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Profa. Ma. Renata Garcia 
Disciplina: Sintaxe 
25/08/2017 
 
 
QUADROS, R. M. de & KARNOPP, L. Língua de sinais brasileira: estudos 
linguísticos. ArtMed. Porto Alegre. 2004 – Capítulo 4 - 127 à 212 
 
É a área de estudo que analisa a combinação 
das palavras para a formação de 
estruturas maiores (frases). 
 
 
 Qualquer referência usada no discurso requer o 
estabelecimento de um local no espaço de 
sinalização ( espaço definido na frente do corpo do 
sinalizador). Este local pode ser referido através de 
vários mecanismos espaciais, apresentados a seguir: 
 
 a) fazer o sinal em um local particular (se a forma do 
sinal permitir; por exemplo, o sinal de “CASA” pode 
acompanhar o local estabelecido para o referente); 
A SINTAXE ESPACIAL 
b) direcionar a cabeça e os olhos (e talvez o 
corpo) em direção a uma localização 
particular simultaneamente com o sinal de 
um substantivo com a apontação para o 
substantivo; 
 
c) usar a apontação ostensiva antes do sinal de 
um referente específico (por exemplo, apontar 
para o ponto ‘a’ associando esta apontação 
com o sinal CASA; assim o ponto ‘a’ passa a 
referir CASA); 
 
d) usar um pronome (a apontação ostensiva) 
numa localização particular quando a 
referência for óbvia; 
 
e) usar um classificador (que representa aquele 
referente) em uma localização particular; 
 
f) usar um verbo direcional (com concordância) 
incorporando os referentes previamente 
introduzidos no espaço. 
 
 
Na Língua de Sinais Brasileira, os sinalizadores 
estabelecem os referentes associados a localização 
no espaço, sendo que tais referentes podem estar 
fisicamente presentes ou não. 
 
 
Quando os referentes estão presentes, os pontos no 
espaço serão estabelecidos baseados na posição 
real ocupada pelo referente. 
 
 Quando os referentes estão ausentes da situação 
de enunciação, são estabelecidos pontos abstratos 
no espaço. 
 
 A LIBRAS apresenta certa flexibilidade na 
ordem das palavras. Portanto, determinar a 
sua ordem básica não é tão trivial. 
 
SVO – OSV – SOV 
 I – todas as frases com a ordem SVO são gramaticais: 
 
 El@ assiste TV (SVO) 
 El@ gosta de futebol (SVO) 
 
 II – as ordens OSV e SOV ocorrem somente quando há 
alguma coisa a mais na sentença, como concordância 
e as marcações não-manuais: 
 
 El@ TV assiste. ( SOV) 
 Futebol el@ gosta.(OSV) 
 Ele gosta de futebol. 
 
 
 Comparando as construções com as marcas 
não-manuais e as construções sem estas 
marcas, conclui-se que alguma coisa 
associada a essa marcas é o que permite a 
movimentação dos constituintes na Língua de 
Sinais Brasileira. Se não houver tais traços 
particulares, as construções são consideradas 
agramaticais. No entanto, na ordem SVO tais 
marcas NÃO são imprescindíveis. 
 III – apesar de ocorrerem construções SOV e 
OSV associadas a marcas não-manuais, se 
houver uma estrutura complexa na posição 
de objeto, NÃO será possível mudar o objeto 
de ordem: 
 
 EU ACHAR M-A-R-I-A IR-EMBORA 
 Eu acho que a Maria foi embora. 
 * M-A-R-I-A IR-EMBORA ACHAR 
* agramatical 
 
 
EU QUERER M-A-R-I-A TRABALHAR MELHOR 
Eu quero que Maria trabalhe melhor 
* EU M-A-R-I-A TRABALHAR MELHOR QUERER 
 IV – os advérbios temporais e de frequência 
NÃO podem interromper uma relação entre o 
verbo e o objeto. Isso é considerado mais um 
argumento para conceber a ordem SVO como 
básica na LIBRAS. 
 
 
J-O-Ã-O COMPRAR ONTEM CARRO. 
( Ontem João comprou um carro) 
EU BEBER ALGUMAS-VEZES LEITE. 
( Algumas vezes eu bebo leite) 
J-O-Ã-O COMPRAR CARRO AMANHÃ. 
EU BEBO LEITE ALGUMAS-VEZES. 
?? ALGUMAS-VEZES EU BEBO LEITE. 
V – através da topicalização muda-se a ordem da frase. 
 
 A marca de tópico associada ao sinal topicalizado é 
seguida por outras marcas não-manuais, de acordo com o 
tipo de construção: 
 
a) marca não-manual de foco (se a sentença for focalizada) 
b) marca não-manual de negação (se for negativa) 
c) marca não-manual de interrogação (se for interrogativa) 
 
FUTEBOL J-O-Ã-O GOSTAR (De futebol, João gosta) 
FUTEBOL J-O-Ã-O GOSTAR-NÃO (De futebol, o João não gosta) 
FUTEBOL J-O-Ã-O GOSTAR (De futebol, o João gosta?) 
 VI – as construções com foco incluindo verbos 
sem concordância podem derivar estruturas SOV. 
 
 EU PERDER LIVRO <PERDER> Eu perdi o livro. 
 
 
 EU ??? LIVRO <PERDER> Eu perdi o livro. 
 
 O elemento final é apenas a duplicação do verbo 
original que foi apagado devido à existência de uma 
cópia com a mesma identidade. Este verbo final é 
necessariamente associado à marca não-manual 
afirmativa. 
 VII – elevação do objeto nas construções 
contendo verbos com concordância. A 
presença de concordância verbal permite a 
elevação do objeto para uma posição mais 
alta derivando a ordem SOV. 
 
JOÃOa MARIAb DAR LIVRO NÃO 
 
verbo com concordância 
 estabelecimento 
nominal 
João não deu o livro a Maria 
 VIII – a ordem (S)V(O) é derivada pela 
possibilidade de omitir-se tanto o sujeito 
como o objeto nas construções com verbos 
com concordância ( Quadros, 1995). 
 
aDARb 
(el@) deu (algo) (el@) 
 IX – a ordem VOS também pode ocorrer em 
contextos de foco contrastivo. 
 
 
QUEM COMPRAR CARRO J-O-Ã-O OU M-A-R-I-A ? 
 
Bibliografia: 
 
 QUADROS, Ronice Muller & KARNOPP, Lodenir Becker. Língua 
de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: 
Artmed, 2004. 
Marque a ordem em que está cada frase em 
LIBRAS: 
 
A) MARIANA VIAJAR AO SUL DO BRASIL 
a.( ) SOV 
b.( ) VOS 
c.( ) OSV 
d.( ) SVO 
e.( ) OVS 
f.( ) VSO 
 
B) FÁBIO GOSTAR LIVRO ROMANCE 
a.( ) SOV 
b.( ) VOS 
c.( ) OSV 
d.( ) SVO 
e.( ) OVS 
f.( ) VSO 
 
C) GOSTAR CARRO PEDRO. 
a.( ) SOV 
b.( ) VOS 
c.( ) OSV 
d.( ) SVO 
e.( ) OVS 
f.( ) VSO 
 
D) JOÃO LIVRO COMPRAR 
a.( ) SOV 
b.( ) VOS 
c.( ) OSV 
d.( ) SVO 
e.( ) OVS 
f.( ) VSO 
 
E) EU CADERNO PERDER 
a.( ) SOV 
b.( ) VOS 
c.( ) OSV 
d.( ) SVO 
e.( ) OVS 
f.( ) VSO 
 
Explique a diferença entre uma língua viso-
espacial e uma língua oral-auditiva. 
 
LÍNGUA VISO-ESPACIAL: 
- língua usada como meio de comunicação principal da 
Comunidade Surda; 
- língua cujo canal de emissão ocorre no espaço diante do 
corpo do locutor; 
- língua cujo canal de recepção ocorre por meio da visão. 
 
LÍNGUA ORAL-AUDITIVA: 
- língua usada como meio de comunicação principal da 
Comunicação Ouvinte; 
- língua cujo canal de emissão ocorre por meio da 
oralidade; 
- língua cujo canal de recepção ocorre por meio da 
audição.

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