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DOR LOMBAR RESUMO FISIOTERAPIA COLUNA

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DOR LOMBAR
Por Maercio Mota de Souza
COMO SABER SE UM TESTE É 
CONFIÁVEL?
• SENSIBILIDADE – MEDIDA DE CONFIANÇA DE UM EXAME (OU TESTE) QUE
INDICA A SUA CAPACIDADE DE DETECTAR SE UM PACIENTE REALMENTE TEM
UMA DOENÇA OU DISFUNÇÃO, COMPARANDO-SE A UM PADRÃO DE
REFERÊNCIA. VARIA ENTRE 0 A 1. VALORES PRÓXIMOS A 1 TEM MAIOR
SENSIBILIDADE.
• ESPECIFICIDADE - MEDIDA DE CONFIANÇA DE UM EXAME (OU TESTE) QUE
INDICA A SUA CAPACIDADE DE DETECTAR SE UM PACIENTE REALMENTE NÃO
TEM UMA DOENÇA OU DISFUNÇÃO, COMPARANDO-SE A UM PADRÃO DE
REFERÊNCIA. VARIA ENTRE 0 A 1. VALORES PRÓXIMOS A 1 TEM MAIOR
ESPECIFICIDADE.
Cleland JÁ, Koppenhayer S, Su J. Netter Exame clínico ortopédico baseado em evidências. 3ª ed.
Elsevier, 2018.
COMO SABER SE UM TESTE É 
CONFIÁVEL?
• RAZÃO DE PROBABILIDADE POSITIVA (+RP) – QUANDO ESSE VALOR É
MAIOR DO QUE 1, AUMENTA A PROBABILIDADE DE DOENÇA NO CASO
EM QUE O RESULTADO DO EXAME FOI POSITIVO.
• >10 – ALTA PROBABILIDADE
• 5 – 10 – MODERADA PROBABILIDADE
• 2 – 5 – PEQUENA PROBABILIDADE
• 1 – 2 – RARAMENTE IMPORTANTE
Cleland JÁ, Koppenhayer S, Su J. Netter Exame clínico ortopédico baseado em evidências. 3ª ed.
Elsevier, 2018.
QUEIXAS
• “AUSÊNCIA DE DOR SENTADO” – ESTENOSE DO CANAL VERTEBRAL
(+RP = 6,6)
• “DOR NÃO ALIVIADA AO DEITAR”, “DOR NAS COSTA DURANTE A
NOITE”, “RIGIDEZ MATINAL MAIOR DO QUE MEIA HORA” –
ESPONDILITE ANQUILOSANTE (+RP = 1,51 – 1,57)
• FRAQUEZA, DORMÊNCIA, FORMIGAMENTO E/OU QUEIMAÇÃO –
NÃO PARECE SER ÚTIL PARA IDENTIFICAR RADICULOPATIA LOMBAR
EXAME FÍSICO – INVESTIGAÇÃO 
NEUROLÓGICA
• FRAQUEZA MUSCULAR E, PRINCIPALMENTE, REDUÇÃO NOS
REFLEXOS TENDINOSOS (L3 – L4) – RADICULOPATIA LOMBAR.
• FRAQUEZA MUSCULAR + REDUÇÃO DOS REFLEXOS +
DIMINUIÇÃO DA SENSIBILIDADE + TESTE DE ELEVAÇÃO DA
PERNA ESTENDIDA – RADICULOPATIA LOMBAR (+RP = 6).
• FRAQUEZA MUSCULAR + REDUÇÃO DOS REFLEXOS +
DIMINUIÇÃO DA SENSIBILIDADE – POUCO ÚTEIS NA ESTENOSE
DO CANAL VERTEBRAL (+RP = 2,1 – 2,8).
Cleland JÁ, Koppenhayer S, Su J. Netter Exame clínico ortopédico baseado em evidências. 3ª ed.
Elsevier, 2018.
Cleland JÁ, Koppenhayer S, Su J. Netter Exame clínico ortopédico baseado em evidências. 3ª ed.
Elsevier, 2018.
Cleland JÁ, Koppenhayer S, Su J. Netter Exame clínico ortopédico baseado em evidências. 3ª ed.
Elsevier, 2018.
Cleland JÁ, Koppenhayer S, Su J. Netter Exame clínico ortopédico baseado em evidências. 3ª ed.
Elsevier, 2018.
EXAME FÍSICO – ADM, FORÇA 
MUSCULAR E AVALIAÇÃO MANUAL
• ADM, CONTROLE MOTOR E FORÇA MUSCULAR SÃO CONFIÁVEIS, MAS
TEM UTIILIDADE DISGNÓSTICA DESCONHECIDA.
• MIVP TEM BAIXA CONFIABILIDADE PARA DETERMINAR MOVIMENTO
LIMITADO OU EXCESSIVO, MAS TEM CONFIBILIDADE MODERADA PARA
AVALIAR DOR.
EXAME FÍSICO – TESTES ESPECIAIS
• O FENÔMENO DE CENTRALIZAÇÃO É ALTAMENTE CONFIÁVEL PARA
DIAGNOSTICAR DOR DE ORIGEM DISCAL (+RP = 6,9).
• TESTE DE ELEVAÇÃO DA PERNA ESTENDIDA, TESTE DE ELEVAÇÃO DA PERNA
FLETIDA E TESTE SLUMP – MODERADAMENTE ÚTEIS PARA IDENTIFICAR
PATOLOGIAS DO DISCO (PROTRUSÃO, HÉRNIA E EXTRUSÃO).
• TESTE DE EXTENSÃO PASSIVA DA LOMBAR É ÚTIL PARA IDENTIFICAR
INSTABILIDADE SESGMENTAR LOMBAR (+RP = 8,8).
• TESTE DE ROMBERG – ESTENOSE LOMBAR.
TESTE DE ELEVAÇÃO DA PERNA 
ESTENDIDA 
Com o paciente em decúbito dorsal, o joelho totalmente
estendido, o tornozelo em posição neutra, o examinador flexiona
passivamente o quadril, mantendo o joelho em extensão. O teste
positivo é definido pela reprodução da dor ciática entre 30 graus
e 60 a 75 graus.
Sensibilidade = 0,92
Especificidade = 0,28
RP + = 1,30 (utilidade fraca)
Van der Windt DA, Simons E, Riphagen II, et al. Physical
examination for lumbar radiculopathy due to disc herniation in
patients with low-back pain. Cochrane Database Syst Rev.
2010;(2):CD007431.
TESTE DE ELEVAÇÃO DA PERNA 
CRUZADA
Realizado de forma idêntica ao teste de elevação da perna
estendida, exceto pelo fato de que a elevação envolve o
membro inferior não envolvido. Um teste positivo é definido como
reprodução da dor no membro inferior envolvido.
Sensibilidade = 0,28
Especificidade = 0,90
RP + = 2,80 (utilidade pequena)
Van der Windt DA, Simons E, Riphagen II, et al. Physical
examination for lumbar radiculopathy due to disc herniation in
patients with low-back pain. Cochrane Database Syst Rev.
2010;(2):CD007431.
TESTE SLUMP 
Sentado com o dorso retificado, o
paciente é solicitado a inclinar a região
lombar e flexionar a coluna torácica
olhando para frente. Em seguida, o
paciente flexiona totalmente a região
cervical e estende um joelho. Por último,
o paciente realiza uma flexão dorsal do
pé do mesmo lado. O teste será positivo
se ocorrer dor radicular que o paciente
relatou na história.
Sensibilidade = 0,84
Especificidade = 0,83
RP + = 4,94 (utilidade moderada)
Majlesi J, Togay H, Unalan H, Toprak S.
The sensitivity and specificity of the slump
and the straight leg raising tests in
patients with lumbar disc herniation. J
Clin Rheumatol. 2008;14:87-91.
TESTE DE ELEVAÇÃO DA PERNA FLETIDA (TESTE SLUMP 
COM FLEXÃO DO JOELHO)
Indivíduo em decúbito lateral, sem travesseiro,
“desliza” ligeiramente a perna sobre o leito, com a
coluna cervical e torácica flexionadas. O
fisioterapeuta permanece atrás do indivíduo
mantendo a coxa na posição neutra (sem
adução/abdução). Com o joelho oposto ao
apoiado no leito flexionado, o fisioterapeuta
estende o quadril até que o sintoma apareça. O
indivíduo é solicitado a estender a coluna cervical.
O teste será positivo se o sintoma diminuir com a
extensão do cervical.
Sensibilidade = 1
Especificidade = 0,83
RP + = 6 (utilidade moderada)
Trainor K, Pinnington MA. Reliability and diagnostic
validity of the slump knee bend neurodynamic test
for upper/mid lumbar nerve root compression: a
pilot study. Physiotherapy. 2011;97(1):59-64.
TESTES ESPECIAIS – INSTABILIDADE LOMBAR
Com o indivíduo na posição prona, ambos os
membros inferiores são passivamente elevados,
simultaneamente, a uma altura de cerca de 30 cm,
mantendo os joelhos estendidos e tracionando as
pernas. O teste é positivo com dor lombar ou
desconforto durante o teste.
Teste de extensão lombar passiva – moderada
utilidade para identificar instabilidade lombar (+RP =
8,80 – Sensibilidade = 0,84 – Especificidade = 0,90).
Alqarni AM, Schneiders AG, Hendrick PA. Clinical
tests to diagnose lumbar segmental instability: a
systematic review. J Orthop Sports Phys Ther. 2011;
41(3):130-140.
TESTES ESPECIAIS – INSTABILIDADE LOMBAR
Flexão lombar maior do que 53 graus – fraca utilidade
para identificar instabilidade lombar (+RP = 4,80 –
Sensibilidade = 0,68 – Especificidade = 0.86).
Ausência de hipomobilidade durante o teste
intervertebral – moderada utilidade para identificar
instabilidade lombar (+RP = 9 – Sensibilidade = 0,43 –
Especificidade = 0,95).
Flexão lombar maior do que 53 graus + ausência de
hipomobilidade durante o teste intervertebral – alta
probabilidade de identificar instabilidade lombar (+RP
= 12,80 – Sensibilidade = 0,29 – Especificidade = 0,98).
Fritz JM, Piva SR, Childs JD. Accuracy of the clinical
examination to predict radiographic instability of the
lumbar spine. Eur Spine J. 2005;14:743-750.
TESTE DE MOBILIDADE
INTERVERTEBRAL (TESTE
DE MOLA OU ‘SPRING
TEST’)
Com o paciente em posição prona,
o terapeuta aplica uma força
posteroanterior nos processos
espinhosos de T7-L5. A pressão de
cada força é mantida durante 20
segundos. Considerado positivo se a
força produzir dor.
TESTES ESPECIAIS - ESTENOSE ESPINAL
• Teste de Romberg – fraca utilidade para identificar estenose espinal
(+RP = 4,30 – Sensibilidade = 0,39 – Especificidade = 0,91).
Katz JN, Dalgas M, Stucki G, et al. Degenerative lumbar spinal stenosis.
Diagnostic value of the history and physical examination. Arthritis Rheum.
1995;38: 1236-1241.
• Teste de esteira em duas fases (tempo total maior na caminhada
durante o teste de inclinação) – moderada utilidade para identificar
estenose espinal (+RP = 6,46 – Sensibilidade = 0,50 – Especificidade =
0,92).
Fritz JM, Erhard RE, DelittoA, et al. Preliminary results of the use of a two-stage
treadmill test as a clinical diagnostic tool in the differential diagnosis of lumbar
spinal stenosis. J Spinal Disord. 1997;10: 410-416.
TESTES ESPECIAIS – ESPONDILITE ANQUILOSANTE
• Teste de Schober (< 4 cm) – fraca utilidade para
identificar espondilite anquilosante (+RP = 2,14 –
Sensibilidade = 0,30 – Especificidade = 0,86).
Gran JT. An epidemiological survey of the signs
and symptoms of ankylosing spondylitis. Clin
Rheumatol. 1985;4:161-169.
Hebert J, Koppenhaver S, Fritz J, Parent E. Clinical prediction for success of interventions for managing 
low back pain. Clin Sports Med. 2008;27:463-479.
SISTEMA DE 
CLASSIFICAÇÃO 
BASEADO EM 
TRATAMENTO (1995)
Hebert J, Koppenhaver S, Fritz J, Parent E. Clinical prediction for success of interventions for managing 
low back pain. Clin Sports Med. 2008;27:463-479.
SISTEMA DE 
CLASSIFICAÇÃO 
BASEADO EM 
TRATAMENTO (1995)
Hebert J, Koppenhaver S, Fritz J, Parent E. Clinical prediction for success of interventions for managing 
low back pain. Clin Sports Med. 2008;27:463-479.
SISTEMA DE 
CLASSIFICAÇÃO 
BASEADO EM 
TRATAMENTO (1995)
SISTEMA DE 
CLASSIFICAÇÃO 
BASEADO EM 
TRATAMENTO (1995)
Hebert J, Koppenhaver S, Fritz J, Parent E. Clinical prediction for success of interventions for 
managing low back pain. Clin Sports Med. 2008;27:463-479.
Delitto A, Erhard RE, Bowling RW. A treatment based classification approach to low back
syndrome: identifying and staging patients for conservative treatment. Phys Ther.
1995;75:470- 485; discussion 485-479.
SISTEMA DE 
CLASSIFICAÇÃO 
BASEADO EM 
TRATAMENTO (2007)
Algoritmo de tomada de decisão de classificação
Fritz JM, Brennan GP, Clifford SN, Hunter SJ, Thackeray A. An examination of the 
reliability of a classification algorithm for subgrouping patients with low back pain. Spine. 
2006;31:77-82
SISTEMA DE 
CLASSIFICAÇÃO 
BASEADO EM 
TRATAMENTO (2007)
SISTEMA DE 
CLASSIFICAÇÃO 
BASEADO EM 
TRATAMENTO (2015)
Alrwaily, M., Timko, M., Schneider, M., Stevans, J., Bise, C., Hariharan, K., & Delitto, A. (2016).
Treatment-Based Classification System for Low Back Pain: Revision and Update. Physical
Therapy, 96(7), 1057–1066. doi:10.2522/ptj.20150345
SISTEMA DE 
CLASSIFICAÇÃO 
BASEADO EM 
TRATAMENTO (2015)
PROGRESSÃO DE EXERCÍCIOS
• MODULAÇÃO DOS SINTOMAS
SISTEMA DE 
CLASSIFICAÇÃO 
BASEADO EM 
TRATAMENTO (2015)
Alrwaily, M., Timko, M., Schneider, M., Stevans, J., Bise, C., Hariharan, K., & Delitto, A. (2016).
Treatment-Based Classification System for Low Back Pain: Revision and Update. Physical
Therapy, 96(7), 1057–1066. doi:10.2522/ptj.20150345
PROGRESSÃO DE EXERCÍCIOS
• CONTROLE DO MOVIMENTO
SISTEMA DE 
CLASSIFICAÇÃO 
BASEADO EM 
TRATAMENTO (2015)
Alrwaily, M., Timko, M., Schneider, M., Stevans, J., Bise, C., Hariharan, K., & Delitto, A. (2016).
Treatment-Based Classification System for Low Back Pain: Revision and Update. Physical
Therapy, 96(7), 1057–1066. doi:10.2522/ptj.20150345
FATORES INDIVIDUAIS PARA IDENTIFICAR PACIENTES QUE POSSAM SE 
BENEFICIAR DE MANIPULAÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL
Flynn T, Fritz J, Whitman J, et al. A clinical prediction rule for classifying patients with low back pain who 
demonstrate short-term improvement with spinal manipulation. Spine. 2002; 27:2835-2843
FATORES ASSOCIADOS PARA IDENTIFICAR PACIENTES QUE POSSAM SE 
BENEFICIAR DE MANIPULAÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL
Flynn T, Fritz J, Whitman J, et al. A clinical prediction rule for classifying patients with low back pain who demonstrate short-
term improvement with spinal manipulation. Spine. 2002; 27:2835-2843
Fritz JM, Childs JD, Flynn TW. Pragmatic application of a clinical prediction rule in primary care to identify patients with low
back pain with a good prognosis following a brief spinal manipulation intervention. BMC Fam Pract. 2005;6:29.
Flynn T, Fritz J, Whitman J, et al. A clinical prediction rule for classifying patients with low back pain who demonstrate short-
term improvement with spinal manipulation. Spine. 2002; 27:2835-2843
Manipulação articular
proposta por Flynn et al (2002)
para dor lombar (ver critérios
no slide anterior)
O paciente em decúbito lateral é inclinado
passivamente para o lado a ser manipulado
(distante do terapeuta). O terapeuta, então,
gira o paciente para o lado oposto a ser
manipulado (em direção ao terapeuta) e
provoca uma compressão rápida através da
espinha ilíaca anterossuperior em direção
posteroinferior.
FATORES INDIVIDUAIS E COMBINADOS PARA IDENTIFICAR PACIENTES QUE 
POSSAM SE BENEFICIAR DE EXERCÍCIOS DE ESTABILIZAÇÃO LOMBAR
Hicks GE, Fritz JM, Delitto A, McGill SM. Preliminary development of a clinical prediction rule for determining 
which patients with low back pain will respond to a stabilization exercise program. Arch Phys Med Rehabil. 
2005;86:1753-1762.
EVIDÊNCIAS SOBRE EXERCÍCIOS 
DE ESTABILIZAÇÃO LOMBAR 
Evidências de baixa e moderada qualidade mostram um efeito positivo sustentável do exercício
de estabilização de controle motor na dor e incapacidade em pacientes com lombalgia
quando comparados com controle.
MEDIDAS DE RESULTADOS
ÍNDICE DE INCAPACIDADE DE OSWESTRY
QUESTIONÁRIO DE INCAPACIDADE DE ROLAND MORRIS
FEAR AVOIDANCE BELIEFS QUESTIONNAIRE (FABQ)
ESCALA NUMÉRICA DE AVALIAÇÃO DA DOR
ESCALA DE CATASTROFIZAÇÃO DA DOR
START BACK SCREENING TOOL 
(SBST)
INSTRUMENTO DE TRIAGEM 
BASEADA NOS SUBGRUPOS DE 
TRATAMENTO DA COLUNA 
VERTEBRAL 
CLASSIFICA RISCO DE MAU PROGNÓSTICO DE PACIENTES 
PORTADORES DE DOR LOMBAR COM FATORES FÍSICOS E/OU 
BIOPSICOSSOCIAIS.
CASO CLÍNICO 1
M.S.O. sexo feminino, 50 anos, procura Unidade Básica de Saúde (UBS) com
queixa de dor lombar, associada a perda de força muscular em MID. Ao ser
atendida pelo médico da Equipe de Saúde da Família (ESF) é encaminhada
para avaliação do fisioterapeuta da equipe multidisciplinar da Atenção
Básica (AB). Na avaliação fisioterapêutica a paciente relata ser sedentária,
apresenta parestesia de início insidioso no trajeto do nervo ciático direito
associado ao quadro.
1. Qual o sinal apresentado sugere um distúrbio de origem nervosa.
2. Com relação ao exame físico, qual teste poderiam confirmar ou refutar a
hipótese acima?
3. Em caso de uma compressão neural de origem lombar, qual teste poderia
ser indicado para confirmar ou refutar a hipótese?
4. Um indivíduo portador de Diabetes Mellitus há 25 anos, descompensada,
poderia desenvolver este quadro? Explique.
5. Em caso de confirmação de uma compressão nervosa, sugira um plano de
tratamento para curto, médio e longo prazo.
CASO CLÍNICO 2
MAS, 30 anos, sexo feminino, procura assistência de fisioterapeuta em decorrência de
queixa de dor lombar persistente há cerca de 3 semanas, com aumento na
frequência dos episódios na última semana. Nega comorbidades e qualquer
traumatismo na área referida. Na momento da avaliação apresenta nível de dor
moderado (´4 com base na escala numérica de avaliação da dor) na região lombar
baixa (entre L4 e S1). Durante o exame físico, ao realizar o teste de mola (‘spring test’)
em L4 e L5, foi provocado o estímulo doloroso porém com hipermobilidade dos
segmentos vertebrais. Ao teste de elevação da perna estendida, a amplitude do
movimento de flexão do quadril foi maior do que 90 graus bilateralmente, sem
grandes alterações entre as mobilidades observadas. Com base nisto e
considerando os sistemas de classificações de dor lombar baseados no tratamento,
responda:
1. Qual teste especial poderia auxiliar a identificar de forma mais confiável a que
grupo de tratamento a paciente seria alocada?
2. Quais fatores seriam preditores de sucesso do tratamento?
3. Manipulação/mobilização articular poderiam beneficiar esta paciente? Por quê?
Em tempos tão estranhos como os que vivemos hoje, em que cada um é obrigado 
a ter um encontro mais duradouro e profundo consigo mesmo, desejo 
verdadeiramente que neste espaço mais íntimo do seu ‘eu’, aonde só você tem 
acesso, nunca faltefé (o seu maior tesouro), ânimo e paz!
Saudades de todos!

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