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Constitucional 2

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Constitucional 2
Aula 1 – Preâmbulo Constitucional; Atos das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT’s); Arts. 1° ao 3° CRFB; Direito e Deveres Individuais e Coletivos.
Preâmbulo Constitucional
	“Nós representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e indivíduos, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da República Federativa do Brasil.”
	O preâmbulo não é componente necessário de qualquer Constituição, mas tão somente um elemento natural de constituições feitas em momentos de ruptura históricas ou de grande transformação político social. O preâmbulo não cria direitos ou deveres e não há inconstitucionalidade por violação do preâmbulo. Porém, ele contém princípios inscritos na Carta; e, esses princípios sim, inscritos na Constituição, constituem normas de reprodução obrigatória.
Logo, adotando a tese de irrelevância jurídica, podemos constatar que o preâmbulo situa-se no ramo da política (sem relevância jurídica), não é norma de reprodução obrigatória nos estados, nem pode vir à ser parâmetro para o controle de constitucionalidade.
A invocação de Deus no preâmbulo da CRFB e a laicidade do Estado
	A laicidade é marca da República Federativa do Brasil, mantendo assim o Estado brasileiro em posição de neutralidade axiológica, mostrando-se indiferente ao conteúdo das ideias religiosas.
Para o Supremo Tribunal Federal, o preâmbulo é irrelevante juridicamente. Assim, a invocação da “proteção de Deus” não é norma de reprodução obrigatória em constituições estaduais, visto que não possui força normativa. O STF defende que este ato não enfraquece a laicidade do estado brasileiro.
	“Um Estado leigo não deveria invocar Deus em sua Constituição. Mas a verdade também é que o sentimento religioso do povo brasileiro, se não impõe tal invocação, a justifica. Por outro lado, para os religiosos ela é importante. Para os ateus, há de ser indiferente. Razão forte a justifica: o sentimento popular de quem provém o poder constituinte.”
Atos das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT’s)
	A finalidade do ADCT é estabelecer regras de transição entre o antigo ordenamento jurídico e o novo, instituído pela manifestação do Poder Constituinte originário, providenciando a acomodação e a transição do antigo e do novo direito edificado. 
Neutralizar os efeitos do confronto
As constituições revolucionárias, que demoliram e substituíram os fundamentos do antigo regime, não se interessam pelas normas de acomodação e de transição entre o direito anterior e o novo direito. A teleologia do constitucionalismo revolucionário repele acomodações que embaraçam a construção do novo Direito e a edificação criadora de nova estrutura social, política e econômica.
· Os ADCT’s contam com 114 artigos.
· Possuem uma técnica particular redacional de iniciar uma nova numeração dos artigos, bem como a inexistência de divisão em títulos, capítulos, seções ou subseções. 
· Os temas são tratados indistintamente, sem a preocupação de ordenação, unidade e sistematização.
· Mistura normativa.
· O traço que aproxima as normas heterogêneas é a temporariedade e a transitoriedade.
CLASSIFICAÇÃO DAS DISPOSIÇÕES DO ADCT: 
· Normas exauridas;
· Normas dependes de legislação e de execução;
· Normas dotadas de duração temporária expressa;
· Normas de recepção;
· Normas sobre benefícios e direitos;
· Normas com prazos constitucionais ultrapassados.
CATEGORIAS ESTABELECIDAS POR BARROSO:
· Disposições transitórias propriamente ditas: regulam de modo transitório determinadas relações, estando sujeitas a condição resolutiva ou termo (disposições típicas).
· Disposições de efeitos instantâneos e definitivos: não aguardam uma condição ou um termo, operando imediatamente ou no prazo estabelecido.
· Disposições de efeitos diferidos: sustam a operatividade da norma constitucional por prazo determinado ou até a ocorrência de um determinado evento.
EXAURIMENTO DAS NORMAS DO ADCT
	Diante de sua eficácia temporária, após produzirem os seus efeitos, ou diante do advento da condição ou termos estabelecidos, esgotam-se, tornando-se normas de eficácia exaurida. Logo, passam à ter valor meramente histórico.
	As normas permanentes nas Disposições Transitórias são chamadas de normas anômalas
NATUREZA JURÍDICA
	A alteração das normas do ADCT ou o acréscimo de novas regras se fará através de emendas constitucionais; Logo, estão sobre o controle de constitucionalidade.
· Possibilidade de reforma e alteração de disposições do ADCT por emenda.
Arts. 1° ao 3° CRFB
	Princípios fundamentais: são os direitos e garantias do ser humano, que devem ser garantidos e protegidos pelo Estado, cuja finalidade principal é o respeito a sua dignidade, com proteção ao poder estatal e a garantia das condições mínimas de vida e desenvolvimento do ser humano, ou seja, visa garantir ao ser humano o respeito à vida, à liberdade, à igualdade, e a dignidade, para o pleno desenvolvimento de sua personalidade. Esta proteção deve ser reconhecida pelos ordenamentos jurídicos nacionais e internacionais de maneira positiva.
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Aula 2: Direitos e deveres individuais e coletivos
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Artigo 5° CRFB/88
São os direitos ligados ao conceito de pessoa humana e a sua personalidade.
“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.”
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Aula 3: Remédios Constitucionais
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Remédios Constitucionais são garantias previstas na CRFB; estas garantias, são mecanismos que objetivam fazer valer os direitos. Porém, nem toda garantia é um remédio constitucional, mas todo remédio constitucional é uma garantia.
Habeas Corpus
	É o remédio constitucional que serve para proteger e tutelar a liberdade de locomoção.
	Quando alguém restringir ou ameaçar a locomoção de outra pessoa por ilegalidade ou abuso de poder.
HABEAS CORPUS DE OFÍCIO: quando o juiz, sem ninguém o pedir, concede o HC.
HABEAS CORPUS PREVENTIVO (ou SALVO CONDUTO): quando alguém estiver ameaçando a sua liberdade de locomoção.
HABEAS CORPUS REPRESSIVO: quando a sua liberdade de locomoção já houver sido restringida.
· Não pode ser apócrifa: sem assinatura;
· É gratuito;
· É universal, não precisa de advogado e qualquer pessoa pode requerer, mesmo sendo menor e não possuindo capacidade civil.
· Impetrante: quem requer a ação, podendo ser pessoa física ou jurídica.
· Paciente: aquele que foi restringido ou que está sendo ameaçado de ter a liberdade restringida; precisa ser pessoa física.
· Autoridade Coatora: quem tá ameaçando ou já restringiu a liberdade de locomoção de alguém, podendo ser uma autoridade pública ou privada.
· A CRFB veda o habeas corpus em face de punições militares disciplinares. Já o STF, apenas aceita para julgar a legalidade e, não o mérito (ou seja, apenas para ver se foi seguido as legalidades necessárias). Assim, pode-se notar que nesses casos apenas cabe o pedido de habeas corpus para analisar questões formais, e não materiais.
Habeas Data
	É um remédio constitucional que visa proteger a liberdade de informação. Mas, não se trata de qualquer informação! O habeas data é um remédio constitucional que para que a pessoa tenha acesso ao conhecimento de informações dela mesma.
	A função principal do HD é que as informações de uma pessoa, que estejam presentes em registros ou bancos de dados, de caráter público ou governamental, tenham informaçõeslegítimas à seu respeito. Do contrário, você pode pedir o habeas data não para ter conhecimento das informações, como também para retificá-las.
· Casos em que não cabem o pedido de Habeas Data:
· Negativa de Certidão
· Cópia ou vista de processo administrativo.
Obs.: Nos casos citados acima, o remédio constitucional à ser utilizado é o mandato de segurança.
	O Habeas Data é uma ação gratuita, mas que não pode ser feita por qualquer pessoa. Ele pode ser pedido apenas pela pessoa ao qual os dados são pertencentes.
Mandado de Segurança Individual
	É um remédio constitucional que visa proteger um direito bastante específico. Segundo a CRFB, ele serve para o direito chamado de líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data.
	O direito líquido e certo é aquele que você consegue provar no momento da impetração (não há momento de dilação de provas, ou seja, deve-se entregar todas ao juiz para que este julgue se é possível ou não a causa de mandado de segurança individual.
	A violação do direito líquido e certo ocorre em casos de ilegalidade ou abuso de poder. E, esta deve ser feita por uma autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício público. NUNCA DE AGENTE PRIVADO.
· O mandado de segurança individual possui caráter residual.
Mandado de Segurança Coletivo
	Quando for para proteger o direito líquido e certo, mas que tenha o interesse de uma coletividade.
· Quem tem a legitimidade ativa para ingressar com o mandado de segurança coletivo:
· O Partido Político com representação no Congresso Nacional, ou seja, que tenha pelo menos 1 representante no Senado ou na Câmara.
· Organização Sindical
· Entidades de Classe
· Associações: precisam estar constituídas e em funcionamento há pelo menos 1 ano. Neste caso, a representação das associações não precisa de autorização dos demais membros para requerer um mandado de segurança coletivo. 
Mandado de Injunção	
	É um remédio constitucional usado quando se tem a ausência ou a falta de uma norma regulamentadora. Onde sem ela não consiga se exercer:
· Direitos e liberdades;
· Nacionalidade;
· Soberania;
· Cidadania.
Possui eficácia limitada: ou seja, quando uma norma precisa de outra para regulamentá-la. Sem a norma regulamentadora, o indivíduo não consegue exercer o seu direito fundamental.
Mandado de Injunção Coletivo
· Igual aos legitimados do Mandado de Segurança Coletivo. 
Ação Popular
É um remédio constitucional democrático. A pessoa que deseja ingressar com uma ação popular precisa ser reconhecida como cidadão. Logo, esta precisa ter liberdade e capacidade eleitoral ativa (exercício de direitos políticos).
A ação popular serve para anular um ato lesivo ao:
· Patrimônio público, histórico ou cultual.
· Moralidade
· Meio Ambiente
· Não é um processo gratuito, mas o autor fica isento das custas e dos ônus de sucumbência. Só vem à arcar com os custos do processo caso venha à se comprovar a má-fé.
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Aula 4: Nacionalidade, Direitos Políticos e Partidos Políticos.
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Nacionalidade
Direitos Políticos
Partidos Políticos

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