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Ação Pedagógica

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DEFINIÇÃO 
Este tema está fundamentado na relação 
entre o conhecimento científico e o 
conhecimento escolar a partir da 
compreensão do conceito de transposição 
didática e da ação pedagógica como 
atuação consciente do professor em sua 
prática cotidiana. 
PROPÓSITO 
Os conceitos de transposição didática e de 
ação pedagógica são fundamentais para 
compreender como conseguimos trabalhar 
com conhecimentos historicamente 
constituídos no contexto acadêmico. A 
compreensão desses conceitos torna-se, 
portanto, fundamental para refletir acerca 
da atuação do docente em sua prática 
cotidiana. 
OBJETIVOS 
 
MÓDULO 1 
Identificar o conceito de ação pedagógica 
MÓDULO 2 
Definir o conceito de transposição didática 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Quando falamos em aprendizagem, logo pensamos na sala de aula. A figura do aprender ficou 
marcada por muito tempo em um modelo tradicional de ensino, no qual o professor era o 
centro e o detentor do conhecimento, tendo como objetivo do processo apenas o ato de 
instruir. Posteriormente, por meio de estudos e reflexões sobre este tema, a ação, as práticas 
do professor e a concepção de ensino e de educar tiveram novas perspectivas e abordagens. 
 
 
Teorias mais antigas pensavam no aluno 
como um papel em branco, prestes a ser 
preenchido; por isso, sua voz e seus 
saberes eram invisibilizados, ou seja, 
descartados pelos desejos e saberes 
daqueles que tinham o saber científico. 
 
O processo de ensino-aprendizagem focava 
na memorização e uniformidade de 
currículos e métodos. Assim, os 
professores se detinham em trabalhar 
todos os saberes que vinham dos livros e 
da academia utilizando as mesmas práticas 
para todas as turmas e todos os alunos. 
 
Foto 1: Sala de aula tradicional (Fonte: USP). Foto 2: 
Cartilha (Fonte: Plataforma do letramento). 
 
Com o passar do tempo, as concepções de ensino e do ensinar passaram por 
mudanças, e a ação pedagógica começou a ser repensada, tendo o aluno como 
centro do processo de ensino-aprendizagem. 
 
 
AÇÃO PEDAGÓGICA 
 
Para falarmos de ação pedagógica, precisamos antes entender alguns pontos: 
 
1. O conceito de Ação 
Pedagógica entrou em 
vigor ao longo do 
século XX. Antes disso, 
o entendimento da 
didática era filosófica. 
Assim, perdia seu 
sentido diante da 
necessidade de 
estruturas mais 
concretas. Como 
exemplo, a taxa de 
analfabetismo do 
Brasil, que 
apresentava como 
média nacional a 
ordem de 74,6%. 
2. A ação pedagógica 
não é sinônimo de 
ação docente, mas a 
efetiva articulação 
entre as ações do 
professor e do aluno. 
Então, a didática atua 
na reflexão da prática 
que se dá entre 
professores e alunos. 
3. A educação não 
acontece apenas pelo 
docente. Todos os 
envolvidos no 
processo de 
planejamento - sejam 
eles professores, 
coordenadores 
pedagógicos e 
gestores - devem ter 
como guia dessa ação 
os alunos e seus 
conhecimentos e 
saberes. 
A partir desses pontos, passamos a entender que a educação não acontece somente na escola. 
Embora essa afirmação possa ser considerada óbvia, é necessário que percebamos o quanto 
ela está relacionada à educação escolar e, consequentemente, com a prática docente. 
 
Se por um lado a educação é um processo que não se restringe apenas à escola, 
mas à sociedade, por outro a escola é um espaço privilegiado de ensino-
aprendizagem legitimamente estabelecido. Quando a escola se constitui 
enquanto espaço social de ensino, aquilo que será ensinado passa a ter mais 
legitimidade que outros tipos de saber que não passam por esse mesmo lugar. E, 
se precisamos selecionar, também indicamos que tipo de saberes receberá ou 
não tal legitimidade. Estamos entrando no espaço da intencionalidade e da 
relação de poder, portanto, começamos a falar de Ação Pedagógica. 
 
 
 
SABER X PODER 
 
O espaço escolar é um local historicamente marcado pela relação entre saber e 
poder. 
 
Como vimos no vídeo, a Esfinge devorou todos aqueles que não conseguiam decifrar seu 
enigma. Considerando sua própria atitude, após ter o enigma decifrado por Édipo, chegamos à 
conclusão de que toda a sua identidade, a condição de sua existência, estava centrada no fato 
de apenas ela possuir o saber, o que lhe garantia determinado poder. Essa relação também 
está presente no cotidiano escolar. 
 
 
 
Michel Foucault levanta em seu livro, 
Microfísica do poder, Michel Foucault 
levanta uma discussão sobre saber e 
poder. Ele explica que precisamos notar 
que o poder não se encontra nos polos ou 
nas pontas de onde ele é exercido e para 
onde ele exerce, ou seja, que a única forma 
de percebermos relações de poder é pelas 
relações. Ou seja, as nossas relações sociais 
são marcadas por disputas, e essa teia de 
relações de poder toca e modifica 
constantemente o cotidiano. 
 
 
 
 
 
 
Como a Ação Didática no ato educacional 
nos remete à intencionalidade, essa 
relação é afetada pela teia de poderes, mas 
também se integra em um conjunto de 
regras sociais que o professor se vale para 
manter do seu lado elementos do poder. A 
noção de que ele estabelece uma vigília 
constante sobre os alunos, e que seu poder 
de punição de formas diversas está 
presente, faz parte do cotidiano estrutural 
do ensino. 
Por outro lado, ocorre o enfrentamento 
constante dos alunos questionando a 
autoridade desses professores e a 
importância dos saberes presentes no 
currículo formal escolar. A desmotivação, o 
mau desempenho e o confronto atuam 
como indicadores dessas práticas de 
questionamento sobre a detenção do 
poder. 
 
O professor se encontra em uma conjuntura complexa e necessita traçar 
estratégias, construir práticas que permitam que o processo de ensino-
aprendizagem seja efetivo, apesar das disputas. 
 
As pressões das relações escolares podem tornar a dinâmica da escola um espaço de tensão e 
enfrentamento. Por isso, o professor deve ultrapassar o modelo tradicional de ensino e propor 
um processo de ensino-aprendizagem repleto de intencionalidade.Com base nisso, discurse 
como as relações de saber e poder ocorrem entre professores e alunos e como superá-las. 
 
Diante dos enfrentamentos escolares, o aluno tende a tomar uma posição de resistência. Ele 
questiona o significado do aprendizado, o valor do conhecimento curricular e o motivo dos 
seus saberes de vida serem depreciados em relação aos saberes escolares. Por isso, as ações 
que ocorrem na escola devem estar alinhadas às dinâmicas sociais e de pensamento. O 
sujeito que atua na educação precisa se preparar, desenhar estratégias, perceber objetivos, 
entender as forças que influem em seu trabalho. 
 
Considerando todos esses aspectos, a ação pedagógica pode ser pensada em três 
passos fundamentais: PERCEBER O PROFESSOR COMO UM AGENTE EDUCADOR, 
DEFINIR O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM e IDENTIFICAR AS 
NECESSIDADES DO EDUCANDO. 
 
PERCEBER O PROFESSOR COMO UM 
AGENTE EDUCADOR 
 
É fundamental que aquele que ensina se reconheça como agente educador, devendo 
entender que há a necessidade de uma série de procedimentos, escolhas, preparo e posturas. 
Esse elemento fundamental da ação docente é, muitas vezes, mal compreendido, pois o 
docente é apresentado como detentor absoluto do conhecimento e, portanto, não permitiria 
interferência ou contribuição no ato de ensinar. Vamos entender na prática: 
 
Em meu primeiro emprego como professora, meus alunos, além de não 
prestarem atenção na aula, debochavam e até pareciam ter raiva de mim. 
Tentando mudar aquele cenário, levei um encarte de jornal de um mercado do 
bairro e propus que eles simulassem uma ida às compras. 
 
Ao destacar a importância de se fazer contas corretamente para não faltar 
dinheiro, demonstrei a importância da matemática. Percebi que, para alcançar os 
meus objetivos com a turma, seria necessário assumir meu papel de agente 
educador, planejando a aula antecipadamente, analisando os interesses dos 
meus alunos e aproximando minha realidade da deles. 
 
DEFINIR O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM 
 
Para que a proposta educacional faça sentido etenha utilidade, devemos adequar as escolhas 
metodológicas à contextualização da realidade do aluno. Para isso, precisamos introduzir o 
aluno no processo educativo e permitir que ele traga elementos conhecidos e corriqueiros 
para a sala de aula, alcançando, a partir desses elementos, novos saberes e sentidos para 
conhecimentos anteriormente adquiridos. Vamos entender na prática: 
 
Oriundo de uma ótima faculdade e com muitas especializações, entrei na escola 
desejando revolucionar o ensino; assim, preparei uma aula que me agradaria se 
eu fosse aluno. Para minha surpresa, as crianças mostravam desinteresse e 
questionavam a necessidade de aprender aquilo. 
 
Ao observar o trabalho de uma colega extremamente tradicional, vi uma turma 
participativa e interessada. Foi uma grande decepção, pois eu estava preparado, 
conhecendo as teorias mais modernas. Quando lhe pedi o seu segredo, ela me 
questionou se eu conhecia os interesses e a realidade dos alunos. Entendi que eu 
deveria levar em consideração o cotidiano deles, mostrando que me importava 
com as suas opiniões e buscando estratégias adequadas à realidade deles – e 
não à minha. 
 
 
 
IDENTIFICAR AS NECESSIDADES DO 
EDUCANDO 
 
Como terceiro passo, é preciso planejar. Talvez esse pareça ser um elemento menos 
importante que os anteriores pelo caráter meramente técnico que possa aparentar. Se por um 
lado o planejamento e a escolha do processo de ensino-aprendizagem exigem determinados 
conhecimentos didáticos, por outro, o professor não pode acreditar que essa opção técnica 
seja totalmente independente das percepções anteriores. 
 
Se o professor não tiver plena consciência das necessidades de seu educando, poderá estipular 
que determinado encadeamento de conteúdo será apreendido pela turma toda, ao mesmo 
tempo, sem se preocupar, assim, com as dificuldades (ou habilidades) específicas de grupos ou 
alunos. Por isso, cabe ao docente identificar quais saberes são fundamentais e farão diferença 
na vida e no cotidiano deles, escolhendo estratégias de ensino que tenham significado para as 
suas vidas. Vamos entender na prática: 
 
Fui convidado para ministrar um treinamento em uma empresa sobre um 
assunto que eu dominava bastante. No primeiro dia, falei por horas e horas. 
Tinha a certeza de ter me saído muito bem. Pedi para a turma fazer uma prova e 
me assustei com o resultado: ninguém tinha entendido nada. Ao refletir sobre tal 
processo, decidi mudar minha abordagem. 
 
No dia seguinte, perguntei se sabiam por que estavam ali e o que gostariam de 
aprender. Eles relataram seus medos e expectativas quanto à formação. Em 
seguida, eu disse como poderia ajudá-los – e todo o processo mudou. Tentando 
despertar sua curiosidade, trouxe para a realidade deles o conhecimento 
abordado. Ali eu aprendi uma lição: minha ação como docente não deve estar 
centrada no que eu preciso passar, mas na relação entre o meu conhecimento e 
o que o aluno precisa aprender. 
 
 
 
 
 
Acredito que você já percebeu que não é tão fácil ser professor. Esse profissional 
deve pensar no cotidiano, no dia após dia da função e, ao mesmo tempo, não 
perder o ímpeto e o ânimo de criar e recriar. Para que isso seja possível, é 
importante que o professor nunca se esqueça que é um agente educador, que 
deve sempre levar a sério a sua responsabilidade em conduzir e dinamizar o 
processo de ensino-aprendizagem, respeitando o conhecimento do aluno como 
forma de valorizar e redimensionar essa troca. 
 
 
 
 
TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA 
 
Você já teve um professor memorável? Aquele que sempre tinha novas abordagens para sua 
matéria, trazia materiais diferentes para exemplificar o aprendizado ou até fazia músicas com 
o conteúdo das disciplinas? Apesar da passagem dos anos, você ainda se lembra daquela aula 
e dos ensinamentos aprendidos naquele dia. 
 
 
 
Quando transformamos os conceitos científicos necessários para o aprendizado 
escolar e trabalhamos de forma que eles passem a ter significado para o aluno, 
chamamos esse processo de transposição didática. Através dela, é possível 
realizarmos uma identificação dos conteúdos e conceitos científicos que 
necessitam ser trabalhados para que façam sentido na escola. Mas, antes de 
falarmos da transposição didática, é importante que conheçamos a diferença 
entre os tipos de conhecimento que transitam pelo espaço escolar. 
 
Agora que você entendeu a diferença entre o saber científico e o saber escolar, vamos pensar 
na prática. Imagine a seguinte situação: 
 
É o seu primeiro dia de aula como professor. Você já é um profissional 
preparado, com grande bagagem histórica de leitura e de experiências, e recebe 
como missão levar uma parte desse conhecimento a pessoas com vivências e 
maturidades diferentes. Qual será a melhor abordagem para iniciar a sua aula? 
 
a) Apesar de o meu conhecimento ser 
muito importante, os alunos não terão 
capacidade de aprender. Por isso, devo 
reduzir o conteúdo ao máximo e deixá-lo 
bem fácil, a fim de que eles possam 
entendê-lo e aprendam apenas o básico. 
b) Eu sei que eles possuem experiência de 
vida, mas sou eu que tenho o 
conhecimento que eles realmente 
precisam adquirir. Como meu 
conhecimento é o mais importante, todos 
os alunos devem concentrar o máximo de 
atenção apenas no conteúdo e seguir o 
que eu determinar, pois o que falarei será 
vital para eles. 
 
 
NENHUMA DAS ALTERNATIVAS ESTÁ CORRETA. 
 
Quando nos referimos aos saberes escolares e científicos, parece que ambos são isolados, 
porém são indissociáveis. Não podemos pensar no saber científico sem levar em consideração 
o cotidiano e as experiências que surgem dentro e fora da sala de aula. Ao mesmo tempo, 
nossos alunos precisam ter acesso ao conhecimento acadêmico e ao resultado de suas 
observações e experimentações, o que fomenta sempre o interesse e desperta a curiosidade. 
 
 
 
 
Para que haja equilíbrio entre transmissão e aquisição do conhecimento, o professor deve 
apresentar o conteúdo não só com qualidade conceitual e científica, mas coerente com a 
realidade dos alunos, de modo que faça sentido para eles e que desperte o desejo de 
aprender. 
 
Para isso, é importante que entendamos que o aluno está no centro do processo e cabe a 
você mediar esses conhecimentos de forma que ele se envolva com o tema e tenha interesse 
em querer saber cada vez mais, sendo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I - INFORMAÇÃO 
 
A apresentação do 
conteúdo deve possuir 
informações de 
qualidade, bem 
organizadas e 
estruturadas de forma 
que o aluno possa ter 
acesso ao conhecimento 
facilmente em qualquer 
lugar e de forma 
compreensiva. 
 
E - EMOÇÃO 
 
O aluno precisa ter suas 
emoções despertadas 
para que a informação 
possa lhe fazer sentido: 
ele não deve ficar apático 
diante daquilo que lhe é 
apresentado. 
 
C - CONHECIMENTO 
 
A combinação da 
informação do conteúdo 
com o impacto das 
emoções do aluno gera o 
conhecimento, e a 
ferramenta que auxilia no 
equilíbrio dessa 
combinação é a 
transposição didática. 
A junção da informação com a emoção para formar o conhecimento é chamada 
de transposição didática. 
 
Então, agora que você aprendeu esses conceitos, vamos repensar o caso da sala de aula visto 
anteriormente? 
 
 
 
Com a transposição didática compreendemos a importância de o professor 
identificar que o seu trabalho é produzir um novo caminho para o 
desenvolvimento do aluno, proporcionando novas formas de aprender e levando 
em consideração o cotidiano escolar sem impedir o acesso dos alunos a essas 
informações. Vamos, a seguir, entender mais profundamente esse conceito. 
 
 
SURGIMENTO DA TRANSPOSIÇÃO 
DIDÁTICA 
 
O conceito de transposição didática surgiu em 1975 com Michel Verret e foi aprofundado por 
Yves Chevallard em 1985. Chevallard desenvolveu a ideia de transposição em que o saber 
científico se modifica quando é passado para o campo escolar, ou seja: não basta apenas 
transmitir as informações aos alunos, desconsiderando o contexto necessário para sua 
compreensão. Em nossasociedade, os conhecimentos geralmente estão pautados em duas 
grandes áreas: saber científico e saber escolar. 
 
Em outras palavras, a transposição didática trabalha com a adaptação do 
conhecimento científico para transmiti-lo ao aluno com base em estratégias 
pedagógicas de ensino. 
 
 
 
Como você pode ver no vídeo, o processo de passagem do saber científico para o saber escolar 
ocorre de forma mais eficaz quando o conteúdo apresentado faz sentido e se adapta à 
realidade do aluno. 
 
A transposição didática não auxiliará apenas a pensar nos conhecimentos que os alunos 
podem trazer a partir das suas experiências. Mais que isso, ela permite identificar como os 
conhecimentos formarão esse sujeito para o futuro. 
 
Talvez você esteja pensando: 
 
Qual o significado do conteúdo para a realidade do aprendiz? 
Qual é o objetivo desse conhecimento para o futuro do aluno? 
 
 
E são justamente essas duas questões que vão sustentar e contextualizar a concepção da 
transposição didática. 
 
 
CONTEXTUALIZANDO A 
TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA 
 
O processo de contextualização da transposição didática permite que tornemos o 
conhecimento científico ou de referências mais próximo à realidade e às experiências dos 
alunos. Assim, o conhecimento se torna mais concreto e menos abstrato. 
 
Esse processo permite a diversificação da metodologia, possibilitando o aprimoramento da 
aula com conhecimentos vinculados aos cotidianos dos alunos. Sob essa perspectiva, elaborar 
o conhecimento com a transposição didática faz com que possamos construir um saber com 
significado e sentido, refletindo sempre sobre as questões apresentadas dentro da escola. 
 
O processo de troca de conhecimentos é interligado pela transposição em três momentos: 
 
Saber Sábio 
 
É utilizado pelos autores, 
livros didáticos e pela 
ciência. 
 
Saber Ensinar 
 
É usado para atingir os 
objetivos em sala, ou seja, 
o planejamento escolar. 
 
Saber Ensinado 
 
É produzido efetivamente 
em sala de aula com os 
alunos. 
 
 
 
1. O saber sábio vem do meio acadêmico 
para a escola através dos livros e do 
conhecimento do professor. 
 
2. Através do planejamento, o saber sábio 
se transforma em saber ensinar, pensando 
e refletindo sobre as ações que ocorrerão 
dentro da sala de aula. 
 
3. No saber ensinado, a ciência e o 
planejamento são colocados em prática e o 
conhecimento é construído conjuntamente 
com o aluno, aquele para quem é pensado 
todo esse processo. 
 
UM ESTUDIOSO DA FÍSICA 
APRESENTA UM 
CONHECIMENTO “DURO”, 
ISTO É, COM LINGUAGEM 
E CÓDIGO ESPECÍFICOS 
DA FÍSICA (SABER SÁBIO). 
QUANDO PASSAMOS ESSE 
CONHECIMENTO PARA A 
ESCOLA, ELE DEVE 
RECEBER UMA OUTRA 
LINGUAGEM E UMA 
NOVA FORMA DE SER 
ENSINADO. 
O SABER ENSINAR É O 
MOMENTO EM QUE O 
PROFESSOR ORGANIZA OS 
CONTEÚDOS E 
CONHECIMENTOS PARA 
DIALOGAR COM OS 
ALUNOS E REFLETIR 
SOBRE A MELHOR FORMA 
DE ABORDAGEM E 
ENTENDIMENTO. 
O SABER ENSINADO 
BUSCA PRODUZIR UMA 
NOVA LINGUAGEM PARA 
O EDUCANDO, OU SEJA, O 
DOCENTE DESENVOLVE 
SUA AULA E A APLICA DE 
UMA MANEIRA QUE O 
ALUNO DESENVOLVA O 
PROCESSO DE ENSINO-
APRENDIZAGEM. 
A intenção não é simplificar ou exemplificar os conteúdos, mas demonstrar como 
podemos transformá-los para que o conhecimento seja mais acessível para quem 
está aprendendo. É preciso trazer o conhecimento para uma linguagem 
cotidiana, que afete o aluno, fazendo com que ele possa estabelecer o 
conhecimento. 
 
 
 
O conceito de transposição didática é fundamental para se pensar sobre a produção do 
conhecimento escolar. Sendo assim, quando nos debruçamos sobre o conceito, podemos 
perceber que alguns professores estão acostumados a pegar o conhecimento de forma bruta e 
transmiti-lo da mesma forma ao aluno e, por isso, algumas matérias podem ser consideradas 
incompreensíveis e até desestimulantes. 
 
Quando pegamos o conhecimento científico, planejamos levando em 
consideração a realidade e as experiências empíricas e escolares dos alunos; 
respeitando os seus saberes e seu cotidiano, o processo de ensino-aprendizado 
se torna prazeroso, relevante e dotado de sentido. 
 
Mas não se engane, adaptar o conhecimento acadêmico para fins didáticos não é um processo 
simples. Dois movimentos são centrais para essa transposição didática: 
 
 
 
Vamos entender melhor esses conceitos por meio de um exemplo: 
 
 
 
 
Juliana vai dar a sua primeira aula. Empolgada, ao ver que a primeiro tema da aula era sobre 
Botânica, caprichou, levou os manuais clássicos que tinha, pois imaginou que os alunos iam 
querer saber sobre aquilo. 
 
 
 
 
Além disso, preparou uma apresentação virtual, na qual os alunos veriam todos os nomes e 
formas do bioma da Mata Atlântica. Seria a melhor aula da sua vida. 
 
 
 
Chegando à sala de aula, a turma estava uma confusão. A professora Juliana tentou acalmar a 
turma, mas, quando começou a aula, três alunos dormiam, doze brincavam e quatro, 
desesperados, tentando prestar atenção, faziam perguntas que iam irritando a professora 
iniciante. 
 
 
 
 
Eles também foram perdendo o interesse, mas o professor não conseguia entender, afinal, 
tinha feito tudo tão certinho! 
 
 
A professora Juliana teve dificuldades com a sua turma por realizar apenas a 
transposição externa, ou seja, pensou apenas nos materiais que permitam que o 
aluno aprenda. O problema ocorre quando a transposição externa é confrontada 
com o cotidiano e, por isso, é fundamental que estejamos atentos aos 
movimentos que ocorrem na transposição interna, ou seja, na instituição escolar, 
mais especificamente na sala de aula. 
 
 
 
 
Essas questões contextuais postas por Chevallard como esfera marcada pelas lutas, disputas e 
negociações de grupos políticos, sociais e didáticos na escolha, seleção e transposição dos 
saberes, são denominados de noosfera. Ela correspondente à dimensão social que conduz, 
permite e indica como a transposição didática ocorre. Por isso, os professores devem estar 
atentos aos caminhos tomados na construção da noosfera, às escolhas curriculares feitas e 
como entram neste jogo. Como Chevallard nos aponta: 
 
Quando consideramos as mudanças didáticas com mais cuidado, percebemos 
que muitas vezes elas ocorrem apenas em nível superficial, alterando pouco as 
estruturas mais profundas do fazer docente. 
 
Por isso, o ato de refletir nossas práticas, dialogando com a realidade, o cotidiano do aluno, é 
fundamental no compartilhamento e na troca do conhecimento. 
 
 
 
Como podemos ver na situação do professor, quando utilizamos o saber da transposição 
externa com a realidade da transposição interna, os alunos demonstram não só o aprendizado 
pontual, mas toda a bagagem de conhecimento que os formam. 
 
 
TRANSPOSIÇÃO DIGITAL 
 
A transposição didática pode ocorrer não só no ambiente presencial, mas também à distância. 
Quando falamos na adequação do conhecimento em meios digitais, temos a transposição 
didática digital. 
 
Esse tipo de abordagem busca dialogar sempre com quem está do outro lado da tela, seja 
através de computadores, tablets ou até celulares, valendo-se de recursos e técnicas que 
estimulam o aluno a interagir com diversos objetos de aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
Além disso, na transposição digital, devemos ter atenção em relação à linguagem 
utilizada para que ela seja acessível a diferentes públicos. Este tipo de linguagem 
é chamada de hipermidiática. 
 
 
LINGUAGEM HIPERMIDIÁTICA 
 
A linguagem hipermidiática na transposição digital exige a integração de diferentes linguagens 
(verbais e não verbais) em busca de um sentido ou objetivo. No nosso caso, fazer com que o 
aluno adquira conhecimento de forma autônoma. Essa integração entre várias linguagens tem 
como objetivo promover o interesse pelo assunto e oportunizar o melhor entendimento do 
conteúdo. 
 
 
 
Assim, a linguagem hipermidiática realiza a combinação de diversos recursos e objetos de 
aprendizagem em prol do aprendizado. Vamos entender isso na prática: 
 
 
 
Pense que você é um professor tutor de um curso EAD. O que vocêvai escrever será lido por 
um aluno que deseja aprender. Seu conteúdo é extenso e com termos específicos do 
conteúdo. Você precisa de uma ponte para transpor esse conhecimento, que em um primeiro 
momento é inacessível a ele. Mas como fazer isso? 
 
Este é o nosso principal desafio como professor: 
Transformar o conteúdo considerado puramente acadêmico de modo que ele se 
torne acessível e agradável ao entendimento do aluno. 
 
 
Quando um professor consegue fazer a transposição didática de um conteúdo é porque ele 
trouxe aquele assunto complexo para um nível de fácil compreensão, ou seja, para o 
inteligível, de modo a democratizar o conhecimento. E é através da linguagem hipermidiática 
que será possível realizar uma transposição didática digital eficaz, recursos esses que 
ilustrarão ou simplificarão os conceitos sem reduzi-los. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A ação pedagógica não deve ser confundida com a prática docente. Embora ambas estejam 
intimamente ligadas ao cotidiano do professor, a prática docente está conectada diretamente 
a uma preocupação metodológica (portanto, didática), já a ação pedagógica parte de 
pressupostos políticos de que toda ação é atravessada por escolhas que podem ou não ser 
explícitas e conscientes. E é nesse âmbito que entra a transposição didática, como ação de 
transformar o conhecimento científico em um conteúdo adequado às necessidades e à 
potencialidade dos alunos. 
 
Essa transposição didática pode ocorrer não só no ambiente presencial, mas também à 
distância, através de elementos hipermidiáticos que minimizam a distância entre quem ensina 
e quem aprende. 
 
PODCAST 
 
Agora, com a palavra os professores Luiz Rafael Silva e Rodrigo Rainha, no podcast. 
 
CONQUISTAS ADQUIRIDAS 
 
Reunimos as suas conquistas. Olha o que conseguiu fazer: 
• Identificou o conceito de ação pedagógica. 
• Definiu o conceito de transposição didática. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BARTOLOMÉ MARTÍNEZ, B. La Educación en la Hispania antigua y medieval. Madrid: Morata, 
1992. 
 
CHEVALLARD, Y. La Transposition Didactique: Du Savoir Savant au Savoir Ensigné. Grenoble: La 
pensée Sauvage, 1991. 
 
CHEVALLARD, Y. Sobre a teoria da transposição didática: algumas considerações introdutórias. 
Revista de Educação, Ciências e Matemática, v.3, n.2, mai-ago 2013, p. 1 – 14. 
 
MOURA, E.; ZUCCHETTI, D. Educação além da escola: acolhida a outros saberes. Cadernos de 
Pesquisa, v.40, n.140, p. 629-648, maio/ago. 2010. 
 
POLIDORO, L.; STIGAR, R. A Transposição Didática: a passagem do saber científico para o saber 
escolar. Ciberteologia. Ano VI, n. 27, 2010, p. 1 – 7. 
 
ZASLAVSKY, A. Ação pedagógica, ação comunicativa e didática. Conjectura: Filos. Educ., v. 22, 
n. 1, p. 69-81, Caxias do Sul, jan./abr. 2017. p. 69-81. 
 
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• Transposição didática sobre o ensino de produção textual na BNCC; 
• Symposium - Yves Chevallard; 
• Rubem Alves - A Escola Ideal; 
• A Transposição Didática: a passagem do saber científico para o saber escolar. 
https://www.researchgate.net/publication/334532979_TRANSPOSICAO_DIDATICA_SOBRE_O_ENSINO_DE_PRODUCAO_TEXTUAL_NA_BNCC
https://www.youtube.com/watch?v=ImRIBib68J0
https://www.youtube.com/watch?v=qjyNv42g2XU
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/2010/Ensino_religioso/transposicao_didatica.pdf
	DEFINIÇÃO
	PROPÓSITO
	OBJETIVOS
	MÓDULO 1
	MÓDULO 2
	Com o passar do tempo, as concepções de ensino e do ensinar passaram por mudanças, e a ação pedagógica começou a ser repensada, tendo o aluno como centro do processo de ensino-aprendizagem.
	1. O conceito de Ação Pedagógica entrou em vigor ao longo do século XX. Antes disso, o entendimento da didática era filosófica. Assim, perdia seu sentido diante da necessidade de estruturas mais concretas. Como exemplo, a taxa de analfabetismo do Bras...
	2. A ação pedagógica não é sinônimo de ação docente, mas a efetiva articulação entre as ações do professor e do aluno. Então, a didática atua na reflexão da prática que se dá entre professores e alunos.
	3. A educação não acontece apenas pelo docente. Todos os envolvidos no processo de planejamento - sejam eles professores, coordenadores pedagógicos e gestores - devem ter como guia dessa ação os alunos e seus conhecimentos e saberes.
	Se por um lado a educação é um processo que não se restringe apenas à escola, mas à sociedade, por outro a escola é um espaço privilegiado de ensino-aprendizagem legitimamente estabelecido. Quando a escola se constitui enquanto espaço social de ensino...
	O espaço escolar é um local historicamente marcado pela relação entre saber e poder.
	O professor se encontra em uma conjuntura complexa e necessita traçar estratégias, construir práticas que permitam que o processo de ensino-aprendizagem seja efetivo, apesar das disputas.
	Considerando todos esses aspectos, a ação pedagógica pode ser pensada em três passos fundamentais: PERCEBER O PROFESSOR COMO UM AGENTE EDUCADOR, DEFINIR O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM e IDENTIFICAR AS NECESSIDADES DO EDUCANDO.
	Em meu primeiro emprego como professora, meus alunos, além de não prestarem atenção na aula, debochavam e até pareciam ter raiva de mim. Tentando mudar aquele cenário, levei um encarte de jornal de um mercado do bairro e propus que eles simulassem uma...
	Ao destacar a importância de se fazer contas corretamente para não faltar dinheiro, demonstrei a importância da matemática. Percebi que, para alcançar os meus objetivos com a turma, seria necessário assumir meu papel de agente educador, planejando a a...
	DEFINIR O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
	Oriundo de uma ótima faculdade e com muitas especializações, entrei na escola desejando revolucionar o ensino; assim, preparei uma aula que me agradaria se eu fosse aluno. Para minha surpresa, as crianças mostravam desinteresse e questionavam a necess...
	Ao observar o trabalho de uma colega extremamente tradicional, vi uma turma participativa e interessada. Foi uma grande decepção, pois eu estava preparado, conhecendo as teorias mais modernas. Quando lhe pedi o seu segredo, ela me questionou se eu con...
	Fui convidado para ministrar um treinamento em uma empresa sobre um assunto que eu dominava bastante. No primeiro dia, falei por horas e horas. Tinha a certeza de ter me saído muito bem. Pedi para a turma fazer uma prova e me assustei com o resultado:...
	No dia seguinte, perguntei se sabiam por que estavam ali e o que gostariam de aprender. Eles relataram seus medos e expectativas quanto à formação. Em seguida, eu disse como poderia ajudá-los – e todo o processo mudou. Tentando despertar sua curiosida...
	Acredito que você já percebeu que não é tão fácil ser professor. Esse profissional deve pensar no cotidiano, no dia após dia da função e, ao mesmo tempo, não perder o ímpeto e o ânimo de criar e recriar. Para que isso seja possível, é importante que o...
	Quando transformamos os conceitos científicos necessários para o aprendizado escolar e trabalhamos de forma que eles passem a ter significado para o aluno, chamamos esse processo de transposição didática. Através dela, é possível realizarmos uma ident...
	É o seu primeiro dia de aula como professor. Você já é um profissional preparado, com grande bagagem histórica de leitura e de experiências, e recebe como missão levar uma parte desse conhecimento a pessoas com vivências e maturidades diferentes. Qual...
	NENHUMA DAS ALTERNATIVAS ESTÁ CORRETA.
	A junção da informação com a emoção para formar o conhecimento é chamada de transposição didática.
	Com a transposição didática compreendemos a importância de o professor identificar que o seu trabalho é produzir um novo caminho para o desenvolvimento do aluno, proporcionando novas formas de aprender e levando em consideração o cotidiano escolar sem...
	Em outras palavras, a transposição didática trabalha com a adaptação do conhecimento científico para transmiti-lo ao aluno com base em estratégias pedagógicas de ensino.
	Qual o significado do conteúdo para a realidade do aprendiz?
	Qualé o objetivo desse conhecimento para o futuro do aluno?
	A intenção não é simplificar ou exemplificar os conteúdos, mas demonstrar como podemos transformá-los para que o conhecimento seja mais acessível para quem está aprendendo. É preciso trazer o conhecimento para uma linguagem cotidiana, que afete o alun...
	Quando pegamos o conhecimento científico, planejamos levando em consideração a realidade e as experiências empíricas e escolares dos alunos; respeitando os seus saberes e seu cotidiano, o processo de ensino-aprendizado se torna prazeroso, relevante e ...
	A professora Juliana teve dificuldades com a sua turma por realizar apenas a transposição externa, ou seja, pensou apenas nos materiais que permitam que o aluno aprenda. O problema ocorre quando a transposição externa é confrontada com o cotidiano e, ...
	Quando consideramos as mudanças didáticas com mais cuidado, percebemos que muitas vezes elas ocorrem apenas em nível superficial, alterando pouco as estruturas mais profundas do fazer docente.
	Além disso, na transposição digital, devemos ter atenção em relação à linguagem utilizada para que ela seja acessível a diferentes públicos. Este tipo de linguagem é chamada de hipermidiática.
	Transformar o conteúdo considerado puramente acadêmico de modo que ele se torne acessível e agradável ao entendimento do aluno.
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