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PAPER ALFABETIZAÇÃO UM DESAFIO NA ESFERA EDUCACIONAL

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ALFABETIZAÇÃO: 
UM DESAFIO NA ESFERA EDUCACIONAL
[footnoteRef:1] [1: Acadêmica matrícula nº 834166] 
RESUMO
A preocupação em relação à alfabetização tem sido nos últimos anos, constante no Brasil, pois através das provas aplicadas pelo MEC, percebe-se através dos baixos índices, que nossas crianças não estão sendo alfabetizadas, tão pouco letradas. Dessa forma, muitas propostas tem surgido nos últimos anos com intuito de suprir essa problemática existente na educação, como: PNAIC, alfabetização em três anos, mudança no currículo, entre outras. Porém, pouco resultado se tem alcançado nesse sentido. É fato que cada criança é única, que cada um aprende de maneira diferente e ao seu tempo, mas também é fato que o problema envolve o método de ensino e como acontece o processo de ensino-aprendizagem. Sendo assim, a alfabetização é um desafio para o educador, pois além de alfabetizar, ele deve inserir práticas sociais letradas, com objetivo de formar alunos críticos e conscientes de seu papel na sociedade. Nessa perspectiva, é relevante destacar um dos grandes defensores do letramento, Paulo Freire.
Palavras-chave: Alfabetização. Letradas. Desafio. Paulo Freire.
1.INTRODUÇÃO
Ao refletir sobre a alfabetização nos remete à vários questionamentos e, portanto como esse processo acontece. 
Como se sabe a alfabetização não está sozinha e tão pouco ela acontece de uma hora para outra, ela está vinculada ao letramento e cada indivíduo tem seu tempo neste processo.
É de extraordinária a importância para o professor que trabalha nos anos iniciais do Ensino Fundamental saber os conceitos de Alfabetização e Letramento, e entender como o letramento acontece nas atividades em sala de aula com seus alunos na medida em que estes se alfabetizam. Deste modo, saber ler e escrever, utilizar a leitura e a escrita, nas diferentes situações do cotidiano, são necessidades tidas como inquestionáveis tanto para o exercício pleno da cidadania, quanto para a medida do nível de desenvolvimento de um país.
Alfabetização e Letramento se somam. Um é dar condições ao sujeito de ser capaz de ler, e escrever , o outro é resultado da ação de ensinar ou de aprender a ler e a escrever.
Atualmente fala-se muito sobre alfabetização e letramento, que enquanto professores alfabetizadores devemos também letrar nossos alunos, sendo assim, alfabetizar letrando consiste no fato de ensinar a ler o mundo de um modo crítico não ensiná-los somente decodificar os símbolos.
É necessário tornar-se apto a compreender o sentido e significado dos usos da leitura e da escrita no cotidiano. Nesta perspectiva, a presente pesquisa revela aspectos e subsídios que permitam uma melhor compreensão sobre a natureza do processo ensino aprendizagem, explicitando, em especial, questões que apontam o letramento como uma alternativa para a superação das dificuldades do aprender a ler e escrever, com objetivo de expressar os significados do processo de alfabetização e do processo de letramento, mostrando a especificidade de cada um e a importância da conciliação entre ambos.
Desta forma, para esta pesquisa foi buscado grandes pesquisadores que aboradam a temática como: Freire, Soares e Vygostky.
2.ALFABETIZAÇÃO: UM DESAFIO NA ESFERA EDUCACIONAL
O termo alfabetização indica o ensino e o aprendizado de uma metodologia de representação da linguagem humana, a escrita alfabético-ortográfica. Este assunto tem sido tema de grandes estudos no Brasil, pode ser observado nas pesquisas acadêmicas, nas quais questões relativas à alfabetização têm estado muito presentes e, ao que tudo indica, por motivo semelhante: a dificuldade encontrada pela escola em alfabetizar todas as crianças que chegam até ela. 
 Para Soares (2005, p. 24) “o domínio dessa temática envolve um conjunto de conhecimentos e procedimentos relacionados tanto ao funcionamento desse sistema de representação quanto às capacidades motoras e cognitivas para manipular os instrumentos e equipamentos de escrita”. 
A apreciação acerca da alfabetização vem sendo intensificada através de pesquisa. Mas afinal o que é alfabetização? Podemos nos apropriar deste conceito como sendo; 
O termo Alfabetização etimologicamente, significa: levar à aquisição do alfabeto, ou seja, ensinar a ler e a escrever. Assim, a especificidade da Alfabetização é a aquisição do código alfabético e ortográfico, através do desenvolvimento das habilidades de leitura e de escrita. (SOARES, 2007, p. 82).
Atualmente sabe-se que a alfabetização no Brasil, ou seja ensinar a ler e a escrever, encontra-se em situação de precariedade, pois nota-se que muitas pessoas já escolarizadas são consideradas analfabetas funcionais, ou seja, não são capazes de compreenderem o que leem.
Partindo deste pressuposto, é fundamental que os professores compreendam o que é alfabetização e o que é letramento para poderem desenvolver melhor a sua prática pedagógica, visando uma alfabetização que tenha significado.
A necessidade da formação docente surge desde Comenius, no século XVII. Ele ainda apresenta a primeira escola voltada a formação docente em 1684, por São João Batista de La Salle, em Reims. Contudo, a ideia de institucionalizar escolas próprias para a formação do professor, surge da sistematização das ideias liberais em expandir o ensino a todas as camadas sociais no século XIX. Essas prioridades, no entanto sofrem grandes influências e acabam por precarizar-se devido às dificuldades encontradas na relação escola-cidadão. O fracasso que surge na alfabetização desde esse período nos atinge até a atualidade exigindo uma atenção especial e soluções para um ensino de qualidade. (SAVIANI, 2009, p. 143)
Com o incidir do tempo muito se desenvolveu no campo da alfabetização, surgiram conceitos, teorias, metodologias. Porém, mesmo com toda evolução, o Brasil, ainda enfrenta um problema de muita relevância: a qualidade da educação básica, especialmente, a dos anos iniciais do ensino fundamental. São destaques dessa baixa qualidade os índices de fracasso, reprovação e evasão escolar, evidenciados no censo, prova Brasil e índices do IDEB, que nunca deixaram de se perpetuar na sociedade.
Estudar a evolução histórica da alfabetização é estudar a história da evolução dos seus métodos e abordagens. De acordo com Mortatti (2006, p.5), são quatro momentos referentes à história da alfabetização: “1º) a metodização do ensino da leitura; 2º) a institucionalização do método analítico; 3º) a alfabetização sob medida; e, por fim, o 4º) alfabetização: construtivismo e desmetodização”.
A metodização do ensino da leitura advém na segunda metade do século XIX, o ensino da leitura e da escrita parte do chamado método sintético. 
Desse modo, para o ensino da leitura, utilizavam-se, nessa época, métodos de marcha sintética (da "parte" para o "todo"): da soletração (alfabético), partindo do nome das letras; fônico (partindo dos sons correspondentes às letras); e da silabação (emissão de sons, partindo das sílabas). Dever-se-ia, assim, iniciar o ensino da leitura com a apresentação das letras e seus nomes (método da soletração/alfabético), ou de seus sons (método fônico), ou das famílias silábicas (método da silabação), sempre de acordo com certa ordem crescente de dificuldade. Posteriormente, reunidas as letras ou os sons em sílabas, ou conhecidas as famílias silábicas, ensinava-se a ler palavras formadas com essas letras e/ou sons e/ou sílabas e, por fim, ensinavam-se frases isoladas ou agrupadas. Quanto à escrita, esta se restringia à caligrafia e ortografia, e seu ensino, à cópia, ditados e formação de frases, enfatizando-se o desenho correto das letras. (MORTATTI, 2006, p. 5).
Sendo assim, esse método, o ensino da leitura começava pelo estudo da palavra e, só depois, se estudava seu valor fonético a partir das letras. Nesta mesma época, surgem as famosas cartilhas.
As primeiras cartilhas brasileiras, produzidas no final do século XIX sobretudo por professores fluminenses e paulistas a partir de sua experiência didática, baseavam-se nos métodos de marcha sintética (desoletração, fônico e de silabação) e circularam em várias províncias/estados do país e por muitas décadas (MORTATTI, 2006, p.5).
A institucionalização do método analítico surgiu primeiramente em São Paulo, como segundo momento da alfabetização no país, logo em seguida difundiram a ideia para o restante do país.
A partir dessa primeira década republicana, professores formados por essa escola normal passaram a defender programaticamente o método analítico para o ensino da leitura e disseminaram-no para outros estados brasileiros, por meio de “missões de professores” paulistas. Especialmente mediante a ocupação de cargos na administração da instrução pública paulista e a produção de instruções normativas, de cartilhas e de artigos em jornais e em revistas pedagógicas, esses professores contribuíram para a institucionalização do método analítico, tornando obrigatória sua utilização nas escolas públicas paulistas. Embora a maioria dos professores das escolas primárias reclamasse da lentidão de resultados desse método, a obrigatoriedade de sua utilização no estado de São Paulo perdurou até se fazerem sentir os efeitos da “autonomia didática” proposta na "Reforma Sampaio Dória" (Lei 1750, de 1920). (MORTATTI, 2006, p. 7)
O método analítico parte do ensino das unidades maiores (o“todo”) para as unidades menores (as letras). Desta forma surgiram também vários entendimentos deste processo de ensino da alfabetização. Muitos profissionais não conseguiam trabalhar neste método, surgindo assim outra nova noção: no o ensino da leitura submerge enfaticamente questões didáticas, ou seja, o como ensinar, a partir da definição das habilidades visuais, auditivas e motoras da criança a quem ensinar; o ensino da leitura e escrita é tratado, então, como uma questão de ordem didática subordinada às questões de ordem psicológica da criança.
Em 1920, em decorrência da "Reforma Sampaio Dória", surge então uma nova proposta de alfabetização denominada Alfabetização sob medida. Este procedimento consistia basicamente em usar os dois métodos descritos anteriormente. 
Os defensores do método analítico continuaram a utilizá-lo e a propagandear sua eficácia. No entanto, buscando conciliar os dois tipos básicos de métodos de ensino da leitura e escrita (sintéticos e analíticos), em várias tematizações e concretizações das décadas seguintes, passaram-se a utilizar: métodos mistos ou ecléticos (analítico-sintético ou vice-versa), considerados mais rápidos e eficientes. A disputa entre os defensores dos métodos sintéticos e os defensores dos métodos analíticos não cessaram; mas o tom de combate e defesa acirrada que se viu nos momentos anteriores foi-se diluindo gradativamente, à medida que se acentuava a tendência de relativização da importância do método e, mais restritamente, a preferência, nesse âmbito, pelo método global (de contos), defendido mais enfaticamente em outros estados brasileiros. (MORTATTI, 2006, p. 9)
Nesse momento da história da alfabetização, as cartilhas passaram a se fundar-se em técnicas mistas ou ecléticos (analítico-sintético e vice-versa) e começaram a se produzir os manuais do professor acompanhando as cartilhas. Esse método durou até o final da década de 70, quando surge no país, outro sistema de alfabetização designado, alfabetização: construtivismo e desmetodização.
A partir do início da década de 1980, essa tradição passou a ser sistematicamente questionada, em decorrência de novas urgências políticas e sociais que se fizeram acompanhar de propostas de mudança na educação, a fim de se enfrentar, particularmente, o fracasso da escola na alfabetização de crianças. Como correlato teórico metodológico da busca de soluções para esse problema, introduziu-se no Brasil o pensamento construtivista sobre alfabetização, resultante das pesquisas sobre a psicogênese da língua escrita desenvolvidas pela pesquisadora argentina Emilia Ferreiro e colaboradores. Deslocando o eixo das discussões dos métodos de ensino para o processo de aprendizagem da criança (sujeito cognoscente), o construtivismo se apresenta, não como um método novo, mas como uma “revolução conceitual”, demandando, dentre outros aspectos, abandonarem-se as teorias e práticas tradicionais, desmetodizar-se o processo de alfabetização e se questionar a necessidade das cartilhas. (MORTATTI, 2006, p. 10)
Todos esses pontos, bem antigos, devem servir de alerta na análise da prática dos professores. Não é possível rotulá-las de conservadoras simplesmente e transferir para os métodos de ensino e de aprendizagem da língua escrita toda responsabilidade pelo fracasso escolar, pela falta de criatividade e de espírito crítico dos alunos e pela falta de coerência e coesão dos textos produzidos. A persistência e a insistência no uso de métodos que têm como centro a repetição e a memorização, por parte de professores não deve ser atribuída apenas a vontade individual de mudança, ou não. Sendo assim, de acordo com cada era social, no processo de constituição do sujeito em uma formação social dada.
Na prática tradicional, o professor, por  haver construído conhecimentos sobre  ela, sente uma certa segurança no direcionamento do trabalho, organizado dentro da lógica do  controle da aprendizagem dos alunos.  Por  essa razão,  resiste, de certa forma,  às novas propostas. Talvez essa resistência se dê, também, como resultado de uma formação inicial ou como decorrência da falta de espaço, dentro  da escola, para discussão, estudo e reflexão sobre a prática alfabetizadora. 
Com e evolução das práticas de ensino da alfabetização, surge assim uma contestação, entre os partidários do construtivismo e os defensores dos tradicionais métodos. Diante do exposto, aparece também um esforço de convencimento dos alfabetizadores nas autoridades educacionais, mediante divulgação de artigos, teses acadêmicas, livros e vídeos, cartilhas, sugestões metodológicas, relatos de experiências bem sucedidas e ações de formação continuada, visando a garantir a institucionalização, para a rede pública de ensino, de certa apropriação do construtivismo.
As novas teorias que têm como principais emissários Ferreiro, discípula de Piaget e Luria, discípula de Vygotsky, trouxeram grades avanços e inovações para o sistema educacional. A partir dessas pesquisas, pode se repensar, sobre novas bases, o ensino da língua e abandonar as práticas tradicionais. 
Quanto às práticas construtivistas ou  socioconstrutivistas, sabe-se que algumas propostas delineadas nesta ótica foram encaminhadas às escolas e, consequentemente,  aos  professores. As propostas, via de regra, buscam o rompimento com as práticas tradicionais de alfabetização, porém o professor não participa dos momentos de planejamento delas e tampouco parece convenientemente preparado para executá-las. 
A alfabetização construtivista, baseada nas ideias de Jean Piaget, visa instigar a curiosidade, já que o aluno é levado a encontrar as respostas a partir de seus próprios conhecimentos e de sua interação com a realidade e com os colegas.
O construtivismo propõe que o aluno participe ativamente do próprio aprendizado, mediante a experimentação, a pesquisa em grupo, o estimulo a dúvida e o desenvolvimento do raciocínio, entre outros procedimentos. A partir de sua ação, vai estabelecendo as propriedades dos objetos e construindo as características do mundo (SANTANA, 2010, p. 16).
Muitas escolas utilizam o método construtuvista. Mais do que uma linha pedagógica, o construtivismo é uma teoria psicológica que busca explicar como se modificam as estratégias de conhecimento do individuo no decorrer de sua vida.
Atualmente, estudos realizados, como a Proposta Curricular do município de Otacílio Costa, embasada na de Santa Catarina, com alicerce nas teorias construtiva e sócio-interacionistas entendem, que conhecer como se dá o processo de aquisição e desenvolvimento da língua escrita pela criança, no início de sua aprendizagem, e entender a natureza desse objetivo, a língua escrita, são assuntos básicas que o professor precisa saber, para entendere respeitar o processo e desenvolvimento da criança.
Sendo assim, o educador tem condição de intervir e propor atividades adequadas que favoreçam o processo de aprendizagem da criança. Portanto, o professor precisa de conhecimentos teóricos sólidos para embasar sua prática. Ele precisa de uma boa formação inicial e continuada. Para isso, a formação está, também, ligada ao processo de autoconhecimento. Processo, esse, diretamente vinculado ao conhecimento de nossa vida pessoal. Parece uma redundância falar em conhecimento sobre nossa vida. No entanto, a situação particular de cada um de nós tem uma influência muito grande na maneira como conhecemos aquilo que conhecemos. Assim entende-se que a história da alfabetização nasceu da necessidade de tornar mais eficiente e interessante a aprendizagem da leitura e da escrita. 
Com a democratização do acesso à educação formal, consolidada na década de 1990, a Escola viu-se mais compromissada com a diversidade que caracteriza a infância brasileira, uma vez que os fundamentos teórico-metodológicos que se apresentam voltam-se, nesse momento, para o processo de ensino-aprendizagem que considera os diferentes níveis culturais, linguísticos e sociais do aluno, o que implica pensar continuadamente a prática pedagógica (SANTA CATARINA, 2005, p. 19).
Muitos filósofos e educadores, hoje discutem e debatem o tema “alfabetizar letrando”. O termo letramento vem sendo apontado como alternativa pela área da educação na busca de alternativas de redimensionamento dos conceitos e práticas relativos à alfabetização e ao ensino da língua portuguesa de um modo geral, relacionados ao papel que a linguagem escrita tem na sociedade contemporânea.
A alfabetização – o saber codificar e decodificar, o domínio das “primeiras letras”, segundo a definição do dicionário Houaiss – não é mais suficiente. A sociedade atual, extremamente grafocêntrica, isto é, centrada na escrita, exige também o saber utilizar a linguagem escrita nas situações em que esta é necessária, lendo e produzindo textos com competência. É para essa nova dimensão da entrada no mundo da escrita que se cunhou uma nova palavra, letramento. O conceito designa, então, o conjunto de conhecimentos, atitudes e capacidades envolvidos no uso da língua em práticas sociais e necessários para uma participação ativa e competente na cultura escrita. (SOARES, 2005, p. 50)
Freire, com sua característica e sensibilidade social, observa que a alfabetização está ligada à conscientização.
Considera a alfabetização como a principal tarefa capaz de trazer para si mesmo e para os outros, um novo significado: Possivelmente seja este o sentido mais exato da alfabetização: Aprender a escrever sua vida, como autor e como testemunha de sua história, isto é, biografar-se existenciar-se, historizar-se (FREIRE, 2005, p.8).
Partindo desse pressuposto, alfabetizar letrando, vai muito além de ler e escrever, significa interpretar o que se está lendo ou escrevendo, aprender com significado.
À medida que o analfabetismo vai sendo superado, que um número cada vez maior de pessoas aprende a ler e a escrever, e à medida que, concomitantemente, a sociedade vai se tornando cada vez mais centrada na escrita (cada vez mais grafocêntrica), um novo fenômeno se evidencia: não basta aprender a ler e a escrever. As pessoas se alfabetizam, aprendem a ler e a escrever, mas não necessariamente incorporam a prática de leitura e da escrita, não necessariamente adquirem competência para usar a leitura e a escrita, para envolver-se com as práticas sociais de escrita. (SOARES, 2003, p. 45-46).
A escrita depende de um ensino intencional e organizado, pois, como afirma Soares (2003, p. 16), “a linguagem [verbal] é ao mesmo tempo o principal produto da cultura e é o principal instrumento para a sua transmissão”. O preceito de escrita implica dois tipos de atividade: ler e escrever, que envolvem conhecimentos distintos, linguísticos, de experiências pessoais, de mundo, etc. Leitura e escrita demandam processo de ensino e aprendizagem específico.
Em 1958, a Unesco constata que conhecer o alfabeto e saber codificar e decodificar palavras escritas já é insuficiente para as lides urbanas modernas. Em suas recomendações para a estandardização das estatísticas educacionais, a entidade propõe que seja considerada alfabetizada a pessoa capaz de “ler e escrever com compreensão um enunciado curto de sua vida cotidiana” (UNESCO, 1958 apud RIBEIRO, 1997, p. 155).
Portanto, para ler e escrever é imprescindível construir significados e produzir sentidos. Uma das probabilidades mais ricas para o processo da leitura e da escritura, portanto, é o apoio na experiência cultural do educando, entendendo-se cultura, no sentido mais profundo, o conjunto das várias práticas que constituem o dia-a-dia do ser humano, o lazer, o trabalho, os rituais, os gestos, as formas de expressão de emoções e de comunicação entre as pessoas.
Para Ferreiro (2001, p. 24), “o desenvolvimento da alfabetização ocorre, sem dúvida, em um ambiente social. Mas as práticas sociais assim como as informações sociais, não são recebidas pelas crianças”.
As práticas de letramento ganham corpo, materializam-se, nos diversos “eventos de letramento” dos quais participamos como indivíduos, em nossas comunidades, cotidianamente. Os novos estudos do letramento definem “eventos de letramento” como “qualquer ocasião em que um fragmento de escrita faz parte integral da natureza das interações dos participantes e de seus processos interpretativos”(RANGEL E ROJO, 2010, p. 26)
Dentre todos os grupos populacionais, as crianças são que aprendem a se alfabetizar mais rápido, visando que estão em processo contínuo de aprendizagem. Sem dúvida pode-se perceber também, que a fala faz parte deste processo, pois a criança encontra-se em fase de desenvolvimento psicomotor.
A fala da criança é tão importante quanto as ações dela decorrentes para o alcance dos objetivos educacionais. Na perspectiva histórico-cultural, à fala atribui-se importância tão vital que, se não for permitido seu uso, muitos indivíduos não conseguirão resolver seus intentos. Através da oralidade é possível realizar uma variedade muito maior de atividades, usando, como instrumentos, não somente objetos à disposição, mas a própria linguagem. (SANTA CATARINA, 2005, p. 21).
Em relação ao processo de alfabetização a oralidade é fundamental, pois através da fala as crianças constituem-se sujeitos capacitados para a aprendizagem, bem como para a apropriação de conhecimentos novos ancorados nas suas experiências prévias.
Uma analogia interessante pode ser encontrada na fala das crianças enquanto desenham. As crianças pequenas dão nome aos seus desenhos somente após completá-los; elas têm necessidade de vê-los antes de decidir o que eles são. À medida que as crianças se tornam mais velhas, elas adquirem a capacidade de decidir previamente o que vão desenhar. Esse deslocamento temporal do processo de nomeação significa uma mudança na função da fala (VIGOTSKI, 1998, p. 37).
Enquanto a fala acontece espontaneamente, a escrita, demanda um processo de ensino sistematizado.
A escrita, é um produto cultural e não deve ser considerada como mero instrumento de aprendizagem escolar.  Sendo assim, a escrita   possibilita a exploração, no contexto da sala de aula, de diferentes portadores de textos, citando os variados usos e funções que lhes são inerentes numa sociedade letrada. 
Não obstante  das melhorias significativas dos estudos sobre o processo de alfabetização,  nota-se que a escola parece distanciada da funcionalidade da escrita no contexto da sociedade,  limitando-se aos usos mecânicos e descontextualizados.
Até agora,  a escrita ocupou um lugar muito  estreito  na prática escolar,  em  relação ao papel fundamental que ela desempenha no desenvolvimento cultural  da criança. Ensina-se as crianças a desenhar letras e construir palavras com elas,  mas não se ensina  a linguagem escrita. Enfatiza-se de tal forma a mecânica de ler o que está escrito que acaba-se obscurecendoa linguagem como tal. (VIGOTSKI, 1998,  p. 139)
Assim, percebe-se que a alfabetização vai além da mecânica do ler e do escrever  (codificação/decodificação), a alfabetização é um processo histórico social multifacetado,  envolvendo a natureza da língua escrita e as práticas culturais de seus usos.  A escrita é uma modalidade de linguagem social e culturalmente construída decorrente da atividade humana em resposta às suas necessidades.
Portanto, a escola precisa refletir a alfabetização como processo dinâmico,  como construção social, constituída nos diferentes modos de participação das crianças nas práticas culturais de uso da escrita, transcendendo a visão linear, fragmentada e descontextualizante presente nas salas de aula onde se ensina/aprende a ler e a escrever.
Por falta de explicações científicas para as causas do fracasso na e da escola em garantir a todos, indistintamente, o direito de aprender, é atribuído ao próprio aluno, a sua suposta deficiência cultural e linguística e seu suposto déficit cognitivo, fatores considerados responsáveis pelo seu baixo desempenho na aquisição da leitura e escrita, uma vez, acreditava-se que a criança não aprendia por falta de pré-requisitos. Além disso, acreditava-se que com a chamada democratização do ensino, a escola passando a lidar com um número cada vez maior de crianças, teria, em razão das condições de vida de sua clientela várias linguagens diferentes da língua escrita padrão, acarretando dificuldade na aprendizagem da leitura e escrita (SOARES, 2005, p. 20).
Ao pesquisar autores que abordam a temática, percebe-se que muitas crianças têm adequado desenvolvimento cultural e linguístico, e que é a escola que apresenta dificuldade para lidar com as diversidades culturais e linguísticas das crianças.
Cagliari (1999, p.19) argumenta que, “se a criança aprendeu a língua oral é também capaz de aprender a escrita, se não aprende é porque a escola não sabe ensinar. E que se a criança tem vontade para ir à escola, tem vontade também para aprender”.
A aprendizagem da escrita é,  processual e se constrói em ritmo diferente em cada indivíduo. Assim é natural que, numa situação de alfabetização,  as crianças estejam em níveis diferentes de alfabetismo.
O  ponto  de partida dessa discussão  é o fato  que o  aprendizado das  crianças  começa muito  antes de elas  frequentarem  a escola.  Qualquer situação  de aprendizagem  com  a qual a criança se defronta na escola  tem  sempre uma história prévia. Por exemplo, as crianças começam estudar aritmética na escola,  mas muito  antes  tiveram  alguma experiência com  quantidades  –  tiveram  que lidar com operações  de divisão,  adição, subtração e determinação  de tamanho.  Consequentemente, as  crianças têm  sua própria  aritmética pré escolar, que somente os psicólogos míopes podem ignorar. (VYGOTSKY, 1998, p. 110)
Nesse ponto de vista, dando conta de que a criança chega à escola com conhecimentos socialmente construídos, confirma as ideias sobre letramento segundo  as quais, na aprendizagem da escrita, a criança não parte do zero. Num processo essencialmente social e interativo, ela se apropria da língua escrita em virtude de sua imersão no mundo letrado. 
Sendo assim o desenvolvimento da escrita na criança está relacionado às práticas cotidianas de participação em eventos de leitura e escrita. Por outro lado, vale lembrar que dentro do contexto social e do contexto familiar da criança ocorrem práticas e usos da escrita, de forma natural e espontânea, das quais ela participa direta ou indiretamente. O letramento decorre dessa participação, da vivência de situações em que o ler  e o  escrever possuem uma funcionalidade, uma significação.
Assim, nesse contexto, o letramento é desenvolvido mediante a participação da criança em eventos que pressupõem o conhecimento da escrita e o valor do livro  como fonte fidedigna de informação e transmissão de valores, aspectos estes que subjazem  ao  processo  de escolarização com  vistas ao letramento  acadêmico.  Note-se que para a criança cujo  letramento  se inicia no  lar, no  processo de socialização primária, não procede a preocupação sobre se ela aprenderá ou não,  muito presente,  entretanto,  nos pais de grupos  marginalizados. (KLEIMAN,1998, p. 183)
Para que a criança se torne letrada é preciso que a sala de aula de alfabetização se transforme num ambiente de letramento, ou seja, a prática alfabetizadora deve levar a criança ao  mundo letrado através do acesso a diferentes formas de leitura e de escrita, ampliando seus saberes linguísticos a partir do uso reflexivo da língua nas variadas situações de seu  funcionamento. Outra consideração a ser feita é que, para Soares “há diferentes tipos e níveis de letramento, dependendo das necessidades, das demandas do indivíduo e do seu meio, do contexto  cultural” (2005, p. 49). 
De acordo com o que foi exposto, nota-se que o professor precisa de uma boa formação teórica sólida para embasar sua prática, entender a natureza da língua escrita, como se dá a sua aquisição pela criança, para poder, interferir, mediar e respeitar o processo de construção na fase inicial da aprendizagem.
3. METODOLOGIA 
Esta pesquisa expôs a etapa de levantamento bibliográfico, com vistas a aprofundar o conhecimento do aluno pesquisador sobre a temática de estudo. 
A pesquisa bibliográfica faz parte da vida acadêmica e tem como objetivo leitura de livros, revistas, jornais entre outros materiais , com intuito de questinar, investigar, comprovar ou rejeitar hipótese sugeridas pelos teóricos, tomando como ponto de partida leis e teorias.
Desta maneira, a metodologia aplicada foi a pesquisa bibliogáfica documental e qualitativa, onde buscou autonomia, criatividade, reflexão; um envolvimento com o objeto de pesquisa a partir dos quais resultou em investigação e análise, diante do tema escolhido. 
A concretização deste trabalho buscou atender aos objetivos descritos na introdução, por meio de textos, artigos e livros levando em consideração abordagens teóricas de alguns autores como Magda Soares, Paulo Freire, Vygostki entre outros autores que muito contribuíram a luz da psicologia e pedagogia para a compreensão dos fatores cognitivos, sociais e afetivos e que influenciam diretamente nas aprendizagens desse sujeito. 
Sendo assim a psicogênese da língua escrita possibilita não só um novo pensar sobre o ato de alfabetizar, como também sobre todo o processo de construção do conhecimento do indivíduo, enquanto ser pensante e criativo, dotado de capacidades inatas e adquiridas.
4.RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Sem dúvida ser professor é um desafio. Quando comecei o curso de pedagogia tinha muitas incertezas e angústias. Hoje percebo a importância de ser professor e do caminho que devemos percorrer.
Assim, a profissäo de professor vai muito mais além de apenas dar aula, é estar em constante formação; planejar, estudar... 
Desta maneira, o professor precisa entender como acontece a aprendizagem e de que forma, por isso a necessidade de estudar e compreender as teorias e relacionar com a prática; nesse sentido grandes pesquisadores e estudiosos da educação contribuem e explicam como acontece o processo ensino aprendizagem.
Como citado acima, Vygostky um dos mais famosos e estudiosos contribuiu com a teoria da aprendizagem e destaca em seus estudos o momento exato em que a criança atinge a aprendizagem quando sai da zona de desenvolvimento proximal para a zona de desenvolvimento real, deixando claro e facilitando ao professor entender esse fenômeno da aprendizagem, assim também destaca Freire quando salienta que a aprendiagem é um processo que envolve criticidade, criatividade e curiosidade e Soares enfatiza a aprendizagem associada ao letramento, em que um não pode ser distante do outro, para esta grande autora não adianta alfabetizar sem letrar a criança.
Encerro esta etapa muito feliz e com a convicção que adquiri muitos conhecimentos e estou disposta a buscar sempre mais através de cursos de capacitação e pós-graduação para ampliar minha área de conhecimentoda melhor forma possível. 
Certamente a escolha do tema “Alfabetização: um desafio na esfera educacional”, foi devido a minha preocupação, por saber que é um tema desafiante e sugestivo; e com a convicção que é ums dos grandes obstáculos da educação atual. 
 Com base nas informações sistematizadas a psicogênese da língua escrita possibilita não só um novo pensar sobre o ato de alfabetizar, como também sobre todo o processo de construção do conhecimento do indivíduo, enquanto ser pensante e criativo, dotado de capacidades inatas e adquiridas. 
É de suma seriedade destacar que as pesquisas concretizadas e que deram origem à psicogênese da língua escrita, foram e continuam sendo de fundamental importância para que, tantos os educadores como todos os que estão envolvidos direta ou indiretamente com o processo de aprendizagem, compreendam a forma de pensar da criança ao entrar em contato com a escrita, como ela constrói suas hipóteses e todo o processo de construção. 
Pode-se afirmar que, essa é uma colaboração imensurável para o ensino e, principalmente, para que as crianças sejam respeitadas em suas particularidades pela escola e pelos adultos de forma geral. Possibilitar uma aprendizagem onde o respeito intelectual está garantido, é assegurar uma aprendizagem significativa e real, onde cada um se expressa em sua individualidade e aprende a respeitar a individualidade do outro.
 Por meio dos estudos realizados foi provável constatar que em relação à aprendizagem da língua escrita, o simples contato com as letras grafadas em um papel não são satisfatórios para o que o sujeito leia o que está escrito, pois o sujeito estabelece critérios para que algo possa ser lido, dentre eles destacam-se: quantidade mínima de caracteres e variedade desses caracteres, caso contrário, serão apenas símbolos grafados sem significado. Igualmente, faz-se necessário que o sujeito tenha diferentes, constantes e significativas experimentações e interações com diferentes materiais escritos e com outras crianças para compreender os complexos atos de leitura e escrita.
É indispensável que o professor continue sua formação, aperfeiçoe seus conhecimentos, pois o mundo está em constante evolução apresentando novas descobertas na forma de analisar e compreender a aprendizagem.
 Para assegurar as mudanças necessárias no contexto educacional é de fundamental importância assegurar e praticar políticas públicas que assegurem momentos de capacitação para os professores que atuem com alfabetização, etapa tão importante da vida do indivíduo no processo de construção do conhecimento, que refletirá em todos os seus momentos de interação com os objetos do conhecimento. 
Espera-se com esta pesquisa contribuir nas relações de ensino e aprendizagem, no que se diz respeito à aquisição da linguagem escrita, especialmente no 1º ano do ensino fundamental. Que sirva de aporte teórico a todos os educadores que se sensibilizarem a ler esta proposta, onde reflitam suas práticas pedagógicas e as redirecionem de maneira a contribuir no processo educativo.
5.CONCLUSÃO 
Não podemos deixar de dizer que a escola, instituição responsável por introduzir formalmente as crianças ao mundo da escrita, acaba, se descuidando do letramento enquanto prática social e preocupando-se em demasia com a aquisição da língua escrita como forma de sucesso e promoção escolar. Isso influencia diretamente as expectativas que as crianças apresentam a respeito do aprendizado da língua escrita e a forma como irão relacionar-se com ela. 
Sendo assim, conclui-se que desde as séries iniciais, quanto antes as crianças se apropriarem da leitura e da escrita, mais poderão desenvolvê-las com êxito em seus anos de escolaridade, sendo assim, serão capazes de utilizá-la como prática discursiva com muita facilidade durante sua trajetória escolar. Com base na pesquisa desenvolvida, é necessário compreender a prática pedagógica como elemento de produção do conhecimento, dessa forma, ocorre a necessidade e precisão do alfabetizar letrando. Assim constitui-se em um trabalho feito pelo educador e também pelas pessoas que participam do aprendizado da criança, requerendo mudanças significativas acerca de práticas pedagógicas através do ensino da leitura e da escrita para o seu aprimoramento nas séries iniciais.
REFERÊNCIAS
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