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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CHÁCARA SANTO ANTÔNIO – CAMPUS ll
Kaian Sousa Pereira – RA: C175IC-0
Mariana Carvalho Viudes – RA: N747HD-1
Pedro Morais de Souza – RA: N12435-0
Stefanie Pereira das Neves – RA: D2706I-8
Stephanie Teixeira da Silva – RA: D330HC-2
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
Psicologia do Desenvolvimento: Ciclo Vital.
SÃO PAULO
2017
INTRODUÇÃO
O presente trabalho trata-se de um estudo de caso, relacionado ao desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial de uma criança (Salim), que atualmente tem 8 anos, e teve todas as fases de seu desenvolvimento afetadas por conta de algumas atitudes e ações tomadas por seus pais ao decorrer de sua criação, como separação, mimos, liberalismo e etc. Por mais incrível que isso pareça, comportamentos rotineiros podem afetar a vida de uma criança até a idade adulta. 
São objetivos deste trabalho analisar o comportamento de Salim, e de seus pais de forma coerente e fundamentada afim de darmos uma solução a este caso, aplicando conhecimento teórico e análises críticas a cada comportamento informado. 
A metodologia será através de pesquisa bibliográfica enriquecida com a leitura de alguns livros relacionado ao desenvolvimento infantil, e dos conhecimentos que temos referentes ao desenvolvimento humano, tratando da 1ª infância (período que vai de 0 a 2 anos de idade), 2ª infância (período que vai dos 3 aos 6 anos de idade) e 3ª infância (período que vai dos 6 aos 12 anos de idade). 
Lembrando que em cada fase, contaremos com os desenvolvimentos Físico, Cognitivo e Psicossocial, interferindo de formas diferentes. Na primeira infância temos o desenvolvimento intenso dos aspectos físicos, pois o bebê está conhecendo o mundo, e com isso passa a interagir com o mesmo. É uma fase em que o bebê dorme muito, porém é onde desperta suas habilidades sensoriais (visão, audição, olfato, paladar e tato). Temos também nessa fase da primeira infância a presença do desenvolvimento cognitivo, que interfere mais no comportamento do bebê e no que isso reflete, como por exemplo quando o bebê chora, e a mãe vem até ele, e a presença do desenvolvimento psicossocial que diz respeito ao apego do bebê ao seu cuidador, e a confiança que esse cuidador passa para o bebê.
Na segunda infância ainda contamos com o desenvolvimento físico, e desenvolvimento das habilidades sensoriais, aprimorando cada um deles, já no cognitivo, é a fase em que a criança começa a gravar imagens, reconhecer as pessoas e os objetos, pois ocorre um aprimoramento da atenção, a criança passa a brincar regida por regras e também de faz de conta, por ser uma fase em que a imaginação é muito presente pois ainda são muito inocentes e estão começando a entender as coisas e o mundo, já no psicossocial a segunda infância é marcada pela "Iniciativa X culpa", exatamente por ser uma fase em que as crianças estão conhecendo tudo, elas têm muitas iniciativas pois estão muito curiosas, e querem entender sobre tudo a sua volta, porém é uma fase também em que erram muito exatamente por ser sua primeira experiência com as coisas, e isso pode gerar o sentimento de culpa, muitas vezes por consequência da forma como os pais brigam, ao invés de explicarem como é o certo, e o que pode acontecer se fizerem tal coisa. 
Na terceira infância temos o refinamento de todos os aspectos físicos, e é uma fase muito marcada pelo desenvolvimento cognitivo e psicossocial, pois no cognitivo a criança obtém o refinamento da memória, atenção, linguagem, raciocínio, pensamento lógico e concreto, e o refinamento das funções executivas, é uma fase em que se brinca regido por regras mais complexas e já no desenvolvimento psicossocial se preocupa muito com sua própria competência, inclusive entra na crise de "Produtividade X Inferioridade", pois tem muita necessidade de obter aprovação e se sentir competente no meio de seus amigos, como também no colégio, nas lições, com seus pais, etc.
E para analisarmos essas fases da vida de uma criança, contaremos com as teorias de Jean Piaget, Erik Erikson e John Bowlby, para os desenvolvimentos físicos, cognitivos e psicossociais de Salim. Onde o desenvolvimento físico conta com a teoria de Erikson, e está relacionado às mudanças no tamanho, forma e características do corpo. E é fortemente moldado por fatores internos. 
O desenvolvimento cognitivo conta com a teoria de Piaget e é referente ao intelectual, onde Piaget após observar seus próprios filhos percebeu que as crianças pareciam passar pelas mesmas fases e sequências de descobertas, pois elas cometiam os mesmos erros, e por meio destes chegavam as mesmas conclusões. Em sua teoria, Piaget apresenta 4 conceitos, sendo eles: Estruturas Cognitivas (esquemas ou estruturas mentais), Assimilação (quando a criança vê algo novo e inclui no seu grupo intelectual, Acomodação (cria uma nova estrutura, e substitui por uma nova já existente que é semelhante), e Equilibração (após te passado pelas desequilibrações a criança consegue retomar seu equilíbrio cognitivo, agora com uma estrutura nova e mais aprimorada). Piaget trata sobre o Desenvolvimento de linguagem, Desenvolvimento da atenção, Desenvolvimento da memória, Desenvolvimento das funções executivas, e aprendizagem. 
Ele relata que o processo cognitivo é essencial pois é onde o indivíduo processa o meio e interage com ele (interage com a realidade), por isso está relacionado a mudanças nas habilidades intelectuais (resoluções de problemas, memória, pensamento). O desenvolvimento Cognitivo é fortemente influenciado por fatores tanto internos quanto externos, e ambos atuam conjuntamente. 
Piaget também estruturou uma teoria em quatro estágios referente ao evolução e desenvolvimento infantil, sendo elas, Sensório-motor que vai dos 0 aos 2 anos, apontando para as primeiras atividades motoras organizadas pelo bebê, depois o Pré-operatório que vai dos 2 aos 6 anos, apontando um sistema de representação simbólica (imagem mental), entretanto ainda não apresenta um pensamento lógico, característica que se desenvolve apenas no próximo estágio, o Operatório-concreto que vai dos 6 aos 12 anos, onde apesar de já haver a resolução de problemas lógicos, a criança só os resolve por realidade concreta (ainda não conseguem pensar de maneira abstrata), e por fim o Operatório-formal, estágio que já se refere à fase adolescente (acima de 12 anos), onde o indivíduo já consegue pensar abstratamente e pensar sobre situações. 
Além disso outros estudos falam sobre o condicionamento operante, onde diz que todo comportamento gera uma consequência. 
E por fim o desenvolvimento psicossocial que conta com a teoria de Bowlby, em que ele explica a formação do apego entre cuidadores e filhos, o que ele chamou de Teoria do Apego. Bowlby acreditava que vínculos emocionais primários influenciavam na qualidade do posterior desenvolvimento social e da personalidade da criança.
Segundo sua teoria, os bebês criam modelos internos diferentes com base em seus relacionamentos com cuidadores (e outros adultos importantes) e reproduzem estes modelos em cada novo relacionamento. Estes modelos internos incluem elementos como: Confiança e desconfiança, Expectativa e Senso de segurança. 
O desenvolvimento psicossocial está relacionado às mudanças na forma e na qualidade dos relacionamentos com os outros e consigo mesmo e interfere na qualidade das interações familiares. 
Com base nesses 3 desenvolvimentos iremos analisar se Salim está de acordo com o esperado para sua idade, e se é necessária a mudança de algumas atitudes suas e de seus pais, e também mudanças em sua rotina, visando o melhor para o mesmo, e para seu desenvolvimento dentro e fora de casa.
APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO-PROBLEMA
Salim é um garoto de oito anos, que desde sempre teve tudo o que queria, e todas suas vontades supridas pelos pais, agora vem apresentando alguns problemas em casa e na escola, como por exemplo, notas baixas em matemática, português, troca de letras como “p com q” e “b com d”, gagueja quando lê algo em sala de aula, dificuldadede aceitação da opinião dos colegas (quando diferente da dele) e autoridade sobre seus pais. Salim é um garoto de provavelmente poucas amizades, e é ele quem sempre dita as regras nas brincadeiras, e não aceita sugestões diferentes que vem de seus colegas, alegando que aquilo não é a forma correta, e que se for desta forma ele não quer. Tudo isso pode ser resultado de acontecimentos passados, vindos desde sua infância, como dormir na cama dos pais e mandar nos mesmos. 
Além disso, Salim sempre determina quem o irá buscar na escola (sendo seu pai ou sua mãe), e não aceita que eles não possam ou tenham outro compromisso, e sempre arma gritarias na porta do colégio até que a pessoa que ele solicitou chegue, caso contrário, ele não vai embora. 
Salim que está́ acostumado que os pais façam todas as suas vontades sempre, terá́ que enfrentar agora a separação de seus pais, e a possível mudança de cidade por Salomão (seu pai).
Romana, mãe de Salim, é muito apegada a seus pais e dedica boa parte de seu tempo a eles, e essa é uma das principais razões da separação. 
Com isso, Salim também sofrerá com a mudança de seu padrão de vida, já que agora seus pais não poderão suprir a todos os seus mimos, pelo fato de que com a separação, eles terão mais gastos pessoais, e cada um sua própria casa. 
O casal está́ preocupado com a situação de Salim, no momento e em como ele irá́ encarar/lidar com tudo isso que está́ acontecendo, e por isso estão em busca de uma orientação e ajuda profissional para que ele aceite, e consiga passar por esta fase.
ANÁLISE DA SITUAÇÃO-PROBLEMA
Analise do Aspecto Físico de Salim
Como foi citado na situação problema, Salim com seus oito anos de idade vem apresentando problemas de aprendizado, um deles é o de não conseguir resolver problemas de multiplicação e divisão. De certo modo, sua atenção e percepção visual, foram aparentemente comprometidas. Isso pode ter ocorrido por conta de um desenvolvimento mais precoce das áreas cerebrais responsáveis pela sua capacidade de resolução de problemas, um exemplo disso pode-se citar a Mielinização (que é basicamente a criação de barreiras que isolam o impulso elétrico, e melhoram a condutividade, que tem como resultado uma concentração maior do indivíduo). Esse processo citado, pode ser um dos inúmeros motivos dos quais Salim apresenta tal dificuldade em matemática, assim como a poda neural (exclusão de conexões neuronais não utilizadas, para tornar o cérebro mais eficiente.), esses processos acontecem naturalmente de forma mais lenta na segunda infância, e na terceira infância ambos trabalham de uma forma mais intensa para que haja um aprimoramento na atenção, processamento de informações mais rápidas e uma percepção espacial mais refinada. Mas, para que a Mielinização e a Sinaptogênese desenvolvam corretamente o cérebro e o sistema nervoso de Salim, o mesmo precisa ser estimulado para tal, não somente na escola, mas também em casa. 
Seguindo a linha de problemas citados, Salim apresenta também problemas na escrita, trocando letras como “p com q” e “b com d”, e esse problema pode estar relacionado a falta ou pouco estimulo da audição de Salim em sua primeira infância, ocasionando assim, falha em sua discriminação auditiva. A audição é uma habilidade sensorial muito importante, e se Salim, na sua primeira infância foi pouco estimulado no quesito auditivo, é possível que ele tenha recebido danos na sua atenção auditiva, que é essencial tanto para se escrever, quanto para falar. 
No caso da gagueira, por estar sempre disputando a atenção dos país, e por ter que suportar a separação dos mesmos, há a possibilidade de Salim estar se sentindo ansioso e inseguro. Essas emoções, tais como a autoestima, estão ligadas ao problema de gaguejar, e todos esses sentimentos são emitidos na fala. 
A pessoa predisposta descarrega a tensão na fala e não em outro órgão do corpo e, quando se percebe gaga, fica com medo. Daí, entra num círculo vicioso. Quanto mais medo, mais gagueja, maior a ansiedade e fuga das situações de comunicação, mais estresse, mais repetições involuntárias.
 __________________ fornecido por Dr. Drauzio Varella, disponível em: https://drauziovarella.com.br/crianca-2/gagueira-2/ 
Analise do Aspecto Cognitivo de Salim
As decisões dos pais sobre o futuro da família podem afetar diretamente as estruturas cognitivas de Salim, pois em suas estruturas cognitivas existe um padrão para a ideia de família, definida por pai e mãe unidos. 
Se Salomão e Romana se separarem, Salim terá que criar novas estruturas cognitivas para aquilo que denomina família, as mesmas também podem ser afetadas se Salomão mudar de cidade a trabalho, pois viria um problema de desiquilíbrio cognitivo para haver a nova assimilação e acomodação da nova rotina, e ele pode não conseguir lidar com este desequilíbrio. 
O fato de Salim ir para a cama dos pais a noite, e os mesmos o deixarem ficar, gera um ciclo habitual, que chamamos de condicionamento operante.
Salim sabia que se insistisse, e fosse para a cama dos pais pela madrugada, sempre poderia ficar. E o fato dos pais não imporem regras faz com que Salim entenda que pode fazer isso sempre, e conseguirá o que quer. Por conta disso, Salim entra em choque com as regras ditadas pelo colégio, e por ter que lidar com a ato de ceder ás vontades dos colegas ser algo novo para ele, já que em sua casa, o mesmo sempre obteve o que desejava.
Podemos fazer a mesma correlação com a situação de Salim escolher quem o busca na escola, e só sair de lá quando a pessoa desejada chegasse. “Mandar” nos pais se tornou algo fácil, pois ele conseguia satisfazer suas vontades apenas chorando e esperneando. Isto está ligado a ausência ou imparcialidade de Salomão e Romana, já que sempre que o filho impõe uma vontade sobre eles, eles reforçam este comportamento, incentivando, mesmo sem perceber, sua repetição, colocando em processo o condicionamento operante, segundo a teoria behaviorista. Com reforço dos pais sobre seu comportamento Salim voltou a repeti-lo ao ingressar na escola, ao se relacionar com seus colegas, ao dormir com os pais.
Analise do Aspecto Psicossocial de Salim
Sobre fases anteriores da infância de Salim, o relato dos pais expõe algumas atitudes da criança e como eles resolviam lidar com elas. Aos três anos de Salim, por exemplo, somos apresentados a um habito que foi construído, aparentemente, entre a primeira e segunda infância. Salim estava sempre buscando dormir na cama dos pais, e quando estes negavam-lhe lugar ele insistia muito até que eles acabavam cedendo.
Segundo a teoria de desenvolvimento psicossocial, a primeira infância é marcada pela crise de autonomia contra vergonha e dúvida, enquanto a segunda infância é marcada por outra crise de iniciativa contra culpa. Ambas as crises exigem um cuidado dos pais para com a criança para que esta possa superar estas crises de maneira satisfatória e, além disso, é importante ressaltar que estas duas crises têm em comum a necessidade de desenvolvimento da autonomia infantil, já que este é o momento de início da independência física. 
Salim, aos três anos, encontrava-se justamente na transição entre as duas crises citadas. Era de extrema importância que os pais o incentivassem a desenvolver sua autonomia e impusessem os limites necessários. O fato de Salim insistir para dormir na cama dos pais manifesta uma possível insegurança e dúvida diante da experiência de dormir sozinho. Os pais, ao permitirem que Salim dormisse na cama com eles, acabaram por fortificar a possível insegurança do filho e intensificar sua dependência a eles quando era momento de superar esta insegurança e buscar maior autonomia.
 	Já em seu relato quanto a segunda infância de Salim, aos 5 anos de idade, os pais contam que o filho selecionava qual deles iria buscá-lo na escola, e não aceitava quando sua escolha não era atendida. Uma reação muito parecida com a anterior, quando Salim queria dormir na cama dos pais. Porém, o que se identifica neste caso parece estar mais ligado a uma compreensão distorcida da criançasobre seu self-social, ou seja, entender qual o seu papel em meio as outras pessoas. Neste caso, que não era seu papel ter autoridade sobre os pais.
 	 A criança cria modelos internos a partir de seu vínculo com os cuidadores, e estes modelos são referência para o seu desenvolvimento social e emocional. Baseando-se nesta teoria pode-se colocar a hipótese de que o desenvolvimento insatisfatório nas crises da infância de Salim está ligado a modelos internos baseados no relacionamento com seus pais desde a primeira infância. Esta hipótese fica ainda mais implícita pelo fato de Romana (a mãe de Salim) não querer se afastar de seus pais (mesmo que estes não tenham nenhum problema), sendo este um motivo determinante para a separar-se do marido. Possivelmente Romana também não superou alguma crise de sua infância, resultando neste apego excessivo com os pais. Isso foi transmitido a Salim em seu relacionamento com a mãe através da falta de medidas para ensiná-lo, direta e indiretamente, sobre seu papel social e o controle emocional.
 	A respeito da situação econômica que irá mudar para Salomão e Romana, e consequentemente para o filho, assim como no texto “Crescendo em tempos difíceis” (2006, PAPALIA, Diane E, Desenvolvimento Humano) que trata dos problemas de desenvolvimento dos jovens devido à crise econômica da época que afetava as famílias emocionalmente, gerando dificuldades entre pais e filhos, Salim pode ser afetado pela separação dos pais, pois os mesmos que sempre possuíam condições de satisfazer todos os seus desejos agora se encontram desprovidos de tal condição, podendo intensificar suas crises emocionais já existentes. 
Salim encontra-se na terceira infância, com 8 anos de idade. A separação dos pais com toda certeza irá afetá-lo. É possível que Salim sinta-se inferior diante da situação dos pais, pois é marca da terceira infância a busca por aprovação e o “sentir-se competente”. Não ter os pais unidos pode fazer Salim sentir-se culpado ou pior que as outras crianças. É também nesta fase da infância que a criança começa a compreender como ações correspondem a padrões morais. O divórcio pode ser mal interpretado por ele e influenciar seu autoconceito. 
CONCLUSÃO
Diante das fases de desenvolvimento de Salim, descritas neste trabalho, foi possível observar e identificar alguns problemas no comportamento do mesmo, que são reflexo do modo em que seus pais o educou e o ensinou, não só nas maneiras diretas em que passaram aprendizados, mas também da maneira indireta em que transpassaram influências, dando exemplos negativos da maneira de se relacionar e interagir com outras pessoas. Sendo assim vimos a extrema importância e efeito que os pais tem sobre a maneira e métodos de interação de seus filhos nos ambientes sociais na infância. Observamos que Salim vêm apresentando problemas psicossociais desde sua segunda infância, pelo que notamos, a causa primordial desse déficit de desenvolvimento se encontra vinculado especialmente aos seus cuidadores, Salim não está dentro do esperado para sua idade principalmente quanto a formação de seu autoconceito, isso ocorre de acordo a maneira em que seus pais se manifestam a impor limites e ensinar, direta ou indiretamente sobre controle emocional.
Atualmente dentro da terceira infância, e diante a separação de seus pais, e as mudanças que acarretará este acontecido, tanto nos padrões econômicos, quanto nos padrões de locomoção, flexibilidade e também nos aspectos sentimentais, Salim precisará de ajuda para ajustar a visão de si mesmo em relação aos outros, ou seja, seu auto conceito nos aspecto emocional, e em relação ao meio social em que se estabelecerá, caso contrário não saberá lidar com as mudanças e terá problemas para lidar sem sofrer com mais complicações. Além disso os pais terão de lidar com os problemas que fazem com que Salim tenha dificuldade de aprendizado na escola, oferecendo-lhe maior atenção, além de acompanhamento profissional, já que na terceira infância a busca por aprovação é de extrema importância para a criança. Também é importante que os próprios cuidadores passem por acompanhamento psicológico como terapias familiares etc.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
E. PAPALIA, Diana. Desenvolvimento Humano. 8ª Edição. São Paulo. Editora Artmed. 2006.
Associação Brasileira de Dislexia, O que é dislexia? Disponível em: <http://www.dislexia.org.br/o-que-e-dislexia/>
Infantocracia: Quando as crianças mandam nos país, Portal Educação. Disponível em:
<http://www.apsicologa.com/2009/06/infantocracia-quando-as-criancas-mandam.html > 
Troca de Letras na Escrita, Fonoaudiologia Fonoaudiolu. Disponível em:
< http://www.fonoaudiolu.com.br/trocas_de_letras_na_escrita.htm>
Gagueira, Drauzio. Disponível em:
< https://drauziovarella.com.br/crianca-2/gagueira-2/>
NAKABAYASHI, Tatiana. Conceitos Básicos do Desenvolvimento Humano. 2017. 18 folhas. Psicologia do Desenvolvimento: Ciclo Vital – UNIP, São Paulo, 2017.
NAKABAYASHI, Tatiana. Desenvolvimento Psicossocial. 2017. 18 folhas. Psicologia do Desenvolvimento: Ciclo Vital – UNIP, São Paulo, 2017.
NAKABAYASHI, Tatiana. Desenvolvimento Cognitivo. 2017. 18 folhas. Psicologia do Desenvolvimento: Ciclo Vital – UNIP, São Paulo, 2017.
KLEINMAN, Paul. Tudo o que você precisa saber sobre Psicologia. 4ª Edição. Gente Editora. 2012.