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Hipertensão farmacologia

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1 
H I P E R T E N S Ã O 	 1 	 E 	 2 	 	
TUTORIA	04	
T R A T AM E N T O 	 M E D I C A M E N T O S O 	
Anti-hipertensivo	 de	 1a	 linha"	 é	 toda	 droga	
que,além	 de	 baixar	 a	 PA,	 reduz	 a	
morbimortalidade	cardiovascular.	Logo,	além	de	
poderem	 ser	 utilizadas	 em	 monoterapia,	 tais	
drogas	 sempre	 devem	 estar	 presentes	 nos	
esquemas	de	associação	.	
	De	 acordo	 com	 a	 literatura	 médica,	 existem	
cinco	classes	de	anti-hipertensivos	de	1a	linha:	
	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	DIURÉTICOS	(DIU)	
Os	 diuréticos	 são	 fármacos	 que	 reduzem	 o	
volume	 plasmático	 e	 a	 resistência	 vascular,	
possivelmente	 por	 conta	 da	 saída	 de	 sódio	 do	
meio	intracelular	para	o	meio	extracelular.	
A	preferência	é	pelos	tiazídicos	em	baixas	doses,	
pelo	 fato	de	poderem	ser	 tomados	1x	ao	dia	e	
promoverem	uma	redução	mais	suave	da	PA	em	
comparação	com	os	demais	DIU,	apresentando	
poucos	efeitos	colaterais.	
	
																												TIAZÍDICOS	
Mecanismo	de	ação:	num	primeiro	momento,	a	
natriurese	 induzida	 pelos	 tiazídicos	 reduz	 o	
Volume	 Extracelular	 (VEC)	 em	 cerca	 de	 10%.	
Contudo,	passadas	4-6	semanas,	o	VEC	volta	ao	
normal	 (pelo	 aumento	 compensatório	 na	
reabsorção	renal	de	sal	e	água)	ocorrendo	uma	
redução	a	Resistência	Vascular	Periférica	(RVP),	
o	que	efetivamente		reduza	a	PÁ	do	paciente.		
	
	
																			DIURÉTICOS	DE	ALÇA	
Mecanismo	 de	 ação:	 ao	 bloquearem	 a	
reabsorção	 de	 Na/K/2Cl	 no	 ramo	 ascendente	
espesso	da	 	 alça	de	Henle,	os	DIU	de	alça	pro-	
movem	uma	natriurese	muito	mais	intensa	que	
os	 tiazídicos,	espoliando	o	paciente	de	volume.	
Logo,	 só	 devem	 ser	 usados	 como	 anti-
hipertensivos	quando	a	HAS	estiver	associada		à	
hipervolemia!	 Em	 pacientes	 não	 francamente	
hipervolêmicos	o	risco	de	hipovolemia	torna-se	
proibitivo.	Além	do	mais,	os	DIU	de	alça	podem	
precisar	de	múltiplas	tomadas	diárias.	
								POUPADORES	DE	K+(	POTÁSSIO)	
Mecanismo	 de	 ação:	 bloqueiam	 diretamente	 o	
receptor	 de	 aldosterona	 (ex.:	 espironolactona,	
eplerenona),	ou	então,	o	canal	epitelial	de	sódio	
(ENaC)	induzido	pela	aldosterona	nas	células	do	
túbulo	coletor	(ex.:	amilorida,	triantereno).	É	no	
túbulo	coletor	que	ocorre	a	reabsorção	de	sódio	
em	 troca	da	 secreção	de	K+	e	H+,	por	 ação	da	
aldosterona.	
Os	antagonistas	do	receptor	de	aldosterona	são	
as	drogas	de	1a	escolha	para	tratamento	da	HAS	
no	hiperaldosteronismo	primário.	
																	CLORIDRATO	DE	AMILORIDA	
O	 cloridrato	 de	 amilorida	 é	 um	 medicamento	
poupador	de	potássio	que	possui	leve	atividade	
natriurética,	diurética	e	anti-hipertensiva.		
Sua	principal	função	é	a	conservação	do	potássio	
em	pacientes	que	sofrem	de	perda	excessiva	de	
potássio	 (ou	 nos	 quais	 esse	 tipo	 de	 perda	 é	
prevista)	e	que	recebem	agentes	diuréticos.		
O	 cloridrato	 de	 amilorida	 interfere	 com	 o	
mecanismo	 envolvido	 na	 troca	 de	 sódio	 por	
potássio	no	túbulo	contornado	distal	e	no	túbulo	
coletor	 do	 néfron,	 o	 que	 diminui	 o	 potencial	
líquido	 negativo	 do	 lúmen	 tubular	 e	 reduz	 a	
secreção	 de	 potássio	 e	 hidrogênio	 e	 sua	
subsequente	 excreção.	 Esse	 mecanismo	
2 
responde	 em	 grande	 parte	 pela	 ação	
conservadora	de	potássio	da	Amilorida.	
O	cloridrato	de	amilorida	não	é	um	antagonista	
da	aldosterona	e	os	efeitos	são	observados	até	
mesmo	 na	 sua	 ausência,	 sugerindo	 assim	 uma	
ação	tubular	direta	do	medicamento.	A	excreção	
de	 sódio	 aumenta	 moderadamente,	 embora	 a	
excreção	 de	 cloreto	 possa	 permanecer	
inalterada	 ou	 aumentar	 lentamente	 com	 a	
continuidade	do	tratamento.		
																						FARMACOCINÉTICA	
Normalmente	começa	a	agir	até	2	horas	após	a	
administração	 de	 uma	 dose	 oral.	 O	 efeito	 da	
excreção	eletrolítica	alcança	o	pico	entre	6	e	10	
horas	e	dura	aproximadamente	24	horas.	O	pico	
do	nível	plasmático	é	obtido	em	3	a	4	horas	e	a	
meia-vida	 plasmática	 varia	 de	 6	 a	 9	 horas.	 Os	
efeitos	 nos	 eletrólitos	 aumentam	 com	 doses	
únicas	 de	 cloridrato	 de	 amilorida	 de	 até	
aproximadamente	15	mg.	
O	 cloridrato	 de	 amilorida	 não	 é	 metabolizado	
pelo	 fígado,	 mas	 é	 excretado	 inalterado	 pelos	
rins.	 Em	 função	do	 cloridrato	de	 amilorida	não	
ser	 metabolizado	 pelo	 fígado,	 não	 se	 espera	
acúmulo	 do	 medicamento	 em	 pacientes	 com	
disfunção	hepática,	mas	pode	ocorrer	se	houver	
desenvolvimento	de	síndrome	hepatorrenal.	
	
INIBIDORES	DA	ENZIMA	CONVERSORA	DE	
ANGIOTENSINA	(ECA)	
São	 anti-hipertensivos	 eficazes	 que	 têm	 como	
ação	 principal	 a	 inibição	 da	 enzima	 conversora	
de	angiotensina	I,	impedindo	a	transformação	de	
angiotensina	 I	 em	 angiotensina	 II,	 de	 ação	
vasoconstritora.	 São	eficazes	no	 tratamento	da	
HA,	 reduzindo	 a	 morbimortalidade	 CV.57	 São	
medicações	comprovadamente	úteis	em	muitas	
outras	afecções	CV,	como	em	IC	com	fração	de	
ejeção	 reduzida,	 anti-remodelamento	 cardíaco	
pós-infarto,	 além	 de	 possíveis	 propriedades	
antiateroscleróticas.	 Também	 retardam	 o	
declínio	 da	 função	 renal	 em	 pacientes	 com	
nefropatia	diabética	ou	de	outras	etiologias.	
Os	 fármacos	 inibidores	 da	 ECA	 mais	 utilizados	
são:	 Captopril,	 Enalapril	 (é	 uma	 pró-droga	 e	
precisa	ser	biotransformada	em	Enalaprilato,	seu	
metabólito	ativo),	Ramipril.	
																				MALEATO	DE	ENALAPRIL	
O	maleato	de	enalapril	é	um	medicamento	que	
pertence	 ao	 grupo	 de	 fármacos	 denominado	
inibidores	da	enzima	conversora	de	angiotensina.	
Este	 medicamento	 age	 dilatando	 os	 vasos	
sanguíneos	 para	 ajudar	 o	 coração	 a	 bombear	
sangue	com	mais	facilidade	para	todas	as	partes	
do	corpo.	Essa	ação	ajuda	a	diminuir	a	pressão	
alta.	 Em	 muitas	 pessoas	 com	 insuficiência	
cardíaca,	o	maleato	de	enalapril	auxilia	o	coração	
a	funcionar	melhor.	Em	geral,	este	medicamento	
começa	a	agir	uma	hora	depois	de	tomado	e	seu	
efeito	dura	pelo	menos	24	horas.	Para	algumas	
pessoas,	várias	semanas	poderão	ser	necessárias	
até	 que	 se	 observe	 o	 melhor	 efeito	 do	
tratamento	em	sua	pressão	arterial.	O	maleato	
de	 enalapril	 é	 uma	 substância	 ativa	 que	 está	
disponível	 em	 genérico	 e	 presente	 em	
medicamentos	 como	 Renapril,	 Enalabal,	
Eupressin	e	Enalamed.	
																															RAMIPRIL	
O	 ramipril	 é	 um	pró-fármaco	 e	 seu	metabólito	
ativo	é	o	ramiprilato.	Sua	ação	se	dá	pela	inibição	
da	 ECA,	 que	 bloqueia	 a	 formação	 da	
angiotensina	 II,	 agente	 vasoconstritor,	
prevenindo	 a	 degradação	 da	 bradicinina,	
substância	 vasodilatadora.	 O	 ramiprilato	 inibe	
também	a	produção	de	aldosterona.	O	ramipril	é	
denominado	quimicamente	como	(2S,	3aS,	6aS)	
-1-carboxila-3	 fenilpropilalanil	
octahidrociclopenta	 [b]	 pirrol-2-	 ácido	
carboxílico,	1	etil-éster;	 sua	 fórmula	empírica	é	
C23H32N2O5	e	seu	peso	molecular,	416,5.	
3 
A	 administração	 de	 ramipril	 causa	 redução	
acentuada	 da	 resistência	 arterial	 periférica.	
Geralmente,	 não	 ocorrem	 alterações	
significativas	no	fluxo	plasmático	renal	e	na	taxa	
de	 filtração	 glomerular.	 A	 administração	 de	
ramipril	em	pacientes	com	hipertensão	promove	
redução	da	pressão	sanguínea,	tanto	na	posição	
supina	 quanto	 na	 posição	 ereta,	 sem	 causar	
aumento	compensatório	da	freqüência	cardíaca.	
Na	maioria	dos	pacientes,	o	inicio	do	efeito	anti-
hipertensivo	 torna-se	 aparente	 após	 uma	 ou	
duas	horas	da	administração	oral	da	dose	única,	
sendo	que	o	 efeito	máximo	é	 alcançado	 três	 a	
seis	horas	após	essa	administração.	A	duração	do	
efeito	 anti-hipertensivo	 de	 uma	 dose	 única	 é,	
geralmente,	de	24	horas.	
O	 efeito	 anti-hipertensivo	 máximo	 com	 a	
administração	contínua	de	ramipril	é	geralmente	
observado	 após	 três	 a	 quatro	 semanas.	 Foi	
demonstrado	 que	 o	 efeito	 é	 sustentado	 em	
tratamentos	 prolongados	 até	 dois	 anos.	 A	
interrupção	 abrupta	 de	 ramipril	 não	 produz	
aumento	 rebote	 rápido	 e	 excessivo	 na	 pressão	
sanguínea.	O	 ramipril	 é	 rapidamente	absorvido	
após	 a	 administração	 oral.	 As	 concentrações	
plasmáticasmáximas	 são	 atingidas	 dentro	 de	
uma	 hora,	 após	 a	 administração	 oral.	 A	 meia-
vida	de	eliminação	é	de	aproximadamente	uma	
hora.	As	concentrações	plasmáticas	máximas	de	
ramiprilato	são	atingidas	em	duas	a	quatro	horas	
após	a	administração	oral	de	ramipril.	
																																CAPTOPRIL	
Mecanismo	 de	 Ação:	 Os	 efeitos	 benéficos	 do	
captopril	 na	 hipertensão	 parece	 resultar	
principalmente	da	supressão	do	sistema	renina-
angiotensina-aldosterona,	 resultando	 em	
concentrações	 séricas	 diminuídas	 de	
angiotensina	 II	 e	 aldosterona.	 A	 redução	 da	
angiotensina	II	leva	à	uma	secreção	diminuída	de	
aldosterona	 e,	 como	 resultado,	 podem	ocorrer	
pequenos	 aumentos	 de	 potássio	 sérico,	
juntamente	com	perda	de	sódio	e	fluidos.	
																											FARMACOCINÉTICA	
	O	captopril	é	rapidamente	absorvido	por	via	oral,	
os	picos	sanguíneos	ocorrem	em	cerca	de	1	hora.	
A	 absorção	 mínima	 média	 é	 de	
aproximadamente	75%.	A	presença	de	alimento	
no	 trato	 gastrintestinal	 reduz	 a	 absorção	 em	
cerca	de	(30	a	40)	%.	Aproximadamente	25	a	30%	
da	 droga	 circulante	 se	 liga	 às	 proteínas	
plasmáticas.	A	meia	vida	de	eliminação	aparente	
no	 sangue	 é,	 provavelmente,	 menor	 do	 que	 3	
(três)	 horas.	Mais	 de	 95%	da	 dose	 absorvida	 é	
eliminada	 na	 urina:	 (40	 a	 50)	 %	 como	 droga	
inalterada	 e	 o	 restante	 como	 metabólitos	
(dímero	 dissulfeto	 do	 captopril	 e	 dissulfeto	
captopril-cisteína).	 O	 comprometimento	 renal	
pode	resultar	em	acúmulo	da	droga.	
Farmacodinâmica:	 Reduções	 máximas	 da	
pressão	arterial	são	frequentemente	observadas	
60	a	90	minutos	após	administração	oral	de	uma	
dose	individual	de	captopril.	A	duração	do	efeito	
é	 relacionada	 à	 dose.	 A	 redução	 da	 pressão	
arterial	 pode	 ser	 progressiva;	 assim,	 para	 se	
atingir	os	efeitos	terapêuticos	máximos,	podem	
ser	necessárias	várias	semanas	de	tratamento.	
	
BLOQUEADORES	 DO	 RECEPTORES	 DE	
ANGIOTENSINA	II 	
Mecanismo	 de	 ação:	 bloqueiam	 o	 receptor	 AT1	 de	
angiotensina	 II	 (responsável	 pelos	 efeitos	 de	
vasoconstrição,	 proliferação	 celular	 e	 liberação	 de	
aldosterona	pelo	córtex	adrenal).	Com	isso	os	níveis	
de	angiotensina	II	tendem	a	aumentar	na	circulação,	
o	 que	 acaba	 estimulando	 os	 receptores	 AT2,	 que	
possuem	 efeito	 vasodilatador.	 Por	 não	 inibirem	
diretamente	a	ECA,	os	BRA	não	produzem	aumento	
de	bradicinina.	
Os	BRA	são	úteis	nas	mesmas	situações	que	os	IECA,	
e	têm	basicamente	os	mesmos	paraefeitos	que	estes	
últimos,	com	exceção	da	tosse	seca	e	do	angioedema	
(quando	tais	com-	plicações	ocorrem	em	um	usuário	
de	IECA,	indica-se	a	troca	por	um	BRA).		
4 
 
																														LOZARTANA	
																								FARMACOCINÉTICA	
•	Vias	de	administração:		via	intravenosa	ou	via	
oral	são	convertidos	ao	seu	metabólito	ativo.	50	
a	100mg	1x/dia	
•	 Absorção:	 Após	 a	 administração	 oral,	 a	
losartana	é	bem	absorvido	e	sofre	metabolismo	
de	primeira	passagem,	formando	um	metabólito	
ácido	 carboxílico	 ativo	 e	 outros	 metabólitos	
inativos.	 A	 biodisponibilidade	 sistêmica	 dos	
comprimidos	é	de	aproximadamente	33%.	
•	 Distribuição:	 O	 volume	 de	 distribuição	 da	
losartana	é	de	34	litros	e	de	seu	metabólito	ativo	
é	de	12	litros.	
FARMACODINÂMICA 
•	A	angiotensina	II	é	um	poderoso	vasoconstritor	
que	se	liga	ao	receptor	AT1	presente	em	muitos	
tecidos.	 Losartana	 liga-se	 seletivamente	 ao	
receptor	 AT1,	 não	 se	 ligando	 ou	 bloqueando	
outros	 receptores	 hormonais	 ou	 canais	 iônicos	
importantes	 na	 regulação	 do	 sistema	
cardiovascular.	Além	disso,	losartana	não	inibe	a	
cininase	II,	a	enzima	que	degrada	a	bradicinina,	
não	potencializando	os	efeitos	mediados	por	ela	
ou	o	desenvolvimento	de	edema.	
	Os	compostos	que	foram	avaliados	nos	estudos	
clínicos	 de	 farmacocinética	 incluem:	
hidroclorotiazida,	 digoxina,	 warfarina,	
cimetidina	e	fenobarbital.	
																											OLMESARTANA	
																							FARMACOCINÉTICA	
•	Nome	comercial:	Olmetec	
•	Nome	genérico:	olmesartana	medoxomila	
•	Via	de	administração:	Via	oral	20	a	40mg	1x/dia	
•	 Absorção:	 Trata-se	 de	 um	 pró-fármaco,	 que	
durante	a	absorção	pelo	trato	gastrointestinal	é	
hidrolisado	(hidrólise	do	éster)	para	olmesartana,	
o	 composto	 biologicamente	 ativo.	 A	
biodisponibilidade	absoluta	da	olmesartana	é	de	
aproximadamente	26%	
•	Distribuição:	O	volume	de	distribuição	é	de	16-
29	litros.	
FARMACODINÂMICA 
•	Mecanismo	de	ação:	É	um	antagonista	seletivo	
do	receptor	angiotensinaII	subtipo	AT1.		
A	 angiotensina	 II	 é	 formada	 a	 partir	 da	
angiotensina	 I	 em	 uma	 reação	 catalisada	 pela	
enzima	 conversora	 da	 angiotensina	 (ECA,	
cininase	II).	A	angiotensina	II	é	o	principal	agente	
pressórico	do	sistema	renina-angiotensina,	com	
efeitos	que	incluem	vasoconstrição,	estimulação	
da	 síntese	 e	 liberação	 de	 aldosterona,	
estimulação	 cardíaca	 e	 reabsorção	 renal	 de		
sódio.	 A	 olmesartana	 liga-se	 de	 forma	
competitiva	e	seletiva	ao	receptor	AT1	e	impede	
os	 efeitos	 vasoconstritores	 da	 angiotensina	 II,	
bloqueando	 seletivamente	 sua	 ligação	 ao	
receptor	AT1	no	músculo	liso	vascular.	Portanto,	
a	ação	é	independente	das	vias	para	a	síntese		de	
angiotensina	II.	
Receptores	 AT2	 também	 são	 encontrados	 em	
outros	 tecidos,	 mas	 se	 desconhece	 a	 sua	
associação	com	a	homeostasia	cardiovascular.	
Olmesartana	 tem	 uma	 afinidade	 12.500	 vezes	
superior	 ao	 receptor	 AT1,	 comparada	 ao	
receptor	AT2.	
O	bloqueio	do	receptor	de	angiotensina	II	inibe	o	
feedback	 negativo	 regulador	 de	 angiotensina	 II	
sobre	 a	 secreção	 de	 renina.	 Entretanto,	 o	
aumento	 resultante	 na	 atividade	 de	 renina	
plasmática	e	dos	níveis	angiotensina	II	circulante	
não	 suprime	 o	 efeito	 da	 olmesartana	 sobre	 a	
pressão	arterial.	
5 
Doses	 de	 2,5	 a	 40	 mg	 de	 olmesartana	
medoxomila	 inibem	 o	 efeito	 pressórico	 da	
infusão	 de	 angiotensina	 I.	 A	 duração	 do	 efeito	
inibitório	está	relacionada	à	dose.	Com	doses	de	
olmesartana	 medoxomila	 maiores	 de	 40	 mg,	
obtêm-se	mais	de	90%	de	inibição	em	24	
horas.	
As	concentrações	plasmáticas	de	angiotensina	I,	
angiotensina	II	e	a	atividade	de	renina	plasmática	
(ARP)	aumentaram	após	a	administração	única	e	
repetida	 de	 olmesartana	 medoxomila	 a	
indivíduos	 sadios	 e	 pacientes	 hipertensos.	 A	
administração	 repetida	 de	 até	 80	 mg	 deste	
fármaco	 teve	 influência	mínima	sobre	os	níveis	
de	aldosterona	e	nenhum	efeito	sobre	o	potássio	
sérico.	
 AÇÃO DO MEDICAMENTO 
	Olmesartana	 medoxomila	 possui	 efeito	 anti-
hipertensivo	(diminuição	da	pressão	sanguínea),	
bloqueando	 os	 receptores	 da	 angiotensina	 II	
(substância	 produzida	 pelo	 organismo	 que	 age	
aumentando	 a	 pressão	 sanguínea)	 na	
musculatura	 dos	 vasos	 sanguíneos.	 O	 início	 da	
ação	do	medicamento	geralmente	se	manifesta	
dentro	 de	 uma	 semana	 após	 o	 início	 do	
tratamento.	
																															VALZARTANA	
																											FARMACOCINÉTICA	
•	 Vias	 de	 administração:	 Via	 oral	 80	 a	 320mg	
1x/dia	
•	 Absorção:	 Após	 a	 administração	 oral	 de	
valsartana	 isolada	 o	 pico	 da	 concentração	
plasmática	da	valsartana	é	atingido	em	2-4	horas.	
A	 biodisponibilidade	 absoluta	média	 é	 de	 23%.	
Quando	 a	 valsartana	 é	 administrada	 com	
alimentos,	 a	 área	 sob	 a	 curva	de	 concentração	
plasmática	(AUC)	de	valsartana	sofre	redução	de	
48%,	 embora	 cerca	 de	 8	 horas	 após	 a	
administração,	as	concentrações	plasmáticas	de	
valsartana	 sejam	 similares	 em	 pacientes	 que	
ingeriram	o	produto	em	jejum	ou	com	alimentos.	
Entretanto,	 esta	 redução	 da	 AUC	 não	 se	
acompanha	 de	 redução	 clinicamente	
significativa	nos	efeitos	terapêuticos,	podendo	a	
valsartana	 ser	 administrada	 com	 ou	 sem	
alimentos.	
FARMACODINÂMICA 
•	Mecanismo	de	ação:	O	hormônio	ativo	do	SRAA	
(Sistema	renina	angiotensina	angiotensinogênio)	
é	 a	 angiotensina	 II,	 formada	 a	 partir	 da	
angiotensina	I	pelaECA.	A	angiotensina	II	se	liga	
a	 receptores	 específicos	 localizados	 na	
membrana	 das	 células	 de	 vários	 tecidos,	
exercendo	diversos	efeitos	fisiológicos,	inclusive	
em	particular	no	envolvimento	direto	e	indireto	
na	 regulação	 da	 pressão	 arterial.	 Como	 um	
potente	vasoconstritor,	a	angiotensina	II	exerce	
uma	 resposta	 pressórica	 direta.	 Além	 disso,	
promove	 retenção	 de	 sódio	 e	 estimulação	 da	
secreção	 de	 aldosterona.	 Valsartana	 é	 um	
potente	e	específico	antagonista	dos	receptores	
de	angiotensina	II	(Ang	II)	ativo	por	via	oral.	Ele	
atua	 seletivamente	 no	 receptor	 subtipo	 AT1,	
responsável	 pelas	 conhecidas	 ações	 da	
angiotensina	 II.	 As	 concentrações	 plasmáticas	
aumentadas	de	Ang	 II	 seguindo-se	ao	bloqueio	
do	receptor	AT1	com	valsartana	pode	estimular	
o	 receptor	 AT2	 não-bloqueado,	 o	 que	 parece	
contrabalançar	 o	 efeito	 do	 receptor	 AT1.	 A	
valsartana	 não	 apresenta	 atividade	 agonista	
parcial	sobre	os	receptores	AT1	e	tem	afinidade	
muito	maior	 para	 com	 receptores	 AT1	 do	 que	
para	com	receptores	AT2.	A	valsartana	não	inibe	
a	ECA,	também	conhecida	como	cininase	II,	que	
converte	Ang	I	em	Ang	II	e	degrada	a	bradicinina.	
Uma	 vez	 que	 não	 existe	 efeito	 sobre	 a	 ECA	 e	
nenhuma	 potencialização	 da	 bradicinina	 ou	
substância	P,	é	 improvável	que	os	antagonistas	
de	angiotensina	II	estejam	associados	à	tosse.	Em	
estudos	 clínicos	 em	 que	 a	 valsartana	 foi	
comparada	aos	inibidores	da	ECA,	a	incidência	de	
tosse	 seca	 foi	 significativamente	 menor	 em	
6 
pacientes	 tratados	 com	 valsartana	 do	 que	
naqueles	 tratados	com	 inibidores	da	ECA	(2,6%	
versus	7,9%,	respectivamente).	
	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	BETABLOQUEADORES		
A	 ativação	 de	 receptores	 β2-adrenérgicos	 nas	
células	 musculares	 lisas	 vasculares	 resulta	 em	
vasodilatação.	O	aumento	de	AMPc	intracelular	
induzido	por	estimulação	de	receptores	β2	pode	
causar	 relaxamento	 do	músculo	 liso,	 visto	 que	
acelera	 a	 inativação	 da	 quinase	 da	miosina	 de	
cadeia	 leve	 e	 aumenta	 a	 saída	 de	 Ca2+	 das	
células.	
	A	 ativação	 dos	 receptores	 β-adrenérgicos	 nas	
células	 endoteliais	 também	 promove	
vasodilatação	 graças	 à	 ativação	 da	 enzima	
endotelial	 sintase	 do	 óxido	 nítrico.	 Apesar	 dos	
efeitos	 vasodilatadores	 benéficos	 da	 ação	 de	
agonistas	 β2	 e	 β3	 na	 circulação	 sistêmica,	 os	
antagonistas	 β-adrenérgicos	 têm	 importância	
clínica	 fundamental	 no	 tratamento	 de	
hipertensão,	angina,	arritmias	cardíacas	e	outras	
afecções.		
Com	 ação	 em	 receptores	 β1-adrenérgicos	
cardíacos,	 tais	 antagonistas	 β	 exercem	 efeitos	
inotrópicos	 e	 cronotrópicos	 negativos	 sobre	 o	
coração;	
essas	 ações	 reduzem	 o	 débito	 cardíaco,	 que	
constitui	importante	determinante	da	demanda	
de	O2	do	miocárdio	e	da	pressão	arterial.	
	Esses	 fármacos	 exercem	 efeitos	 importantes	
sobre	 a	 vasculatura:	 seu	 antagonismo	 β	 nas	
células	do	músculo	 liso	vascular	pode	acarretar	
vasoconstrição	 sem	 oposição,	 mediada	 por	
receptores	 α1-adrenérgicos,	 e,	
consequentemente,	 aumento	 da	 resistência	
vascular	 sistêmica.	 É	 importante	 assinalar	 que,	
embora	 alguns	 desses	 antagonistas	 β	 possam	
inicialmente	 aumentar	 a	 resistência	 vascular	
sistêmica,	 o	 efeito	 final,	 na	maioria	 dos	 casos,	
consiste	 em	 redução	 da	 pressão	 arterial.	 Esse	
efeito	 hipotensor	 reflete	 efeito	 inotrópico	
negativo	 combinado	 (ocasionando	 diminuição	
do	 débito	 cardíaco),	 inibição	 da	 secreção	 de	
renina	 e	 efeitos	 dos	 bloqueadores	 β	 sobre	 o	
sistema	nervoso	central.	
																				MECANISMO	DE	AÇÃO	
O	 efeito	 anti-hipertensivo	 é	 explicado	 pelo	
bloqueio	 dos	 receptores	 beta-	 -1-adrenérgicos	
(localizados	no	coração),	que	reduz	o	DC	através	
de	 uma	 diminuição	 do	 cronotropismo	
(frequência	 cardíaca),	 do	 inotropismo	
(contratilidade	miocárdica)	e	do	dromotropismo	
(condução	atrioventricular).	Tais	ações	também	
justificam	 os	 efeitos	 antianginosos	 e	
antiarrítmicos	dos	BB.	O	bloqueio	dos	receptores	
beta-1	 reduz,	 ainda,	 a	 secreção	 de	 renina	 pelo	
aparelho	 justaglomerular,	 ao	 inibir	 a	 ação	 de	
catecolaminas	localmente	liberadas	pelos	nervos	
renais	(resultado	final:	menor	ativação	do	SRAA).	
Por	outro	lado,	o	bloqueio	dos	receptores	beta-
2-adrenérgicos	(localizados	nos	vasos	
sanguíneos,	 brônquios	 e	 hepatócitos)	 promove	
vasoconstricção,	broncoconstricção	e	inibição	da	
liberação	 hepática	 de	 glicose	 estimulada	 por	
catecolaminas	(ex.:	em	resposta	à	
hipoglicemia	aguda).	
A	ação	dos	anti	hipertensivos	envolve	a	redução	
do	 débito	 cardíaco,	 redução	 da	 secreção	 de	
renina,	 readaptação	 dos	 barorreceptores	 e	
diminuição	 das	 catecolaminas	 nas	 sinapses	
nervosas.	 Betabloqueadores	 de	 geração	 mais	
recente	(terceira	geração)	como	o	carvedilol	e	o	
nebivolol,	 diferentemente	 dos	
betabloqueadores	 de	 primeira	 e	 segunda	
gerações	 também	proporcionam	vasodilatação,	
que	 no	 caso	 do	 carvedilol	 decorre	 em	 grande	
parte	 do	 efeito	 de	 bloqueio	 concomitante	 do	
receptor	 alfa-1	 adrenérgico	 e,	 no	 caso	 do	
nebivolol,	 de	 aumento	 da	 síntese	 e	 liberação	
endotelial	de	óxido	nítrico.	
São	 eficazes	 no	 tratamento	 da	 hipertensão	
arterial.	 A	 redução	 da	 morbidade	 e	 da	
7 
mortalidade	 cardiovasculares	 é	 bem	
documentada	em	grupos	de	pacientes	com	idade	
inferior	 a	 60	 anos.	 Estudos	 e	 metanálises	
recentes	 não	 têm	 apontado	 redução	 de	
desfechos	 relevantes,	 principalmente	 acidente	
vascular	 encefálico,	 em	 pacientes	 com	 idade	
superior	a	60	anos,	situação	em	que	o	uso	dessa	
classe	 de	 medicamentos	 seria	 reservada	 para	
casos	 especiais,	 como	 nos	 portadores	 de	
coronariopatia,	 com	 disfunção	 sistólica,	
arritmias	 cardíacas	 ou	 infarto	 do	 miocárdio	
prévio.	 Estudos	 de	 desfecho	 com	 carvedilol,	
metoprolol,	 bisoprolol	 e,	 recentemente,	 com	
nebivolol	têm	demonstrado	que	esses	fármacos	
são	 úteis	 na	 redução	 de	 mortalidade	 e	
morbidade	 cardiovasculares	 de	 pacientes	 com	
insuficiência	 cardíaca,	 hipertensos	 ou	 não,	
independentemente	 da	 faixa	 etária.	 O	
propranolol	se	mostra	também	útil	em	pacientes	
com	tremor	essencial,	síndromes	hipercinéticas,	
cefaleia	 de	 origem	 vascular	 e	 naqueles	 com	
hipertensão	portal.	
BLOQUEADORES	DE	CANAIS	DE	CÁLCIO	
Mecanismo	de	ação:	bloqueiam	canais	de	cálcio	
presentes	na	membrana	de	certos	tipos	celulares,	
reduzindo	o	influxo	de	cálcio	para	o	citoplasma.	
O	 cálcio	 é	 cofator	 imprescindível	 para	 a	
contração	 muscular,	 sendo	 igualmente	
importante	para	o	funcionamento	do	tecido	de	
condução	cardíaca.	Podem	ser	de	dois	tipos:	(1)	
di-idropiridínicos;	(2)	não	di-idropiridínicos.	
Os	 di-idropiridínicos	 são	 vasosseletivos,	 isto	 é,	
atuam	 especificamente	 em	 canais	 de	 cálcio	 lo-	
calizados	nas	células	musculares	lisas	da	parede	
das	arteríolas,	 promovendo	vasodilatação	e	 re-	
dução	 da	 RVP,	 sem	 interferir	 na	 contratilidade	
miocárdica.	 Por	 este	 motivo	 são	 os	 BCC	 mais	
utilizados	 como	 anti-hipertensivos,	 especial-	
mente	os	de	meia-vida	longa,	como	a	anlodipina.	
Já	os	não	di-idropiridínicos	são	cardiosseleti-	vos,	
atuando	 em	 canais	 de	 cálcio	 localizados	 nos	
cardiomiócitos	e	no	tecido	de	condução.	Por	este	
motivo,	 podem	 deprimir	 a	 contrati-	 lidade	
miocárdica	(redução	do	débito	cardía-	co),	além	
de	ocasionar	bradicardia,	devendo	ser	evitados	
na	 ICFER	 (em	particular	 o	 vera-	 pamil,	 que	 é	 o	
mais	 inotrópico	 negativo).	 São	 especialmente	
úteis	nos	hipertensos	que	ne-	cessitam	reduzir	a	
FC	 mas	 não	 podem	 utilizar	 BB,	 como	 os	
portadores	de	angina	pectoris	que	também	têm	
asma	ou	DPOC.	
FARMACODINÂMICA 
redução	da	resistência	vascular	periférica	como	
consequência	 da	 diminuição	 da	 quantidade	 de	
cálcio	no	interior	das	células	musculares	lisas	das	
arteríolas,	decorrente	do	bloqueio	dos	canais	de	
cálcio	 na	 membrana	 dessas	 células.	 A	
consequente	 diminuição	 na	 concentraçãointracelular	 de	 cálcio	 leva	 à	 redução	 da	
contração	 de	 miócitos	 cardíacos	 e	 células	
musculares	lisas	vasculares.	
FARMACOCINÉTICA 
São	 	 agentes	 orais	 amplamente	 utilizados	 no	
tratamento	 a	 longo	 prazo	 da	 hipertensão,	mas	
podem	 também	 ser	 administrados	 de	
formulações	 intravenosas	 (diltiazem	 e	
verapamil).	 Absorção:	 Gastrointestinal.	
Biotransformação:	 Fígado.	 Ação	 de	 início:	 ~20	
minutos	(nifedipino),	de	1	a	3	horas	(Diltiazem;	
Verapamil),	 2	 a	 5	 horas	 (Felodipino),	
Intravenoso:	 1	 a	 5	 minutos	 (efeitos	
antiarrítmicos)	 e	 3	 a	 5	 minutos	 (efeitos	
hemodinâmicos)	 (ambos	 Verapamil).	
Eliminação/Excreção:	Urina	e	Bile	(Fezes).	
Efeitos	 adversos:	 Edema	 maleolar,	 cafaleia	
latejante,	tonturas,	rubor	facial,	hipercromia	do	
terço	 distal	 das	 pernas	 (dermatite	 ocre)	 e	 a	
hipertrofia	gingival.	
	
	
	
8 
	
	
Fontes:	
http://sociedades.cardiol.br/sbc-
rs/revista/2005/05/artigo13.pdf	
https://consultaremedios.com.br/cloridrato-de-
amilorida-hidroclorotiazida/bula	
https://consultaremedios.com.br/indapamida/b
ula	
Golan-	 Princípios	 de	 Farmacologia	 -	 A	 Base	
Fisiopatológica	da	Farmacoterapia,	2	edição.		
Medcurso	 Cardiologia-	 Insuficiência	 Cardíaca	 e	
Hipertensão-	Volume	2	2017		
7	diretriz	Brasileira	de	Hipertensão	
2017	 Guideline	 for	 the	 Prevention,	 Detection,	
Evaluation,	 and	 Management	 of	 High	 Blood	
Pressure	 in	 Adults.	 Disponível	 em:	
https://www.acc.org/~/media/Non-
Clinical/Files-PDFs-Excel-MS-Word-
etc/Guidelines/2017/Guidelines_Made_Simple_
2017_HBP.pdf.	Acesso	em	21	mar	2020.

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