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FARO - Faculdade de Rondônia 788 (Decreto Federal nº 96.577 de 24/08/1988) 453 (Portaria MEC de 29/04/2010) IJN - Instituto João Neórico 3443 (Portaria MEC / Sesu nº369 de 19/05/2008 COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL SARA NASCIMENTO DA SILVA SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DIMENSIONAMENTO DE REDE COLETORA PORTO VELHO-RO 2020 I COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL SARA NASCIMENTO DA SILVA SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DIMESIONAMENTO DE REDE COLETORA Trabalho apresentado à Disciplina de Engenharia Sanitária e Ambiental II, da Turma ENG07NA solicitado pela Professora Eng. Sanitarista e Ambiental Maria Angélica Foes da Rocha. PORTO VELHO-RO 27 de Abril de 2020 1 1. INTRODUÇÃO A NBR 9648/86, que trata do estudo de concepção do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES), em seu item 2.3, define SES como: “Conjunto de condutos, instalações e equipamentos destinados a coletar, transportar, condicionar e encaminhar somente esgoto sanitário a uma disposição final conveniente, de modo contínuo e higienicamente seguro.” Neste trabalho será apresentado o dimensionamento de uma rede coletora de esgoto. Será relatado todas as sequências de cálculo para o dimensionamento da rede coletora, com base nas aulas apresentadas pela Professora Maria Angélica e nas Normas Brasileiras. A rede coletora é formada por 5 trechos. Todos os dados iniciais necessários foram disponibilizados pela docente. 1.1. Vazão Mínima A Norma NBR 9649 recomenda que, em qualquer coletor da rede, a vazão mínima seja de 1,5 l/s, desta forma, sempre que a vazão calculada em um trecho de coletor for menor que este valor, deve-se usar 1,5 l/s. 1.2. Diâmetro Mínimo A Norma NBR 9649 admite o diâmetro de 100 mm como mínimo, entretanto, para essa rede coletora será adotado o diâmetro mínimo de 150 mm. 1.3. Profundidade Mínima do Coletor A profundidade mínima de assentamento de um coletor de esgoto deve satisfazer a dois critérios: atendimento das ligações prediais e proteção contra cargas externas. Nesta rede coletora adotou-se a profundidade mínima de 1,50m. 1.4. Lâmina d’água Máxima As lâminas d’água devem ser sempre calculadas admitindo o escoamento em regime uniforme e permanente, sendo o seu valor máximo, para vazão final (Qf), igual ou inferior a 75 % do diâmetro do coletor. 2 2. DESENVOLVIMENTO Dimensionamento da rede coletora para os trechos apresentados acima, com os seguintes dados válidos para a área de projeto: Cota do Terreno: C1 = 443,2 m C2 = 441,1 m C3 = 441,2 m C4 = 438,8 m C5 = 438,9 m C6 = 437,15 m Extensão de ruas (utilizar como extensão do trecho) Rua Curitiba = 100 m Rua São Paulo = 100 m Rua Porto Alegre = 100 m Rua Porto Velho 1 = 85 m Rua Porto Velho 2 = 85 m q = 200 l/hab.dia K1 = 1,20 K2 = 1,50 C = 0,8 TI = 0,7 l/s.km Pi = 1300 hab Pf = 1760 hab 3 Dados válidos para a Contribuição Industrial Contribuição: Qci = 9,5 l/s; Qcf = 12 l/s Local da Contribuição: No Ponto C5. Dados válidos para área contribuinte de 22 ha q = 200 l/hab.dia di = 190 hab/ha df = 230 hab/ha Local da Contribuição: No Ponto C3. Considerações: Diâmetro Mínimo de 150 mm; Profundidade Mínima de 1,50 m; Vazão Mínima de dimensionamento, conforme recomendação da NBR 9649/86, de 1,5 l/s; Material da Tubulação: Tubo Cerâmico, com n= 0,013 e DN de 150, 200, 250, 300,350, 375, 400, 450, 500 e 600 mm. DIMENSIONAMENTO PARA TRECHO C1-2 Passo 1 – Contribuições médias de esgoto inicial e final (QDi e QDf) C q Pi Pf 0,8 200 l/hab.dia 1300 hab 1760 hab A Vazão Média de Demanda para início do Projeto (QDi), medida em l/s, é calculada pela fórmula: QDi = QDi = = 2,407 l/s Vazão Média de Demanda para o último ano do Projeto (QDf), medida em l/s, é calculada pela fórmula: QDf = QDf = = 3,259 l/s 4 Passo 2 – Taxas de contribuição inicial e final ( TXi e TXf ) K1 K2 QDi QDf Li Lf TI 1,20 1,50 2,407 l/s 3,259 l/s 470 m 470 m 0,0007 l/s.km TXi = + TI TXi = + 0,0007 = 0,0084 l/s.m TXf = + TI TXf = + 0,0007 = 0,013 l/s.m Passo 3 – Contribuição do trecho inicial e final (Qti e Qtf ) Txi Txf Lt (comprimento do trecho) 0,0084 l/s.m 0,013 l/s.m 100 m Qti = Txi . Lt Qti = 0,0084 . 100 = 0,84 l/s Qtf = Txf . Lt Qtf = 0,013 . 100 = 1,3 l/s Passo 4 – Vazão de montante inicial e final (Qmi e Qmf ) No início de trecho não há passagem de vazão de outros coletores, sendo assim: Qmi = 0 Qmf = 0 Passo 5 – Vazão de jusante inicial e final (Qji e Qjf ) Qmi / Qmf Qti Qtf 0 0,84 l/s 1,3 l/s Qji = Qmi + Qti Qji = 0 + 0,84 = 0,84 l/s Qjf = Qmf + Qtf Qjf = 0 + 1,3 = 1,3 l/s 5 Passo 6 – Declividade mínima e máxima ( Imín e Imáx ) Qi = Qji Qf = Qjf 1,50 l/s (mínimo por norma) 1,50 l/s (mínimo por norma) Imín = 0,0055 . Imín = 0,0055 . = 0,0045 m/m Imáx = 4,65 . Imáx = 4,65 . = 3,5438 m/m Declividade do terreno: COTAm COTAj Lt 443,2 m 441,1 m 100 m It = It = = 0,021 m/m Com isso, temos que: It > Imín 0,021 > 0,0045 It < Imáx 0,021 < 3,5438 Passo 7 – Diâmetro (D) Qf I 0,0015 m³/s (mínimo por norma) 0,021 m/m D = D = = 0,00569 m ou 57 mm Por norma o diâmetro nominal mínimo deve ser: DNmín = 100 mm DN adotado no trecho = 150 mm Passo 8 – Profundidade do coletor (P) Será adotada a profundidade mínima de 1,50m. Se: It > Imín It < Imáx 6 Então: Pm = 1,50m Pj = 1,50m Passo 9 – Cota do coletor a montante e jusante ( CCm e CCj ) C1 C2 Pm / Pj 443,2 m 441,1 m 1,50 m CCm = C1 – Pm CCm = 443,2 – 1,50 = 441,70m CCj = C2 – Pj CCj = 441,1 – 1,50 = 439,6m Passo 10 - Determinação da Profundidade da Singularidade de Jusante ( Psj ) Sendo a maior profundidade de todos os trechos que chegam no PV e, como somente um trecho chega no PV, temos que: Psj = 1,50m Passo 11 – Verificação da tubulação de esgoto Cálculo da lâmina líquida (Y/D) Considerações: ≤ 0,75 Fórmula pela tabela: , sendo que Q = Qji = Qjf = 0,0015 m³/s (valor mínimo, respeitando a norma) Temos que: = = 0,0104 D Y/D Relação 0,025 0,050 0,075 0,100 0,125 0,150 0,175 0,150 V/ 𝐼 1,41 2,21 2,88 3,46 3,98 4,45 4,89 Q/ 𝐼 0,0002 0,0007 0,0017 0,0032 0,0051 0,0074 0,0102 7 De acordo com a tabela para diâmetro de 150mm: = 0,175 ≤ 0,75 OK = Cálculo da velocidade: D Y/D Relação 0,025 0,050 0,075 0,100 0,125 0,150 0,175 0,150 V/ 𝐼 1,41 2,21 2,88 3,46 3,98 4,45 4,89 Q/ 𝐼 0,0002 0,0007 0,0017 0,0032 0,0051 0,0074 0,0102 De acordo com a tabela, temos que: = 4,89 V = 4,89 . 𝐼 V = 4,89 . = 0,71m/s Vi = Vf Determinação do Raio Hidráulico (RH) Sendo = 0,175 De acordo com a tabela: = 0,107 D = 0,15m RH = 0,107 . D RH = 0,107 . 0,15 = 0,01605 m Cálculo da velocidade crítica(Vc) Vc = 6 Vc = 6 = 2,38 m/s 8 Vi = Vf = 0,71 m/s 0,71 m/s < 2,38 m/s OK Cálculo da Tensão Trativa ( τ ) τ = γ . RH . I τ = . 0,01605 . 0,021 = 3,37 Pa Para auto limpeza: τ > 1 Pa τ = 3,37 Pa OK DIMENSIONAMENTO PARA TRECHO C2-4 Passo 1 – Contribuição do trecho inicial e final (Qti e Qtf) Sendo: Txi Txf Lt (comprimento do trecho) 0,0084 l/s.m 0,013 l/s.m 85m Contribuição inicial: Qti = Txi . Lt Qti = 0,0084 . 85 = 0,714 l/s 9 Contribuição final: Qtf = Txf . Lt Qtf = 0,013 . 85 = 1,105 l/s Passo 2 – Vazão de montante inicial e final (Qmi e Qmf) Qji Qjf 0,84 l/s 1,3 l/s Qmi = (Qji c1-2) + 0 Qmi = 0,84 + 0 = 0,84 l/s Qmf = (Qjf c1-2) + 0 Qmf = 1,3 + 0 = 1,3 l/s Passo 3 – Vazão de jusante inicial e final (Qji e Qjf ) Qmi Qmf Qti Qtf 0,84 l/s 1,3 l/s 0,714 l/s 1,105 l/s Qji = Qmi + Qti Qji = 0,84 + 0,714 = 1,554 l/s Qjf = Qmf + Qtf Qjf = 1,3 + 1,105 = 2,405 l/s Passo 4 – Declividade mínima e máxima ( Imín e Imáx ) Qji Qjf 1,554 l/s 2,405 l/s Imín = 0,0055 . Imín = 0,0055 . = 0,0045 m/m Imáx = 4,65 . Imáx = 4,65 . = 0,555 m/m Declividade do terreno: COTAm COTAj Lt 441,1 m 438,8 m 85 m It = It = = 0,027 m/m 10 Com isso, temos que: It > Imín 0,027 > 0,0045 It < Imáx 0,027 < 0,555 Passo 5 – Diâmetro (D) Qjf I 0,002405 m³/s 0,027 m/m D = D = = 0,065 m ou 65 mm Por norma o diâmetro nominal mínimo deve ser: DNmín = 100 mm DN adotado no trecho = 150 mm Passo 6 – Profundidade do coletor (P) Se: It > Imín e It < Imáx Então, profundidade mínima adotada: Pm = 1,50m Pj = 1,50m Passo 7 – Cota do coletor a montante e jusante ( CCm e CCj ) C2 C4 Pm / Pj 441,1 m 438,8 m 1,50 m CCm = C2 – Pm CCm = 441,1 – 1,50 = 439,6m CCj = C4 – Pj CCj = 438,8 – 1,50 = 437,3m Passo 8 - Determinação da Profundidade da Singularidade de Jusante ( Psj ) Sendo a maior profundidade de todos os trechos que chegam no PV de jusante e, ainda não foi calculado a Pj do trecho C3-4, a profundidade deste trecho também será: Psj = 1,50m 11 Passo 9 – Verificação da tubulação de esgoto Cálculo da lâmina líquida (Y/D) Considerações: ≤ 0,75 Fórmula pela tabela: , sendo que Q = Qji = 0,00155 m³/s e Qjf = 0,00241 m³/s Temos que: = = 0,00943 = = 0,014 D Y/D Relação 0,050 0,075 0,100 0,125 0,150 0,175 0,200 0,150 V/ 𝐼 2,21 2,88 3,46 3,98 4,45 4,89 5,30 Q/ 𝐼 0,0007 0,0017 0,0032 0,0051 0,0074 0,0102 0,0133 De acordo com a tabela para diâmetro de 150mm: = 0,150 ≤ 0,75 OK = 0,200 ≤ 0,75 OK Cálculo da velocidade: D Y/D Relação 0,050 0,075 0,100 0,125 0,150 0,175 0,200 0,150 V/ 𝐼 2,21 2,88 3,46 3,98 4,45 4,89 5,30 Q/ 𝐼 0,0007 0,0017 0,0032 0,0051 0,0074 0,0102 0,0133 De acordo com a tabela, temos que: = 4,45 Vi = 4,45 . 𝐼 Vi = 4,45 . = 0,731 m/s 12 = 5,30 Vf = 5,30 . 𝐼 Vf = 5,30 . = 0,871 m/s Determinação do Raio Hidráulico (RH) Sendo: = 0,150 e = 0,200 De acordo com a tabela: i= 0,093 e f= 0,121 D = 0,15m RHi = 0,093 . 0,15 = 0,01395 m RHf = 0,121 . 0,15 = 0,01815 m Cálculo da velocidade crítica (Vc) Vc = 6 Vc = 6 = 2,532 m/s Vi e Vf < 2,532 m/s 0,731 e 0,871 m/s < 2,532 m/s OK 13 Cálculo da Tensão Trativa ( τ ) τ = γ . RHi . I τ = . 0,01395 . 0,027 = 3,77 Pa τ > 1 Pa τ = 3,77 Pa OK DIMENSIONAMENTO PARA TRECHO C3-4 Passo 1 – Contribuição do trecho inicial e final (Qti e Qtf ) Txi Txf Lt (comprimento do trecho) 0,0084 l/s.m 0,013 l/s.m 100 m Contribuição inicial: Qti = Txi . Lt Qti = 0,0084 . 100 = 0,84 l/s Contribuição final: Qtf = Txf . Lt Qtf = 0,013 . 100 = 1,3 l/s 14 Passo 2 – Contribuição da área de montante (QAmi e QAmf) C q A di df 0,8 200 l/hab.dia 22 ha 190 hab/ha 230 hab/ha QAmi = QAmi = = 11,61 l/s QAmf = QAmf = = 16,87 l/s Passo 3 – Vazão de montante inicial e final (Qmi e Qmf ) Qji c2-4 Qjf c2-4 QAmi QAmf 1,554 l/s 2,405 l/s 11,61 l/s 16,87 l/s Qmi = (Qji c2-4) + QAmi Qmi = 1,554 + 11,61 = 13,16 l/s Qmf = (Qjf c1-2) + QAmf Qmf = 2,405 + 16,87 = 19,275 l/s Passo 4 – Vazão de jusante inicial e final (Qji e Qjf ) Qmi Qmf Qti Qtf 13,16 l/s 19,275 l/s 0,84 l/s 1,3 l/s Qji = Qmi + Qti Qji = 13,16 + 0,84 = 14 l/s Qjf = Qmf + Qtf Qjf = 19,275 + 1,3 = 20,575 l/s 15 Passo 5 – Declividade mínima e máxima ( Imín e Imáx ) Qji Qjf 14 l/s 20,575 l/s Imín = 0,0055 . Imín = 0,0055 . = 0,00159 m/m Imáx = 4,65 . Imáx = 4,65 . = 0,613 m/m Declividade do terreno: COTAm COTAj Lt 441,2 m 438,8 m 100 m It = It = = 0,024 m/m Com isso, temos que: It > Imín 0,024 > 0,00159 It < Imáx 0,024 < 0,613 Passo 6 – Diâmetro (D) Qjf I 0,02058 m³/s 0,024 m/m D = D = = 0,148 m ou 148 mm DN adotado no trecho = 150 mm Passo 7 – Profundidade do coletor (P) Se: It > Imín e It < Imáx Então, profundidade mínima adotada: Pm = 1,50m Pj = 1,50m 16 Passo 8 – Cota do coletor a montante e jusante ( CCm e CCj ) C3 C4 Pm / Pj 441,2 m 438,8 m 1,50 m CCm = C3 – Pm CCm = 441,2 – 1,50 = 439,7m CCj = C4 – Pj CCj = 438,8 – 1,50 = 437,3m Passo 9 - Determinação da Profundidade da Singularidade de Jusante ( Psj ) Psj = 1,50m Passo 10 – Verificação da tubulação de esgoto Cálculo da lâmina líquida (Y/D) Considerações: ≤ 0,75 Fórmula pela tabela: , sendo que Q = Qji = 0,014 m³/s e Qjf = 0,02058 m³/s Temos que: = = 0,0904 = = 0,133 D Y/D Relação 0,550 0,575 0,600 0,625 0,650 0,675 0,700 0,150 V/ 𝐼 8,95 9,10 9,24 9,36 9,47 9,57 9,65 Q/ 𝐼 0,0892 0,0957 0,1023 0,1088 0,1152 0,1214 0,1275 De acordo com a tabela para diâmetro de 150mm: = 0,550 ≤ 0,75 OK = 0,700 ≤ 0,75 OK 17 Cálculo da velocidade: D Y/D Relação 0,550 0,575 0,600 0,625 0,650 0,675 0,700 0,150 V/ 𝐼 8,95 9,10 9,24 9,36 9,47 9,57 9,65 Q/ 𝐼 0,0892 0,0957 0,1023 0,1088 0,1152 0,1214 0,1275 De acordo com a tabela, temos que: = 8,95 Vi = 8,95 . 𝐼 Vi = 8,95 . = 1,387 m/s = 9,65 Vf = 9,65 . 𝐼 Vf = 9,65 . = 1,495 m/s Determinação do Raio Hidráulico (RH) Sendo: = 0,550 e = 0,700 De acordo com a tabela: i= 0,265 e f= 0,297 D = 0,15m RHi = 0,265 . 0,15 = 0,0398 m RHf = 0,297 . 0,15 = 0,0446 m 18 Cálculo da velocidade crítica (Vc) Vc = 6 Vc = 6 = 3,969 m/s Vi e Vf < 3,969 m/s 1,387 e 1,495 m/s < 3,969 m/s OK Cálculo da Tensão Trativa ( τ ) τ = γ . RHi . I τ = . 0,0398 . 0,024 = 9,55 Pa τ> 1 Pa τ = 9,55 Pa OK DIMENSIONAMENTO PARA TRECHO C4-6 Passo 1 – Contribuição do trecho inicial e final (Qti e Qtf ) Txi Txf Lt (comprimento do trecho) 0,0084 l/s.m 0,013 l/s.m 85m Contribuição inicial: Qti = Txi . Lt Qti = 0,0084 . 85 = 0,714 l/s 19 Contribuição final: Qtf = Txf . Lt Qtf = 0,013 . 85 = 1,105 l/s Passo 2 – Vazão de montante inicial e final (Qmi e Qmf ) Qji c2-4 Qjf c2-4 Qji c3-4 Qjf c3-4 1,554 l/s 2,405 l/s 14 l/s 20,575 l/s Qmi = (Qji c2-4) + (Qji c3-4) Qmi = 1,554 + 14 = 15,55 l/s Qmf = (Qjf c2-4) + (Qjf c3-4) Qmf = 2,405 + 20,575 = 22,98 l/s Passo 3 – Vazão de jusante inicial e final (Qji e Qjf ) Qmi Qmf Qti Qtf 15,55 l/s 22,98 l/s 0,714 l/s 1,105 l/s Qji = Qmi + Qti Qji = 15,55 + 0,714 = 16,26 l/s Qjf = Qmf + Qtf Qjf = 22,98 + 1,105 = 24,085 l/s Passo 4 – Declividade mínima e máxima ( Imín e Imáx ) Qji Qjf 16,26 l/s 24,085 l/s Imín = 0,0055 . Imín = 0,0055 . = 0,00148 m/m Imáx = 4,65 . Imáx = 4,65 . = 0,552 m/m Declividade do terreno: COTAm COTAj Lt 438,8 m 437,15 m 85 m It = 20 It = = 0,019 m/m Com isso, temos que: It > Imín 0,019 > 0,00148 It < Imáx 0,019 < 0,552 Passo 5 – Diâmetro (D) Qjf I 0,02409 m³/s 0,019 m/m D = D = = 0,164 m ou 164 mm DN adotado no trecho = 200 mm Passo 6 – Profundidade do coletor (P) Se: It > Imín e It < Imáx Então, profundidade mínima adotada: Pm = 1,50m Pj = 1,50m Passo 7 – Cota do coletor a montante e jusante ( CCm e CCj ) C4 C6 Pm / Pj 438,8 m 437,15 m 1,50 m CCm = C4 – Pm CCm = 438,8 – 1,50 = 437,30 m CCj = C6 – Pj CCj = 437,15 – 1,50 = 435,65 m Passo 8 - Determinação da Profundidade da Singularidade de Jusante ( Psj ) Psj = 1,50m 21 Passo 9 – Verificação da tubulação de esgoto Cálculo da lâmina líquida (Y/D) Considerações: ≤ 0,75 Fórmula pela tabela: , sendo que Q = Qji = 0,01626 m³/s e Qjf = 0,02409 m³/s Temos que: = = 0,118 = = 0,1748 D Y/D Relação 0,400 0,425 0,450 0,475 0,500 0,525 0,550 0,200 V/ 𝐼 9,42 9,70 9,96 10,21 10,44 10,65 10,85 Q/ 𝐼 0,1105 0,1233 0,1366 0,1501 0,1639 0,1779 0,1920 De acordo com a tabela para diâmetro de 150mm: = 0,400 ≤ 0,75 OK = 0,500 ≤ 0,75 OK Cálculo da velocidade: D Y/D Relação 0,400 0,425 0,450 0,475 0,500 0,525 0,550 0,200 V/ 𝐼 9,42 9,70 9,96 10,21 10,44 10,65 10,85 Q/ 𝐼 0,1105 0,1233 0,1366 0,1501 0,1639 0,1779 0,1920 De acordo com a tabela, temos que: = 9,42 Vi = 9,42 . 𝐼 Vi = 9,42 . = 1,298 m/s 22 = 10,44 Vf = 10,44 . 𝐼 Vf = 10,44 . = 1,439 m/s Determinação do Raio Hidráulico (RH) Sendo: = 0,400 e = 0,500 De acordo com a tabela: i= 0,215 e f= 0,250 D = 0,2m RHi = 0,215 . 0,2 = 0,043 m RHf = 0,250 . 0,2 = 0,05 m Cálculo da velocidade crítica (Vc) Vc = 6 Vc = 6 = 4,20 m/s Vi e Vf < 4,20 m/s 1,298 e 1,439 m/s < 4,20 m/s OK 23 Cálculo da Tensão Trativa ( τ ) τ = γ . RHi . I τ = . 0,043 . 0,019 = 8,17 Pa τ > 1 Pa τ = 8,17 Pa OK DIMENSIONAMENTO PARA TRECHO C5-6 Passo 1 – Contribuição do trecho inicial e final (Qti e Qtf ) Txi Txf Lt (comprimento do trecho) 0,0084 l/s.m 0,013 l/s.m 100 m Contribuição inicial: Qti = Txi . Lt Qti = 0,0084 . 100 = 0,84 l/s Contribuição final: Qtf = Txf . Lt Qtf = 0,013 . 100 = 1,3 l/s 24 Passo 2 – Vazão de montante inicial e final (Qmi e Qmf ) Qci Qcf 9,5 l/s 12 l/s Qmi = Qci Qmi = 9,5 l/s Qmf = Qcf Qmf = 12 l/s Passo 3 – Vazão de jusante inicial e final (Qji e Qjf ) Qmi Qmf Qti Qtf 9,5 l/s 12 l/s 0,84 l/s 1,3 l/s Qji = Qmi + Qti Qji = 9,5 + 0,84 = 10,34 l/s Qjf = Qmf + Qtf Qjf = 12 + 1,3 = 13,3/s Passo 4 – Declividade mínima e máxima ( Imín e Imáx ) Qji Qjf 10,34 l/s 13,3 l/s Imín = 0,0055 . Imín = 0,0055 . = 0,00183 m/m Imáx = 4,65 . Imáx = 4,65 . = 0,821 m/m Declividade do terreno: COTAm COTAj Lt 438,9 m 437,15 m 100 m It = It = = 0,0175 m/m Com isso, temos que: It > Imín 0,0175 > 0,00183 It < Imáx 0,0175 < 0,821 25 Passo 5 – Diâmetro (D) Qjf I 0,0133 m³/s 0,0175 m/m D = D = = 0,100 m ou 100 mm DN adotado no trecho = 150 mm Passo 6 – Profundidade do coletor (P) Se: It > Imín e It < Imáx Então, profundidade mínima adotada: Pm = 1,50m Pj = 1,50m Passo 7 – Cota do coletor a montante e jusante ( CCm e CCj ) C5 C6 Pm / Pj 438,9 m 437,15 m 1,50 m CCm = C5 – Pm CCm = 438,9 – 1,50 = 437,40m CCj = C6 – Pj CCj = 437,15 – 1,50 = 435,65m Passo 8 - Determinação da Profundidade da Singularidade de Jusante ( Psj ) Psj = 1,50m Passo 9 – Verificação da tubulação de esgoto Cálculo da lâmina líquida (Y/D) Considerações: ≤ 0,75 Fórmula pela tabela: , sendo que Q = Qji = 0,01034 m³/s e Qjf = 0,0133 m³/s 26 Temos que: = = 0,0782 = = 0,101 D Y/D Relação 0,500 0,525 0,550 0,575 0,600 0,625 0,650 0,150 V/ 𝐼 8,62 8,79 8,95 9,10 9,24 9,36 9,47 Q/ 𝐼 0,0761 0,0826 0,0892 0,0957 0,1023 0,1088 0,1152 De acordo com a tabela para diâmetro de 150mm: = 0,500 ≤ 0,75 OK = 0,575 ≤ 0,75 OK Cálculo da velocidade: D Y/D Relação 0,500 0,525 0,550 0,575 0,600 0,625 0,650 0,150 V/ 𝐼 8,62 8,79 8,95 9,10 9,24 9,36 9,47 Q/ 𝐼 0,0761 0,0826 0,0892 0,0957 0,1023 0,1088 0,1152 De acordo com a tabela, temos que: = 8,62 Vi = 8,62 . 𝐼 Vi = 8,62 . = 1,14 m/s = 9,10 Vf = 9,10 . 𝐼 Vf = 9,10 . = 1,204 m/s Determinação do Raio Hidráulico (RH) Sendo: = 0,500 e = 0,575 27 De acordo com a tabela: i= 0,250 e f= 0,2715 D = 0,15m RHi = 0,250 . 0,15 = 0,0375 m RHf = 0,2715 . 0,15 = 0,0407 m Cálculo da velocidade crítica (Vc) Vc = 6 Vc = 6 = 3,79 m/s Vi e Vf < 3,79 m/s 1,14 e 1,204 m/s < 3,79 m/s OK Cálculo da Tensão Trativa ( τ ) τ = γ . RHi . I τ = . 0,0375 . 0,0175 = 6,56 Pa τ > 1 Pa τ = 6,56 Pa OK 28 Verificação da tubulação Trecho Extensão Taxa de contribuição Contribuição do trecho Vazão de montante Vazão de jusante Diâmetro calculado Diâmetro adotado Declividades limites Cota do terreno Declividade do terreno Cota do coletor Profundidade do coletor Profundidade da singularidade de jusante Observações Lâmina Líquida (Y/D) Velocidades (m/s) Velocidade Crítica (m) inicial inicial inicial inicial (mm) (mm) Imin montante (m/m) montante montante Inicial Inicial (m/s) final final final final Imax jusante jusante jusante (m) Final Final C1-2 100 0,0084 0,84 0 0,84 57 150 0,0045 443,20 0,021 441,70 1,50 1,50 0,175 0,71 2,38 0,013 1,3 0 1,3 3,5438 441,10 439,60 1,50 0,175 0,71 C2-4 85 0,0084 0,714 O,84 1,55465 150 0,0045 441,10 0,027 439,60 1,50 1,50 0,150 0,731 2,532 0,013 1,105 1,3 2,405 0,555 438,80 437,30 1,50 0,200 0,871 C3-4 100 0,0084 0,84 13,16 14 148 150 0,00159 441,2 0,024 439,70 1,50 1,50 0,550 1,387 3,969 0,013 1,3 19,275 20,575 0,613 438,8 437,30 1,50 0,700 1,495 C4-6 85 0,0084 0,714 15,55 16,26 164 200 0,00148 438,8 0,019 437,30 1,50 1,50 0,400 1,298 4,20 0,013 1,105 22,98 24,085 0,552 437,15 435,65 1,50 0,500 1,439 C5-6 100 0,0084 0,84 9,5 10,34 100 150 0,00183 438,9 0,0175 437,40 1,50 1,50 0,500 1,14 3,79 0,013 1,3 12 13,3 0,821 437,15 435,65 1,50 0,575 1,204 K1 K2 TI (l/s.km) q (l/hab.dia) Pi (hab) Pf (hab) Qi Qf C Qci (l/s) Qcf (l/s) Di (hab/ha) Df (hab/ha) Area contribuinte de montante (ha) Vazão contribuinte à montante inicio de plano (l/s) Vazão contribuinte de área à montante final de plano (l/s) 1,20 1,50 0,7 200 1300 1760 0,8 9,5 12 190 230 22 11,61 16,87
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