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FLAVIANA VITÓRIO KADJA BRITO PABLO HENRIQUE RAYZA DOS SANTOS SARA SOEIRA ATIVIDADE SÓDIO, POTÁSSIO E CLORETO FILLIPE ARAÚJO FEIRA DE SANTANA 2020 SÓDIO 1. Defina hiponatremia e hipernatremia. A hiponatremia é uma baixa concentração de sódio no sangue por causa de uma retenção excessiva de água. Nesta anormalidade eletrolítica, há muita água no corpo e isso dilui os níveis de sódio na corrente sanguínea. Quando os níveis de sódio no sangue estão muito baixos, a água extra entra nas células do corpo fazendo com que elas inchem. Esse inchaço pode ser especialmente perigoso para as células cerebrais. Pode resultar em sintomas neurológicos como dor de cabeça, confusão, irritabilidade, convulsões ou mesmo coma. A hipernatremia é definida como um sódio sérico maior do que 145 mEq/L. Como o que se mede laboratorialmente é o sódio, causada por um excesso de consumo ou incapacidade de excretar o sódio. No entanto, a concentração de sódio reflete predominantemente a condição osmótica da água corpórea total, de forma que a hipernatremia é mais frequentemente causada por um estado de deficiência de água livre em relação ao sódio. 2. Quais os valores de referência para o sódio no soro sanguíneo? Valor de referência: de 135 a 145 mEq/L. 3. Determine os tipos de hiponatremia. Hiponatremias hipertônicas: Ocorre quando a ação osmótica de outros agentes induz um fluxo de água em direção ao LEC, gerando hiponatremia dilucional, sem a existência de hipo- osmolalidade. São exemplos dessas circunstâncias os estados hiperglicêmicos, a administração de soluções hipertônicas de manitol, sorbitol ou contrastes radiológicos iônicos. Hiponatremias isotônicas (Pseudo-hiponatremia): Nesses casos, a dosagem de sódio mostra-se diminuída em função da super-representação da fração não-aquosa do plasma em relação ao volume plasmático total. Assim, apesar da natremia encontrar-se em valores normais, as amostras terão um volume efetivo de plasma inferior ao habitual, e a extrapolação do valor obtido para o total da amostra levará a uma concentração falsamente baixa. Dessa forma, condições que elevem patologicamente os níveis de proteínas ou de lípides podem produzir estados de pseudo-hiponatremia. Hiponatremias hipovolêmica: As hiponatremias hipovolêmicas instalam-se quando ocorre perda de sódio e água, por exemplo: diarreia, vômitos, sudorese excessiva, queimaduras, sangramento e estes são repostos com fluidos inapropriadamente hipotônicos, como água via http://www.medicinanet.com.br/pesquisas/pseudo_hiponatremia.htm oral e soluções endovenosas hipotônicas. O mesmo pode ocorrer quando a hipovolemia ocorrer por redistribuição do líquido extracelular, como em casos de sepse e pancreatite. Hiponatremias hipervolêmica: Neste grupo encontram-se os estados edematosos, como a insuficiência cardíaca, a cirrose e as nefropatias. Na insuficiência cardíaca, na cirrose e na síndrome nefrótica ocorre diminuição do volume circulante efetivo, apesar do estado edemaciado, o que estimula a secreção de HAD e explica a hiponatremia. Já na insuficiência renal aguda ou crônica pode haver retenção hídrica por incapacidade de excreção de água e sódio. 4. Determine os tipos de hipernatremia. Hipovolêmica: diminuição de sódio e de água corporal total. Euvolêmica: diminuição de água corporal total com sódio corporal total normal. Hipervolêmica: incremento de água e de sódio corporal total. 5. Quais as consequências clinicas do aumento e redução desse eletrólito? A hipernatremia envolve a desidratação, que pode ter várias causas, inclusive não beber a quantidade suficiente de líquidos, diarreia, disfunção renal e diuréticos. A pessoa fica sobretudo com sede e, se a hipernatremia piorar, ela pode ficar confusa ou ter espasmos musculares e convulsões. Os sintomas da hiponatremia são: inchaço no estômago, vômito, fadiga extrema, perda de coordenação motora, fraqueza, apatia, dor de cabeça e, em casos mais severos, confusão mental, alucinação, podendo desencadear em coma e, até mesmo, morte. 6. Quais técnicas utilizadas para a determinação laboratorial de sódio? A determinação do sódio tem sido realizada por métodos químicos, fotometria de chama, espectrofotometria de absorção atômica e, mais recentemente, por eletrodos íons- seletivos (ISE). Os métodos químicos foram abandonados por falta de precisão e pelo grande volume de amostra necessária. POTÁSSIO 1. Defina hipocalemia e hipercalemia. A hipocalemia é a quantidade de potássio na corrente sanguínea que está abaixo do nível necessário. O potássio é um eletrólito muito importante para o funcionamento adequado das células musculares e nervosas e, principalmente, para as células do músculo do coração. A hipercalemia é causada pelo aumento de potássio no sangue, o que gera problemas ao funcionamento do organismo, podendo levar a vômitos, náuseas e alterações respiratórias. 2. Quais os valores de referência para o potássio no soro sanguíneo? O valor de referência do potássio no sangue é entre 3,5 mEq/L e 5,5 mEq/L. 3. Determine as causas de hipocalemia. Normalmente, os níveis de potássio ficam baixos, porque ocorre uma perda excessiva pelo trato digestivo devido a vômitos, diarreia ou uso excessivo de laxantes. Às vezes potássio em excesso é excretado na urina, geralmente por causa de medicamentos que fazem os rins eliminarem o excesso de sódio, água e potássio (diuréticos). Em muitos distúrbios renais, tal como na síndrome de Cushing, as glândulas adrenais produzem muita aldosterona, um hormônio que faz com que os rins excretem grandes quantidades de potássio. Certos medicamentos (como insulina, albuterol e terbutalina) fazem com que mais potássio se mova do sangue para as células e pode resultar em hipocalemia. No entanto, esses medicamentos costumam causar hipocalemia temporária, a menos que outro quadro clínico também esteja causando a perda de potássio. 4. Determine as causas de hipercalemia. Normalmente, a hipercalemia resulta de vários problemas simultâneos como: - Distúrbios renais que impedem que os rins excretem potássio suficiente - Medicamentos que impedem que os rins excretem quantidades normais de potássio (causa - comum de hipercalemia leve) - Uma dieta rica em potássio - Tratamentos que contenham potássio A causa mais comum da hipercalemia leve é: O uso de medicamentos que diminuem o fluxo sanguíneo para os rins ou impedem que os rins excretem quantidades normais de potássio. 5. Quais as consequências clinicas de aumento e redução desse eletrólito? Se o excesso de potássio for leve, normalmente não há sintomas, mas caso a concentração desse mineral fique muito alta, podem surgir sintomas como redução dos batimentos cardíacos, arritmia cardíaca, fraqueza muscular, dormências e vômitos. A redução é caracterizada por fraqueza constante, fadiga, câimbras musculares, formigamento e dormência, arritmia cardíaca e distensão abdominal. 6. Quais as técnicas utilizadas para a determinação laboratorial de potássio? A determinação do sódio e potássio tem sido realizada por métodos químicos, fotometria de chama, espectrofotometria de absorção atômica e, mais recentemente, por eletrodos íons- seletivos (ISE). Os métodos químicos foram abandonados por falta de precisão e pelo grande volume de amostra necessária. CLORETOS 1. Defina hipocloremia e hipercloremia. Hipocloremia é um transtorno de eletrólitos no qual há um nível anormalmente mínimo de cloro no sangue. Hipernatremia é um distúrbio eletrolítico onde a concentração de sódio está acima do normal. Nessa situação, o ganho de sódio é maior que o de água ou a perda de água é superior à de sódio. 2. Quais os valores de referência para os cloretos no soro sanguíneo?A faixa sérica normal de cloro é de 97 a 107 mEq/L. 3. Determine as causas de hipocloremia e hipercloremia. A principal causa de hipocloremia é a perda por vômito, diarréia e uso de sonda nasogástrica. O cloro está presente nos sucos gástricos como ácido clorídrico e, quando expelido no vômito ou com sucção nasogástrica, diminui sua concentração corporal. Existem diversas possíveis causas além do excesso de consumo de sal (NaCl ou KCl), podendo ocorrer por fatores metabólicos, endócrinos, gastrointestinais, lesões e medicamentos. Metabólicos e endócrinos - Consumo excessivo de sal; - Acidose Metabólica. Gastrointestinal Vômitos; Diarreia prolongada; Desidratação; Doença renal crônica. Medicamentos Andrógenos; Estrogênios; Corticosteroides; Diuréticos (inibidores da anidrase carbônica) 4. Quais as consequências clinicas do aumento e redução desse eletrólito? Por estar acompanhada de outros distúrbios eletrolíticos, não há uma ideia clara dos efeitos da deficiência de cloro. Algumas consequências evidentes nessa alteração são as seguintes: Aumento do bicarbonato, que é uma resposta compensadora à diminuição do cloro. A alcalose metabólica é devida a isso, acidose respiratória, diminuição do fluido extracelular, desidratação, aumento da reabsorção de eletrólitos no nível renal. https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_renal_cr%C3%B4nica https://pt.wikipedia.org/wiki/Andr%C3%B3geno https://pt.wikipedia.org/wiki/Estrog%C3%AAnio https://pt.wikipedia.org/wiki/Corticosteroide https://pt.wikipedia.org/wiki/Diur%C3%A9tico
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