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Atividade 2 Bioestatística

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O estudante deverá pesquisar individualmente artigos científicos sobre atenção básica em saúde em sua profissão e realizar uma síntese dos principais pontos encontrados nos artigos pesquisados.
Introdução
A profissão de biomédico é pouco conhecida pela população em geral, o biomédico tem sua atuação distribuída em cerca de 30 áreas diferentes. É um profissional da saúde e da ciência de extrema importância na saúde pública, além de atuar em outras áreas tais como: 
1 – Patologia Clínica
2 – Parasitologia
3 – Microbiologia
4 – Imunologia
5 – Hematologia
6 – Bioquímica
7 – Banco de Sangue
8- Docência - Pesquisa: Biofísica, Virologia, Fisiologia, Histologia Humana, Patologia,
Embriologia, Psicobiologia
9 – Saúde Pública
10 – Imagenologia
11 – Radiologia
12 – Análises Bromatológicas
13 – Microbiologia de Alimentos
14 – Citologia
15 – Análise Ambiental
16 – Acupuntura
17 – Genética
18 – Reprodução Humana
19 – Biologia Molecular
20 – Farmacologia
21 – Informática de Saúde
22 – Histotecnologia Clínica
23 – Toxicologia
24 – Sanitarista
25 – Auditoria
26 – Perfusão Extracorpórea
27 – Biomedicina Estética
28 – Monitoramento Neurofisiológico Transoperatório
29 – Gestão das Tecnologias de Saúde
30 – Fisiologia do Esporte e da Prática do Exercício Físico
Dentro das muitas atividades desempenhadas pelos Biomédicos, em locais tais como hospitais, universidades, faculdades, centros de pesquisas, laboratórios, entre outros. Suas atividades estão focadas na prevenção das doenças, através de exames preventivos, estudos e busca de soluções de problemas, fornecendo informações médicas e epidemiológicas, alertando e orientando, as autoridades de vigilância e saúde pública, nas medidas e ações a serem adotadas.
Apesar da profissão do Biomédico ter surgido no Brasil em 1966, o setor público ainda não absorveu a mão de obra disponível. Os concursos são limitados e não há uma estrutura regulatória definida.
O Sistema Único de Saúde tem sua fundamentação na universalidade e equidade dos serviços de saúde. A rede oferece os serviços de: Atenção Primária; urgência e emergência; atenção psicossocial; atenção ambulatorial especializada e hospitalar; Vigilância em Saúde. Devido a grande extensão do território, estes serviços precisam ser adaptados às realidades de cada região.
Epidemiológica: Realiza um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou a prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar medidas de prevenção e controle de doenças ou agravos. Trabalha com doenças sexualmente transmissíveis agudas e crônicas; doenças transmissíveis agudas; doenças transmissíveis crônicas; doenças imunopreveníveis; investigações e respostas a casos e surtos e epidemias; doenças emergentes; agravos inusitados; inclui o também o Programa Nacional de Imunização (PNI), descentralizado aos municípios.
Ambiental: Desencadeia um conjunto de atividades relativas às zoonoses e questões sanitárias ligadas ao meio ambiente e riscos à saúde (água, ar e solo), com ações integradas com as subprefeituras e outras secretarias, devendo participar na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico.
Saúde do trabalhador: Desencadeia um conjunto de atividades que, por meio das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, se destinam à promoção e à proteção à saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e à reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho.
Imunização: É o conjunto de todas as atividades relacionadas com os imunobiológicos e sua adequada utilização. O Programa Nacional de Imunização (PNI) é reconhecidamente um dos melhores do mundo, estando vigente desde 1973, continuamente propiciando expressivos benefícios na prevenção de doenças, obtendo reiterados sucessos, nunca tendo sido interrompido. Podem ocorrer surtos ou acontecimentos inesperados mesmo com imunobiológicos eficazes, cabendo providências complementares organizadas, seguindo diretrizes da Vigilância em Saúde, com respaldo científico e rigoroso sistema avaliador de qualidade, também com controle de procedimentos inadequados e eventos adversos de imunobiológicos, acompanhando também de maneira rigorosa o armazenamento, a conservação e o transporte de vacinas até sua utilização.
Sanitária: Realiza um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde.
Infraestrutura: Infraestrutura laboratorial e de apoio diagnóstico, do sistema de informações de doenças de notificação compulsória, entre outros. Atualmente, é utilizado o Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL) um sistema de informação utilizado para o monitoramento e controle de exames laboratoriais, que foi desenvolvido por intermédio da Coordenação Geral de Laboratório de Saúde Pública (CGLAB), em parceria com o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus). O GAL é utilizado nos laboratórios de saúde pública de todo o País e tem como principais objetivos: proporcionar o gerenciamento das etapas para realização dos exames; a produção nas redes estaduais de laboratório de saúde pública e emitir relatórios com dados sobre a distribuição e ocorrência da doença (JESUS, 2013).
O desenvolvimento de sistemas de vigilância implica o acesso à elevada gama de informações, especialmente as relativas à morbidade, à mortalidade, à estrutura demográfica, ao estado imunitário e nutricional da população, à situação socioeconômica e ao saneamento ambiental, sendo que a Saúde atualmente tem sido a porta de entrada para vários sistemas, tendo íntima relação com a situação social regional. A Vigilância deve trabalhar de forma integrada e harmônica com todas as Unidades de Atendimento à Saúde – também intersetorialmente e intersecretarialmente.
O modelo Saúde da Família (SF) ou Estratégia Saúde da Família (ESF) configura-se como uma proposta de referência que emergiu na década de 1990, no Brasil, para incentivar mudanças no modelo assistencial em saúde, com vistas a atender ao prescrito na constituição de 1988 e aos princípios do SUS. Assim, nas dimensões político-jurídico e político-institucional, o SUS já se constitui num novo paradigma. Entretanto, é na dimensão político-operacional, ou seja, no plano das práticas de atenção, onde se situa a ESF, que se encontra o grande desafio
A Atenção Primária à Saúde ou Cuidados Primários de Saúde consistem em um conjunto de estratégias formuladas na Conferência Internacional de Alma-Ata, ocorrida na cidade Russa do mesmo nome, em 1978. Os Cuidados Primários de Saúde foram assumidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como estratégia para atingir a meta de “saúde para todos”, considerando o reconhecimento da importância de práticas culturais em saúde e da utilização de modos de atenção resolutivos e a custos suportáveis pelos diversos países
No processo de construção deste “novo” modelo assistencial na atenção básica, após 20 anos de implantação, verifica-se verifica-se que ainda persistem muitos desafios41. O primeiro, diz respeito ao trabalho em equipe considerado essencial42 para o alcance dos objetivos da ESF. No entanto, o trabalho mantém-se em geral fragmentado, com persistência de práticas hierarquizadas e da desigualdade entre as diferentes categorias profissionais, geralmente com subordinação de diversas profissões aos saberes e práticas da medicina
Essa realidade opõe-se ao entendimento de equipe multiprofissional que deveria atuar na perspectiva interdisciplinar, integrando diferentes saberes com vistas a propiciar uma atenção mais qualificada às necessidades dos usuários. Ainda nesta perspectiva, cabe destacar a centralidade das ações nos cuidados ao corpo biológico, no diagnóstico e tratamento de patologias, e na medicalização8,25,45. Apesar destes aspectos consistirem em um grande desafio,cabe reconhecer a existência de uma heterogeneidade de configurações no trabalho das equipes de Saúde da Família (SF), que variam conforme o contexto social e da região onde se desenvolvem
O segundo desafio referido na literatura diz respeito às dificuldades na implantação da integralidade14,45, seja na perspectiva do entendimento da multidimensionalidade do ser humano, seja no que diz respeito à relação de referência e contra referência no âmbito do SUS e de integração entre os níveis de atenção. Neste âmbito, destaca-se, positivamente, a recente implantação das redes de atenção, as quais configuram-se em arranjos organizativos de ações e serviços com vistas à integralidade do cuidado. As redes preveem ações orientadas a atender as necessidades de saúde da população, prestadas de modo contínuo e integral por equipes multiprofissionais que compartilham objetivos e compromissos com os resultados sanitários e econômicos47.
Em terceiro lugar, destaca-se o problema da formação inadequada ou insuficiente para o trabalho na Saúde da Família, seja por problemas na educação profissional, seja pelos déficits na educação permanente36,48,49.
Outro importante desafio é a necessidade de superação de significativos déficits nas condições de trabalho, incluindo a instabilidade dos vínculos trabalhistas, salários precários e jornada excessiva, problemas na relação quantitativa de equipe/população e déficits nos instrumentos e ambiente de trabalho
Bibliografia
https://www.scielosp.org/article/icse/2006.v10n20/347-362/pt/ - (acessado 2019 set 12) 12/09/2019 – 9:49
https://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102008000500018 - (acessado 2019 set 12) 12/09/2019 – 10:21
https://www.redalyc.org/pdf/714/71425827010.pdf - (acessado 2019 set 12) 12/09/2019 – 10:35
https://www.scielosp.org/article/csc/2015.v20n6/1869-1878/ - (acessado 2019 set 12) 12/09/2019 – 11:05
https://www.scielosp.org/article/csc/2010.v15suppl3/3569-3578/ - (acessado 2019 set 12) 12/09/2019 – 11:40
https://newslab.com.br/biomedicina-na-saude-publica-novas-atuacoes-e-quebra-de-paradigmas/ - (acessado 2019 set 12) 12/09/2019 – 12:00
https://newslab.com.br/biomedicina-na-saude-publica-novas-atuacoes-e-quebra-de-paradigmas/ - (acessado 2019 set 12) 12/09/2019 – 12:30
https://cfbm.gov.br/habilitacao/ - (acessado 2019 set 12) 12/09/2019 – 12:30

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