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RESUMO - LIVRO RAÍZES DA PSICOLOGIA

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Universidade Do Vale Do Itajaí – UNIVALI 
Curso de Psicologia 
Disciplina: História da Psicologia 
Professora: Larissa Fernanda Dittrich
Alunos: Valdinete Alessandra Zechi
LIVRO: FREIRE, Izabel Ribeiro. Raízes da Psicologia. 15. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. p. 32-42.
PERÍODO ANTROPOCÊNTRICO DA ANTIGUIDADE: OS FILÓSOFOS E AS VERDADEIRAS RAÍZES PSICOLÓGICAS
Nesse período, as maiores questões envolvidas foram as epistemológicas, que é um ramo que trata da natureza humana e limites do conhecimento humano. O andamento desse período foi de grande importância para história da psicologia. O referido título apresenta as raízes da psicologia envolvendo alguns dos grandes filósofos, apresentando suas teorias, razões e distinções.
Os sofistas: 
Os maiores representantes dos sofistas é Pitágoras e Górgias. Sofistas eram professores que ensinavam muito além da educação tradicional, buscavam formar cidadãos críticos. Um mestre, nesse período, precisava ter desenvoltura para sua oratória. 
Os filósofos clássicos: 
Aqui, temos Sócrates, um dos mais expoentes filósofos gregos: para ele, o conhecimento do eu era a única forma de levar uma vida digna, e também considerava o único conhecimento necessário para o homem. Ele pregava que uma discussão crítica teria como resultado a verdadeira essência das coisas, das ideias. Para Sócrates, a filosofia e a psicologia estão ligadas à ética. O pensamento de Sócrates era sempre partir da ideia de que deve-se ter consciência de sua ignorância, para aí sim buscar o conhecimento. Usava da argumentação para dialogar com ironia sobre assuntos e chegava, ao fim, em um conhecimento claro. 
Aluno de Sócrates, Platão, utilizou-se da teoria da reminiscência, para explicar que tudo que é real está sempre em mutação, acreditando na existência de um reino de ideias que é permanente e perfeito, que existe fora e independente do homem.
 Plantão também é responsável por uma das raízes da história da psicologia: o homem como um ser dualista de mente x corpo. Daqui surgiram duas grandes correntes filosóficas:
1) Essência: tem como função realizar que o homem deve ser, ou via a ser, isto é, ultrapassar-se. Deve ultrapassar, através da educação, o homem real e o concreto.
2) Existência: aqui o objetivo é a busca pela felicidade, concebe o homem concreto, individualizado. 
Para Platão, o verdadeiro conhecimento seria atingível através de uma dedução das formas, ou seja, estruturas externas que organizam o mundo. Essas estruturas seriam pré-existentes na alma 
Outro importante filósofo, foi Aristóteles, que se afastou da teoria de Platão, já que não acreditava em um reino de ideias. Assumiu uma posição mais realista e natural em relação à alma e ao mundo. Atentou-se para questões físicas, reais e orgânicas do homem. Como degraus de conhecimento colocou: os órgãos dos sentidos e as sensações. 
Ultrapassou a teoria do dualismo, para ele mente e corpo são indivisíveis como forma e matéria. A relação entre alma e corpo é de natureza funciona, admitia que a alma era imortal uma espécie de intelecto ativo, imaterial. Aristóteles formula uma psicologia decorrente da biologia. 
Ainda, foi o primeiro homem que definiu o objeto de estudo de várias ciências e foi o primeiro a oferecer uma teoria sistemática sobre a psicologia. De seus estudos, um dos mais significativos teve ligação com a memória. O filósofo distinguiu, na memória, vários princípios de associação e que elas não se fazem por acaso. Em relação ao questionamento da época, de como era construído o conhecimento, Aristóteles chegou à conclusões através de intuição e raciocínio. Deu continuidade à tendência reducionista ou elementista de alguns de seus sucessores. 
Em relação a outros filósofos importantes para a psicologia, temos que no último século da Idade Antiga, foi desenvolvido duas correntes filosóficas: 
1) Estoicismo: Pregado por Zenão, defendiam que a virtude deveria ser cultivada como valor intrínseco, seguindo a pedagogia da essência. A virtude é o único bem para essa corrente. 
2) Epicurismo: Teoria moldada por Epicuro, filósofo grego, buscava valorizar a natureza humana, que usava como meio para conseguir felicidade e calmaria. Para os seguidores dessa teoria, os prazeres mais duradouros eram os do espírito. Está ligado ao prazer como existencialismo.

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