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HISTÓRIA – 1º ANO Professor Ton Andrade História I - Capítulo 10 – Brasil Colônia: a administração colonial Capitanias Hereditárias Sistema instituído em 1534 com a divisão de 15 lotes de terras que foram entregues à interessados (donatários) que deviam obrigações perante a coroa portuguesa. Essa divisão ocorre logo após a fundação a Vila de São Vicente por Martim Afonso de Souza. Dois documentos eram expedidos: Carta de foral: Documento que especificava os direitos e deveres dos donatários Carta de doação: Documento que assegurava o direito sobre a terra e sua exploração Carta de doação Principais características: A doação de capitanias ao donatário; Que a capitania era hereditária, porém inalienável Que o donatário tinha o privilégio de montar engenhos Que o donatário receberia a vintena do pau-brasil, a dízima do quinto cobrado pelo Estado Que o donatário poderia vender certo número de indígenas como escravos em Portugal Carta foral Principais caraterísticas Direito do donatário de doar sesmarias, mas sem poder tomá-las Quinto dos metais e pedras preciosas à Coroa Que a Coroa receberia o monopólio do pau-brasil e de especiarias Que a Ordem de Cristo receberia o dízimo pago pelas sesmarias Que o donatário ficava com a responsabilidade de organizar a defesa da capitania Governo-geral Com o objetivo de organizar e centralizar politicamente a administração colonial a Coroa Portuguesa criou o Governo Geral. Além disso, esse sistema auxiliava militarmente e administrativamente os donatários. Mas, na prática, quem governava até meados do século XVII eram os grandes proprietários (homens bons) nas Câmaras Municipais Os três primeiros governadores foram: Tomé de Souza: construiu a cidade de Salvador para ser a sede do governo. Inicia a criação de gado e cultivo de cana-de-açúcar. Os primeiros jesuítas vêm com sua chegada Duarte da Costa: Não consegue expulsar os franceses que aliaram-se aos tamoios e se estabeleceram no Rio de Janeiro em 1555. Mem de Sá: Expulsou os franceses em 1567, funda a cidade do Rio de Janeiro. Câmara de homens bons História II - Capítulo 10 – Absolutismo e Mercantilismo Absolutismo Com a formação dos Estados Modernos na Baixa Idade Média, uma nova forma de governo foi constituído: o governo absolutista. Assim, o governo se fortalece em torno do poder real estabelecendo uma forte aliança com a burguesia. A Igreja, por sua vez constitui a Teoria do Poder Divino dos Reis, agregando aspecto religioso ao poder centralizado e absoluto dos monarcas. Os teóricos apoiadores do absolutismo o justificavam através de uma ótica racionalista, evocando assim a necessidade do poder estar nas mãos de uma única pessoa por ser esta dotada de características que o qualificavam como rei. Alguns teóricos como Nicolau Maquiavel, Thomas Hobbes, Jacques Bossuet estabeleceram teorias que justificavam o poder máximo nas mãos dos monarcas Nicolau Maquiavel Henrique VIII Filipe IV Luis XIV Reis absolutistas Mercantilismo Sistema econômico predominante durante a Idade Moderna e fortemente ligado aos governos absolutistas desse período. Em face da Expansão Marítima ligando o Velho Mundo ao Novo Mundo e de novos afluxos de comércio pelo Oceano Atlântico, há uma alteração na economia do Ocidente. Assim, o comércio vai para uma escala mundial, aumentando o fluxo de riquezas e criando sistemas financeiros, como bancos e as cartas de crédito. Criam-se sistemas de pesos e medidas unificado e a criação de um sistema monetário. O mercantilismo tem certas caraterísticas a saber: Protecionismo Colonialismo Pacto colonial Intervenção estatal Metalismo ou mercantilismo ibérico Balança comercial favorável Características do mercantilismo
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