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ALUNA: MAGDA NAYARA SALES DO CARMO/MATRÍCULA: 201512744311 CARDIOPATIAS CONGÊNITAS São denominadas patologias congênitas todas as alterações estruturais e/ou funcionais do sistema circulatório que atingem a disfunção do fluxo de sangue. Essas alterações ocorrem essencialmente por um defeito na formação embrionária do sistema cardiocirculatório. A compreensão do processo fisiopatológico das cardiopatias congênitas está ligada ao estudo da sua origem embrionária e ao entendimento das suas consequências nos órgãos e sistemas. Dessa forma, as cardiopatias congênitas podem ser classificadas segundo vários critérios, entre eles: presença de cianose (acianóticas e cianóticas) e fluxo pulmonar (hiper, normo ou hipofluxo). Na prática clínica, a classificação mais utilizada e que permite acesso rápido ao entendimento da fisiopatologia refere-se à presença de cianose. Cardiopatias Congênitas Acianogênicas As cardiopatias congênitas acianogênicas tem como alteração hemodinâmica fundamental a mistura de sangue no sentido da esquerda para direita, isto é, quando o sangue venoso recebe sangue arterializado. Esse fenômeno é chamado de shunt esquerda-direita, o que determina hiperfluxo no território vascular pulmonar e que pode ocorrer por defeitos intracardíacos nos grandes vasos. A pressão no território vascular pulmonar é menor do que a circulação sistêmica, o que determina a mistura de sangue, que terá repercussão mais grave quanto maior for a mistura de sangue. O volume sanguíneo aumentado na circulação pulmonar resulta, ao longo do tempo, em um regime de hipertensão pulmonar que, dependendo da sua magnitude, pode levar às alterações estruturais nas arteríolas pulmonares (capilares), aumentando a resistência vascular pulmonar. Essas alterações estruturais são chamadas de síndrome de Eisenmenger, em que a resistência vascular pulmonar pode estar tão aumentada que ocorre a inversão da mistura de sangue; portanto, nessa fase, a cardiopatia congênita dita acianogênica pode cursar com cianose. A síndrome de Eisenmenger é diagnosticada através da biopsia pulmonar, procedimento que se faz necessário para o planejamento cirúrgico quando a criança porta cardiopatia de hiperfluxo pulmonar. Uma vez diagnosticada a alteração estrutural dos capilares pulmonares, o defeito pode não ser passível de correção total, mas recebe correção cirúrgica paliativa. Algumas cardiopatias acianogênicas não cursam com mistura de sangue, mas com hipervolemia pulmonar (congestão venosa), como a coarctação de aorta. Comunicação Interatrial (CIA) Essa comunicação corresponde de 10% a 15% das cardiopatias congênitas e é mais frequente no sexo feminino. A CIA caracteriza-se por defeito do septo interatrial; portanto, como a pressão no átrio direito é menor que no esquerdo, ocorre o shunt esquerda- direita, que provoca hiperfluxo pulmonar. Como antes de chegar ao território vascular dos pulmões o sangue ainda passa pelo ventrículo direito, nessa cardiopatia raramente ocorre o aumento da resistência vascular pulmonar e ela pode ser assintomática. São descritos três tipos anatômicos de CIA: • Ostium primum: na porção inferior do septo interatrial, pode estar associado a fenda mitral. • Ostium secundum: é o tipo mais comum, localizado na região da fossa oval do septo interatrial. • Seio venoso: acima da fossa oval e logo abaixo da desembocadura da veia cava inferior, pode estar relacionada à drenagem anômala da veia pulmonar direita. O tratamento cirúrgico é indicado quando o defeito é muito e com repercussão clínica importante, como dispneia e infecções pulmonares de repetição. A cirurgia é realizada por esternotomia mediana e com circulação extracorpórea, já que sua duração está relacionada à dificuldade técnica da correção. A CIA tipo seio venoso demanda, em geral, maior tempo de cirurgia. Comunicação Interventricular (CIV) É a cardiopatia congênita mais frequente, ocorre em aproximadamente 20% a 25% dos casos. A rubéola materna nos três primeiros meses de gestação parece ser o fator que mais se associa à CIV. É caracterizada por um ou mais orifícios no septo interventricular em qualquer das suas porções, anatomicamente divididas em: perimembranosas, musculares, subarteriais, infundibulares e mistas. As alterações hemodinâmicas dependem do tamanho do defeito. Como na CIA, o fluxo de sangue é desviado para o ventrículo direito e ganha a circulação pulmonar, que tem seu fluxo aumentado, o que ocasiona a elevação na pressão da capilar pulmonar de tal forma que a resistência vascular pulmonar pode elevar-se em curto período. Em alguns casos, pode ser assintomático, mas quando o defeito é grande, a criança apresenta sinais clássicos de hiperfluxo pulmonar por espessamento da membrana alvéolo-capilar com extravasamento de plasma: cansaço às mamadas, tosse irritativa e infecções pulmonares de repetição. O tratamento cirúrgico é feito via esternotomia mediana com circulação extracorpórea, e sua indicação está relacionada ao grau de hipertensão pulmonar. Os pequenos defeitos podem ser corrigidos suturando o septo, os maiores interpondo-se um retalho de pericárdio bovino, acesso sempre pelo ventrículo direito. Se a pressão pulmonar estiver elevada e o defeito for corrigido totalmente, o ventrículo direito trabalhará contra um território vascular muito resistente, podendo dilatar-se e levar a criança à grave insuficiência cardíaca congestiva. Nessas situações, o tratamento é cirúrgico e sem circulação extracorpórea. Deve-se realizar a bandagem do tronco pulmonar para diminuir seu fluxo até que possa ser feita a correção total depois de alguns meses. Para determinar o grau de alteração do território vascular pulmonar e indicar a cirurgia, é feita biopsia pulmonar. Persistência do Canal Arterial (PCA) Situado entre a bifurcação da artéria pulmonar e o início da aorta descendente, o canal arterial tem papel fundamental durante a vida intrauterina, pois é através dele que a maior parte do sangue que chega ao coração direito atinge a circulação sistêmica do feto. Com o nascimento, ocorre diminuição da resistência vascular pulmonar e espasmo do canal, que tem seu fechamento completo nos primeiros dias de vida, dando lugar ao ligamento arterioso no terceiro mês de vida. Se o fechamento fisiológico não ocorrer, caracteriza-se a persistência desse canal que permite um fluxo contínuo de sangue da aorta para o pulmão e, portanto, hiperfluxo pulmonar. Nos prematuros, o canal pode permanecer patente por um tempo mais longo e impedir o desenvolvimento normal da circulação pulmonar do neonato. Nessa situação, utiliza-se o inibidor das prostaglandinas – indometacina para acelerar o seu fechamento. A repercussão hemodinâmica depende do tamanho do canal, podendo provocar sobrecarga de volume do coração esquerdo e insuficiência cardíaca. O tratamento cirúrgico é feito por uma pequena toracotomia posterior esquerda, onde se liga e sutura-se o canal arterial. Sendo doença extracardíaca, não há necessidade de circulação extracorpórea. É uma cirurgia simples e de baixo risco. Estenose Pulmonar (EP) Corresponde a aproximadamente 9% a 12% das cardiopatias congênitas, sua gravidade varia de acordo com o grau de obstrução, podendo exigir terapêutica de urgência ou ter a evolução benigna, em que o diagnóstico é realizado mais tardiamente. Na estenose pulmonar congênita pura, ocorre a fusão dos folhetos valvares, que formam uma membrana em forma de cúpula com pequena abertura central excêntrica, ocorrendo, portanto, uma diminuição do fluxo pulmonar. O tratamento da estenose pulmonar pode ser feito por cateterismo com a dilatação por cateter-balão. Quando acompanhada de outros defeitos do sistema cardiovascular, o tratamento é cirúrgico e consiste na comissurotomia sob circulação extracorpórea.Coarctação da Aorta (CoAo) Aproximadamente 8% dos pacientes com cardiopatias congênitas tem CoAo, que se caracteriza-se por um estreitamento da aorta e é mais comum na zona de transição entre a aorta transversa e descendente. É classificada pela localização anatômica como pré-ductal, justa-ductal e pós-ductal, conforme a relação com o canal arterial. O aumento da pós-carga do ventrículo esquerdo pode provocar hipertrofia e dilatação, e, tardiamente, insuficiência cardíaca. Com o aumento da pressão sistólica à esquerda, pode ocorrer insuficiência mitral e congestão pulmonar. Como a obstrução ao fluxo de sangue ocorre após a emergência das artérias que irrigam os membros superiores, o débito cardíaco para os membros inferiores diminui, ocorrendo aumento da pressão arterial e pulsos nos braços e diminuição da pressão arterial e pulsos nas pernas. Tardiamente, essa hipertensão provoca dissecção arterial e até acidentes vasculares encefálicos. Sendo assim, o tratamento deve ser instituído entre o primeiro e o terceiro ano de vida, pois, após esse período, a hipertensão arterial torna-se irreversível. As alternativas cirúrgicas dependem da localização e extensão da coarctação. A técnica mais comum consiste na ressecção da estenose e anastomose término-terminal, pode ainda ser feita a ampliação da luz da aorta com retalho de material sintético. Isso é realizado por toracotomia esquerda sem a necessidade de circulação extracorpórea. Também pode ser feita a dilatação com cateter-balão (via cateterismo). Estenose Valvar Aórtica (EAo) Como a CoAo, caracteriza-se pela obstrução ao fluxo de sangue do ventrículo esquerdo, e anatomicamente se observa a fusão dos folhetos da valva aórtica ou estenose que pode ser abaixo da valva, na via de saída do ventrículo esquerdo ou na aorta ascendente. A repercussão hemodinâmica depende do grau de estenose; se muito importante, o tratamento deve ser precoce. A cirurgia é realizada sob circulação extracorpórea, havendo, em alguns casos, a necessidade de instalação de prótese valvular, o que pode provocar sérios problemas para o desenvolvimento da criança, uma vez que com o crescimento essa prótese deve ser trocada algumas vezes até a fase adulta. Cardiopatias Congênitas Cianogênicas A cianose é o aspecto arroxeado da pele que pode ser observado quando a taxa de hemoglobina reduzida for maior que 3 mg/dl na periferia. Quando um ou mais defeitos cardíacos congênitos permitem a mistura de sangue venoso ao sangue arterial, comumente denominada de shunt esquerdo- direito, a periferia trabalha sob uma condição de hipóxia tecidual que desencadeia algumas outras alterações, como a eritrocitose e policitemia, o que aumenta o hematócrito. Dessa forma, a viscosidade do sangue contribui para o surgimento de fenômenos tromboembólicos. Além disso, crianças cianóticas, com diminuição da oferta tecidual de oxigênio, crescem com um baixo desenvolvimento pondo- estatural. O baqueteamento digital é outro sinal hipóxia crônica, em que são formadas dilatações aneurismáticas dos capilares periféricos, conferindo ais dedos formas de baqueta e unhas em vidro de relógio. Tétrade de Fallot (T4F) Dentre as cardiopatias congênitas que permitem sobrevivência ao primeiro ano de vida, a T4F é a mais frequente. Caracteriza-se anatomicamente por quatro defeitos fundamentais: dextroposição da aorta, obstrução da via de saída do ventrículo direito, comunicação interventricular (grande, na parte superior do septo) e hipertrofia do ventrículo direito. O sangue do retorno venoso que ganha o ventrículo direito encontra uma obstrução na sua via de saída, o que diminui o fluxo pulmonar. Com a dextroposição da aorta, o sangue venoso passa para aorta ascendente misturando-se com o sangue arterial. A hipertrofia do ventrículo direito é consequência da estenose pulmonar. Em primeira instância, o tratamento cirúrgico tem o objetivo de aumentar o fluxo sanguíneo para a circulação pulmonar, o que pode ser feito pela técnica de Blalock-Taussig, em que a artéria subclávia é ligada a uma das artérias pulmonares. A via de acesso é a toracotomia, sem necessidade de circulação extracorpórea. Nesses casos, a saturação periférica de oxigênio deve aumentar até pelo menos 85%, o que permite um crescimento razoável e, posteriormente a correção total. A correção total é um procedimento mais complexo e longo, que exige um tempo prolongado de circulação extracorpórea para o fechamento cirúrgico da CIV e para a ampliação da via de saída do ventrículo direito. Transposição das Grandes Artérias (TGA) É a situação anatômica que advém da septação inadequada do tronco- cone, onde a aorta se conecta ao ventrículo direito e a pulmonar ao ventrículo esquerdo. Dessa forma, formam-se duas circulações em paralelo, uma coração- sistema e outra coração-pulmões, o que é incompatível com a vida. Esses recém-nascidos são muito cianóticos, e, para que eles sobrevivam, devem existir outros defeitos associados que permitam comunicação entre as circulações sistêmica e pulmonar. Estes podem ser entre os átrios (CIA), entre os ventrículos (CIV), entre os grandes vasos (PCA) ou através de circulação brônquica. Atresia Pulmonar (AP) Considerada a cardiopatia congênita de mais alto risco, a atresia pulmonar caracteriza-se por apresentar uma valva pulmonar imperfurada ou atrésia. Corresponde a aproximadamente 1% das doenças cardíacas do recém- nascido e é mais frequente no sexo masculino. Nessa condição anatômica, o sistema circulatório pulmonar não recebe sangue, o que torna a atresia pulmonar incompatível com a vida, exceto se houver persistência do canal arterial que supre o fluxo pulmonar. Portando, diz- se que a atresia pulmonar é uma cardiopatia canal-dependente, ou seja, se o canal arterial fechar, a criança vai a óbito. Em disso deve-se manter infusão contínua de prostaglandina. Ainda assim, esse canal logo se torna pequeno para manter o débito pulmonar, exigindo alternativa cirúrgica o mais rápido possível. A correção cirúrgica consiste em interposição de um tubo valvulado que conecta o ventrículo direito ao pulmão, o que só é possível se a anatomia do ventrículo e do tronco pulmonar estiver preservada. Atresia Tricúspide (AT) A AT é descrita como a ausência de conexão direita entre o átrio e o ventrículo direito. A valva tricúspide é ausente ou imperfurada, não havendo orifício atrioventricular direito, e está associada a hipoplasia ou ausência da porção sinusal do ventrículo direito. A sobrevida depende essencialmente da existência de defeitos associados: CIA, CIV ou PCA (cardiopatia canal- dependente). Essa doença exige tratamento imediato sob o risco de evoluir com grave insuficiência cardíaca, mesmo após correção. Logo após o nascimento, o bebê deve receber prostaglandina e, assim que possível, ser encaminhado a procedimento cirúrgico para melhorar o shunt sistêmico-pulmonar (Blalock- Taussig). Como as câmaras a direita são muito rudimentares, as técnicas cirúrgicas de escolha caminham para a fisiologia univentricular, ou seja, como a circulação pulmonar é de baixa pressão, o fluxo de sangue do retorno venoso pode ser conectado diretamente na artéria pulmonar, eliminando o lado direito do coração. Dupla Via de Saída do Ventrículo Direito (DVSVD) É uma condição em que ambos os orifícios, aórtico e pulmonar, originam-se do ventrículo direito. A hemodinâmica e as manifestações clínicas variam com as anomalias associadas. Dependem da presença ou não da CIV, de sua concordância com as valvas aórtica e pulmonar, e da associação ou não de estenose pulmonar. Defeito do Septo Atrioventricular (DSAV) Também conhecido como defeito do canal atrioventricular ou defeito do coxim endocárdio, essa anomalia corresponde a cerca de 5% das cardiopatias congênitas e esta relacionadacom a síndrome de Down. Aproximadamente 15% a 20% das crianças com essa síndrome portam DSAV. Existem três tipos anatômicos descritos: parcial, total e intermediário. O defeito primário está na falha da formação dos coxins endocárdicos, estruturas que são responsáveis por separar os canais à direita e à esquerda na região próxima às valvas tricúspide e pulmonar. Das cardiopatias com cianose, não é a mais importante, entretanto, a associação com más-formações valvares faz com que o sangue que chega ao átrio esquerdo misture-se dentro do coração com o sangue do retorno venoso, provocando shunt esquerda-direita. Tronco Arterioso Comum (TAC) É uma anomalia cardíaca grave em que um único vaso nasce na base do coração e dá origem às circulações pulmonar e sistêmica, possui uma só valva, localizada acima de uma CIV, e recebe sangue de ambos os ventrículos. Suas repercussões dependem do tamanho das artérias pulmonares e da relação das resistências sistêmica e pulmonar. Quando a oxigenação sobe, há diminuição da resistência vascular pulmonar, o que tende a desviar o sangue para os pulmões, diminuindo o débito cardíaco. A correção cirúrgica do TAC envolve três componentes: separação das artérias pulmonares do tronco único, fechamento do defeito no septo interventricular com um retalho e criação de uma conexão entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar com um tubo valvulado. Para isso, é necessário longo tempo de circulação extracorpórea, e o acesso é feito por esternotomia mediana. Anomalia de Ebstein A cardiopatia congênita descrita por Ebstein é uma anomalia na valva tricúspide, onde sua implantação é mais baixa e suas cúspides mais alongadas, podendo estar colabadas à parede da câmara ventricular direita, que é rudimentar. Dessa forma, quando o pequeno ventrículo direito se contrai, o sangue reflui pela valva atrioventricular direita, o que torna o átrio direito dilatado. Quanto maior for o refluxo mais grave será a insuficiência cardíaca congestiva (ICC) e, consequentemente, mais grave a cardiopatia. Drenagem Anômala das Veias Pulmonares (DAVP) A drenagem anômala das veias pulmonares total ou parcial é caracterizada por uma situação em que, durante a embriogênese, comunicações entre a porção pulmonar do plexo do intestino delgado e o sistema de veias umbilicais resultam na conexão das veias pulmonares diretamente no átrio direito ou nas veias sistêmicas. Essa anomalia acompanha, na maioria das vezes, uma situação em que não há conexões para as quatro veias pulmonares. Já que o sangue arterial oriundo dos pulmões chega ao átrio direito, uma CIA é necessária para haver sobrevida. As consequências fisiológicas dependem do tamanho da CIA: quando é pequena, ocorre aumento da pressão atrial e da pressão venosa sistêmica, que culmina com sinais de ICC (hepatomegalia e edema sistêmico). Portanto, nesses casos, o procedimento de atriosseptostomia via cateterismo pode ser indicado como alternativa para aumentar a saturação de oxigênio até a correção cirúrgica. O tratamento cirúrgico, é no qual as veias pulmonares são inseridas no átrio esquerdo e o defeito atrial é fechado. A cirurgia requer circulação extracorpórea e, em geral, apresenta boa evolução. Alguns casos evoluem para distúrbio de condução tipo bloqueio atrioventricular e necessitam de marca- passo. REFERÊNCIAS SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia Respiratória em Pediatria e Neonatologia. Manole, Barueri, v. 1, n. 1, p. 163-169, jan/dez., 2007