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Criminologia - Aulas Lucio Valente

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Criminologia
O que é crime?
É um fenômeno complexo, tanto:
a) Individual: Moral e Psicológico
b) Social: Indivíduo x Sociedade e Sociedade x Indivíduo.
OBS: A lei não é um ponto de partida para o estudo do crime!
Já no Direito penal considera o crime como uma forma analítica/dogmática com base no Princípio da Legalidade, ou seja, seria como se fosse uma fórmula matemática. (Fato típico + Ilícito + Culpável)
Estrutura do crime 
Criminologia: Estudo dos fenômenos (individuais e social)
Direito Penal: Estudo dos dogmas (normas e princípios)
Política Criminal: Estudo das soluções (filosóficas, jurídicas e administrativas)
Teoria Tridimensional do Direito
 Fato -------------> Valor -----------> Norma
 Criminologia Política Criminal Direito Penal
Teorias Criminológicas
 - Fase Pré Científica (antes do positivismo): estudo do Delito (juristas) Escola Clássica
 - Fase Científica (posterior ao positivismo): estudo do Delinquente (médicos) – séc. 19 Escola Positivista 
					 estudo sociológico: Delito
 DelinquenteObjeto da criminologia
 Vítima
 Controle Social
Escola Clássica
Contexto Histórico
Fim da idade médica (auge da Era Moderna – crescimento da burguesia que deixou o campo e passou a trabalhar no comércio)
· Normas caóticas;
· Confusão entre crime e pecado;
· Insegurança jurídica;
· Tortura judicial;
· Penas cruéis e desproporcionais.
Principal expoente
Cesare Beccaria (Marquês de Beccaria)
· Obra: Dos Delitos e das Penas (1764) – Nasce da Academia dos Punhos
- Humanização das penas
- Princípio da Legalidade
- Publicidade das leis
- Proporcionalidade das penas
Aspectos importantes
· Teoria criminológica do delito utilitarista -> Livre arbítrio leva a prática do crime
· Penas = Prevenção Especial (Retribuição)
		 Geral (Coação Psicológica) -> Feuerbach
· Humanização do Sistema Penal: deixando de ser inquisitivo
· Crime como violação do pacto social (jus puniendi)
· Método lógico – dedutivo: tem a ideia e aplica-se aos fatos (Direito Penal) ≠ da Criminologia (tem um fato e aplica-se a ideia)
Outros expoentes
Feuerbach (Paul Johann Anselm Ritter Von)
· Teoria da dissuasão (coação/intimidação) psicológica
· Nullum crimen, nulla poena sine lege (não há crime, sem pena anterior – P. da Legalidade)
Carrara (Francisco)
· Obra: Programma del corso di Diritto ciminale (1859)
· Crime é composto pela força psicológica + força moral
Conclusão da Escola Clássica
Livre arbítrio (utilitarista) – faz o que quer
 C.B.F Mnemônico: Quem organiza o futebol no Brasil é a CBF.
	 Carrara	 Feuerbach
	 Beccaria
Escola Positivista (Escola Positiva Italiana)
Criminologia Positivista
· Fase científica (método científico)
· Foco: Delinquente
· Século XIX
· Busca o determinismo (Etiologia): causas do crime que diz ser uma causa biologicamente que irá fazer com que a pessoa pratique o crime.
Ideias iniciais
· Frenologia (1796 -> Franz Gall) -> MAIS COBRADO EM PROVA
- Estudo não científico do crânio e cérebro
- Manifestações da alma através do cérebro
· Fisiognomia ou Fisiognomania: 
- Estudo das aparências: dependendo da aparência da pessoa, ela seria considerada criminosa (quanto mais feio, mais criminoso).
· Estatísticos (Escola Cartográfica) 
Quetelet (autor)
- Lei térmica da delinquência (Quetelet): acreditada que dependendo da época do ano, ocorreria determinado crime.
- Cifras negras: diz que o crime era subnotificado.
- Regularidade estatística: o crime não teria ligação com a parte genética (afrontando a ideia de Lombroso)
· Sociológicos
Mayhew (autor)
- Obra: London Habour and the London Poor (1851)
Contexto Histórico
· Positivismo: conhecimento científico é o único conhecimento válido (Comte/Mill) -> ciências duras (derivadas da matemática)
· Juspositivismo: O direito é puro (Kelsen)
Fases
· 1ª Fase: antropologia criminal (Cesare Lombroso);
- Obra: O homem delinquente (1876)
- Etiologia do direito: busca as causas que influenciam a delinquir
- Atavismo: Traços biológicos fica na pessoa para leva-lo a praticar o crime. (stigmata física)
- Método indutivo – experimental
- Caráter multifatorial: atavismo (critério biológico)
 epilepsia larvada (mental)
 loucura moral
- Classificação: natos (praticam crime por fator biológico)Não acreditava que todo crime era praticado por quem era criminoso nato
loucos	
por paixão
por ocasião
· 2ª fase: sociologia criminal (Enrico Ferri)LEVAR ISTO PARA PROVA
- Obra: Sociologia criminal (1892)
- Causas do crime: Teoria dos motivos: anormalidade congênita (fator biológico)
anormalidade social
ambiente físico
· 3ª fase: sistematização jurídica (Rafaelle Garofalo)
- Obra: Criminologia (1885)
- Paul Topinard: foi o 1º a usar o termo criminologia. LEVAR PARA A PROVA
- Princípios: neutralização do criminoso por ser perigoso (caráter preventivo-especial) – ideia da periculosidade
 crime natural – crime é anterior a criação da lei
 pena como forma de defesa social
Conclusão da Escola Positiva
						Determinismo (não faz mais o que quer)
 L.F.G Mnemônico: Cursinho LFG
	 Lombroso	 Garofalo
	 Ferri
Teorias Sociológicas/Macrosociológicas
- Europa ---> AméricaÊxodo rural
- Início do séc. XX -> EUA Período forte de imigração
- Quem passa a estudar o crime são os Sociólogos. 
- Objeto do crime: Desvio (≠ do Delito) -> é um enfoque sociológico do crime
OBS: 
· Sociologia funcionalista: sociedade é um corpo humano, ou seja, tem pessoas que contribuem mais e outras menos. Assim, diz que o crime faz parte do funcionamento da sociedade.
· Papel -> audiência social -> expectativas -> relações sociais -> controle social formal (Estado) e informal (família, vizinhos, igreja, comunidade, escola).Muito aceita atualmente
· Quem não cumprir com o seu papel, será considerado um desviado.
Grupos de teorias 
	Teoria Consenso
	Teoria Conflito
	Escola de Chicago
	Labelling Approach
	Associação Diferencial
	Crítica
	Subcultura Delinquente
	
	Autonomia
	
	
	
Teoria do Consenso
Escola de Chicago
· Nasce na Universidade de Chicago (1892) sendo o 1º departamento da sociologia dos EUA.
· Linhas: Método científico: faz um paralelo com o corpo humano
 Pragmatismo: busca os resultados práticos (nada de enrolação)
 Diagnóstico: inquéritos sociais (social surveys) para buscar o diagnóstico para resolver o problema.
· Teoria
· Teoria Ecológica:
· Ecologia humana: relação do ser humano com o meio
· Idealizadores: Park e Burgess
· Organização da cidade: formal (Administração) e natural (grupo social)
· Teoria dos Círculos Concêntricos (Burgess): Estudando a cidade de Chicago, concluiu-se que havia mais criminalidade nas divisões dos bairros, ou seja, quanto mais longe do centro mais crimes haverá.
· Teoria da desorganização 
· Idealizadores: Shaw e McKay.
· São da mesma escola e estudaram a concentração de delinquência ligado a alguns aspectos:
a) Baixo status econômicos;Constância do crime independente de que estava naquele local
b) Alta Mobilidade;
c) Grupos minorias.
· Causa do crime: diminuição do controle informal.
· Solução da criminalidade: fortalecer o controle informal.
· Programa adotado: C.A.P (reforço de instituição social de bairro).
Teoria da Associação Diferencial
· Idealizador: Edwin Sutherland
· Ideia: crime é um aprendizado (interação com pessoas/ “más companhias”)
· Delinquência há definições favoráveis e desfavoráveis 
· Explica os crimes de colarinho branco
OBS: Não cai muito em prova
 - Teoria da neutralização: justifica racionalmente/mentalmente as condutas dele.
Teoria da Subcultura Delinquente 
· Idealizador: A. Cohen (Obra: Delinquent Boys – 1955)
· Foco: Delinquente Juvenil· Subcultura: valores formais
a) Classe média: ensinado, mas não alcançáveis
b) Reação formação: internalizam os valores e reagem
- Teoria da frustração: a pessoa vê que não atingirá esses ideais sociais impostos e aí busca no desvio vingança contra os meios da classe média ou status da subcultura de gangues.
Teoria da Anomia
· Obra: O suicídio (Durkheim) – Séc. XIX
 - Ser humano: Livre arbítrio
	 Forças sociais
· Estrutura:
a) Desvio seria algo normal, ou seja, vai acontecer independente de qualquer coisa, assim não sendo um problema. 
- Causa do desvio será uma patologia + estrutura social.
b) Excesso: será quando ultrapassar os limites.
· Idealizador: Merton
· Desvio seria:
a) Normal na sociedade
b) Descompasso: aceita os fins culturais, mas não aceita os meios atingi-los (inova para atingir os meios)
OBS: Para Merton a anomia é a incapacidade de atingir os fins sociais/culturais com os meios disponíveis.
Teoria do Conflito
A ideia dessa teoria é que o sistema de controle social está contra o indivíduo, portanto, sempre estarão em conflito.
Contextos culturais
· Guerra fria
· Movimentos contraculturais
- Beatricks (antimaterialista, não buscam os bens materiais e vão compra o ideal americano)
- Hippies (liberdade individual/sexual)
· Críticas ao establishment
- Feminismo
- Crítica racial
· Ideologia econômica:
- Capitalismo vs Comunismo
Teoria Labelling Approach
· Teoria da rotulação social (= Labelling Approach); etiquetagem; interacionista ou reação social.
· Ideia básica: intervenção da Justiça criminal piora a criminalidade, pois é preconceituosa.
· Idealizadores: Erving Goffman
	 Edwin Lemert
	 Howard Becker
· Ideias principais:
a) Becker: quem quebrar as regras será considerado um outsider (fora do padrão), sendo o desvio uma reação social* gerada pela sociedade
*A reação social é preconceituosa
Ex: Menino branco -> Classe média -> Fuma maconha -> Reação Social será de proteção, incentivo a melhorar
 Menino negro -> Classe baixa -> Fuma maconha -> Reação Social será de julgamento, preconceito
- Obra: Outsiders
b) Lemert:
- Desviação primária = quebra da norma imposta
 Desviação secundária = etiquetamento da sua atitude (aplica-se a punição a uns e não aplica-se a outros)
- Críticas:
 a) Trivialização da delinquência: tem vitimização do criminoso.
 b) Atentados a bens jurídicos fundamentais: delitos em si mesmos.
 c) Falta de evidências empíricas: forma em que o criminoso se enxerga.
 d) Teoria enviesada: esquerda.
- Desenvolvimento recente:
 a) Teoria da criminalização secundária (Zaffaroni)
 b) Programa de criminalização: criminalização primária – atividade legislativa
				 criminalização secundária – ação punitiva (seletivo, pois se irá aplicar-se a todos, sem qualquer discriminação)
Teoria da Criminologia Crítica
· Nova criminologia/criminologia radical/Criminologia da Criminologia
· Ideia básica: o capitalismo é causa do crime por geral desigualdade.
· Origem mediata: Livro: Punição e Estrutura Social (Georg Rusche e Otto Kirchheimer) – estudam a relação do sistema punitivo e o capitalismo. Nos anos 70, após as 2ª Guerra Mundial, retomam essa ideia com 3 movimentos:
a) Union of Radical Criminologists (URC): Schindeger e Phatt da Universidade de Berkely (Califórnia).
b) National Deviance Conference (NDC): Taylor, Wahton e Young.
c) Abolicionismo: Associação Suéca Nacional para a Reforma Penal.
 Obra: The politics of abolition (1971) – Thomas Mafhiengen)
· Consequências atuais:
a) Neorrealismo de esquerda: 
- Combate aos movimentos (Law and Order/Tolerância zero – Teoria das Janelas Quebradas): busca punir qualquer crime, ainda que mínimo.
 Gerou um super carceramento, perseguição as minorias. 
- Redução do controle penal
- Estudos vitimológicos: entender o contexto da vitimologia.
- Prisão em casos extremos
b) Minimalismo (D. Penal mínimo):
- Combate ao crime: diminuição da desigualdade
- Revisão hierárquica dos bens jurídicos: busca tornar os bens jurídicos serem mais de direito difusos e coletivos.
- Direito Penal Mínimo: Fragmentário
			 Ultima ratio
			 Natureza acessória
Prevenção da Infração Penal e Reação Criminal
Prevenção da Infração Penal
· Prevenção delitiva: evitar prática de crimes.
· Tipos de medidas (profilaxias): aqui depende do que você acredita ser a causa do crime (lembrar das Escolas)
a) Indireta: busca atingir com as causas do crime individual (aspectos psicológicos, emocionais) e social (desigualdade, preconceito).
b) Direta: iter criminis, buscando atingir o caminho do crime com melhoria do controle social formal (Estado, polícia) e informal (família, igreja, vizinhos, amigos, comunidade)
· Prevenção primária, secundária e terciaria (Abordagem Clássica):
a) Garantia de direitos básicos (prevenção primários)
b) Foco nos setores da sociedade (prevenção secundária)
c) Foco na reincidência do preso ou igresso (prevenção terciaria)
· Abordagem Política
a) Modelo tradicional (Conservador): Reforço do efeito intimidatório da pena.
b) Modelo liberal: Foco nos problemas sociais para poder aplicar o que irá reprimir o crime.
c) Modelo Radical: Redução das desigualdades (causa dos crimes é o capitalismo)
· Abordagem pluridimensional 
a) Foco no Sistema de Justiça Penal:
- Coação psicológica da pena: ter penas intimidatórias.
- Neutralização/Inocuização: segregado
- Reabilitação: evitar a reincidência
b) Prevenção Situacional:
- Redução das Oportunidades: adota medidas pontuais para evitar o crime.
- Redução das Vantagens: adota medidas pontuais para evitar o crime
- Sentimento culpa: campanhas educativas
c) Prevenção Comunitária:
- Foco na adoção de programas: familiares, organizações, clubes...
d) Prevenção Evolutiva ou de desenvolvimento:
- Foco no desenvolvimento humano
Teorias das Reações Penais
· Clássica, dissuasória ou retributivo: busca a pena como retribuição do crime
- PuniçãoPenas -> Estado x Criminoso
 Neutralização
- Finalidade da Pena: retribuição e prevenção (Geral (Intimidar e educar) e Especial (Reincidência e Ressocialização)
· Ressocializador, humanista ou neoclássica
- Punição tem uma utilidade, ou seja, evitar a reincidência
· Restaurador (Justiça Restaurativa)
- Reeducação do infrator
- Assistência as vítimas
- Assunção de Culpa (assumir a culpa)
- Composição entre autor e vítima
- Reparação do dano
Criminologia Ambiental
Conceito
· Análise do crime, criminalidade e vitimização com baseados nos padrões do meio ambiente
· Foco: prevenção/neutralização do crime.
· Manchas criminais: são os mapas de criminalidade.
Elementos
· Lei: é o direito
· Ofensor: sujeito ativo
· Vítima: vitimologia
· Lugar: ambiente
Teorias
 Prevenção através do desenho ambiental (CPTED)
· Teoria da atividade rotineira
· Teoria escolha racional
· Teoria padrão criminal
· Teoria oportunidade
CPTED
· 1971: C. Ray Jeffery
· Prevenção: engenharia e designo -> dissuasão (possibilidade de ser preso)
· Estratégias: vigia natural, controle de acesso e modelo defensivo necessário.
Teoria das atividades rotineiras
· Crime: química: infrator motivado
		 vítima adequada
		 ausência guardião
· Motivações: patologias
	 lucro
	 sistema social
	 oportunidade
Teoria da escolha racional
· Como o criminoso pensa: processo de tomada de decisão (utilitarista) – pensa nos riscos e recompensas.
· Fases delitivas: seleção, determinação, planejamento, espreita e ação.
Teoria do padrão criminal
· Entender o espaço de atividades criminosas: busca entender os trajetos e presume-se que o criminoso pratica crime em sua zona de conforto, ou seja, local que ele mora ou que sempre frequenta.
Criminologia Cultural
· Derivação da criminologia crítica
· Qual o conflito?
a) Labelling: sociedade vs indivíduoTeoria crítica
b) Radical: capitalismo vs indivíduo
c) Cultural: cultura estabelecidas vs sociedade (subculturas)
· Desvio: resistência à cultura dominante 
 Subcultura -> desvio -> contracultura
· Mídia: instrumento da cultura dominante,ou seja, incentiva o que vai dar dinheiro.
· Estudo dos efeitos culturais:
Ex: adrenalina no grupo de grafiteiros
Informações importantes
· É uma derivação da teoria crítica.
· Início: déc. 90
 Obra: Cultural Criminologia (Jeff Farrel e Clinton Sanders)
· O que é crime? Crime é a repressão são processos culturais construídos e são destruídos.
Vitimologia
Evolução dos objetos da Criminologia
· Escola Clássica: Delito/Pena -> humanização
· Escola Positiva: Delito/Delinquente
· Escolas Macrossociológicas (metade do século XX): Delito/Delinquente/Controle Social Formal e Informal
· Escolas Macrossociológicas (outra metade do século XX – pós 2ª guerra): Delito/Delinquente/Controle Social/ Vítima
Fases históricas
· Idade de ouro: antes do jus puniendi prevalecia o “olho por olho, dente por dente”, a vingança privada.
· Neutralização: o Jus puniendi retoma ao Estado.
· Redescobrimento: início do estudo da Vitimologia.
Sistematização da Vitimologia
· Benjamin Mendelson:
a) Advogado Romeno, naturalizado israelense;
b) Estudo das vítimas do holocausto;
c) Conferência sobre vitimologia (Univ. Bucariste – 1947);
· Hans Von Henting
- OBRA: O criminoso e sua vítima (1948)
O que é vitimologia?
É o estudo da relação da vítima com o fenômeno criminoso.
· Vitimização
· Efeitos
· Relação da dupla penal
OBS: Não é uma ciência autônoma (isto para a prova)
· Sentido jurídico: sujeito passivo de infração penal
- S. Passivo Formal: Estado.
- S. Passivo Material: Titular do bem atingido.
OBS: Só haverá vítima, se houver infração
· Sentido criminológico: vítima todo aquele que sofre com o desvio.
OBS: Há vítima sem infração. (sentido mais amplo de vítima)
Classificação de vítima
· Mendelson:
a) Ideias ou completamente inocentes: ex: bala perdida
b) Menos culpadas ou por ignorância: ex: frequenta locais perigosos
c) Tão culpadas quanto o criminoso: ex: eutanásia; aborto
d) Vítima como única culpada: ex: suicídio
e) Vítima mais do que causadora/provocadora
· Von Henting
a) Indivíduo criminoso/vítima/criminoso sucessivamente, sendo o reincidente.
b) Indivíduo crimoso/vítima/criminoso simultaneamente. Ex: traficante
c) Criminoso vítima: ex. linchamento
· Outras classificações
a) Vítima nata: ex: judeus durante o holocausto
b) Potencial (perigosidade vitimal): vítima atrai/facilita
c) Vítima falsas: simulada (simula condição vítima)
 Imaginária
Processo de vitimização
Consequências da vitimização
· Vitimização primária: efeitos diretos e indiretos
· Vitimização secundária: revitimização -> controle formal
· Vitimização terciária: controle informal, volta para a sociedade e ficará sob o julgamento das pessoas
Informações importantes
· Vitimização indireta: ex: Mãe é morta pelo pai e depois este se mata, a vítima seriam os filhos.
· Vitimização difusa: atinge o senso de justiça de toda a sociedade. Ex: Rhuan morte pela mãe e a namorada.
Fenômenos vitimológicos
· Síndrome da mulher de Potifar: falsos relatos de violência, assim tem que tomar cuidado com apenas relatos verbais.
· Síndrome de Estocolmo: é aquela vinculação afetiva traumática, ou seja, por pequenos atos faz a vítima acreditar que não é criminoso.
· Síndrome de Londres: se coloca em um risco muito grande.

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