Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Arbovírus Arbovírus Famílias: Flaviviridae Bunyaviridae Arenaviridae Togaviridae Chikungunya Vírus da Febre amarela Vírus da Dengue Vírus do Nilo Ocidental Zika Arbovírus Arbovírus Podem causar: • Doenças do sistema nervoso central variando, em gravidade, de leve à meningite viral para a encefalite, com coma, paralisia e morte; • Doenças febris moderadas com ou sem exantema; • Febres hemorrágicas que podem ser graves e fatais; • Artrite e exantema. Arbovírus Alguns vetores... Arbovírus Arbovírus Vírus da Dengue (DENV) Prevenção e Controle Combate ao vetor Flavivirus É um agravo de notificação compulsória , portanto, todos os casos suspeitos (sendo ou não confirmados) devem ser obrigatoriamente, notificados a vigilância epidemiológica do município. Bicamada lipídica eo 100 Å Proteína do envelope (E)Proteína de membrana (M) RNA viral Proteína do capsídeo (C) Possui 4 Sorotipos distintos (DENV-1, 2, 3, 4) Genoma RNA fs + Vírus da Dengue (DENV) Imunidade sorotipo específica Todos os sorotipos podem causar doença grave e fatal Variação genética dentro dos sorotipos (Genótipos): mais virulentos e possuir maior potencial epidêmico (?) Vírus da Dengue (DENV) Mosquitos do gênero Aedes: Nas Américas: Aedes aegypti ; Aedes albopictus: Ásia. Vetores Hospedeiros Vírus da Dengue (DENV) • Transmitido por fêmeas do mosquito infectadas • Repasto sanguíneo diurno, doméstico e urbano Aedes aegypti Vírus da Dengue (DENV) • Infestação mais intensa no verão (+ temperatura, + chuvas) • Principais criadouros: reservatórios de água limpa • Epidemias de dengue: mosquito + pessoas suscetíveis + oportunidade de contato Aedes aegypti Vírus da Dengue (DENV) Vírus da Dengue (DENV) Patogenia Após inoculação durante repasto sanguíneo de fêmea do A. aegypti infectada, o DENV infecta macrófagos, céls dendríticas, endotélio, linfócitos da porta de entrada. Macrófagos e céls dendríticas ativados migram para linfonodos locais infecção de outros mononucleares disseminação por viremia Mosquitos se tornam infectados ao picarem pessoa em fase virêmica (~6 dias) vírus replica na glândula salivar do mosquito Patogenia de Febre da Dengue Hemorrágico (FDH) • Permeabilidade vascular aumentada; • Extravasamento plasmático acentuado; • Plaquetopenia; ↓ fatores de coagulação; (<100mil/mm³) • Hemoconcentração (20% acima); • Coagulação intravascular disseminada; Hemorragias espontâneas Hipovolemia Choque hipovolêmico Óbito Vírus da Dengue (DENV) Vírus da Dengue (DENV) Infecção por Dengue Assintomática Sintomática Síndrome indiferenciada Síndrome da febre do dengue Febre do dengue hemorrágica Vírus da Dengue (DENV) Vírus da Dengue (DENV) Vírus da Dengue (DENV) Patogenia: Dengue Hemorrágico (FDH) • Teoria da infecção sequencial (sorotipo heterólogo) O reconhecimento de um sorotipo heterólogo pela imunidade adaptativa (celular e humoral) provoca: • Infecção facilitada por anticorpos: geram fagocitose sem destruição dos imunocomplexos, que com a baixa do pH do endossomo, permitem a fusão e replicação virais Vírus da Dengue (DENV) • Teoria da infecção sequencial (sorotipo heterólogo) O reconhecimento de um sorotipo heterólogo pela imunidade adaptativa (celular e humoral) provoca: • “Tempestade de citocinas” resposta não protetora exagerada provoca liberação de citocinas pró-inflamatórias, aumentando permeabilidade vascular; Vírus da Dengue (DENV) Patogenia: Dengue Hemorrágico (FDH) • Teoria da infecção sequencial (sorotipo heterólogo) O reconhecimento de um sorotipo heterólogo pela imunidade adaptativa (celular e humoral) provoca: • Depósito de imunocomplexos nos capilares destruição mediada por complemento • Teoria de virulência da cepa viral; • Teoria Integradora: admite os dois fenômenos acontecendo ao mesmo tempo Vírus da Dengue (DENV) Patogenia: Dengue Hemorrágico (FDH) N ív e is d e a n ti c o rp o s e a n tí g e n o IgM IgM IgG Infecção Primária (início dos sintomas) Infecção Secundária (início dos sintomas) Vírus Vírus NS1NS1 Tempo Vírus da Dengue (DENV) Resposta imune e Diagnóstico laboratorial MÉTODOS DIRETOS MÉTODOS INDIRETOS ACESSIBILIDADE CONFIANÇA ISOLAMENTO VIRAL DETECÇÃO DO GENOMA DETECÇÃO DE NS1 SOROLOGIA IgM SOROLOGIA IgG Vírus da Dengue (DENV) Diagnóstico laboratorial Distribuição global dos sorotipos de vírus dengue, 1970 Distribuição global dos sorotipos de vírus dengue, 2004 Mackenzie et al., 2004 Vírus da Dengue (DENV) Epidemiologia 0 200000 400000 600000 800000 1000000 1200000 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 1112* Casos notificados Endêmico/Epidêmico Circulação do vírus em todas regiões Re-emergência DENV1 Epidemia DENV3 Ondas epidêmicas em áreas localizadas Casos Graves em crianças Epidemia DENV-1 Casos Graves em idosos Introdução DENV-1 Introdução DENV-2 Introdução DENV-3 Introdução DENV-4 Fonte: SVS/MS, * até 03/03/2012 Re-emergância DENV-2 Vírus da Dengue (DENV) Epidemiologia Vírus da Dengue (DENV) Prevenção e Controle Combate ao vetor Vírus da Dengue (DENV) Prevenção e Controle Vacina Epidemiologia Febre Amarela Brasil Vírus da Febre Amarela (VFA) Epidemiologia Febre Amarela Brasil Vírus da Febre Amarela (VFA) Epidemiologia Febre Amarela Brasil Vírus da Febre Amarela (VFA) Vírus da Febre Amarela (VFA) Patogenia Vírus da Febre Amarela (VFA) Patogenia Vírus da Febre Amarela (VFA) Fígado: Hepatoesplenomegalia; Destruição das células de Kupffer e hepatócitos icterícia, necrose, falha hepática Patogenia Vírus da Febre Amarela (VFA) Fígado: Hepatoesplenomegalia; Destruição das células de Kupffer e hepatócitos icterícia, necrose, falha hepática Rins: Degradação do epitélio tubular; aumento de tamanho; Coagulação sanguínea intravascular; necrose tubular; falha renal Patogenia Vírus da Febre Amarela (VFA) Fígado: Hepatoesplenomegalia; Destruição das células de Kupffer e hepatócitos icterícia, necrose, falha hepática Rins: Degradação do epitélio tubular; aumento de tamanho; Coagulação sanguínea intravascular; necrose tubular; falha renal Coração: apoptose miocárdica, hipotensão Patogenia Vírus da Febre Amarela (VFA) Fígado: Hepatoesplenomegalia; Destruição das células de Kupffer e hepatócitos icterícia, necrose, falha hepática Rins: Degradação do epitélio tubular; aumento de tamanho; Coagulação sanguínea intravascular; necrose tubular; falha renal Coração: apoptose miocárdica, hipotensão Choque, anoxia, acidose metabólica e MORTE Manifestações clínicas Vírus da Febre Amarela (VFA) Hematêmese Icterícia Oligúria/anúria Vírus da Febre Amarela (VFA) Vírus da Febre Amarela (VFA) Vírus da Febre Amarela (VFA) Vírus da Febre Amarela (VFA) Vírus da Febre Amarela (VFA) Manifestações clínicas Epidemiologia Febre Amarela Brasil Vírus da Febre Amarela (VFA) Epidemiologia Febre Amarela Brasil Vírus da Febre Amarela (VFA) Epidemiologia Febre Amarela Brasil Vírus da Febre Amarela (VFA) Vacinação Vírus da Febre Amarela (VFA) Vacina: Atenuada cepa D17 Vacinação Vírus da Febre Amarela (VFA) O vírus atenuado replica e desencadeia resposta imune humoral e celular, que leva à produção de anticorpos e células T citotóxicas, sem causar doença Vírus da Febre Amarela (VFA) Chikungunya (CHIKV) Os surtos de vírus Chikungunya são normalmente encontrados em: - África - Sudeste da Ásia - Subcontinente indiano e ilhas no Oceano Índico - Américas (a partir de 2013) Chikungunya (CHIKV) • Em 2015 foram registrados no país ~40mil casos prováveis de febre de chikungunya em ~600 municípios. • Em 2016, foram registrados ~ 240mil casos prováveis de febre de chikungunya no país, em 2.297 municípios. Chikungunya (CHIKV) Chikungunya (CHIKV) Ossintomas aparecem em média de 4 a 7 dias (1-12 dias) após o contato com o vírus Resolução em 7-10 dias Início repentino com febre alta (390C) Cefaleia; lombalgia; Mialgia; Artralgia Os critérios clínicos: início agudo de febre (> 38,5 ° C) e artralgia grave / incapacitante não explicada por outras condições médicas: possível caso Patogenia e Manifestações Clínicas Chikungunya (CHIKV) Chikungunya (CHIKV) Chikungunya (CHIKV) Chikungunya (CHIKV) Chikungunya (CHIKV) Estudo dirigido parte II 8- Explique por que a vigilância de epizootia da febre amarela é importante no controle da doença. 9- RF, 34 anos, morador do Rio de Janeiro, apresenta início súbito de febre alta (>38°C), com intensa mialgia e artralgia, cefaleia moderada. No terceiro dia de sintomas, vai ao médico. A suspeita clínica é de arbovirose baseado no momento epidêmico e na anamnese, porém o diagnóstico laboratorial está indisponível. O médico recomenda descanso, ingestão de liquido, antitérmico e acompanhamento ambulatorial duas vezes por semana. O paciente apresenta artralgia por cerca de 40 dias, que diminui de intensidade até desaparecer. Quais as arboviroses que poderiam ser consideradas como agentes dessa sintomatologia? Qual seria a mais provável, e por que? 10 – Cite as principais formas de prevenção contra arboviroses (geral e específico).
Compartilhar