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medula espinhal

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Neuroanatomia	–	Medula	Espinhal	-		Ana	Luiza	Azevedo		
1	Ana	Luiza	Azevedo		
 NEUROANATOMIA 
				MEDULA	ESPINHAL		
	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 		 	 	MEDULA	ESPINHAL		
Medula	 significa	 miolo	 e	 indica	 o	 que	 está	 dentro.	 Assim	 temos	 a	
medula	espinhal	dentro	dos	ossos,	mais	precisamente	dentro	do	canal	
vertebral.	
A	medula	espinhal	é	uma	massa	cilindroide	de	tecido	nervoso	situada	
dentro	do	canal	vertebral	sem	entretanto	ocupa-lo	completamente.		
Cranialmente	a	medula	 limita-se	com	o	bulbo,	aproximadamente	ao	
nível	do	forame	magno	do	osso	occipital.	O	 limite	caudal	da	medula	
tem	importância	clinica	e	no	adulto	situa-se	geralmente	em	L2.	
A	medula	termina	afinando-se	para	formar	um	cone,	o	cone	medular,	
que	 continua	 com	 um	 delgado	 filamento	 meníngeo,	 o	 filamento	
terminal.	
Apresenta	como	funções:		
v Controle	dos	movimentos	do	corpo	
v Regulação	de	funções	viscerais	
v Processamento	 de	 informações	 sensoriais	 dos	 membros,	
tronco	e	órgãos	internos	
v Condução	do	fluxo	de	informações	aferentes	e	eferentes	ao	
encéfalo	(tratos	ascendentes	e	descendentes)	
De	 todas	 as	divisões	do	 SNC,	 é	 a	que	 apresenta	 a	organização	mais	
simples.	
v Segmentar	ou	modular:	cada	segmento	medular	apresenta	
uma	estrutura	básica.	
	
	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	ENVOLTÓRIO	DA	MEDULA	
A	 medula	 é	 envolvida	 por	 membranas	 fibrosas	 denominadas	
meninges,	que	são:	Dura-máter,	Aracnoide	e	Pi-máter.	
A	Dura-máter	e	a	mais	espessa	e	envolve	toda	a	medula,	como	se	fosse	
uma	 luva,	o	saco	dural.	Cranialmente	ela	se	continua	na	dura-máter	
craniana,	caudalmente	ela	se	termina	em	um	fundo-de-saco	ao	nível	
da	vértebra	S2.	Prolongamentos	laterais	da	dura-máter	embainham	as	
raízes	 dos	 nervos	 espinhais,	 constituído	 um	 tecido	 conjuntivo	
(epineuro),	que	envolve	os	nervos.	
A	Aracnoide	espinhal	 se	dispõem	entre	a	dura-máter	e	a	pia-máter.	
Compreende	um	folheto	 justaposto	à	dura-máter	e	um	emaranhado	
de	trabéculas	aracnoideas,	que	unem	este	folheto	à	pia-máter.	
A	 Pia-máter	 é	 a	membrana	mais	 delicada	 e	mais	 interna.	 Ela	 adere	
intimamente	 o	 tecido	 superficial	 da	 medula	 e	 penetra	 na	 fissura	
mediana	anterior.	Quando	a	medula	termina	no	cone	medular,	a	pia-
máter	continua	caudalmente,	formando	um	filamento	esbranquiçado	
denominado	filamento	terminal.	
	
Este	 filamento	perfura	o	 fundo-do-saco	dural	e	continua	até	o	hiato	
sacral.	Ao	atravessar	o	saco	dural,	o	filamento	terminal	recebe	vários	
prolongamentos	da	dura-máter	e	o	conjunto	passa	a	ser	chamado	de	
filamento	da	dura-máter.	Este,	ao	se	inserir	no	periósteo	da	superfície	
dorsal	do	cóccix,	constitui	o	ligamento	coccígeo.	A	pia-máter	forma,	de	
cada	lado	da	medula,	uma	prega	longitudinal	denominada	ligamento	
denticulado,	que	se	dispõem	em	um	plano	frontal	ao	longo	de	toda	a	
extensão	da	medula.	
A	margem	medial	de	cada	ligamento	continua	com	a	pia-máter	da	face	
lateral	da	medula	ao	longo	de	uma	linha	continua	que	se	dispõe	entre	
as	raízes	dorsais	e	ventrais.	A	margem	lateral	apresenta	cerca	de	21	
processos	triangulares	que	se	inserem	firmemente	na	aracnóide	e	na	
dura-máter	em	um	ponto	que	se	alteram	com	a	emergência	dos	nervos	
	
Neuroanatomia	–	Medula	Espinhal	-		Ana	Luiza	Azevedo		
2	Ana	Luiza	Azevedo		
espinhais.	Os	dois	ligamentos	denticulados	são	elementos	de	fixação	
da	 medula	 e	 importantes	 pontos	 de	 referencia	 em	 cirurgias	 deste	
órgão.	
Entre	as	meninges	existem	espaços	que	são	importantes	para	a	parte	
clínica	médica	devido	às	patologias	que	podem	estar	envolvidas	com	
essas	estruturas,	tais	como:	hematoma	extradural,	meningites	etc.	O	
espaço	 epidural,	 ou	 extradural,	 situa-se	 entre	 a	 dura-máter	 e	 o	
periósteo	do	canal	vertebral.	
Contém	tecido	adiposo	e	um	grande	número	de	veias	que	constituem	
o	plexo	venoso	vertebral	interno.	O	espaço	subdural,	situado	entre	a	
dura-máter	 e	 a	 aracnoide,	 é	 uma	 fenda	 estreita	 contendo	 uma	
pequena	quantidade	de	líquido.	O	espaço	subaracnoideo	contem	uma	
quantidade	 razoavelmente	 grande	 de	 líquido	 cérebro-espinhal	 ou	
liquor.	Alguns	autores	ainda	consideram	um	outro	espaço	denominado	
subpial,	localizado	entre	a	pia-mater	e	o	tecido	nervoso.	
	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	TOPOGRAFIA	DA	MEDULA	
	
A	 um	 nível	 abaixo	 da	 segunda	 vértebra	 lombar	 encontramos	
apenas	 as	meninges	 e	 as	 raízes	 nervosas	 dos	 últimos	 nervos	
espinhais,	que	dispostas	em	torno	do	cone	medular	e	filamento	
terminal,	constituem,	em	conjunto,	a	chamada	cauda	equina.	
Como	 as	 raízes	 nervosas	 mantém	 suas	 relações	 com	 os	
respectivos	 forames	 intervertebrais,	 há	 um	 alongamento	 das	
raízes	 e	 uma	 diminuição	 do	 ângulo	 que	 elas	 fazem	 com	 a	
medula.	 Estes	 fenômenos	 são	 mais	 pronunciados	 na	 parte	
caudal	da	medula,	levando	a	formação	da	cauda	equina.	
Ainda	 como	 consequência	 da	 diferença	 de	 ritmos	 de	
crescimento	entre	a	coluna	e	a	medula,	temos	o	afastamento	
dos	 segmentos	 medulares	 das	 vértebras	 correspondentes.	
Assim,	 no	 adulto,	 as	 vértebras	 T11	 e	 T12	 correspondem	 aos	
segmentos	 lombares.	 Para	 sabermos	 qual	 o	 nível	 da	medula	
cada	 vértebra	 corresponde,	 temos	 a	 seguinte	 regra:	 entre	 os	
níveis	 C2	 e	 T10,	 adicionamos	 o	 número	 dois	 ao	 processo	
espinhoso	 da	 vértebra	 e	 se	 tem	 o	 segmento	 medular	
subjacente.	 Aos	 processos	 espinhosos	 de	 T11	 e	 T12	
correspondem	 os	 cinco	 segmentos	 lombares,	 enquanto	 ao	
processo	 espinhoso	 de	 L1	 corresponde	 aos	 cinco	 segmentos	
sacrais.	
	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	ESTRUTURA	DA	MEDULA		
A	 medula	 apresenta	 forma	 aproximada	 de	 um	 cilindro,	
achatada	 no	 sentido	 antero-posterior.	 Seu	 calibre	 não	 é	
uniforme,	pois	ela	apresenta	duas	dilatações	denominadas	de	
intumescência	cervical	e	intumescência	lombar.	
Estas	 intumescências	 medulares	 correspondem	 às	 áreas	 em	
que	fazem	conexão	com	as	grossas	raízes	nervosas	que	formam	
o	 plexo	 braquial	 e	 lombossacral,	 destinados	 à	 inervação	 dos	
membros	superiores	e	inferiore	respectivamente.		
A	 formação	 destas	 intumescências	 se	 deve	 pela	 maior	
quantidade	de	neurônios	 e,	 portanto,	 de	 fibras	 nervosas	que	
entram	ou	saem	destas	áreas.	
A	intumescência	cervical	estende-se	dos	segmentos	C4	até	T1	
da	medula	 espinhal	 e	 a	 intumescência	 lombar	 (lombossacral)	
estende-se	dos	segmentos	de	T11	até	L1	da	medula	espinhal.	
A	Intumescência	lombar	(L1-S2),	corresponde	a	inervação	dos	
membros	inferiores,	com	formação	do	plexo	lombossacro.	
A	superfície	da	medula	apresenta	os	seguintes	sulcos	longitudinais,	que	
percorrem	em	toda	a	sua	extensão:	o	sulco	mediano	posterior,	fissura	
mediana	anterior,	sulco	lateral	anterior	e	o	sulco	lateral	posterior.	
	
Neuroanatomia	–	Medula	Espinhal	-		Ana	Luiza	Azevedo		
3	Ana	Luiza	Azevedo		
	
Na	medula	cervical	existe	ainda	o	sulco	 intermédio	posterior	que	se	
situa	entre	o	sulco	mediano	posterior	e	o	sulco	lateral	posterior	e	que	
se	continua	em	um	septo	intermédio	posterior	no	interior	do	funículo	
posterior.	
Nos	 sulcos	 lateral	 anterior	 e	 lateral	 posterior	 fazem	 conexão,	
respectivamente	as	raízes	ventrais	e	dorsais	dos	nervos	espinhais.	
A	região	interna	da	medula,	em	forma	de	“H”,	é	chamada	de	substância	
cinzenta	 devido	 à	 grande	 concentração	 de	 corpos	 celulares	 dos	
neurônios	que	lhe	dão	essa	coloração.	Enquanto	a	parte	mais	externa	
contêm	mais	 dendritos	 e	 axônios	 e	 fica	mais	 esbranquiçada,	 sendo	
denominada	 substância	 branca.	 Essa	 disposição	 das	 substâncias	 é	
contrária	 à	 encontrada	 no	 cérebro.	 Externamente,	 a	 medula	 é	
envolvida	por	3	membranas	ricas	em	fibras	colágenas,	as	meninges.	
Na	medula,	a	substância	cinzenta	 localiza-se	por	dentro	da	branca	e	
apresenta	a	forma	de	uma	borboleta,	ou	de	um	“H”.	Nela	distinguimos	
de	cada	lado,	três	colunas	que	aparecem	nos	cortes	como	cornos	e	que	
são	as	colunas	anterior,	posterior	e	lateral.	A	coluna	lateral	só	aparece	
na	medula	torácica	e	parte	da	medulalombar.	No	centro	da	substância	
cinzenta	localiza-se	o	canal	central	da	medula.	
A	substância	branca	é	formada	por	fibras,	a	maioria	delas	mielínicas,	
que	sobem	e	descem	na	medula	e	que	podem	ser	agrupadas	de	cada	
lado	em	três	funículos	ou	cordões:	
v Funículo	Anterior:	situado	entre	a	fissura	mediana	anterior	e	
o	sulco	lateral	anterior.	
v Funículo	Lateral:	situado	entre	os	sulcos	lateral	anterior	e	o	
lateral	posterior.	
v Funículo	Posterior:	situado	entre	o	sulco	lateral	posterior	e	o	
sulco	 mediano	 posterior,	 este	 ultimo	 ligado	 a	 substancia	
cinzenta	pelo	septo	mediano	posterior.	Na	parte	cervical	da	
medula	o	funículo	posterior	é	dividido	pelo	sulco	intermédio	
posterior	em	fascículo	grácil	e	fascículo	cuneiforme	
	
	
	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	PRINCIPAIS	TRATOS	E	FASCÍCULOS	
	
Os	 tratos	 espinhais	 são	 vias	 nervosas	 estimulatórias	 que	
transmitem	 informação	 através	 de	 potenciais	 de	 ação.	 A	
direção	seguida	pelos	tratos	ascendentes	é	do	local	do	estímulo	
(fora	 do	 sistema	 nervoso	 central,	 na	 periferia,	 em	 um	 dos	
membros)	até	a	área	designada	no	cérebro.		
Já	 que	 o	 cérebro	 encontra-se	 situado	 no	 crânio,	 na	 parte	
superior	do	corpo	(quando	ereto),	a	direção	é	dita	ascendente,	
através	dos	tratos	nervosos	da	medula	espinhal.	A	direção	dos	
tratos	descendentes	é	obviamente	a	direção	oposta.	
	 	VIAS	DESCENDENTES	–	EFERENTES	–	MOTORAS	
São	formadas	por	fibras	motoras			que	se	originam	no	córtex	
cerebral	ou	em	várias	áreas	do	tronco	encefálico	e	terminam	
fazendo	sinapse	com	os	neurônios	medulares	–	lateral	ou	
medial.	
v Funículo	Lateral	
O	funículo	lateral	da	medula	compreende	2	tratos:	
• Trato	corticoespinhal		
O	trato	corticoespinhal	se	origina	do	córtex	motor	primário	e	
secundário,	 bem	 como	do	 lobo	parietal,	 o	 que	 representa	 as	
áreas	de	Brodmann	4	a	6,	e	3,	1	e	2,	respectivamente.	A	maiora	
das	fibras	cruza	para	o	lado	contralateral	ao	nível	da	decussação	
das	 pirâmides	 e	 se	 torna	 o	 trato	 corticoespinhal	 lateral,	
enquanto	o	resto	se	torna	os	tratos	corticoespinhais	anteriores,	
	
Neuroanatomia	–	Medula	Espinhal	-		Ana	Luiza	Azevedo		
4	Ana	Luiza	Azevedo		
cruzando	ao	nível	do	destino	final	da	via.	São	emitidos	ramos	
para	o	córtex	cerebral,	os	núcleos	da	base,	o	núcleo	rubro,	os	
núcleos	olivares	e	a	formação	reticular.	No	destino	final	da	via	
são	 formadas	 sinapses	 com	 interneurônios	 e	 neurônios	
motores	alfa,	e	assim	a	 informação	passa	do	sistema	nervoso	
central	 para	 a	 periferia,	 o	 que	 por	 sua	 vez	 cria	 movimentos	
voluntários	 rápidos	 e	 habilidosos,	 especialmente	 nas	
extremidades	distais	dos	membros.	
• Trato	rubroespinhal		
Esse	trato	se	inicia	no	núcleo	rubro	e	imediatamente	cruza	para	
o	 lado	 oposto,	 antes	 de	 descender	 e	 alcançar	 os	 neurônios	
motores	 alfa	 e	 gama.	 O	 trato	 rubroespinhal	 do	 ser	 humano	
adulto	consiste	de	somente	um	pequeno	número	de	grandes	
fibras	mielinizadas.	 Sua	 importância	 clínica	é	 incerta,	mas	ele	
aparentemente	 participa	 em	 assumir	 as	 funções	 do	 trato	
corticoespinhal	após	uma	lesão	do	mesmo.	Ele	pode	também	
possuir	 papel	 na	 postura	 em	 flexão	 das	 extremidades	
superiores,	que	é	 tipicamente	observada	em	 lesões	acima	do	
núcleo	rubro.	
v Funículo	Anterior	
O	funículo	anterior	é	da	medula	é	formado	por	4	tratos:	
• Trato	Corticoespinhal	Anterior	
Se	origina	no	córtex	motor	primário	(	giro	pré-sinal		),	sendo	que	
em	menor	parte	(10%)	das	fibras	atingindo	o	funículo	anterior,	
contribuindo	na	realização	de	movimentos	voluntários.	
	
• Trato	Tectoespinhal		
O	 colículo	 superior	 contribui	 com	 fibras	 para	 esse	 trato,	 que	
cruzam	rapidamente	para	o	lado	contralateral	uma	vez	que	eles	
são	 liberados,	não	se	sabendo	se	eles	emitem	ou	não	ramos.	
Elas	formam	sinapses	da	mesma	maneira	que	as	fibras	do	trato	
reticuloespinhal,	e	refletem	movimentos	posturais	relacionados	
à	visão.	
• Trato	Vestibuloespinhal	
O	núcleo	vestibular	abriga	a	origem	dessa	via	e	permite	que	ela	
descenda	sem	cruzar	ao	lado	oposto	até	que	atinja	os	mesmos	
neurônios	motores	mencionados	 nos	 últimos	 dois	 tratos.	 Ele	
também	é	semelhante	aos	tratos	tectoespinhal	e	rubroespinhal	
em	 relação	 à	 emissão	 de	 ramos.	 Sua	 função	 é	 exatamente	 a	
oposta	do	trato	rubroespinhal.	
• Trato	Reticuloespinhal	pontino	e	bulbar	
Se	originando	da	formação	reticular,	esse	trato	cruza	em	vários	
níveis	 e	 se	 ramifica	 continuamente	 conforme	 as	 fibras	
descendem.	 Elas	 finalmente	 formam	 sinapses	 nos	 neurônios	
motores	 alfa	 e	 gama	para	produzir	 a	 iniciação	ou	 inibição	de	
movimentos	 voluntários,	 dos	 quais	 o	 hipotálamo	 possui	
controle	do	estímulo	simpático	e	parassimpático.	
	
• Fibras	autonômicas	descendentes	
Essas	fibras	possuem	várias	origens,	incluindo	o	córtex	cerebral,	
o	hipotálamo,	o	complexo	amigdaloide	e	a	formação	reticular.	
Elas	permanecem	sem	cruzar	ao	lado	oposto	e	formam	sinapses	
com	outros	ramos	nas	vias	que	controlam	estímulos	simpáticos	
e	 parassimpáticos,	 o	 que	 permite	 o	 seu	 controle	 sobre	 os	
sistemas	simpático	e	parassimpático.	
	
	
Neuroanatomia	–	Medula	Espinhal	-		Ana	Luiza	Azevedo		
5	Ana	Luiza	Azevedo		
VIAS	ASCENDENTES	–	AFERENTES	–	SENSITIVA	
São	formadas	por	fibras	sensitivas	que	penetram	pela	raíz	
dorsal	do	nervo	espinhal,	trazendo	impulsos	aferentes	de	
várias	partes	do	corpo.	
	
v Funículo	Posterior	
Constituido	de	corpos	de	neurônios	radiculares	viscerais	do			,	onde	se	
originam			,	no	qual	destina-se	à	inervação	de	músculos	lisos,	cardíacos	
ou	 glândulas.	 Só	 aparece	 na	 medula	 torácica	 e	 lombar.	 Substância	
Branca	
v Coluna	branca	posterior	
Esse	 trato	 é	 estimulado	 pelo	 toque	 discriminativo,	 vibração	 e	
propriocepção	 músculo-articular.	 Seus	 receptores	 incluem	 os	
corpúsculos	de	Meissner,	os	corpúsculos	de	Pacini,	fusos	musculares	e	
tendões.	 Sua	 única	 diferença	 para	 o	 último	 trato	 é	 a	 sua	 segunda	
sinapse,	que	deriva	do	trato	do	núcleo	grácil	e	cuneiforme.	
• Fascículo	Grácil	
Conduz	impulsos	nervosos	provenientes	dos	membros	inferiores	e	da	
metade	inferior	do	tronco,	relacionados	a	propriocepção	consciente,	
tato	epicrítico,	sensibilidade	vibratória	e	estereognosia.	
	
	
• Fascículo	Cuneiforme:		
Conduz	impulsos	nervosos	provenientes	dos	membros	superiores	e	
da	metade	superior	do	tronco,	relacionados	a	propriocepção	
consciente,	tato	epicrítico,	sensibilidade	vibratória	e	estereognosia.	
	
v Funículo	Anterior	
	
• Trato	Espinotalâmico	Anterior	
	
O	 estímulo	 ou	 sensação	 pode	 ser	 um	 toque	 leve	 ou	 pressão,	 e	 os	
receptores	 responsáveis	 por	 receber	 essa	 informação	 são	 as	
terminações	 nervosas	 livres,	 de	 maneira	 semelhante	 ao	 trato	
espinotalâmico	 lateral.	 Desse	 ponto	 em	 diante,	 os	 tratos	
espinotalâmicos	anterior	e	lateral	cursam	em	conjunto	e	terminam	na	
mesma	destinação	no	cérebro.	
	
v Funículo	Lateral	
	
• Trato	Espinhotalâmico	lateral	
As	 sensações	 primárias	 relacionadas	 a	 esse	 trato	 são	 a	 dor	 e	 a	
temperatura.	 Os	 receptores	 que	 são	 sensíveis	 aos	 estímulos	
previamente	 mencionados	 são	 as	 terminações	 nervosas	 livres.	 A	
primeira	sinapse	é	na	raiz	ganglionar	posterior,	a	segunda	sinapse	na	
substância	 gelatinosa,	 e	 a	 terceira	 sinapse	 se	 dá	 no	 núcleo	
posterolateral	ventral	do	tálamo	(NPV).	O	destino	final	da	informação	
é	o	giro	central	posterior.	
• Trato	Espinocerebelar	Anterior	
“Anterior	não	leva	a	dor”,	situados	na	coluna	posterior,	esses	axônios	
cruzam	a	medula	no	plano	mediano	na	comissura	branca	e	terminam	
no	tálamo	e	levam	impulsos:	
ü Pressão	
ü Tato	 Protopático	 (tato	 grosso):	 Esse	 tato	 é	 pouco	
discriminativo	e	permite,	apenas	de	maneira	grosseira,	
a	localização	da	fonte	do	estímulo	tátil.	
	
• Trato	Espinocerebelar	Posterior	
O	último	dos	tratos	ascendentes	é	diferente	de	dos	outros,	porque	sua	
sensação	emerge	de	uma	origem	anatômica	diferente.	Os	outros	tratos	
recebem	 estímulos	 externos	 de	 receptores	 nasuperfície	 da	 pele,	
enquanto	 o	 trato	 espinocerebelar	 posterior	 recebe	 a	 sensação	 de	
músculos	 e	 articulações,	 o	 que	 significa	 que	 eles	 ocorrem	 em	
estruturas	no	interior	do	corpo.		
Os	 receptores	 incluem	 feixes	musculares,	 tendões	 e	 articulações	 do	
tronco	 e	 membros	 inferiores.	 A	 primeira	 sinapse	 ocorre	 na	 raiz	
posterior	do	gânglio,	da	mesma	forma	que	outros	tratos.	Entretanto,	
essa	é	a	única	parte	do	trajeto	que	mimetiza	outros	tratos.	A	segunda	
sinapse	 ocorre	 no	 núcleo	 dorsal.	 A	 terceira	 sinapse	 ocorre	 nos	
pedúnculos	cerebelares	superior	ou	inferior	e	a	sinapse	final	de	todo	o	
trato	ocorre	no	córtex	cerebelar.	
CONEXÕES	COM	OS	NERVOS	ESPINHAIS	
Nos	 sulcos	 lateral	 anterior	 e	 lateral	 posterior	 fazem	 conexão	 com	
pequenos	 filamentos	 nervosos	 denominados	 de	 filamentos	
radiculares,	 que	 se	 unem	 para	 formar,	 respectivamente,	 as	 raízes	
ventrais	e	dorsais	dos	nervos	espinhais.	As	duas	raízes	se	unem	para	
formação	 dos	 nervos	 espinhais,	 ocorrendo	 à	 união	 em	 um	 ponto	
situado	distalmente	ao	gânglio	espinhal	que	existe	na	raiz	dorsal.	
Existem	 31	 pares	 de	 nervos	 espinhais	 aos	 quais	 correspondem	 31	
segmentos	medulares	assim	distribuídos:	
ü 8	cervicais	
ü 12	torácicos	
ü 5	lombares	
ü 5	sacrais	
ü 1	coccígeo	
Encontramos	8	pares	de	nervos	cervicais	e	apenas	7	vértebras	cervicais	
porque	o	primeiro	par	de	nervos	espinhais	sai	entre	o	occipital	e	C1.	
Os	 nervos	 raquidianos	 ou	 espinhais	 são	 nervos	mistos	 pois	 contêm	
fibras	nervosas	motoras	e	sensitivas.	Eles	se	ligam	à	medula	espinhal	
	
Neuroanatomia	–	Medula	Espinhal	-		Ana	Luiza	Azevedo		
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aos	pares,	um	de	cada	 lado	da	coluna,	através	dos	espaços	entre	as	
vértebras.	 Cada	 nervo	 é	 composto	 de	 dois	 conjuntos	 de	 fibras	
nervosas,	chamadas	raízes	dos	nervos,	as	quais	se	ligam	à	parte	dorsal	
(raiz	dorsal)	e	à	parte	ventral	(raiz	ventral)	da	medula.	
A	raiz	dorsal	contem	somente	fibras	nervosas	sensitivas,	enquanto	que	
a	raiz	ventral	contem	somente	fibras	nervosas	motoras.	Na	raiz	dorsal	
de	cada	nervo	existe	um	gânglio	constituído	de	muitos	corpos	celulares	
dos	neurônios	sensitivos.	
	
	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	ATOS	REFLEXOS	MEDULARES	
	
As	 ações	 reflexas	 são	 respostas	 rápidas,	 involuntárias,	 que	 são	
controladas	 pela	 substância	 cinzenta	 da	 medula	 antes	 mesmo	 de	
atingir	o	cérebro,	sendo	portanto	importantes	na	defesa	do	corpo	em	
situações	de	emergência.	Por	exemplo,	quando	encostamos	a	mão	em	
local	 muito	 quente,	 graças	 ao	 ato	 reflexo	 tiramos	 a	 mão	
imediatamente	para	não	nos	queimarmos.	
Após	 receber	 o	 estímulo,	 as	 fibras	 sensitivas	 da	 raiz	 nervosa	 dorsal	
passam	 sinais	 aos	 neurônios	 associativos	 (localizados	 no	 interior	 da	
medula,	na	substância	cinzenta),	que	por	sua	vez,	os	repassam	para	as	
fibras	 motoras	 das	 raízes	 nervosas	 ventrais.	 Estas	 fibras	 enviam	
resposta	aos	órgãos	que	efetuarão	a	ação.	
	
	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	DERMÁTOMO	
É	 uma	 área	 cutânea	 inervado	 por	 fibras	 de	 uma	 única	 raiz	
espinhal	 responsável	 por	 conferir	 sensibilidade	 e	 força	 numa	
determinada	área	do	corpo.	
Cada	dermátomo	é	nomeado	de	acordo	com	o	nervo	espinal	
que	o	inerva.	Os	dermátomos	formam	bandas	à	volta	do	tronco,	
enquanto	que	nos	membros	a	sua	organização	é	mais	complexa	
(o	que	resulta	do	facto	de	que	os	dermátomos	serem	"puxados	
para	fora"	à	medida	que	os	gomos	embrionários	dos	membros	
se	formam	e	se	individualizam).	
O	estudo	topográfico	dos	dermátomos	é	muito	importante	para	
a	 localização	de	 lesões	 radiculares	ou	medulares	e,	para	 isso,	
existem	mapas	onde	são	representados	nas	diversas	partes	do	
corpo.	Principais	dermátomos:	
• Nível	de	T4:	mamilos	
• Nível	de	T10:	umbigo	
• Nível	de	T12:	púbis.	
	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	LESÕES	MEDULARES	
	
Lesão	medular	ou	traumatismo	raquimedular	(TRM)	é	quando	
a	medula	espinhal	é	danificada	seja	por	um	trauma,	doença	ou	
defeito	 congênito,	 ocasionando	 paralisia	 temporária	 ou	
permanente	dos	músculos	dos	membros	e	do	sistema	nervoso	
	
Neuroanatomia	–	Medula	Espinhal	-		Ana	Luiza	Azevedo		
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autônomo,	bem	como	alterações	na	sensibilidade	dependendo	
da	localização	e	extensão	da	lesão.	
A	 etiologia	 traumática	 é	 a	mais	 frequente.	 É	 proveniente	 de	
acidentes	automobilísticos,	mergulhos,	ferimentos	com	armas	
brancas	(facas	e	objetos	cortantes)	ou	armas	de	fogo	(projétil),	
quedas	de	alturas	etc.	Caracteriza-se	por	um	trauma	que	fratura	
(quebra)	ou	desloca	uma	ou	mais	vértebras	da	coluna	vertebral	
provocando	 uma	 invasão	 no	 canal	 medular	 e	 atingindo	 a	
medula	espinhal	por	compressão	ou	secção	(corte).	
As	 causas	 não-traumáticas,	 são	 geradas	 por	 diversos	 fatores	
como:	 tumores	 que	 comprimem	 a	 medula	 espinhal	 ou	 as	
regiões	 próximas;	 acidentes	 vasculares;	 hérnia	 de	 disco;	
deformidades	na	coluna	vertebral	que	afetam	a	integridade	da	
medula	 espinhal.	 Os	 agentes	 causadores	 deste	 tipo	 de	 lesão	
medular	não	origem	congênita	e	nem	traumática.	
	 	 	 	 	 	 	SÍNDROME	DA	DEGENERAÇÃO	COMBINADA		
As	manifestações	neurológicas	associadas	ao	défice	de	vitamina	
B12	 incluem	 a	mielopatia,	 polineuropatia,	 neuropatia	 ótica	 e	
demência.	 A	 causa	 mais	 frequente	 do	 défice	 é	 a	 anemia	
perniciosa,	 no	 entanto	 outras	 causas	 podem	 ser:	 doença	 de	
Crohn,	gastrectomia,	alimentação	exclusivamente	vegetariana.	
	A	 mielopatia	 (degeneração	 combinada	 subaguda)	 afeta	
geralmente	os	cordões	póstero-laterais,	cervicais	e	dorsais	da	
medula,	 que	 pode	 resultar	 em	 lesões	 neurológicas	 graves	 e	
permanentes	.	
v Lesão	em	todo	funículo	posterior	(grácil	e	cuneiforme)		
e	 tratos	 dos	 funículos	 laterais	 (	 corticoespinhal,	
espinotalâmico	 e	 espinocerebar),	 proveniente	 da	
deficiência	debvitamina	B12.	
v Nessa	 síndrome	 teremos	 todas	 as	 alterações	 das	
mobilidades	sensitivas	e	perda	de	força.	
v A	 longo	 prazo	 a	 fraqueza	 evolui	 para	 uma	 fraqueza	
espástica,	associada	com	aumento	do	tônus	muscular,	
dificultando	o	movimento.	
	
	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	SÍNDROME	DA	COLUNA	POSTERIOR	
	
Lesões	que	afetam	desproporcionalmente	a	porção	anterior	da	
medula	vertebral	em	geral	decorrentes	de	infarto	(p.	ex.,	
causado	por	oclusão	da	artéria	espinal	anterior)	
Disfunção	de	todos	os	tratos,	exceto	os	da	coluna	posterior,	
poupando,	assim,	as	sensibilidades	proprioceptiva	e	vibratória.	
ü Sensibilidade	vibratória	
ü Propriocepção	consciente:	alteração	na	métrica	em	
relação	a	si	e	ao	ambiente	quando	isso	depender	da	
percepção	visual	(estímulo	visual)	
ü Estereognosia	
ü Tato	epicrítico	
	
	
	
	
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	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	SÍNDROME	DE	BROWN-	SÉQUARD		
	
	
A	Sindrome	de	Brown-Sequard	é	uma	lesão	medular	incompleta	
caracterizada	por	um	quadro	clínico	que	reflete	a	hemi	seção	da	
medula.	 É	 frequentemente	 encontrada	 em	 lesões	 da	 região	
cervical.	A	sindrome	pura	de	Brown-Sequard	pura	não	é	muito	
frequente.	É	mais	comum	encontrarmos	um	quadro	onde	estão	
presentes	 fragmentos	 da	 sindrome	 ou	 sinais	 clínicos	 de	 uma	
hemisseção	da	medula	associado	a	outros	sinais	e	sintomas.	
Pode	decorrer	de	uma	lesão	penetrante	na	medula	mas,	outras	
doenças	 também	 tem	 sido	 descritas	 como	 causadoras	 da	
sindrome.	 A	 hemisseção	 completa	 causando	 a	 manifestação	
clássica	e	pura	da	sindrome	de	Brown-Sequard	é	muito	rara.	O	
que	 acontece,	 mais	 frequentemente,	 é	 uma	 hemisseção	
incompleta	 causando	 parte	 da	 sindrome	 de	 Brown-Sequard	
associada	a	mais	outros	sinais	e	sintomas.	
A	 síndrome	 de	 Brown-Séquard	 se	 caracteriza	 por	 paralisia	
espástica	e	perda	da	sensibilidade	profunda	ipsilateralmente	e	
perda	da	sensibilidade	superficial	contralateralmente	à	lesão.	
	
Funículo	 Posterior:	 alterações	 da	 sensibilidade	 vibratória,	
propriocepçãoconsciente,	 estereognosia	 e	 tato	 epicrítico	
ipsilateral,	no	lado	esquerdo.		
Funículo	Lateral:	alterações	na	força	ipsilateral,	paresia	no	lado	
esquerdo.	 Alterações	 de	 ataxia	 cerebelar	 ipsilateral,	 no	 lado	
esquerdo.	 Alterações	 na	 sensibilidade	 de	 dor	 e	 temperatura	
contralateral,	no	lado	direito.	
Funículo	Anterior:	alterações	de	sensibilidade	de	pressão	e	tato	
protopático	contralateral,	no	lado	direito.	
	
	
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/tratos-
ascendentes-e-descendentes-da-medula-espinhal	
http://www.novoser.org.br/espacao_informacao_lm.html	
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2796399/mod_resou
rce/content/1/S%C3%ADndromes%20medulares.pdf	
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/tratos-
ascendentes-e-descendentes-da-medula-espinhal	
Transcrição	de	Caio	Filadelpho

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