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EXERCÍCIO III

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FACULDADE UNINASSAU 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA DISCIPLINA CONTROLE DE QUALIDADE 
MICROBIOLÓGICO 
Atividade complementar da 1ª avaliação 
 
 
ALUNO Amanda Thaís Ribeiro Agra MATRÍCULA 04022292 
PROFESSORA Karla Monik Alves da Silva 
TURMA Farmácia 9°P 
 
 
 
EXERCÍCIO III 
 
1. Qual a importância da Microbiologia Farmacêutica na Industria de 
Medicamentos? 
Garante a segurança do paciente e a qualidade do produto, desde o controle de qualidade, 
desenvolvimento de produtos e métodos, produção e estabilidade. 
2. O que são produtos não estéreis? Dê exemplos. 
Admitem carga microbiana, desde que não comprometa a qualidade final do produto, ou a 
segurança do paciente. No mais, seu objetivo é a comprovação de que o produto estará livre de 
patógenos e determinar a contagem de microrganismo viáveis. 
EXEMPLOS: Xarope, suspensões, cremes, emulsões, comprimidos, cápsulas, adesivos. 
3. Quais os microrganismos que são indesejáveis nos produtos 
farmacêuticos, cosméticos e correlatos de produtos não estéreis? 
Justifique sua resposta. 
Pseudomonas aeruginosa- Nas preparações tópicas, particularmente naquelas 
envolvendo regiões próximas aos olhos; 
Staphylococcus aureus- Nas preparações tópicas em geral; 
Escherichia coli- Nas preparações orais; 
Salmonella sp.- Nas preparações orais; 
Cândida albicans - Nas preparações orais; 
Clostridium- Nas preparações orais. 
 
Carga microbiana comprometem a estabilidade do produto, ou seja, altera a 
qualidade e eficácia, podendo não alcançar o efeito desejado, chegando até a uma 
possível infecção. 
 
4. Sabemos que os produtos não estéreis aceitam uma determinada 
carga microbiana e ausência de determinadas cepas. Nesse contexto, 
cite quais os limites aceitáveis para os produtos classificados como 
Tipo I e Tipo II de acordo com a Farmacopeia Brasileira V edição. 
 
De acordo com a Farmacopeia Brasileira V 
TIPO I: Produtos para área dos olhos, produtos que entram em contato com mucosas e 
infantis. 
A contagem de microrganismos mesófilos aeróbios totais não mais que 10² UFC/g ou 
mL. 
Limite máximo de 5x10² UFC/g ou mL. 
Ausência de: Staphylococcus Aureus em 1g ou mL. Coliformes totais e fecais em 1g 
ou mL. Clostrídios sulfito redutores em 1g. Pseudomonas Aeruginosa em 1g ou mL. 
TIPO II: São os produtos mais susceptíveis a contaminação microbiológica 
A contagem de microrganismos mesófilos aeróbios totais, não mais que 10³UFC/g ou 
mL. 
Limite máximo de 5x10³ UFC/g ou mL. 
Ausência de: Pseudomonas Aeruginosa em 1g ou mL. Staphylococcus Aureus em 1g 
ou mL. Coliformes totais e fecais em 1g ou mL. Clostrídios Sulfito Redutores em 1g. 
5. Quais os fatores que afetam a sobrevivência e o crescimento 
dos microrganismos em produtos farmacêuticos, cosméticos e 
correlatos. Justifique sua resposta. 
FÓRMULA - Adjuvantes empregados em uma formulação que servem de nutrientes 
para os microrganismos. 
PH- Os microrganismos crescem em PH neutro ou perto da neutralidade. 
ATIVIDADE DE ÁGUA- Água livre e disponível, sobrevivência dos microrganismos. 
PROCESSO- Temperatura intermediárias, como 40°c, favorece a proliferação 
microbiana. 
 
Todos esses fatores contribuem para o crescimento ou afetam de certo modo os 
microrganismos. 
6. Sabendo que a qualidade do ambiente interfere diretamente 
na qualidade do produto, cite quais são os fatores que devem 
ser monitorados e justifique sua resposta. 
-Qualidade da água 
-Qualidade do ar 
-Vestimentas 
-Superfícies 
-Instalações 
-Boas condições de saúde 
-Treinamentos específicos, etc. 
São imprescindíveis na comprovação da qualidade dos produtos, pois 80 a 90% 
da contaminação é proveniente dos profissionais, neste caso, faz-se necessário o 
monitoramento para não haver contaminação cruzada e treinamento específico 
para o colaborador. 
 
7. Como é feito o monitoramento ambiental de partículas viáveis 
na indústria farmacêutica? 
Controle de microrganismos dentro dos parâmetros impostos pelas lesgislações 
vigentes, na qual determina a classificação das áreas por "GRAU", sendo A, B, 
C e D. Assim, pode ser determinado o tipo de atividade que pode ser realizada 
em cada ambiente, gantindo sobretudo a qualidade e o controle de 
microrganismos nos processos de produção que vão além dos monitoramentos 
das áreas, além da necessidade de treinamento da equipe operacional e da 
qualidade. 
8. Faça uma tabela mostrando a diferença das áreas classificadas 
na indústria farmacêutica. 
GRAU A GRAU B GRAU C 
Áreas que não podem ter 
partículas viáveis, ou 
seja, áreas estéries, 
INJETÁVEIS, 
COLÍRIOS, 
SOLUÇÕES 
AURICULARES. 
Normalmente são 
utilizados fluxos de ar 
unidirecional que fornece 
uma velocidade de ar 
homogênea de 
aproximidamente 
0.45m/s +/- 20% na 
posição de trabalho, não 
permitindo que haja 
partículas em susoensão 
no ar. Ar passa por 
etapas de tratamento 
estéril. 
São áreas geralmente ao 
lado das áreas de GRAU 
A. 
Não são totalmente 
estéreis, mas exige um 
controle rígido, pois pode 
comprometer a 
esterilidade por uma 
possível contaminação 
cruzada nas áreas de 
GRAU A. 
São áreas limpas que tem 
uma maior tolerância de 
microrganismos. 
São responsáveis pelas 
etapas anteriores a 
produção de produtos 
estéreis ou são áreas de 
fabricação de produtos 
não estéreis. 
 
 
9. Como é realizada a amostragem das áreas classificadas na 
indústria farmacêutica? 
SÃO FEITAS AS SEGUINTES TECNICAS: 
- Amostragem ativa- ambiente 
É feito com equipamento realizando a vácuo em uma placa de sedimentação (Petri), 
sendo mais comum utilizar placas preenchidas com Ágar TSA (Triptone Soya Ágar) por 
ser um meio de cultura rico em nutrientes; É utilizado por tempo necessário para que 
absorva uma quantidade de ar calibrado de acordo com a legislação vigente para cada 
área. 
 
- Amostragem passiva- ambiente 
Realizada com placas de petri preenchidas com Ágar TSA (placas de sedimentação), 
que são distribuídas nas áreas produtivas de acordo com o posicionamento pré-definido 
em procedimento (POP); Através da exposição das placas são coletados os 
microrganismos presentes no ambiente por um período de no máximo 4 horas de 
exposição. 
- Amostragem de superfície 
É um parâmetro de observação das etapas anteriores como as limpezas, e inclui 
amostragem de paredes, máquinas, equipamentos e pessoas. 
As amostragens de superfície são realizadas de duas maneiras: 
1 Amostragem de Contato realizado direto na superfície com placas RODAC, que 
contém meio de cultura sólido, sendo mais comum utilizar o Ágar TSA; 
 
2 Técnica de coleta com haster flexíveis contendo pontas de algodão (Swabs), onde se 
tem a coleta em locais de difícil acesso, como orifícios e partes internas de 
equipamentos e máquinas. 
 
- Amostragem de pessoas/ paramentação 
Realizado desde o início do processo de monitoramento em salas limpas; é realizada 
comumente com placas de petri com Ágar TSA; com essa técnica é monitorada a 
produção de todos os lotes em áreas assépticas 
 
10. Como é realizado o sistema de tratamento de ar na 
indústria farmacêutica? 
O sistema utilizado é o AVAC (aquecimento, ventilação e ar-condicionado), no qual 
capta o ar externo que passa por diversas etapas de filtração até que seja direcionado 
as salas de operação. 
O ar do ambiente externo deve ser captado em locais distantes de foco de 
contaminação ou calor, e deve conter em sua captação barreiras físicas que impeça a 
entrada de insetos e partículas grandes. 
É composto pela unidade de tratamento (UTA), que tem a função de manter a 
temperatura, umidade relativa, ventilação e filtração do ar. 
Sabe-se que possui diversos filtros para manter a eficácia no seu processo de 
filtração, que são GROSSOS, MÉDIOS E FINOS (HEPA, EPA, ULPA) 
 
11. O que são produtos estéreis? Dê exemplos? 
São produtos livres de microrganismos, no qual somente uma célula deste classifica o produto 
comonão-estéril. No mais, as farmacopéias recomendam o processamento sob ótimas condições, 
sem microrganismos. 
12. Quais os testes usados para avaliar a pureza 
microbiológica de produtos estéreis? Descreva cada um deles, 
mostrando as vantagens e desvantagens. 
Inoculação Direta- 
Consiste na inoculação asséptica de quantidades ou volumes pré-estabelecidos da 
amostra em volumes a ser examinados para meios de cultura específicos na forma 
líquida ou mediante semeadura de amostras em nutrientes sólidos; a transferência da 
amostra na forma líquida pode ser efetuada com auxílio de uma pipeta, seringa ou 
diretamente vertida sobre o meio de cultura; produtos sólidos, a transferência pode ser 
pelo uso de espátulas com volumes padronizados. Amostras semissólidas hidrossolúveis 
são facilmente testadas, mediante dispersão em veículo aquoso estéril; amostras 
lipofílicas imiscíveis no meio de cultura, há necessidade de um tratamento prévio; essa 
fase requer cuidado na identificação das amostras, a fim de não provocar misturas de 
lotes; fármacos antimicrobianos, quando existem inativadores específicos que sejam 
compatíveis com a fisiologia do microrganismo, estes devem ser previamente 
neutralizados. A eficácia da neutralização deve ser realizada com S. aureus, P. 
aeruginosa, Bacillus subtilis, Candida albicans. 
Vantagens- 
A sua simplicidade e histórico de uso, pouca manipulação requer pouco treinamento e 
caracteriza-se por baixo nível de contaminação acidental. 
Desvantagens- 
São baixa representatividade da amostra, consumo elevado de meios de cultura e de 
vidraria, possibilidade de resíduos de agentes inibitórios, tempo de incubação, restrição 
para volumes a partir de 100mL e interferência da turbidez do produto, embora 
contornável por sub-cultura ou reação físico-química. 
Inoculação Indireta- 
Empregada principalmente para antibióticos que não podem ser neutralizados; mais 
susceptível a contaminação; múltiplas manipulações da amostra. Baseia-se no 
tratamento prévio da amostra com solubilização ou lavagem em fluído estéril, seguida 
de filtração esterilizante e inoculação da membrana filtrante ao meio de cultura. A 
membrana irá reter qualquer contaminação em sua superfície. Em seguida a membrana 
deverá ser lavada seccionada e transferida para o meio de cultura adequado, com isto, o 
produto a ser testado não entra em contato com o operador. A membrana filtrante 
empregada é geralmente constituída de ésteres de celulose, com diâmetro de 47 mm, de 
borda hidrofóbica e tamanho de poro 0,45± 0,02 𝜇m. Membrana de uso industrial 0,22 
𝜇m, retenção absoluta importante na obtenção de filtrado estéril, porém de vazão lenta. 
Membranas de uso laboratorial 0,45 𝜇m, também é eficaz na retenção de 
microrganismos. 
Vantagens- 
Maior representatividade estatística; redução de falso negativo; redução no consumo de 
meios de cultura. 
Desvantagens- 
O método de inoculação indireta apresenta maior nível de manipulação e preparações 
prévias; exigem maior treinamento técnico. 
 
13. Faça uma tabela mostrando as diferenças dos processos 
de esterilização. 
Esterilização a vapor de água Mais usado; 
Alto poder de penetração; 
Mais rápido; 
Autoclave 121°C por 15 minutos. 
Esterilização por calor seco Está em segundo lugar nos processos 
de esterilização; 
Menor penetrabilidade; 
Ciclos mais longos; 
Esterilizar equipamentos; Formulação 
não aquosa; 
170-190°C por 120 minutos. 
Esterilização a gases e vapores Produtos que não podem tolerar altas 
temperaturas; 
Mais usados, óxido de etileno, 
dióxido de cloro, peróxido de 
hidrogênio, formaldeído; 
Os produtos devem ser permeáveis aos 
agentes estabilizante e ao vapor. 
Esterilização por irradiação 
 
 
Baixas temperaturas; 
Produtos termossensíveis; 
 Esterilização por irradiação Podem ser: 1Particuladas (raios alfa, 
beta, prótons e nêutrons.) Menor 
poder de penetração 
2 Eletromagnética (raio X, gama, 
ultravioleta); 
Mais usados. 
Esterilização por filtração Para soluções termossensíveis; 
Usado para remover fisicamente 
microrganismos de líquidos e gases; 
É garantido através de teste físico não 
destrutivo do elemento filtrante (teste 
de integridade); 
Antes de realizar a retenção do 
filtrante os filtros devem ser 
esterilizados por processos químicos 
ou térmicos. 
 
 
14. Quais os métodos usados para avaliar a pureza de produtos 
não estéreis? Cite e descreva cada método, enfatizando a 
diferença entre eles. 
Método de contagem de microrganismos 
Meio sólido, com semeadura da amostra em Profundidade (pour plate). Este método é 
limitante para amostras que conferem opacidade ao meio, não permitindo a visualização 
das colônias desenvolvidas após a incubação. Um recurso é adicionar cerca de 0,1% de 
cloreto de trifeniltetrazólio sobre a superfície do meio de cultura. Consiste na 
transferência de 1 a 2mL da diluição da amostra para placas de petri estéreis, o meio de 
cultura em quantidade de cerca de 20mL, é vertido sobre cada uma das placas contendo 
a amostra; seguindo da homogeneização com movimentos em S ou 8 sobre a bancada 
de trabalho, as quais permanecem até a solidificação a temperatura ambiente; segue-se 
incubação das placas, em estufa, na posição invertida; após 2 a 5 dias de incubação a 
30-35 °C, para bactérias e 5 a 7 dias para bolores e leveduras, a 20-25 °C. O número 
médio de colônias corresponde a uma determinada diluição, multiplicado pelo fator de 
diluição dará o número de unidades formadoras de colônias (UFC) por unidade de peso 
ou volume da amostra. Os meios oficialmente recomendados são principalmente: Ágar 
caseína-soja e Ágar nutrientes, para bactérias; e Ágar Sabouraud-dextrose e Ágar batata, 
para fungos. Tem a diluição seriada, Método de espalhamento em Placa. 
Em meio sólido, com semeadura da amostra em superfície: O meio de 
cultura é preparado e distribuído em placas de petri; após solidificação do gel, a amostra 
é distribuída em sua superfície utilizando ponteiras estéreis, volumes de 0,1 a 0,5mL de 
cada diluição efetuada, como na semeadura da amostra em profundidade , efetuando 
movimentos suaves com auxílio de bastão de vidro ou alça de Drigalski para espalhá-
los; logo após as placas são invertidas e incubadas a 30-35 °C, para bactérias 2 a 5 dias 
e leveduras a 20-25 °C 5 a 7 dias. 
Membrana Filtrante: Está técnica é aplicada principalmente na análise 
microbiológica de água, mas também é utilizada para materiais hidrossolúveis. Permitir 
a utilização de volumes elevados da amostra. Alíquotas do produto sob forma líquida ou 
suas diluições são filtradas através de membranas apropriadas, com ajuda de um funil de 
filtro e um sistema a vácuo; os microrganismos desta amostra ficarão retidos na 
superfície da membrana; este filtro é colocado, então em uma placa de petri com meio 
Ágar nutriente. 
Número mais provável (tubos múltiplos): baseia-se em estimativa fundamentada 
em probabilidade; indica o valor dentro de uma faixa que reflete o número de 
microrganismos presente; embora apresentando imprecisão maior que os outros 
métodos descritos, é ainda recomendado e muito empregado, inclusive como método 
oficial controle microbiológico de medicamentos, cosméticos, alimentos e águas; 
utilizado quando se espera que o produto apresente baixa densidade de microrganismos. 
Preparação das amostras: Amostras sólidas: 10g para 90 mL de diluente. 
Amostras líquidas: 1 mL para 9mL de caldo de caseína-soja; preparar diluições 1:10, 
1:100, 1:1000; incubar os tubos a temperatura e tempo necessário aos crescimentos dos 
microrganismos e posteriormente fazer leitura; exige a disponibilidade de tabelas 
estatísticas para obtenção de resultados a partir das leituras; o número de réplicas 
empregadas a cada diluição pode variar, sendo mais comum tabelas construídas a partir 
de 3 ou 5 réplicas. 
Pesquisas de patógenos específicos: Conforme algumas das orientações das 
farmacopéias,os microrganismos a serem pesquisados devido à presença indesejável 
nas formulações ou cosméticas são: Pseudomonas Aeruginosa nas preparações tópicas, 
particularmente naquelas envolvendo regiões próximas aos olhos; Staphylococcus 
Aureus nas preparações tópicas em geral. 
Escherichia Coli nas preparações orais, 
Salmonella sp. nas preparações orais 
Cândida Albicans nas preparações orais 
Clostridium nas preparações orais. 
15. O que são pirogênios? 
Princípio promotor da febre, são produtos do metabolismo como bactéria e fungo. 
São divididos em duas classes: 
ENDÓGENAS É produzido internamente 
pelo hospedeiro em 
reposta ao estímulo de 
pelo hospedeiro em 
resposta ao estímulo de 
pirogênios exógenos. 
EXEMPLOS bactérias, 
fungos, 
vírus, 
frações do 
plasma, etc. 
 
 
16. Quais os processos de despirolização. Cite e descreva 
cada processo, enfatizando a diferença entre eles. 
Podem ser por: INATIVAÇÃO OU ELIMINAÇÃO 
Despirogenização por inativação da endotoxina por hidrólise ácido-base: reduz ou 
elimina a atividade biológica de lipopolissacarídeo (LSP), pela desativação do lipídio A. 
Despirogenização por inativação da endotoxina: Processo oxidação, ação do 
peróxido de hidrogênio sobre o LPS, (mecanismo de ação desconhecido), possivelmente 
causa oxidação dos ácidos graxos presentes no lipídio A do LPS. 
Despirogenização por inativação da endotoxina: Processo alquilação, tratamento de 
endotoxinas com agentes alquilantes promove a redução da atividade (substituição 
nucleofílica). 
Processo de despirolização radiação ionizante: 60 Co reduz a toxicidade de 
endotoxinas bacterianas, mas os riscos de toxicidade decorrentes do processo superam 
as propriedades benéficas. Por isso, seu uso não tem sido considerado. 
Despirogenização por inativação da endotoxina: Processos térmicos tratamento pelo 
calor seco é o método de escolha para materiais termo resistentes (vidros e instrumentos 
metálicos). Aplicação do calor seco obtido em estufa ou túneis por convecção, condução 
ou irradiação por infravermelho. O mecanismo de inativação é a incineração. O método 
padrão descrito em vários compêndios é de exposição. Não menos que 250ºC, por 30 
minutos. 
Despirogenização por remoção de endotoxina lavagem: Níveis baixos de 
endotoxinas superficial podem efetivamente ser removidos de vidraria e dispositivos, 
com procedimentos adequados de lavagens, a lavagem é feita em solvente apirogênico, 
usualmente água estéril para injeção–USP. 
Despirogenização por remoção de endotoxina destilação: A destilação consiste no 
mais antigo método que efetivamente remove o pirogênio da água, com mecanismo 
relativamente simples, a água é submetida a duas alterações de fase, de líquida a vapor e 
de vapor a líquida, durante a primeira fase, a rápida fervura leva água ao estado de 
vapor, enquanto as moléculas de LPS grandes permanecem na fase líquida, as moléculas 
de LPS que estiverem presentes nas gotículas de água são transportadas pelo vapor e 
tendem a cair por gravidade, devido ao seu elevado peso molecular. 
EXÓGENAS Aqueles que se originam 
fora do corpo e induzem 
elevações térmicas, 
quando injetados em 
animais e no homem. 
EXEMPLOS Bactérias, 
fungos, 
vírus, 
frações do 
plasma, etc. 
Despirogenização por remoção de endotoxina membranas de Ultra-filtração: 
mecanismo fundamentado em limites de exclusão de peso molecular, que permitem 
também sua efetividade como filtros despirogenizantes, endotoxinas que excedem a um 
valor limite de peso molecular são retidas na superfície da membrana, o tamanho da 
subunidade básica do LPS é cerca de 10.000 a 20.000 Daltons, podendo ser removida 
por um filtro de 10.000 Daltons. 
Despirogenização por remoção de endotoxina osmose reversa: A osmose reversa 
consiste em um dos métodos preconizados pela USP para produção de água estéril, ao 
lado da destilação, as endotoxinas são removidas pela membrana, por simples exclusão 
de tamanho. 
Despirogenização por remoção de endotoxina carvão ativado: É baseada na 
adsorção de endotoxinas ao carvão ativado, procedimento, a adição do carvão à solução, 
agita-se, e finalmente o carvão é removido por filtração ou precipitação. 
Despirogenização por remoção de endotoxina Atração eletrostática: Em pH inferior 
a 2, os agregados de endotoxinas são negativamente carregados e se comportam como 
ânions, são removidos por adsorção a adsorventes cationicamente carregados. 
Despirogenização por remoção de endotoxina atração por membrana Hidrofóbica: 
O processo de microfiltração promove uma efetiva microfiltração em uma faixa mais 
extensa, do que a de osmose reversa. 
17. Como ocorre a avaliação dos pirogênios in vivo? 
Ensaio limite, com a chance de aprovar ou rejeitar uma amostra, mediante informações 
obtidas de um grupo de COELHOS, e que devem atender a um nível padrão de estado 
febril. 
Cada grupo recebe recebe injeção intravenosa da amostra e é observado por um período 
de geralmente 3horas, observando a temperatura do animal em espaços de 30 min. Se 
não apresentar temperatura maior ou superior a 0,5°c, sobre os controles, está cumprido 
os requesitos do teste, mas se caso algum coelho apresentar um aumento de temperatura 
0,5°c, repete-se o teste em outros 5 coelhos. O exame cumpre os requisitos para 
ausência de pirogênios se no máximo três dos oito coelhos apresentarem aumentos 
individuais de temperatura iguais ou superiores a 0,5°C, e se a soma dos aumentos 
individuais de todos os coelhos não exceder a 3,3°C. Ocorrendo teste de pirogênio 
negativo, pode-se usar o mesmo animais após 48 horas, Quando o teste for positivo, não 
se usa o mesmo animal antes de 14 (quatorze) dias, no mínimo. 
 
18. Como ocorre a avaliação dos pirogênios in vitro? 
Lizado de amebócitos do Limulus (LAL) é um extrato aquoso de células do sangue 
(amebócitos) do caranguejo, que reage com endotoxina bacteriana, que é um 
componente da membrana de bactérias Gram negativas. Determinação de Endotoxina 
Bacteriana por Método in vitro. Esta reação é a base do teste LAL, que é usado para a 
detecção e quantificação de endotoxinas bacterianas, O método mais simples baseia-se 
na gelificação. O teste LAL consiste na adição do lisado em um tubo de ensaio, 
contendo a amostra, incubar a 37°C durante 1 hora, o tubo é então invertido 
suavemente, se um gel ou coágulo se formou em seguida, um resultado positivo é 
registrado. O ponto final da reação é facilmente constatado pela remoção cuidadosa dos 
tubos. Se houver a presença de gel que se mantém sólido durante a inversão, a amostra é 
considerada positiva para endotoxinas. Outras técnicas têm também sido propostas, com 
o ensaio da microdiluição, ensaio de LAL radiomarcado e fluorescente, CG-MS, todos 
provocando menor impacto até o momento.

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