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PLANO DE PESQUISA MINERAL PARA ÁGUA MINERAL

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1 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
PLANO DE PESQUISA MINERAL PARA ÁGUA MINERAL 
 
INFORMAÇÕES DO REQUERENTE 
Razão Social XXXXXXXXXXXXXXXX 
C.N.P.J. Nº XXXXXXXXXXXXX 
Endereço XXXXXXXXXXXX 
Fone XXXXXXXXXXXXXXX 
Alvará de empresa de empresa 
de mineração nº 
 
XXXXXXXXXXXX 
Reg. M.S. nº XXXXXXXXXXXXXX 
Substância Mineral Água Mineral 
Uso previsto Industrial 
Local da jazida XXXXXXXXXXXXXXXXXX 
Área requerida xxxx ha 
Distrito Zona Rural 
Município XXXXXXXXXXXX 
Estado xxxxxx 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
O Plano de Pesquisa apresentado ao Departamento Nacional de Produção Mineral 
– DNPM, é relativo ao requerimento de pesquisa da substância mineral Água Mineral, 
tendo como requerente a empresa XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, em uma área de xxxx 
ha no xxxxxxxxx, nº XXX, Zona Rural, XXXXX - xxxx. 
Os estudos técnicos que compõem este documento são norteados pelo manual do 
DNPM/1994 – Relatório final de pesquisa para Água Mineral e Potável de Mesa e as 
Portarias do DNPM Nº 374/2009 e 231/1998 que dispõem, respectivamente, das 
“Especificações técnicas para o aproveitamento das Águas Minerais e Potáveis de mesa” 
e dos “Estudos de Áreas de Proteção de Fontes”. 
 
2 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
A Terra é constituída de 70% de água. Estima-se seu volume total em cerca de 
1,35milhões de quilômetros cúbicos, entretanto, apenas 2,5% deste volume são de água 
doce e apenas 0,007% é de fácil acesso para o consumo humano. 
Da quantidade de água doce disponível na Terra, somente 1,2% apresenta-se sob 
a forma de rios e lagos; os 98,8% restantes constituem águas subterrâneas. 
Aproximadamente, metade dos depósitos de águas subterrâneas não pode ser utilizada, 
porque está localizada a mais de 800 metros de profundidade (GRAF, 2000). 
No Brasil, a Política Nacional de Recursos Hídricos – PNRH (Lei 9.433/97) é 
importante instituto para a gestão da água. Além de aspectos normativos, este 
instrumento admite que a mobilização social pode garantir a vigilância necessária para 
uso e controle racionais dos recursos hídricos. 
A água mineral ou potável de mesa é obtida diretamente de fontes naturais ou por 
extração de águas subterrâneas. Caracteriza-se pelo conteúdo definido e constante de 
sais minerais, oligoelementos e outros constituintes, considerando-se as flutuações 
naturais. 
Segundo a definição do Código de Águas do Brasil (Decreto Lei 7.841, de 8 de 
agosto de 1945) no artigo 1º - Águas Minerais Naturais "São aquelas provenientes de 
fontes naturais ou de fontes artificialmente captadas que possuam composição química 
ou propriedades físicas ou físico-químicas distintas das águas comuns, com 
características que lhes confiram uma ação medicamentosa". Neste código, as águas 
minerais naturais, são classificadas segundo suas características permanentes e segundo 
as características inerentes às fontes. 
A água mineral vem sendo um dos bens minerais que mais tem sido objeto de 
aproveitamento pela sociedade nos últimos anos. O recebimento de uma concessão 
(outorga) para uso da água mineral para a indústria de envase, fabricação de bebidas e 
similares ou em outras indústrias intensivas em água, já encontra dificuldade em ser 
obtida nos grandes centros urbanos. 
 
 
 
3 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
2. JUSTIFICATIVA E OBJETO DO PROJETO 
A água, em virtude de suas características intrínsecas, recebe um tratamento legal 
diferenciado segundo sua fonte e utilização. Como recurso mineral, a água é bem da 
União, estando seu aproveitamento regido pelo Código de Águas Minerais (Decreto Lei 
7.841 08/08/1945) conjugado com o Código de Mineração (Decreto Lei 227, 27/02/1967) 
e legislação correlata, cuja aplicação é de responsabilidade do Departamento Nacional da 
Produção Mineral (DNPM), órgão do Ministério de Minas e Energia. 
Segundo dados do Anuário Mineral Brasileiro – 20xx, em 20xx foram produzidos no 
xxxxx xxx.xxx.000 litros de água mineral com valor comercializado de R$ xx.xxx.xxx. A 
xxxxxxxxxxxxx teve uma participação de xxxxx %. 
Vislumbrando um cenário de crescimento de consumo extremamente tímido, 4% ao 
ano, o brasileiro chegará a 2028 consumindo 66 Litros por habitante, o que, sem sombra 
de dúvida, é muito aquém para uma economia emergente onde todas as grandes 
empresas do mercado mundial de água estarão presentes. A perspectiva que se tem é 
que o Brasil chegue a 2028 como um dos maiores consumidores per capta de água 
envasada do mundo, ultrapassando o consumo de países tradicionais consumidores de 
água envasada da Europa Ocidental e disputando com o México a 
liderança de consumo. Essa perspectiva é pautada nos seguintes fatos: 
1. Elevada disponibilidade hídrica subterrânea; 
2. Crescimento elevado da população; 
3. Todos os grandes líderes na produção de água envasada no mundo já possuem ou 
estão instalando plantas no Brasil; 
4. Maior consciência da população em relação aos benefícios da água envasada; 
5. Crescimento do consumo de água envasada no mundo mais significativo do que o 
crescimentos das demais bebidas envasadas sem álcool. 
A explotação de Água Mineral Natural, principalmente na Região xxxxxxxx de 
xxxxxx - xxx, com os estudos de mercado mostrando aumento na demanda de água 
mineral, é justificado, considerando que existem informações de que as águas não 
minerais de superfície, mesmo tratadas, continuam com elevado índice de contaminação 
e, também, poderão conter produtos químicos nocivos à saúde. 
4 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
Pelos tópicos até aqui abordados a empresa XXXXXXXXXXXXXXXXXX, já 
detentora de xxxxxxxxxxxxxxx de Água Mineral, mostra real interesse em investir em 
xxxxxxx unidades industriais deste bem mineral e norteia este procedimento no 
desenvolvimento de xxxxx projetos em exploração dos recursos hídricos do nosso estado, 
planejando ações dentro deste plano de pesquisa que identifiquem os aquíferos 
predominantes na região pretendida e a melhor forma de aproveitamento de suas 
potencialidades hídricas com sustentabilidade ambiental e econômica. 
3. LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSO 
O município de XXXXXXX situa-se na Região xxxxxxx de xxxxx, porção xxxxx 
do Estado do xxxxx, limitando-se um área de xx,xx km2, localizado nas cartas topográficas 
xxxxxxx (xx.xxxx) e xxxxx (xx.xxxx), xxxxxxx,xxxx. 
O Acesso ao municipio, a partir de xxxxx, é feito através da Rodovia xx xxxx 
xxxxxxx/XXXXX. 
Figura 3.1 – Localização e acesso a área de pesquisa. 
 
4. MEMORIAL DESCRITIVO DA ÁREA REQUERIDA 
A poligonal relativa à área objeto do requerimento de pesquisa está inserida no 
Município de XXXXX e tem as seguintes características geográficas: 
- Área: xxxx ha 
- DATUM: SIRGAS2000 
Latitude do ponto de amarração: XXXXXX Longitude do ponto de amarração: XXXXX 
Descrição do ponto de amarração: 
Ponto de Amarração coincidente com o primeiro vértice 
(estudo de áreas) 
Comprimento do vetor de amarração (m):0,00 
Ângulo do vetor de amarração: 00°00'00''000 Rumo do vetor de amarração: N 
 
 
(COLOCAR A POLIGONAL DO CADASTRO MINEIRO) 
 
Figura 4.1 - Ilustrativa da poligonal da área requerida. 
 
Vértices: (COLOCAR O MEMORIAL DO CADASTRO MINEIRO 
5 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
5. ASPECTOS FISIOGRÁFICOS. 
5.1. GEOLOGIA 
A área do empreendimento está inserida 
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. (Figura 5.1). 
Destacam-se a existência de 
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 
xxxxxxxxx. 
 
 Figura 5.1 - Divisão geotectônica da Província Borborema. (Modificado de Fetter et al 2000) 
 
Os litotipos xxxxxxxxxx são caracterizados como sendo da Unidade 
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. 
As rochas xxxxxx encontram-se situados na Formação xxxxxxxxx 
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. 
 
5.2. GEOMORFOLOGIA 
A região apresenta como unidades geomorfológicas 
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. 
A diferenciação entre essas unidades é estabelecida a partir das características 
topográficas, litológicas, tectônicas, pedológicas e fitogeográficas. 
5.3. CLIMA 
O município apresenta o tipo climático xxxxxxxxxxxxxxxx, caracterizado por 
temperatura alta, que varia entre xx a xx°C. Os maiores índices pluviométricos ocorrem 
entre os meses de xxxxxxxxxxxxxxxxx e pode atingir xxx,x mm em anos chuvosos (xxxxx, 
xxxx). 
 
 
6 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
5.4. SOLO 
Os principais fatores formadores do solo da região é o clima, o litotipo e o relevo. 
No município visualizam-se xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx (xxxxx, 
xxxx). 
5.5. VEGETAÇÃO 
A vegetação do município se compõe de espécies vegetais 
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. 
5.6. RELEVO 
As unidades de relevo da área de estudo estão contidas 
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. 
 
5.7. RECURSOS HÍDRICOS 
O município encontra-se na Bacia Hidrográfica xxxxxxx (xxxxx, xxxx). De acordo 
com o Caderno Regional das Bacias xxxxxxxx (xxxxxx, 2009) as rochas cristalinas 
predominam totalmente na área e representam o que é denominado comumente de 
“aquífero fissural”. Como basicamente não existe uma porosidade primária nesse tipo de 
rocha, a ocorrência da água subterrânea é condicionada por uma porosidade secundária 
representada por fraturas e fendas, o que se traduz por reservatórios aleatórios, 
descontínuos e de pequena extensão. 
As coberturas sedimentares compreendem manchas isoladas de sedimentos 
detriticos que, em função das espessuras bastante reduzidas, têm pouca expressão como 
mananciais para captação de água subterrânea. 
 
6. HIDROGEOQUÍMICA REGIONAL 
O estudo hidro geoquímico tem por finalidade identificar e quantificar as principais 
propriedades e constituintes das águas subterrâneas, procurando estabelecer uma 
relação com o meio físico. 
Na avaliação da qualidade de uma água, as impurezas são retratadas por suas 
características físicas, químicas e biológicas, traduzidas em termos de parâmetros, que 
permitem classificar a água por seu conteúdo mineral, caracterizar a sua potabilidade e 
7 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
apontar anomalias de substâncias tóxicas. De um modo geral as características avaliadas 
são: 
 Características físicas: turbidez, cor, sabor e odor, sólidos em suspensão, 
temperatura, condutividade elétrica e salinidade. 
 Características químicas: pH, Eh (potencial de oxirredução) demanda 
bioquímica de oxigênio (DBO), demanda química de oxigênio (DQO), oxigênio 
dissolvido (OD), gás carbônico dissolvido, sólidos totais dissolvidos e 
alcalinidade 
 Resíduo total, acidez, alcalinidade, dureza, conteúdo iônico, metais, compostos 
orgânicos sintéticos e nutrientes (P e N). 
 Características microbiológicas: conformes totais e fecais. 
A Água Mineral Natural e a Água Natural envasadas não devem apresentar risco à 
saúde do consumidor e devem estar em conformidade com as características 
microbiológicas descritas na tabela abaixo. 
As tabelas abaixo mostram os padrões de potabilidade da água para consumo 
humano, quanto à microbiologia (RDC 275/05 ANVISA) e de potabilidade para substância 
química que representam risco à saúde (RDC 274/05 ANVISA). 
Tabela 6.1– Características microbiológicas para Água Mineral Natural e Água Natural. 
Microorganismo Amostra indicativa 
limites 
Amostra representativa 
 n c m M 
Escherichia coli ou coliforme (fecais) 
termotolerantes, em 100 mL 
Ausência 5 0 - Ausência 
Coliformes totais, em 10 mL 
< 1,0 UFC; < 1,1 
NMP ou ausência. 
5 
 
1 
<1,0 UFC; < 1,1 
NMP ou ausência. 
2,0 UFC ou 
2,2 NMP 
Enterococos, em 100 mL < 1,0 UFC; < 1,1 
NMP ou ausência. 
5 
 
1 
<1,0 UFC; < 1,1 
NMP ou ausência. 
2,0 UFC ou 
2,2 NMP 
Pseudonomas aeruginosa, em 100 mL <1,0 UFC; < 1,1 
8 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
< 1,0 UFC; < 1,1 
NMP ou ausência. 
 
5 
 
1 
NMP ou ausência. 2,0 UFC ou 
2,2 NMP 
Clostrídios ou Clostridium perfringens, 
em 100 mL 
 
< 1,0 UFC; < 1,1 
NMP ou ausência. 
 
 
5 
 
 
1 
<1,0 UFC; < 1,1 
NMP ou ausência. 
 
2,0 UFC ou 
2,2 NMP 
NOTAS: n – número de unidades da amostra representativa a serem coletadas e analisadas individualmente; c – é o 
número aceitável de unidades da amostra representativa que pode apresentar resultado entre os valores “m” e “M”; 
m – é o limite inferior(mínimo) aceitável. É o valor que separa qualidade satisfatória de qualidade marginal do 
produto. Valores abaixo do limite “m” são desejáveis; M – é o limite superior (máximo) aceitável. Valores acima de 
“M” não são aceitos. 
Tabela 6.2 – Limite para substâncias químicas que representam risco à saúde Resolução 
RDC n° 274, de 22/09/2005. 
PARÂMETRO UNIDADE VMP (1) 
INORGÂNICAS 
Antimônio mg/1 0,005 
Arsênio (Arsênio total) mg/1 0,01 
Bário mg/1 0,7 
Boro mg/1 5 
Cádmio mg/1 0,003 
Cianeto mg/1 0,07 
Chumbo mg/1 0,01 
Cobre mg/1 1 
Cromo(Cromo total) mg/1 0,05 
Manganês mg/1 0,5 
Mercúrio mg/1 0,001 
Níquel mg/1 0,02 
Nitrato mg/1 50 
Nitrito mg/1 0,02 
Selênio mg/1 0,01 
9 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
ORGÂNICAS 
Acrilamida g/L 0,5 
Benzeno g/L 5 
Benzopireno g/L 0,7 
Cloreto de Vinila g/L 5 
1,2 Diocloroeteno g/L 10 
1,1 Diocloroeteno g/L 30 
Dioclorometano g/L 20 
Estireno g/L 20 
Tetracloreto de Carbono g/L 2 
Tetracloroeteno g/L 40 
Triclorobenzenos g/L 20 
Tricloroeteno g/L 70 
AGROTÓXICOS 
Alaclor g/L 20 
Aldrin e Dieldrin g/L 0,03 
Atrazina g/L 2 
Bentazona g/L 300 
Clordano (isômeros) g/L 0,2 
2,4 D g/L 30 
DDT (isômeros) g/L 2 
Endossulfan g/L 20 
Endrin g/L 0,6 
Glifosato g/L 500 
Heptacloro e Heptacloro epóxido g/L 0,03 
Hexaclorobenzeno g/L 1 
10 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
Lindano (gama-BHC) g/L 2 
Metolacloro g/L 10 
Metoxicloro g/L 20 
Molinato g/L 6 
Pendimentalina g/L 20 
Pentaclorofenol g/L 9 
Permetrina g/L 20 
Propanil g/L 20 
Simazina g/L 2 
Trifluralina g/L 20 
CIANOTOXINAS 
Microcistinas (3) g/L 1,0 
DESINFETANTES E PRODUTOS SECUNDÁRIOS DA DESINFECÇÃO 1 
Bromato mg/L 0,025 
Clorito mg/L 0,2 
Cloro Livre mg/1 5 
Monocloramina mg/L 3 
2,4,6 Triclorofenol mg/L 0,2 
Trihalometanos total mg/L 0,1 
NOTAS: (1) limite estabelecido de acordo com o desinfetante utilizado 
7. PLANO DOS TRABALHOS DE PESQUISA 
Os trabalhos de pesquisa terão como objetivo o conhecimento da vazão da água, 
suas características de potabilidade e terapêuticas, bem como a viabilidade econômica da 
explotação. Como o requerente é proprietário de parte da área requerida os trabalhos 
serão iniciados nesta. 
Será realizado um cadastramento e contato com todos os Superficiários que 
estejam abrangidos pela poligonal requerida com o intuito de esclarecer, aos donos dos 
11 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
terrenos, as premissas do projeto e o que poderá trazer de benefícios para a região caso 
sua implantação for positiva. 
7.1. MAPEAMENTO GEOLÓGICO DE DETALHE 
Este trabalho terá apoio em mapeamento geológico já existente, carta 
planialtimétrica na escala 1: xx.000, além de fotografias aéreas na escala 1: xx.000 e 
bibliografia existente sobre a região do projeto de pesquisa mineral. 
Serão realizados caminhamentos com GPS de navegação e bússola em toda a 
área requerida e em seu entorno, para a identificação e a caracterização das litologias e 
estruturas geológicas, através da descrição de todosos afloramentos da região 
pesquisada. 
Após os reconhecimentos voltados à prospecção de área adequada para a 
continuidade das investigações de cunho hidrogeológico, toda a área requerida será 
objeto de mapeamento geológico de detalhe na escala de 1: xx.000 e inicialmente se 
concentrarão dentro dos limites de propriedade do requerente. 
7.2. LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO PLANIALTIMÉTRICO. 
Será realizado o trabalho de planialtimétrica da área com a confecção da planta 
topográfica georreferenciada e locação do ponto de amarração, os vértices da poligonal 
delimitadora da área requerida, bem como a identificação de acidentes geográficos, rios, 
lagoas, riachos, estradas municipais e estaduais, áreas urbanas, granjas, outras 
edificações e etc. com o intuito de apresentar uma planta topográfica com todas as 
construções e objetos que estiverem dentro e na circunvizinhança da área requerida. 
7.3. INFRAESTRUTURA 
A área já conta com rede de energia elétrica próxima e de fácil expansão até os 
locais necessários, bem como os acessos até a mesma estão em bom estado de 
conservação bastando apenas à pavimentação com saibro e calçamento dos acessos 
internos até os pontos definidos na pesquisa para a realização do (s) poço(s) tubular (s) 
profundo (s). 
 
 
12 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
7.4. LEVANTAMENTO GEOFÍSICO 
 Dentre as técnicas disponíveis para a prospecção da hidrogeologia de sistemas de 
aquíferos os métodos de elétricos são os mais adequados e apresentam excelentes 
resultados tendo como objeto a identificação das características do extrato sedimentar em 
subsuperfície. 
 As propriedades elétricas, juntamente com os parâmetros geométricos dos 
materiais litológicos do meio, como espessura, profundidade, direção, etc., determinam a 
seção geoelétrica, que caracteriza a geologia de uma determinada área. 
 No ambiente geológico, os diferentes tipos lito geológicos existentes, apresentam 
como uma de suas propriedades fundamentais o parâmetro físico resistividade elétrica, o 
qual reflete algumas de suas características servindo para caracterizar seus estados, em 
termos de alteração, fraturamento, saturação, etc., e até identificá-los litologicamente. 
Abaixo é mostrada uma figura com os valores de resistividade média para cada tipo 
de rochas e solos. 
 
Figura 7.1 - Valores de resistividades em rochas e solos. Modificado de Ward (1990). 
 
13 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
As técnicas de campo dos métodos geoelétricos, podem ser de três tipos 
principais: sondagens, caminhamentos e perfilagem (tabela 7.1). A diferença básica 
entre estas técnicas estão na disposição dos eletrodos na superfície do terreno ou 
interior de furos de sondagens e a maneira de desenvolvimento dos trabalhos para se 
obtiver os dados de campo, ligada aos objetivos da pesquisa. 
Tabela 7.1 - técnicas de campo dos métodos geoelétricos: 
 
SONDAGEM ELÉTRICA VERTICAL 
(SEV) 
Investigações verticais das variações de um 
parâmetro físico com a profundidade, 
efetuadas na superfície do terreno a partir de 
um ponto fixo (investigações verticais 
pontuais). 
CAMINHAMENTO ELÉTRICO (CE) 
Investigações laterais das variações de um 
parâmetro físico, a uma ou várias 
profundidades determinadas, efetuadas na 
superfície do terreno (investigações 
horizontais). 
 
PERFILAGEM ELÉTRICA (PERF) 
Investigações laterais e verticais das variações 
de um parâmetro físico, efetuados no interior 
de furos de sondagens mecânicas. 
 
 
Figura 7.2 - Técnicas de campo do método geoelétrico. Modificado de Braga. 
 Outro método que será utilizado como auxiliar é o sistema conhecido como VLF 
(Very Low Frequency) que utiliza transmissores de alta potência usados em 
comunicações de radio militares que estão locados em diferentes regiões do globo 
terrestre como fontes de campo primário. As linhas de campo magnético se distribuem 
concentricamente no plano horizontal em torno do transmissor, mas, nas regiões distantes 
da estação, as ondas de radio podem ser consideradas uma onda plana, permanecendo 
assim, caso se mantenham estáveis, as condições geoelétricas do meio onde se propaga. 
Ele apresenta ótimos resultados em regiões onde o contraste de condutividade 
elétrica entre unidades geológicas é bastante pronunciado. 
14 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
Esta premissa inclui zonas de falhas e fraturas e corpos mineralizados, que tendem 
a ser mais condutores do que a rocha circundante ou rocha hospedeira, além de outras 
unidades geológicas condutoras, como os solos argilosos, e solos lixiviados. 
O Sistema VLF é usado principalmente como um instrumento de reconhecimento 
para identificar as áreas anômalas para investigação, quer com outros métodos geofísicos 
ou perfuração 
 
Figura 7.3 - Mapas com a cobertura do sinal VLF dos principais transmissores utilizados no Brasil: (a) 
Estação NAA Cutler, Maine, 24 kHz, 1000 kw; (b) Estação NSS Anapolis, Maryland, 21,4 kHz, 400 kw; (c) 
Estação NAU Porto Rico, 28,5 kHz, 100 kw e (d) Estação GBR Rugby, England, 16 kHz, 750 kw . 
 
Cabe salientar que, mesmo obtendo um perfeito acoplamento entre transmissor, 
receptor e prospecto, a influência de ruídos antrópicos (redes de transmissão elétrica, 
condições ionosféricas desfavoráveis, e geomorfologia local adversa) são circunstâncias 
que também devem ser consideradas no planejamento de campo. 
 Inicialmente será aplicado o método de prospecção VLF, que consiste na 
identificação de anomalias presentes em determinado alinhamento pré-escolhido nos 
estudos de mapeamento e direcionamento de sistemas de fraturas e/ou falhas na região 
do projeto, através da pré análise das fotos áreas da área. 
15 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
 O instrumento VLF, da marca WADI e de fabricação sueca, será utilizado nesta 
pesquisa, é constituído de um sistema de recepção capaz de registrar variações no 
campo magnético natural, provocadas por um campo magnético secundário. O campo 
magnético secundário é criado a partir de um campo magnético primário gerado pela 
antena transmissora (estação de rádio) que quando encontra um corpo condutivo de 
dimensões e posicionamento espacial adequado, gera um campo magnético secundário 
que é captado pelo VLF, caracterizando uma anomalia geofísica. 
 A percepção desta anomalia depende basicamente do contraste de condutividade 
entre o corpo anômalo e o meio no qual ele está encaixado, da distância do corpo 
anômalo ao receptor e da posição como o campo magnético, intercepta este corpo. 
Em se tratando de corpos anômalos de forma tabular, quando detectados podem 
representar diques (maciço rochoso) ou zonas fendilhadas onde a rocha se encontra mais 
intensamente fraturada, sendo portanto, favorável à ocorrência de água subterrânea. 
 Em seguida aplica-se a identificação, em profundidade, do estrato sedimentar 
(Formação Barreiras) e da presença de sistemas de fraturas no Cristalino, com a 
realização do caminhamento elétrico, gerando seções elétricas verticais (SEV), com 
arranjo Schlumberger, onde serão descritos os parâmetros elétricos do comportamento de 
cada substrato investigado. 
Para a aquisição dos dados de campo se projeta o a utilização do resistivímetro da 
Tectrol, Modelo TDC 1.000/2R2A e acessórios. 
Este equipamento possibilita a medição de até dez níveis quando utilizado para 
fazer caminhamento elétrico. Neste estudo em especial, será utilizada uma abertura de 
até 100 m para cada lado nas SEVs e no caminhamento elétrico será utilizado um 
espaçamento constante de 10 metros entre eletrodos e seis níveis de investigação. Estes 
parâmetros foram escolhidos devido ao fato de sabermos de antemão que as litologias, 
alvo da investigação, estão localizadas até 80 metros da superfície do terreno. 
A investigação do subsolo se estenderá a profundidades de cerca de 100 metros 
em que se projeta atingir os principaisterrenos arenosos da Formação Barreiras e o 
Cristalino fraturado. Deverão ser feitas no mínimo quatro sondagens elétricas verticais de 
modo a estabelecer planos de correlação em subsuperfície, além de analisadas as 
características de transmissibilidade da água, bem como a espessura do lençol freático. 
16 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
 A B 
 M N 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 7.4 -Arranjo Schlumberger e a relação entre as linhas de corrente e as superfícies 
eqüipotenciais. A e B representam os eletrodos de injeção de corrente elétrica; M e N representam os 
eletrodos de medida do potencial (Modificado de Reynolds, 1997) 
 
Figura 7.5 - Zona condutiva associada à fratura no embasamento cristalino (ilustrativo) 
O método da eletrorresistividade tem seu campo elétrico criado a partir de uma 
fonte na qual se tem absoluto controle. Por esta razão as medições elétricas não estão 
sujeitas a interferências das quais são observadas nas medições VLF. Estas medições 
além de serem usadas como ferramentas de investigação, são usadas também como 
medições de controle das medições VLF. Em razão do exposto, nesta pesquisa, as 
medições elétricas tiveram caráter de definição na seleção das melhores anomalias 
geofísicas. 
Zona resistiva 
Zona resistiva 
Zona condutiva 
17 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
Todos os perfis de resistividades aparentes serão executados superpostos em 
parte dos perfis VLF. 
7.5 PERFURAÇÃO DE POÇOS - SONDAGEM 
Com base nos estudos geológicos e hidrogeológicos de detalhe e geofísico de 
subsuperfície a etapa seguinte será a realização da perfuração de poço (s) tubular (s) 
profundo (s), na área selecionada pela prospecção geofísica. Em cada poço após a 
perfuração do furo guia será desenvolvida a perfilagem elétrica para a determinação dos 
níveis arenosos, o teor de sais e da porosidade de suas formações. Ainda, será realizada 
a perfilagem térmica com o propósito de determinar a curva de temperatura para as aguas 
do subsolo da região e identificar possíveis contribuições de águas. 
Os trabalhos de planejamento e perfuração do poço deverão seguir as 
especificações técnicas contidas nas normas da ABNT. 
No projeto do (s) poço (s) serão consideradas as exigências legais do DNPM, 
portaria nº 374/2009 em seu item 4.3 “CAPTAÇÃO POR POÇO” , e relativos aos 
seguintes subitens da referida portaria do DNPM: 
 4.3.1 A data do início dos trabalhos de perfuração e a cimentação do espaço anular do 
poço deverá ser comunicada ao DNPM com antecedência de 15 dias, devendo também 
ser apresentado o projeto de construção do poço, acompanhado da ART do Responsável 
Técnico legalmente habilitado para conduzir os trabalhos de perfuração. 
 4.3.2 Todo poço deverá possuir um Ante-poço para proteção sanitária (tubo de boca), 
construído em chapa de aço de pelo menos 3/16” de espessura. Em ambiente 
sedimentar, o mesmo será assentado em uma profundidade mínima de 10 metros, 
enquanto que em ambiente cristalino ou similar, a profundidade será definida em função 
da espessura do manto de alteração. O poço deverá possuir também um sensor de 
temperatura da água e espaço anular em torno da bomba superior a 1 (uma polegada), 
bem como sensores telemétricos para monitoramento dos níveis estático e dinâmico, da 
condutividade e da vazão. 
4.3.2.1. Os tubos de revestimento do poço deverão ser de material que preserve as 
características naturais da água. As tubulações (revestimento, coluna, filtros etc.) deverão 
ser inteiramente de aço inoxidável com acabamento sanitário ou de PVC aditivado e 
quimicamente inerte, do tipo reforçado. 
18 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
4.3.2.2 As conexões, filtros, tubulações e bombas de recalque deverão ser de material 
que preserve as características naturais da água. 
4.3.2.3 As bombas de recalque deverão ser de aço inoxidável. A tampa de vedação da 
boca do poço deve ser construída em PVC, nylon, ou aço inoxidável. Toda entrada de ar 
para o poço deve passar por filtro microbiológico (0,2 micra). Antes da instalação da 
bomba, o poço deverá estar protegido com tampa inoxidável ou PVC tipo cap-macho. 
4.3.3 O espaço anular do poço deverá ser preenchido por uma cinta de cimento. As 
cimentações serão empregadas para separar aquíferos, impermeabilizar horizontes 
atravessados pelo poço e conter eventuais desmoronamentos, devendo o relatório final 
de pesquisa estar acompanhado de registro fotográfico dessa operação. 
4.3.3.1 Recomenda-se que o fator água/cimento esteja compreendido na faixa de 0,44 a 
0,54, devendo a mistura ser feita mecanicamente, utilizando-se água potável. O emprego 
de aditivo plastificante (redutor de água) e agente impermeabilizante deve ser atóxico. 
Pode-se adicionar bentonita pré-hidratada, até 2,5 kg por saco de cimento e, assim, 
elevar o fator água/cimento para 0,58. O tempo de cura recomendado é de 72 horas. 
4.3.3.2 Na área da cimentação, deverão obrigatoriamente ser utilizadas guias 
centralizadoras, espaçados a cada 20 metros e dotados de quatro aletas. 
4.3.3.3 A colocação da pasta de cimento deve ser realizada por meio de injeção mecânica 
com bomba apropriada, em etapa contínua. Quando se tratar de revestimentos em PVC 
aditivado, deverão ser respeitadas as especificações técnicas do revestimento utilizado, 
em etapas de cimentação do espaço anular de no máximo 30 metros de extensão. 
4.3.4 Concluídos todos os serviços no poço, deverá ser construída uma laje de concreto 
armado, fundida no local, envolvendo o tubo de revestimento. Esta laje deverá ter 
declividade do centro para a borda, com espessura mínima de 20 cm e área não inferior a 
3,0 m². A coluna de tubos de revestimento deve ficar no mínimo a 50 cm acima da laje de 
proteção. 
4.3.6 Deverá ser efetuada manutenção preventiva anual do poço, entendendo-se como tal 
aquela definida pelo Manual de Operação e Manutenção de Poços (DAEE-SP) ou por 
outros indicados pelo DNPM. Deverá ser informado no Relatório Anual de Lavra os dados 
sobre a manutenção do poço (nível estático, limpeza/desincrustação, substâncias 
utilizadas, vazão etc.). 
19 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
Os trabalhos de perfuração deverão ser realizados por empresa idônea do ramo 
que procederá a apresentação do projeto construtivo do poço bem como de todos os 
dados do projeto tais como: diâmetros perfurados, o tempo gasto para a perfuração de 
cada haste, entradas de águas que por ventura ocorrerem, o tipo e o comprimento dos 
revestimentos utilizados, tempo de desenvolvimento, espaço cimentado e quantidade de 
cimento utilizado na cimentação e na laje de proteção. 
Serão utilizados tubos geomecânicos de diâmetro igual a 08” no revestimento dos 
sedimentos. A extensão dos filtros, projetada entorno de 20 metros, bem como sua 
ranhura será determinada em função da extensão dos níveis de sedimentos 
arenosos/cascalhos presentes e sua granulometria. A extensão do filtro se justifica para 
diminuir, ao máximo, a velocidade de entrada da água no poço evitando o arraste de 
partículas da formação geológica do entorno, mesmo após o intensivo desenvolvimento. 
O poço será bombeado por uma bomba elétrico-submersa construída em aço inox. 
A profundidade de cada poço deverá ficar entre 60 a 100 metros. 
O desenvolvimento do (s) poço (s) será pelo método do “Air Surge Plunger”, cujo 
objetivo é aumentar a condutividade hidráulica natural nas proximidades do poço, através 
da retirada seletiva de finos e corrigir danos causados ao aquífero devido à perfuração. 
Na sequencia é utilizado ar comprimido na tubulação interna, em constantes retro 
lavagens e choques provocando o fenômeno chamado de “Blowout” com a retirada das 
partículas finas. 
Finalizada a etapa de perfuração dar-se-á início ao teste debombeamento do poço 
com o objetivo de medir a vazão (l/h) que o poço poderá retirar do aquífero. 
O teste de vazão visa avaliar as perdas de cargas que ocorrem no poço em 
bombeamento, as quais produzem o rebaixamento necessário para que a água flua para 
o poço em regime laminar e dependem, fundamentalmente, das características do 
aquífero (permeabilidade e porosidade) e do diâmetro do poço. O rebaixamento real, 
medido no poço em bombeamento, é a somatória de rebaixamentos devidos a perdas de 
carga no aquífero e as perdas de carga no poço (Figura 08). As perdas de carga do poço 
produzem um sobre rebaixamento que é a soma dos seguintes fatores: 
- Perdas de carga em torno do poço, devido ao aumento de velocidade da água, que 
pode ser significativo em poços com filtros subdimensionados, ou mal desenvolvidos; 
20 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
- Perdas de carga devidas à ascensão da água no poço, desde a zona filtrante até a 
bomba, que só é significativo quando essa distância é grande ou quando o diâmetro da 
tubulação é pequeno em relação à vazão; 
- Perdas de entrada na bomba, quando o espaço entre o corpo da bomba e a parede da 
tubulação é muito pequeno. 
 
Figura 7.6 – Causas de rebaixamentos em poços. 
Os procedimentos para a realização das medidas de vazão, nível estático, nível 
dinâmico e rebaixamento deverão seguir as determinações da portaria nº 374/2009 – 
DNPM em seu item 4.4 “ ENSAIOS DE BOMBEAMENTO” , que preceitua as condições 
que devem ser executadas para que os resultados sejam considerados satisfatórios e 
aprovados pelo órgão. 
Inicialmente projeta-se o estudo (portaria nº 374/2009, item 4.4.3) do “ensaio de 
bombeamento contínuo à vazão constante em poços com vazão inferior a 10 m³/h, 
recomenda-se um período mínimo de 30 (trinta) horas e medidas de recuperação (no 
poço bombeado) de mais de 97%, podendo ser autorizado pelo DNPM percentual de 
recuperação menor, desde que não comprometa a validade do cálculo”. 
Outro ponto a destacar é o seguinte: Da Portaria nº 374/2009 - DNPM em seu item 
4.4.9 “O teste de bombeamento deverá, obrigatoriamente, ser realizado com o 
acompanhamento de um agente fiscal do DNPM. No momento que for solicitado ao 
21 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
DNPM o acompanhamento do ensaio de bombeamento, deverá ser submetido à 
avaliação do pela Autarquia da seguinte documentação relativa ao projeto de 
bombeamento do poço: a) perfil geológico e construtivo do poço a ser bombeado; b) 
especificação, dimensionamento e profundidade da bomba de recalque c) posição dos 
poços do entorno; d) identificação do aqüífero que pretende captar; e) identificação 
preliminar dos limites do sistema de fluxo captado pelo poço a ser bombeado; f) 
proposição dos poços a serem monitorados durante o ensaio. Esta proposição - listagem 
dos poços a serem observados deverá ser aprovada pelo DNPM; g) cronograma das 
atividades durante todo o processo do ensaio de bombeamento em suas fases (preliminar 
– vazão constante – escalonado/sucessivo) com especificação dos equipamentos 
selecionados para o procedimento e a precisão recomendada; h) anotação de 
responsabilidade técnica – ART do profissional responsável pelo projeto, execução e 
interpretação do ensaio de bombeamento. 
No final do teste de bombeamento será realizado o acompanhamento da 
recuperação do poço. 
Os dados coletados servirão para caracterizar os parâmetros hidrogeológicos do 
aquífero a partir do cálculo dos índices como condutividade hidráulica, armazenamento, 
transmissividade, raio de influência, vazão de explotação e capacidade específica. 
7.6 ANTEPROJETO DE CONSTRUÇÃO DE 01 (UM) POÇO TUBULAR PROFUNDO 
PARA ÁGUA MINERAL 
Atendendo a solicitação da empresa requerente, apresentamos este Anteprojeto 
para construção de 01 (um) poço tubular profundo para água mineral na sua área de 
pesquisa, localizada na xxxxxxx xxxxxxx – Zona Rural, no Município de xxxxxxx, no 
Estado do xxxxxx. 
1 - INTRODUÇÃO 
O Anteprojeto contempla a construção de um poço parcialmente revestido com 
tubos de PVC aditivados, nervurados, DN 150, conforme as Especificações Técnicas a 
seguir e o Perfil Construtivo, figura nº 08. 
Caberá à empresa xxxxxx executar a obra de acordo com a melhor técnica e 
empregar os materiais especificados, tudo em consonância com as normas ABNT NBR 
12.212 e NBR 12.244, que disciplinam o projeto e a construção de poços tubulares para 
22 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
água, bem como de acordo com a Portaria Nº 374, de 01 de outubro de 2009 (DOU de 
07.10.2009), do DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral, inclusive com 
emissão de ART – Atestado de Responsabilidade Técnica junto ao CREA/xxxxx. 
Os equipamentos empregados na perfuração será uma sonda rotativa e 
pneumática, totalmente hidráulica, com fôlego para profundidade de até 200 metros, ao 
passo que o desenvolvimento e a limpeza serão executados em uma primeira etapa, com 
o compressor de ar empregado na perfuração, capacidade de 1000 PCM/ 360 PSI, e em 
uma segunda etapa, com compressor de ar de 80 PCM/250 PSI. O teste de produção 
será executado com eletrobomba submersível com capacidade dimensionada para 
atender a vazão do poço. 
2. DOS SERVIÇOS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 
2.1 Inicialmente será executado um furo piloto com diâmetro de 8 ½” nos sedimentos 
areno-argilosos da Formação xxxxxxxxxx e na rocha cristalina decomposta até alcançar o 
embasamento cristalino sã, estimado em xxx m. Em seguida o furo será reaberto até esta 
mesma profundidade com diâmetro de 12 ¼”. A seguir o furo até os xxx m será reaberto 
com diâmetro de 14 ¾” para instalação do tubo de boca em chapa de aço carbono 3/16”, 
diâmetro 12”, previsto para xx m (Portaria Nº 374 – DNPM). Após a colocação do 
revestimento de PVC, a perfuração terá continuidade através do sistema roto-pneumático 
até os xxx m com BIT de 6”; 
2.2 Nas fases de perfuração acima previstas, os sistemas a serem empregados serão o 
rotativo com circulação direta do fluido de perfuração composto a base de bentonita e 
CMC (carboximetil celulose de sódio), produto biodegradável na rocha sedimentar e o 
sistema pneumático na rocha cristalina; 
2.3 As profundidades de perfuração e de conclusão orçadas são respectivamente para 
xxx,0 m; 
2.4 O poço será parcialmente revestido até os xxx m com tubos e filtros industrial 
(abertura de 0,75mm) de PCV aditivado – NBR 13.604 – do tipo Standard (STD) / DN 150; 
2.5 A partir dos xxx metros o poço está projetado sem revestimento, ficando o furo de 6” 
na rocha cristalina; 
23 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
2.6 Por medida sanitária e estrutural o espaço anelar inicial de xxx m entre o tubo de boca 
em aço e o revestimento de PVC será selado com pasta de cimento. O espaço anelar de 
xxx a xxx m entre o revestimento de PVC e as paredes do furo também será selado com 
pasta e cimento. O restante do trecho revestido, será preenchido com cascalho quartzoso 
de bom grau de esfericidade e pureza, e diâmetro médio compatível com a abertura dos 
filtros empregados, sendo previamente lavado com uma solução de hipoclorito de sódio 
para desinfecção, instalado por contrafluxo, evitando dessa maneira, a formação de 
pontes; 
2.7 O desenvolvimento e a limpeza serão executados numa primeira fase por meio de Air 
lift e produto químico específico através de um compressor de ar de 1000 PCM/360 PSI, o 
mesmo empregado na perfuração e posteriormente com compressor de ar de 80 
PCM/250 PSI; 
2.8 O teste de produção – 30 horas de bombeamento ininterrupto – será executado com 
eletrobomba submersível com capacidade dimensionada para atender a capacidade de 
vazão do poço, aferida através de medidor de vazão eletrônico do tipo turbina. Este teste 
servirá de parâmetro para o teste de produção que será realizado posteriormente pelo 
DNPM; 
2.9 O Ensaio de recuperação deveráse estender pelo tempo que for necessário para que 
o rebaixamento residual não represente mais que 5% do rebaixamento total apresentado 
no teste de vazão; 
2.10 A desinfecção do poço será executada por meio de bombeamento em circuito 
fechado com solução de cloro, seguida de tempo de contato e descarga do residual; 
2.11 Todos os trabalhos antes discriminados serão acompanhados por profissional Hidro 
geólogo e/ ou Geólogo do quadro da xxxxxxx, com inscrição no CREA – Conselho 
Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia/xxxxxx. 
3. DO PRAZO DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS 
O prazo previsto para a execução dos trabalhos de perfuração e revestimento é de 
xxx (xxxxxx) dias corridos, sendo necessário mais xxx (xxxx) dias para os trabalhos de 
limpeza, desenvolvimento e teste de bombeamento. A apresentação do relatório técnico 
dar-se-á no quarto dia útil à conclusão da obra. 
24 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
4. DATA PREVISTA PARA INICÍO DA OBRA 
Submete-se a apreciação do DNPM a data a ser informada para o inicio dos 
trabalhos. 
7.7 AMOSTRAGEM 
As amostras dos materiais perfurados deverão ser coletadas sempre que ocorrer 
qualquer mudança litológica, de coloração dos materiais ou na velocidade de avanço da 
perfuração. As amostras coletadas serão acondicionadas em sacos plásticos, etiquetados 
com as seguintes informações: número do poço, local, data, município, localidade e 
número de ordem e intervalo amostrado. Deverá ser mantida no canteiro de obra 
embalado, e organizado em ordem crescente de profundidade, a disposição do técnico 
responsável pelos trabalhos para elaboração do perfil litológico do poço. 
7.8 ANÁLISES DE LABORATÓRIO 
Após a conclusão das obras de perfuração do (s) poço (s) será solicitado ao DNPM 
o estudo “in loco” da água captada com a realização das análises que vão classificar 
preliminarmente, conforme prevê o Código de Águas (DNPM, Decreto Lei nº 7.841, de 
1945) e a Portaria nº 374/ 2009, DOU 07/10/2009, que aprova a Norma Técnica que 
dispõe sobre as Especificações Técnicas para o aproveitamento de água mineral, termal, 
gasosa, potável de mesa. 
Procedimentos para realização do estudo “in loco”, conforme solicitação oficial do 
DNPM ao LAMIN/CPRM-RJ (único laboratório credenciado, junto ao DNPM, para a 
realização de coleta de amostras e análises físico-químicas, químicas e bacteriológicas da 
água da captação): 
 O Distrito do DNPM solicita ao LAMIN/CPRM orçamento para a realização do 
estudo in loco, especificando a quantidade e o tipo de estudo in loco (completo). 
 O LAMIN/CPRM envia o orçamento para o distrito do DNPM solicitante. O 
interessado tem ciência das condições da realização dos testes e envia ao 
LAMIN/CPRM-RJ, toda a documentação necessária à realização dos exames 
laboratoriais. 
 Após a comprovação do pagamento efetuado pelo cliente e o envio da cópia legível 
do depósito bancário ao LAMIN/CPRM, o estudo “in loco” é agendado. O 
25 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
requerente deverá comunicar ao DNPM a data e o horário da realização do estudo 
“in loco”, através de ofício dirigido ao superintendente do DNPM solicitando o 
acompanhamento por técnico deste departamento. 
Tipos de análises realizadas pelo LAMIN/CPRM: 
I. Análises Químicas: Determinação de parâmetros químicos e físico-químicos que 
determinarão a potabilidade e a composição química provável das águas provenientes de 
surgências naturais ou artificialmente captadas (poços), visando à classificação conforme 
o Código de Águas Minerais vigente. Atende a cliente particular com interesse na 
comercialização. Legislações pertinentes: RDC 274/2005 e Código de Águas Minerais. 
 
II. Análise Bacteriológica Completa: Coliformes totais, coliformes fecais, estreptococus 
fecais, clostrídios sulfitos redutores, pseudonomas aeruginosas e contagem de bactérias 
heterotróficas em UFC/ml. Atende a cliente particular, DNPM (estudo in loco), projetos e 
convênios. 
Os resultados do estudo “in loco” são emitidos através de boletins pelo 
LAMIN/CPRM e encaminhados ao Distrito do DNPM correspondente. Após o DNPM local 
verificar todo o processo, ele os envia ao DNPM de Brasília para novas verificações, 
inclusive das pendências existentes no processo, e então faz a classificação da água 
mineral. 
O LAMIN-RJ possui um Sistema de Gestão pela Qualidade baseado na norma 
ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 e está acreditado pela Coordenação Geral de 
Acreditação - CGCRE (INMETRO) para seis ensaios químicos e amostragem. 
A Água Mineral Natural e a Água Natural envasadas não devem apresentar risco à 
saúde do consumidor e devem estar em conformidade com as características descritas 
nas tabelas 02 e 03, apresentadas no item 8, quanto à microbiologia (RDC 275/05 
ANVISA) e de potabilidade para substância química que representam risco à saúde (RDC 
274/05 ANVISA). 
 Para assegurar a representatividade do Estudo in loco, na vigência do alvará de 
pesquisa mineral, será obrigatória a realização de no mínimo 04 (quatro) análises 
completas (químicas, físico-químicas e microbiológicas) distribuídas ao longo de um ciclo 
26 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
hidrológico, com a finalidade de obtenção de análise de referência e garantia da correta 
classificação da água mineral ou potável de mesa. 
7.9 CONSTRUÇÃO DA CASA DE PROTEÇÃO A CAPTAÇÃO 
Após a conclusão da perfuração do poço serão executadas obras civis para a 
proteção do mesmo, que estão descritas na Portaria de nº 374/2009 do DNPM com 
atenção aos seguintes tópicos abaixo relacionados: 
 A casa de proteção da captação deverá ser construída em alvenaria, ou de outro 
material inerte que confira proteção adequada. Paredes internas, pisos, janelas e portas 
devem ser de materiais impermeáveis, não porosos e laváveis. As aberturas devem ser 
ajustadas aos batentes e protegidas com telas milimétricas ou outra barreira para impedir 
a entrada de animais, notadamente insetos. A casa de proteção da captação deve ser 
mantida bem ventilada, livre de mofos, infiltrações, fendas e umidade, e deverá conter 
uma torneira de aço inoxidável de grau alimentício, ou de outro material específico 
aprovado pelo DNPM, para permitir a coleta de amostra. 
 Recomenda-se a instalação de alarme com sensor de presença por fotocélula ou nas 
aberturas da casa de proteção. 
 Desde a fase dos trabalhos de pesquisa, toda captação por poço tubular deverá ser 
identificada com seu nome em destaque, fixado em local bem visível na parte externa da 
casa de proteção. 
 A casa de proteção do poço tubular deverá dispor de abertura superior adequada, com 
cúpula de pressão em aço inoxidável envolvendo a canalização do tubo edutor do poço 
ou janela de alumínio anodizado e vidro para facilitar a manutenção e reparos que o poço 
venha a necessitar. 
 A instalação de bombas de recalque nos sistemas de captação deve assegurar a não 
contaminação da água por óleo e outras impurezas provenientes de seu funcionamento 
ou necessárias a sua manutenção. 
 A área circundante à casa de proteção da captação deverá ser cercada por alambrado 
de malhas resistentes, para impedir a entrada de animais e com área mínima suficiente 
para manter a captação adequadamente protegida, dotada de portão, cujo acesso seja 
somente permitido às pessoas devidamente autorizadas pela empresa. 
27 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
 A área referida no item anterior deverá ser calçada ou pavimentada, possuindo 
adequado sistema de drenagem das águas pluviais, e ser mantida em boas condições de 
limpeza, a fim de não comprometer a integridade da captação. 
 Após a conclusão da construção do poço ou quando vier a ocorrer alguma manutenção 
da captação, deverá ser efetuada a sua limpeza e desinfecção e, para comprovar a 
remoção da substância desinfetante utilizada e a potabilidade da água mineral, deverá ser 
realizada uma análise químicae microbiológica. 
 A casa de proteção da captação deverá estar concluída na sua forma definitiva por 
ocasião da entrega do Relatório Final de Pesquisa e do Estudo in loco, comprovada com 
fotos ilustrativas anexadas aos autos do processo de mineração. 
Ainda, após a construção da casa de proteção à captação deverão ser realizados os 
tópicos constantes da normativa da ANVISA, RDC Nº 173, DE 13 DE SETEMBRO DE 
2006 (Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Industrialização e 
Comercialização de Água Mineral Natural e de Água Natural e a Lista de Verificação das 
Boas Práticas para Industrialização e Comercialização de Água Mineral Natural e de Água 
Natural) em seu item 4.1 CAPTAÇÃO, e Portaria Nº 374/2009 do DNPM em seu item 4.5 
PROTEÇÃO À CAPTAÇÃO. 
 
Figura 7.7 - Croqui esquemático da casa de captação e da área de proteção à captação. 
 
28 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
 
 
Figura 7.8 – Perfil construtivo do poço projetado pela xxxxxxxx. 
 
29 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
7.10 LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO E INTERPRETAÇÃO DOS 
RESULTADOS 
Ao final de cada etapa realizada durante os trabalhos de pesquisa serão 
feitas interpretações dos dados até aqui obtidos utilizando programas específicos a 
cada parâmetro para que sejam tomadas medidas visando à continuidade ou a 
paralisação dos mesmos. 
Será realizado um levantamento bibliográfico e cartográfico da região do 
projeto, onde serão obtidos informações e mapas geológicos, geomorfológicos, 
estruturais, base cartográfica, fotografias aéreas, dados hidrogeológicos, 
hidrodinâmicos, hidroquímicos e recursos minerais diversos, bem como 
empreendimentos circunvizinhos em atividade. 
As principais fontes de consulta serão artigos, projetos realizados em áreas 
contíguas pertencentes ao requerente, publicações de órgão municipais, estaduais 
e federais sobre a hidrogeologia do município xxxxxxx, do xxxxx e do Brasil em 
relação ao aquífero presente na região do projeto. 
7.11 SERVIÇOS DE ESCRITÓRIO 
Neste item serão compilados todos os dados de campo e serão gerados 
através do geoprocessamento destas informações de campo os mapas, perfis 
geológicos, fotografias, imagens, gráficos, tabelas, layout da captação, relatórios 
específicos a cada etapa dos trabalhos, cópias de documentos, por fim tudo que 
será utilizado para a confecção do Relatório Final de Pesquisa. 
7.12 ESTUDO DA ÁREA OU PERÍMETRO DE PROTEÇAO DA FONTE 
A proteção do aquífero requer uma série de procedimentos que visa atender 
ao que estabelece o Decreto-Lei nº 7.841/45, de 08/08/45(Código de Águas 
Minerais) e a Portaria 231/98 do DNPM de 31/08/98. 
Segundo a Portaria nº 231/1998 em seu item 1 especifica que : “Os titulares 
de Alvarás de Pesquisa de água classificada como mineral e ou potável de mesa, 
naturais, e se o seu uso se destine a envase, balneário e estância hidromineral, 
devem apresentar a área de proteção de sua fonte, quando da apresentação do 
Relatório Final dos Trabalhos de Pesquisa”. 
30 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
Estes limites destinam-se à proteção da qualidade das águas e tem como 
objetivo estabelecer os limites dentro dos quais deverá haver restrições de 
ocupação e de determinados usos que possam vir a comprometer o seu 
aproveitamento. 
Na definição de áreas ou perímetros de proteção deverão ser conceituadas 
três diferentes zonas segundo suas características hidráulicas: 
I. ZI ou zona de influência - é aquela associada ao cone de depressão 
(rebaixamento da superfície potencio métrica) de um poço em bombeamento ou de 
uma fonte ou nascente natural, considerado aqui como um afloramento da 
superfície piezométrica ou freática, equivalente a um dreno. 
Associada ao perímetro imediato do poço ou fonte define uma área onde serão 
permitidas apenas atividades inerentes ao poço ou fontes e delimita também um 
entorno de proteção microbiológica. Suas dimensões serão estabelecidas em 
função das características hidrogeológicas e grau de vulnerabilidade ou risco de 
contaminação de curto prazo. Nesta zona, não serão permitidas quaisquer 
edificações e deverá haver severas restrições à atividade agrícola ou outros usos 
considerados potencialmente poluidores. 
 
II. ZC ou zona de contribuição - é a área de recarga associada ao ponto de 
captação (fonte ou poço), delimitada pelas linhas de fluxo que convergem a este 
ponto. 
 
III. ZT, zona de transporte - ou de captura é aquela entre a área de recarga e o 
ponto de captação. É esta zona que determina o tempo de trânsito que um 
contaminante leva para atingir um ponto de captação, desde a área de recarga. Em 
geral, este tempo depende da distância do percurso ou fluxo subterrâneo, das 
características hidráulicas do meio aquífero e dos gradientes hidráulicos. 
As zonas de contribuição e de transporte (ZC e ZT) serão estabelecidas 
objetivando uma segura proteção para contaminantes mais persistentes, como 
produtos químicos industriais ou outras substâncias tóxicas, por exemplo. Sua 
definição e dimensões serão baseadas em função principalmente das atividades, 
níveis e intensidade de ocupação e utilização da terra, levando-se em conta 
também as estimativas sobre o tempo de trânsito. 
31 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
 Para a definição das Áreas de Proteção, deverão ser utilizados métodos 
apropriados e adequados as disponibilidade de informações, das características 
hidrogeológicas e do nível de intensidade de ocupação das áreas em estudo, 
devendo ser apresentado, o memorial descritivo e a planta de situação da área 
acompanhada da Anotação de Responsabilidade Técnica A.R.T. O DNPM, com 
base em critérios técnicos, aprovará a delimitação de áreas de proteção, ou 
formulará exigências que se fizerem necessárias. 
 O documento base que norteará as definições exigidas acima será o 
relatório final de pesquisa que compilará todos os dados de caracterização 
hidrológicas e fisiográficas, as características hidrogeológicas, hidro químicas, 
caracterização do uso das águas e do solo, análises do grau de contaminação do 
aquífero e vulnerabilidade frente aos diversos fatores ambientais e fontes de 
poluição, e a partir daí estabelecer as medidas corretivas e/ou preventivas à 
proteção e conservação do aquífero. 
7.13 ESTUDOS MERCADOLÓGICOS 
Paralelamente aos ensaios de laboratório, proceder-se-á à realização de 
estudos de mercado abrangendo toda a área de influência econômica da região, 
em que será analisado o balanço da oferta x demanda, o consumo e as 
necessidades do mercado na Região de xxxxxxx. 
7.14 ANALISE DA VIABILIDADE ECONOMICA DO PROJETO 
Neste item serão levantados dados sobre a escala de produção projetada 
para a indústria de envase de água mineral, sua capacidade instalada e a projeção 
de venda de produto envasado nas embalagens retornáveis de garrafões (xx,xx e 
xx L) e descartáveis de (xxx , xxx ml com e sem gás e x,x L). 
Serão listados os custos diretos e indiretos de produção gerando o fluxo de 
caixa do empreendimento, numa análise de xx anos. 
 Custos Operacionais Diretos de Produção - São custos inerentes à 
operacionalização do empreendimento (compras de mercadorias e 
insumos em geral), e os tributos, que respondem por mais de xx% do 
total. Em seqüência, os custos com pessoal, no percentual abaixo de 
xx%. Os custos restantes são distribuídos em energia elétrica, 
32 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
combustíveis e lubrificantes, manutenção, material básico e insumos 
químicos, rótulos, etc. 
 Custos Operacionais Indiretos de Produção - São custos constituídos 
pelas despesas com telefone, material de limpeza e higienização, 
reposição de vasilhames (quebrados ou com defeitos), análises 
químicas, custos administrativos (material de escritório, etc.). 
RESUMO DOS PARÂMETROS ECONÔMICOS- 
INVESTIMENTO 
VALOR/PRODUÇÃO BRUTA R$ FOBCAPITAL DE GIRO 
INFRAESTRUTURA 
MAO DE OBRA 
ENERGIA 
INSUMOS 
PROLABORE 
EQUIPAMENTOS 
RESERVAFINANCEIRA 
CUSTOCOMERCIAL 
OUTROSCUSTOS 
ICMS 
PIS 
COFINS 
CSLL 
IR 
CFEM 
TOTAL DE IMPOSTOS 
ICMS+PIS+COFINS 
CUSTO OPERACIONAL 
CUSTO TOTAL COM IMPOSTOS 
 
Os parâmetros econômicos do fluxo de caixa, listados abaixo, demonstrarão 
a viabilidade econômica do projeto: 
1. VALOR PRESENTE (ATUAL) LÍQUIDO-VPL: 
O valor presente líquido (VPL), também conhecido como valor atual líquido 
(VAL) ou net present value (NPV) ou método do valor atual, é a fórmula 
matemático-financeira capaz de determinar o valor presente de pagamentos 
futuros descontados a uma taxa de juros apropriada, menos o custo do 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Juro
33 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
investimento inicial. Basicamente, é o calculo de quanto os futuros pagamentos 
somados a um custo inicial estariam valendo atualmente. Temos que 
considerar o conceito de valor do dinheiro no tempo, pois, exemplificando, R$ 1 
milhão hoje não valeriam R$ 1 milhão daqui a um ano, devido ao custo de 
oportunidade de se colocar, por exemplo, tal montante de dinheiro na 
poupança para render juros. O valor presente líquido (VPL) é uma medida do 
valor que é criado ou agregado hoje por um investimento que será feito. 
Cabe salientar que um investimento deveria ser aceito se o valor 
presente líquido fosse positivo e, recusado, se ele fosse negativo. 
Para cálculo do valor presente das entradas e saídas de caixa é utilizada 
a TMA (Taxa Mínima de Atratividade) como taxa de desconto. Se a TMA for 
igual à taxa de retorno esperada pelo acionista, e o VPL > 0, significa que a 
decisão favorável à sua realização. Sendo o VPL superior a 0, o projeto cobrirá 
tanto o investimento inicial, bem como a remuneração mínima exigida pelo 
investidor, gerando ainda um excedente financeiro. É, portanto, gerador de 
mais recursos do que a melhor alternativa ao investimento, para um nível risco 
equivalente, uma vez que a taxa de atualização reflete o custo de oportunidade 
de capital. Estamos perante um projecto economicamente viável. Desta 
maneira, o objetivo da empresa é maximizar a riqueza dos acionistas, os 
gerentes devem empreender todos os projetos que tenham um VPL > 0, ou no 
caso se dois projetos forem mutualmente exclusivos, deve escolher-se o com o 
VPL positivo mais elevado. 
A estimativa do VPL é uma forma de avaliar a lucratividade de um 
investimento proposto. Dentre outros índices que são utilizados para avaliação 
o VPL é, a princípio, a abordagem preferida e na prática quase sempre. 
2. TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR): 
A TIR sobre um investimento é o retorno necessário que resulta em um 
valor presente líquido (VPL) zero quando ela é usada como a taxa de desconto. 
A taxa interna de retorno é a taxa de juros recebida para um 
investimento que consiste em pagamentos (valores negativos) e receitas 
(valores positivos) que ocorrem em períodos regulares. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Investimento
http://pt.wikipedia.org/wiki/Custo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dinheiro
http://pt.wikipedia.org/wiki/Poupan%C3%A7a
http://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa_M%C3%ADnima_de_Atratividade
34 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
A taxa interna de retorno (TIR) está intimamente ligada ao VPL. 
Representa uma única taxa de retorno que resuma os resultados de um 
projeto. Deverá ser uma taxa interna no sentido de que depende apenas dos 
fluxos de caixa de determinado investimento, e não das taxas oferecidas em 
outro lugar. 
3. TAXA INTERNA DE RETORNO MODIFICADA (TIRM): 
A taxa interna de retorno modificada é definida como a taxa de desconto 
que iguala o valor presente dos fluxos de caixa futuros ao investimento 
realizado, capitalizados à taxa de atratividade (xx % ao ano) e taxa de 
remuneração básica de investimentos – xx% ao ano - equivalente ao 
rendimento da xxxxxxxxxxx. 
4. ÍNDICE DE LUCRATIVIDADE (IL): 
Esse índice é definido como o valor presente dos fluxos de caixa futuros 
(VPL) dividido pelo investimento inicial (custo inicial). Também conhecido como 
índice custo x benefício. 
5. PERÍODO DE RETORNO DO INVESTIMENTO (PAY BACK): 
É o tempo necessário para que um investimento gere fluxos de caixa 
suficientes para recuperar seu custo inicial. 
Um investimento é aceitável se o seu período de retorno calculado for menor 
do que um número Pré-especificado de tempo (meses, anos, etc.). 
6. PONTO DE EQUILÍBRIO: 
Para determinar o valor das vendas e das quantidades de produtos, em 
um ponto, onde não há nem lucro e nem prejuízo, os empreendedores usam a 
técnica do Ponto de equilíbrio, também chamado de Ponto de Nivelamento ou 
break-even point. 
Para tanto é necessário elencar os seguintes elementos: 
a) Custo fixo; 
b) Custo variável unitário; 
c) Preço de venda unitário. 
35 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
O ponto de equilíbrio é um indicador da flexibilidade da operação. Isto é, 
é o ponto em que as receitas se igualam aos custos totais. 
Quanto mais baixo este valor mais flexível é o investimento 
demonstrando até que ponto o projeto pode operar abaixo de sua capacidade 
operacional sem colocar o mesmo em risco. 
Lembramos que estaremos elaborando a proposta de um novo projeto e 
não vamos considerar nenhuma despesa de juros ao calcular o lucro líquido ou 
o fluxo de caixa do projeto. O valor da depreciação foi incluído no cálculo das 
despesas e o ponto de equilíbrio calculado é realmente contábil. Ainda, 
observamos que quando o lucro líquido é igual à zero, o lucro antes dos 
impostos também é igual à zero, bem como os impostos. Em termos contábeis 
as receitas são iguais aos custos, de modo que não há lucros tributáveis. 
7. RENTABILIDADE (R): 
Este critério de avaliação permite calcular o máximo de lucros obtidos 
por unidade de capital investida no empreendimento ao longo de um período 
de tempo. 
Para o fluxo de caixa do empreendimento será projetado um período de 10 
(dez) anos e levaremos em consideração o mesmo reajuste aplicado para nos 
custos operacionais e venda FOB do produto. 
7.15 RELATÓRIO FINAL DE PESQUISA 
Quando da finalização dos trabalhos propostos neste plano de pesquisa, 
tendo como prazo legal àquele condicionado pelo art. 22, Capítulo II do Código de 
Mineração, se viabilizará a apresentação do Relatório final de Pesquisa contendo a 
descrição completa de todas as etapas de trabalho que foram aplicadas durante a 
vigência do Alvará, bem como as conclusões sobre a viabilidade econômica do 
projeto. 
 
 
 
36 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
8. PLANILHA ORÇAMENTÁRIA DOS TRABALHOS 
O quadro abaixo sumariza os custos projetados para a realização das várias 
etapas do plano de pesquisa para Água Mineral de acordo com os custos 
levantados junto a fornecedores de serviços de Engenharia e Geologia. 
Quadro 8.1 – Custos previstos no projeto de pesquisa mineral. 
DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DE TRABALHO VALOR (R$) 
INFRAESTRUTURA (ACESSOS, ENERGIA, ÁGUA, ACAMPAMENTO, 
ETC.) 
 R$ xx.000,00 
TOPOGRAFIA (LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO) ESCALA 
1:xx.000 
 R$ xx.000,00 
MAPEAMENTO GEOLÓGICO E ESTUDO ESTRUTURAL R$ xx.000,00 
PROSPECÇÃO POR MÉTODOS GEOFÍSICOS R$ xx.000,00 
PROJETO E PERFURAÇÃO DE xx POÇOS TUBULARES PROFUNDOS 
P/ ÁGUA MINERAL 
 R$ xxx.000,00 
ESTUDO "IN LOCO" PELO LAMIN/CPRM R$ xx.000,00 
OUTROS SERVIÇOS R$ xx.000,00 
ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL DE PESQUISA R$ xx.000,00 
TOTAL DOS TRABALHOS DE PESQUISA Rxxxxxxxx 
 
O total projetado para os investimentos na pesquisa mineral é entorno de R$ 
xxx.xxx,xx (xxxxxxxxx e xxxxxx e xxxxx mil., xxxxx e xxxxx reais, xxxx e xxxx 
centavos) como investimento para a realização dos trabalhos orçados nas várias 
etapas do Plano de Pesquisa ora apresentado. 
Cabe informar que o requerente realizará todos os pagamentos previstose 
outros que se fizerem necessário, para a elaboração do Relatório Final de 
Pesquisa, com recursos próprios. 
9. CRONOGRAMA FÍSICO DE EXECUÇÃO 
O desenvolvimento do presente Plano de Pesquisa para Água Mineral será 
realizado dentro dos prazos especificados, a partir da data de publicação no D.O.U. 
do Alvará de Pesquisa, no quadro abaixo: 
 
 
 
 
 
37 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
Quadro 9.1 – Cronograma Físico do Plano de Pesquisa. 
DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DE TRABALHO 
 1º 
Semestre 
 2º 
Semestre 
 3º 
Semestre 
 4º 
Semestre 
INFRAESTRUTURA (ACESSOS, ENERGIA, AGUA, 
ACAMPAMENTO, ETC.). 
 
TOPOGRAFIA (LEVANTAMENTO 
PLANIALTIMÉTRICO) ESCALA 1:xx.000 
 
MAPEAMENTO GEOLÓGICO E ESTUDO 
ESTRUTURAL 
 
PROSPECÇÃO POR MÉTODOS 
GEOFÍSICOS 
 
PROJETO E PERFURAÇÃO DE POÇO TUBULAR 
PROFUNDO P/ ÁGUA MINERAL 
 
ESTUDO "IN LOCO" PELO LAMIN/CPRM 
LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO 
TRABALHOS DE ESCRITÓRIO 
ESTUDOS DA ÁREA OU PERÍMETRO DE 
PROTEÇÃO DA FONTE 
 
ESTUDOS MERCADOLÓGICOS E VIABILIDADE 
ECONÔMICA 
 
ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL DE 
PESQUISA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BRASIL. Ministério das Minas e Energia – Departamento nacional da Produção 
Mineral, Decreto Lei Nº 227, de 28/02/1967, Código de Mineração, 
CAPITULO II Da pesquisa Mineral. Diário Oficial da União, Brasília, 08/08/ 
1945. 
BRASIL. Decreto n. 62.934, de 02 de julho de 1968. Aprova o Regulamento do 
Código de Mineração. Diário Oficial da União, Brasília, 02/04/1968. 
BRASIL. Ministério das Minas e Energia – Departamento nacional da Produção 
Mineral, Decreto Lei Nº 7.841, de 08/08/1945, Código de Águas Minerais, 
Estabelece os princípios de pesquisa, classificação e aproveitamento de 
águas minerais naturais, D.O.U. - Diário Oficial da União; Poder Executivo 
de 20/08/1945. 
BRASIL. Ministério das Minas e Energia – Departamento nacional da Produção 
Mineral, Portaria nº 231, de 31 de julho de 1998. Regulamenta as áreas 
de Proteção das fontes de águas minerais e potáveis de mesa. D.O.U. - 
Diário Oficial da União; Poder Executivo de 07/08/1998. 
BRASIL. Ministério das Minas e Energia – Departamento nacional da Produção 
Mineral, Portaria nº 374, de 01/10/2009, que aprova a Norma Técnica que 
dispõe sobre as Especificações Técnicas para o Aproveitamento de água 
mineral, termal, gasosa, potável de mesa, D.O.U. - Diário Oficial da União; 
Poder Executivo de 07/10/2009. 
BRASIL. Ministério das Minas e Energia – Departamento nacional da Produção 
Mineral, Sumário Mineral/DNPM-2015/2016. 
BRASIL. Ministério da Saúde - Diretoria Colegiada da Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária ANVISA, Resolução RDC nº 173, de 13 de setembro 
de 2006, Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas para 
Industrialização e Comercialização de Água Mineral Natural e de Água 
Natural e a Lista de Verificação das Boas Práticas para Industrialização e 
Comercialização de Água Mineral Natural e de Água Natural. D.O.U. - 
Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 15 de setembro de 2006. 
BRASIL. Ministério da Saúde - Diretoria Colegiada da Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária ANVISA, Resolução RDC nº 274, de 22 de setembro 
de 2005, "REGULAMENTO TÉCNICO PARA ÁGUAS ENVASADAS E 
GELO". D.O.U. - Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 23 de 
setembro de 2005. 
BRASIL. Ministério da Saúde - Diretoria Colegiada da Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária ANVISA, Resolução RDC nº 275, de 22 de setembro 
de 2005, "REGULAMENTO TÉCNICO DE CARACTERÍSTICAS 
MICROBIOLÓGICAS PARA ÁGUA MINERAL NATURAL E ÁGUA 
NATURAL", D.O.U. - Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 23 de 
setembro de 2005. 
 
 
39 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
VIRGINIA M. T. COELHO URIEL. PERÍMETROS DE PROTEÇÃO PARA FONTES 
NATURAIS DE ÁGUAS MINERAIS; Departamento de Geologia 
Sedimentar e Ambiental - Instituto de Geociências – USP. Rua do Lago 
562, CEP 05508-900, São Paulo, SP. Rev. Águas Subterrâneas nº 17/ 
Maio 2003. 
YAMADA, M.P.A.; FIEGEL, I.C.; CORRÊA, Q.B.; HIGASKINO, C.E.K. D O S S I Ê 
T É C N I C O - Água mineral, Instituto de Tecnologia do Paraná, 
Outubro/2007. 
MARIANO, I.B.; SILVEIRA, E.L. Completação de poços. 
4º ENCONTRO NACIONAL DE PERFURADORES DE POÇOS. 
PINTO, L. G. R. (SUREG – SP); OLIVEIRA, C. E. S. de (SUREG – PV); FARIA, B. 
M. (ERJ); ANDRADE, J. B. F. (ERJ). Estudos Geoelétricos (Sondagem 
Vertical e Caminhamento Elétrico) em Sedimentos Aluvionares do Rio 
Madeira - Município de Porto Velho-RO/2013. 
 
11. TÉCNICO RESPONSÁVEL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
NOME DA EMPRESA. 
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS

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