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ART 171, § 1

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Art. 171 do Código Penal
O artigo 171 é uma infração de médio potencial ofensivo, sendo possível para o crime de estelionato o benefício da suspensão condicional do processo, em relação ao artigo 89 da Lei 9.099/95.
O sujeito ativo do estelionato pode ser qualquer pessoa, sendo um crime comum, que não exige nenhuma condição especial do agente. Já no caso do sujeito passivo também é comum, contudo merece atenção.
Um exemplo é o passageiro que anda em um taxi cujo taxímetro se encontra adulterado, posto que ao adulterar o taxímetro, o taxista não visa uma pessoa certa e determinada, mas qualquer passageiro que entrar no veículo.
O estelionato busca punir a fraude buscando o agente uma indevida vantagem em prejuízo alheio, sendo estes seus elementos estruturais.
O primeiro elemento estrutural do estelionato é a fraude, não se podendo imaginar que a fraude é empregada apenas para induzir a vítima em erro, pois também pode ser empregada para mantê-la nesse estado, existindo, portanto nos dois casos. Quando o agente induz a vítima em erro, ele cria uma falsa percepção de realidade.
Agora, quando a vítima está equivocada e o agente mantém a vítima em erro, é aplicado o estelionato fraude para manter a vítima em erro. A fraude pode ser praticada mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio. O artificio é mediante disfarce, dentre outros. O ardil é mediante conversa enganosa.
O agente pode praticar o estelionato por outros diversos meios que o legislador não pode prever, encaixando-se, por exemplo, o silêncio (estelionato por omissão). 
A fraude bilateral existe quando a vítima também age com má-fé, achando-se mais esperta que o estelionatário, enxergando uma forma de obter vantagem indevida, contudo, tal ação da vítima não exclui o crime de estelionato, como por exemplo, o conto do bilhete premiado, onde a vítima em tese se acha mais esperta do que o teoricamente ingênuo ganhador. Ou seja, a vítima agindo com boa ou má-fé, o estelionato existirá.
§ 1 do Código Penal necessário que o acusado seja primário e de pequeno valor o prejuízo. No caso, o acusado seja primário e o valor do prejuízo não supere o do salário mínimo vigente no tempo do delito, pequeno valor, conforme o entendimento vigente nas Cortes Superiores que o tem adotado como critério para fins de aplicação do privilegio. Apelações parcialmente para reduzir as penas.

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