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CENTRO UNIVERSÍTÁRIO ÍTALO-BRASILEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E 
ORÇAMENTÁRIA I – AFO I 
 
 
 
 
 
 
3ª SÉRIE – GRADUAÇÃO 
ADMINISTRAÇÃO 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo – Fevereiro de 2010 
Apostila 2010.1 2 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
Plano de Ensino ............................................................................... 5 
Introdução ....................................................................................... 9 
A empresa e seus recursos ............................................................. 9 
Funções da Administração .............................................................. 10 
Mensuração de Desempenho .......................................................... 10 
Dimensões temporais do PCR ........................................................ 11 
Princípios Fundamentais do PCR (resumido) ................................. 12 
A Função Financeira da Empresa ................................................... 13 
Os pilares da excelência .................................................................. 13 
Áreas de Preocupação da Função Financeira ................................ 14 
Objetivo da Função Financeira ........................................................ 16 
Estrutura Organizacional ................................................................. 17 
Organograma Típico da Função Financeira .................................... 18 
Descrição das Atribuições da Função Financeira ........................... 19 
Exercícios de Fixação ...................................................................... 20 
Planejamento Financeiro ................................................................. 21 
Processo de Planejamento Financeiro a Curto Prazo ..................... 23 
Planejamento de caixa: orçamento de caixa (fluxo de caixa) .......... 24 
Previsão de Vendas ......................................................................... 24 
Programação de Recebimentos (Cia. ABC) .................................... 24 
Programação de Pagamentos (Cia. ABC) ....................................... 26 
Fluxos Líquido de Caixa, Saldo Final de Caixa, Financiamento e 
Caixa Excedente .............................................................................. 
 
28 
Orçamento de Caixa (Cia. ABC) ...................................................... 29 
Redução da incerteza no Orçamento de Caixa ............................... 29 
Fluxo de Caixa dentro do mês ......................................................... 30 
Apostila 2010.1 3 
 
Exercício de Fixação 8.1 ................................................................. 31 
Exercício de Fixação 8.2 ................................................................. 33 
Exercício de Fixação 8.3 ................................................................. 37 
Exercício de Fixação 8.4 (Provão 97 – Questão 39) ....................... 38 
Exercício de Fixação 8.5 ................................................................. 39 
Exercício de Fixação 8.6 ................................................................. 40 
Estudo do Caso Tomás – Dados Básicos ....................................... 41 
Plano Financeiro do Caso Tomás – Base ....................................... 42 
Caso Tomás – Redução do Prazo de Recebimento ....................... 43 
Caso Tomás – Aumento do Prazo de Pagamento .......................... 45 
Caso Tomás – Redução do Prazo de Estocagem ........................... 47 
Demonstrações Financeiras ............................................................ 49 
Balanço Patrimonial ......................................................................... 49 
Demonstração do Resultado do Exercício ...................................... 51 
Cia. Bambina – Dados Básicos ....................................................... 53 
Exercício de Fixação – Cia. Zeta ..................................................... 55 
Análise Financeira ........................................................................... 57 
Métodos de Análise ......................................................................... 57 
Índices de Estrutura de Capitais ...................................................... 58 
Índices de Liquidez .......................................................................... 58 
Índices de Rentabilidade ou Resultados ......................................... 59 
Índices de Atividade (Giro ou Rotatividade) .................................... 60 
Ciclo Operacional ............................................................................ 61 
Ciclo Financeiro ou Ciclo de Caixa .................................................. 62 
Necessidade de Capital de Giro (NCG) ........................................... 62 
Análise Vertical e Análise Horizontal – Cia Bambina (aplicação) .... 63 
Análise por meio do Emprego de Índices – Cia. Bambina .............. 64 
Apostila 2010.1 4 
 
Exercícios de Fixação (7 questões) ................................................ 65 
Exercício de Fixação – Cia. Zeta ..................................................... 68 
Avaliação de Conhecimentos (7 questões) ..................................... 70 
Exercício de Fixação – Cia. BIG ...................................................... 72 
Aplicação da Fórmula “Du Pont” ...................................................... 74 
Avaliação de Conhecimentos (20 questões) ................................... 76 
Projeção das Demonstrações Financeiras ...................................... 83 
PCR e o Processo de Administração .............................................. 83 
O Papel da Administração ............................................................... 84 
Identificação e Avaliação das Variáveis .......................................... 84 
Filosofia do Papel da Administração ............................................... 84 
Princípios Fundamentais do PCR (completo) .................................. 85 
Cenários propostos para a Cia. Bambina ........................................ 87 
Formulário para desenvolvimento do Cenário 1 .............................. 88 
Formulário para desenvolvimento do Cenário 2 .............................. 90 
Formulário para desenvolvimento do Cenário 3 .............................. 92 
Formulário para desenvolvimento do Cenário 4 .............................. 94 
Formulário para desenvolvimento do Cenário 5 .............................. 96 
Formulário para desenvolvimento de Cenários (xérox) ................... 98 
Exercícios de Fixação ...................................................................... 100 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila 2010.1 5 
 
 PLANO DE ENSINO 
 
 
CURSO / HABILITAÇÃO ANO SEMESTRE 
ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS E CIÊNCIAS CONTÁBEIS 2010 1 
 
DISCIPLINA Série 
CH 
Teórica 
CH 
Prática 
CH 
Total 
Administração Financeira e Orçamentária I – AFO I 3ª 66 
 
EMENTA 
 Organograma típico da Função Financeira, Objetivos da Função Financeira, Áreas de 
preocupação da Função Financeira, Demonstrações Financeiras, Princípios 
Fundamentais do Planejamento e Controle de Resultados, Planejamento Financeiro e 
Orçamento Empresarial. 
 
 
OBJETIVOS GERAIS 
 Identificar as áreas de responsabilidade (atividades-chave) do Administrador 
Financeiro. 
 Estabelecer relações entre a Administração Financeira e a Contabilidade. 
 Reforçar as funções de “Planejamento” e “Controle” a longo prazo (estratégicos) e a 
curto prazo (operacionais). 
 Projetar as Demonstrações Financeiras, considerando diferentes cenários. 
 Buscar o entendimento do processo de elaboração de um plano de resultados, 
enfatizando o uso desta ferramenta na gestão de negócios e tomada de decisão. 
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 Apresentar o Planejamento e Controle de Resultados como um “modo de administrar”, 
poderoso e insubstituível, dentro do universo dos negócios, especialmente no 
ambienteturbulento em que as empresas vivem atualmente. 
 Proporcionar o conhecimento de técnicas para o Planejamento e Controle Financeiro. 
 Demonstrar, por meio de simulações, exercícios e estudo de casos, a importância da 
Administração Financeira, bem como seus objetivos. 
 Possibilitar ao aluno sua iniciação ou ascensão profissional na área financeira, 
compreendendo o papel do Administrador Financeiro. 
 Despertar o sentido da administração de recursos escassos. 
Apostila 2010.1 6 
 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
 INTRODUÇÃO (2) 
 Funções da Administração 
 Áreas de preocupação da Função Financeira 
 Objetivo da Função Financeira 
 O conflito entre Liquidez e Rentabilidade 
 Organograma típico da Função Financeira 
 PLANEJAMENTO FINANCEIRO (4) 
 Administração eficiente de caixa 
 Ciclo operacional e ciclo financeiro (noções) 
 Programação de recebimentos 
 Programação de pagamentos 
 Orçamento de caixa 
 PROJEÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – PARTE I (1) 
 Estudo do caso Tomás 
 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (3) 
 Balanço Patrimonial 
 Demonstração de Resultado do Exercício – DRE 
 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL 
 Demonstração do Fluxo de Caixa – DFC 
 Notas Explicativas 
 ANÁLISE FINANCEIRA (4) 
 Análise Vertical 
 Análise Horizontal 
 Análise através do emprego de índices 
 Índices de Estrutura de Capital: (i) participação de capitais de terceiros, (ii) 
composição do endividamento, (iii) imobilização do patrimônio líquido, e (iv) 
imobilização dos recursos não correntes 
 Índices de Liquidez: (i) liquidez geral, (ii) liquidez corrente ou comum, e (iii) 
liquidez seca 
 Índices de Rentabilidade ou Resultados: (i) margem bruta, (ii) margem 
operacional, (iii) margem líquida, (iv) giro do ativo, (v) retorno sobre o 
investimento (ROI); e (vi) retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) 
 Índices de Atividade, Giro ou Rotatividade: (i) giro de estoques, (ii) prazo médio 
de estocagem (PME), (iii) giro de duplicatas a receber, (iv) prazo médio de 
recebimento (PMR), (v) giro de fornecedores, e prazo médio de pagamento 
(PMP). 
 Ciclo operacional, ciclo financeiro ou ciclo de caixa e necessidade de capital de 
giro 
 PROJEÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – PARTE II (3) 
 Projeção da Demonstração do Resultado do Exercício – DRE 
 Projeção do movimento dos estoques 
 Projeção das Mutações do Patrimônio Líquido - DMPL 
 Projeção do Balanço Patrimonial 
 Projeção da Demonstração do Fluxo de Caixa – DFC 
Apostila 2010.1 7 
 
 
ESTRATÉGIA DE ENSINO 
 Aulas expositivas 
 Estudo de casos 
 Exercícios individuais e em grupo 
 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 
 NOTA I – Média das notas de zero a oito atribuídas aos exercícios individuais ou 
atividades em grupo, mais nota de zero a dois atribuída em função da presença e 
participação do aluno em classe, com peso 1. 
 NOTA II – Prova escrita semestral, com nota de zero a dez e peso 7, abrangendo 
toda a matéria apresentada. 
 NOTA III – Média das notas de zero a oito atribuídas aos exercícios individuais ou 
atividades em grupo, mais nota de zero a dois atribuída em função da presença e 
participação do aluno em classe, com peso 2. 
 
 
 
ATIVIDADES PRÁTICAS, VISITAS, ATIVIDADE EM CAMPO 
 VISITAS 
 Visita à BMF programada em conjunto com o professor da disciplina Economia. 
 ATIVIDADES PRÁTICAS 
 Resolução de exercícios propostos individualmente e em grupo 
 Estudos de casos 
 Encontro aos sábados, na parte da manhã, para estudos sob a orientação do 
monitor da disciplina 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 
 WELSCH, Glenn A. Orçamento empresarial. Editora Atlas. 
 LUCENTINI, José Carlos. ABC das Finanças: aprendizagem rápida e fácil em 
finanças. Novatec Editora 
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 
 SANVICENTE, Antonio Zoratto. Administração financeira. Editora Atlas. 
 BRAGA, Roberto. Fundamentos e técnicas de administração financeira. Editora Atlas. 
 GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. Editora Atlas. 
Apostila 2010.1 8 
 
RESUMO CURRICULAR 
 
 
 
 Empresário da área da saúde, desde 1995 
 
 Sócio-Diretor da Consult Assessoria Empresarial S/C Ltda, 
desde 1987 
 
 Experiência profissional adquirida no gerenciamento de 
diversas áreas em empresas multinacionais 
 
 Atuação em diversos projetos para implantação, 
profissionalização e recuperação de empresas de setores 
diversos: auto-peças, fiação e tecelagem, especialidades 
têxteis, indústria de máquinas, avicultura e industrialização de 
ovos, saúde, educação, entre outros. 
 
 Pró-Reitor Financeiro do Centro Universitário Italo-Brasileiro 
 
 Professor de Matemática Financeira, Administração Financeira 
e Orçamentária, Orçamento Empresarial, Contabilidade de 
Custos, Estrutura e Análise Financeira de Balanços e 
Contabilidade Gerencial, desde 1986 
 
 Facilitador do SEBRAE no Programa Brasil-Empreendedor 
 
 Idealizador da Oficina “AMIGOS DA HP”, com objetivo de (i) 
obter o máximo rendimento no uso da calculadora HP12c e 
similares, (ii) navegar pelas funções matemáticas, estatísticas 
e financeiras disponíveis e (iii) criar programas básicos. 
 
 Bacharel em Administração de Empresas (1974) e Ciências 
Contábeis (1976) pela Faculdade Álvares Penteado 
 
 Mestre em Controladoria e Finanças pela PUC/SP (2006) 
Apostila 2010.1 9 
 
INTRODUÇÃO 
 
Aqueles que dançavam eram considerados 
totalmente insanos por aqueles que 
não conseguiam escutar a música. 
- Angela Monet 
 
 
Administrar é coordenar esforços para atingir objetivos. 
 
 
 
 
 
 
 
A EMPRESA E SEUS RECURSOS 
 
 RECURSOS 
 
MATERIAIS 
 FÍSICOS 
 Edifícios, Máquinas, Matérias Primas, etc 
 
FINANCEIROS 
 MONETÁRIOS 
 Capital, Contas a Pagar e a Receber, etc 
 
HUMANOS 
 VIVOS E INTELIGENTES 
 Capital intelectual da empresa 
 
MERCADOLÓGICOS 
 COMERCIAIS 
 Promoção, Propaganda, Publicidade, etc 
 
ADMINISTRATIVOS 
 GERENCIAIS 
 Técnicas para tomada de decisão 
Apostila 2010.1 10 
 
FUNÇÕES DA ADMINITRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO 
 
 
 
 
 
De uma forma simplista, Welsch (1983:21) afirma: “Em muitas empresas bem 
administradas o planejamento e o controle de resultados tem sido 
identificados com um modo de administrar”.” 
 
E continua (1983:47): “se você não sabe para onde está indo, qualquer estrada 
velha o levará até lá”.” 
Apostila 2010.1 11 
 
DIMENSÕES TEMPORAIS DO PCR 
 
 
 
AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR 
JUL X X X X 
AGO X X X X 
SET X X X X 
OUT X X X X 
NOV X X X X 
 
 
PLANEJAMENTO CONTÍNUO 
 
0 5 10 15 20 25 30 
 
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Não estabeleça prazos audaciosos demais! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila 2010.1 12 
 
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO PCR 
 
 
 Mecanismo – formatos, métodos de preenchimento e cálculos 
 
 
 Técnicas – Projeção de Vendas, Relações Custo-Volume-Lucro, Análise 
das Alternativas de Investimento, Orçamentos Variáveis, etc. 
 
 
 
 Fundamentos – Princípios Fundamentais do PCR 
 
1. Envolvimento Administrativo 
2. Adaptação Organizacional 
3. Contabilidade por Área de Responsabilidade 
4. Orientação para Objetivos 
5. Comunicação Integral 
6. Expectativas Realistas 
7. Oportunidade 
8. Aplicação Flexível 
9. Acompanhamento 
10. Reconhecimento do Esforço Individual e do Grupo 
 
 
Apostila 2010.1 13 
 
A FUNÇÃO FINANCEIRA DA EMPRESA 
 
 
Todas as atividades empresariais envolvem recursos financeiros e orientam-se para 
a obtenção de lucros. 
 
Os recursos fornecidos pelos proprietários e pelos credores da empresa, encontram-
se aplicados em ativos utilizados na produção e comercialização de bens ou na 
prestação de serviços. 
 
As receitas obtidas com as operações devem ser suficientes para cobrir todos os 
custos e despesas incorridos e ainda gerar lucros. 
 
Paralelamente a esse fluxo econômico de resultados ocorre uma movimentação de 
numerário que deve permitir a liquidaçãodos compromissos assumidos, o 
pagamento de dividendos e a reinversão da parcela remanescente dos lucros. 
 
Desse modo, cada empresa pode ser visualizada como um sistema que multiplica 
os recursos nela investidos. Os seus proprietários desejam que seu investimento 
produza retorno (lucro) compatível com o risco assumido. 
 
A função financeira compreende um conjunto de atividades relacionadas com a 
gestão dos fundos movimentados por todas as áreas da empresa. Essa função é 
responsável pela obtenção dos recursos financeiros necessários, e pela formulação 
de uma estratégia voltada para a otimização do uso desses recursos. 
 
 
OS PILARES DA EXCELÊNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MELHORIA CONTÍNUA + ELIMINAÇÃO DE DESPERDÍCIOS
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FILOSOFIA DA EXCELÊNCIA EMPRESARIAL
Apostila 2010.1 14 
 
ÁREAS DE PREOCUPAÇÃO DA FUNÇÃO FINANCEIRA 
 
Uma das possíveis maneiras de se caracterizar a função financeira de uma empresa 
é categorizar as áreas que exigem tomadas de decisões pelos executivos 
responsáveis. Isso não nos diz o que esses executivos fazem especificamente, mas 
define o tipo de problema com o qual estão envolvidos. 
 
Costuma-se classificar esses problemas de duas maneiras: 
 
a) Segundo áreas de decisões de investimento, financiamento e utilização 
(destinação) do lucro líquido; 
b) Segundo tarefas de obtenção de recursos financeiros e análise da utilização 
desses recursos pela empresa; 
 
As principais áreas de decisões na administração financeira de uma empresa são as 
seguintes: 
 
Investimento: neste caso, a preocupação primordial diz respeito à avaliação e 
escolha de alternativas de aplicação de recursos nas atividades normais da 
empresa. 
 
 Consiste ainda num conjunto de decisões visando dar à empresa a estrutura ideal 
em termos de ativos – fixos e correntes – para que os objetivos da empresa como 
um todo sejam atingidos. 
 
Nesta área, o enfoque básico é a obtenção do maior resultado (retorno) possível, 
dado o risco que os proprietários da empresa estão dispostos a correr. 
 
Financiamento: nesta segunda área, o que se deseja fazer é definir e alcançar uma 
estrutura ideal em termos de fontes (origens) de recursos, dada a composição dos 
investimentos. À administração financeira resta conseguir os recursos necessários 
para financiar essa estrutura de investimento “ao mais baixo custo possível”. Tal é o 
escopo (objetivo) das atividades nesta segunda área fundamental de decisões 
financeiras. 
 
Utilização (Destinação) do Lucro Líquido: por fim, há uma área de decisões, 
também comumente conhecida pelo nome de política de dividendos, que se 
preocupa com a destinação dada aos recursos financeiros que a própria empresa 
gera em suas atividades operacionais e extra-operacionais. 
 
Existe um inter-relacionamento das áreas de investimento, financiamento e a 
utilização do lucro líquido. Isto se deve ao fato indiscutível de que o lucro retido pela 
empresa (ou seja, o lucro não pago sob a forma de dividendos em dinheiro) constitui-
se numa de suas fontes de recursos. Logo, também é problema das decisões de 
financiamento determinar quanto do lucro líquido disponível deve ser retido, com a 
decisão complementar conseqüente a respeito da proporção que deve ser 
distribuída aos proprietários. 
 
 
Apostila 2010.1 15 
 
Portanto, do ponto de vista teórico, as áreas de preocupação e de decisão da função 
financeira são: 
 
 Decisões de Investimentos. 
 Decisões de Financiamentos. 
 Decisões relativas à destinação do lucro líquido. 
 
Sob um enfoque prático, as áreas de preocupação da função financeira são: 
 
 Medir a capacidade de gerar lucros 
 Dimensionar os investimentos necessários 
 Analisar as alternativas de financiamento 
 
 
RETORNO = MARGEM X GIRO 
 
LUCRO OPERACIONAL 
INVESTIMENTO 
 LUCRO OPERACIONAL 
RECEITA 
 RECEITA 
INVESTIMENTO 
 
160 : 880 160 : 1.200 1200 : 880 
 
18,2% 13,3% 1,36 vezes 
 
FÓRMULA “DU PONT”
RECEITA
LUCRO OPERACIONAL menos
MARGEM Dividido pela CUSTOS MAIS 
DESPESAS
RECEITA
RETORNO vezes
RECEITA
GIRO dividida pelo ATIVO CIRCULANTE
INVESTIMENTO mais
ATIVO PERMANENTE
 
 
 
 
Apostila 2010.1 16 
 
OBJETIVO DA FUNÇÃO FINANCEIRA 
 
 
O objetivo básico implícito nas decisões de administração financeira é a maior 
rentabilidade possível sobre o investimento efetuado pelos proprietários. Entretanto, 
se faz uma ressalva: a rentabilidade máxima, desde que não seja comprometida 
a liquidez da empresa (capacidade de pagar seus compromissos). 
 
A existência de um conflito entre esses dois objetivos, que o condiciona e restringe, 
manifesta-se em termos de um dilema entre aplicar todos os fundos disponíveis e 
manter inativos alguns fundos para, por exemplo, proteção ou defesa contra riscos 
de não se poder pagar alguma dívida. Parece claro, entretanto, que o dinheiro que 
permanece inativo, embora útil como proteção contra riscos, não produzem retorno 
algum para a empresa. 
 
Todavia, a empresa não pode prescindir do crédito concedido por seus fornecedores 
e pelas instituições financeiras. Deixando de liquidar seus compromissos financeiros 
nas datas convencionadas, a empresa sofrerá restrições de crédito e terá 
dificuldades na manutenção do ritmo normal de suas operações. 
 
Deste modo, a manutenção da liquidez da empresa representa a preocupação mais 
imediata do Tesoureiro, que é o executivo responsável por essa parte da 
administração financeira, observando-se o regime de entradas e saídas de recursos 
financeiros (fluxo de caixa). 
 
Por outro lado, o lucro ou prejuízo de cada período resulta da confrontação de 
receitas e despesas, observando-se o regime contábil de competência de exercícios 
, através do balanço patrimonial elaborado pela contabilidade. 
 
A rentabilidade das operações e os efeitos dos custos financeiros sobre o retorno 
dos proprietários constituem a preocupação básica do “Controller”, que é o executivo 
responsável por esta outra faceta da administração financeira. 
 
De uma maneira resumida, podemos então definir que os objetivos da função 
financeira são: 
 
. 
 Foco nas decisões de investimentos e financiamentos, de maneira a promover 
a riqueza dos proprietários. 
 Administração do conflito existente entre LIQUIDEZ e RENTABILIDADE, 
visando à maximização segura da RIQUEZA dos proprietários. 
 
LIQUIDEZ é a capacidade de pagar os compromissos assumidos. 
 
RENTABILIDADE é a capacidade de gerar lucros. 
 
A MAXIMIZAÇÃO da RIQUEZA é um conceito mais amplo do que a MAXIMIZAÇÃO 
do LUCRO. 
Apostila 2010.1 17 
 
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 
 
 
 
A figura 1 mostra o ORGANOGRAMA TÍPICO DA EMPRESA, e como se insere a 
Função Financeira na sua estrutura organizacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXECUTIVO 
PRINCIPAL 
 
OPERAÇÕES FUNÇÃO 
FINANCEIRA 
MARKETING 
TESOUREIRO CONTROLLER 
CAIXA 
LIQUIDEZ 
RETORNO 
RENTABILIDADE 
PLANEJAMENTO E 
CONTROLE 
RECURSOS 
HUMANOS 
Apostila 2010.1 18 
 
ORGANOGRAMA TÍPICO DA FUNÇÃO FINANCEIRA 
 
 
 
 
A seguir, uma visão esquemática da maneira pela qual as diversas atividades 
próprias da administração financeira de uma empresa podem ser estruturadas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 2 
 
 
 
CAIXA E BANCOS CONTABILIDADE GERAL E DE 
 CUSTOS 
CONTAS A RECEBER ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS 
 
CONTAS A PAGAR CONTROLE ORÇAMENTÁRIORELAÇÕES BANCÁRIAS AUDITORIA INTERNA 
 
ORÇAMENTO DE CAIXA RELATÓRIOS FINANCEIROS 
 
CUSTÓDIA DE VALORES ASSUNTOS FISCAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIRETOR FINANCEIRO 
 
 
TESOUREIRO 
 
 
CONTROLLER 
Apostila 2010.1 19 
 
DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES DA FUNÇÃO FINANCEIRA 
 
 Diretor Financeiro 
 
 É o principal executivo da área financeira, reportando-se diretamente à 
Presidência; 
 Formula a política financeira global da empresa e das suas subsidiárias; 
 Coordena as atividades do Tesoureiro e do Controller; 
 Representa a empresa perante as instituições financeiras e órgãos públicos. 
Muito mais do que “o homem do dinheiro”, ele é um homem de negócios. 
 
Tesoureiro 
 
 Desenvolve funções executivas (é um “homem de linha”). 
 Mantém relações externas com bancos e outros credores. 
 Administra os fluxos de recursos financeiros, de acordo com o regime de 
caixa. 
 É o responsável pela liquidez da empresa. 
Muitas vezes, o Diretor Financeiro desempenha, no mais alto nível, as 
funções de tesoureiro. Daí muitos autores definirem o Tesoureiro como sendo 
o “Administrador Financeiro” da empresa. 
 
Controller 
 
 Desenvolve funções de assessoria (é um “homem de staff”); 
 Mantém relações internas, envolvendo-se com todas a áreas; 
 É o inspetor dos assuntos financeiros; 
 Está constantemente preocupado com a rentabilidade, aplicando o 
Regime de Competência. 
 
 
CONTABILIDE = Regime de Competência 
 
PLANEJAMENTO FINANCEIRO = Regime de Caixa 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila 2010.1 20 
 
EXERCICIOS DE FIXAÇÃO 
 
 
Responda as seguintes questões: 
 
1) Qual é o objetivo básico da administração financeira? 
 
 
 
 
 
 
2) Que conflito se observa na administração financeira? 
Explique. 
 
 
 
 
 
3) Quais são as áreas de preocupação da administração 
financeira e em que consistem? 
 
 
 
 
 
 
4) A seu ver, qual a principal atribuição do tesoureiro? E a do 
Controller? 
 
 
 
 
 
5) Qual a diferença principal entre a contabilidade e o controle 
financeiro da empresa? 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila 2010.1 21 
 
PLANEJAMENTO FINANCEIRO 
 
 
O planejamento financeiro é uma parte importante do trabalho do administrador 
financeiro. Os planos financeiros e orçamentos fornecem roteiros para atingir os 
objetivos da empresa. Além disso, esses veículos fornecem uma estrutura p ara 
coordenar as diversas atividades da empresa e atuam como mecanismo de controle, 
estabelecendo um padrão de desempenho contra o qual é possível avaliar os 
eventos reais. 
 
Planejamento de caixa e planejamento do lucro são dois aspectos importantes do 
processo. O planejamento de caixa, que é realizado em geral pela elaboração do 
orçamento de caixa, é crítico, uma vez que o caixa é elemento vital da empresa: sem 
caixa adequado – independente do nível de lucro – a empresa poderá tornar-se 
inadimplente. O planejamento do lucro normalmente é feito pelas demonstrações 
financeiras projetadas que mostram os níveis antecipados de lucros, ativos, passivos 
e patrimônio líquido. 
 
Planos Financeiros a Longo Prazo 
 
Os planos financeiros a longo prazo em geral refletem o impacto antecipado da 
implementação de ações planejadas dentro de um horizonte de dois a dez anos. É 
bastante comum o emprego de planos qüinqüenais, que são continuamente revistos 
à chegada de novas informações. As empresas sujeitas a elevados graus de 
incerteza operacional ou a ciclos de produção relativamente curtos, ou ambos, 
tenderão a empregar horizontes de planejamentos mais curtos. 
 
Planos Financeiros a Curto Prazo 
 
O processo financeiro a curto prazo reflete os resultados esperados de ações dentro 
de um período de um ou dois anos. Os principais resultados incluem orçamentos 
operacionais, orçamentos de caixa e demonstrações financeiras projetadas. 
 
Usando a previsão de vendas como um insumo básico, desenvolve-se um plano de 
produção que leva em conta o tempo necessário para se converter a matéria-prima 
em produto acabado. Os tipos e quantidades de matérias-primas necessárias 
durante o período da previsão podem ser estimados a partir do plano de produção, 
com base nestas estimativas de consumo de matérias-primas, pode-se programar 
quando e quanto comprar de matéria-prima. Pode-se fazer estimativas de montante 
de mão-de-obra necessária, seja em homens-hora ou em dinheiro. Os custos 
indiretos de fabricação também podem ser estimados. Finalmente, as despesas 
operacionais, especificamente as despesas com vendas administrativas, podem ser 
estimadas com base no nível de operações necessário para sustentar as vendas 
previstas. 
 
Tendo preparado essa série de planos, é possível desenvolver a Demonstração de 
Resultados projetada. Pode-se elaborar o orçamento de caixa com base em 
períodos mensais ou trimestrais de recebimentos e pagamentos. Assim, tendo como 
insumos básicos a Demonstração de Resultados projetada, o orçamento de caixa, o 
Apostila 2010.1 22 
 
plano de financiamento a longo prazo, o plano de investimento de capital e o 
Balanço do período corrente, pode-se desenvolver o Balanço projetado da empresa. 
 
A Demonstração de Resultado é necessária para se achar a variação projetada em 
lucros acumulados, depreciação, estoques e impostos. Os dados sobre o saldo de 
caixa, nível de duplicatas a receber, nível de duplicatas e títulos a pagar podem ser 
obtidos do orçamento de caixa. O plano de financiamento a longo prazo fornece 
informações sobre variações nos passivos a longo prazo e no patrimônio líquido que 
podem ser atribuídas a decisões de financiamento. O plano de investimento de 
capital indica as variações esperadas nos ativos imobilizados. 
 
O Balanço Patrimonial do período precedente fornece valores iniciais que irão 
possibilitar a mensuração das alterações em várias contas do Balanço como: ativo 
permanente, ações ordinárias e lucros acumulados. Os valores para o saldo inicial 
de estoques, de duplicatas a receber, de caixa e de passivos devem ser extraídos do 
Balanço do período mais recente. 
 
 
 
 
 
ACOSTUME-SE A TRABALHAR SOB PRESSÃO. 
Apostila 2010.1 23 
 
PROCESSO DE PLANEJAMENTO FINANCEIRO A CURTO PRAZO 
 
PREVISÃO DE VENDAS
PLANO DE PRODUÇÃO
ESTIMATIVAS DO CONSUMO 
DE MATÉRIA-PRIMA
ESTIMATIVAS DAS COMPRAS 
DE MATÉRIA-PRIMA
NECESSIDADE DE
MÃO-DE-OBRA DIRETA 
ESTIMATIVA DO CUSTO 
INDIRETO DE FABRICAÇÃO
ESTIMATIVA DAS DESPESAS 
OPERACIONAIS
PROJEÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO 
DO RESULTADO
PROJEÇÃO DO
BALANÇO PATRIMONIAL
CUSTO DOS PRODUTOS 
FABRICADOS
BALANÇO PATRIMONIAL DO 
PERÍODO CORRENTE
PLANO DE FINANCIAMENTO A 
LONGO PRAZO
PLANO DE INVESTIMENTO 
DE CAPITAL
FLUXO DE CAIXA
Financiamento a 
Longo Prazo
Investimentos de Capital
Caixa
Duplicatas a Receber
Duplicatas a Pagar
Títulos a pagar
Investimentos de Capital
Financiamento a Longo Prazo
 
Apostila 2010.1 24 
 
PLANEJAMENTO DE CAIXA: ORÇAMENTO DE CAIXA, 
FLUXO DE CAIXA OU CASH FLOW 
 
O orçamento de caixa possibilita ao administrador planejar suas necessidades de 
caixa a curto prazo, com atenção especial para os excessos e faltas de caixa. O 
orçamento de caixa oferece ao administrador uma visão clara da época em que 
ocorrerão recebimentos e pagamentos previstos durante um determinado período. 
 
Em geral, o orçamento de caixa cobre um ano, embora possa ser desenvolvido para 
qualquer período. O período coberto geralmente é subdividido em intervalos. O 
número e o tipo de intervalos dependerá da natureza do negócio. Quanto mais 
sazonais e incertos forem os fluxos de caixa da empresa, tanto mais numerosos 
devem ser os intervalos. Uma vez que muitas empresas se defrontam com um 
padrão sazonal de fluxo de caixa, freqüentemente o orçamento de caixa é 
apresentado mês a mês. As empresas com padrões estáveis de fluxo de caixa 
podem usar intervalos trimestrais. 
 
 
PREVISÃO DE VENDAS 
 
O insumo básico de qualquer orçamento de caixa é a previsão de vendas, 
normalmentefornecida ao administrador financeiro pelo departamento comercial. 
 
PREVISÕES EXTERNAS  uma previsão externa é baseada nas relações que 
podem ser observadas entre as vendas da empresa e certos indicadores 
econômicos, como o PNB, a renda pessoal disponível e novas construções civis. 
 
PREVISÕES INTERNAS  Geradas internamente são baseadas na elaboração de 
previsões de vendas, através dos canais de vendas da empresa. Em geral, pede-se 
aos vendedores locais que estimem o número de unidades de cada tipo de produto 
que eles esperam vender no período. 
 
 
EXEMPLO 
 
PROGRAMAÇÃO DE RECEBIMENTOS: 
 
A Companhia ABC está desenvolvendo um orçamento de caixa para outubro, 
novembro e dezembro. As vendas foram de $100.000 em agosto e $200.000 em 
setembro. Foram previstas vendas de $400.000, $300.000 e $200.000 para outubro, 
novembro e dezembro, respectivamente. Tradicionalmente, 20% das vendas têm 
sido à vista, 50% têm gerado duplicatas após um mês e as 30% restantes têm 
gerado duplicatas a serem cobradas após dois meses. Em dezembro, a empresa 
receberá um dividendo de $30.000. 
 
 
 
Apostila 2010.1 25 
 
 
 
PROGRAMAÇÃO DE RECEBIMENTOS PROJETADOS PARA A CIA. ABC 
 
 AGO SET (OUT) (NOV) (DEZ) 
 
VENDAS 
 
Recebimento de Vendas: 
 No mês: 
 No 1º mês: 
 No 2º mês: 
SUB-TOTAL 
Outros Recebimentos 
RECEBIMENTOS TOTAIS 
 
 
Questão: Qual é o Prazo Médio de Recebimento (PMR) da Cia. ABC? 
 
Prazo 
N 
(em dias) 
BASE 
Ponderação 
(%) Unitária 
 No mês: 
 No 1º mês: 
 No 2º mês: 
Prazo Médio de Recebimento (PMR) ............. 
 
Questão: Qual é o saldo de Duplicatas a Receber no final de outubro, novembro e 
dezembro? 
MÉTODO DA CONTA-CORRENTE OU RAZÃO AUXILIAR 
Prazo 
EXPRESSO EM $ 
VENDAS RECEBIMENTO SALDO 
SET 
(OUT) 
(NOV) 
(DEZ) 
Apostila 2010.1 26 
 
MÉTODO MATRICIAL 
Prazo 
EXPRESSO EM PORCENTAGEM 
VENDAS RECEBIMENTO SALDO 
 No mês: 
 No 1º mês: 
 No 2º mês: 
 
MÊS FATURAMENTO AGO SET (OUT) (NOV) (DEZ) 
AGO 
SET 
(OUT) 
(NOV) 
(DEZ) 
SALDO DE DUPLICATAS A RECEBER ................... 
 
 
PROGRAMAÇÃO DE PAGAMENTOS 
 
A Companhia ABC reuniu os seguintes dados necessários para o preparo de uma 
programação de pagamento para os meses de outubro, novembro e dezembro. 
COMPRAS  As compras representam 70% de suas vendas; 10% desse montante 
são pagos à vista, 70% são pagos no mês seguinte a compra, e o restante, 20%, são 
pagos nos dois meses após a compra. 
PAGAMENTO DE JUROS  Juros de $20.000 serão pagos em outubro e $10.000 
em dezembro. 
ALUGUÉIS  Os aluguéis de $5.000 serão pagos mensalmente. 
ORDENADOS E SALÁRIOS  Os ordenados e salários podem ser calculados 
somando 10% de suas vendas mensais ao montante fixo de $8.000 
PAGAMENTO DE IMPOSTOS  Impostos de $25.000 precisam ser pagos em 
dezembro. 
AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS  Uma nova máquina custando $130.000 será 
comprada e paga em novembro. 
GRATIFICAÇÕES  $20.000 serão pagos em dezembro. 
 
 
 
 
 
Apostila 2010.1 27 
 
PROGRAMAÇÃO DE PAGAMENTOS PROJETADOS PARA A COMPANHIA ABC 
 
 
 AGO SET (OUT) (NOV) (DEZ) 
 
COMPRAS 
 
Pagamento das Compras: 
 No mês: 
 No 1º mês: 
 No 2º mês: 
SUB-TOTAL 
Juros 
Aluguel 
Folha de Pagamento 
Tributos 
Investimentos 
Gratificações 
PAGAMENTOS TOTAIS 
 
 
 
Questão: Qual é o Prazo Médio de Pagamento (PMP) da Cia. ABC? 
 
Prazo 
N 
(em dias) 
BASE 
Ponderação 
(%) Unitária 
 No mês: 
 No 1º mês: 
 No 2º mês: 
Prazo Médio de Pagamento (PMP) .................. 
 
Questão: Qual é o saldo da conta Fornecedores no final de outubro, novembro e 
dezembro? 
 
Apostila 2010.1 28 
 
MÉTODO DA CONTA-CORRENTE OU RAZÃO AUXILIAR 
Prazo 
EXPRESSO EM $ 
COMPRAS PAGAMENTO SALDO 
SET 
(OUT) 
(NOV) 
(DEZ) 
 
MÉTODO MATRICIAL 
Prazo 
EXPRESSO EM PORCENTAGEM 
COMPRAS PAGAMENTO SALDO 
 No mês: 
 No 1º mês: 
 No 2º mês: 
 
MÊS COMPRAS AGO SET (OUT) (NOV) (DEZ) 
AGO 
SET 
(OUT) 
(NOV) 
(DEZ) 
SALDO DA CONTA FORNECEDORES ................ 
 
 
FLUXO LÍQUIDO DE CAIXA, SALDO FINAL DE CAIXA , FINANCIAMENTO E 
CAIXA EXCEDENTE 
Acha-se o fluxo líquido de caixa subtraindo os pagamentos dos recebimentos de 
cada mês. Somando o saldo inicial de caixa ao fluxo líquido de caixa pode-se chegar 
ao saldo final de caixa para cada mês. Finalmente, subtraindo do saldo final de caixa 
o saldo mínimo de caixa, chega-se ao financiamento total necessário ou ao saldo de 
caixa excedente. Se o saldo final de caixa for menor que o saldo mínimo de caixa, 
requer-se um financiamento; se o saldo final de caixa for superior ao saldo mínimo 
de caixa, existe, um saldo de caixa excedente. 
 
A Companhia ABC possui um saldo de caixa em fins de setembro de $50.000 e ela 
deseja manter um saldo mínimo de $25.000 
Apostila 2010.1 29 
 
ORÇAMENTO DE CAIXA PARA COMPANHIA ABC 
 
 (OUT) (NOV) (DEZ) 
Total dos recebimentos (a) 
Menos:Total dos pagamentos (b) 
Igual: FLUXO LÍQUIDO DE CAIXA 
Mais: Saldo inicial de caixa 
Igual: SALDO FINAL DE CAIXA 
Menos: Saldo Mínimo de Caixa 
FINANCIAMENTO NECESSÁRIO (c) 
SALDO DE CAIXA EXCEDENTE (d) 
 
(a) Extraído da programação de recebimentos. 
(b) Extraído da programação de pagamentos. 
(c) Colocam-se valores nesta linha quando o saldo final de caixa for menor do que o 
saldo mínimo de caixa, situação que requererá financiamento. 
(d) Colocam-se valores nesta linha quando o saldo final de caixa for maior do que o 
saldo mínimo de caixa, situação que dará origem a um saldo de caixa excedente. 
 
INTERPRETAÇÃO DO ORÇAMENTO DE CAIXA 
 
O orçamento de caixa fornece valores que indicam o saldo final de caixa esperado, 
podendo este ser analisado para determinar se um déficit ou excesso de caixa é 
esperado em cada um dos meses cobertos pela projeção. 
REDUÇÃO DA INCERTEZA NO ORÇAMENTO DE CAIXA 
Há dois modos de se reduzir a incerteza do orçamento de caixa. O primeiro é 
elaborar vários orçamentos de caixa, um baseado em previsão pessimista, outro com 
base na previsão mais provável, e ainda um terceiro com previsão otimista. 
 
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE 
OUTUBRO 
PESSIMISTA 
MAIS 
PROVÁVEL 
OTIMISTA 
Total dos recebimentos (a) 160.000 210.000 285.000 
Menos:Total dos pagamentos (b) 200.000 213.000 248.000 
Igual: FLUXO LÍQUIDO DE CAIXA (40.000) (3.000) 37.000 
Mais: Saldo inicial de caixa 50.000 50.000 50.000 
Igual: SALDO FINAL DE CAIXA 10.000 47.000 87.000 
Menos: Saldo Mínimo de Caixa 25.000 25.000 25.000 
FINANCIAMENTO NECESSÁRIO (c) 15.000 
SALDO DE CAIXA EXCEDENTE (d) 22.000 62.000 
Apostila 2010.1 30 
 
Por outro lado, o uso de vários orçamentos de caixa, cada um baseado em 
suposições que diferem entre si, também pode dar ao Tesoureiro um sentido do risco 
das alternativas. Essa forma de abordagem do tipo “o que acontece se” é muitas 
vezes usada para analisar fluxos de caixa sob uma variedade de circunstâncias 
possíveis. Para tanto, usam-se planilhas eletrônicas para simplificar o processo. 
 
 
FLUXO DE CAIXA DENTRO DO MÊS 
 
As informações que o orçamento de caixa fornece não são necessariamente 
adequadas para assegurar a solvência, pois os fluxos de caixa ali apresentados 
aparecem apenas em termos totais e mensais. Um administrador precisa examinar 
detidamenteo padrão de recebimentos e pagamentos diários para estar certo de que 
haverá caixa suficiente para pagar as contas no vencimento. o exemplo a seguir 
mostra por que é importante acompanhar os fluxos de caixa diários, com a finalidade 
de entender outra fonte de variação. 
 
FLUXO DE CAIXA DIÁRIO DURANTE O MÊS DE OUTUBRO PARA A 
COMPANHIA ABC 
 
DATA HISTÓRICO ENTRADA SAÍDA SALDO 
01 Saldo Inicial 50.000 
02 Movimento do dia 100.000 (50.000) 
04 Movimento do dia 22.000 (72.000) 
05 Movimento do dia 65.000 15.000 (22.000) 
11 Movimento do dia 74.000 52.000 
12 Movimento do dia 10.000 12.000 50.000 
16 Movimento do dia 40.000 10.000 
17 Movimento do dia 3.000 21.000 (8.000) 
22 Movimento do dia 35.000 27.000 
26 Movimento do dia 20.000 1.000 46.000 
29 Movimento do dia 3.000 49.000 
31 Movimento do dia 2.000 47.000 
 TOTAIS 210.000 213.000 
 
 
 
 
 
Apostila 2010.1 31 
 
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 8.1 
 
Uma empresa vendeu $65.000 em abril e $60.000 em maio. Espera vendas de 
$70.000 em junho e $100.000 em julho e agosto, respectivamente. Supondo que as 
vendas sejam a única origem de entradas de caixa e metade das vendas seja à 
vista, enquanto o restante é cobrado uniformemente ao longo dos dois meses 
seguintes, quais são os recebimentos da empresa previstos para junho, julho e 
agosto. 
 
Demonstre o saldo de duplicatas a receber no final dos meses de junho, julho e 
agosto. 
 
PROGRAMAÇÃO DE RECEBIMENTOS PROJETADOS 
 
 ABR MAI (JUN) (JUL) (AGO) 
 
VENDAS 
 
Recebimento de Vendas: 
 No mês: 
 No 1º mês: 
 No 2º mês: 
SUB-TOTAL 
Outros Recebimentos 
RECEBIMENTOS TOTAIS 
 
 
Questão: Qual é o Prazo Médio de Recebimento (PMR)? 
 
Prazo 
N 
(em dias) 
BASE 
Ponderação 
(%) Unitária 
 
 
 
Prazo Médio de Recebimento (PMR) ...... 
 
 
Questão: Qual é o saldo de Duplicatas a Receber no final de junho, julho e agosto? 
 
Apostila 2010.1 32 
 
MÉTODO DA CONTA-CORRENTE OU RAZÃO AUXILIAR 
Prazo 
EXPRESSO EM $ 
VENDAS RECEBIMENTO SALDO 
MAI 
(JUN) 
(JUL) 
(AGO) 
 
MÉTODO MATRICIAL 
Prazo 
EXPRESSO EM PORCENTAGEM 
VENDAS RECEBIMENTO SALDO 
 No mês: 
 No 1º mês: 
 No 2º mês: 
 
MÊS FATURAMENTO ABR MAI (JUN) (JUL) (AGO) 
ABR 
MAI 
(JUN) 
(JUL) 
(AGO) 
SALDO DE DUPLICATAS A RECEBER ................... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila 2010.1 33 
 
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 8.2 
 
A Cia. A.T. vendeu $50.000 em março e $60.000 em abril. As vendas previstas para 
maio, junho e julho são $70.000, $80.000 e $100.000, respectivamente. A empresa 
tem um saldo de caixa de $ 5.000 em 1º de maio e deseja manter um saldo mínimo 
de caixa de $ 5.000. Fornecidos os seguintes dados: 
 
 20% das vendas são à vista, 60% são cobrados no próximo mês e os 20% 
restantes são cobrados dois meses após a venda. 
 A empresa recebe outras receitas de $2.000 por mês. 
 As compras, todas a dinheiro, devem ser de $50.000, $70.000 e $80.000 para 
os meses de maio a julho, respectivamente. 
 Paga aluguéis de $3.000 por mês. 
 Ordenados e salários correspondem a 10% das vendas do mês anterior. 
 Pagará dividendos de $3.000 em junho. 
 Em junho, pagará o principal e juros no valor de $4.000. 
 Programou para julho uma compra de equipamento no valor de $6.000 à vista. 
 Imposto de renda de $6.000 é devido em junho. 
 Elabore um orçamento de caixa para os meses de maio, junho e julho. 
 
 
PROGRAMAÇÃO DE RECEBIMENTOS PROJETADOS PARA A CIA. AT 
 
 
 
VENDAS 
 
Recebimento de Vendas: 
 No mês: 
 No 1º mês: 
 No 2º mês: 
SUB-TOTAL 
Outros Recebimentos 
RECEBIMENTOS TOTAIS 
 
 
 
 
 
Apostila 2010.1 34 
 
 
Questão: Qual é o Prazo Médio de Recebimento (PMR) da Cia. AT? 
 
Prazo 
N 
(em dias) 
BASE 
Ponderação 
(%) Unitária 
 
 
 
Prazo Médio de Recebimento (PMR) ...... 
Questão: Qual é o saldo de Duplicatas a Receber no final de outubro, novembro e 
dezembro? 
MÉTODO DA CONTA-CORRENTE OU RAZÃO AUXILIAR 
Prazo 
EXPRESSO EM $ 
VENDAS RECEBIMENTO SALDO 
 
 
 
 
MÉTODO MATRICIAL 
Prazo 
EXPRESSO EM PORCENTAGEM 
VENDAS RECEBIMENTO SALDO 
 
 
 
 
MÊS FATURAMENTO 
 
 
 
 
 
SALDO DE DUPLICATAS A RECEBER ................... 
 
 
Apostila 2010.1 35 
 
PROGRAMAÇÃO DE PAGAMENTOS PROJETADOS PARA A COMPANHIA AT 
 
 
 
 
COMPRAS 
 
Pagamento das Compras: 
 No mês: 
 No 1º mês: 
 No 2º mês: 
SUB-TOTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
PAGAMENTOS TOTAIS 
 
 
Questão: Qual é o Prazo Médio de Pagamento (PMP) da Cia. AT? 
 
Prazo 
N 
(em dias) 
BASE 
Ponderação 
(%) Unitária 
 
 
 
Prazo Médio de Pagamento (PMP) ............ 
 
 
Apostila 2010.1 36 
 
FLUXO LÍQUIDO DE CAIXA, SALDO FINAL DE CAIXA , FINANCIAMENTO E 
CAIXA EXCEDENTE 
 
 
Total dos recebimentos (a) 
Menos:Total dos pagamentos (b) 
Igual: FLUXO LÍQUIDO DE CAIXA 
Mais: Saldo inicial de caixa 
Igual: SALDO FINAL DE CAIXA 
Menos: Saldo Mínimo de Caixa 
FINANCIAMENTO NECESSÁRIO (c) 
SALDO DE CAIXA EXCEDENTE (d) 
 
 
Apostila 2010.1 37 
 
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 8.3 
A seguir apresentamos as vendas e compras de setembro e outubro, juntamente 
com suas previsões de vendas e compras para o período de novembro a abril. 
 
ANO MES VENDAS COMPRAS ANO MES VENDAS COMPRAS 
81 Setembro 210.000 120.000 82 Janeiro 140.000 80.000 
81 Outubro 250.000 150.000 82 Fevereiro 180.000 110.000 
81 Novembro 170.000 140.000 82 Março 200.000 100.000 
81 Dezembro 160.000 100.000 82 Abril 250.000 90.000 
 
 A empresa faz 20% do total de suas vendas a dinheiro e cobra 40% de suas 
vendas em cada um dos dois meses seguinte à venda. 
 Outros recebimentos são esperados: $12.000 em setembro, fevereiro e abril, 
e $15.000 em janeiro, fevereiro e março. 
 A empresa tem o seguinte esquema de pagamento por suas compras: 10% a 
vista, 50% no mês seguinte à compra e 40% no segundo mês após a compra. 
 Ordenados e salários correspondem a 20% das vendas do mês precedente. 
 É preciso pagar aluguel de $ 20.000 por mês. 
 Em janeiro e abril pagará juros de $ 10.000. 
 Em abril será feito um pagamento de $30.000 para amortização do principal. 
 A empresa espera pagar dividendos de $20.000 em janeiro e abril. 
 Imposto de renda no valor de $80.000 será pago em abril. 
 A empresa pretende fazer um dispêndio de capital (investimento) de $25.000 
em dezembro. 
a) Supondo que a empresa tenha um saldo de caixa de $22.000 no começo de 
novembro, determine os saldos de caixa no final de cada mês, de novembro a 
abril. 
b) Supondo que a empresa deseje manter um saldo mínimo de caixa de $15.000, 
determine as necessidades totais mensais de financiamento ou os saldos de caixa 
excedentes. 
c) Determine o saldo de duplicatas a receber no final dos meses de novembro a abril. 
d) Determine o saldo a pagar a fornecedores no final dos meses de novembro a abril. 
 
 
 
 
 
 
Apostila 2010.1 38 
 
 
EXERCÍCIO FIXAÇÃO 8.4 (PROVÃ0 97 – QUESTÃO 39) 
A empresa YYY está preparando uma projeção trimestral (Jan, Fev e Mar/X7), 
relativa às vendas a serem realizadas no referido período. Tal empresa sempre 
realizou e vai continuar realizando suas vendas da seguinte maneira: 40% à vista, 
40% em 30 dias e 20% em 60 dias. As vendas projetadas pela empresa para o 
referido trimestre deverão ser as seguintes: $ 40.000,00 em jan/X7, $ 60.000,00 em 
fev/X7 e $ 80.000,00 em mar/X7. Se o saldo da conta Contas a Receber, no 
balanço realizadono final de dez/X6 foi de $ 20.000,00. Qual deverá ser o saldo da 
citada conta, em reais, no Balanço projetado para o final de Mar/X7. 
 
a) $40.000,00 
b) $50.000,00 
c) $60.000,00 
d) $70.000,00 
e) $80.000,00 
 
Demonstre seus cálculos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila 2010.1 39 
 
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 8.5 
A seguir apresentamos as vendas e compras de setembro e outubro, juntamente 
com suas previsões de vendas e compras para o período de novembro a abril. 
 
ANO MÊS VENDAS COMPRAS ANO MES VENDAS COMPRAS 
81 Setembro 160.000 100.000 82 Janeiro 250.000 160.000 
81 Outubro 140.000 140.000 82 Fevereiro 210.000 170.000 
81 Novembro 180.000 150.000 82 Março 250.000 150.000 
81 Dezembro 200.000 170.000 82 Abril 170.000 100.000 
 
 A empresa cobra 50% de suas vendas em cada um dos dois meses 
subsequentes à venda. 
 Outros recebimentos são esperados: $10.000 em setembro, fevereiro e abril, 
e $12.000 em janeiro, fevereiro e março. 
 A empresa tem o seguinte esquema de pagamento por suas compras: 10% a 
vista, 50% no mês seguinte à compra e 40% no segundo mês após a compra. 
 Ordenados e salários correspondem a 20% das vendas do mês precedente. 
 É preciso pagar aluguel de $ 25.000 por mês. 
 Em janeiro e abril pagará juros de $ 10.000. 
 Em abril será feito um pagamento de $20.000 para amortização do principal. 
 A empresa espera pagar dividendos de $30.000 em janeiro e abril. 
 Imposto de renda no valor de $70.000 será pago em abril. 
 A empresa pretende fazer um dispêndio de capital (investimento) de $40.000 
em dezembro. 
a) Supondo que a empresa tenha um saldo de caixa de $20.000 no começo de 
novembro, determine os saldos de caixa no final de cada mês, de novembro a 
abril. 
b) Supondo que a empresa deseje manter um saldo mínimo de caixa de $15.000, 
determine as necessidades totais mensais de financiamento ou os saldos de caixa 
excedentes. 
c) Determine o saldo de duplicatas a receber no final dos meses de novembro a abril. 
d) Determine o saldo a pagar a fornecedores no final dos meses de novembro a abril. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila 2010.1 40 
 
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 8.6 
A seguir apresentamos as vendas e compras de setembro e outubro, juntamente 
com suas previsões de vendas e compras para o período de novembro a abril. 
 
ANO MES VENDAS COMPRAS ANO MES VENDAS COMPRAS 
81 Setembro 250.000 200.000 82 Janeiro 160.000 130.000 
81 Outubro 200.000 160.000 82 Fevereiro 170.000 140.000 
81 Novembro 180.000 140.000 82 Março 250.000 200.000 
81 Dezembro 140.000 110.000 82 Abril 210.000 170.000 
 
 A empresa tem o seguinte esquema de recebimento de suas vendas: 10% a 
vista, 50% no mês seguinte à venda e 40% no segundo mês após a venda. . 
 Outros recebimentos são esperados: $12.000 em setembro, fevereiro e abril, 
e $10.000 em janeiro, fevereiro e março. 
 A empresa tem o seguinte esquema de pagamento por suas compras: 20% a 
vista, 50% no mês seguinte à compra e 30% no segundo mês após a compra. 
 Ordenados e salários correspondem a 20% das vendas do mês precedente. 
 É preciso pagar aluguel de $ 25.000 por mês. 
 Em janeiro e abril pagará juros de $ 15.000. 
 Em abril será feito um pagamento de $20.000 para amortização do principal. 
 A empresa espera pagar dividendos de $30.000 em janeiro e abril. 
 Imposto de renda no valor de $70.000 será pago em abril. 
 A empresa pretende fazer um dispêndio de capital (investimento) de $50.000 
em dezembro. 
a) Supondo que a empresa tenha um saldo de caixa de $30.000 no começo de 
novembro, determine os saldos de caixa no final de cada mês, de novembro a 
abril. 
b) Supondo que a empresa deseje manter um saldo mínimo de caixa de $20.000, 
determine as necessidades totais mensais de financiamento ou os saldos de caixa 
excedentes. 
c) Determine o saldo de duplicatas a receber no final dos meses de novembro a abril. 
d) Determine o saldo a pagar a fornecedores no final dos meses de novembro a abril. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila 2010.1 41 
 
CASO TOMÁS – DADOS BÁSICOS 
 O Sr. Tomás é proprietário de uma loja que vende camisas, que custam em média 
 R$ 25 por unidade e são vendidas por R$ 40 
 Seu negócio está em franco desenvolvimento e a projeção para os próximos meses 
é a seguinte: 
 
 
 
Vendas faturadas a 30 dias: 
 
 
MÊS VOLUME 
RECEITA 
(em R$) 
 
JAN 2.000 80.000 no mês 0% 
 
 
FEV 2.500 100.000 1o mês 100% 
 
 
MAR 3.000 120.000 TOTAL 100% 
 
 
 
 
 
Compras efetuadas à vista, para evitar dívidas: 
 
 
MÊS VOLUME 
TOTAL 
(em R$) 
 
 
JAN 3.000 75.000 no mês 100% 
 
 
FEV 3.000 75.000 1o mês 0% 
 
 
MAR 3.500 87.500 TOTAL 100% 
 
 
 
 
 
Orçamento de Despesas Operacionais: 
 
 
MÊS 
FIXAS 
(em R$) 
VARIÁVEIS 
(em R$) 
TOTAL 
(em R$) 
 
 
JAN 15.000 4.000 19.000 no mês 30% 
 
FEV 15.000 5.000 20.000 1o mês 70% 
 
MAR 15.000 6.000 21.000 TOTAL 100% 
 A situação do negócio do Sr. Tomás no início do ano era a seguinte: 
 
 
SALDO 
(em R$) 
 Caixa 33.300 
 Estoques 37.500 corresponde 1.500 Unidades 
Contas a Receber 60.000 
 ATIVO CIRCULANTE 130.800 
 Fornecedores - 
 Contas a Pagar 12.600 
 PASSIVO CIRCULANTE 12.600 
 Capital 118.200 
 TOTAL DO PASSIVO 130.800 
 
 O Sr. Tomás acha que o seu negócio é bastante lucrativo, mas que algo está errado, 
pois sempre falta dinheiro no final do mês. 
 Pedimos que você equacione e apresente uma solução para este problema. 
Apostila 2010.1 42 
 
CASO TOMÁS CEN BASE 
 
MOVIMENTO DOS ESTOQUES 
DATA 
ENTRADAS (Compras) SAIDAS (Custo das Vendas) SALDO (Estoque) 
Q PM TT Q PM TT Q PM TT 
DEZ 
(JAN) 
(FEV) 
(MAR) 
TT 
 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 
DESCRIÇÃO (JAN) (FEV) (MAR) TOTAL 
VENDAS 
(-) Custo das Vendas 
LUCRO BRUTO 
(-) Despesas Operacionais 
RESULTADO 
 
DEMONTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 
DESCRIÇÃO (JAN) (FEV) (MAR) TOTAL 
A) SALDO INICIAL 
 VENDAS: Cobrança no mês 
 VENDAS: Cobrança no 1º mês 
B) TOTAL DAS ENTRADAS 
 COMPRAS: Pagto no mês 
 COMPRAS: Pagto no 1º mês 
 DESP OPER: Pagto no mês 
 DESP OPER; Pagto no 1º mês 
C) TOTAL DAS SAÍDAS 
D) SALDO FINAL (A+B-C) 
 
BALANÇO PATRIMONIAL 
ATIVO DEZ (JAN) (FEV) (MAR) 
 Disponível 
 Dups. a Receber 
 Estoques 
ATIVO TOTAL (Circulante) 
 
PASSIVO DEZ (JAN) (FEV) (MAR) 
 Fornecedores 
 Contas a Pagar 
PASSIVO CIRCULANTE 
 Capital 
 Lucros Acumulados 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
PASSIVO TOTAL 
 
Apostila 2010.1 43 
 
CASO TOMÁS – Redução do Prazo de Recebimento 
 O Sr. Tomás é proprietário de uma loja que vende camisas, que custam em média 
 R$ 25 por unidade e são vendidas por R$ 40 
 Seu negócio está em franco desenvolvimento e a projeção para os próximos meses 
é a seguinte: 
 
 
 
Orçamento de Vendas: 
 
 
MÊS VOLUME 
RECEITA 
(em R$) 
 
JAN 2.000 80.000 no mês 30% 
 
 
FEV 2.500 100.000 1o mês 70% 
 
 
MAR 3.000 120.000 TOTAL 100% 
 
 
 
 
 
Compras efetuadas à vista, para evitar dívidas: 
 
 
MÊS VOLUME 
TOTAL 
(em R$) 
 
 
JAN 3.000 75.000 no mês 100% 
 
 
FEV 3.000 75.000 1o mês 0% 
 
 
MAR 3.500 87.500 TOTAL 100% 
 
 
 
 
 
Orçamento de Despesas Operacionais: 
 
 
MÊS 
FIXAS 
(em R$) 
VARIÁVEIS(em R$) 
TOTAL 
(em R$) 
 
 
JAN 15.000 4.000 19.000 no mês 30% 
 
FEV 15.000 5.000 20.000 1o mês 70% 
 
MAR 15.000 6.000 21.000 TOTAL 100% 
 A situação do negócio do Sr. Tomás no início do ano era a seguinte: 
 
 
SALDO 
(em R$) 
 Caixa 33.300 
 Estoques 37.500 corresponde 1.500 Unidades 
Contas a Receber 60.000 
 ATIVO CIRCULANTE 130.800 
 Fornecedores - 
 Contas a Pagar 12.600 
 PASSIVO CIRCULANTE 12.600 
 Capital 118.200 
 TOTAL DO PASSIVO 130.800 
 
 O Sr. Tomás acha que o seu negócio é bastante lucrativo, mas que algo está 
errado, pois sempre falta dinheiro no final do mês. 
 Pedimos que você equacione e apresente uma solução para este problema. 
Apostila 2010.1 44 
 
 
CASO TOMÁS CEN PMR 
 
MOVIMENTO DOS ESTOQUES 
DATA 
ENTRADAS (Compras) SAIDAS (Custo das Vendas) SALDO (Estoque) 
Q PM TT Q PM TT Q PM TT 
DEZ 
(JAN) 
(FEV) 
(MAR) 
TT 
 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 
DESCRIÇÃO (JAN) (FEV) (MAR) TOTAL 
VENDAS 
(-) Custo das Vendas 
LUCRO BRUTO 
(-) Despesas Operacionais 
RESULTADO 
 
DEMONTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 
DESCRIÇÃO (JAN) (FEV) (MAR) TOTAL 
E) SALDO INICIAL 
 VENDAS: Cobrança no mês 
 VENDAS: Cobrança no 1º mês 
F) TOTAL DAS ENTRADAS 
 COMPRAS: Pagto no mês 
 COMPRAS: Pagto no 1º mês 
 DESP OPER: Pagto no mês 
 DESP OPER; Pagto no 1º mês 
G) TOTAL DAS SAÍDAS 
H) SALDO FINAL (A+B-C) 
 
BALANÇO PATRIMONIAL 
ATIVO DEZ (JAN) (FEV) (MAR) 
 Disponível 
 Dups. a Receber 
 Estoques 
ATIVO TOTAL (Circulante) 
 
PASSIVO DEZ (JAN) (FEV) (MAR) 
 Fornecedores 
 Contas a Pagar 
PASSIVO CIRCULANTE 
 Capital 
 Lucros Acumulados 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
PASSIVO TOTAL 
Apostila 2010.1 45 
 
CASO TOMÁS – Aumento do Prazo de Pagamento 
 O Sr. Tomás é proprietário de uma loja que vende camisas, que custam em média 
 R$ 25 por unidade e são vendidas por R$ 40 
 Seu negócio está em franco desenvolvimento e a projeção para os próximos meses 
é a seguinte: 
 
 
 
Vendas faturadas a 30 dias: 
 
 
MÊS VOLUME 
RECEITA 
(em R$) 
 
JAN 2.000 80.000 no mês 0% 
 
 
FEV 2.500 100.000 1o mês 100% 
 
 
MAR 3.000 120.000 TOTAL 100% 
 
 
 
 
 
Orçamento de Compras: 
 
 
MÊS VOLUME 
TOTAL 
(em R$) 
 
 
JAN 3.000 75.000 no mês 70% 
 
 
FEV 3.000 75.000 1o mês 30% 
 
 
MAR 3.500 87.500 TOTAL 100% 
 
 
 
 
 
Orçamento de Despesas Operacionais: 
 
 
MÊS 
FIXAS 
(em R$) 
VARIÁVEIS 
(em R$) 
TOTAL 
(em R$) 
 
 
JAN 15.000 4.000 19.000 no mês 30% 
 
FEV 15.000 5.000 20.000 1o mês 70% 
 
MAR 15.000 6.000 21.000 TOTAL 100% 
 A situação do negócio do Sr. Tomás no início do ano era a seguinte: 
 
 
SALDO 
(em R$) 
 Caixa 33.300 
 Estoques 37.500 corresponde 1.500 Unidades 
Contas a Receber 60.000 
 ATIVO CIRCULANTE 130.800 
 Fornecedores - 
 Contas a Pagar 12.600 
 PASSIVO CIRCULANTE 12.600 
 Capital 118.200 
 TOTAL DO PASSIVO 130.800 
 
 O Sr. Tomás acha que o seu negócio é bastante lucrativo, mas que algo está errado, 
pois sempre falta dinheiro no final do mês. 
 Pedimos que você equacione e apresente uma solução para este problema. 
Apostila 2010.1 46 
 
 
CASO TOMÁS CEN PMP 
 
MOVIMENTO DOS ESTOQUES 
DATA 
ENTRADAS (Compras) SAIDAS (Custo das Vendas) SALDO (Estoque) 
Q PM TT Q PM TT Q PM TT 
DEZ 
(JAN) 
(FEV) 
(MAR) 
TT 
 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 
DESCRIÇÃO (JAN) (FEV) (MAR) TOTAL 
VENDAS 
(-) Custo das Vendas 
LUCRO BRUTO 
(-) Despesas Operacionais 
RESULTADO 
 
DEMONTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 
DESCRIÇÃO (JAN) (FEV) (MAR) TOTAL 
I) SALDO INICIAL 
 VENDAS: Cobrança no mês 
 VENDAS: Cobrança no 1º mês 
J) TOTAL DAS ENTRADAS 
 COMPRAS: Pagto no mês 
 COMPRAS: Pagto no 1º mês 
 DESP OPER: Pagto no mês 
 DESP OPER; Pagto no 1º mês 
K) TOTAL DAS SAÍDAS 
L) SALDO FINAL (A+B-C) 
 
BALANÇO PATRIMONIAL 
ATIVO DEZ (JAN) (FEV) (MAR) 
 Disponível 
 Dups. a Receber 
 Estoques 
ATIVO TOTAL (Circulante) 
 
PASSIVO DEZ (JAN) (FEV) (MAR) 
 Fornecedores 
 Contas a Pagar 
PASSIVO CIRCULANTE 
 Capital 
 Lucros Acumulados 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
PASSIVO TOTAL 
Apostila 2010.1 47 
 
CASO TOMÁS – Redução do Prazo Médio de Estocagem 
 O Sr. Tomás é proprietário de uma loja que vende camisas, que custam em média 
 R$ 25 por unidade e são vendidas por R$ 40 
 Seu negócio está em franco desenvolvimento e a projeção para os próximos meses 
é a seguinte: 
 
 
 
Vendas faturadas a 30 dias: 
 
 
MÊS VOLUME 
RECEITA 
(em R$) 
 
JAN 2.000 80.000 no mês 0% 
 
 
FEV 2.500 100.000 1o mês 100% 
 
 
MAR 3.000 120.000 TOTAL 100% 
 
 
 
 
 
Compras efetuadas à vista, para evitar dívidas: 
 
 
MÊS VOLUME 
TOTAL 
(em R$) 
 
 
JAN 2.000 50.000 no mês 100% 
 
 
FEV 2.000 50.000 1o mês 0% 
 
 
MAR 2.500 62.500 TOTAL 100% 
 
 
 
 
 
Orçamento de Despesas Operacionais: 
 
 
MÊS 
FIXAS 
(em R$) 
VARIÁVEIS 
(em R$) 
TOTAL 
(em R$) 
 
 
JAN 15.000 4.000 19.000 no mês 30% 
 
FEV 15.000 5.000 20.000 1o mês 70% 
 
MAR 15.000 6.000 21.000 TOTAL 100% 
 A situação do negócio do Sr. Tomás no início do ano era a seguinte: 
 
 
SALDO 
(em R$) 
 Caixa 33.300 
 Estoques 37.500 corresponde 1.500 Unidades 
Contas a Receber 60.000 
 ATIVO CIRCULANTE 130.800 
 Fornecedores - 
 Contas a Pagar 12.600 
 PASSIVO CIRCULANTE 12.600 
 Capital 118.200 
 TOTAL DO PASSIVO 130.800 
 
 O Sr. Tomás acha que o seu negócio é bastante lucrativo, mas que algo está 
errado, pois sempre falta dinheiro no final do mês. 
 Pedimos que você equacione e apresente uma solução para este problema. 
Apostila 2010.1 48 
 
 
CASO TOMÁS CEN PME 
 
MOVIMENTO DOS ESTOQUES 
DATA 
ENTRADAS (Compras) SAIDAS (Custo das Vendas) SALDO (Estoque) 
Q PM TT Q PM TT Q PM TT 
DEZ 
(JAN) 
(FEV) 
(MAR) 
TT 
 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 
DESCRIÇÃO (JAN) (FEV) (MAR) TOTAL 
VENDAS 
(-) Custo das Vendas 
LUCRO BRUTO 
(-) Despesas Operacionais 
RESULTADO 
 
DEMONTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 
DESCRIÇÃO (JAN) (FEV) (MAR) TOTAL 
M) SALDO INICIAL 
 VENDAS: Cobrança no mês 
 VENDAS: Cobrança no 1º mês 
N) TOTAL DAS ENTRADAS 
 COMPRAS: Pagto no mês 
 COMPRAS: Pagto no 1º mês 
 DESP OPER: Pagto no mês 
 DESP OPER; Pagto no 1º mês 
O) TOTAL DAS SAÍDAS 
P) SALDO FINAL (A+B-C) 
 
BALANÇO PATRIMONIAL 
ATIVO DEZ (JAN) (FEV) (MAR) 
 Disponível 
 Dups. a Receber 
 Estoques 
ATIVO TOTAL (Circulante)PASSIVO DEZ (JAN) (FEV) (MAR) 
 Fornecedores 
 Contas a Pagar 
PASSIVO CIRCULANTE 
 Capital 
 Lucros Acumulados 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
PASSIVO TOTAL 
Apostila 2010.1 49 
 
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 
 
De acordo com a Lei das Sociedades Anônimas (Lei 6.4040/76), apesar das 
alterações ocorridas no decorrer destes anos, não mudou a forma de apresentação 
dos demonstrativos contábeis. Assim sendo, as empresas de capital aberto são 
obrigadas a demonstrar sua realidade financeira e patrimonial, por meio de quatro 
relatórios: 
 
 Balanço Patrimonial (BP) 
 
 Demonstrativo do Resultado do Exercício (DRE) 
 
 Demonstração de lucros e prejuízos acumulados, podendo ser substituída 
pela Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) 
 
 Demonstrativo do Fluxo de Caixa (DFC) 
 
 Adicionalmente, as Notas Explicativas (NE) e o Relatório dos Auditores (RA) 
também fazem parte do escopo de apresentação das demonstrações 
financeiras. 
 
BALANÇO PATRIMONIAL 
 
É a “fotografia” do patrimônio em determinado momento. Apresenta o conjunto de 
bens, direitos e obrigações. A sua estrutura é composta pelo ativo (bens + direitos), 
localizado à esquerda no balanço patrimonial e o passivo (obrigações + patrimônio 
líquido), à direita. 
 
ATIVO PASSIVO 
 
Ativo – Representa (i) os bens e direitos, (ii) de propriedade da empresa, (iii) com 
valor monetário definido e (iv) que venha trazer benefícios presentes ou futuros. Para 
ser considerado um ativo da empresa, é necessário preencher os quatro requisitos 
simultaneamente. 
 
Passivo e o Patrimônio Líquido – Estes grupos de contas demonstram todas as 
obrigações da empresa perante terceiros (passivo) e para com os proprietários 
(patrimônio líquido). 
 
O balanço patrimonial demonstra as aplicações de recursos (investimentos) e as 
origens desses recursos (fontes de financiamento). Portanto, o ativo será sempre 
igual à soma do passivo exigível a curto e longo prazo, mais o patrimônio líquido. 
 
Resumindo: 
 
ATIVO PASSIVO 
Conjunto de Bens + Direitos Conjunto das Obrigações + P.Líquido 
Investimentos Fontes de Financiamento 
Aplicação de Recursos Origem dos Recursos 
Apostila 2010.1 50 
 
O termo “balanço” significa equilíbrio, sendo um objeto a ser administrado pela 
empresa para cumprimento de seus objetivos. A sua gestão deve ser realizada de 
forma equilibrada e coerente, caso contrário a empresa poderá estar fadada ao 
insucesso. 
 
Uma empresa pode ter um excelente lucro, todavia, se faz 
investimentos em excesso, incompatíveis com a geração de 
recursos, portanto, sem equilíbrio, poderá não ter liquidez para 
quitar suas obrigações. (Lucentini, 30) 
 
A composição dos grupos do balanço é a seguinte: 
 
ATIVO PASSIVO 
CIRCULANTE 
(Realizável em até 1 ano) 
CIRCULANTE 
(Exigível em até 1 ano) 
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 
(Realizável acima de 1 ano) 
EXÍGÍVEL A LONGO PRAZO 
(Exigível acima de 1 ano) 
PERMANENTE 
(Conversibilidade nula) 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
(Exigibilidade remota) 
 
O ativo circulante possui mais liquidez que o ativo realizável a longo prazo, e este, 
sobre o ativo permanente. Dentro do ativo circulante, também há uma ordem de 
liquidez decrescente. 
 
Com relação ao passivo circulante, temos a mesma relação. 
 
ATIVO CIRCULANTE 
(Realizável em até 1 ano) 
PASSIVO CIRCULANTE 
(Exigível em até 1 ano) 
 Caixa e Bancos Fornecedores 
 Duplicatas a Receber Contas a Pagar 
 Estoques Tributos a Pagar 
 Outros Valores a Receber Empréstimos Bancários 
 Despesas Antecipadas Dividendos a Pagar 
 
O grupo de contas de longo prazo (ativo), demonstrado na tabela a seguir, apresenta 
uma possibilidade de transformação em disponível muito menor que a do grupo 
circulante. 
 
No exigível a longo prazo são classificadas todas as obrigações que serão pagas em 
período superior a 1 ano da data de emissão do balanço. Um empréstimo bancário 
com parcelas vencíveis em 5 anos deverá ter aquelas do primeiro ano registradas no 
passivo circulante e as demais, relativas a 4 anos, no exigível a longo prazo. 
 
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 
(Realizável acima de 1 ano) 
EXÍGÍVEL A LONGO PRAZO 
(Exigível acima de 1 ano) 
 Duplicatas a Receber Fornecedores 
 Depósitos Judiciais Financiamentos Bancários 
 
A próxima tabela apresenta a imobilização dos recursos (ativo permanente) e a 
composição do patrimônio dos proprietários, considerando não exigível, sob pena de 
encerramento das atividades da empresa. 
Apostila 2010.1 51 
 
Investimento em outras empresas – Corresponde à participação desta empresa no 
capital de outra(s) sociedade(s). 
 
Imobilizado – Este é componente mais importante do ativo permanente. Aqui são 
registrados todos os itens que “movimentarão” a empresa, destinados à produção, 
comercialização, gestão e entrega dos produtos. Geralmente, é o grupo que recebe 
o maior aporte de investimentos. 
 
Diferido – São agrupadas neste grupo as despesas que serão apropriadas na 
formação de resultados de diversos exercícios. Incluem-se as despesas gerais de 
organização e abertura e a reorganização societária, lançamentos de novos 
produtos, etc. 
 
Capital – Indica o valor do capital pelo qual os sócios se obrigam no ato da 
assinatura do contrato ou os acionistas, no ato da subscrição de ações. 
 
Reservas – São parte integrante do capital próprio da empresa, extraída após a 
apuração do lucro líquido com a finalidade de garantir o capital próprio em giro. 
 
PERMANENTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 Investimentos em outras empresas Capital 
 Imobilizado Reservas 
 Terrenos de Capital 
 Imóveis de Reavaliação 
 Máquinas e Equipamentos de Lucros 
 Móveis e Utensílios Resultado 
 (-) Depreciação Acumulada Acumulado 
 Diferido do Exercício 
 Despesas pré-Operacionais 
 (-) Amortização Acumulada 
 
 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 
 
As contas componentes do balanço patrimonial são denominadas contas 
patrimoniais e são formadas pelo ativo, passivo e patrimônio líquido. As contas de 
resultado fazem parte da demonstração do resultado do exercício (DRE) de qualquer 
entidade e demonstram se as operações de um determinado período (mensal, 
trimestral, semestral ou anual) apresentaram lucro ou prejuízo. 
 
A receita bruta tem como base a emissão de documento fiscal compatível: nota 
fiscal de venda ou de prestação de serviços, independentemente do seu prazo de 
recebimento (a vista ou a prazo). 
 
As devoluções e os abatimentos são denominados contas retificadoras das vendas 
brutas, em que estão incluídas as vendas canceladas, devoluções parciais ou totais 
de vendas e os descontos comerciais indicados na nota fiscal. 
 
Os impostos incidentes sobre as vendas, destacados também na nota fiscal 
(ICMS, IPI, ISS), mais PIS e Cofins não destacados na nota fiscal. 
Apostila 2010.1 52 
 
O custo das vendas é diretamente ligado e proporcional ao volume de vendas. 
Somente existe desde que haja uma unidade produzida e vendida. 
 
As despesas operacionais são aquelas diretamente ligadas à atividade da empresa 
e à consecução da fonte produtora das receitas. 
 
As despesas financeiras representam geralmente o custo do endividamento ou a 
remuneração pelos recursos de terceiros. 
 
As receitas e despesas não operacionais nada têm a ver com o objetivo principal 
da atividade empresarial. 
 
A provisão para imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro líquido 
correspondem à tributação sobre o lucro líquido. 
 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 
 
RECEITA BRUTA (a vista ou a prazo) 
 (-) Devoluções e Abatimentos 
RECEITA REALIZADA 
 (-) Impostos sobre a Receita 
RECEITA LÍQUIDA 
 (-) Custo das Vendas (CPV, CMV ou CSP) 
LUCRO BRUTO 
 (-) Despesas Operacionais 
 Administrativas 
 Comerciais 
 Depreciação do Período 
RESULTADO OPERACIONAL LAJIR 
 (-) Despesas Financeiras, líquidas J 
 (+) Receita não Operacional 
LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA LAIR 
 (-) Imposto de Renda IR 
LUCROLÍQUIDO LL 
 
LAJIR = Lucro antes dos juros e do imposto de renda 
 
EBTIDA = Earning before taxes, interest, depreciation and amortization 
 
Na estrutura acima, o EBTIDA seria igual ao LAJIR mais a depreciação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila 2010.1 53 
 
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DA CIA. BAMBINA 
(DADOS BÁSICOS) 
 
ATIVO X0 X1 PASSIVO X0 X1 
Circulante Circulante 
 Caixa 300 1.000 Fornecedores 600 1.500 
 Duplicatas a Receber 500 700 Contas a Pagar 400 500 
 Estoques (1) 1.000 1.400 TOTAL 1.000 2.000 
TOTAL 1.800 3.100 
Realizável a Longo Prazo Exigível a Longo Prazo 
 Títulos 1.000 1.000 Financiamentos 2.900 3.400 
Permanente Patrimônio Líquido 
 Imobilizado 4.000 5.000 Capital (2) 3.000 3.200 
 (-) Depreciação 1.000 1.500 Reservas (3) 900 1.000 
 Terrenos 2.000 2.000 TOTAL 3.900 4.200 
TOTAL 5.000 5.500 
ATIVO TOTAL 7.800 9.600 PASSIVO TOTAL 7.800 9.600 
 
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS NOTAS EXPLICATIVAS 
RECEITA TOTAL 9.000 14.400 1. Os estoques estão avaliados com base no custo médio. 
(-) Custo das Vendas 6.300 10.080 2. O aumento de capital foi integralizado em dinheiro. 
LUCRO BRUTO 2.700 4.320 3. Em X1, foram distribuídos dividendos no total de $377. 
(-) Desp. Operacionais (4) 2.360 3.520 4. Em X1, inclui $500 de depreciação do imobilizado. 
LUCRO OPERACIONAL 340 800 
(+) Rec.não Operacional 120 120 DMPL Capital Reservas TOTAL 
(-) Desp. Financeiras 70 238 Posição em X0 
LUCRO ANTES I.RENDA 390 682 (+) Aumento de Capital 
(-) Imposto de Renda 117 205 (-) Dividendos 
LUCRO LÍQUIDO 273 477 (+) Lucros Líquido 
 Posição em X1 
CUSTO DAS VENDAS 
Estoque inicial 2.000 EI + Compras – EF = Custo das Vendas 
(+) Compras 5.300 Compras = Custo das Vendas + EF – EI 
(-) Estoque final 1.000 EI = Custo das Vendas + EF – Compras 
(=) Custo das Vendas 6.300 EF = EI + Compras – Custo das Vendas 
 
 
 
 
 
 
 
Descrição 
Duplicatas 
a Receber 
Fornecedores 
Contas a 
Pagar 
Saldos em X0 ...................................................... 
(+) Receita Total ................................................. 
(+) Compras ........................................................ 
(+) Despesas Operacionais (-) Depreciação .... 
(-) Saldos em X1 ........................................... 
(=) Recebimento de Clientes ...................... 
(=) Pagamento a Fornecedores .................. 
(=) Pagamento de Desp. Operacionais ...... 
Apostila 2010.1 54 
 
FLUXO DE CAIXA 
 
SALDO INICIAL DE CAIXA (X0) SAÍDAS 
 Fornecedores 
ENTRADAS Empréstimos 
 Empréstimos Despesas Operacionais 
 Recebimento de Clientes Despesas Financeiras 
 Receitas não Operacionais Imposto de Renda 
 Aumento de Capital Investimentos 
 Dividendos 
 
TOTAL DAS ENTRADAS TOTAL DAS SAÍDAS 
 
SALDO FINAL DE CAIXA (X1) 
 
 
 
 
Anotações: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila 2010.1 55 
 
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO – Cia. Zeta 
 
BALANÇO PATRIMONIAL 
ATIVO X0 X1 PASSIVO X0 X1 
Circulante Circulante 
 Caixa 4.700 4.700 Fornecedores 25.000 27.000 
 Duplicatas a Receber 21.700 24.600 Contas a Pagar 13.500 15.500 
 Estoques 15.000 16.000 
 Outras Ctas.a Receber 4.800 3.600 
TOTAL 46.200 48.900 TOTAL 38.500 42.500 
Realizável a L. Prazo Exigível a L.Prazo 
 Títulos 5.000 5.200 Financiamentos 25.000 25.000 
Permanente Patr. Líquido 
 Imobilizado 72.000 86.000 Capital 35.000 35.000 
 (-) Depreciação 18.000 19.000 Reservas 26.700 38.600 
 Terrenos 20.000 20.000 
TOTAL 74.000 87.000 TOTAL 61.700 73.600 
ATIVO TOTAL 125.200 141.100 PASSIVO TOTAL 125.200 141.100 
 
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CUSTO DAS VENDAS 
CONTAS X0 X1 CONTAS X0 X1 
RECEITA TOTAL 222.000 265.000 Est. Inicial 12.000 
(-) Custo das Vendas 134.000 164.500 (+) Compras 137.000 
LUCRO BRUTO 88.000 100.500 (-) Est. final 15.000 
(-) Desp. Operacionais 70.000 79.200 (=) C.Vendas 134.000 
L. OPERACIONAL 18.000 21.300 
(+) Rec.não Operacional NOTAS EXPLICATIVAS 
(-) Desp. Financeiras 3.500 3.800 1. Os estoques estão avaliados com base no 
custo médio. 
2. Em X1, foram distribuídos dividendos no 
total de $400 
3. Em X1, inclui $1.000 de depreciação do 
Imobilizado. 
LUCRO ANTES I.R. 14.500 17.500 
(-) Imposto de Renda 4.800 5.200 
LUCRO LÍQUIDO 9.700 12.300 
 
DMPL CAPITAL RESERVAS TOTAL 
POSIÇÃO EM X0 
(+) Aumento de Capital 
(-) Dividendos 
(+) Lucro Líquido 
(=) POSIÇÂO EM X1 
 
 
 
Descrição 
Duplicatas 
a Receber 
Fornecedores 
Contas a 
Pagar 
Saldos em X0 ...................................................... 
(+) Receita Total ................................................. 
(+) Compras ........................................................ 
(+) Despesas Operacionais (-) Depreciação .... 
(-) Saldos em X1 ........................................... 
(=) Recebimento de Clientes ...................... 
(=) Pagamento a Fornecedores .................. 
(=) Pagamento de Desp. Operacionais ...... 
Apostila 2010.1 56 
 
FLUXO DE CAIXA 
 
SALDO INICIAL DE CAIXA (X0) SAÍDAS 
 Fornecedores 
ENTRADAS Empréstimos 
 Empréstimos Despesas Operacionais 
 Recebimento de Clientes Despesas Financeiras 
 Receitas não Operacionais Imposto de Renda 
 Aumento de Capital Investimentos 
 Outras Contas a Receber Dividendos 
 
TOTAL DAS ENTRADAS TOTAL DAS SAÍDAS 
 
SALDO FINAL DE CAIXA (X1) 
 
 
 
 
 
Anotações: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila 2010.1 57 
 
ANÁLISE FINANCEIRA 
 
As demonstrações financeiras necessitam ser transformadas em uma linguagem fácil 
aos gestores, que nem sempre têm conhecimentos financeiros aprofundados, para 
tomada de decisões. Este procedimento é efetuado pela utilização de indicadores ou 
índices financeiros. 
 
Duas situações devem ser exploradas: econômica e financeira. A situação 
econômica avalia aspectos dos investimentos realizados no ativo, a lucratividade, a 
remuneração dos sócios e proprietários, como os lucro estão sendo reinvestidos, 
enquanto a análise financeira está voltada à capacidade de quitar compromissos, ou 
seja, a capacidade de pagamento. 
 
PRINCIPAIS USUÁRIOS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 
 
LUCENTINI (49) identificou os seguintes usuários: 
 
USUÁRIOS SEUS PRINCIPAIS OBJETIVOS 
Proprietários 
 Ver a evolução patrimonial da empresa e da concorrência. 
 Assegurar resultados futuros. 
Investidores (acionistas) 
 Obter informações que permitam comparação com outras 
empresas para tomada de decisão onde investir. 
 Buscar indicações de que os lucros serão otimizados, 
aumentando o retorno. 
Quem empresta dinheiro (bancos) 
 Avaliar se a empresa será capaz de pagar os juros. 
 Avaliar os bens da empresa, caso a dívida não seja paga. 
Concorrentes 
 Aumento da vendas, da participação de mercado, de lucros 
líquidos e da eficiência total da empresa. 
 Informações sobre a estrutura de custos e operações. 
Gerentes e funcionários 
 Garantir que a empresa continue a operar com 
competitividade. 
 Números de final de ano que reflitam sua competência 
naturalmente (PLR). 
Clientes e fornecedores 
 Continuidade de fornecimento e negócios sem rupturas 
para o fluxo de bens e serviços. 
 Capacidade de pagar os compromissos assumidos. 
Governo 
 Assegurar que os relatórios financeiros sejam aceitáveis. 
 Apurar os impostos devidos e pagos. 
 
MÉTODOS DE ANÁLISE 
 
Análise vertical – É o estudo da participação relativa de uma conta no grupo a que 
ela pertence ou em relação a um total. 
Análise horizontal – É o estudo da evolução de uma conta ao longo do tempo. 
Análise por meio do emprego de índices – Comparação entre dois valores 
patrimoniais, dividindo-se um

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