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PRATICA IV 12

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CURSO: DIREITO - 9º PERÍODO - TURNO: NOITE 
DISCIPLINA: PRÁTICA SIMULADA IV CIVEL 
PROFESSOR: JASON CINTRA SAMPAIO 
ALUNO: LEANDRO MOTA SARAIVA 
MATRÍCULA: 201603034102 
Caso Concreto 12 
Descrição 
 
37 ° Exame da OAB ? Direito Civil. Adaptado. 
Gustavo ajuizou, em face de seu vizinho Leonardo, ação com pedido de 
indenização por dano material suportado em razão de ter sido atacado pelo cão 
pastor alemão de propriedade do vizinho. Segundo relato do autor, o animal, 
que estava desamarrado dentro do quintal de Leonardo, o atacara, 
provocando-lhe corte profundo na face. Em consequência do ocorrido, Gustavo 
alegou ter gasto R$ 3 mil em atendimento hospitalar e R$ 2 mil em 
medicamentos. Os gastos hospitalares foram comprovados por meio de notas 
fiscais emitidas pelo hospital em que Gustavo fora atendido, entretanto este 
não apresentou os comprovantes fiscais relativos aos gastos com 
medicamentos, alegando terse esquecido de pegá-los na farmácia. Leonardo, 
devidamente citado, apresentou contestação, alegando que o ataque ocorrera 
por provocação de Gustavo, que jogava pedras no cachorro. Alegou, ainda, 
que, ante a falta de comprovantes, não poderia ser computado na indenização 
o valor gasto com medicamentos. Houve audiência de instrução e julgamento, 
na qual as testemunhas ouvidas declararam que a mureta da casa de 
Leonardo media cerca de um metro e vinte centímetros e que, de fato, Gustavo 
atirava pedras no animal antes do evento lesivo. O juiz da 40.ª Vara Cível de 
Curitiba proferiu sentença condenando Leonardo a indenizar Gustavo pelos 
danos materiais, no valor de R$ 5 mil, sob o argumento de que o proprietário 
do animal falhara em seu dever de guarda e por considerar razoável a quantia 
que o autor alegara ter gasto com medicamentos. Pelos danos morais 
decorrentes dos incômodos evidentes em razão do fato, Leonardo foi 
condenado a pagar indenização no valor de R$ 6 mil. A sentença foi publicada 
e, após uma semana, Leonardo, não se conformando com a sentença, 
procurou advogado. 
Resposta: 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 40ª VARA 
CÍVEL DA COMARCA DE CURITIBA DO ESTADO DO PARANÁ. 
Processo n°... 
 
LEONARDO (NOME COMPLETO), nacionalidade, estado civil, profissão, 
portador da carteira de identidade n°..., inscrito no CPF n°..., endereço 
eletrônico, domiciliado..., residente (endereço completo), vem por seu 
advogado, inconformado com a sentença de fls..., nos autos da AÇÃO 
COM PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MATERIAL, movida por 
GUSTAVO (NOME COMPLETO), nacionalidade, estado civil, profissão, 
portador da carteira de n°..., inscrito no CPF n°..., endereço eletrônico, 
domiciliado..., residente (endereço completo), tempestivamente, após o 
devido preparo, interpor: 
 
RECURSO DE APELAÇÃO 
 
para o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, apresentando as razões, 
anexo. 
Diante do exposto, requer que o presente recurso seja recebido nos 
efeitos previstos em leis, isto é devolutivo e suspensivo. 
 
Nestes termos, 
pede deferimento. 
Local e data. 
 
Advogado 
OAB/UF n° 
 
RAZÕES DO RECURSO DE APELAÇÃO 
Apelante: Leonardo 
Apelado: Gustavo 
Ação: com pedido de indenização por dano material 
Processo n°... 
Egrégio Tribunal, 
Não merece prosperar a sentença proferida pelo juiz a quo pelas razões 
a seguir expostas: 
 
EXPOSIÇÃO DO FATO E DO DIREITO 
 
O apelado ajuizou ação com pedido de indenização por dano material em 
face do apelante, em razão de ter sido atacado pelo cão pastor alemão, de 
propriedade do apelante, seu vizinho. 
Segundo relato do apelado, o animal, que estava desamarrado dentro do 
quintal do apelante, o atacara, provocando - lhe corte profundo na face. 
Em consequência do ocorrido, o apelado alegou ter gasto 
R$ 3.000,00 em atendimento hospitalar e R$ 2.000,00 em medicamentos. 
Os gastos hospitalares foram comprovados pelo apelado através de 
notas fiscais emitidas pelo hospital em que o mesmo fora atendido, 
entretanto este não apresentou os comprovantes fiscais relativos aos 
gastos com medicamentos, alegando ter - se esquecido de pegá - los na 
farmácia . 
O apelante, citado, apresentou contestação, alegando que o ataque 
ocorrera por provocação do apelado que jogava pedras no cachorro. 
Alegou, ainda, que, ante a falta de comprovantes, não poderia ser 
computado, na indenização, o valor gasto com medicamentos. 
Houve audiência de instrução e julgamento, na qual as testemunhas 
ouvidas declararam que a mureta da casa do apelante media cerca de 
um metro e vinte centímetros e que, de fato, o apelado atirava pedras 
no animal antes do evento lesivo. 
Contudo, o magistrado proferiu sentença condenando o apelante a 
indenizar o apelado pelos danos materiais, no valor de R$ 5.000,00, sob 
o argumento de que o proprietário do animal falhara em seu dever de 
guarda e por considerar razoável a quantia que o apelado alegara ter 
gasto com medicamentos . Pelos danos morais decorrentes dos 
incômodos evidentes em razão do fato, o apelante foi condenado a 
pagar indenização no valor de R$ 6.000,00. 
 
RAZÕES DO PEDIDO DE REFORMA 
 
Cabe esclarecer que o animal do apelante apenas avançou no apelado, 
causando as lesões que este alega ter sofrido, uma vez que o mesmo 
jogava pedra no animal, tratando - se assim de culpa exclusiva da vítima 
conforme preceitua o artigo 936, do CC/02, que dispõe que “ o dono, ou 
o detentor, do animal, 
Alega ainda o apelado que, em face do ocorrido, gastou R$ 3.000,00 em 
atendimento hospitalar e R$ 2.000,00 em medicamentos, porém, os gastos 
com medicamentos não foram comprovados através de notas fiscais, 
alegando tê - los esquecido de pegá - los na farmácia, sendo assim não 
há a sua comprovação desses gastos, não há que se falar em 
indenização dos mesmos. 
 
RAZÕES DE DECRETAÇÃO DE NULIDADE 
 
O magistrado, ao proferir a sua sentença, além de condenar o apelante ao 
pagamento de indenização por danos materiais ao apelado, no valor 
total de R$ 5.000,00, também o condenou ao pagamento de indenização 
por danos morais decorrentes dos incômodos evidentes em razão do 
fato, no valor de R$ 6.000,00, ocorre que em nenhum momento o 
apelado pleiteou dano moral ao apelante, sendo assim, essa parte da 
sentença extra petita, uma vez que o juiz concedeu algo distinto do 
pedido formulado na inicial pelo apelado, isto é, o dano moral em 
momento algum foi pleiteado pelo apelado em sua exordial. 
 
PEDIDO DE NOVA DECISÃO 
 
Requer que o recurso seja conhecido e, ao final, dê provimento para 
reformar parcialmente a sentença proferida pelo magistrado para julgar 
improcedente o pedido de indenização por danos materiais no valor de 
R$ 5.000,00, e anular a outra parte da sentença que condenou o 
apelante em indenização por danos morais, no valor de R$ 6.000,00, 
uma vez que estes jamais foram pleiteados pelo apelante. 
Nestes termos, 
pede deferimento. 
Local e data. 
Advogado OAB/UF n°

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