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Psicopatologia - Aulas

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1
PSICOPATOLOGIA – ARLEN LUCAS BEZERRA
. Psicanalista clínico 
. Especialista em Psicopatologia e Saúde pública – Faculdade de Ciências Médicas Santa Casa de São Paulo
Alameda Santos, 211 – Cj 1708 Paraíso
11 961789804
arlenlucas12@gmail.com
A História da Psicopatologia 
“É preciso de um hospício para que as pessoas que estão fora entendam que não são loucas” 
a Psicopatologia é geralmente entendida como um campo específico do conhecimento: Psico-Pathos-Logos – o estudo do sofrimento psíquico.
 
 psique  - alma ou mente
 pathos - sofrimento ou doença
 logo - lógica ou o conhecimento
Nesse sentido é uma área da Psiquiatria, em especial, mas não só da Psiquiatria e que envolve a definição, concepções do que seja doença mental, descrição do que são as doenças mentais, delimitação das categorias, montagens de qualificação etc
*A primeira idéia que eu gostaria de acentuar, é : embora a psicopatologia como disciplina do campo médico e pretenda muitas vezes se apresentar como uma atividade científica, ela não é. A psicopatologia é uma atividade permanente, pelo menos nos últimos 200 anos desde que se criou a idéia de doença mental e se criou a psiquiatria, e tudo o que gira em torno dela em um exercício constante de demarcação do que é a normalidade e do que é a diferença. 
*A psicopatologia também diz respeito à vida cotidiana no sentido de que nós, hoje em dia, cada vez mais absorvemos conceitos que usamos nas nossas relações sociais . Nós usamos cada vez mais para nos auto definirmos, nós usamos para dar nome a certos sentimentos. Isso é uma característica dessa mudança, nós recorremos ao vocabulário psiquiátrico. 
*Então, de certa forma, psicopatologia é uma coisa da qual todos nós participamos na medida em que nós, como membros de uma sociedade caucionamos ou criticamos essas palavras que apontam, nomeiam, classificam positivamente ou negativamente certas experiências psíquicas e certos comportamentos. O que faz com que uma experiência ou uma conduta que a gente possa apresentar seja considerada patológica, não é alguma coisa que se decida cientificamente no sentido de uma objetividade que não presta nenhum tributo a avaliação subjetiva.
* Ao contrário, podemos dizer que o sofrimento psíquico é inerente à existência humana, e isso Buda já dizia há 2.500 anos atrás. Viver também é sofrer. E por que sofremos?  Porque a vida implica frustrações, implica limites, implica acasos infelizes e, se há uma coisa que nos caracteriza em relação a outros animais que têm mentes, é o fato de que nós sofremos, sabendo que estamos sofrendo e nos interrogando sobre as causas e sofrimentos e agimos de maneiras complexas em relação ao sofrimento e não de maneira meramente automática.
*Então a demarcação das fronteiras entre normalidade, diferença e patologia é um exercício constante de toda a sociedade e de todas as áreas, que trabalham com saúde mental. A demarcação das fronteiras entre normalidade, diferença e patologia é um exercício constante que se constituiu o campo da psicopatologia a aproximadamente 200 anos. Exemplo de diagnósticos contextuais/culturais e obsoletos: “diagnóstico da espinha ferroviária”;“parafilias infantis e velhice”; “drapetomania” (delírio impulsivo e irracional dos escravos à fuga). A homossexualidade deixou de ser considerada doença em 1974. A histeria, a personalidade múltipla são entendidas atualmente de maneiras diferentes.
 
Exemplos de Diagnósticos 
Parafilias
Diagnostico de Espinha Ferroviária
Drapetomania 
Homossexualidade
Histeria
Então, vemos como o quadro das chamadas doenças mentais ele varia conforme o contexto. Alguns diagnósticos simplesmente aparecem, desaparecem, outros vão mudando de nome, é o caso da psicose maníaco depressiva que transformou-se no transtorno bipolar. 
A importância que teve essa transformação vocabular no lugar que essas pessoas ocupam socialmente, da maneira como as pessoas se identificam, e com isso a gente pode começar a pensar na importância que tem o vocabulário psicopatológico na vida das pessoas, de uma maneira geral, de todos nós, mesmo aqueles que não tem ainda diagnóstico psiquiátrico.
A depressão que nos anos 50, acometia, segundo as estatísticas 2% da população, hoje em dia, aparentemente, segundo as previsões e cálculos epidemiológicos atingirão, um em cada quatro pessoas ao longo da vida. 
O surgimento da psicofarmacologia em 1952, a crise da legitimidade da psiquiatria, quando questionados os diagnósticos diferenciados por cada Escola (Francesa, Alemão, Inglesa, etc.) aumentaram o discurso da psicopatologia. Até 1950 os psiquiatras trabalhavam dentro de asilos ou nos consultórios e começaram a sofrer concorrência com outros profissionais da saúde. 
Os médicos se viram instados a definir o seu terreno e com isso criaram, em 1980, o DSM. Varreram a influência da psicanálise e da fenomenologia, fazendo vir a tona um sistema de classificação onde SINTOMAS são SINAIS. Não importando o SENTIDO do sintoma. A idéia do DSM era permitir que todos os psiquiatras pudessem conversar. Isso acentuou a versão BIOLÓGICA da psiquiatria. O diagnóstico que era ATEÓRICO, tornou-se um fomento para uma psiquiatria hegemônica biológica. 
DSM
DSM I – 1952 (106 diagnósticos) 
DSM II – 1968 ( 182 diagnósticos) 
DSM III – 1987 passou por uma revisão (aprox.. 160 diagnósticos)
DSM IV – 1994 com revisão no ano 2000 ( aproximadamente 375 diagnósticos) 
A psiquiatria perdeu a análise da experiência, a análise fenomenológica na 1 pessoa. Também foi varrida a visão psicodinâmica, como perguntas sobre o que se passa dentro do indivíduo? O que ele tenta resolver com o sintoma?
Hoje em dia quem mais medica não são os psiquiatras, mas médicos de outras especialidades, pela facilidade que se tornou o diagnóstico psiquiátrico (vulgarização).
O fator positivo é que o estigma da doença mental diminuiu. O problema é que a psiquiatria agora passa de excludente para inclusiva. Ela ampliou seu raio de ação, promovendo saúde mental.Estamos avançando para uma medicina do aprimoramento. Ocorreu também que os próprios pacientes foram autores de conhecimentos sobre eles.Nos últimos 40 anos vivemos um cenário onde a sociedade perdeu a força simbólica de suas metas-narrativas, onde as agências que organizam nosso mundo moralmente perderam sua força (qualquer autoridade é discutível).As relações de pertencimento, de identidade são friáveis (frágeis,quebradiças.Somos instados a pensar cotidianamente quais são as referencias que nos nortearão. Em sociedades anteriores estas referencias eram dadas de antemão. Com isso o discurso científico ganhou um valor que não tinha antes, por ser um pretendente de uma verdade que supõem senão poder ser discutida (fica imune a crítica permanente)
DSM V
Depressão / Luto
Humor Instável - Transtorno Disruptivo de Desregulação do Humor (5 a 18 anos)
Autismo*
Déficit de Atenção*
Compulsão Alimentar*
TPM
 
Distúrbio da desregulação perturbadora do humor é agora uma nova doença com diagnóstico no DSM-5. Pode aplicar-se a crianças entre 6 e 18 anos de idade que apresentam irritabilidade persistente e episódios frequentes de explosões comportamentais extremas, três ou mais vezes por semana, durante pelo menos um ano.
Criticas - Birra
TDAH
A definição de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH, na sigla em inglês) foi modificada para enfatizar que esse transtorno pode continuar na vida adulta.
As mudanças tornam mais fácil para os adultos serem diagnosticados com TDAH, agora que a sua idade não é mais barreira. Especialistas contra a medida temem que muitos adultos passem a ser medicados para a condição.
No entanto, outros critérios para o diagnóstico se tornaram mais rigorosos. Agora, vários sintomas precisam ocorrem em mais de um contexto, por exemplo, no trabalho e em casa, para que um diagnóstico de TDAH seja feito.
Autismo
Como era: O transtorno autista, síndrome de Asperger, transtornodesintegrativo da infância e transtorno global do desenvolvimento sem outra especificação eram quatro categorias de diagnóstico separadas.
A mudança: O DSM-5 terá uma nova classificação chamada "transtorno do espectro autista", que vai abranger essas quatro condições. "O 'transtorno do espectro autista' reflete um consenso científico de que essas quatro doenças separadas são, na verdade, uma mesma condição com diferentes níveis de gravidade dos sintomas", disse a APA (Associação Americana de Psiquiatria) em comunicado. De acordo com a Associação, o "transtorno do espectro autista" se caracteriza por "déficits em comunicação e interação sociais" e "conduta, atividades e interesses restritivos repetitivos". O manual quer simplificar o diagnóstico de autismo, mas vai fornecer aos médicos exemplos de pacientes que se enquadram em cada um dos quatro tipos de condições integradas no transtorno do espectro autista. A comissão responsável pela nova revisão do DSM-5, porém, estima que essa mudança poderia excluir 10% dos casos de autismo já diagnosticados. No entanto, a APA garantiu que o manual vai reforçar que todas as pessoas já diagnosticadas com autismo ou síndrome de Asperger continuarão com o diagnostico após o DSM-5.
Déficit de atenção
Como era: O DSM-IV descreve 18 sintomas do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), sendo que eles estão divididos em dois núcleos: os relacionados à falta de atenção e os relacionados à hiperatividade/impulsividade. Para ser diagnosticada com a condição, uma criança precisava apresentar pelo menos seis sintomas de um dos núcleos — e o surgimento desses sintomas que causaram algum tipo de dificuldade deveria ter ocorrido antes dos sete anos de idade.
A mudança: O DSM-5 manterá os 18 sintomas relacionados ao TDAH, mas alterou a faixa-etária em que eles devem surgir dos sete para os 12 anos de idade — ou seja, estendeu os anos em que é possível surgir o transtorno. De acordo com a APA, essa decisão foi baseada em pesquisas que mostraram que não há diferenças clínicas (gravidade do problema e resposta ao tratamento, por exemplo) entre crianças diagnosticadas com TDAH antes dos sete ou dos 12 anos. Críticos da decisão, porém, temem que essa alteração vá aumentar de forma excessiva o número de adultos diagnosticados com TDAH.
Compulsão alimentar
Como era: O problema estava presente no apêndice do DSM-IV, o que quer dizer que ele não era considerado como um transtorno mental, mas que merecia futuras pesquisas para melhor compreensão.
A mudança: O DSM-5 vai considerar a compulsão alimentar como um transtorno psiquiátrico relacionado à alimentação, que já incluía, por exemplo, anorexia nervosa e bulimia. Para ser diagnosticada com o distúrbio, uma pessoa precisa apresentar episódios de alimentação compulsiva ao menos uma vez por semana e durante três meses ou mais.
TPM
Como era: A desordem disfórica pré-menstrual, a forma mais grave de tensão pré-menstrual, estava no apêndice do DSM-IV, onde foi classificada como um problema que merecia mais atenção (e não como um transtorno psiquiátrico). De acordo com o texto do apêndice, a condição ocorre quando ao menos cinco sintomas são apresentados pela mulher na maior parte do tempo durante a última fase do ciclo menstrual e na maioria dos ciclos do último ano. São sintomas como humor deprimido, ansiedade, tensão, irritabilidade e problemas de sono.
A mudança: No DSM-5, a desordem disfórica pré-menstrual será classificada como um transtorno mental.
Definições
Transtorno: 
Síndrome: É caracterizada por um conjunto de sintomas e sinais que define as manifestações clínicas de uma ou várias doenças, independentemente da causa/origem que as diferencia. Também se chamam de síndrome certas situações em que a doença ainda não está bem esclarecida com todos os seus sintomas e sinais. 
Sintoma: recalcado pelo inconsciente – realização de um desejo inconsciente,porém problemático e paradoxal, sem acesso à consciência. Conflito entre o verdadeiro eu e as pulsões inconsciente. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação do próprio paciente. A variabilidade descritiva dos sintomas varia enorme mente em função da cultura do paciente, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
Normalidade
____________________________________________________________________________________Normal____________________Patológico_______________
“A SAÚDE É O SILÊNCIO DOS ÓRGÃOS”. NORMAIS SÃO AQUELES LIVRES DE QUALQUER TRANTORNO MENTAL DEFINIDO. 
NORMALIDADE É DEFINIDA NÃO PELO QUE ELA É, MAS PELO QUE TE FALTA.
NORMALIDADE IDEAL: CONTITUIDA E REFERENDADA PELA CULTURA. UTÓPICA, ALÉM DE SUJEITA A DOGMAS, DOUTRINAS, MORALISMOS E TOTALITARISMOS
NORMALIDADE ESTATISTICA: O NORMAL É AQUILO QUE SE OBSERVA COM MAIS FREQÜÊNCIA. 3 X NEM TUDO QUE É FREQÜENTE É NECESSARIAMENTE SAUDÁVEL E NEM TUDO QUE É RARO É NECESSARIAMENTE PATOLÓGICO
NORMALIDADE COMO BEM-ESTAR: O NORMAL É O COMPLETO BEM-ESTAR FÍSICO, MENTAL E SOCIAL (OMS). UTÓPICO E RELATIVO – POUCAS PESSOAS SE ENCAIXARIAM NO MESMO.
NORMALIDADE COMO LIBERDADE: NORMALIDADE É A CAPACIDADE DE FAZER ESCOLHAS E SE RESPONSABILIZAR PELAS MESMAS. A DOENÇA MENTAL É A IMPOSSIBILIDADE DE ESCOLHER.
Moral, Amoral e Imoral
Moral: conjunto de regras adquiridas no meio social, educação, cultura, tradição etc.
A diferença entre imoral e amoral (criança, idoso ou patologia ) é que o indivíduo amoral não tem conhecimento das normas morais, e por isso o seu comportamento não é moldado de acordo com a moralidade. Por outro lado, aquele que é imoral tem conhecimento das regras da moral, mas mesmo assim pratica atos que são repudiados pela maioria da sociedade. 
“Devo, quero e posso” questões da vida. Sentimentos contrários. 
Cérebro 
Cérebro:
Zonas Talâmicas: 
Epitálamo: captação de expressões do corpo
Tálamo: Tato paladar olfato (pouco diferente) etc..., onde armazenamos nossas sensações. 
Se as informações forem para o hipotálamo -> reações hormonais, orgânicas.
 Se as informações forem para sistema límbico -> reações emocionais, angústias, medos e emoções. 
Córtex: lembranças. Percepções. 
Melanie Klein – Teoria das relações objetais*
*Teoria das Relações Objetais
Em termos psicanalíticos, as relações objetais referem-se às relações emocionais entre sujeito e objeto amado que, através de um processo de identificação comum, contribuem para o desenvolvimento do ego. Entende-se por "objeto" uma pessoa, ou a sua representação, com a qual o sujeito forma uma relação emocional intensa, que lhe possibilita a tal identificação com o outro. 
Este tipo de relações foram definidas em 1924 por Karl Abraham, que desenvolveu as idéias de Freud acerca da sexualidade infantil e do desenvolvimento da libido. A teoria das relações objetais tem-se tornado um dos temas centrais da psicanálise pós-freudiana, em especial com os psicanalistas Melanie Klein e Donald Winnicott. Apesar de as teorias de cada um serem complementares, fizeram diferentes abordagens de análise, que contribuíram para as teorias do desenvolvimento baseadas nas relações parentais precoces. Assim, as relações objetais seriam as ligações que a criança estabelece com as figuras parentais e a forma como estas delineiam a atividade da criança. Para Klein, ao longo do desenvolvimento, a mesma figura parental tem aspetos positivos e negativos que a criança terá de introjetar. Apesar do sentido negativo que se dá ao "mau" objeto, o bom desenvolvimento da criança necessita de ambos, mas deve sempre predominar a presença do "bom" objeto.
Modelo Topográfico 
Modelo Estrutural 
Sigmund Freud
Consciente 
Pré consciente
Inconsciente 
O ID - pulsões
O Ego - funções
O Superego -mandamentos
 Transtorno de Ansiedade
Sintomas Físico
Aumento de Pressão arterial, falta de ar, dor no peito, opressão no peito, tonturas, sintomas digestivos, dores estomacais, cefaléias, náuseas, sensação de respiração curta. 
Sintomas Psicológicos 
Depressão* Primaria ou secundária ao transtorno de ansiedade 
Insônia
ConcentraçãoPerda de memória
Despersonalização ---Ruptura personalidade. evoluir para situação dissociativa – psicose *
Desrealização – Fora da realidade
Transtorno obsessivo compulsivo
Fobias - com os transtornos físicos - síndrome do pânico 
Hiperestesia – mania /epilepsia 
Hipoestesia – depressão Maior
TOC
Pânicos*
Complexidade do transtornos de Ansiedade
A ansiedade é complexa e misteriosa, como Freud observou muitos anos atrás. De alguma forma , quanto mais aprendemos sobre ela, mais intrigante ela se torna. 
A Ansiedade e o estado orientado para o futuro caracterizado por afeto negativo em que uma pessoa concentra-se na possibilidade de perigo ou infortúnio incontrolável por outro lado, o medo é um estado orientado para o presente caracterizado por fortes tendências escapistas e um impulso do ramo simpático do sistema nervoso autônomo em resposta a perigo iminente.
Um ataque de pânico representa a resposta de alarme ante a um medo real quando não há perigo de fato.
Tipos de Transtorno de Ansiedade	
Transtorno de Ansiedade Generalizada
Transtorno de Pânico
Fobia Especifica
Fobia Social 
Transtorno de Estresse Pós – Traumático
Transtorno Obsessivo Compulsivo
TAG
Os transtornos específicos de ansiedade são complicados pelos ataques de pânico ou por outras características que são o foco da ansiedade. No TAG, o foco está presente em todos os eventos da vida diária. 
As vulnerabilidades genéticas e psicológicas parecem contribuir para desenvolvimento do TAG.
Sintomas:
Preocupação Excessiva
Inquietação ou sensação de a mente ficar em Branco
Irritabilidade
Tensão Muscular
Distúrbio do sono
Transtorno de Pânico
Ou Ansiedade Debilitante
No TP e medo de situações consideradas “inseguras”.
Todos nós temos vulnerabilidade genética ao estresse.
Os indivíduos que desenvolvem o transtorno de pânico desenvolvem a ansiedade em razão da possibilidade de terem outro ataque.
Fobia Específica	
Nos transtornos fóbicos, o indivíduo evita situações que produzem ansiedade e/ou pânicos graves. Na fobia especifica, o medo e concentrado um objeto ou situação particular
As fobias podem ser adquiridas experimentando –se algum acontecimento traumático; também podem ser aprendidas vicariamente* ou até mesmo ser ensinadas.
Fobia Social
A fobia social é o medo de ficar perto de outras pessoas particularmente em situações em que é preciso “desempenhar” algo na frente de alguém.
Embora as causas de fobia social sejam semelhantes às das fobias específicas, o tratamento tem foco diferente em que inclui ensaiar ou representar as situações fóbicas do ponto de vista social.
Transtorno de Estresse Pós-Traumático
O TEPT visa evitar pensamentos ou imagens de experiências traumáticas passadas.
A causa do TEPT e óbvia: uma experiência traumática. No entanto, a mera exposição não é o suficiente. A intensidade da experiência parece ser um fator que leva o indivíduo a desenvolver o TEPT; as vulnerabilidades biológicas, bem como fatores culturais e sociais, parecem que também desempenham um importante papel. 
TOC
O transtorno Obsessivo compulsivo (TOC) concentra-se em evitar pensamentos (obsessões) intrusivos ou repulsivos, ou neutralizar esses pensamentos por meio do comportamento ritualístico (compulsivo)
Como nos transtornos de ansiedade, as vulnerabilidades biológicas e psicológicas parecem estar envolvidas no desenvolvimento do TOC
O TOC e o auge devastador dos transtornos de ansiedade. Não e incomum para alguém com TOC experimentar ansiedade generalizada grave, ataques de pânico recorrentes, depressão profunda, tudo simultaneamente com os sintomas obsessivo-compulsivo.
Pulsão e Desejo
Desejo: Retorno Traços Mnêmicos . Id Perceptiva de reproduzir Experiências de Satisfação 
Pulsão : Esforço de reencontrar o Objeto – Modelo. Psíquico e o Somático. Pulsão de Vida e Pulsão de Morte.
A intensidade da vivência determina a intensidade da falta, que determina a intensidade do desejo, que determina a intensidade da pulsão, que determina a intensidade da descarga.
Processos
Obsessivo
Caráter Intrusivo, Egodistonia, Contrariedade a valores morais, sexualidade, a morte e traumático.
Compulsões (repetição) apego a repetir
 Força da pulsão
Falta, Nada e Vazio.
Imaginário – Frustação
Real - Privação
Simbólico – Castração
Socializa,Hipermoral, identificações. 
TOC - DSM 5
Critérios 
Obsessões ou compulsões,
Sintomas excessivos e sem sentido
Sintomas consomem tempo ( 1 hora/dia )
Causam sofrimento e prejuízo social, ocupacional ou outras áreas.
Especificadores:
Insight ( acreditam no sintoma )tem sentido.
Relacionado a Tiques – 30% de quem tem TOC tem tiques. ( tiques motores, com olhos e boca). 50 % de quem tem tiques tem TOC. Herança genética comum. 
Transtorno Obsessivo Compulsivo ou Neurose Obsessivo Compulsivo
Décima causa de Incapacidade no mundo,
Quarto transtorno Psiquiátrico mais frequente
2 a 2,5 % da população (cidade de SP: 4%
Idade de Início
Sexo Masculino: 6 a 15 anos ?
Sexo Feminino: 20 a 29 anos ?
Definições 
Obsessivo - pensamento
As obsessões representam a parte mental da doença. Em geral, isso acontece contra a vontade da pessoa. Ela não quer pensar daquela forma, mas a idéia e as imagens persistem.
Traços- 1) neurose mista, perversão, psicose, 2) caráter marcante obsessivo e 3) TOC.
Implica:1) meticulosidade, controle, duvida, intolerância etc... 2) não excessivo –aspetos sadios ordem, método,respeito moral e ético. 3)Sofrimento,duvidas ruminantes,controle onipotente, fragilidade.
Obsessivo titânio controlador e tímido-indeciso.
Compulsivo - atos
A necessidade incontrolável de praticar um ato para aliviar a ansiedade provocada pelo pensamento indesejado. comportamentos compulsivos são mal adaptativos porque, apesar do objetivo que têm de proporcionar algum alívio de tensões emocionais, normalmente não se adaptam ao bem estar mental, ao conforto físico e à adaptação social. Eles se caracterizam por serem repetitivos e por se apresentarem de forma freqüente e excessiva. A gratificação que segue ao ato, seja ela o prazer ou alívio do desprazer, reforça a pessoa a repeti-lo mas, com o tempo, depois desse alívio imediato, segue-se uma sensação negativa por não ter resistido ao impulso de realizá-lo. Mesmo assim, a gratificação inicial (o reforço positivo) permanece mais forte, levando a repetição.
Síndrome de Tourette
De acordo com o DSM-IV, tiques são movimentos involuntários, súbitos, rápidos, recorrentes, não rítmicos e estereotipados. Aparecem também na forma de vocalizações (barulhos). Ocorrem de forma contínua ou em acessos. Às vezes são precedidos por uma sensação desconfortável, chamada de sensação premonitória e freqüentemente seguidos por uma sensação de alívio. Geralmente desaparecem durante o sono e diminuem quando da ingestão de álcool e durante atividades que exijam concentração. Ao contrário, são exacerbados pelo estresse, fadiga, ansiedade e excitação. Podem ser suprimidos pela vontade, mas ao custo de elevada tensão emocional.
Os tiques complexos podem organizar-se e serem ritualizados, o que os torna, às vezes, difíceis de diferenciar das compulsões.
É uma síndrome em que aparecem tanto tiques motores como vocais, não necessariamente ao mesmo tempo. Os tiques geralmente aparecem por volta dos sete anos, variando dos 2 aos 15 anos. Em geral, apresentam-se na forma de tiques motores simples, como piscadelas dos olhos.
Dimensões 
Sintomas
Ordem e simetria
Contaminação / lavagem
Obsessões de agressões , sexuais, religiosas e rituais de verificação
Acumulações
Agrupamentos de sintomas – crônica
Transtorno Obsessivo com ataques de pânico
Compulsões sem Obsessões
Fenômenos Sensoriais 
Sensações, sentimentos ou percepções desconfortáveis, que precedem ou acompanham a realização dos comportamento repetitivos.
Sensação de incompletude
Necessidade de fazer ate ficar em ordem
Não a sensação de medo, como nos casos obsessivos
Fenômenos sensórias precedendo os comportamentos repetitivos.
Genética , fatores ambientaise desenvolvimento
Hipótese dominante: Inúmeros genes interagindo com fatores ambientais
Não foi identificado um gene isolado para TOC, evidencia para genes no sistema glutamatérgico.
Fatores de Risco
Trauma no parto
Traumas ( Abusos )
Comorbidades
90% tem outros transtorno associados.
Depressão
Transtorno de humor
Tourette
Fobia social
Ansiedade
Tratamentos: Terapia e Farmacoterapia*
Fases do Desenvolvimento
Revisão 
modelo topográfico e estrutural 
A criança – Nascimento a fase adulta
Libido 
Fase Oral Fase Anal Fase Fálica
Fase oral - (Oral sádica)* 
Fase Anal - Pulsões novas direções - controle –Perverso polimorfo - Dual
Fase Fálica (falo) - fase edípica – relação tríade
Latência - 
Genital – inteiro completo 
Tipos de Neuroses
Neuroses atuas
Neurose de transferência – defesa
Neurose narcisista 2 parte
Neurose Obsessivo-compulsiva
Neurose de caráter * histórico
Neurose Angústia
Fobias
Histerias 
Depressão
Neuroses – História
De início de sua obra, Freud dividiu os transtornos emocionais, que ele denominava psiconeuroses, em 3 categorias psicopatológica. 1) as neuroses atuais 2)as neuroses transferenciais – também conhecida como psiconeuroses de defesa ( histerias, fobias e obsessivas) e 3) As neuroses narcísicas ( quadros psicóticos).
Muita coisa mudou substancialmente, tanto na psicanálise e na psiquiatria, as síndromes da psicopatologia foram ganhando uma crescente compreensão genético-dinâmica e com isso ampliando ganhando e construindo novos modelos. 
Na introdução do “Homem dos Ratos”, Freud (1909) diz que a neurose obsessivo-compulsiva não é algo em si fácil de entender – é muito menos fácil do que um caso de histeria. A linguagem de uma neurose obsessiva, ou seja, os meios pelos quais ela expressa seus pensamentos secretos, presume-se ser apenas um dialeto da linguagem da histeria“.
Pacientes portadores de estruturas neuróticas caracterizam –se pelo fato de apresentarem algum grau de sofrimento e de desadaptação, em alguma ou mais áreas importantes de sua vida.
De um viés psicanalítico, pode se descriminar estruturas neuróticas: Atual, angústia, Obsessivo compulsiva, fobia , Depressão.
Tendo como base a organização biológica de cada período, a libido de diferentes formas ao longo do desenvolvimento do individuo, relaciona-se com a zona erógena que varia em cada fase*, estabelecendo uma relação objetal específica. Cada zona erógena gera uma fantasia, quando tentamos nos ligar com objeto e somos surpreendidos de medo e destruição, o Ego mobiliza quantidade de energia durante os mecanismos de defesa e assim estabelece um ponto de fixação. O neurótico relaciona com mundo por meio de uma fantasia infantil por ter regredido a um estagio anterior em decorrência de um processo traumático.
Assim ocorre com a neurose obsessiva, e Freud enfatiza a importância das zonas erógenas e das pulsões. Desta forma as defesas do EU operam de forma regressiva ao estágio anal, a ligação anal neurótico obsessivo entram em “caráter de erotismo anal”, considerando que e deste vinculo que surgem com a preocupação com ordem, limpeza e com a teimosia.
Tudo isso impulsionou Freud em direção que a associação entre erotismo anal e neuroses obsessivas, havia uma relação e nesses dois fenômenos haveria um estágio “sádico –anal” na organização da libido. Esse antagonismo gera forças psíquicas obsessivas no individuo, com impulsos contrários, onde consideram ao mesmo tempo, limpos e sujos, bondosos e cruéis. 
Freud coloca em descrição do caráter anal 3 pontos que considera como características marcantes em certos neuróticos.
*Um amor à ordem que muitas vezes se transforma em formalismo; 
*Uma parcimônia que se transforma em avareza;
*Uma obstinação que pode torna-se em rebeldia
Colocou que essas pessoas o ato de esvaziar os intestinos apresentam para elas importância peculiar.
A importância de esclarecer a relação do neurótico obsessivo com a pulsão anal esta na relevância do entendimento da relação do neurótico obsessivo com outro. Durante um momento de conflito com objeto ocorre uma regressão a esta fase de desenvolvimento, caracterizada por um ambivalência de amor e ódio, expulsão e retenção. Estas ideias paralisam o sujeito e impedem o de fazer escolhas, e geralmente essas escolhas são dúbias. Isso pode ocorrer com processo de suportar a perda de algo, sendo aqui ponto onde ele se torna impotente
Se durante esta fase o sujeito se sentisse reprimido, este prazer se sublimaria ao prazer pelas artes, como pintar, modelar, ou seguiria o caminho de formação reativa em direção ao amor especial pela, limpeza, por exemplo. 
 
Neuroses observações
É um mito individual – “Lacan”
Mal estar – Sofrimento – Sintoma
Resulta de um conflito entre duas forças antagônicas ( Desejo x Defesa )
E uma afecção do Ego.
Não há perca da Realidade
Preservação do Ego.
Neuroses Atuais
Estavam em desuso na psicanálise , mas recentemente voltam a ocupar, com o mesmo nome, um lugar de destaque, principalmente com pacientes somatizadores.
Segundo Freud não e produzida por conflitos históricos, mas sim por motivos atuais.
“-Quando sofrimento não pode se expressar-se pelo pranto, ele faz chorarem os outros órgãos.” W. Motsloy.
Psico - somática. Psique + soma
Neurose de Angústia 
A neurose de angústia consiste em um transtorno clínico, onde a repressão se processa como uma forma de defesa contra alguma ameaça de irrupção da angústia, como por exemplo a angústia de castração.
Podemos estabelecer uma certa diferença entre neurose de angústia e a neurose atual. Na primeira alude mais à manifestação sintomática de uma angústia livre, resultante da ameaça de que os primitivos desejos proibidos, que estão reprimidos no inconsciente, retornem a consciência, a neurose atual refere mais diretamente que o sujeito não está conseguindo processar um excesso um excesso de estímulos que na realidade estão pressionando seu ego.
O termo neurose de angústia caiu em desuso visto que, atualmente termo FOBIAS é mais utilizado. Há de Freud uma percepção de que neurose de angústia e Fobia são parentes íntimos. 
Fobias Modelo Psicanalítico
Uma complexa e diversificada combinação de pulsões, fantasias, angústias,defesas do ego e identificação patógenas pode determinar na personalidade do sujeito uma estruturação de natureza fóbica. 
Sabe-se que, na infância, as manifestações clínicas mais freqüentes são aquelas relativas aos medos, fobias ( especialmente medo de animais) e os terrores noturnos. E difícil estabelecer uma classificação definitiva das fobias, pelo fato de que são muitos os critérios e vertentes que podem ser empregados. 
Caso Hans (Cavalos – castração) - Fase conflitiva fálico-edípica.
Além da angustia de castração, também está presente em qualquer fobia , alguma forma de ansiedade de aniquilamento e, sobretudo, de desamparo.
Processo de separação-individualização.
Neurose Narcísica 
Sintoma de inadequação
Falta de sentido
Sentimento de vazio
Exílio em relação ao mundo
Não pertence a esse mundo
Não sabe nomear sofrimento
Neurose de Caráter
Não reconhece o sofrimento.
Jeito de ser
As coisas tem que ser do seu jeito.
Não tem nenhum problema com a personalidade.
Utilizado nos primeiros estudos, porem em desuso na atualidade.
Histerias
Breve Histórico
Histeria Conversivas
Histeria dissociativas
Transtorno de personalidade Histérica
Transtorno de personalidade Histriônica
Caráter Fálico-Narcisista
Personalidade Infantil
Histórico
“histeria” – de ‘histeros’ que em grego que dizer útero.
Filme “ Freud além da Alma”
Caso Dora ( 1905) Freud começa encontrar o berço da psicanalise, e abrir portas para novos descobrimentos em sucessivos trabalhos. Traz aportes teóricos e técnicos sobre a histeria. 
A histeria é tão plástica, que de algum modo podemos dizer que, de alguma forma , ela está presente em todas as psicopatologias, no entanto o termo histeria deve ficar restrito para aqueles quadros sintomatológicos e caracterológicosque obedecem a uma estrutura própria e conservam uma série de pontos em comum.
Divisão em dois eixos:
1) Sintomas e psicopatologia – Conversivas e Dissociativas
2) Transtornos de Personalidades. 
Histeria conversivas
Diz respeito ao fato de que os conflitos sofrem uma conversão nos órgãos dos sentidos ( cegueira, surdez,, perda de tato, alucinoses etc) e no sistema nervoso voluntário ( contraturas musculares, paralisias motoras, etc).
Ela não e especifica da das histerias, o diagnostico diferencial , com doenças orgânicas, manifestações psicossomáticas, nem sempre é fácil, e a psiquiatria moderna inclina-se para postulação de que não há uma direta relação clinica ou dinâmica, entre os sintomas histéricos conversivos e os transtornos de personalidade histérica. 
Histeria dissociativa
Os sintomas clínicos mais comuns que caracteriza, esse quadro dissociativos consistem em desmaios, desligamentos , ataques do tipo epiléticos, sensações de despersonalização e estranhezas, e tipicamente, os conhecidos casos de “personalidade múltipla”. ( Filme as 3 fases de Eva).
Há representações distintas dentro do ego, dissociadas entre si, e que emergem separadamente na consciência de acordo com uma determinada necessidade e circunstância. 
TPHisterica
Segundo David Zimerman, Considera que a forma “histérica” é a forma mais branda delas, e seus pontos de fixação estão ligados na fase fálico-edipiana. 
O transtorno de personalidade histérica constituem o protótipo atual dentro o universo das histerias e manifestam por um conjunto de características.
TPHistriônica 
Denominada a forma mais regressiva de histeria.
Mais florida que as outras histerias
Alguns autores apontam para um intimo parentesco com estado Borderline.
Necessidade de atenção e comportamentos excessivamente dramáticos, impulsivas, inconstantes e exigentes. 
Caráter fálico Narcísico 
Embora tenha caído em desuso, porem traz uma configuração típica de pessoas histéricas, sobretudo pela características de ocupar uma posição de poder de privilegio de superioridade que pode garantir admiração e reconhecida – nível de perfeição.
Personalidade Infantil
Personalidade difusa e generalizada
Apresentam regressiva, infantis , de oral agressiva,
Conduta social inapropriada com prejuízo critico 
Desejos exibicionistas 
Inibição sexual
Hipersexualidade
Imitação prevalece sobre a verdadeira identificação.
Resumo
Não existe propriamente uma especificidade perfeita nas histerias, ate mesmo porque, existe uma diversidade de enfoques, nem sempre compatíveis entre si, porem vale afirmar que as diversas modalidades de histerias podem ser entendidas a partir de das identificações de cada pessoa. Porem algumas características , não exclusivas, pode ser sintetizadas.
Mãe que provoca na criança sentimentos contraditórios, hora dedicada , cobradora, hora carinhosa e ambígua. Usa criança como vitrine , e projeta suas culpas, responsabilidades, seus próprios aspectos histéricos. 
O pai que , no caso das meninas, costuma ser simultaneamente sedutor e frustrador, permanentemente erotizando-as e permanentemente rejeitando-as.
Em relação à ansiedade nas histerias, além da clássica angústia de castração, todas as demais podem ser sintetizadas na angústia de cair em um estado de desamparo de baixa-estima.
A tolerância a critica e às frustações, em geral, costumam ser muito baixo.
Os mecanismos de defesa predominantes são aqueles que levam a algum tipo de negação, como repressão.
Sentimentos de identidade: Falso self. Dificuldades de aceitas falhas e faltas, e inicia utilizar tosos os recursos inconsciente ( apelo às fantasia) a sim de preservar a crença imaginaria.
Vinculo de reconhecimento – obtenção de concretas de que são amadas , desejadas. Vulnerabilidade a depressão narcísica.
A sexualidade da pessoa histerica esta quase sempre prejudicadas e apresentam algum tipo de transtorno.
Perversão
Perversão 
A etimologia da palavra ‘perversão’ que dizer pôr às avessas, desviar.
Padrões ?!?
Grande passo dado por Freud para moderna compreensão das estruturas perversas está no seu trabalho de 1938 ( publicado em 1940, v.23) clivagem do ego no processo de defesa. 
Complexo de Édipo sem sucesso – Fixação na fases
Parafília – desvios dos objetos do desejo sexual - recusa castração
Clivagem do ego
Perversão x perversidades. Defesa contra angústia x Crueldade e malignidade. 
Não aceita as diferenças anatômicas dos sexos
Renomeação do falo
Falo é imaginário
Exibicionismo – das partes genitais 
Fetichismo – energia esta no objeto de desejo 
Zoofilia 
Sadismo 
Masoquismo
Pedofilia – leis sobre pedofilia (ciclagem do ego, fixação pré-genital – oral e anal).
Cropofilia 
Frotteurismo 
Características 
Superficialidade – foco de objeto
Megalomania 
Egocêntrico
Ausência de culpa
Pobreza de emoções
Ausência de empatia 
O que é sexualidade?
 
Sexologia x Psicanálise
Lógica da reprodução – Fins biológicos - 
Baseada no Instinto x Pulsão
Pulsão – impacto constante 
Trata-se de um processo dinâmico que consiste numa pressão ou força (carga energética, fator de motricidade) que faz tender o organismo para um alvo. Segundo Freud, uma pulsão tem a sua fonte numa excitação corporal (estado de tensão); o seu alvo é suprimir o estado de tensão que reina na fonte pulsional; é no objeto ou graças a ele que a pulsão pode atingir seu alvo.
Freud diferencia instinto de pulsão, afirmando que o instinto qualifica um comportamento animal fixado por hereditariedade, característico da espécie, pré-formado no seu desenvolvimento e adaptado ao seu objeto. A pulsão é fundamentalmente uma reivindicação permanente de satisfação, que diríamos com Lacan tratar-se de uma exigência constante e a todo o custo de gozo; de tal modo que o meio, o objeto da pulsão, poderá ser muito diverso. 
Homossexualidade
Assim como acontece na nosologia psiquiatra, também na psicanálise não é clara e unívoca a conceituação e inserção da homossexualidade. A expressão aparece de forma polissêmica (muitos sentidos), ou seja permite várias significações e sentidos, de tal forma que as concepções dos múltiplos autores. O termo homossexualidade permite uma escuta polifônica, isto é, cada psicoterapeuta tem um forma particular de entender, escutar e interpretar. 
Destarte, cabe afirmar que a conceituação psicanalítica de homossexualidade , além de polissêmica e polifônica, também e polimorfa (várias formas de apresentação ) e polideterminada (diversas causas concorrem para uma mesma manifestação clínica).Podem ser de natureza biológica, sociocultural, e psicológicos, sendo neste último caso tanto podem predominar elementos edípicos, como os elementos pré-edipicos.
Marcos referenciais
Síndrome – Devido às múltiplas variáveis. Diversas causas etiológicas podem manifestar-se por meio de uma mesma manifestação sintomática aparente.
Freud já estabelecia uma distinção entre perversão ( fetichismo, sadomasoquismo, voyeurismo, pedofilia...) e inversão termo que designava a homossexualidade).
O termo homossexualidade latente, apesar de ambíguo –desejos disfarçados e ou ocultos. 
Da mesmo forma que não justifica rotular casos actings de natureza homoerótica, sem que a mesma guarde natureza compulsória e permanente. 
Nem todo efeminado é homossexual e a recíproca e verdadeira. Pesquisas apontam que somente 15% dos homossexuais masculinos e não mais do que 5% dos femininos, são facilmente reconhecidos.
 Fase perverso polimorfa ( descrita por Freud 1905 ). Como etapa do curso normal da evolução psicossexual, pode manifestar-se na genitalidade adulta com manifestações pré-genitais no curso das relações sexuais, que até podem simular uma prática perversa, mas que nada tem a haver com a psicopatologia da perversão
. 
Freud defendia a tese de que o bebê é um "perverso polimorfo", significando dizer que toda criança - minimamente saudável - seria capaz de experienciar prazer de múltiplas maneiras, em múltiplas zonas do corpo e com múltiplos objetos. Encontra-senessa posição um sujeito que mesmo na idade adulta deseja permanecer nesse tempo de tudo gozar, sem ter que se arriscar com outra coisa. 
Possíveis Etiologias		
Biológicos- Constitucionais : A ciência tem conhecimento muito pouco acerca dos aspectos genéticos, orgânicos e glandulares , até presente momento predomina a ideia de que tenha participação mínima da homossexualidade. 
Socioculturais e Familiares: Na atualidade , os efeitos condicionantes nos costumes e códigos sociais, são ditados pela vigência de uma determinada cultura, que determina grandes e decisivas mudanças. Adquire uma especial importância o discurso dos pais e da religião a respeito da sexualidade. Relato.
Sexo e Gênero Sexual:
Fatores Psicológicos: 
Os referidos aspetos sociais, culturais e familiares, intimamente inter-relacionados com as necessidades, desejos e fantasias inconscientes da criança, vão determinar pontos de fixação conflitivos, nos quais a criança vai estacionar em seu desenvolvimento psicossexual , ou ele vai regredir quando, embora tenha alcançado a condição adulta, não suporta o surgimento de determinas ansiedades terríveis. 
Os pontos de fixação referem-se às etapas Oral ( felácio, sexualidade possessiva e aditiva, etc.) anal (no imaginário das crianças de ambos os sexos, a incorporação anal do pênis do pai representa a aquisição de uma ilusória completude de potência fálica) e Fálica ( inserida dentro do complexo de Édipo, com distintas configurações). 
Para fins didáticos podemos considerar os fatores psicológicos na conduta homossexual, a partir das vertentes: a Edípica e a Narcísica.
A face Edípica:
A crise edípica, quer de resolução homo ou heterossexual implica, para as crianças, a condição de renunciar à fantasia de que ela tem a posse de um bissexualidade; por conseguinte, também implica a renúncia de seu desejo imaginário de que pode possuir sexualmente os dois genitores. Renúncia a partir do reconhecimento do pai e está ligada a fase primária, com todas as fantasias.
As principais fantasias, quer no menino ou na menina, estão diretamente ligadas à posição e lugar imaginariamente (ou concretamente em certas famílias de estrutura perversa) as crianças ocupam nesta cena que tanto lhes pode sugerir uma idílica troca de benesses entre os pais, ou um inferno no qual estes se destroem , fantasia esta que promove na criança uma concepção sadomasoquista do ato sexual. Segundo M. Klein, a fantasia da criança de que os pais estão fundidos no coito produz a imaginação da “figura combinada” responsável pela criação mítica da existência de figuras monstruosas.
Lembrar que normalmente a menina entra na crise edipiana quando ela, devido ao complexo de castração, afasta-se da mãe e se aproxima do pai (para obter dele o pênis que lhe falta, ou um bebê, como um substituto fálico) enquanto o menino sai dessa crise quando, acuado pela angústia de castração, renúncia à posse da mãe e se reaproxima e se modela com o pai.
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A face Narcisista:
Em relação ao desenvolvimento normal da psicossexualidade , as primeiras formulações de Freud postulam a existência de uma etapa de auto-erotismo, seguida de um narcisismo primário e, finalmente, de uma posterior etapa do investimento libidinal em objetos externos. 
Pode se dizer que o narcisismo não é somente uma etapa do desenvolvimento do ser humano; ele é também um modelo de estrutura psíquica, uma modalidade de vínculo em um registro imaginário, que poderá operar ao longo da vida, inclusive na escolha homossexual de objetos.
Da mesma forma que a conflitiva edípica promove a introdução de registro simbólico, o qual poderá atenuar ou modificar o registro das ilusões imaginárias, porém nunca conseguirá acabar totalmente com elas. 
O verto e que ambos os registros – o narcísico e o edípicos – permanecem em constante interação, em cuja a intersecção ora há predominância de um deles ( a solução exitosa da conflitiva edípica permitirá o ingresso na genitalidade adulta) ora outra ( uma fixação predominante na posição narcisista reterá o sujeito numa pré-genitalidade, que, por sua vez, pode condicionar uma estruturação de natureza homossexual).
Fragmentação da mente
Psicoses
REALIDADE 
 
Paranoide
Transtorno de Personalidade
Transtorno de Humor
Esquizofrenia 
Classificação 
PSICÓTICO
ESTADO PSICÓTICO
CONDIÇÃO PSICÓTICA
PSICÓTICOS
O termo “psicose” não tem um clara e definida conceitual e clínica, pois abrange distintas significações e diferentes quadros clínicos, cada um, por sua vez, com variadas diferenças qualitativas e quantitativas. Destarte, não podemos falar de psicose como uma categoria homogênea. 
Para fins didáticos cabe adotar abordagem de classificação de David. E. Zimerman, de base clínica, em três subcategorias:
1) Psicótico
2) Estados Psicóticos
3) Condições Psicóticas
Psicoses
Implicam um processo deteriorativo das funções do ego, a tal ponto que haja, em graus variáveis, em algum sério prejuízo do contato com a realidade. É o caso, por exemplo, das diferentes formas de esquizofrenia crônicas.
A investigação psicanalítica da paranoia seria completamente impossível se os próprios pacientes não possuíssem a peculiaridade de revelar (de forma distorcida, é verdade) exatamente aquelas coisas que outros neuróticos mantêm escondidas como um segredo. Visto que os paranoicos não podem ser compelidos a superar suas resistências internas e desde que, de qualquer modo, só dizem o que resolvem dizer, decorre disso ser a paranoia um distúrbio em que um relatório escrito ou uma história clínica impressa podem tomar o lugar de um conhecimento pessoal do paciente. (FREUD, 1911, p.1)
A psicanálise procurou definir diversas estruturas: paranóia (onde inclui de modo bastante geral as alterações delirantes) e esquizofrenia, por um lado, e, por outro, melancolia e mania. Fundamentalmente, é uma perturbação primária da relação libidinal com a realidade que a teoria psicanalítica vê o denominador comum das psicoses, onde a maioria dos sintomas manifestos (particularmente construção delirante) são tentativas secundárias de restauração do laço objetal.
Quando em alguma situação especial, alguma coisa que não foi primitivamente simbolizada aparece no mundo exterior, então o sujeito fica desarmado e cria suas próprias defesas, seus delírios. É uma tentativa de cura. O delírio visa “reconstituir a relação com uma realidade”, e como a própria realidade foi destruída (o que significa “retirada da libido”), o “trabalho delirante” é um “processo de reconstrução do universo”. (KAUFMANN, 1993, p.164)
Nas psicoses há uma diferenciação entre paranoia, em que o delírio é mais organizado e esquizofrenia, em que o delírio é totalmente desorganizado. 
ESTADOS PSICÓTICOS
Abarcam um largo espectro, mas sempre pressupõem a preservação de áreas do ego que atendem a algumas condições: 
“estados psicóticos” permitem uma relativa adaptação com mundo exterior, como é o caso de pacientes Borderline, as personalidade excessivamente paranóides ou narcísicas, algumas formas de perversão, psicopatias ou neuroses graves.
E consiste no fato de que esses quadros clínicos possibilitam um recuperação, muitas vezes sem sequelas, por meio de bom diagnóstico e terapias assertivas. 
Transtorno de sentido de identidade , dificuldade desses pacientes tem de transmitir uma imagem integrada, coerente e consistente de si próprio, e assim deixam outro confuso em relação a eles.
CONDIÇÃO PSICÓTICA
Aqui , a denominação faz referência àqueles pacientes que, apesar de estarem bem-adaptados, são portadores de uma condição psíquica que os caracterizam como potencialmente psicóticos e que, não raramente, no curso do processo analítico, podem apresentar episódios de regressão ao nível de psicose clínica. Isso se deve a uma acentuada presença de ‘núcleos psicóticos’*, o qual para Bion pode ser denominado como Parte Psicótica da personalidade.
* Esses ‘núcleos psicóticos’ estão subjacentes às estruturas neuróticas rigidamente organizadas,como , por exemplo, as de natureza excessivamente obsessivas, fóbicas ou somatizadora, as quais podem estar funcionando como uma última e instável barreira defensiva contra a permanente ameaça de descompensação psicótica, diante de uma primitiva ansiedade.
Na condição psicótica destacam-se as seguintes características, em graus distintos, troca o pensamento conceitual pelo uso da Onipotência (“se eu posso tudo, para que pensar?”); o lugar ao aprendizado com as experiências cede lugar à onisciência ( “se eu já sei tudo, para que aprender com as experiências?”); o reconhecimento da parte frágil da personalidade é substituído pela prepotência (“Não e verdade que eu seja uma criança frágil e desemparada; pelo contrário, quem é assim são aqueles que tremem de medo de mim”) a capacidade de discriminação é trocada por um estado de confusão e ambiguidade; a inteligência e trocada pela estupidez, o orgulho sadio se transforma em arrogância, enquanto o juízo crítico se adquire uma dimensão psicótica de um supre-ego, isto é, esse paciente crê que pode ditar as próprias leis, essa supremacia faz dos outros seus “súditos”.
Ninguém contesta que devemos às originais concepções originais de Melanie Klein, acerca do desenvolvimento emocional primitivo, a possibilidade de uma maior compreensão do que se passa no psiquismo dos psicóticos, o que propiciou a abertura das portas da psicanálise para essa categoria de pacientes.
Bion também fez uma contribuição para esse quadro de pacientes.
Vale aqui ressaltar que todo psicótico tem uma parte de sua natureza neurótica, da mesma forma, todo e qualquer paciente neurótico tem uma parte psicótica. Parte Psicótica da Personalidade. “sua majestade o bebê”
Dica:* vales ressaltar que a PPP não deve ser confundida com psicose clínica, e o analista deve conhecer bem os núcleos psicóticos que estão induzidos no psiquismo de qualquer pessoa, em graus variáveis.
Algumas características da PPP.
Fortes pulsões destrutivas, com predomínio de inveja e voracidade. Essas pulsões agindo dentro do psiquismo determinam o surgimento de intensa angústia de aniquilamento. 
Existe baixo limiar a tolerância às frustações
As relações íntimas caracterizam-se de natureza sadomasoquista.
Impor suas próprias leis
A onipotência, a onisciência, a imitação e a prepotência substituem o necessário, porém doloroso, processo de “aprendizagem pela experiência. 
PARANÓIA “ A tortura à procura da essência ...
 O barulho aterroriza, tranca, lacra o peito”
O juízo de realidade e suas alterações psíquicas
Manifestação psíquica onde há uma ruptura no juízo de realidade (pensamento)
Conceitos/ideias sobre-valoradas: Conceitos que por importância afetiva, adquirem uma predominância enorme sobre os demais pensamentos e se conservam no psiquismo do indivíduo. 
Há nos delírios paranoicos uma convicção, associal, desorganização etc.
Freud: Mal-estar da civilização : A Religião e um delírio em massa.
Obsessão (neurótico) x delírios (psicótico) – Na obsessão há predomínio da duvida. 
Delírios grandeza , perseguição, ciúmes e reivindicação.
Borderline - Filme
http://www.youtube.com/watch?v=GuyI8hHtVjY
Observações sobre filme:
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE :
 Borderline
Borderline
Depressão
Ciclotimia
Bipolaridade
Transtorno de Ansiedade
Estresse pós Traumático
Transt. De Personalidade Antissocial
TDAH
Personalidade
É como nos apresentamos para mundo
Complexidade da personalidade:
1) Padrões Pensamentos
2) Sentimentos
Felicidade, tristeza, angústia, ciúmes, inveja, compaixão
Manifestada e modo único em cada individuo 
Todos nos apresentamos momentos de explosões de raiva, tristezas, impulsividade, teimosia, instabilidade de humor, descontrole emocional, medo de rejeição, insatisfação.
 
A personalidade de um Borderline 
Excesso em tudo que fazem e dizem ( Sentir, agir e Pensar)
Borderline significa Fronteiriço ou linha compõe a margem - emoções – A personalidade border invade os limites de outros transtornos mentais, estabelecendo outros territórios o que pode dificultar o diagnóstico.
Descontrole afetivos , que são capazes de atitudes agressivas , desrespeitosas e destrutivas que imaginamos estar frente a uma personalidade cruel e indiferente,
O excesso de sentimentos acaba por fazê-los perceber a REALIDADE com tons exacerbados, seja em situações que geram emoções positivas e negativas.
Os atos desesperados são capazes de gerar muitos sofrimento e perdas materiais para todos que convivem com ele. Esses comportamentos maldosos se escondem em uma personalidade que vive tempo todo no limite do desespero afetivo frente à possibilidade de abandono e da rejeição.
Relato : Extraído do Livro de Ana Beatriz Barbosa e Silva:
“-Fui casada por seis anos e há mais de 3 sofro, desesperadamente, com o fim do meu relacionamento. Não consigo esquecer meu marido, mas, ao mesmo tempo, sinto ódio dele, vivo pensando em vingança . Temos um filha e, por isso, não queria sentir tantos coisas ruins por esse homem, Durante o período em que estivemos juntos sentia muito ciúmes, ligava tempo todo pra saber onde ele estava e com companhia de quem ... Vasculhava as coisas dele. Foi um período conturbando, brigávamos todos os dias, em qualquer lugar, minha vontade era pular no pescoço dele. Hoje ele está vivendo com outra pessoa e não sei o que fazer, parece uma obsessão, continuo procurando por ele, implorando para ele voltar e faço escândalo na portaria do prédio deles, não consigo me controlar. Sinto muita raiva, minha cabeça vive acelerada, me bato, me machuco , me arranho, vivo pensando em suicídio. Como esquecê-lo e preencher esse vazio”. 
Todos os aspectos inerentes à parte psicótica da personalidade, em algum grau e forma , estão presentes nesses pacientes fronteiriços.
Porém diferentemente do que acontece nas psicoses clínicas , os pacientes Borderline conservam um juízo crítico e o senso da realidade.
Assim, é bastante frequente a presença de sintomas de “estranheza” em relação ao ambiente exterior e de despersonalização. Estranheza de si próprio.
Esses sintomas estão intimamente ligados so fato de que os pacientes apresentam um transtorno de sentimento de identidade, o qual consiste no fato de que não existe uma integração dos diferentes aspectos de sua personalidade, de sorte que essa “não integrada” resulta em uma dificuldade que esses pacientes tem de transmitir uma imagem integrada, coerente e consistente de si próprio e, assim, deixa os demais confusos em relação ao que ele quer transmitir. 
Este estado mental decorre do fato de que este tipo de paciente faz uso excessivo da defesa de “clivagem” ( dissociação) dos distintos aspectos do seu psiquismo, que permanecem contraditórios ou em oposição entre si. Compartimentada. 
 
Existe a presença de uma ansiedade difusa e uma sensação de vazio crônico que acompanham uma neurose.
O que é incontestável é o fato de que , mesmo que haja uma “florida aparência edípica nas atuações de uma incontida sexualidade, a raiz do estado psicótico Borderline reside nas falhas e faltas, ocorridas durante o desenvolvimento emocional primitivo.
Em relação aos estados paranóides, que frequentemente acompanham os pacientes Borderline, cabe destacar que eles costumam se manifestar, isoladamente ou mesclados entre si, por uma das seguintes formas: ideação, delirante de perseguição, de ciúme, erotomania e megalomania. 
Processo Psíquico - Melancolia
Melancolia - obs.: Luto
Projeção - ideal do EU - Teoria do narcisismo
Introjeção - Pulsões e vicissitudes
Identificação – Pulsões e Vicissitudes ( amar e ser amado  contrárias e desfavoráveis) Ego – Mecanismo - Eu e Ideal do EU.
 Eu x Ideal do Eu (ambivalência)
EU
ideal
objeto
Transtorno Bipolar de Humor
Existem dois nomes que são utilizados atualmente: Transtorno afetivo bipolar, que é oficial, e transtorno bipolar do humor, considerado atualmente o maiscorreto. 
O transtorno bipolar apresenta-se como entidade etérea, obscura e de compreensão fugida para pacientes, familiares e leigos.
Nesse ambiente aparentemente tumultuado, os portadores de transtorno bipolar são maiores prejudicados por sofrerem as consequências sem entender o porquê, sem querer aceitar que os descalabros de sua vida são decorrentes de um transtorno mental
Falar de transtorno bipolar e uma tarefa árdua, tendo em vista complexidade que envolve uma doença tão mutável, pois cada paciente apresenta uma manifestação diferente, além disso, essa é uma doença instável por natureza, com sintomas flutuantes, que aparecem e desaparecem , dando lugar a outros sintomas por vezes inversos aos anteriores.
Em 1895, Freud esboçou algumas hipóteses acerca do mecanismo psíquico da melancolia, salientando que a característica mais notável da melancolia é a sua tendência a se transformar em mania. Observou que, tanto os quadros de melancolia quanto os de mania consistem em desordens lutando contra um mesmo tipo de complexo. As defesas maníacas protegem o ego do desespero total e muitas vezes consistem na única forma de superar o sofrimento, uma vez que a resolução da depressão é muito lenta. Dessa forma, para a psicanálise, independente de o paciente estar numa fase melancólica ou maníaca, sob os sintomas aparentemente opostos encontra-se a mesma estrutura psíquica que precisa ser tratada.
Transtornos Bipolares
Transtorno Bipolar ( Tipo 1)
Marcado com episódios de mania plena e depressão
Transtorno Bipolar ( Tipo 2 )
Marcado com episódios de Hipomania e Depressão
Fases do Transtorno Bipolar
1) Depressão
 Sintomas de depressão
 Tipos de Depressão
2) Mania
 Sintomas de Mania
3) Hipomania
4) Estados Mistos
Depressão
A palavra depressão traz à memoria fases ruins da vida- que pode acontecer com qualquer pessoa em determinados momentos da vida. A depressão pode surgir, por exemplo, após a perda de um emprego.
A depressão deve ser encarada como uma doença, um problema de saúde que afeta não só o cérebro e o estado psicológico, mas também quase todo o organismo.
Não é fácil assimilar o conceito de “depressão-doença” pois a ideia geral de doença é algo que causa dor, pode causar febre , problemas intestinais ou nos rins. A depressão tem um lado de alterações que passam despercebidas ou são menosprezadas pela maioria dos pacientes. Também pode afetar a forma de agir, pensar e de ser. 
Sintomas de Depressão
Tristeza
Perda do Prazer
Fadiga, cansaço e desanimo
Distúrbios de sono
Distúrbios de apetite
Distúrbios de Concentração e Memória
Pensamentos negativos, de suicídio e morte
Distúrbios do movimento do corpo: lentidão ou agitação corporal
Sintomas específicos: Ansiedade, insegurança e morte, dores pelo corpo, sensação de solidão, sensação de insuficiência no funcionamento de forma geral.
Mania	
O termo mania costuma ser entendido de forma equivocada em alguns momentos, em alguns momentos como comportamento inusitado e respetivo (mania por limpeza).
Já termo “maníaco” esta associado as perversões.
Para área medica o termo “mania” representa o episódio de humor do pólo eufórico. A euforia excessiva é muito característico e evidente, mas nem sempre está presente num episodio maníaco.
Na mania paciente não percebe que está alterado, acredita que esta se sentindo extremamente bem, como se fosse a melhor fase da vida. Para este tipos de pacientes os outros é que tem problemas.
Sintomas de Mania		
Euforia
Aumento da atividade ou hiperatividade
Irritabilidade
Diminuição da necessidade de sono
Autoestima elevada
Pressão para falar
Dificuldade em focar atenção
Impulsividade e atitudes de risco
Outros Sintomas	
Paciente ainda podem apresentar outros sintomas, como ouvir vozes se ter pessoas por perto, ou ter visões, ou ainda acreditar que existem pessoas perseguindo-o. Esse tipo de sintoma pode ser confundido com sintomas de esquizofrenia, principalmente se ocorrem no início do doença.
Sintomas de ansiedade podem gerar ocorrer, como crises de pânico (crises súbitas de mal-estar) ou sintomas obsessivos (comportamentos repetitivos de limpeza).
Com tantas similaridades com outros transtornos pode gerar uma grande dificuldade no tratamento.
Hipomania		
Tecnicamente, a Hipomania seria apenas uma fase de uma mania mais leve. 
São os mesmos sintomas, mais menos intensos, menos evidentes. 
Na prática, e uma fase que pode ser considerada invisível.
 
Estados Mistos 	
Os sintomas de transtorno bipolar nem sempre se apresentam em bloco, como episódios de depressão ou mania/hipomania. Alguns sintomas de mania podem aparecer no meio do episódio depressivo, assim como contrário. 
Quando existe essa mistura, o reconhecimento e o tratamento ficam confusos, com quadros depressivos em que a agitação e marcante, que podem piorar com uso de antidepressivos, e manias com ideias depressivas que confundidas com depressão.
Variações (Kraepelin)
Quadro
 Humor Atividade Pensamento
 
Mania depressiva Deprimido Mania Mania
Depressão Deprimido Mania Deprimido
Mania com pobreza Mania	 Mania Deprimido
 de pensamento
Estupor Maníaco Mania Deprimido Deprimido
Depressão com fuga Deprimido Deprimido Mania
 de ideias
Mania Inibida Mania Deprimido Mania
Transtorno Bipolar e Borderline
As diferenças:
Transtorno bipolar esta mais caracterizado pelos episódios, sendo ela mania e depressão. Responde melhor ao tratamento medicamentoso/ psicoterapia.
Transtorno mais ligado a personalidade, dificuldades constantes. Responde melhor aos tratamentos de psicoterapia/medicamentoso. 
Espectro Bipolar	
Espectro bipolar e um termo que ganhou forças no meio científicos e é cada vez mais veiculado na mídia. Apensar do nome remeter a fantasmas e pesadelos, também define uma ampla gama de variações. Com esse conceito, o espectro bipolar se refere à gama de apresentações clínicas diferentes, que podem ir de um pólo a outro, da depressão pura , encaminhando-se para depressão com poucas Hipomanias, depressão com manias e manias puras.
Depressão
Unipolar Bipolar Bipolar tipo II Transtorno
 Bipolar
Normalidade e Patologia- Polarizações 
 Doença 
 Quadros afetivos 
 Graves
 
 Quadros afetivos
 leves
 Poucos Sintomas
 Normal (ausência de 
 Sintomas
 
 Normalidade
Normalidade e patologia: limites da personalidade ou da doença
Os limites entre o normal e o patológico, podem ser difusos e imprecisos, gerando confusão e insegurança aos pacientes e familiares*. 
Para entendermos melhor, é necessário compreender o conceito de personalidade.
O temperamento serefere às características de comportamento mais estáveis, que já estão presentes desde a primeira infância, e são fortemente associados com fatores genéticos e hereditários. 
O Caráter seria o embasamento moral, mais relacionado com as influências culturais e sociais.
A personalidade de um indivíduo dependeria, portanto, das influências socioculturais sobre a base de temperamento, sendo assim, pode ser mudada, evoluindo de acordo com o que a pessoa aprende durante a vida e incorpora às suas características individuais.
Aspectos relacionados ao temperamento e ao caráter
Exemplos de aspectos relacionados ao temperamento:
Introversão/Extroversão
Autocontrole/descontrole (impulsividade)
Melancolia/alegria (humor)
Calmo/Nervoso (irritabilidade) 
Exemplos de aspectos relacionados ao caráter:
Habilidades Sociais
Habilidades Policiais
Honestidade/Desonestidade
Religiosidade
Temperamento	
Temperamento ansioso/ Preocupado: Altruístas
Temperamento Fóbico-Ansioso: Proteção
Temperamento Depressivo ou melancólico: Pessimistas
Temperamento Ciclotímico: flutuação de humor / criatividade
Temperamento Hipertímico: Hipomaníacos de maneira estável.
Transtorno de Déficit de Atenção / Hiperatividade – Fonte: ABDA
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. 
Ele é o transtorno mais comum em crianças e adolescentes encaminhados para serviços especializados. 
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Quais são os sintomas de TDAH?
O TDAH se caracteriza por uma combinação de dois tipos de sintomas:
1) Desatenção
2) Hiperatividade-impulsividade
O TDAH na infância em geral se associa a dificuldades na escola e no relacionamento com demais crianças, pais e professores. As crianças são tidas como "avoadas", "vivendo no mundo da lua" e geralmente "estabanadas" e com "bicho carpinteiro" ou “ligados por um motor” (isto é, não param quietas por muito tempo). Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as meninas, mas todos são desatentos. Crianças e adolescentes com TDAH podem apresentar mais problemas de comportamento, como por exemplo, dificuldades com regras e limites.
Em adultos, ocorrem problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho, bem como com a memória (são muito esquecidos). São inquietos (parece que só relaxam dormindo), vivem mudando de uma coisa para outra e também são impulsivos ("colocam os carros na frente dos bois"). Eles têm dificuldade em avaliar seu próprio comportamento e quanto isto afeta os demais à sua volta. São frequentemente considerados “egoístas”. Eles têm uma grande frequência de outros problemas associados, tais como o uso de drogas e álcool, ansiedade e depressão.
Quais são as causas do TDAH?
Já existem inúmeros estudos em todo o mundo - inclusive no Brasil - demonstrando que a prevalência do TDAH é semelhante em diferentes regiões, o que indica que o transtorno não é secundário a fatores culturais (as práticas de determinada sociedade, etc.), o modo como os pais educam os filhos ou resultado de conflitos psicológicos.
Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal e as suas conexões com o resto do cérebro. A região frontal orbital é uma das mais desenvolvidas no ser humano em comparação com outras espécies animais e é responsável pela inibição do comportamento (isto é, controlar ou inibir comportamentos inadequados), pela capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento.
O que parece estar alterado nesta região cerebral é o funcionamento de um sistema de substâncias químicas chamadas neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina), que passam informação entre as células nervosas (neurônios).
Existem causas que foram investigadas para estas alterações nos neurotransmissores da região frontal e suas conexões.
Esquizofrenia 
O termo esquizofrenia foi criado por E. Bleuler (1911) para designar um grupo de psicoses cuja unidade tinha sido mostrada por Kraepelin reunindo-as no capítulo “demência precoce” e distinguindo nelas três formas que se tornaram clássicas: a Hebefrênica, a catatônica e a paranoide.
Historicamente, o transtorno ou transtornos rotulados como “esquizofrenia” têm levantado muitas questões e diversos desafios. É possível obter algum sentido das crenças variadas e muitas vezes fantásticas dos pacientes? E possível tratar com psicoterapia? Quais as relações entre as descobertas orgânicas e os quadros clínicos? 
A Esquizofrenia é um transtorno que assusta. Afinal, está diretamente relacionada à ideia de loucura, camisa de força e hospitais psiquiátricos. Porém essa imagem não condiz mais com a realidade da maioria dos pacientes. Há muitos mitos e estigmas sobre a psicopatologia, e tento neste contexto trazer uma explicação sobre o que é possível com os pacientes que levam uma vida muito difícil e sobre tratamento terapêutico
A Esquizofrenia pode atingir tanto homens e mulheres igualmente. Da mesma forma, a doença está presente de maneira homogênea entre todas as etnias. Geralmente, os primeiros sintomas aparecem entre no fim da adolescência e a idade adulta, sendo que em homens costumam ter a primeira crise antes das mulheres. Em torno de 18 a 35 anos, muito difícil acontecer antes ou depois, mas pode acontecer.
Atualmente, os cientistas ainda não conseguiram esclarecer quais os fatores causam a doença. Existe uma certa predisposição genética, mas o gene que determina se uma pessoa vai apresentar os sintomas ou não. 
Outros fatores ambientais estão relacionados à formação do cérebro ainda durante a gestação até os primeiros meses de vida da criança. Algumas hipóteses apontam que alterações na sequência de modificações cerebrais durante seu amadurecimento podem causar uma maior predisposição ao transtorno.
Sintomas 
A Esquizofrenia apresenta sintomas marcantes. Os sintomas são divididos em duas categorias: os sintomas positivos e os sintomas negativos.
Sintomas Positivos: São sintomas os mais característicos, ou seja: delírios e alucinações. De acordo com a classificação do Manual Diagnósticos de Estatístico de transtornos Mentais. Para fechar diagnóstico de esquizofrenia, o paciente precisa apresentar pelo menos um sintoma psicótico.
Sintomas Negativos: isolamento social, apatia, falta de iniciativa , dificuldade de expressão de afetividade. 
Sintomas: Delírios
Delírios: Um dos sintomas mais comuns da doença, os delírios são pensamentos que a pessoa tem que são incompatíveis com a realidade. A pessoa passa a ter certeza absoluta de coisas que não fazem sentido, como que está sendo perseguida ou que colocam câmeras escondidas na casa. Geralmente , os delírios possuem características persecutórias, ou seja, o paciente costuma achar que estar sendo perseguido. O portador do transtorno, muito frequentemente, não acredita que os delírios são infundados, mesmo que sejam apresentados provas concretas do contrário. É comum que os pacientes apresentem desconfiança de aparelhos de televisão, rádios e computadores.
Sintomas: Alucinações
Alucinações: apresentam como alterações dos sentidos, que causam percepções irreais. Geralmente , os sentido mais afetado pela esquizofrenia é a audição: Nas alucinações a pessoa escuta coisas, no caso, os esquizofrênicos escutam vozes, sem que haja ninguém por perto. Essas vozes acontecem sem eu haja nenhum tipo de estímulo para que apareçam. 
Em geral as alucinações podem variar bastante em cada paciente: podem ser vozes de pessoas conhecidas ou não e falam sobre algo que os pacientes estão fazendo, muitas vezes vozes dando ordens. Alucinações nos demais sentidos são mais raras mas podem acontecer.
Sintomas: 
Alteração de pensamento: A dificuldade em finalizar um raciocínio de forma lógica e se comunicar de modo que faça sentido também é um sintoma bastante comum da doença, especialmentedurante os surtos. Alguns portadores de esquizofrenia também podem desconfiar que as suas ideias estão sendo controladas por outras pessoas, ou que elas estão escapando de suas mentes.
Alteração de afetividade: A afetividade fica meio embotada, fica como se como se você não tivesse uma variação de tom entre as coisas. Isso significa que , de modo geral, esses pacientes deixam de expressar emoções de todas as formas, seja por palavras como por expressões faciais. Em sua maioria , eles se tornam indiferentes aos acontecimentos cotidianos. Também pode acontecer da pessoa reagir de forma contraditória aos acontecimentos, como rir em momentos tristes.
Sintomas
Apatia e desmotivação: os pacientes perdem a vontade de levar a sua vida adiante e ficam apáticos, sem ânimo para fazer até mesmo as tarefas mais simples, como tomar banho e se alimentar. Com isso, acabam se desligando dos amigos , perdem o contrato social e deixam de fazer coisas que costumavam interessá-los.
Alterações de cognição: Apresenta dificuldades de adquirir novos conhecimentos devido a pouca concentração, atenção e o impedimento de memorizar as informações. Essas alterações podem atrapalhar a pessoa tanto na escola ou no trabalho e até mesmo em situações cotidianas, como assistir televisão.
Mistérios : Esquizofrenia 
Mais de um século depois de Emir Kraeplin ter descrito a esquizofrenia em seus estudos, o transtorno ainda desafia a comunidade médica, pesquisadores, psicólogos e psicanalistas. Os tratamentos difíceis, com medicações que só melhoram os sintomas parcialmente, aumentam ainda mais a necessidade de investigação para o que leva algumas pessoas desenvolverem os sintomas ou não. A ausência de causas estabelecidas afeta até mesmo a classificação de esquizofrenia, Para ser considerada doença, precisaria ter causa conhecida. Como isso ainda não é possível, as alterações de cunho psiquiátrico são denominados de transtornos. 
Questões: Dopamina	
Apesar de não haver um consenso na origem da esquizofrenia, algumas hipóteses podem explicar parcialmente algumas alterações que causam os sintomas. 
Dopamina é um neurotransmissor presente em algumas áreas do cérebro, ou seja, responsável por enviar mensagens de um neurônio para outro, e tem funções relacionadas à motivação, controle dos movimentos, aprendizado, humor, emoções cognição e memória. 
No cérebro de pacientes com esquizofrenia libera mais dopamina.
Hipótese dopaminérgica	
O fato dos medicamentos antidopaminérgicos melhorarem os sintomas em pacientes,
Esses mesmos medicamentos podem causar efeitos colaterais semelhantes ao mal de Parkinson, doença relacionada à redução de dopamina,
Drogas que aumentam ( como anfetaminas, por exemplo)podem causar sintomas psicóticos semelhantes ao da esquizofrenia.
Hipótese Glutamatérgica
Outra hipótese forte no meio médico envolve o glutamato, um neurotransmissor presente em todo o cérebro e que possui funções relacionadas a funções cognitivas, como o aprendizado e a memória. Em estudos indivíduos esquizofrênicos possuem uma quantidade menos de glutamato no líquido cerebral.
O glutamato é considerado o maior neurotransmissor excitatório do SNC que com alterações, na PCP e nos receptores NMDA resultam nos sintomas negativos. 
Além do glutamato e da dopamina sabe-se que o aumento de serotonina nos esquizofrenicos. 
Hipótese do Neurodesenvolvimento
Além das hipóteses citadas, como o desequilíbrio de neurotransmissores, pesquisadores buscam alterações no desenvolvimento cerebral, que acontecem desde a gravidez até a adolescência.
No feto a má-nutrição, com redução de oxigênio, iodo, glicose e ferro podem impactar com efeitos negativos.
Em crianças e adolescentes sintomas que possam ser relacionados ao sinais prodrômicos da esquizofrenia. Nesse período o cérebro vai se formando e é preciso que os neurônios se conectem de um modo normal. Se acontece algum estresse que atrapalhe essas conexões durante o desenvolvimento, pode gerar por exemplo esse excesso de dopamina que causa a patologia. 
Cérebro 
Lobo frontal
É usado em situações de intenso raciocínio. As perturbações da esquizofrenia causam dificuldade de planejamento e ações de organização de pensamentos
Sistema Límbico
Atua nas emoções. Perturbações podem ligadas à agitação que costuma aparecer nos pacientes
Lobo occipital 
Processa informações sobre o mundo visual, mas interferências nessa área contribuem para dificuldades na interpretação das emoções.
Hipocampo
Essa área do cérebro responsável pela memória e aprendizado, na esquizofrenia ambas ficam debilitadas
Gânglio basal
Acredita-se que um funcionamento anormal na área, que é responsável por emoções e informações sensoriais , pode contribuir para a paranoia e alucinações
Sistema auditivo
O excesso de atividade da área relacionada à fala na Esquizofrenia causa de alucinações auditivas. 
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Reflexão:
Inconsciente 
Nas neuroses, a unidade do ego mantém-se, enquanto na esquizofrenia o ego fragmenta-se, como Jung explicou: “um espelho partido em estilhaços”. A personalidade consciente, centrada no ego, sucumbe ao assalto das forças do inconsciente. Pode-se perguntar se a dissociação da personalidade é motivada pela fraqueza do ego ou pela excessiva impetuosidade do ataque dos conteúdos que emergem do inconsciente. Se dividíssemos a esquizofrenia em dois grupos: um, com fraco consciente, e outro com um forte inconsciente. Para Jung um forte inconsciente é mais provável. Seja devido à pressão externas ou internas, ou a ambas simultaneamente, o afogamento do consciente pela irrupção do inconsciente resulta no colapso do ego. 
Jung já caminhava para uma possível assertiva em relação à esquizofrenia. Outras questões levantadas por ele em seu caminho foi a importância das funções do ego, e ressaltou que graves perturbações da capacidade de síntese do ego caracterizam a demência precoce (Esquizofrenia). “Desmonta-se a hierarquia psíquica e poderosos complexos autônomos escapam ao controle do ego. O verdadeiro distúrbio começa com a desintegração da personalidade e desinvestimento do complexo do ego de sua habitual supremacia. Os estudos sobre os "complexos de ideias que se tornam sucessivamente conscientes e se constelam através de complexos anteriormente associados* na esquizofrenia e na histeria propiciou a Carl Gustav Jung estabelecer a hipótese de energia psíquica e inconsciente coletivo com seu conteúdo arquetípico.
Depressão e Distimias 
“um olhar analítico”
Não e sinônimo de Tristeza
Melancolia 
Depressão e Distimias termos médicos e considerados patologia ( Cartografia )
“Depressão” - Doença dos tempos atuais
Sintoma de uma doença ( Primário ou secundário).
Transtorno bipolar ( manias e depressão )
Depressão endógena (Psicose Maníaco Depressiva TB) reativa (luto).
Depressão	
O sofrimento psíquico e o esvaziamento afetivo do homem moderno têm levado a depressão. 
FREUD estabeleceu uma diferença entre luto e depressão melancólica. A perda real de um objeto refere-se ao luto. Na melancolia o objeto perdido é mais emocional que real.
Ainda de acordo com FREUD (1917) o quadro de depressão melancólica tem relação com a auto depreciação, estado em que os pacientes depressivos tendem a sentir raiva de si mesmos. Mais especificamente, a raiva é dirigida internamente pelo fato de o self do paciente se identificar com o objeto perdido.
FREUD (1923) acrescentou que os pacientes melancólicos tem um superego severo por relacionar a própria culpa em direção aos objetos amados. Assim, manter a dinâmica da depressão supõe ao sujeito que a instância do ego poderia matar a si próprio apenas tratando-se como um objeto.
O que se observa hoje é uma nova concepção do luto e da depressão, agregada ao novo homem deste século. Um homem com inúmeras possibilidades, porém perdido, desamparado e que não sabe do que é preciso para ser suprido.
A depressão caracteriza-se como uma doença em que ocorrem desequilíbrios químicos dos chamados neurotransmissores responsáveis em transportar informações entre os

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