anúria 0,5 a 1 mL/kg/h - Oligúria 1- 2 mL/kg/h - Urina normal >2 mL/kg/h - Poliúria Como achar este valor? Irá colher esta urina, colhendo de horas em horas e dividir pelo peso do paciente. Exemplo: Deixou colhendo este volume durante 4 horas; 50 mL – 10 kg – 4 Horas 50 dividido por 4 = 12,5 12,5 divido por 10 = 1,25 mL/kg/h Resolução: 50/4 = 12,5/10 = 1,25 mL/kg/h A urina deste paciente está normal, está dentro dos parâmetros. • Divide tempo, pelo peso, então irá achar o resultado do débito urinário. Quando o animal está internado, irá avaliar a coloração da mucosa do animal, se o animal se alimentou ou não, se defecou ou não, se está apático ou não, dosa bilirrubina (ter noção do acometimento do débito cardíaco). Mas como nem tudo são flores, tem uma situção em que irá complicar. Deve avaliar o caso ao todo. A pressão está 120 x 80, está boa. Mas não é normal ter FC acima de 200, TPC acima de 4 segundos e anúria. Quando que acontece isso? Vasoconstrição com hipovolemia. → Vasoconstrição: Pressão sobe, por isso a pressão está boa. → Hipovolmeia: Cai pressão. Um animal que acabou de ser atropelado, o animal está perdendo sangue e apresentando dor. A dor irá ativar o mecanismo de vasoconstrição, fazendo com que aumente a FC, não produza urina, aumente o TPC. Em casos de pacientes em sepse, ás vezes dilata a periferia e a coloração de mucosa fica normocorada. Por isso sempre deve avaliar o paciente ao todo, nunca olhar para um parâmetro só e sim o conjunto. • Sempre que pegar um paciente com a pressão boa, e o restante ruim, o diagnóstico é vasoconstrição com hipovolemia. Irá realizar tratamento para hipotensão. Este paciente vai melhorar no teste de carga, ou quando utilizar o medicamento inotrópico. Normalmente o animal já responde no teste de carga, pois você aumenta a quantidade de volume e isso vai fazer com que pare de fazer vasoconstrição. Antigamente era utilizado um teste chamado PVC, que foi contra indicado. Um catéter era colocado na jugular, na qual tinha uma torneira junto para medir a pressão. Media a chegada de sangue no átrio, então dava resultado se a fluidoterapia está boa ou não. Provaram que o PVC não funciona em diversos casos e deixou de ser indicado, ficou no passado. Hoje em dia o ideal é observar pelo ECO o tamanho do átrio, mas se não tiver, irá tratar com prova de carga e medicamentos inotrópico. CASOS CLÍNICOS → ANIMAL 1= Olhar primeiro a pressão sistólica, que é 120, neste caso a pressão sistólica está normal. Para avaliar a contratilidade irá fazer a conta de subtração da pressão sistólica menos a distólica (120- 80= 40). A contratilidade está boa. → ANIMAL 2= Pressão boa e baixa contratilidade. Contratilidade 20. → ANIMAL 3= Hipotenso e boa contratilidade, irá se recuperar rápido, tem um prognóstico melhor. Tratar com fluidoterapia, se não responder a fluidoterapia irá utilizar inotrópico, se não responder irá usar vasoconstritor. → ANIMAL 4= Hipotenso e contratilidade baixa, prognóstico reservado. Tratar com fluidoterapia, se não responder a fluidoterapia irá utilizar inotrópico, se não responder irá usar vasoconstritor. Mesmo tratamento em relação ao animal 3, só irá mudar o prognóstico. → ANIMAL 5= 220x 160:Hipertenso e boa contratilidade. Usar vasodilatação (inibidor da ECA, hidralazina) Irá utilizar inibidor da ECA, o inibidor da ECA bloqueia os efeitos do hormônio angiontensina ll, provocando relaxamento dos vasos sanguíneos e consequentemente, reduzindo a pressão arterial. 220x200: Hipertenso e contratilidade ruim (pulso ruim). Irá utilizar vasodilatador e será internado. O coração deste paciente está ruim, na hora que for vasodilatar a pressão pode despencar, então deve usar vasodilatador aos poucos internado, para que não despenque a pressão.
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