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SALA DE AULA INVERTIDA

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https://www.osha.gov/Publications/osha2254.pdf
Nos Estados Unidos uma agencia do Ministério do Trabalho, a Administração de Saúde e Segurança Ocupacional Occupational, ou na sigla OSHA – Occupational Safety & Health Administration, é responsável por fornecer treinamento de prevenção de acidentes, entre outras funções. Essa agencia disponibiliza um manual com os requisitos de treinamento nas normas da OSHA, que considera treinamento e educação como elementos de um programa forte de prevenção de lesões e doenças, afirmando que: “Isso pode ajudar os empregadores a encontrar e consertar os riscos no local de trabalho antes que os trabalhadores se machuquem”. Segundo a OSHA os programas de prevenção de lesões e doenças mais bem-sucedidos baseiam-se em um conjunto comum de elementos-chave que incluem a participação dos trabalhadores, identificação, prevenção e controle de riscos, educação e treinamento e programas avaliação e melhoria, entre outros. A Administração acredita que treinamentos de segurança ajudam a garantir uma premissa: “empregos seguros são aqueles que não são sujeitos a acidentes”.
Os treinamentos de prevenção de acidentes são ofertados em Centros de Educação da OSHA, que oferecem cursos e seminários sobre uma variedade de tópicos de segurança e saúde. Os centros de educação são organizações sem fins lucrativos autorizadas pela OSHA a fornecer treinamento em segurança e saúde ocupacional para trabalhadores, supervisores e empregadores. Estes organizações são selecionadas através de um processo competitivo baseado em vários critérios, incluindo sua experiência em treinamento, segurança e saúde ocupacional, localização e treinamento instalações e capacidade de fornecer treinamento em toda a região de abrangência. Segundo o manual da OSHA quando esse esforço inclui participação dos trabalhadores, os programas de prevenção de acidentes e doenças no local de trabalho são melhorados porque trabalhadores podem identificar ausências de procedimentos de segurança, fazer recomendações para mudanças e ajudar a garantir um local de trabalho seguro. A agencia Norte Americana afirma: “Quando os trabalhadores têm voz no local de trabalho e interferem em como o treinamento pode ser desenvolvido, os programas de treinamento são focados com precisão nos riscos específicos do local de trabalho”.
Para indústrias em geral o manual orienta que o empregador deve designar e treinar empregados para orientar a saída de emergência de outros empregados em ordem e segurança. 
Para operação de plataformas de trabalho aéreo, como cremalheiras e guindastes fabricados para transporte de pessoas o manual recomenda o seguinte para treinamento:
a) Plataformas de trabalho devem ser operadas somente por pessoas que são proficientes na operação, uso com segurança e inspeção da plataforma a ser operada em partícula.
b) Todos os empregados que operarão a plataforma devem ser treinados nos seguintes itens:
· Reconhecimento dos, e as medidas preventivas, riscos de lesões associados com suas tarefas individual de trabalho.
· Reconhecimento geral e prevenção de riscos de lesões associadas com o uso de plataformas de trabalho, incluindo as disposições específicas da plataforma.
· Plano de ação de emergência.
· Procedimentos de trabalho requeridos.
· Inspeção em sistema de proteção contra quedas pessoal, cuidados, uso e desempenho do sistema.
· Os treinamentos dos empregados na operação e inspeção das plataformas de trabalho aéreo deve ser feita por pessoa competente.
· Deve ser providenciado para o treinamento do empregado procedimentos de trabalho escritos para a operação, uso seguro e inspeção das plataformas de trabalho. Métodos pictóricos de instrução podem ser usado, em vez de procedimentos de trabalho escritos, se a comunicação é melhorada usando este método. O funcionamento manuais fornecidos pelos fabricantes para sistema de plataforma componentes podem servir de base para esses procedimentos.
· 
O empregador deve certificar que os funcionários foram treinados na operação e inspecionar uma plataforma de trabalho, preparando um registro de certificação que inclui a identidade da pessoa treinada, a assinatura do empregador ou da pessoa que realizou o treinamento e a data em que o treinamento foi concluído. O registro de certificação deve ser preparado no conclusão do treinamento exigido no parágrafo (i) (1) (ii) do esta seção, e será mantida em um arquivo durante o período do emprego do empregado. O registro de certificação ser mantido prontamente disponível para revisão pelo Secretário Adjunto de Trabalho ou o representante do Secretário Adjunto.
Entre as principais ações desenvolvidas pela OSHA estão as campanhas de conscientização e prevenção de acidentes de trabalho, seja por consequência do trabalho ou do perigo das ferramentas utilizadas, como também pelo clima, tal é o caso das pessoas que trabalham todos os dias abaixo de um sol escaldante em difíceis épocas de verão.
Todo o trabalho da OSHA está centralizado em sua sede principal, localizada na capital do país em Washington DC.
A sigla OHSAS significa Occupational Health and Safety Assessment Services, que traduzindo para o português, significa Serviços de Avaliação de Segurança e Saúde Ocupacional. Ela é uma série de normas da família OHSAS 18000, criada pela BSI (BSI – British Standards Institution, ou Instituto Britânico de Padrões), na qual a OHSAS 18001 trata da especificação do sistema de gestão para segurança e saúde ocupacional, e a OHSAS 18002 traz as diretrizes para a implantação da primeira. Como se trata de uma norma técnica de um órgão particular, a OHSAS 18001 não se trata de um requisito legal.
SALA DE AULA INVERTIDA
No ano 2000 o conceito de sala de aula invertida foi apresentado por J. Wesley Baker em uma Conferência sobre Ensino e Aprendizagem. A ideia era fazer em casa o que costumeiramente acontecia em sala de aula e vice versa. Assistir uma aula expositiva, ler um artigo ou livro é considerado uma atividade preparatória para a sala de aula, assim o primeiro contato com a matéria aconteceria em casa. No ambiente escolar o tempo de aula seria para potencializar o aprendizado, resolver exercícios, trabalhos escolares, discussões temáticas e atividades de reforço que usualmente eram consideradas “tarefa de casa”.
O método de ensino tradicional, do qual Baker pretende inverter é organizado de tal forma que o instrutor é o centro das atenções e detentor exclusivo do conhecimento. É ele quem determina o ritmo de aprendizado, a profundidade e conexões com outras matérias. Ao final do período de curso são repassadas tarefas a serem realizadas fora do ambiente escolar, porém seguindo e sendo baseado no material didático determinado previamente.
O modelo Flipped Classroom ou sala de aula invertida propõe usar os recursos tecnológicos disponíveis na vida cotidiana dos alunos como internet, computadores e demais tecnologias eletrônicas. É considerado que a grande parte das pessoas desenvolve suas habilidades em busca de informações, produção de conteúdo e publicação no ambiente doméstico. O aluno deve absorver o conteúdo da matéria através do meio virtual e ao chegar ao ambiente educativo presencial já entendendo do assunto a ser desenvolvido. 
Na sala de aula do local de treinamento ocorre uma interação instrutor-aluno, para sanar dúvidas e construir atividades em grupo, por exemplo. Com esse método o instrutor pode estar em melhores condições de identificar e dar um tratamento particularizado aquele aluno que possui um processo de aprendizagem diferente, dado que os encontros são para tratar de dúvidas e dificuldades. O instrutor pode adequar um ritmo conveniente para cada aluno, favorecendo sua compreensão de determinado assunto. 
Nesse método o aluno atua como protagonista do processo de aprendizagem. Tem liberdade para adquirir novos conhecimentos ehabilidades quando lhe for mais conveniente. Devido ao uso da tecnologia, é o próprio aluno que decide quando, como e onde irá aprender. O tempo de aula presencial é mais curto que o tradicional, portanto deve ser mais bem aproveitado. É usado para coleta de dados e informações relevantes ao curso, bem como para colaboração e aplicação de conceitos. 
As aulas passam a ser entendidas como “encontros”, onde o assunto é a matéria da aula absorvida no ambiente doméstico, que pode ser, agora em sala de aula, aprofundada e expandida, criando oportunidades para interações entre os alunos, para uma aprendizagem mais efetiva. 
A sala de aula invertida permite um processo interativo, favorecendo a compreensão e a síntese do conteúdo da aula com outros alunos e sob a supervisão do instrutor, fazendo com que as mídias digitais, consideradas por muitos educadores como um adversário imbatível torne-se um aliado fundamental, fazendo do tempo off-line e a experiência digital do aluno mecanismos educativa. 
A modalidade tem um forte potencial em uma sociedade cada vez mais conectada, com perspectivas interessantes e positivas. Os alunos podem fazer o uso de vídeo games, de jogos digitais em aplicativos ou qualquer outro material lúdico que possa potencializar o processo de aprendizagem de forma dinâmica e inovadora. Na medida em que mais alunos têm acesso a computadores e dispositivos móveis conectados à internet, mais oportunidades educativas e interativas se abrem para professores e alunos.
A gameficação é uma tendência que está cada vez mais presente nos ambientes educacionais. Ao desenvolver atividades de viés recreativo os estudantes podem estar exercitando e fixando conhecimentos fundamentais. Os resultados dos jogos de aprendizagem podem apontar para o instrutor as dificuldades e pontos de melhoria para o melhor desenvolvimento do aluno. Permitem identificar o que deve ser repassado ou o que precisa de uma atenção maior do instrutor para um aluno em particular. Além de tornar mais agradável o processo de aquisição de novas habilidades e conhecimentos.
Além da gameficação, que é atraente a alunos de qualquer faixa etária, é possível também permitir ao aluno criar seu próprio material de estudo, usando as ferramentas de ensino disponibilizadas nos endereços eletrônicos das instituições de ensino e compartilhar com o grupo de estudantes, favorecendo a produção colaborativa, um dos resultados esperados da sala de aula invertida. Tal possibilidade permite uma variedade de oportunidades educacionais aos alunos e instrutores.
Plataformas de aprendizagem baseadas em Realidade Virtual podem ser usadas para treinamento de trabalhos em situações perigosas, melhorando a retenção de conhecimento e permitindo que o aluno desenvolva o conhecimento em um ambiente livre para agir com liberdade, sem estar sujeito às consequências lesivas de erros de aprendizagem. Da criatividade e empreendedorismo do instrutor podem ser desenvolvidos vários tipos de aulas invertidas. O método não é engessado, sendo permitida ao instrutor a liberdade de “flippar” todos os encontros, intercalar com aulas normais ou fazer aulas especiais nesse modelo. A inversão da sala de aula demanda instrutores habilidades de planejamento, estruturação didática e conectividade com recursos digitais.
O método sala de aula invertida está inserido em um contexto maior no âmbito da educação, o ensino híbrido, ou no original blended learning (b-learning). A mistura de recursos e métodos vir  misturar on-line e off-line vai muito além de simplesmente colocar um computador na sala de aula. tuais e reais, buscando usufruir dos benefícios dos dois sistemas de ensino.
O método de sala de aula invertida promove que os alunos adquiram conteúdo através do ensino online, ou livros e pesquisa, sendo bastante apropriado para ensino em EAD.
Em março de 2018 a Diretoria de Segurança e Saúde no Trabalho (DSST) emitiu a nota técnica nº 54 que orienta aos auditores fiscais do trabalho à aceitação da modalidade de ensino a distância (EaD) ou semipresencial, na formação e capacitação do conteúdo teórico de segurança e saúde no trabalho de todas as Normas Regulamentadoras. Criando mais uma demanda de ensino, somando as demais já existentes.
	Não há um estudante igual a outro. As habilidades individuais são distintas, o que significa também que cada criança avança em seu próprio ritmo. À primeira vista, ter como missão lidar com tantas individualidades pode parecer um pesadelo. Mas a pesquisadora garante: o que realmente existe aí, ao alcance de qualquer professor, é uma excelente oportunidade de promover a troca de experiências.
Essa ode à interação e à valorização das diferenças é antiga. Nas primeiras décadas do século 20, o psicólogo bielorrusso Lev Vygotsky (1896-1934) já defendia o convívio em sala de aula de crianças mais adiantadas com aquelas que ainda precisam de apoio para dar seus primeiros passos. 
Nas palavras do próprio psicólogo, "a zona proximal de hoje será o nível de desenvolvimento real amanhã". Ou seja: aquilo que nesse momento uma criança só consegue fazer com a ajuda de alguém, um pouco mais adiante ela certamente conseguirá fazer sozinha (leia um trecho de livro na terceira página). Depois que Vygotsky elaborou o conceito, há mais de 80 anos, a integração de crianças em diferentes níveis de desenvolvimento passou a ser encarada como um fator determinante no processo de aprendizado.
A principal vantagem de promover essa mescla, na concepção vygotskiana, é que todos saem ganhando. Por um lado, o aluno menos experiente se sente desafiado pelo que sabe mais e, com a sua assistência, consegue realizar tarefas que não conseguiria sozinho. Por outro, o mais experiente ganha discernimento e aperfeiçoa suas habilidades ao ajudar o colega.
O educador também não pode se esquecer de outro ponto crucial na teoria de Vygotsky: a zona de desenvolvimento proximal tem limite, além do qual a criança não consegue realizar tarefa alguma, nem com ajuda ou supervisão de quem quer que seja. É papel do professor determinar o que os alunos podem fazer sozinhos ou o que devem trabalhar em grupos, avaliar quais atividades precisam de acompanhamento e decidir quais exercícios ainda são inviáveis mesmo com assistência (por exigir saberes prévios que ainda não estão consolidados ou acessíveis).
Corre-se o risco também de formar grupos homogêneos ou permitir que a garotada se organize somente de acordo com suas afinidades. "Nas atividades de lazer, não há a necessidade de restringir esse tipo de organização", afirma a psicóloga Maria Suzana. "Mas é importante aproximar alunos com diferentes níveis de ensino nas atividades em que o domínio dos saberes seja um diferencial."
Nesse trecho, Vygotsky defende que há uma diferença entre o que o aluno já sabe (as habilidades que ele domina sozinho) e o que ainda não sabe, mas está próximo de saber (porque já consegue realizar com a ajuda de alguém). Percebe-se aindauma crítica às avaliações que investigam o passado da aprendizagem (ao retratar, de forma retrospectiva, os níveis já atingidos). É muito mais importante determinar o que a criança pode aprender no futuro e que deve ser o foco da atuação do professor, com exercícios em grupo e compartilhamento de dúvidas e experiências.
A Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) foi um conceito definido pelo genial psicólogo soviético que viria a ter uma enorme influência nos meios educacionais europeus e norte-americanos a partir da década de 60 do século passado.
Os instrumentos principais que o professor pode usar, no sentido de potenciar a janela de oportunidade (a ZDP), são a linguagem e o contexto cultural, os quais são considerados por Vygotsky como as mais importantes ferramentas ao serviço da aprendizagem e do desenvolvimento.
Para além dessas ferramentas, o professor deve assumir-se como mediador entre a criança e os objectos e entre as crianças e os pares. Se o professor propõe tarefas que estão para além da zona de desenvolvimento proximal, é quase certo que a criança não vai entender atarefa, não vai ser capaz de a realizar ou vai concretizá-la incorrectamente. Mediadores são também os pares que se revelam mais capazes. Nesse sentido, a criação de grupos de aprendizagem colaborativa, com crianças em diferentes níveis de aprendizagem, embora próximas na capacidade para a realização das tarefas, constitui outra estratégia de mediação importante. Importa ter presente que o mediador externo deve ter significado para a criança, estar ligado a um objecto que a criança use antes ou durante o desempenho da tarefa e combine a mediação com o uso da linguagem e do contexto cultural.
http://www.cgti.org.br/publicacoes/wp-content/uploads/2016/03/Plataforma-Baseada-em-Realidade-Virtual-para-Treinamento-de-Atividades-em-Linha-Viva.pdf
Segundo Christensen, Horn, e Staker (2013) no ensino híbrido, a Sala de aula Invertida surge como ferramenta para professores tradicionais engajarem seus alunos, sendo o modelo mais simples para dar início à implantação do ensino híbrido, dependendo apenas de um bom planejamento dos professores.
Qual o impacto da sala de aula invertida na educação?
As tecnologias de hoje estão redefinindo as aulas de amanhã. A educação a distância age ajudando nessa transformação.  Pois países e organizações estão cada vez mais se aproximando desse modelo de ensino.
Desta maneira, espera-se uma maior democratização do ensino a distância, bem como uma maior interação entre as diversas culturas quanto aos conhecimentos gerados.
Fóruns, chats, museus e laboratórios virtuais favorecem as práticas de sala de aula invertida e ampliam o acesso à educação superior de qualidade por um custo muito baixo ou mesmo nulo.
Também na educação superior o modelo de sala de aula invertida começa a ser muito popular. Devido à forma como propõe uma reorganização da instrução aluno a aluno, bem como gerencia de forma mais eficiente o tempo em sala de aula.
Mudar o que está sendo feito há tantas décadas exigirá uma mudança de postura não só de professores, mas também dos alunos.
Os próximos anos devem ser marcados por um crescimento do compartilhamento de conteúdos, especificamente em relação ao EAD.
	Para os autores, o sistema vygotskyano admite que as idéias possam ser construídas num espaço social e, nesse processo, são internalizadas. Assumem a noção, já explicitada anteriormente neste trabalho, de ZDP como sistema de suporte ou “andaime” e indicam que o professor ou pares mais competentes têm o papel de dar “suporte” aos alunos. Concluem que, pela contribuição das idéias vygotskyanas, é possível estender a análise de sala de aula e descobrir aspectos de clara relevância para o ensino, que ficariam ausentes num referencial puramente piagetiano.
Em sua teoria mais central é dado papel de destaque à resolução de problemas, elemento-chave do construto zona de desenvolvimento proximal (VIGOTSKI, 1991).
	Dificuldade adaptativa
Independente do nível de desafio que você escolha no início da aventura de Leon S. Kennedy, você não vai jogá-lo integralmente da maneira que foi planejado. Acontece o seguinte: toda vez que o jogador morre ou recebe danos em excesso, o sistema automaticamente facilita, mesmo que sutilmente, os obstáculos que você enfrenta. Quanto mais isso ocorre, mais fácil a experiência fica.
Em Resident Evil 4, a dificuldade sempre vai se adaptar: seja por você estar jogando bem ou mal.
A parte interessante é que o oposto também existe. Ou seja, se você for um jogador exímio que só acerta headshots, esquiva todos os golpes de Ganados e tem uma jogatina impecável, o game não vai deixar barato e com certeza atrapalhará a sua vida. Pode parecer estranho, mas isso é crucial para que o gamer habilidoso não se sinta entediado e largue a campanha.
	O conceito de ZDP é reconhecido como a esfera da “quase aprendizagem”, daquilo que está prestes a se tornar aprendizagem efetivamente. Dentre as imagens mentais que acompanham estes conceitos estão: um bebê que está na eminência de andar sozinho, os poucos metros que restam antes de se romper a linha de chegada de uma corrida, o “click” que falta para que se tenha um insigth. As atitudes decorrentes desses conceitos são de apoio pedagógico, orientação, assessoria, problematização e oferta de situações significativas viabilizadoras da aprendizagem. Os depoimentos docentes evidenciaram que os conceitos de mediação e ZDP assumem papel explicativo e orientador no processo ensino-aprendizagem, contudo, a organização do trabalho pedagógico a partir destes conceitos ainda se apresenta como desafio a ser conquistado.
	A zona de desenvolvimento proximal é a distância entre o nível de desenvolvimento real, constituído por funções já consolidadas pelo sujeito, que lhe permitem realizar tarefas com autonomia, e o nível de desenvolvimento potencial, caracterizado pelas funções que, segundo Vygotsky, estariam em estágio embrionário e não amadurecidas (Vygotsky, 1989, p.97).
	Vygotsky desenvolveu o conceito de zona de desenvolvimento proximal para discutir e explicar a relação existente entre desenvolvimento e aprendizagem. Para ele, as situações de aprendizagem vividas pelo sujeito e mediadas por sujeitos mais experientes geram mudanças qualitativas e impulsionam o processo de desenvolvimento do indivíduo. A concepção de Vygotsky sobre a relação desenvolvimento/aprendizagem se apresenta como um convite irrecusável para a reflexão sobre o papel e a função das aprendizagens escolares no processo de desenvolvimento dos alunos.
http://livros01.livrosgratis.com.br/me4685.pdf
	“Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que-fazeres se encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo, educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade.” (Paulo Freire, 1996)
Freire (2005) acrescenta que a educação problematizadora está pautada na busca dos homens pelo mundo, com o mundo e com os outros, não se reduzindo ao ato de depositar ou transferir conhecimentos, característica da educação dita bancária, pela qual os que se julgam sábios ensinam aos que nada sabem. O educador que problematiza deve oferecer aos educandos as condições para a superação do conhecimento, provocando o desvelamento da realidade resultante de sua inserção crítica nela. Para Freire (2005): Quanto mais se problematizam os educandos, como seres no mundo e com o mundo, tanto mais se sentirão desafiados. Tão mais desafiados, quanto mais obrigados a responder ao desafio. Desafiados, compreendem o desafio na própria ação de captá-lo. Mas, precisamente porque captam o desafio como um problema em suas conexões com outros, num plano de totalidade e não como algo petrificado, a compreensão resultante tende a tornar-se crescentemente crítica, por isto, cada vez mais desalienada. (p.80)
	Para Freire (1996), a ação de problematizar enfatiza a práxis, pois o sujeito busca soluções para a realidade, transformando-a com a sua própria ação, ao mesmo tempo que se transforma e passa a detectar novos problemas e a buscar transformações. O conceito de práxis como atividade transformadora reflete a passagem da teoria à prática, de modo consciente, entre pensamento e ação intencionalmente realizada
	A educação problematizadora, segundo Freire (2005), permite desenvolver a práxis, pois reconhece a historicidade dos sujeitos e o caráter histórico da realidade, ou seja, os indivíduos são “seres além de si mesmos” que buscam melhor construir o futuro e melhor conhecer o que estão vivendo, dentro de um movimento permanente e histórico, uma realidade que também se apresenta inacabada e historicamente construída. De acordo com o autor, a educação problematizadora [...] reconhece como seres que estão sendo, como seres inacabados, inconclusos, em e com uma realidade que, sendo histórica também, é igualmente inacabada. Na verdade, diferentemente dos outros animais, que são apenas inacabados, mas nãosão históricos, os homens se sabem inacabados. Têm a consciência de sua inconclusão. Aí se encontram as raízes da educação mesma, como manifestação exclusivamente humana. Isto é, na inconclusão dos homens e na consciência que dela têm. Daí que seja a educação um que fazer permanente. Permanente, na razão da inconclusão dos homens e do devenir da realidade. Desta maneira, a educação se refaz constantemente na práxis. Para ser tem que estar sendo. (p.84)
com sustentação no pensamento de Paulo Freire, ter contato com a realidade permite transitar “do próximo para o distante e do distante para o próximo, das partes para o todo e do todo para as partes” (p.87), o que amplia a consciência do aluno e, em consequência, do cidadão e futuro profissional
As concepções de Paulo Freire sobre educação problematizadora, conforme Berbel (2012), contemplam o desvelamento da realidade, o que os tutores instigaram os alunos a fazer, ressaltando que se sentiriam desafiados, captando o desafio como um problema com conexões com outros elementos. Assim, “o desafio que o professor faz para os seus alunos é uma oportunidade de ajudá-los a sair da alienação (p.96)”, o que é fundamental quando se trata de perceber-se como profissional da saúde preparado para questionar a sua prática.
No que diz respeito a aprofundar a visão de mundo e atuar sobre ele, Freire (2005) considera que os homens estão aptos a assimilar conteúdos, mas, conscientes do mundo, também estão aptos a problematizar suas relações Miolo_A_problematizacao_em_educacao_em_Saude_(GRAFICA).indd 70 31/12/2015 14:57:32 A PROBLEMATIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO EM SAÚDE 71 com o mundo. O educador destaca que a práxis requer a reflexão sobre o mundo para alavancar a ação, num processo consciente e distante da alienação. [...] se pretendemos a libertação dos homens não podemos começar por aliená-los ou mantê-los alienados. A libertação autêntica, que é a humanização em processo, não é uma coisa que se deposita nos homens. Não é uma palavra a mais, oca, mitificante. É práxis, que implica a ação e a reflexão dos homens sobre o mundo para transformá-lo. (Freire, 2005, p.77)
Como implementar a sala de aula invertida?
Agora que já vimos as diversas vantagens encontradas na sala de aula invertida, que tal umas dicas para implementar este método educacional?
Muita gente pensa que adotar o método de sala de aula invertida significa menos trabalho para o professor. Produzir o conteúdo para os alunos estudarem em casa sozinhos exige muito mais empenho do educador. Os materiais  precisam ser muito mais claros, uma vez que os estudantes não terão a quem recorrer imediatamente para tirar dúvidas.
Na sala de aula invertida professores qualificados são mais importantes do que nunca. São eles que devem definir o conteúdo, as instruções e traçar as estratégias de interação face a face. Durante a aula, devem observar e dar feedback, além de avaliar de forma contínua o trabalho do aluno.
Inverter uma sala de aula é muito mais do que a  simples distribuição de conteúdo com antecedência. Trata-se de uma abordagem abrangente que combina educação e novas tecnologias, priorizando princípios como proatividade, colaboração e aprendizagem contínua.
3. Seja breve
Assim como se distraem em sala de aula, os alunos também não aguentam ficar muito tempo seguido assistindo às aulas online. Por isso, prepare vídeos curtos para passar os conteúdos. Pesquisas apontam que filmes com 5 a 8 minutos de duração são ideais.
Além disso, é importante fazer uma introdução e uma conclusão no vídeo. A introdução para recapitular os principais tópicos que foram abordados nas últimas aulas. E a conclusão para ajudar os alunos a fixar os conceitos trabalhados.
4. Valorize o encontro presencial
Na metodologia de sala de aula invertida, ainda mais importante que produzir bom conteúdo para o aluno acessar em casa, é pensar em atividades que aproveitem cada segundo do encontro dos alunos com o professor em classe. Promova exercícios que estimulem a interação da turma e, também, que fortaleçam a relação dos estudantes com você, educador.
5. Tenha prudência
Toda novidade causa estranhamento. Portanto, ao propor a metodologia de sala de aula invertida a pais, alunos e direção, vá com calma. Prepare o “terreno”, argumente muito bem a respeito dos benefícios do novo método de ensino e trace um planejamento para ir introduzindo, aos poucos, o novo conceito na turma. Não espere adesão integral imediata, nem se desanime por isso.
6. Simplifique o método
Na hora de preparar os conteúdos que os alunos acessarão em casa, apenas, não complique. Opte por aquelas tecnologias convencionais, que as pessoas já estão acostumadas a usar. Assim, as chances de haver um problema são baixíssimas. Nunca escolha um formato de vídeo que exija que os alunos instalem no computador um programa para isso. Pois esses “empecilhos” podem desanimar o aluno.
7. Proponha a interação
Envolva o aluno durante às videoaulas. Converse com ele, peça para anotar algo ou faça uma pergunta. Se gravados de forma impessoal, os vídeos podem passar a sensação de passividade aos estudantes, desmotivando-os.
Incentivar a interação entre alunos também é importante. Assim, o aluno pode interagir com colegas e discutir de forma presencial os principais conceitos e ideias aprendidos durante todo esse processo. Pode também colocá-los em prática a partir de atividades diversas, estimulando também o trabalho em equipe.
É possível ainda que os alunos de forma ativa trabalhem problemas em comum e se envolvam na aprendizagem de forma colaborativa.
8. Tenha paciência
O conceito de sala de aula invertida é uma grande inovação educacional e, por isso, exige paciência de todas as pessoas envolvidas no processo. Todos ainda estão aprendendo a melhor forma de trabalhar com essa nova metodologia. Portanto, permita-se arriscar, errar, consertar, repensar, etc.
9. Mantenha a mente aberta
Você precisa de um plano para começar a implantar o método de sala de aula invertida na turma. No entanto, não se feche para as inúmeras sugestões e possibilidades que vão aparecer durante essa nova caminhada educacional. Aceite críticas e ideias de todas as pessoas envolvidas no processo para que, juntos, possam chegar ao melhor resultado possível.
Conclusão
A flipped classroom tem um grande potencial para revolucionar o futuro da educação. Pois é ela o elo entre o digital e o presencial. Aliando as vantagens de cada método, torna o processo de aprendizagem completo e eficaz.
Portanto, o método da sala de aula invertida é um novo conceito que parece ter vindo para ficar e é cada vez mais usado por professores mundo afora. Que tal experimentar em sua aula?
Espero que este conteúdo seja útil para você. Se ficar alguma dúvida ou sugestão sobre a sala de aula invertida deixe um comentário para nós ou entre em contato, combinado?
Até a próxima!
O Ensino Híbrido, ou blended learning, é uma das maiores tendências da Educação do século 21, que combina o ensino presencial com o ensino online, integrando a Educação com a tecnologia, que já está presente na vida dos estudantes. Ele envolve a utilização das tecnologias com foco na personalização das ações de ensino e de aprendizagem, apresentando aos educadores formas de integrar tecnologias digitais ao currículo escolar. Além disso, essa abordagem apresenta práticas que integram o ambiente online e o presencial, permitindo com que os alunos aprendam mais e melhor, no seu ritmo. Segundo Julia Freeland Fisher, especialista em educação e uma das diretoras do Clayton Christensen Institute, entidade que estuda a inovação em diversos setores, o ensino híbrido é o futuro da educação.
Segundo a especialista sobre o assunto no Brasil, Lilian Bacich, na adoção do Ensino Híbrido é necessário repensar a organização da sala de aula, o plano pedagógico e a gestão do tempo para favorecer os momentos de interação, colaboração, envolvimento com o tema e o uso das tecnologias digitais para inovar o modelo tradicional de ensino e transformar os alunos em protagonistas do próprio aprendizado.Seguindo esta tendência de parceria entre educação e tecnologia, surgiu a Sala de Aula Invertida, ou Flipped Classroom, criada pelos professores norte-americanos de Química, Jonathan Bergmann e Aron Sams. Nessa metodologia, os alunos têm autonomia maior para estudar os conteúdos das aulas antecipadamente em casa, por meio de material digital fornecido pela escola (textos, vídeo aulas, games educativos, e outros). Neste momento, os pais podem participar deste processo com os filhos.  Invertendo o processo tradicional, onde a aula acontece antes, o aluno expõe o que compreendeu, esclarece suas dúvidas e o professor atua como orientador e conduz a reflexão sobre o tema de maneira a possibilitar a construção de conhecimento de maneira relevante para o aluno, pois ele é o protagonista do processo.
A Sala de Aula Invertida promove também uma maior conexão entre os estudantes e deles com o professor ao criarem o hábito de compartilharem as informações para solucionarem questões e projetos em conjunto, habilidades tão importantes para a vida em sociedade e corporativa.
Em 2015, o Colégio Prudente de Moraes começou a implementação dessas metodologias inovadoras (Ensino Híbrido e Sala de Aula Invertida), quando iniciou a preparação dos professores neste novo formato de educação. No ano seguinte, implantou as ferramentas do Google for Education, capacitou sua equipe de professores e coordenadoras e adquiriu chromebooks para serem utilizados em sala de aula.

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