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D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade II Figura 82 Observação Alguns indivíduos apresentam a denominada retroesofagite, que determina um grande desconforto. Nesse caso, a musculatura lisa do esôfago apresenta um sentido inverso de contração, ocasionando disfunção digestória transitória. 5.2.6 Estômago Está situado no quadrante superior esquerdo do abdome, parcialmente coberto pelas costelas. Limita-se anteriormente com parede abdominal e o diafragma, entre o fígado e o baço. A parede do estômago, quando ele está vazio, apresenta pregas gástricas, que podem ser vistas a olho nu. A principal atividade química do estômago é iniciar a digestão das proteínas pela pepsina (enzima). É uma dilatação do canal alimentar que se segue ao esôfago e continua pelo intestino. Podemos dividi-lo em quatro partes: • cárdica (cárdia): relação com o coração, corresponde à junção com esôfago; • fúndica (fundo): acima do plano horizontal que tangencia a junção esôfago-gástrica; • corpo: corresponde à maior parte do órgão; • pilórica: porção terminal, continuada pelo duodeno. 75 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a ANATOMIA DOS SISTEMAS Fundo gástrico Corpo do estômago Curvatura menor Região cárdica Região pilórica Figura 83 Pregas gástricas Figura 84 Duas camadas serosas se separam na curvatura menor e se reúnem na curvatura maior, formando o “omento maior”. O omento menor é constituído por um mesentério duplo que se insere na face inferior do fígado, na curvatura menor do estômago. 76 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade II Omento menor Figura 85 Figura 86 – Estômago 77 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a ANATOMIA DOS SISTEMAS Observação A cirurgia bariátrica, ou de redução do estômago, é indicada apenas para indivíduos com obesidade mórbida, e não para fins meramente estéticos. Apresenta riscos pré, trans e pós-operatórios, e, desse modo, deve ser avaliada por um médico. 5.2.7 Intestino delgado O estômago se esvazia no intestino delgado, que tem aproximadamente 3 m. O intestino delgado apresenta três segmentos (duodeno, jejuno e o ílio) e a maior parte da digestão e da absorção de nutrientes ocorre nele. Duodeno significa “doze”; a estrutura tem aproximadamente doze dedos de comprimento. O “ducto colédoco” do fígado e o “ducto pancreático” do pâncreas unem-se para formar a “ampola hepatopancreática”, que se abre no duodeno na ”papila maior”. O jejuno tem cerca de 1 m de comprimento e estende-se até o íleo, que, por sua vez, mede cerca de 2 m une-se ao intestino grosso na valva ileocecal. Figura 87 78 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade II Figura 88 Figura 89 – Duodeno 79 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a ANATOMIA DOS SISTEMAS Observação É no duodeno que desembocam os ductos colédoco e pancreático, que conduzem, respectivamente, a bile e o suco pancreático, auxiliares na digestão de gorduras. Esse processo é denominado emulsificação. 5.2.8 Intestino grosso O intestino grosso é a porção terminal do canal alimentar. Figura 90 – Intestino grosso 80 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade II Figura 91 – Intestino grosso Ceco é o segmento inicial, em fundo cego, que continua com o colo ascendente; o limite entre eles é um plano horizontal que passa no nível da papila íleo-ceco-cólica, onde se abre o óstio ileocecal, que é um prolongamento cilindroide, o apêndice vermiforme (contém numerosos nódulos linfáticos), que se destaca no ceco, no ponto de convergência das tênias, e por vezes infecciona, originando a apendicite. Figura 92 – Ceco 81 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a ANATOMIA DOS SISTEMAS O colo ascendente segue-se ao ceco e tem direção cranial. Está fixado à parede posterior do abdome, alcançando o fígado e, sob ele, flete-se para continuar no colo transverso. A flexão que marca o limite entre os dois segmentos é denominada flexura cólica direita. Figura 93 – Colo ascendente O colo transverso é bastante móvel. Ele estende-se da flexura cólica direita, atravessa a cavidade abdominal e vai até a flexura cólica esquerda, onde se flete para continuar no colo descendente. 82 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade II Figura 94 – Colo transverso O colo descendente, como o ascendente, está fixado à parede posterior do abdome, iniciando-se na flexura cólica esquerda e se encerrando após um trajeto aproximadamente vertical, na altura de um plano horizontal, que passa pela crista ilíaca. 83 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a ANATOMIA DOS SISTEMAS Figura 95 – Colo descendente O colo sigmoide é a continuação do colo descendente e tem trajeto sinuoso, diringindo-se para o plano mediano da pelve, onde é continuado pelo reto. 84 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade II Figura 96 – Colo sigmoide Reto é a continuação do colo sigmoide, que, em seus dois últimos centímetros, forma o canal anal e termina em um esfíncter denominado ânus. Artéria pudenda Figura 97 – Reto 85 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a ANATOMIA DOS SISTEMAS Ânus é o término do canal alimentar. Figura 98 – Ânus 86 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade II Figura 99 Observação O peritônio é uma dupla camada que reveste a maior parte dos órgãos abdominais, formando ligamentos, omentos e mesos. Desenvolve-se normalmente no sentido póstero-anterior, envolvendo alguns órgãos abdominais e não envolvendo outros, por exemplo, os rins. 5.3 Glândulas anexas ao sistema digestório 5.3.1 Glândulas salivares São responsáveis pela secreção da saliva e são numerosas, podendo ser divididas em maiores e menores. Dentre as maiores, estão as glândulas parótida, submandibular e sublingual. A glândula parótida está situada lateralmente na face e ântero-inferiormente em relação ao pavilhão da orelha externa; seu canal excretor, ducto parotídeo, abre-se no vestíbulo da boca no nível do segundo molar superior. A glândula submandibular localiza-se medialmente no ângulo da mandíbula, seu ducto atravessa o assoalho da boca anteriormente e abre-se no nível do frênulo lingual. 5.3.2 Glândulas sublinguais Localizam-se no assoalho da boca, lateral e inferiormente à língua; sua secreção é lançada na cavidade da boca,