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SÍNTESE 10 PASSOS PARA SEGURANÇA DO PACIENTE

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SÍNTESE 10 PASSOS PARA SEGURANÇA DO PACIENTE 
O conselho regional de enfermagem de São Paulo com o intuito de promover uma grande campanha pela segurança do paciente. Lançou um novo olhar para as práticas cotidianas e identificação de falhas no processo de gerar erros. Diante disso, a cartilha 10 passos para a segurança do paciente foi elaborada com o propósito de contemplar os principais pontos que tem impacto direto na prática assistencial de enfermagem com a capacidade de serem implementadas em diversos ambientes de cuidados. 
A cartilha tem o objetivo de informar, esclarecer e orientar sobre aspectos relevantes da segurança do paciente, salientando a importância de todos para sustentar a assistência de enfermagem em princípios que promovam a segurança do paciente, desenvolvimento pessoal e melhoria da assistência prestada à população.
O primeiro passo é a identificação do paciente, consiste em uma prática indispensável para garantir a segurança do paciente em qualquer ambiente de cuidado à saúde. Esses erros de identificação podem acarretar sérias consequências para a segurança do paciente, resultando em erros de medicação, erros durante a transfusão de hemocomponentes, em testes diagnósticos, procedimentos realizados em pacientes errados e/ou em locais errados, entrega de bebês às famílias erradas, entre outros. Para assegurar que o paciente seja corretamente identificado, todos os profissionais devem participar ativamente do processo de identificação, sendo esta feita por meio de pulseira de identificação, prontuário, etiquetas, solicitações de exames, com a participação ativa do paciente e familiar, durante a confirmação da sua identidade.
O segundo passo baseia-se no cuidado limpo e cuidado seguro. Dessa forma a higiene das mãos é uma medida essencial de prevenção de Infecções Relacionadas à Assistência a Saúde uma vez que as mãos são a principal via de transmissão de germes durante a prestação de cuidados de saúde. A higiene das mãos deve ser realizada, obrigatoriamente, antes e após o contato com o paciente, antes e após a realização de procedimentos assépticos, após contato com material biológico e após contato com o mobiliário e equipamentos próximos ao paciente. Para tal, podemos utilizar a água e sabão ou o álcool gel, sendo este ultima indicado quando não há sujidade visível nas mãos.
O terceiro passo compreende a administração de fármacos e soluções por cateteres, sondas e seringas, por ser uma prática comum da equipe de enfermagem nos ambientes de saúde, seus erros podem causar grandes danos aos pacientes. A infusão de soluções em vias erradas, como soluções que deveriam ser administradas em sondas enterais serem realizadas em cateteres intravenosos, devido à possibilidade de conexão errada, é um evento frequente, porém pouco documentado, que podem causar graves consequências e até a morte do paciente. Em vista disso a capacitação e orientação contínua frente a esses problemas devem ser destinadas a todos os profissionais para a segurança do paciente.
O quarto passo apresenta a cirurgia segura com o intuito de tornar o procedimento mais seguro ajudando a equipe na redução da possibilidade de ocorrência de danos ao paciente, promovendo a realização do procedimento certo, no local e paciente corretos. Diante disso a equipe deve preparar listas especificas, de acordo com a complexidade de cada procedimento. Nessa perspectiva, existem três momentos cruciais para segurança do paciente em experiência cirúrgica, sendo eles o: Sign in (antes da indução anestésica), Time out (antes da incisão na pele) e o Sign out (antes do paciente sair da sala de cirurgia).
No Sign in são realizadas as seguintes ações para segurança do paciente: Confirmação do paciente e do procedimento proposto, marcação do local da intervenção cirúrgica pelo profissional que irá realizar o procedimento e/ou pelo paciente. Realização dos procedimentos de segurança para anestesia, pelo anestesista, como a conferência do equipamento de anestesia, monitoramento de oximetria, verificação de alergias, avaliação de possíveis perdas sanguíneas ou risco de aspiração. No Time out, são verificados: confirmação de todos os membros que compõem a equipe, apresentando-se pelo nome e função, verificação pelo cirurgião dos pontos críticos da cirurgia, duração do procedimento e perdas sanguíneas, verificação pelo anestesista dos pontos críticos da anestesia, verificação pela enfermagem dos pontos críticos da assistência, como indicadores de esterilização e equipamentos necessários para a cirurgia, realização de antibioticoterapia profilática e verificação da necessidade de equipamentos radiográficos. Por fim, no Sign out, verifica-se: confirmação do procedimento realizado, conferência dos instrumentais, compressas e agulhas, conferência, identificação e armazenamento correto de material para biópsia, anotação e encaminhamento de problemas com algum equipamento, cuidados necessários na recuperação anestésica.
O quinto passo fala sobre a administração segura de sangue e hemocomponentes. É importante ressaltar que só poderá ser administrada a infusão após confirmação da identidade do paciente e sua compatibilidade com o produto (glóbulos vermelhos, plaquetas, fatores da coagulação, plasma fresco congelado, glóbulos brancos). Erros na administração de sangue e hemocomponentes comprometem a segurança do paciente, por isso é necessário, se possível, que seja administrada o componente sanguíneo específico que o paciente necessita para que se evitem reações desnecessárias em consequência da infusão de componentes desnecessários. 
O sexto passo é paciente envolvido com sua própria segurança. Esse passo consiste em informar e explicar ao paciente sobre si mesmo, ele pode e deve contribuir para qualidade dos cuidados à sua saúde. É importante estimular sua participação na assistência prestada, informar sobre seu histórico de saúde, progressão de sua doença e dos sintomas e experiências com os tratamentos aos quais já foi submetido. É necessário também desenvolver um ambiente que proporcione cuidados centrados no paciente, tornando-o, bem como seus familiares, agentes ativos na busca de sua segurança, promove interesse, motivação e satisfação com o cuidado prestado, aspectos que possibilitam ter um bom resultado nas condições de saúde.
O sétimo passo fala sobre comunicação efetiva. É um passo de grande importância, pois o paciente recebe cuidados de vários profissionais e em diferentes locais, uma comunicação eficaz é indispensável para a continuidade do processo de cuidar. Existem diversas formas de comunicação, como verbal, não verbal, escrita, telefônica, eletrônica, entre outras, sendo fundamental que ocorra de forma adequada permitindo o entendimento entre as pessoas. Facilitando e promovendo o entendimento das envolvidos.
O oitavo passo informa sobre prevenção de queda. A avaliação periódica dos riscos que cada paciente apresenta para ocorrência de queda orienta os profissionais a desenvolver estratégias para sua prevenção. O profissional de saúde precisa atuar no sentido de identificar e intervir para minimização destes riscos, prevenindo assim esse evento adverso potencialmente danoso ao paciente. Os principais fatores de risco para ocorrência de queda são: Idade menor que 5 anos ou maior que 65 anos, agitação/confusão, déficit sensitivo, distúrbios neurológicos, uso de sedativos, visão reduzida, dificuldades de marcha, hiperatividade e riscos ambientais (iluminação inadequada, pisos escorregadios, superfícies irregulares.
O nono passo consiste na prevenção de lesão por pressão. A LPP é conceituada como uma ruptura nos tecidos ou estruturas subjacentes, geralmente localizadas sobre uma proeminência óssea, resultante de pressão isolada, ou combinada com fricção e/ou cisalhamento. É necessário que seja realizado avaliações dos riscos do paciente frequentemente para que os profissionais desenvolvam estratégias para sua prevenção, um instrumento útil para avaliar os riscos de lesão por pressão é a Escala de Braden. Diante disso, é importantelevar em consideração os principais fatores de risco para úlcera por pressão que são: Grau de mobilidade alterado, incontinência urinária e/ou fecal, alterações da sensibilidade cutânea, alterações do estado de consciência, presença de doença vascular, estado nutricional alterado.
O décimo passo nos informa sobre a importância de se utilizar a tecnologia de maneira segura. Compreendendo o benefício e o impacto no uso de um ou mais recursos, em prol do restabelecimento da saúde do paciente. Visa identificar soluções que têm como propósito promover melhorias específicas em áreas de maior risco na assistência à saúde, para que a tecnologia seja utilizada de maneira apropriada.

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