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PROVA 1º AVALIAÇÃO TURMA 10 NNA EDGAR NETO - TIAGO MEGALE

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FACULDADE UNINASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO
DISCIPLINA PRÁTICA TRABALHISTA
1ª AVALIAÇÃO
ALUNO EDGAR MEDEIROS DE LIMA NETO MATRÍCULA
17029388
DATA DA 22/04/2020
DISCIPLINA PRÁTICA TRABALHISTA
PROFESSOR TIAGO MEGALE DE LIMA
PROVA
TIPO DE PROVA
TURMA 10 NA
CÓDIGO
DA TURMA NOTA
PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL
Você foi procurado pelo Banco Fácil Cred LTDA, em razão de ação trabalhista nº XX, distribuída para a 99ª VT de Belém/PA, ajuizada pela ex-funcionária Ana, que foi gerente geral de agência de pequeno porte por 4 anos, período total em que trabalhou para o banco. Sua agência atendia apenas a clientes pessoa física. Ana era responsável por controlar o desempenho profissional e a jornada de trabalho dos funcionários da agência, além do desempenho comercial desta.
Na ação, Ana aduziu que ganhava R$8.000,00 mensais, além da gratificação de função no percentual de 50% a mais que o cargo efetivo. Porém, seu salário era menor que o de João Petrônio, que percebia R$10.000,00, sendo gerente de agência de grande porte atendendo contas de pessoas físicas e jurídicas. Requer as diferenças salariais e reflexos. Ana afirma que trabalhava das 8h às 20h, de segunda a sexta-feira, com intervalo de 20 minutos.
Requer horas extras e reflexos. Ana foi transferida de São Paulo para Belém, após um ano de serviço, tendo lá fixado residência com sua família. Por isso, ela requer o pagamento de adicional de transferência. Requer, ainda, multa prevista no Art. 477 da CLT, pois foi notificada da dispensa em 02/03/2020, uma segunda-feira, e a empresa só pagou as verbas rescisórias e efetuou a homologação da dispensa em 12/03/2020, um dia após o prazo, segundo sua alegação.
Considerando que o Banco Fácil Cred LTDA procurou você, como advogado(a), para defender seus interesses, elabore a peça processual pertinente. (Valor: 10,00) - LEMBRE- SE QUE É NECESSÁRIO SOMENTE REALIZAR AS TESES DO PROBLEMA APRESENTADO.
Obs.: a peça deve abridger todos os fundamentos de Direito que possam ser utilizados para dar respaldo à pretensão. A simples menção ou transcrição do dispositivo legal não confere pontuação.
Nos casos em que a lei exigir liquidação de valores, não será necessário que o examinando a apresente, admitindo-se que o escritório possui setor próprio ou contratado especificamente para tal fim.
TESES DO PROBLEMA: FATO, FUNDAMENTO E PEDIDO.
DO NÃO CABIMENTO DE HORAS EXTRAS:
Fato: A reclamente exercia a função de gerente-geral de agência bancária, sendo responsável por controlar o desempenho professional e a jornada dos funcionários, bem como o desempenho comercia da agência. Percebia 50 % como gratificação da função. Fundamento: Ocorre que são indevidas horas extras quando o empregado cargo de gestão e recebe 40% ou mais como gratificação de função, enquadrando-se na situação prescrita no art. 62, II e paragráfo único, da CLT. O caso em tela é ratificado pela súmula 287 do Tribunal Superior do Trabalho (TST) ao lecionar que o gerente-geral de agência bancária presume-se em cargo de gestão, aplicando-lhe o que prescreve o art. 62 da CLT, não cabendo, assim, o pagamento de horas extras. Pedido: Portanto, a reclamente não faz jus ao pagamento de horas trabalhadas além da jornada normal de trabalho, por exercer cargo de confiança e perceber 50% de gratificação de função, tampouco devido os seus reflexos.
DO NÃO CABIMENTO DE EQUIPARAÇÃO SALARIAL:
Fato: A empregada aduziu que o seu salário era menor que o de João Petrônio, que percebia o valor de R$: 10.000,00 (dez mil reais) de salário efetivo como gerente de agência de grande porte atendendo contas de pessoas físicas e júridicas. Destaca-se que a agência da reclamante era de pequeno porte e atendia somente pessoas físicas. Fundamento: Verifica-se, assim que há diferenças nas funções e tarefas desempenhadas por João Petrônio na sua agência, o que justifica a aplicação do art. 461 da CLT, e Súmula 6, III, do TST. Pedido: Diante disso, Ana não faz jus as diferenças decorrentes da equiparação salarial, sem seus respectivos reflexos.
DO NÃO CABIMENTO DO ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA
Fato: Ana foi transferida de São Paulo para Belém, após um ano de service, tendo lá fixado residêcia com sua família, requerendo o pagamento do adicional de transferência em forma de adicional mensal.
Fundamento: Vale destacar que há previsão de transferência para empregados que exercem cargo de confiança no art. 469, paragráfo 1º, da CLT. Contudo, a OJ-113-SDI-1) do TST, aduz que esta transferência está apta a legitimar a percepção do adicional de transferência, se for de forma provisória, o que não se aplica ao caso em questão. Pedido: Desta forma, requer a improcedência do pedido de adicional de transferência pelas razões acima expostas.
DO NÃO CABIMENTO DE PAGAMENTO DE MULTA DA VERBA RESCISÓRIA
Fato: Requer a reclamante a multa do Art. 477, paragráfo 8º, da CLT, tendo em vista que as verbas foram pagas dia 12/03/2020, sendo que a dispensa se deu em 02/03/2020. Na ocasião do pagamento, se deu a homologação, sendo Ana, um dia após o prazo. Fundamento: Verifica-se que o prazo de 10 (dez) dias prescrita no art. 477, paragráfo 6º, b, da CLT, contado o da notificação da demissão, exclui o dia da notificação, de acordo com o art. 132 do Código Civil. Desta forma, o prazo terminou exatamente no dia 12/03/2020. Pedido: Neste sentido, diante de tudo que foi exposto, a empregada não faz jus à multa do art. 477, paragráfo 8º, da CLT.

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