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2 etapa – Fisiologia Sistema Endócrino · Sistema regulatório formado pelas glândulas endócrinas e os hormônios produzidos pelas mesmas Função: produzir mensageiros químicos (hormônios) para atuar permitindo a manutenção da homeostase e da saúde como um todo Importância:desde o nosso surgimento (fertilização) os hormônios controlam a vida Controla o nascimento, o crescimento, desenvolvimento, emoções, reprodução, dentre outras funções Mecanismo de ação:Pode ser sistêmico e podem ser especificas, o que difere tal afirmação são os receptores (proteínas- podem ficar na membrana ou dentro da célula) desses hormônios. Forma-se o complexo Hormônio receptor e vai acorrer uma alteração bioquímica (ativação, inativação de enzimas, transcrição genica, produção de proteínas, etc) essa alteração bioquímica é uma alteração fisiológica. Classificação dos hormônios: · Natureza bioquímica - Peptídico - Derivado de aminoácidos - Lipídicos · Solubilidade -Hidrossolúveis : mecanismo de ação- viajam sozinhos pela corrente sanguínea , se ligam em proteínas de membrana nas células alvo e ativam segundos mensageiros no interior dessas células. Acao mais lenta que as lipossolúveis - Lipossolúveis : mecanismo de acao- os hormonios lipossolúveis são transportados pelo sangue ligados a uma proteína e penetram nas células alvo onde se ligam a receptores intracelulares . O complexo hormoniio receptor viaja ate o núcleo agindo como um fator de transcrição genica Mecanismo de retroalimentação · Positivo O efeito do hormônio aumenta sua propria liberação (ex: embriologia) · Negativo O efeito do hormônio diminui sua propria liberação Aumenta glicemia Celulas B Insulina Internalização da glicose Glândulas endócrinas Hipotálamo Controle da atividade endócrina · Integra as atividades do sistema nervoso e endócrino · Células neurossecretoras – Núcleo supraoptico e paraventricular – o ADH e a ocitocina são produzidos no hipotálamo e levados ate a hipófise (neurohiopofise) Hipófise – glândula mestre 1. Divisões - Adenohipofise – produz e libera hormônios (seis) de acordo com o estimulo específico - Neurohipofise -armazena e libera hormônios produzidos no hipotálamo, que é o ADH e ocitocina Condução do hormônio : Os Corpos celulares que secretam os hormônios estão localizados no hipotálamo. Tais neurônios são grandes e chamados de neurônios magnocelulares ( os corpos estão localizados nos núcleos supraoptico e paraventriculares). Os hormônios são estão transportados no axoplasma que chegam a parte posterior da hipófise, também chamada de neurohipofise, e liberadas na corrente sanguínea. ADH- Hormônio Antidiurético (vasopressina) – núcleo para ventricular e supra optico Fatores que ocasionam liberação · Aumento de eletrólitos no sangue · Diminuição do volume sanguíneo (hemorragia) · Diminuição da pressão sanguínea Efeitos · Age nos túbulos renais para a absorção de agua e leva para o sangue – Diminui a quantidade de agua eliminadas pelos rins. · Promove vasoconstrição (eleva a pressão sanguínea- altas concentrações) O etanol inibe sua secreção, tendo ação diurética Ocitocina Fatores que ocasionam liberação · Distensão uterina · Estimulação das papilas mamarias Efeitos · Estimula acontração das células musculares lisas do útero gravido durante o trabalho de parto · Estimula a ejeção do leite das glândulas mamarias · No homem, provoca relaxamento dos vasos e dos corpos eréteis do pênis, aumentando a irrigação sanguínea. Sistema porta hipofisário A hipófise anterior é uma glândula muito vascularizada, com capilares sinusoides. Tais vasos são chamados de vasos sanguíneos porta hipotalâmico-hipofisarios. Nesse local ocorre a liberação de hormônios ou de estimuladores de glândulas. Adenohipofise HormôniosÓrgão alvo Eixo – hipotálamo hipófise e glândula alvo · Cada hormônio é produzido e liberado por células diferentes e sóé liberado se tiver o regulador hipotalâmico · Neuronios especiais do hipotálamo sintetizam e secretam os hormônios liberadores e os hormônios inibidores que controlam a secreção dos hormônios da hipófise. O objetivo desse eh controlar a secreção de tais hormônios hipofisários anteriores. · Eixo Hipotálamo – Hipófise – Órgão alvo · Tireoide 1- Hormônio Liberador de tireodotrofina (TRH) 2- Tireotrofos (Hormônio estimulante da tireoide) 3- Estimulam o TSH nas células foliculares 4- Liberam T3 e T4 aumentando o metabolismo 5- T3 e T4 alto – o TSH é inibido, havendo a inibição do TRH Feedback negativo – alça longa inibe o TRH - alça curta que inibe o TSH Folículos tireóideos estrutura cilíndrica com células foliculares cavidade folicular que armazena T3 e T4 Células C ou para foliculares produz calcitonina que é liberada diretamente no sangue Como é realizado a síntese de t3 e t4 · O iodo da alimentação é captado pela célula folicular pela bomba de iodeto · Síntese de tireoglobulina pela célula folicular · Ligação do iodo nos resíduos e de tirosina na tireoglobulina · Armazenamento da tiroglobulina iodada na cavidade folicular · A tireoglobulina iodada sofre endocitose pela célula folicular e dentro da mesma é quebrada por ação de enzimas lisossomos · Os hormônios tireoides são liberados para a circulação sistêmica para agir em todas as células do corpo Efeitos ocasionados pelos Hormônios da tireoide Estimulam a síntese proteica, a lipólise, a excreção do colesterol e o uso de glicose para a produção de ATP Juntos com o GH e a insulina, aceleram o crescimento corporal e em particular o desenvolvimento do sistema nervoso Deficiência durante o desenvolvimento fetal- neurônios menores e menos numerosos, mielinização defeituosa e deficiência mental Condição que levam ao aumento da secreção dos hormônios tireóideos – frio, alta altitude (utiliza-se melhor o oxigênio) e gravidez (2 organismos) · Regulam o metabolismo aumentando a taxa metabólica basal, crescimento e desenvolvimento e a atividade do sistema nervoso A calcitonina produzido pelas células C da tireoide Fatores que ocasionam liberação: liberado quando ocorre aumento de nível de cálcio no sangue (hipercalcemia) - objetivo de buscar a homeostase chamada de normocalemia Efeitos: Auxilia na regulação dos níveis de cálcio dos fluidos corporais. Como: diminui a quantidade de cálcio e fosfato no sangue, por inibir os osteoclastos, acelerar a assimilação óssea de cálcio e de fosfato e aumentar o movimento de cálcio e de fosfato da urina para o sangue. Osteoblasto: deposição de Ca no osso Osteoclasto: retirada do Ca do osso Eh um hormônio muito importante na infância, quando estimula o crescimento dos ossos e a deposição mineral no esqueleto. Dosagem de calcitonina no sangue é maior na infância Efeito Renal: aumenta a reabsorção do Ca no sangue para a deposição desse Ca no osso com ajuda da calcitonina. · Paratireoide Dois pares presos a superfície posterior d tireoide Auxiliam no controle dos níveis de cálcio e de fosfato no sangue Fatores que ocasionam a liberação: Quando o nível sanguíneo de cálcio cai mais paratormônio eh liberado e quando o nibel de cálcio aumenta mais calcitonina eh liberada Células principais: produz o paratormônio PTH liberado em resposta a hipocalcemia com objetivo de atingir a normocalcimia. Células Oxifilas: acredita-se que são as células principais envelhecidas Onde busca o Ca órgãos alvo: · Osso: A aumenta o número e a atividade dos osteoclastos diretamente ou indiretamente inibindo os osteoblastos, levando a liberação adicional de cálcio e de fosfato no sangue. · Rins: aumenta a reabsorção renal de cálcio com objetivo de aumentar a calcemia no sangue e não a deposição no osso · Intestino TGI (trato gastrointestinal): aumenta a absorção de Ca e fosfato pelos enterócito Efeitos: Aumenta a excreção urinaria de fosfato e diminui a de cálcio · Pâncreas Glândula Anficrina Parte endócrina: Ilhotas Pancreáticas · Células Alfa (liberação de glucagon). Estimulo: diminuição da glicemia · Beta (liberação de insulina).Estimulo: aumento da glicemia Órgãos Alvos da insulina: Musculo, Fígado e Adipócitos A insulinaHormônio anabólico glicemia acima de 110 mg/dl Fatores que ocasionam liberação: níveis de glicose aumentados, aminoácidos e AGL no sangue. Efeitos ocasionados: Facilita o armazenamento de substratos Diminui as concentrações plasmáticas de glicose, ácidos graxos livres e de aminoácidos essenciais de cadeia ramificada Tecido adiposo- estimula a lipogênese e inibe a lipólise Fígado- aumenta a captação, armazenamento e a utilização de glicose (glicoquinase) Musculo – acelera a captação de glicose, armazenamento como glicogênio, entrada de aminoácidos e proteogenese Internalização da glicose pela glicólise e gliconeogênese (glicogênio sintase) · ( Prova : Toda a célula do corpo depende de captação de insulina Resposta (F) Cite o único efeito catabólico da insulina Resposta: lipólise Insulina estimula a entrada de glicose nos adipócitos, porque isso é importante? Resposta : A glicose forma um esqueleto de glicerol-3-fosfato que é a base (para a biossíntese) do triacilglicerol Qual é a ação comum de glucagon e insulina? Resposta : Captação de aminoácidos glucagon: gliconeogênese Insulina partenogênese )Delta (liberam Somatostatina que é um inibidor de GH) Parte exócrina: Parte Exocrina: O glucagon estimula o catabolismo glicemia abaixo de 70 mg/dl Tecido adiposo – ativa a lipólise (cortisol, GH, ACTH e adrenalina) Aumenta a concentração de AGL e glicerol (gliconeogênese) séricos Fígado – estimula a captação de aminoácidos, a glicogenólise e a gliconeogênese Inibe a glicogênese, lipogênese e glicólise Parte Exócrina Acinos produzem o suco pancreático que é liberado no duodeno · Glândula Supra- Renal (Adrenal) Medula Adrenal Produz via estimulo simpático, epinefrina (adrenalina) e norepinefrina (noradrenalina). Efeitos: vasoconstrição – principalmente a noradrenalina Aumento da atividade do coração - principalmente adrenalina Inibição da motilidade e da secreção no TGI Dilatação dos brônquios Dilatação das pupilas Aumento da P.A. Reação de luta ou fuga - nervoso e hormonal Estimulação: NERVOSA Córtex Adrenal Zona produtora de glomeralocorticoides / glomerulosa Fatores que ocasionam a secreção de aldosterona: Altos níveis de potássio no LEC Sistema renina- angiosterona ACTH – adenohipofise Zona produtora de glicocorticoides / fasciculada corticosteroides – derivados do colesterol (cortisol e ACTH) · Cortisol: hormônio liberado para aumentar a atividade do corpo – metabolismo de carboidrato Aumenta o transporte de aminoácidos para as células hepáticas – estimula a gliconeogênese Ativa a transcrição genica das enzimas glicogenicas Ativa o metabolismo oxidativo de aminoácidos nos tecidos extra-hepáticos Diminui a utilização de glicose pela célula – aumento da glicemia Estresse: picos de cortisol, metabolismo cerebral aumentado, pode causar insônia Fatores que ocasionam a secreção: Traumatismo, infecção, calor ou frio intenso Efeito anti-inflamatório do cortisol – diminui a permeabilidade dos capilares, diminui a migração de leucócitos para a área inflamada, supre o sistema imune, reduz a vasodilatação. · Metabolismo de proteínas Diminui a síntese proteica e aumenta o catabolismo nos tecidos extra-hepáticos Aumento da síntese proteica hepática – proteínas plasmáticas · Metabolismo de lipídios: Aumenta a mobilização de ácidos graxos no tecido adiposo – evita o uso de glicose Zona produtora de andrógenos / reticulada ( Prova: Explique o efeito semelhante do paratormônio e da calcitonina Resposta : Reabsorção renal o objetivo que é diferente Prova: qual é o tipo de estimulo que induz a produção de paratormônio e da calcitonina Resposta : HORMONAL ) ( Hormônios Tróficos: Um hormônio que age em outra glândula TSH, ACTH, FSH e LH Quais são as glândulas endócrinas que são regulados pelos hormônios hipofisários? (Questão de prova) ) Eixo Hormônio Hipotalâmico Hormônio Adenohipofisario Efeitos Regulação da liberação Hipotálamo – Hipófise- CRH- Hormônio estimulador de corticotrópina ACTH- Hormônio adrenocorticotrópico Estimula a produção e a liberação de hormônios do córtex da suprarrenal como o cortisol O aumento da liberação dos glicocorticoides inibe a liberação de ACTH e CRH Hipotálamo – hipófise- Tireoide TRH – Hormônio liberador de tireodotrofina TSH- Hormônio estimulante da tiroide Estimula a liberação e a produção de hormônios da tireoide O aumento da concentração dos hormônios da tireoide inibe a liberação de TSH e TRH Hipotálamo – hipófise – Glândulas Mamarias PIH- Hormônio inibidor de prolactina PRF- Hormônio liberador de prolactina PRL- Prolactina Estimula o desenvolvimento das glândulas mamarias e a produção de leite O aumento da [ ] de prolactina inibe a liberação de PRF e estimula de PIH Hipotálamo – hipófise – Fígado GH-RH- Hormônio liberador de hormônio do crescimento (liberado em resposta a hipoglicemia) GH-IH- Hormônio Inibidor do hormônio do crescimento GH- Hormônio do crescimento Prolactina Estimula o crescimento celular e a replicação, por aumentar a velocidade da síntese proteica. Somatoestatinas (SST) estimulam a produção de GH-IH e inibem a produção de GH-RH Hipotálamo – hipófise - Gônadas GnRH- Hormônio Liberador de gonadotrofina FSH: hormônio folículo estimulante LH: Hormônio Luteinizante FSH: Estimula a gametogênese feminina e masculina LH: produção hormonal de estrógeno, progesterona e testosterona O ciclo menstrual regula os hormônios (Imagem usada pela professora em sala) Hormônio do Crescimento - GH Chamado de hormônio somatotrópico ou somatotropina provoca o crescimento de todos os tecidos do corpo. Promove o aumento do tamanho das células e as mitoses, promovendo sua multiplicação e diferenciação especifica. ( Conceitue Somatomedina , somatoestatina e somatotrofina . ( Questao de prova) Resp : Somatrotofos Células da adenohipofise produtoras do Gh (o GH chama somatotrofina ) IGFs (Fator de crescimento semelhante a insulina) - Somatomedinas (hormônios produzidos pelo fígado sobre ação do GH) SST: Hormônio inibidor do GH - Somatostatina ) · Efeito direto do hormônio do crescimento – GH Estimula a divisão celular e a diferenciação das células epiteliais e conectivas ( O GH tem um efeito diabetogenico porque estimula a glicogenólise hepática (V) )Estimula a lipólise (quebra dos triglicerídeos) nos adipócitos e a glicogenólise nas células hepáticas (efeitos diabetogenico) · Efeito indireto do hormônio do crescimento – GH Estimula o fígado a produzir e liberar somatomedinas ou fatores de crescimento (IGFs), os quais são hormônios peptídicos que se ligam a sítios receptores de vários tecidos alvo estimulando a síntese proteica e o crescimento celular · Acromegalia Continuação da liberação do GH na corrente sanguínea. Pode ocorrer por acometimento do hipotálamo ou da hipófise. Tem que ver se o problema est envolvendo somente o GH ou que esta envolvendo os outros hormônios na adenohipofise. O que é IGF – são as somatomedinas Pam – Hipopituitarismo = destruição das células (tireotrofos, corticotrofos) O que é Acromegalia?Sinônimos: Adenoma somatotrópico; Excesso de hormônio do crescimento; Pituitária gigante A acromegalia é uma alteração hormonal que acontece quando a glândula hipófise libera excesso de hormônio de crescimento, durante a vida adulta de uma pessoa, fazendo com que mãos, pés e outras partes do corpo aumentem de tamanho. Causas A glândula hipófise tem a propriedade de produzir diversos hormônios, como os hormônios que controlam o eixo reprodutivo no homem e na mulher – LH e FSH, hormônio luteinizante e folículo estimulante, respectivamente. Produz também o hormônio que controla o funcionamento da tireoide – o TSH – hormônio tireoestimulante. Além desses e de outros hormônios, a hipófise produz o GH, que é o hormônio de crescimento. A causa mais comum de acromegalia é o desenvolvimento de um tumor benigno na hipófisechamado de Adenoma. O crescimento deste tumor é lento e, portanto, o diagnóstico de acromegalia pode demorar muitos anos para ser feito. Menos comumente, a acromegalia pode surgir quando tumores em outras regiões do corpo produzem o hormônio de crescimento, como tumores no pulmão, na suprarrenal ou no pâncreas. E ainda, tumores em outra região podem produzir um hormônio chamado GH-RH, que vai estimular a hipófise a produzir GH, este bem mais raro de acontecer. Sintomas de Acromegalia Os sintomas de acromegalia se devem ao excesso do hormônio de crescimento. Mas também se devem ao excesso de um hormônio chamado IGF-1, que é produzido pelo fígado ao ser estimulado pelo GH. O hormônio de crescimento em excesso leva ao: · Crescimento de mãos e pés · Crescimento de áreas de cartilagem, como orelhas e nariz · Crescimento do queixo e da língua, e maior espaçamento entre os dentes · Rouquidão · Dor de cabeça e alterações na visão · Dores nas articulações · Dormência em mãos, decorrente da síndrome do túnel do carpo · Ganho de peso indesejado · Crescimento de pelos · Pólipos no intestino. Glândula Hormônio Principais Efeitos Regulação Hipófise (Lobo posterior) Ocitocina Estimula a contração das musculaturas do útero e das glândulas mamárias Sistema nervoso Lobo posterior Antidiurético Promove a reabsorção de água pelos rins Osmolaridade do sangue Lobo anterior Somatotrofina Estimula o crescimento geral do corpo; afeta o metabolismo das células Hormônios do Hipotálamo Lobo anterior Prolactina Estimula a produção e a secreção do leite Hormônios do Hipotálamo Lobo anterior Folículo estimulante Estimula os folículos ovarianos nas fêmeas e a espermatogênese nos machos Estrógenos no sangue; hormônios do hipotálamo Lobo anterior Luteinizante Estimula o corpo amarelo e a ovulação nas fêmeas e as células intersticiais nos machos Progesterona ou testosterona; hormônios do hipotálamo Lobo anterior Tireotrofina Estimula a tireoide a secretar seus hormônios Tiroxina; hormônios do hipotálamo Lobo anterior Adrenocorticotrófico Estimula a secreção de glicocorticoides pelas glândulas adrenais Cortisol; hormônios do hipotálamo Tireoide Triiodotironina Estimula e mantém os processos metabólicos Tireotrofina Tireoide Calcitonina Baixa o nível de cálcio no sangue e inibe a liberação de cálcio dos ossos Concentração de cálcio no sangue Paratireoides Paratormônio Eleva o nível de cálcio no sangue e estimula a liberação de cálcio dos ossos Concentração de cálcio no sangue Pâncreas Insulina Baixa sua taxa no sangue; estimula o armazenamento de glicose pelo fígado; estimula a síntese de proteínas Concentração de glicose no sangue; somatostatina Pâncreas Glucagon Estimula a quebra de glicogênio no fígado Concentração de glicose e aminoácidos no sangue Pâncreas Somatostatina Suprime a liberação de insulina e glucagon Controle nervoso Adrenal (medula) Epinefrina Aumenta o açúcar no sangue; causa vasoconstrição na pele, mucosas e rins Controle nervoso Adrenal (medula) Norepinefrina Acelera os batimentos cardíacos; causa vasoconstrição generalizada no corpo Controle nervoso Córtex Glicocorticóides Afeta o metabolismo de carboidratos; aumenta o açúcar no sangue Adrenocorticotrófico córtex Mineralocorticóides Promove a reabsorção de sódio e a excreção de potássio pelos rins Nível de potássio no sangue Testículos Andrógenos Estimula a espermatogênese; desenvolve e mantém os caracteres sexuais secundários masculinos Hormônio folículo estimulante; hormônio luteinizante Ovários (folículo) Estrógenos Estimula o crescimento da mucosa uterina; desenvolve e mantém os caracteres sexuais secundários femininos Hormônio folículo estimulante; hormônio luteinizante Corpo amarelo Progesterona e estrógenos Promove a continuação de crescimento da mucosa uterina Hormônio folículo estimulante; hormônio luteinizante Pineal Melatonina Está envolvida no ritmo circadiano Ciclo dia / noite Hormônios reguladores do GH Estudar sobre o GH!! Alteração fisiologia devido a alteração hormonal Pode ser decorrente de uma alteração que comprometa outros hormônios - Hereditário SISTEMA CARDIOVASCULAR OBS.: 20% do fluxo sanguíneo vai para a cabeça OBS.: Sangue não se mistura devido ao septo interatrial e interventricular Hematose no alvéolo pulmonar: sangue venoso se tornando sangue arterial Tecido ocorre troca gasosa: O2 vai para as células e o CO2 vai para o sangue. (s. arterial > s. venoso) Tecidos: · Endocárdio: células endoteliais · Miocárdio: músculo estriado cardíaco · Epicardio: revestimento externo que faz parte do pericárdio · Pericárdio: saco fibroso que envolve o coração · Fibroso · Ceroso · Lamina parietal · Lamina visceral = epicardio Fibras musculares do coração: · Fibras musculares estriadas cardíacas contrateis que formam a parede dos átrios e ventrículos. · Células autorritmicas (marcapasso) que formam o sistema de condução cardíaca e se encontram no nodo sinoatrial, vias internodais, nodo atrioventricular, feixes de his e células de purkinje. (cardiomiócito especializados em condução). Estimulo elétrico. OBS.: Fibras musculares cardíacas estão em contatos com junções GAP que possibilita o avanço rápido da despolarização. OBS.: As células autorritmicas dão o comando, mas não contraem, enquanto as contrateis contraem, mas não criam comando. OBS.: A contração do ventrículo deve ocorrer do ápice para a base para eficiência, pois os vasos são superiores. OBS.: Ventrículo esquerdo é hipertrofiado para conseguir bombear sangue para todo corpo. OBS.: Sempre sobra sangue no ventrículo OBS.: Ausculta: Tum (fechamento da atrioventricular)... Ta (fechamento das válvulas dos vasos) CICLO CARDIACO Sequência de eventos que ocorre entre um batimento e o próximo. (60 a 100pbm) Fases do ciclo cardíaco: 1) Enchimento ventricular: a. 75% passivo: diferença de preção · Quando a pressão nos átrios se torna maior que nos ventrículos, as válvulas atrioventriculares se abrem. · Enchimento rápido: abertura das atrioventriculares · Enchimento lento: alívio da pressão b. 25% ativo: sístole atrial – ditada pelo no sinoatrial · Quando a pressão se iguala, ocorre a sístole atrial para terminar o enchimento do ventrículo (25% final) · Quando a pressão no ventrículo esta maior que no átrio, posterior à contração atrial, ocorre o fechamento da válvula atrioventricular 2) Sístole ventricular: a. Sístole/contração isovolumétrica: contração devido ao nodo atrioventricular, feixe de his e fibras de purkinje. · Contração sem ejeção de sangue b. Ejeção rápida: abertura das válvulas semilunares c. Ejeção lenta: pressão de saída reduziu, pois já saiu um volume de sangue 3) Diástole ventricular: repolarização ventricular. Fechamento das válvulas. a. Relaxamento isovolumétrico b. Enchimento diastólico rápido c. Enchimento diastólico lento SISTEMA DE CONDUÇÃ DO CORAÇÃO Objetivo: gerar estímulo que ocasionam a sístole atrial e posteriormente a sístole ventricular Constituintes: 1) No sinoatrial: é um marcapasso natural, pois é ele que dita a frequência cardíaca. · Sistema goteira de enchimento. Muitas junções GAP. Polarização celular próxima ao limiar. 2) Vias internodais: espalha a despolarização para ambos os átrios e para o no atrioventricular. 3) No atrioventricular: ocasiona um atraso na despolarização dos ventrículos, para que os átrios se contraiam anteriormente, terminando de encher os ventrículos de sangue. · Poucas junções GAP e hiperpolarizadas. 4) Feixes de His e fibras de Purkinje: espalham rapidamente a despolarização para que ambos os ventrículos se contraiam simultaneamente do ápice para a base. TERMOS IMPORTANTES Volume diastólico final (VDF): volume de sangue que preenche um ventrículo em diástole. Debito sistólico (D.S) ou fração de ejeção (F.E): quantidade de sangue que deixa um ventrículo em uma sístole, em torno de 70ml. Volume sistólico final (V.S.F): quantidade de sangue que resta em um ventrículo após a sístole ventricular. 40ml.Frequência cardíaca: números de ciclos cardíacos em um minuto (60 a 100bpm). Debito cardíaco: quantidade de sangue que sai do coração em um minuto. 5L. CELULAS MARCAPASSO OU AUTORRITMICAS · Não apresentam miofibrilas, sarcômeros, retículos sarcoplasmáticos, túbulos T · Repertorio de canais iônicos · Canais IF: entrada de sódio · Abertura dos canais rápidos de cálcio: picos de despolarização · Abertura dos canais de potássio: despolarização CELULAS CONTRATEIS · Platô no átrio é menor no átrio que no ventrículo · Quando maior o platô maior disponibilidade de cálcio · Entrada de Na e Ca pelas junções GAP · Abertura dos canais rápidos de Na – pico de despolarização · Repolarização rápida – efluxo de K+ · Abertura dos canais lentos de Ca++ -- platô · Fechamento dos canais de Ca++ e saída de K+ -- repolarização O no sino-atrial tem um sistema de goteira que possibilita o influxo de sódio (canais de vazamento para sódio – canais IF). Quando se atinge o limiar, ocorre o pico de despolarização com a abertura da canais de sódio sensíveis a voltagem e canais de cálcio rápidos sensíveis a voltagem. As junções GAP permitem a passagem dos íons de sódio e cálcio para as células contrateis. Posteriormente, ocorre a repolarização, com abertura de canais de potássio sensíveis a voltagem. Enquanto isso, nas células contrateis, os íons que entraram por difusão (diferença de concentração) permitiu o pico de despolarização da célula, com abertura de canais de cálcio e sódio sensíveis a voltagem. Quando se atinge o pico, inicia-se a repolarização. Nessa, há uma fase de platô, quando os canais de cálcio lentos sensíveis a voltagem e os canais de potássio sensíveis a voltagem estão abertos, ocorrendo um equilíbrio do potencial. Posterior a entrada de cálcio suficiente para a contração do músculo (átrio ou ventrículo, sendo que o platô para o ventrículo é maior, devido a maior necessidade), ocorre a contração muscular paralelo a repolarização das fibras musculares (célula muscular), com efluxo de potássio por canais sensíveis a voltagem. REGULACAO DA ATIVIDADE CARDIACA Parassimpático · Libera no coração acetilcolina no nó sinoatrial e atrioventricular e vão tornar mais rápidos/ ativos os canais de potássio, logo hiperpolarizam as células. Assim ocorrem menos contrações por minuto. · NERVO VAGO · Ação localizada > o sinoatrial e atrioventricular · Acetilcolina > receptor muscarínico (deixa mais ativos os canais de K+/ hiperpolarizacao) > bradicardia. · Obs.: nicotínico no músculo esquelético · Diminuição da freqüência cardíaca · Diminuição da forca de contração Simpático · Varias inervações · Ação disseminada · Noradrenalina (ou ligam em alfa ou beta) · Receptor beta 1 (permite uma maior ativação/permeabilidade dos canais de Cálcio e sódio) · Taquicardia · Aumento da forca de contração · Aumento da freqüência cardíaca · Aumento da pressão cardíaca · Simpático esquerdo atua mais na contratilidade e o direito na FC SISTEMA CIRCULATORIO - HEMODINAMICA HISTOLOGIA: · Tunica intima · Endotélio: tipo de tecido epitelioal continuo com o epitélio · Lamina de tecido conjuntivo · Túnica media: músculo liso, fibra elásticas (nas artérias principalmente) · Tunica adventicia: tecido conjuntivo fibroso (colageno) MORFOLOGIA DOS VAOS · Artéria · Artéria elástica é a que recebe a maior quantidade de sangue · sangue sobre alta pressão/estressado, quando lesada o sangue “esguicha” · a medida que o vaso se estreita, a túnica intima diminui e perde elastina · Arteríola · altamente inervada, pois é uma válvula controladora de fluxo, é ela quem manda sangue para a rede de capilar. · Tem que ser inervada para controle da resistência do fluxo · Principal vaso que sofre vasodilatacao e vasoconstricao · Capilar tem apenas túnica intima para facilitar a difusão · Capilares continuos: endotélio justaposto e lamina basal integra · No SNC, os capilares são menos permeáveis para reduzir o risco de infeccao · Capilares frenestradis: células endoteliais separadas por poros chamados de frenestacoes e membrana basal continua · Presente no rim para permitir maior permeabilidade · Capilares sinusoides: tortuosos, lamina pasal descontinua e poros · Figado · Veia: sangue sobre baixa pressão, superficial... · VEIAS COM MAIOR QUANTIDADE DE VALVAS SÃO AS DO MI E SERVEM PARA FACILITAR O RETORNO VENOSO. IMPETEM O FLUXO RETROGRADO. Expansão elástica: expansão passiva no momento da sístole nos vasos para acomodar o sangue Pulsão arterial: medir os gases INERVAÇÃO · Todos vasos tem inervação, menos o capilar (autônomo) · Predomínio de simpático atuando na túnica media Tonus simpático: contração sustentada do vaso. Liberação constante de noradrenalina. GRANDE CIRCULAÇÃO Artéria de grande calibre: suportar o volume e a pressão do sangue Artéria de menor calibre: redução da túnica intima e adventícia. Arteríola: quase não apresenta elastina na túnica media Capilar: o fluxo deve passar de maneira lenta para realizar as trocas gasosas Vênulas: sangue venoso Veias de calibre maior Veias de grande calibre (cava) AUMENTO DA TAXA METABOLIDA: · Aumento do Acido lático é capaz de doar H+ em meio aquoso e forma lactato. · Reducao do PH tecidual (acidifica) · Perda da afinidade da hemoglobina pelo oxigenio · PH é importante para correto funcionamento das enzimas · Aumento do CO+ · Aumento da temperatura · 2,3bifosfoglicerato: (aumento da glicólise) auxilia na vasodilatacao · Ajuste local de fluxo: o próprio tecido produzindo substancias vasodilataroas e abre os efincter pré capilares para AUMENTAR o FLUXO sangiuneo para aquela regiao · Fatores nervosos, humorais e locais. FLUXO: quantidade de sangue que passa por um determinado vaso sanguineo ou por uma serie de vasos sangiuneos por um minuto. Delta P (variação de pressão) / R (resistencia) FATORES QUE INFLUENCIAM O FLUXO: variação de pressão, comprimento dos vãos, viscosidade do sangue e diâmetro · A pressão no sistema vascular varia de acordo com a distancia. · As mais altas velocidades de fluxo sanguineo são nas artérias e as mais baixas são nos capilares · RESISTENCIA: · aumenta comprimento de vaso > aumento da resistência (cabeça, m.s e m.i.); · aumento da viscosidade do sangue aumenta a resistência, dispersao da energia potencial · diâmetro diminui, diminui a resistência. · Vasoconstricao · (nervoso) Receptor de alfa 1 (noradrenalina) · Angiotensina 2 – controle de pressão arterial renal · (hormonal) Receptor de alfa 1 (adrenalina) · Vasodilatacao · (nervoso) Receptor beta 2 (noradrenalina) · ADH realiza · Baixa de ph · (hormonal) Receptor beta 2 (adrenalina) · Aumento da temperatura · Aumento de co2 · Lactato · 2,3-bifosfoglicerato OBS.: Efincter pré capilares são laminas de musculaturas lisas antes das redes de capilares e, quando se abrem por taxa metabólica, aumenta o volume de sangue para a região. Fatores que incentivam são os mesmos de vasodilatacao.