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Introdução Imunologia

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Prévia do material em texto

Ana	Luiza	Azevedo	de	Paula	
Imunologia	
Imunologia	
Imunologia	é	o	ramo	da	biologia	que	estuda	o	sistema	
imunitário.	
	Hematopoiese		
																								
Hematopoiese,	também	conhecida	por	hematopoese		é	o	
processo	 de	 formação,	 desenvolvimento	 e	 maturação	
dos	 elementos	 figurados	
do	sangue	(eritrócitos,	leucócitos	e	plaquetas)	a	partir	de	
um	precursor	celular	comum	e	indiferenciado	conhecido	
como	 célula	 hematopoiética	 pluripotente,	célula-
tronco	ou	stem-cell.		
Cada	 	 tipo	 de	 célula	 do	 sangue	 tem	 a	 	 sua	 linhagem	
própria	de	diferenciação:	linhagem	eritrocítica,	linhagem	
granulocítica,	uma	monocítica	e	uma	linfocítica.	
	
Período	Embrionário	e	Fetal	
	
Iniciando	no	primeiro	mês	de	vida	pré-natal,	surgem	as	
primeiras	células	fora	do	embrião	que	são	os	
eritroblastos		primitivos.	
Na	sexta	semana,	tem	início	a	hematopoiese	no	fígado;	o	
principal	órgão	hematopoiético	nas	etapas	inicial	e	
intermediária	da	vida	fetal.	
	Na	fase	intermediária	da	vida	fetal,	o	baço	e	os	nodos	
linfáticos	desempenham	um	papel	menor	na	hematopoiese,	
mas	o	fígado	continua	a	dominar	essa	função.	Na	segunda	
metade	da	vida	fetal,	a	medula	óssea	torna-se	cada	vez	mais	
importante	para	a	produção	de	células	sanguíneas.	
	
1. 	
	
Hemocitoblastos	
	
	•	 diferenciam-se	 em	 eritoblastos	 (megaloblastos)	
nucleados,	com	pouca	hemoglobina.	
	•	 6ª	 semana,	 megaloblastos	 perdem	 os	 núcleos	 e	
tornam-se	hemácias.		
	•	Hemocitoblastos	 indiferenciados	migram	e	 se	alojam	
nos	órgãos	imunes	fetais.	
	
Período	Pós-natal	
	
Logo	 após	 o	 nascimento,	 cessa	 a	 hematopoiese	 no	
fígado,	e	a	medula	passa	a	ser	o	único	local	de	produção	
de	eritrócitos,	granulócitos	e	plaquetas.		
As	células-tronco	e	as	células	progenitoras	são	mantidas	
na	medula	óssea.	
	Os	linfócitos	B	continuam	a	ser	produzidos	na	medula	e	
órgãos	 linfóides	 secundários	 e	 os	 linfócitos	 T	 são	
produzidos	 no	 timo	 e	 também	 nos	 órgãos	 linfóides	
secundários.	 Ao	 nascer	 o	 espaço	 medular	 total	 é	
ocupado	 pela	 medula	 vermelha;	 na	 infância	 apenas	
parte	 desse	 espaço	 será	 necessária	 para	 a	
hematopoiese;	 o	 espaço	 restante	 fica	 ocupado	 pelas	
células	de	gordura.	
Ana	Luiza	Azevedo	de	Paula	
Imunologia	
Órgãos	imunes	fetais	
		
Fígado		
• Hemocitoblastos	originam	hemácias,	plaquetas,	
granulócitos	e	monócitos.	
	•	Produz	especificamente	células	B.		
•	Considerado	um	órgão	linfoide	primário	nessa	fase.	
Timo			
• Hemocitoblastos	originam	exclusivamente	
linfócitos	T	
Baço	
	•	Hemocitoblastos	originam	hemácias,	plaquetas,			
granulócitos	e	monócitos.		
•	Recruta	e	captura	linfócitos	T	e	B,	respectivamente,	do	
timo	e	fígado.	
	
Origem	das	células	imunes	
Todas	as	células	do	sistema	imune,	incluindo	outros	
elementos	celulares	do	sangue,	surgem	de	células-
tronco	hematopoiéticas	pluripotentes	na	medula	óssea	
(MO).	
	
	
Células	de	origem	mieloide		
	
Macrófagos		
	
Células	especializadas	em	fagocitar.	Além	de	fagocitose,	ele	
provoca	a	 lise	de	microrganismo	que	ele	fagocitou	(digere	
ele)	e	também	vai	fazer	uma	apresentação	de	antígeno.	Ele	
tem	 um	 papel	 importante	 na	 ativação	 da	 resposta	
adaptativa,	 por	 fim,	 ele	 também	 é	 muito	 importante	 no	
reparo	tecidual:	fagocita	células	mortas,	células	danificadas,	
além	de	produzir	fatores	de	crescimento	que	vão	reparar	o	
tecido	danificado.	
• Residem	nos	tecidos		
•	Diversificada	população	de	células	com	marcadores	e	
funções	que	refletem	o	microambiente	tecidual.		
•Eliminam	 patógenos	 e	 regulam	 a	 imunidade	
adaptativa.		
•	Atuam	como	apresentadoras	de	antígenos	a	células	T.	
Populações	 Macrófagos	 M1	 ou	 “classicamente	
ativados”.	 Macrófagos	 M2	 ou	 “alternativamente	
ativados”.	
	
	
	
Ana	Luiza	Azevedo	de	Paula	
Imunologia	
	
	
Macrófagos	M1	e	M2	
M1		
•	Indutores	inflamatórios	ativados	por	IFNγ	e	antígenos	
bacterianos.		
•	Expressam	níveis	elevados	de	IL-12	e	níveis	baixos	de	
IL-10.	
M2	
	•	ativados	por	IL-4,	IL-10,	IL-13	e	glicocorticoides.		
•	Expressam	níveis	elevados	de	IL-10	e	baixos	níveis	de	
IL-12.	
		Células	Dendríticas		
Diferenciam-se	na	MO	a	partir	de	vários	progenitores,	
contudo,	monócitos	são	seus	principais	precursores.	
Imaturas:		
•	Residem	nos	tecidos	após	diferenciarem-se.		
•	Aprisionam	e	fagocitam	patógenos	ativamente.	
	•	Fracas	apresentadoras	de	antígenos,	não	promovendo	
diferenciação	de	LTs	efetores.		
Maduras:		
•	Funcionalmente	ativadas,	podem	estimular	respostas	
imunes.		
•	São	ativadas	por	PAMPs	e	DAMPs.	
	•	Aumentam	a	expressão	de	co-estimuladores	e	citocinas,	
migram	a	órgãos	linfoides	e	ativam	células	T.	
	
	
Mastócito		
	
Penetram	 no	 tecido	 conjuntivo	 (MTCs)	 ou	 mucosas	
(MMs)	como	células	imaturas,	sem	grânulos.		
•	Possuem	receptores	IgE	(FcεRI).		
•	 Liberam	 mediadores	 vasoativos	 (leucotrienos,	
histamina,	heparina,	mediadores	quimiotáticos	–	atraem	
monócitos,	neutrófilos	e	eosinófilos)	e	proteases.	
	
Ana	Luiza	Azevedo	de	Paula	
Imunologia	
Leucócitos	Polimorfos	Nucleares	
	
Neutrófilos		
Fundamental	na	inflamação;	também	chamado	de	
polimorfo	nuclear;	tem	uma	vida	muito	curta	(6	hrs)	
por	isso	a	medula	óssea	precisa	o	tempo	todo	produzir	
novos	neutrófilos.	(a	secreção	esbranquiçada	no	
processo	inflamatório	é	chamada	de	pus,	e	ele	nada	
mais	é	do	que	um	acumulo	de	neutrófilos	e	
microrganismos	mortos,	podendo	ter	alguns	
macrófagos)	
•	Principal	classe	de	leucócitos	no	sangue	periférico	
humano	(50%	-	70%)		
•	Fagócitos	com	papel	importante	na	morte	de	
patógenos	extracelulares	e	inflamação	aguda.			
Eosinófilos		
Atuam	 principalmente	 contra	 infecções	 parasitárias	 e	
alergias.	•	1%	-	5%	do	total	de	leucócitos.	
	•	Ativados	pelos	linfócitos		
•	Degranulam	em	resposta	a	IFNγ	e	CCL11.		
•	Recrutados	por	IL-5.	
	Basófilos	
	•	1%	dos	leucócitos	circulantes	–	desempenham	função	
antiparasitária	 e	 em	 reações	 alérgicas	 –	 expressam	
receptores	IgE	(FcεRI).	
	
Células	de	origem	linfoides		
Linfócitos	–	células	da	imunidade	
adaptativa.		
Expressam	receptores	de	antígenos	clonalmente	
expressos,	cada	um	específico	para	um	determinante	
antigênico	diferente.	
• Linfócito	B:	As	células	de	memória	são	chamadas	
de	 células	 de	 memória,	 já	 as	 células	 efetoras	
(processo	 clonal)	 são	 chamadas	 de	 plasmócitos.	
Esses	 plasmócitos	 produzem	 anticorpos	
(anticorpos	não	são	células;	mediam	a	imunidade	
humoral;	 são	 proteínas	 secretadas	 pelos	
plasmócitos	especificas	para	o	patógeno	que	está	
afetando).		
	
Produzidos	inicialmente:		
•	Saco	vitelino	–	embrião.		
•	Fígado	–	feto.		
•	Maturação	–	medula	óssea.	
	•	Maduros	–	migram	à	circulação	e	órgãos	
linfoides	secundários.		
•	Produtores	de	anticorpos/	imunoglobulinas	(Ig).		
•	Com	seus	receptores	BCR	reconhecem,	ligam-se	
e	interiorizam	antígenos	proteicos	apresentando-
os	aos	LT.	
	
Os	anticorpos	vão	ter	várias	funções:	
	
Podem	 marcar	 patógenos	 para	 fazer	 com	 que	 outras	
células	do	sistema	imune	enxerguem	eles	mais	fáceis	e	os	
ataquem,	 atuam	 em	 conjunto	 com	 o	 sistema	
complemento	e	podem	também	neutralizar	patógenos.	Ex:	
pode	ocupar	um	receptor	de	um	vírus	que	ele	utiliza	para	
entrar	 nas	 células,	 e	 se	 esse	 receptor	 está	 ocupado	 não	
tem	 como	 o	 vírus	 entrar	 na	 célula).	 Os	 anticorpos	 são	
estruturas	 bastante	 complexas,	 possuindo	 vários	 tipos	
diferentes.		
Os	receptores	de	membrana	dos	linfócitos	B	são	anticorpos	
e	isso	permite	que	ele	reconheça	diretamente	o	patógeno.	
Ana	Luiza	Azevedo	de	Paula	
Imunologia	
Linfócito	T	
Existem	vários	tipos	de	linfócitos	T.	Quando	um	linfócito	T	
é	ativado,	também	terá	o	efetor	e	o	de	memória.	
Linfócito	T	regulador:	mata	células	que	reconhecem	seu	
próprio	 corpo	 como	 antígenos.	 Esses	 linfócitos	 não	
funcionando	 muito	 bem	 há	 o	 surgimento	 das	 doenças	
autoimunes	 (quando	nosso	 sistema	 imune	nos	 ataca	ao	
invés	de	nos	defender).	
Linfócitos	T	CD4	e	T	CD8	
Possuem	esse	nome	devido	a	proteínas	que	eles	
possuem	na	sua	superfície	que	ajudam	aidentifica-los	
melhor.	
+	CD	8:	também	chamado	de	Linfócito	T	citotóxico.	Sua	
função	primordial	é	combater	
células	infectadas	por	parasitas	intracelulares		
Ex:	qualquer	tipo	de	vírus.		
MHC:	é	uma	proteína	de	superfície	da	célula	que	ajuda	
a	 identificar	 aquela	 própria	 célula	 ou	 alguma	 outra	
estrutura.	
	
MHC	1=	é	uma	identidade	da	célula.	Toda	célula	do	corpo	
apresenta	MHC	1.	
MHC	 2=	 é	 fabricado	 pelas	 APC	 ->	 a	 célula	 fagocita	
algum	patógeno,	nessa	 fagocitose	ela	 	 vai	digerir	ele	e	
pegar	 alguns	 pedaços	 que	 ela	 acha	 relevante	 na	
composição	 do	 patógeno,	 então	 ela	 irá	 expressar	 essa	
parte	 do	 patógeno	 no	MHC	 2	 e	 vai	 mostrar	 isso	 para	
outras	células.		
É	assim	que	ela	faz	a	apresentação	de	antígenos,	via	MHC	
2.	
	
+	CD	4:	pode	ser	chamado	de	Helper	(ajudante).	Para	ele	
ser	 ativado	 é	 necessário	 de	 APC	 e	 por	 isso	 ele	 será	
ativado	pelo	MHC	2,	ele	não	reconhece	MHC	1	e	não	
reconhecem	diretamente	o	antígeno	como	o	linfócito	B.	
As	APC	vão	se	encontrar	comos	CD4.	
Os	CD4	podem	se	dividir	em	LINFÓCITOS	TH1	E	TH2.		
O	 Th1	 atua	 mais	 na	 imunidade	 celular,	 é	 bastante	
responsável	 pela	 ativação	 de	 CD8	 e	 de	 macrófagos,	
também	produzem	várias	interleucinas.		
O	 Th2	 atua	 mais	 na	 imunidade	 humoral	 (mediada	
poranticorpos),	esse	linfócito	vai	ser	muito	importante	
no	 combate	 de	 parasitas,	 elesproduzem	 outras	
interleucinas	 e	 pode	 suprimir	 o	 Th1	 caso	 seja	
necessário.	
Células	Nk	ou	Natural	Killer	
	
Originadas	de	um	progenitor	linfoide	comum	na	MO.		
•	Linfócito	antígeno-não-específico	→	sistema	imune	
inato.		
•	 Reconhece	 células	 anormais	 (p.	 ex.,	 células	
tumorais,	 infectadas	 por	 vírus,	 bactérias	 e	
protozoários).		
•	 Recrutam	 neutrófilos,	 macrófagos	 e	 ativam	 DCs,	
linfócitos	T	e	B.		
•	Destroem	células	revestidas	por	anticorpos	IgG,	via	
receptores	Fc	(FcγRIII	ou	CD16)	
	
	
Ana	Luiza	Azevedo	de	Paula	
Imunologia	
Imunidade	inata	ou	humoral	
	
A	 imunidade	 inata	 é	 a	 que	 já	 está	 pronta	 antes	 de	 ser	
exposto	 a	 algum	 patógeno.	 É	 uma	 resposta	mais	 rápida	
porque	já	está	pronta.	
Ela	vai	reconhecer	apenas	microrganismos	ou	partes	deles,	
a	inata	não	reconhece	veneno,	por	exemplo,	mas	ela	pode	
montar	 uma	 resposta	 para	 células	 próprias:	 quando	 há	
uma	 injúria,	 a	 imunidade	 inata	 pode	 combater	 a	 célula	
danificada	evitando	que	o	conteúdo	da	célula	extravase	e	
cause	problemas	ao	organismo.	
Características	gerais:	
▪	 Respostas	 rápidas	 (h).	 ▪	 Reconhecimento	 limitado	 à	
diversidade	 de	 antígenos	 existentes.	 ▪	 Não	 muda	 de	
intensidade	com	a	exposição.	▪	Não	há	memória.	
	
	
Constituintes:		
▪	Barreiras	(físicas,	químicas	e	biológicas).	
	▪	Celulares.	
	▪Moleculares:	 citocinas,	 quimiocinas,	 ptns	 do	
complemento	e	de	fase	aguda.	
Componentes	da	imunidade	inata	
	
Neutrófilos:		Fagócitos	polimorfonucleares	no	sangue	e	
outros	tecidos	–	grânulos	citoplasmáticos	enzimáticos.	
Monócitos	 e	 Macrófagos:	 Fagócitos	 mononucleares:	
tecidos	 conjuntivos,	 submucosas,	 circulação	 hepática	
(células	de	Kupffer).	Células	dendríticas:	 -	pinocitose	e	
fagocitose	de	partículas.	
Natural	Killer:	Liberam	mediadores	citotóxicos.	
Citocinas:	Medeiam	ativação,	 inibição,	diferenciação	e	
crescimento	celular.	-	Ligam-se	a	receptores	específicos	
superficiais.	
Quimiocinas:	Recrutam	leucócitos	aos	sítios	de	infecção	
e	órgãos	 linfoides.	 -	 Ligam-se	 a	 receptores	 específicos	
superficiais.		
Proteínas	 do	 complemento	 -	 São	 plasmáticas	 -	
Amplificam	a	fagocitose	e	inflamação,	eliminam	agentes	
infecciosos.		
Proteínas	 da	 fase	 aguda:-	 Produzidas	 principalmente	
por	hepatócitos.	 -	Auxiliam	a	 fagocitose	e	ativação	do	
sistema	complemento.	
	
Imunidade	adaptativa	ou	adquirida	
Há	uma	resposta	específica	para	cada	patógeno	que	
entrar	em	contato	com	o	corpo,	por	isso	seu	caráter	
tão	poderoso.	
Duas	características	marcam	a	imunidade	adaptativa:	
1- ESPECIFICIDADE	=	ao	invés	de	atacar	os	diferentes	
patógenos	 da	 mesma	 maneira,	 sendo	 eficientes	
para	alguns	e	não	muito	eficientes	para	outros,	a	
imunidade	adaptativa	tem	uma	resposta	exata	para	
cada	 tipo	 de	 patógeno,	 o	 que	 a	 torna	 muito	
poderosa.	
Ana	Luiza	Azevedo	de	Paula	
Imunologia	
2- MEMÓRIA=	sempre	que	for	infectado	por	um	novo	
patógeno,	depois	que	a	infecção	for	erradicada,	a	
imunidade	 adaptativa	 vai	 se	 lembrar	 daquele	
patógeno	e	se	acontecer	uma	segunda	infecção	ela	
vai	agir	tão	rápido	que	chega	a	ser	assintomático.		
Características	gerais:	
• Respostas	 tardias	→	mecanismos	de	defesa	mais	
eficazes.	
• Mecanismos	celulares	e	humorais.		
• Reconhecimento	 ilimitado	 à	 diversidade	 de	
antígenos	existentes.	
• Memória	 de	 longa	 duração	 a	 um	 patógeno	 ou	
antígeno	específico.	
	
	
Células	da	Imunidade	Adaptativa	–	
Linfócitos	T	(LT)		
•	Produzidos	inicialmente:		
•	Precursores:	MO.		
•	Migram	ao	córtex	tímico,	onde	terminam	a	maturação	
na	medula	tímica.		
•	Retornam	à	circulação.	
	•	 Com	 seus	 receptores	 TCR	 reconhecem	 antígenos	
derivados	 de	 ptns	 estranhas	 ou	 patógenos	
intracelulares	do	hospedeiro.		
•	Resposta	é	dependente	de	reconhecimento	específico	
do	 antígeno	 apresentado	 por	 MHC	 em	 superfície	 de	
APCs.	
Células	da	Imunidade	Adaptativa	–	Linfócitos	T	CD4	(Th)	
São	efetores	da	imunidade	adaptativa	celular:	
	•	Estimulam	a	proliferação	de	linfócitos	B.		
•	 Estimulam	 a	 proliferação	 de	 linfócitos	 T	 citotóxicos	
(CTLs).		
•	Ativam	macrófagos.		
Ativação:	depende	de	APCs.	São	ativados	via	moléculas	
MHC	classe	II	
	
	
Linfócitos	T	CD4	(Th)	–	Subpopulações	
Células	Th0	
	•	 Não	 iniciadas.	 ENCONTRAM	 UM	 ANTÍGENO	 E	
DIFERENCIAM-SE	EM	CÉLULAS	INFLAMATÓRIAS:	Células	
Th1	(inflamatórias)		
•	Suas	citocinas	ativam	macrófagos	e	células	T.	
	•	 Condicionam	 uma	 resposta	 mediada	 por	 células	 →	
contra	patógenos	intracelulares.	Células	Th2	(auxiliares)		
•	 Suas	 citocinas	 ativam	 células	 B	 (anticorpos)	 e	
granulócitos.	
	•	Resposta	humoral	→	contra	patógenos	extracelulares.	
	
Ana	Luiza	Azevedo	de	Paula	
Imunologia	
	
Células	da	Imunidade	Adaptativa	–	
Linfócitos	T	CD8		
Destroem	células	infectadas	por	microrganismos	
intracelulares:	-	Células	infectadas	por	vírus	-	Células	
tumorais	-	Ativação	celular		
São	ativados	via	moléculas	MHC	classe	I:	
	•	Peptídeos	ligados	ao	MHC	I	originados	de	ptns	
citosólicas.	
	•	Induzem	a	morte	da	célula	infectada	liberando	
granzimas	e	perforinas.		
•	Induzem	morte	celular	da	célula	infectada	por	
apoptose.	
	
Células	da	Imunidade	Adaptativa	–	APCs	
	
Células	Apresentadoras	de	
Antígenos	
• Células	dendríticas		
Células	 cuja	 PRINCIPAL	 função	 é	 apresentar	
antígeno,	isso	
depois	que	ela	fagocita	e	processa	o	antígeno;	são	
encontradas	 principalmente	 nos	 locais	 mais	
prováveis	 de	 infecção.	 Essa	 célula	 jovem	 é	
especializada	 em	 fagocitar,	 depois	 que	 ela	
fagocita,	ela	passa	por	uma	mudança	(é	ativada)	
e	 então	 muda	 seu	 perfil,	 ao	 invés	 de	 ser	 uma	
célula	altamente	 fagocitica,	ela	passa	a	 ser	uma	
célula	apresentadora,	ou	seja,	passa	a	expressar	
proteínas	 cuja	 função	 principal	 é	 apresentar	
antígenos.	
• Macrófagos		
• Linfócitos	B		
Processam	 antígenos	 endocitados	 e	 expressam	 os	
produtos	dos	genes	do	MHC:		
•	MHC	I:	ativa	CD8+	
	•	MHC	II:	ativa	CD4+	e	Linfócito	B		
•	CD1	(não	clássico):	ativa	LTγδ	e	NK/T	
	
	
	
Ana	Luiza	Azevedo	de	Paula	
Imunologia

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