FLUXOGRAMA DO PROCEDIMENTO DA ADI - LEI 9.868/99

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS - DISCENTE: THIAGO MOREIRA SANTOS - MATRÍCULA: 2015.2.0001.2107/8 – DOCENTE: PAULA RAMOS NORA DE SANTIS – TURMA: B01 – MATÉRIA (JUR 1250) 
FLUXOGRAMA DO PROCEDIMENTO DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE PERANTE O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PREVISÃO LEGAL DO PROCEDIMENTO DA ADI: LEI N. 9.868, DE 10.11.1999; §§1º E 3º DO ART. 103 DA 
CF/88; ARTS. 169 A 178 DO RISTF. 
É VEDADO A DESISTÊNCIA DA AÇÃO (ART. 5º, DA LEI 9.868/99) 
NÃO ESTÁ SUJEITA A NENHUM PRAZO DE NATUREZA PRESCRICIONAL OU DE CARÁTER DECADENCIAL 
 
 
1. A AÇÃO DEVE SER 
PROPOSTA POR UM DOS 
LEGITIMADOS 
PREVISTOS NO ART. 2º 
DA LEI 9.868/99, TAMBÉM 
PREVISTOS NO ART. 103 
DA CF/88. 
A PETIÇÃO INICIAL, ACOMPANHADA DE 
INSTRUMENTO DE PROCURAÇÃO, 
QUANDO SUBSCRITA POR ADVOGADO, 
SERÁ APRESENTADA EM DUAS VIAS, 
DEVENDO CONTER CÓPIAS DA LEI OU DO 
ATO NORMATIVO IMPUGNADO E DOS 
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA 
COMPROVAR A IMPUGNAÇÃO. 
2. PETIÇÃO INEPTA, NÃO 
FUNDAMENTADA E A 
MANIFESTAÇÃO 
IMPROCEDENTE SERÃO 
LIMINARMENTE 
INDEFERIDAS PELO 
RELATOR. 
CONTRA ESSA DECISÃO, 
DO RELATOR, CABE 
RECURSO DE AGRAVO A 
SER INTERPOSTO NO 
PRAZO DE 15 (QUINZE) 
DIAS, NOS TERMOS DO 
ART. 1.070, DO CPC. 
OBSERVAÇÃO: SE A 
DECISÃO QUE NEGA O 
CONHECIMENTO DA 
PETIÇÃO FOR PROFERIDA 
PELO PLENO NÃO CABERÁ 
RECURSO DE AGRAVO (ADI 
2.073-AgR-QO, Rel. Min. Moreira 
Alves, j. 05.10.2000, DJ de 
24.11.2000). 
3. RECEBIDA A PETIÇÃO INICIAL, O 
RELATOR PEDIRÁ INFORMAÇÕES AOS 
ÓRGÃOS OU ÀS AUTORIDADES DAS 
QUAIS EMANOU A LEI OU O ATO 
NORMATIVO IMPUGNADO, DEVENDO 
SER PRESTADAS NO PRAZO DE 
TRINTA DIAS, CONTADO DO 
RECEBIMENTO DO PEDIDO. 
DECORRIDO O PRAZO 
ANTERIOR, FARÁ, 
SUCESSIVAMENTE, A 
OITIVA DA AGU E DA 
PGR, QUE DEVERÃO 
MANIFESTAR, CADA 
QUAL, NO PRAZO DE 15 
(QUINZE) DIAS. 
EM RAZÃO DA RELEVÂNCIA DA MATÉRIA 
PODERÁ O RELATOR, CASO JULGUE 
NECESSÁRIO, REQUISITAR 
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES, 
DESIGNANDO PERITO OU COMISSÃO DE 
PERITOS PARA EMITIR PARECER SOBRE 
A QUESTÃO E OUTROS ATOS. O PRAZO 
PARA PRESTAR AS INFORMAÇÕES É DE 
30 DIAS (ART. 9, §1º, EI 9.868/99) 
PODERÁ AINDA O RELATOR 
SOLICITAR INFORMAÇÕES AOS 
TRIBUNAIS SUPERIORES, AOS 
TRIBUNAIS FEDERAIS E AOS 
TRIBUNAIS ESTADUAIS ACERCA DA 
APLICAÇÃO DA NORMA 
IMPUGNAÇÃO NO ÂMBITO DE SUA 
JURISDIÇÃO. 
5. A DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE 
DA DISPOSIÇÃO OU DA NORMA IMPUGNADA 
(OU MESMO DE CONSTITUCIONALIDADE NO 
CASO DE IMPROCEDÊNCIA DA ADI, EM RAZÃO 
DE SEU CARÁTER DÚPLICE OU AMBIVALENTE) 
SERÁ PROFERIDO NUM OU NOUTRO SENTIDO 
SE TIVEREM MANIFESTADO PELO MENOS 6 
MINISTROS (ART. 97 DA CF.) DESDE QUE 
OBSERVADO O QUÓRUM DE INSTALAÇÃO DA 
SESSÃO DE JULGAMENTO, QUAL SEJA, A 
PRESENÇA DE PELO MENOS 8 DOS 11 
MINISTROS (ARTS. 22 E 23 DA LEI N. º 9.868/99). 
DE ACORDO COM O ART. 23, § ÚNICO, 
DA LEI 9.868/99, SE NÃO FOR 
ALCANÇADA A MAIORIA NECESSÁRIA À 
DECLARAÇÃO DE 
CONSTITUCIONALIDADE, ESTANDO 
AUSENTES MINISTROS EM NÚMERO 
QUE POSSA INFLUIR NO JULGAMENTO, 
ESTE SERÁ SUSPENSO, A FIM DE 
AGUARDAR-SE O COMPARECIMENTO 
DOS MINISTROS AUSENTES, ATÉ SE 
ATINJA O NÚMERO NECESSÁRIO PARA 
PROLAÇÃO DA DECISÃO. 
4. A MEDIDA CAUTELAR NA ADI SEGUE O RITO 
PROCEDIMENTAL PREVISTO NOS ARTS. 10, 11 E 
12 DA LEI 9.868/99, QUE POR DISPOSIÇÃO 
EXPRESSA NÃO SE APLICA NO PERÍODO DE 
RECESSO. 
DEVERÁ OCORRER A AUDIÊNCIA DOS ÓRGÃOS 
OU AUTORIDADES DOS QUAIS EMANOU A LEI 
OU ATO NORMATIVO IMPUGNADO, DEVENDO A 
MANIFESTAÇÃO DAS PARTES OCORRER DENTRO 
DE 5 (CINCO) DIAS. 
DEVE ATENDER O QUÓRUM PREVISTO NO ART. 
22 DA LEI 9.868/99. 
SE FOR NECESSÁRIO, FARÁ OITIVA DA AGU E DA 
PGR, NO PRAZO DE 3 (TRÊS) DIAS. 
HÁ A POSSIBILIDADE DAS PARTES FAZER 
SUSTENTAÇÃO ORAL. 
EM CASO EXCEPCIONAL DE URGÊNCIA, PODERÁ 
O TRIBUNAL DEFERIR A CAUTELAR SEM A 
AUDIÊNCIA. 
CONCEDIDA A MEDIDA CAUTELAR, O STF FARÁ 
PUBLICAR A PARTE DISPOSITIVA DA DECISÃO NO 
DOU E DJU, NO PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS. 
A DECISÃO TEM EFICÁCIA ERGA OMNES E EFEITO 
EX NUNC, COM A RESSALVA DO §2º DO ART. 11 
DA LEI 9.868/99. 
6. PROCLAMADA A 
CONSTITUCIONALIDADE, JULGAR-SE-Á 
IMPROCEDENTE A AÇÃO DIRETA OU 
PROCEDENTE EVENTUAL AÇÃO 
DECLARATÓRIA; E, PROCLAMADA A 
INCONSTITUCIONALIDADE, JULGAR-SE-Á 
PROCEDENTE A AÇÃO DIRETA OU 
IMPROCEDENTE EVENTUAL AÇÃO 
DECLARATÓRIA, CONFIRMANDO, ASSIM, A 
AMBIVALÊNCIA DAS REFERIDAS AÇÕES. 
7. JULGADA A AÇÃO, FAR-SE-À 
COMUNICAÇÃO À AUTORIDADE OU 
AO ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELA 
EXPEDIÇÃO DO ATO. 
A DECISÃO PASSA A VALE A PARTIR DA 
PUBLICAÇÃO DA ATA DA SESSÃO DE 
JULGAMENTO NO DJE, SENDO, EM 
REGRA, DESNECESSÁRIO AGUARDAR O 
TRÂNSITO EM JULGADO. 
NOS TERMOS DO ART. 28 DA LEI 
9.868/99, DENTRO DE 10 (DEZ) DIAS, 
APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO DA 
DECISÃO, O STF FARÁ PUBLICAR EM 
SEÇÃO ESPECIAL DO DJ E DOU A 
PARTE DISPOSITIVA DO ACORDÃO. 
A DECISÃO TEM EFICÁCIA ERGA 
OMNES E EFEITO VINCULANTE EM 
RELAÇÃO AOS ÓRGÃOS DO PODER 
JUDICIÁRIO E À ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA FEDERAL, ESTADUAL E 
MUNICIPAL. 
A CONCESSÃO DA MEDIDA 
CAUTELAR TORNA APLICÁVEL A 
LEGISLAÇÃO ANTERIOR ACASO 
EXISTENTE, SALVO EXPRESSA 
MANIFESTAÇÃO EM SENTIDO 
CONTRÁRIO. 
AINDA, DE ACORDO COM O ART. 12 DA LEI, HAVENDO PEDIDO DE MEDIDA CAUTELAR, 
O RELATOR, EM FACE DA RELEVÂNCIA DA MATÉRIA E DE SEU ESPECIAL SIGNIFICADO 
PARA A ORDEM SOCIAL E A SEGURANÇA JURÍDICA, PODERÁ, APÓS A PRESTAÇÃO DAS 
INFORMAÇÕES, NO PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS, E A MANIFESTAÇÃO DO ADVOGADO-
GERAL DA UNIÃO E DO PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA, SUCESSIVAMENTE, NO 
PRAZO DE 5 (CINCO) DIAS, SUBMETER O PROCESSO DIRETAMENTE AO TRIBUNAL, QUE 
TERÁ A FACULDADE DE JULGAR DEFINITIVAMENTE A AÇÃO.